O documento discute como a história é usada para formar identidades sociais e como o passado é rejeitado durante períodos de inovação. Ele também aborda como a história ajuda a definir o que constitui uma inovação e como as sociedades reagem a elas, e levanta dois problemas do estudo do passado: a genealogia excessiva e a cronologia não é o mesmo que história.
O documento discute como a história é usada para formar identidades sociais e como o passado é rejeitado durante períodos de inovação. Ele também aborda como a história ajuda a definir o que constitui uma inovação e como as sociedades reagem a elas, e levanta dois problemas do estudo do passado: a genealogia excessiva e a cronologia não é o mesmo que história.
O documento discute como a história é usada para formar identidades sociais e como o passado é rejeitado durante períodos de inovação. Ele também aborda como a história ajuda a definir o que constitui uma inovação e como as sociedades reagem a elas, e levanta dois problemas do estudo do passado: a genealogia excessiva e a cronologia não é o mesmo que história.
HOBSBAWM, Eric. “O Sentido do Passado”, Sobre História (São Paulo: Cia
das Letras, [1997] 2002), 22-35. A história tem papel fundamental na formação de uma sociedade no seu status quo. Pode ser utilizada como discurso político para a “restauração” de um passado, como forma de saudosismo, tornando se muitas das vezes em projetos reais, que quase sempre falham no seu plano, pois não levam em consideração algo muito importante. O passado nunca retornará pois o presente já está imbuído de novas ideias e tecnologias. O passado pode ser rejeitado em duas ocasiões: quando a inovação é inevitável ou socialmente desejável. (29) As novas tecnologias possuem uma grande aceitação por parte das sociedades, já que essas podem ter um aumento em sua qualidade de vida por meio delas, diferentemente de novas ideias por parte das ciências humanas, que por causarem mudanças e terem a possibilidade de quebrar um ideal passado sofrem resistência. (29) A história é peça principal para se definir o que é ou não uma inovação e como essas inovações irão reagir a sociedade, seja elas de formas simplistas ou complexas. Hobsbawm traz o argumento de Marx que “a capacidade de discernir tendências gerais não implica a capacidade de para prever seu resultado preciso em circunstâncias futuras complexas”. (31) O estudo do passado possui duas problemáticas levantadas por Hobsbawm: a genealogia e a cronologia. (32) Buscando reafirmar uma identidade, - ou como observado antes - como desculpa de pretexto político, estudavam-se inutilmente histórias passadas de um mesmo povo para que esse sinta satisfação de pertencimento, seja esse sentimento ao estado-nação ou um grupo social especifico, essa genealogia se torna problemática quando não se instaura a inovação do pensamento, mas sim um saudosismo do estudo da história. (32-33) O registro de eventos no tempo e conveniente para as sociedades se tornando uma ferramenta essencial para o historiador, sendo algo importante para sociedades letradas. Deve-se ressaltar que cronologia não é história, já que, historiadores não fazem somente registros temporais, mas abrem discussões sobre o material. (33-35)