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UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA AFRICA

Rafael Paulino de Andrade 2º semestre de História

HOBSBAWM, Eric. “O Sentido do Passado”, Sobre História (São Paulo: Cia


das Letras, [1997] 2002), 22-35.
A história tem papel fundamental na formação de uma sociedade no seu status
quo.
Pode ser utilizada como discurso político para a “restauração” de um passado,
como forma de saudosismo, tornando se muitas das vezes em projetos reais,
que quase sempre falham no seu plano, pois não levam em consideração algo
muito importante. O passado nunca retornará pois o presente já está imbuído
de novas ideias e tecnologias.
O passado pode ser rejeitado em duas ocasiões: quando a inovação é
inevitável ou socialmente desejável. (29)
As novas tecnologias possuem uma grande aceitação por parte das sociedades,
já que essas podem ter um aumento em sua qualidade de vida por meio delas,
diferentemente de novas ideias por parte das ciências humanas, que por
causarem mudanças e terem a possibilidade de quebrar um ideal passado
sofrem resistência. (29)
A história é peça principal para se definir o que é ou não uma inovação e como
essas inovações irão reagir a sociedade, seja elas de formas simplistas ou
complexas. Hobsbawm traz o argumento de Marx que “a capacidade de
discernir tendências gerais não implica a capacidade de para prever seu
resultado preciso em circunstâncias futuras complexas”. (31)
O estudo do passado possui duas problemáticas levantadas por Hobsbawm: a
genealogia e a cronologia. (32)
Buscando reafirmar uma identidade, - ou como observado antes - como
desculpa de pretexto político, estudavam-se inutilmente histórias passadas de
um mesmo povo para que esse sinta satisfação de pertencimento, seja esse
sentimento ao estado-nação ou um grupo social especifico, essa genealogia se
torna problemática quando não se instaura a inovação do pensamento, mas
sim um saudosismo do estudo da história. (32-33)
O registro de eventos no tempo e conveniente para as sociedades se tornando
uma ferramenta essencial para o historiador, sendo algo importante para
sociedades letradas. Deve-se ressaltar que cronologia não é história, já que,
historiadores não fazem somente registros temporais, mas abrem discussões
sobre o material. (33-35)

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