Relatório de Caracterização Florestal para Expansão de Empreendimento

RELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO FLORESTAL
NACIONAL GÁS BUTANO DISTRIBUIDORA LTDA

FILIAL- TERMINAL PORTUÁRIO DE SUAPE
Relatório de consolidação da Caracterização Florestal,

que faz parte dos requisitos obrigatórios para
obtenção da Autorização de Supressão de Vegetação
(ASV), referente a expansão do Empreendimento
Nacional Gás Butano Distribuidora LTDA, Filial Suape,
município de Ipojuca-PE
Agosto/2020
Recife-PE
APRESENTAÇÃO
A TS ENGENHARIA apresenta este Relatório de Caracterização Florestal junto ao

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e
Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH).
O presente relatório foi desenvolvido a partir dos dados coletados diretamente em

campo, em duas campanhas, entre os dias 08 e 09 de julho e tem por finalidade a
obtenção da Autorização para Supressão de Vegetação (ASV) para a expansão do
empreendimento Nacional Gás Butano Distribuidora LTDA, localizada no Complexo
Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros- Porto de Suape, no Bairro Ilha Cocaia,
no município do Ipojuca, estado de Pernambuco, atendendo às exigências da Agência
Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
1. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................5
1.1 IDENTIFICAÇÃO DO FATO MOTIVADOR PARA A REALIZAÇÃO DA CARACTERIZAÇÃO
FLORESTAL...................................................................................................................................5
1.2 IDENTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO INTERESSADO.......................................................5
1.3 DADOS DA CONSULTORIA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DA CARACATEIRZAÇÃO
FLORESTAL...................................................................................................................................6
1.4 IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAS RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES
CONSTANTES NA CARACTERIZAÇÃO............................................................................................7
2. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................8
3. LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO......................9
3.1 LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO.............................................................................9
3.2 CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO NA ÁREA DO EMPREENDIMENTO...........................12
4. METODOLOGIA PARA A CARACTERIZAÇÃO FLORESTAL.....................................................15
4.1 INVENTÁRIO FLORESTAL- CENSO....................................................................................15
4.2 MATERIAL E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS.....................................................................15
5. MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL E DE VARIBILIDADE DOS DADOS.................................18
5.2 VARIÂNCIA..................................................................................................................18
5.3 DESVIO PADRÃO.........................................................................................................19
6. PARÂMETROS FITOSSOCIOLÓGICOS APLICADOS AO INVENTÁRIO.....................................20
7. RESULTADOS......................................................................................................................23
1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 IDENTIFICAÇÃO DO FATO MOTIVADOR PARA A REALIZAÇÃO DA

CARACTERIZAÇÃO FLORESTAL
Tipo de Documento CARACTERIZAÇÃO FLORESTAL QUALI-QUANTITATIVA
Fator motivador Obter Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) de

indivíduos isolados nativos e/ou exóticos.
1.2 IDENTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO INTERESSADO
Nome/Razão Social: NACIONAL GÁS BUTANO DISTRIBUIDORA LTDA
CPF/CNPJ 06.980.064/0048-46
Inscrição Estadual:
Endereço: AVENIDA PORTUÁRIA CEP: 55.590-000
Nº S/N Complemento: LOTE 06 Bairro: Ilha Cocaia Cidade: IPOJUCA-PE
Fone (81) 3527-7130 Celular (81) 98814-4181
E-mail: ailton.medeiros@nacionalgas.com.br
Condição do Interessado: PROPRIETÁRIO
Assinatura do Interessado
5
1.3 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA RESPONSÁVEL
Nome/Razão Social: ANDRES TRONCOSO SOUTULLO EIRELLI
CNPJ: 20.136.006/0001-06 Nome fantasia: TS ENGENHARIA
Nome do Conselho e Nº do Registro Profissional CREA PE
Endereço: RUA SILVEIRA LOBO CEP: 52.061-030
Nº : 32 Complemento Bairro: POÇO DA PANELA
Cidade: RECIFE-PE Caixa Postal: 233
Nome do (a) Profissional para contato: ANDRES TRONCOSO
Fone: (81) 9 9131-1867 Celular: (81) 99131-1867
E-mail: andresltg@hotmail.com
Número do Registro no Cadastro Técnico Federal de

Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental
(IBAMA)
Assinatura do Responsável
6
1.4 IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR RESPONSÁVEL PELAS
INFORMAÇÕES CONSTANTES NA CARACTERIZAÇÃO
Nome Carla Cristina de Lira

Formação / Especialidade Mestre em Gestão Ambiental| Engenheira Florestal |
|Engenheira de Segurança do Trabalho
Função desempenhada na Caracterização Florestal, compilação e análise dos
elaboração do Plano dados de campo, obtenção dos pontos de GPS
planejamento das medidas controle e medidas de
monitoramento.
N° do Registro Profissional CREA PE 056020
Fone (81) 98612-4148
E-mail carla.liraa@gmail.com
Número do Registro no 5490768
Cadastro Técnico Federal de
Atividades e Instrumentos
de Defesa Ambiental
(IBAMA)
Nome Cecilia Lira Melo de Oliveira Santos

Formação / Especialidade Mestre em Engenharia Agrícola | Engenheira Florestal
Licenciada em Ciências Agrárias
Função desempenhada na Engenheira Florestal- Caracterização Florestal,
elaboração do Plano compilação e análise dos dados de campo, criação da
base cartográfica, elaboração do mapa, obtenção dos
pontos de GPS, planejamento das medidas controle e
medidas de monitoramento.
Fone (81) 99750-7228-Celular |
(81) 3352-2463 - Residencial
E-mail ceciliasantosef@gmail.com | cecilialiraef@gmail.com
Número do Registro no
Atividades e Instrumentos 7611995
de Defesa Ambiental
(IBAMA)
7
Nome ANDRES TRONCOSO SOUTULLO
Formação / Especialidade Engenheiro Ambiental | Técnico em Mecânica
Função desempenhada na Coordenador
elaboração do Plano
Fone (81) 99131-1867
E-mail andresltg@hotmail.com
Número do Registro no
Atividades e Instrumentos
de Defesa Ambiental
(IBAMA)
8
2. INTRODUÇÃO
Todo tipo de iniciativa que envolva o corte ou retirada da vegetação isolada (nativa ou
exótica) de uma área, exige uma autorização para supressão dessa vegetação
independentemente do seu tipo e do estágio sucessional de desenvolvimento.
Por sua vez, a supressão da vegetação do terreno visa prioritariamente a utilização do

solo para outras finalidades, como por exemplo a expansão do empreendimento
Nacional Gás Butano Distribuidora LTDA, no bairro ilha Cocaia, no município de
Ipojuca, estado de Pernambuco.
Desta forma, a caracterização florestal tem como objetivo destacar as características e

particularidades dos indivíduos florestais presentes no terreno. Ressalte-se que no
inventário total ou censo, são coletados dados de toda a população e tem como
vantagem a obtenção das características e parâmetros reais da população
inventariada.
Neste documento, especificamente, serão apresentados os resultados do

levantamento de campo e análise dos dados do inventário florestal realizado. Assim
sendo, o principal produto desse levantamento é a enumeração de todos os indivíduos
florestais e estimação volumétrica para a área que poderá ter a vegetação suprimida
na ocasião da obtenção da Autorização para Supressão de Vegetação (ASV) de
indivíduos isolados nativos e/ou exóticos.
Destaca-se que o presente Relatório de Caracterização Florestal do Empreendimento

Nacional Gás Butano Distribuidora LTDA, filial Suape-PE faz parte da documentação
necessária que compõe o processo para obtenção da autorização para supressão de
vegetação (ASV).
9
3. LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO E CARACTERIZAÇÃO
DA VEGETAÇÃO
A seguir será apresentado o mapa de localização (Figura 1) para o empreendimento

Nacional Gás Butano Distribuidora LTDA, filial Suape-PE, elaborado em escala 1:1.800.
E uma apresentação geral da caracterização quali-quantitativa dos indivíduos

arbustivos e arbóreos localizados na área referente a expansão do empreendimento.
3.1 LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
A Nacional Gás Butano Distribuidora LTDA, filial Suape- PE, está instalada no lote 06 do
Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros- Porto de Suape, situado na Avenida
Portuária, S/N, no bairro ilha cocaia, município de Ipojuca, estado de Pernambuco, CEP 55.590-
000.
Partindo da capital Pernambucana, Recife, o acesso para o empreendimento é realizado pela

BR 101, sentido litoral Sul e PE 009, via pedagiada. Na rotatória da PE 009, pegar a 3 a saída e
seguir até a portaria do Porto de Suape.
O terreno possui uma área total de 92.500 m2 (9,25 hectares), conforme Plano Diretor do
Município de Ipojuca representada pela Lei N° 1.490/ 2008 e a Lei N°1.490/2008 que altera o
Plano Diretor, o terreno está inserido nas Zonas de Atividade Industrial e Logística (ZAIL b).
A idealização da construção do Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros -

Porto de Suape, surgiu entre os anos de 1973 e 1976, a partir da construção do Plano Diretor
para implantação de um Complexo Industrial Portuário, na área de Suape, localizada ao sul da
cidade do Recife, no estado de Pernambuco.
A construção do porto de Suape ocorreu entre os anos de 1979-1984, sendo necessário

modificação das características ecológicas da área, principalmente no estuário do rio Ipojuca.
De acordo com Braga et al. (1989), no que diz respeito a vegetação, os pesquisadores
mencionam que o manguezal sofreu um processo de degradação, decorrentes de aterros,
dragagens e represamentos com a implantação do porto, estima-se que cerca de 600 hectares
foram alterados.
10
Desta forma, a área do Porto de Suape sofreu um processo de aterros e toda sua vegetação foi
anteriormente erradicada. A vegetação que compreende a área inventariada foi estabelecida
pelos proprietários do terreno, realizando o plantio de espécies exóticas a partir do ano de
1984, foi observada uma predominância espécie exótica casuarina equisetifolia (casuarina) e
cocos nucifera L. (coqueiro).
Ainda é possível observar espécies nativas do Brasil como: Anacardium occidentale L.

(cajueiro), Clitorea fairchildiana (sombreiro), Paquira aquática Aubl. (falso cacau) e em menor
frequência absoluta o Paubrasilia echinata Lam. (pau Brasil).
A área de relevante interesse ecológico ARIE Ipojuca Merepe é a principal Unidade de

Conservação próximo ao empreendimento, que está inserida dentro da Bacia Hidrográfica do
Rio Ipojuca, nasce na Serra do Pau D’ Arco no município de Arcoverde, Pernambuco, até atingir
o oceano. Sua extensão é de 3.800 km 2, e sua área estuarina conta com uma extensão de
aproximadamente 15 km, é importante destacar que o Rio Ipojuca percorre duas regiões
fitogeográficas, sendo temporário na região do Agreste e perene na Zona da Mata
(CONDEPE,1980).
11
Figura 1. Mapa de Localização das árvores para supressão no empreendimento.
Fonte: TS Engenharia (2020)
12
3.2 CARACTERIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO NA ÁREA DO EMPREENDIMENTO
A vegetação observada na área corresponde ao lote 06 da Área Portuária, pertencente

a Nacional Gás Butano Distribuidora Ltda, Filial Suape. A vegetação é do tipo arbustiva
e arbórea, com espécies nativas e/ou exóticas do Brasil.
A vegetação arbustiva é representada pelas espécies: Ixora coccinea (icsória), Thevetia

peruviana (chapéu de Napoleão) todas espécies exóticas, localizadas nas áreas de
jardim do empreendimento.
Dentre as espécies encontradas de hábito arbóreo que precisam ser suprimidos, para a
realização da expansão das instalações da Nacional Gás Butano, estão as espécies:
Anacardium occidentale L. (cajueiro), Paquira aquática Aubl. (falso cacau), Clitorea
fairchildiana (sombreiro) e Paubrasilia echinata Lam. (pau Brasil), conforme pode ser
observado na Figura 2.
13
Figura 2. Espécies arbóreas nativas observadas no terreno. a- Anacardium occidentale L. (cajueiro), b-
Paubrasilia echinata Lam. (pau Brasil), c- Paquira aquática Aubl. (falso cacau).
a-
b- c-
Fonte: TS Engenharia (2020).
Por outro lado, a maior parte do terreno é coberta por indivíduos arbóreos exóticos,
com destaque para as espécies: Casuarina equisetifolia (casuarina), Terminalia
catappa L. (castanhola), Mangifera indica (mangueira) que colonizam a maior parte do
terreno, conforme pode ser observado na Figura 3.
Figura 3. Espécies arbóreas exóticas observadas no terreno. a- Casuarina equisetifolia
14
(casuarina), b- Mangifera indica (mangueira), c- Terminalia catappa L. (castanhola)
a- b-
c-
Da mesma forma, foram encontradas no terreno espécies da família das Arecaceae

que não produzem material lenhoso, como por exemplo o Cocos nucifera L. (coqueiro)
e Phoenix roebelenii (palmeira anã). Por essa razão, não serão contabilizamos os
volumes desses indivíduos para efeito de supressão.
15
Figura 4. Espécies arbóreas exóticas observadas no terreno que não produzem material lenhoso. a-
Cocos nucifera L. (coqueiro), b- Phoenix roebelenii (palmeira anã).
a- b-
4. METODOLOGIA PARA A CARACTERIZAÇÃO FLORESTAL
16
Nessa seção será apresentada a metodologia utilizada para a elaboração e execução
do inventário florestal do tipo censo, tal como os equipamentos necessários para a
realização do trabalho em campo, coleta dos dados e demais equações que serão
aplicadas para análise dos indivíduos florestais.
4.1 INVENTÁRIO FLORESTAL- CENSO
Já é estabelecido no meio técnico e na literatura que, os inventários florestais são os

procedimentos mais apropriados quando se objetiva quantificar e avaliar um
povoamento florestal e/ou árvores que estão inseridas em uma área.
Por sua vez, existem vários tipos de inventários florestais, os quais são normalmente
definidos de acordo com cada objetivo. Desta forma, como os indivíduos florestais
encontram-se distribuídos no terreno, optou-se pela observação e medição de todos
os indivíduos presentes na área em que será realizada a expansão do
empreendimento, obtendo-se os verdadeiros valores para população florestal. Todos
os arbustos e árvores receberam um lacre numerado para facilitar a identificação e
vistoria.
Vale registrar que, o levantamento dos dados em campo foi realizado em campanhas,
entre os dias 08 e 09 de julho de 2020. Os dados do inventário florestal na íntegra
serão apresentados no Anexo IV do presente relatório.
4.2 MATERIAL E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
Os equipamentos utilizados durante o trabalho de campo foram os seguintes:
 Fita métrica;
 Trena digital;
 Lacre numerado;
 Vara graduada;
 Prancheta de mão;
17
 Planilha de campo;
 Máquina fotográfica;
 Facão, podão;
 GPS Etex Legend HCx Garmin;
 Equipamentos de proteção individual: capacete, óculos, perneira, bota, camisa

UV, máscara -COVID19, álcool em gel.
Os dados obtidos em campo foram processados e analisados a partir de um desktop, e

da utilização de softwares para edição de texto e elaboração de planilhas.
Para a produção do mapa, optou-se pela utilização de software livre de

geoprocessamento como o QGIS 3.12 Bucuresti com layout de impressão em folha do
tamanho A3.
4.3 DADOS COLETADOS
Como é sabido, o diâmetro do tronco dos indivíduos a serem levantados constitui a

principal variável biométrica do inventário florestal. Assim, este estudo tomou as
medidas referente ao diâmetro a altura do peito (DAP) a 1,30 metro do solo.
Para as situações em que foram observados troncos bifurcados (árvore cujo fuste
único se subdivide em dois ou mais acima de 1,30 metros de altura) e perfilhados
(árvore com dois ou mais fustes resultantes da divisão do tronco abaixo de 1,30 metro
de altura) foram mensurados os DAPs de acordo com os pontos de medição (PMD),
conforme figura 5 abaixo.
Todas os indivíduos arbustivo e arbóreo foram identificados com fita zebrada e lacre
numerado, além de tomada das suas respectivas coordenadas geográficas, utilizando o
GPS Garmin Etex, conforme pode ser observado no anexo III.
18
Figura 5. Situações práticas de campo e os respectivos pontos de medição (PMD) para o Diâmetro à
altura do peito (DAP) a 1,30 m do solo.
Fonte: Dendrometria e Inventário Florestal (2011).
5. MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL E DE VARIBILIDADE

DOS DADOS
19
Nessa seção serão apresentadas as equações referentes as medidas de tendência
central e de variabilidade dos dados. Após serem tabulados, será necessário encontrar
valores típicos e que possam representar a distribuição como um todo.
Normalmente, esses valores tendem a se localizar em um ponto central e desta forma,

reproduzirá as características da população.
Por outro lado, além das medidas de tendência central (média) se faz necessário o
conhecimento das medidas estatísticas responsáveis pela dispersão dos valores de
uma série de dados, em que se destaca, a variância, o desvio padrão, entre outros.
5.1 MÉDIA
A média é a medida mais importante das medidas de tendência central e a mais

empregada no campo da análise quantitativa.
Y=
∑ Yi Onde:
∑Yi= somatório dos valores da amostra;
n n= número de unidades de amostra.
5.2 VARIÂNCIA
A medida de dispersão mais comumente empregada para expressar a dispersão dos

dados, ela leva em conta todos os valores da série. Para calcular a variância foi
utilizada a seguinte expressão:
( )
n Onde:
n ∑Yi ² S2 = variância estimada;
∑ Y 2i – Yi= valor da característica de interesse na i-ésima
i=1
2 i=1 n unidade de amostra;

S= N= número de unidades de amostra.
n−1
5.3 DESVIO PADRÃO
20
O
desvio padrão expressa os valores observados individuais que se dispersam em torno
da média, dado pela raiz quadrada da variância. O desvio padrão (S), por sua vez, é
dado pela expressão:
Onde:
S=± √ S
2
S= desvio padrão
S2= variância estimada.
21
6. PARÂMETROS FITOSSOCIOLÓGICOS APLICADOS AO
INVENTÁRIO
As estimativas dos parâmetros da estrutura horizontal foram obtidas através das

expressões a seguir:
6.1 FREQUÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA
Por frequência absoluta entende-se como o número de indivíduos encontrados na

área e frequência relativa à correspondência desse valor absoluto em termos
percentuais, tendo como base o número total de indivíduos encontrados.
Onde:
FAi= frequência absoluta da i-ésima espécie;
FAi ui = número de unidades de amostra em que se
ui FRi= ∗100
FAi= S encontrou a i-ésima espécie;
ut ∑ FAi ut= número total de unidades de amostra
i=1 medidas; e
FRi= frequência relativa de i-ésima espécie, em
porcentagem.
6.2 RELAÇÕES VOLUMÉTRICAS UTILIZADAS
A seguir serão apresentadas as convenções necessárias e as expressões para estimação

do volume.
6.2.1 Medidas de diâmetro e circunferência à altura do peito (DAP e CAP)
Para conversão dos valores de circunferência à altura do peito (CAP- metros) em

diâmetro à altura do peito (DAP-metros), foi utilizada a fórmula abaixo para
conversação. Uma unidade de circunferência (c) equivale a 3,1416 (π) unidades de
diâmetro (d), a saber:
22
C Onde:
d= d – diâmetro (m);
π
C – uma unidade de circunferência à altura do peito – CAP-
(m)
6.2.2 Cálculo da área basal
A área basal corresponde a uma área seccional transversal de árvores, comumente

medida à altura do peito (DAP ou diâmetro à altura do peito), referindo-se a um valor
de cobertura, por plantas, de uma determinada área de superfície do solo.
A área basal é um importante parâmetro da densidade do povoamento. Normalmente

é expressa em m2/ha, fornecendo o grau de uma determinada área por madeira. A
expressão abaixo foi utilizada para computar a área basal de cada indivíduo florestal
no terreno.
Onde:
n n 2
π . DAP DAP = Diâmetro a altura do peito (m)
AB=∑ gi=∑
i=1 i=1 4 AB = área basal (m²)
π= 3,1416
6.2.3 Equação para estimação do volume (m3)
O volume real do fuste de uma árvore pode ser considerado uma porcentagem do
volume de um cilindro, definido pelo DAP e pela atura total das árvores. Essa relação
entre os volumes define o chamado fator de forma (f), expresso por:
Onde:
V real V real= volume real;
ƒ= V cilindro= volume do cilindro;
V cilindro
Sendo ƒ < 1.
Desta forma, de acordo com a expressão acima, o volume de uma árvore com ou sem
casca, pode ser estimado multiplicando-se o volume do cilindro, definido pelo DAP e
23
pela altura da árvore, por um fator de forma médio (ƒ médio) com ou sem casca, de
acordo com o estabelecido na literatura vigente.
Para o presente relatório, será utilizado um fator de ƒ médio (0,66) proposto por Souza
& Jesus (1991) no trabalho intitulado “Equações de volume comercial e fator de forma
para espécies da Mata Atlântica ocorrentes na reserva florestal da Companhia Vale do
Rio Doce”.
Onde:
VTCC: volume total com casca, em
(m3);
π∗DAP 2 DAP: diâmetro à altura do peito; em
VTCC= ∗H∗f (m);
4
Ht: altura total, em (m)
f : fator de forma (0,66) (Souza &
Jesus, 1991).
24
7. RESULTADOS
Concluída a etapa de campo, os dados obtidos foram tabulados e analisados. Os

principais resultados serão apresentados nas seções a seguir.
7.1 COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA
Após o levamento e identificação das espécies, foi elaborado uma lista a nível de
família, seguido do nome científico, nome popular, e número de indivíduos localizados
no componente arbóreo.
No inventário florestal, foram identificados 257 indivíduos, distribuídos em espécies de

hábito arbustivo e arbóreo. Do total de indivíduos inventariados, 68 são indivíduos
florestais nativos, 169 são espécies exóticas, e 20 indivíduos não foram identificados
devido à ausência de folha e presença de copa. De acordo com o proprietário as
árvores ficaram doentes e precisaram de poda devido ao risco de queda de galhos
e/ou de outro material vegetal nas tubulações de gás que passam próximo a esses
indivíduos.
Dentre as espécies exóticas estão contabilizados os arbustos e indivíduos da família

Arecaceae, que tem como principal representante a espécie Cocos nucifera (coqueiro).
Foram identificados oito tipos de espécies arbóreas, distribuídas em seis famílias

botânica, com destaque para as famílias Casuarinaceae (98 indivíduos), seguida da
Anacardiaceae (35 indivíduos), Fabaceae (23), Malvaceae-Bombacaceae (15)
indivíduos.
Na tabela 1 será apresentada a distribuição e diversidade das espécies para a área em

análise, indicando que a família Casuarinaceae, representada pela espécie casuarina
equisetifolia está distribuída em toda a área do terreno, e trata-se de uma espécie
exótica invasora.
25
Tabela 1. Composição florística das espécies que fazem parte do inventário florestal na área do
empreendimento, Nacional Gás Butano Distribuidora Ltda, Filial Suape-PE. Onde: Ni= número de
indivíduos encontrados na área para cada espécie.
Nome vulgar Nome científico Família Ni

Casuarina Casuarina equisetifolia Casuarinaceae 98
Coqueiro Cocos nucifera Schultz Sch. Arecaceae 46
Cajueiro Anacardium occidentale L. Anacardiaceae 30
Sombreiro Clitorea fairchildiana Fabaceae 20
Não identificada (Morta) - - 20
Falso cacau Paquira Aquática Aubl. Malvaceae- Bombacaceae 15
Ficus de jardim Ficus benjamina Moraceae 06
Mangueira Mangifera indica L. Anacardiaceae 05
Palmeira anã Phoenix roebelenii Arecaceae 04
Chapéu de napoleão Thevetia peruviana Apocynaceae 04
Pau Brasil Paubrasilia echinata Lam. Fabaceae 03
Castanhola Terminalia catappa L. Combretaceae 03
Jambeiro Syzygium jambos L. Myrtaceae 02
Icsória Ixora coccinea Rubiaceae 01
TOTAL 257
7.2 PARÂMETROS FITOSSOCIOLÓGICOS DAS ESPÉCIES ARBÓREAS
Foram avaliados os seguintes parâmetros fitossociológicos: Frequência Absoluta (FA) e

Frequência Relativa (FR %). Os resultados são apresentados na Tabela 2 a seguir.
Analisando os dados obtidos para as frequências absoluta e relativa de cada espécie,

observa-se que a família que Casuarinaceae e Arecaceae juntas apresentam frequência
relativa de 56,03 %, isso representa 144 do total de árvores levantadas no terreno,
todas espécies exóticas.
26
Tabela 2. Parâmetros fitossociológicos das espécies arbóreas, inventariadas na Nacional Gás Butano
Distribuidora Ltda, no bairro ilha cocaia, município de Ipojuca, estado de Pernambuco. Onde: FA-
Frequência absoluta, FR- Frequência relativa %.
Nome vulgar Nome científico Família Origem FA FR (%)

Casuarina Casuarina equisetifolia Casuarinaceae Exótica 98 38,13%
Coco Cocos nucifera Schultz Sch. Arecaceae Exótica 46 17,90%
Caju Anacardium occidentale L. Anacardiaceae Nativa 30 11,67%
Sombreiro Clitorea fairchildiana Fabaceae Nativa 20 7,78%
Não - - - 20 7,78%
identificada
Falso cacau Paquira Aquática Aubl. Malvaceae- Nativa 15 5,84%
Bombacaceae
Ficus de Ficus benjamina Moraceae Exótica 6 2,33%
jardim
Manga Mangifera indica L. Anacardiaceae Exótica 5 1,95%
Palmeira Phoenix roebelenii Arecaceae Exótica 4 1,56%
anã
Chapéu de Thevetia peruviana Apocynaceae Exótica 4 1,56%
napoleão
Pau Brasil Paubrasilia echinata Lam. Fabaceae Nativa 3 1,17%
Castanhola Terminalia catappa L. Combretaceae Exótica 3 1,17%
Jambo Syzygium jambos L. Myrtaceae Exótica 2 0,78%
Icsória Ixora coccinea Rubiaceae Exótica 1 0,39%
257,0 100,00%
Obs. Os indivíduos florestais não identificadas possivelmente são da espécie Casuarina equisetifolia
(casuarina).
7.3 ESTATÍSTICA DO INVENTÁRIO
A partir dos dados primários levantados em campo, especificamente os de altura, DAP

e volume de cada indivíduo florestal, foram realizados os cálculos referentes as
medidas de tendência central e de variabilidade dos dados, parâmetros
dendrométricos e fitossociológicos, que serão apresentados na Tabela 3 a seguir.
27
Tabela 3. Estatística do inventário para os indivíduos florestais presentes na Nacional Gás Butano
Distribuidora Ltda, Filial Suape, bairro ilha cocaia, estado de Pernambuco.
DAP (cm) AB (m2) Ht (m) Volume (m3) Volume (st)

Média 36,59 0,14493 5,3 0,621228 1,56744
Volume total (m3) 125,6179
Volume total (st) 321,5818
Variância 1,080342 (m3)²
Desvio Padrão ± 1,039395 m3
7.4 ESTIMATIVA DO VOLUME TOTAL DA POPULAÇÃO
Para a realização da ampliação do empreendimento será necessário a erradicação de

257 indivíduos (arbustivos e/ou arbóreos), com uma frequência relativa de 56,03% de
espécies exóticas. Estima-se que o volume total de material lenhoso produzido pelos
196 indivíduos arbóreos decorrente da supressão da vegetação será de 321,5818 st
(125,6179 m3).
8. CONSIDERAÇÕES
28
Pelas evidências encontradas, a área possui uma alta representação dos indivíduos
arbóreos Casuarina equisetifolia da família Casuarinaceae e Cocos nucifera Schultz
Sch., apresentam juntas frequência relativa de 56,03% para o total de espécies
levantadas na área do empreendimento.
Por outro lado, as espécies Anacardium occidentale L. (cajueiro), Clitorea Fairchildiana

(Sombreiro) e Paquira Aquática Aubl. (Falso cacau) são os indivíduos arbóreos nativos
com maior frequência relativa, juntos representam 25,29% de FR.
A partir da análise dos dados obtidos para a caracterização florestal na área do

empreendimento, será necessário a erradicação de 257 indivíduos arbóreo e/ou
arbustivo para a ampliação da Nacional Gás Butano Distribuidora Ltda, Filial Suape, no
município de Ipojuca, estado de Pernambuco, sendo 68 indivíduos florestais de
espécies nativas.
Estima-se que o volume (st e m 3) proveniente da supressão desses indivíduos arbóreos

(nativos e/ou exóticos) será de 321,5818 st (125,6179 m 3), calculado utilizando um
fator de empilhamento médio (ƒe) de 2,56.
Todo o material proveniente da supressão da vegetação deverá ser destinado em local

apropriado, respeitando a legislação vigente.
O empreendedor deverá realizar a compensação ambiental pela supressão de

vegetação de indivíduos isolados nativos (68 indivíduos), respeitando a legislação
vigente do órgão estadual competente.
Conforme termo de referência para elaboração e apresentação de Plano de Gestão da

Qualidade Ambiental (PGQA), no âmbito do Programa de Compensação Ambiental
pela Supressão de Vegetação, o órgão ambiental diz que: “Para os casos de supressão
de indivíduos isolados nativos, a reposição florestal deverá contemplar o plantio de 10
indivíduos para cada indivíduo suprimido”.
29
9. REFERÊNCIAS
Batista, J. L. F., & Couto, H. T. Z. do. O “Estéreo.” – METRVM Laboratório de Métodos

Quantitativos do Departamento de Ciências Florestais, 2002, n. 2, 1–18.
http://lmq.esalq.usp.br/METRVM/
Braga, R. A. P.; Moura, H. F. & Duarte, M. T. 1989. Impactos ambientais sobre a

estrutura do manguezal de Suape. Pág . 32-42. In: UNIVERSIDADE FEDERAL DE
PERNAMBUCO. Departamento de Biologia Geral. Laboratório de Ecologia. Projeto
Avaliação de Impactos Ambientais em Zonas Estuarinas de Pernambuco. Recife.
CONDEPE (Instituto de Desenvolvimento de Pernambuco) 1980. Perfil fisiográfico das

bacias hidrográficas do Estado de Pernambuco. Recife, v.1
Scolforo, R.S.; Thiersch, C.R. Biometria Florestal: Medição, Volumetria e Gravimetria.

Lavras: UFLA/ FAEPE. 285 p. 2204.
Soares, C.P.B.; Paula Neto. F.; Souza, A.L. Dendrometria e inventário florestal. 2. Ed.
Viçosa: Editora UFV. 2011. 272p.
Souza A., Jesus R. Equações de volume comercial e fator de forma para espécies da
Mata Atlântica ocorrentes na reserva florestal da Companhia Vale do Rio Doce,
Linhares, ES. Revista Árvore. 1991;15(3):257-7
ANEXO I
30
ART
31
32
ANEXO II
Mapa de Localização das árvores na área do empreendimento
ANEXO III
Coordenadas- GPS- Mapa de localização das árvores
Coordenadas
PONTO GPS Latitude Longitude Altitude
1 -8,2354870 -34,5814650 9,456
2 -8,3962107 -34,9704141 10,220
3 -8,2355491 -34,5814935 10,547
4 -8,2355291 -34,5814835 9,589
5 -8,3959807 -34,9704639 9,499
6 -8,3959014 -34,9704747 7,095
7 -8,3959097 -34,9704411 4,692
8 -8,3972825 -34,9709736 10,700
9 -8,3973232 -34,9709575 10,220
10 -8,3972835 -34,9709244 14,305
11 -8,3973241 -34,9708927 14,305
12 -8,3973695 -34,9708964 14,546
13 -8,3973738 -34,9709144 6,855
14 -8,3973695 -34,9708256 15,267
15 -8,3973664 -34,9708654 7,816
16 -8,3973396 -34,9708424 12,383
17 -8,3972680 -34,9703437 12,623
18 -8,3972722 -34,9703277 10,941
19 -8,3972820 -34,9703154 9,739
20 -8,3971560 -34,9701556 6,615
21 -8,3970526 -34,9701837 4,692
22 -8,3959604 -34,9699059 9,968
23 -8,3974191 -34,9707824 10,220
24 -8,3974070 -34,9707847 10,941
25 -8,3973912 -34,9707509 9,979
26 -8,3974902 -34,9707587 11,421
27 -8,3975193 -34,9707374 10,220
28 -8,3975339 -34,9707307 10,941
29 -8,3974708 -34,9707493 11,421
30 -8,3974950 -34,9707602 10,220
31 -8,3974349 -34,9706648 12,863
32 -8,3974821 -34,9706519 11,662
33 -8,3974563 -34,9706482 9,979
34 -8,3974613 -34,9706162 12,863
35 -8,3974813 -34,9706055 13,344
36 -8,3977919 -34,9704493 10,460
37 -8,3978319 -34,9706754 3,731
38 -8,3978357 -34,9706763 3,250
39 -8,3978890 -34,9706984 10,460
40 -8,3978554 -34,9706773 9,258
41 -8,3978511 -34,9707149 8,057
42 -8,3978079 -34,9707355 15,507
43 -8,3977967 -34,9707596 13,825
44 -8,3977602 -34,9707031 12,142
45 -8,3977317 -34,9707603 11,902
46 -8,3977203 -34,9707715 11,662
47 -8,3977485 -34,9708078 10,700
48 -8,3977336 -34,9707993 11,181
49 -8,3976862 -34,9708176 10,941
50 -8,3977054 -34,9708346 13,584
51 -8,3977263 -34,9708798 16,468
52 -8,3977212 -34,9708949 15,747
53 -8,3976750 -34,9708808 15,026
54 -8,3976682 -34,9708937 14,546
55 -8,3977133 -34,9709038 14,065
56 -8,3977511 -34,9709318 14,065
57 -8,3976521 -34,9709327 13,584
58 -8,3976420 -34,9709708 12,863
59 -8,3976668 -34,9709731 14,305
60 -8,3977141 -34,9709830 14,305
61 -8,3976991 -34,9710262 12,383
62 -8,3976951 -34,9710415 12,383
63 -8,3976627 -34,9710090 11,421
64 -8,3976262 -34,9710032 9,018
65 -8,3976237 -34,9710333 6,134
66 -8,3976788 -34,9710444 5,173
67 -8,3976789 -34,9710664 3,731
68 -8,3976494 -34,9710819 21,515
69 -8,3976513 -34,9710750 21,996
70 -8,3976157 -34,9710896 22,476
71 -8,3975660 -34,9710887 22,957
72 -8,3976328 -34,9711569 11,902
73 -8,3976524 -34,9711731 11,421
74 -8,3976524 -34,9711731 11,421
75 -8,3976466 -34,9711607 11,421
76 -8,3976203 -34,9711733 11,902
77 -8,3976308 -34,9712093 10,700
78 -8,3976450 -34,9712098 10,700
79 -8,3976422 -34,9712048 9,018
80 -8,3976112 -34,9712087 6,374
81 -8,3975832 -34,9712100 6,134
82 -8,3975291 -34,9712311 6,134
82 -8,3974733 -34,9712492 5,413
83 -8,3975193 -34,9712374 13,584
84 -8,3975684 -34,9712266 12,142
84 -8,3975771 -34,9712507 10,220
85 -8,3985648 -34,9720988 23,678
85 -8,3986006 -34,9721126 21,996
86 -8,3984837 -34,9720718 13,584
87 -8,3983698 -34,9720289 11,902
88 -8,3983605 -34,9720050 13,104
89 -8,3981106 -34,9718849 17,189
90 -8,3980952 -34,9719255 14,546
91 -8,3979431 -34,9718485 12,383
92 -8,3979417 -34,9718465 12,383
93 -8,3979222 -34,9718263 10,941
94 -8,3976052 -34,9714108 13,584
95 -8,3975651 -34,9713946 14,065
96 -8,3975182 -34,9713759 14,305
97 -8,3974267 -34,9712728 12,623
98 -8,3973193 -34,9712955 12,142
99 -8,3972326 -34,9712528 11,421
100 -8,3968628 -34,9710742 24,399
101 -8,3968286 -34,9710643 25,120
102 -8,3967774 -34,9710873 14,546
103 -8,3958456 -34,9708072 10,460
104 -8,3959465 -34,9709873 9,018
105 -8,3959128 -34,9709644 8,778
106 -8,3958676 -34,9709369 8,057
107 -8,3958445 -34,9709471 14,065
108 -8,3958073 -34,9709266 15,988
109 -8,3960532 -34,9709529 22,476
110 -8,3960862 -34,9709641 16,468
111 -8,3961138 -34,9709333 23,197
112 -8,3960085 -34,9710156 16,228
113 -8,3961356 -34,9709757 15,507
114 -8,3961356 -34,9709757 15,507
115 -8,3960704 -34,9710457 16,468
116 -8,3961229 -34,9710539 14,546
117 -8,3961581 -34,9710783 16,709
118 -8,3961957 -34,9710927 17,430
119 -8,3962138 -34,9711008 11,421
120 -8,3962887 -34,9711174 13,825
121 -8,3962293 -34,9709896 14,786
122 -8,3962543 -34,9709776 15,988
123 -8,3963927 -34,9710165 13,825
124 -8,3962833 -34,9710320 17,430
125 -8,3963438 -34,9711214 15,267
126 -8,3963649 -34,9711836 16,468
127 -8,3963902 -34,9711982 15,267
128 -8,3968643 -34,9705841 15,507
129 -8,3968474 -34,9706659 17,189
130 -8,3968474 -34,9706659 17,189
131 -8,3962893 -34,9705653 14,305
132 -8,3963703 -34,9706100 14,305
133 -8,3967022 -34,9704869 15,747
134 -8,3967488 -34,9706022 19,833
135 -8,3967908 -34,9705510 11,902
136 -8,3968191 -34,9705251 21,996
137 -8,3969492 -34,9705177 19,592
139 -8,3969033 -34,9703454 22,476
139 -8,3968352 -34,9704251 24,880
139 -8,3967725 -34,9704105 8,537
140 -8,3967782 -34,9704037 9,018
141 -8,3967525 -34,9703671 7,095
142 -8,3967690 -34,9702805 6,134
143 -8,3966943 -34,9702985 2,770
144 -8,3966944 -34,9702990 2,770
145 -8,3966251 -34,9703477 4,200
146 -8,3966339 -34,9704300 0,847
147 -8,3966507 -34,9704966 2,770
148 -8,3966612 -34,9705796 5,653
149 -8,3966567 -8,3966567 7,576
150 -8,3965923 -34,9706286 5,894
151 -8,3966085 -34,9705570 8,537
152 -8,3965995 -34,9704888 7,576
153 -8,3965574 -34,9705200 8,537
154 -8,3965622 -34,9706184 6,855
155 -8,3964604 -34,9706352 9,739
156 -8,3965007 -34,9705955 10,700
157 -8,3964016 -34,9704650 10,220
158 -8,3963780 -34,9704038 7,336
159 -8,3964715 -34,9705200 9,739
160 -8,3964733 -34,9704738 10,460
161 -8,3965346 -34,9703784 6,374
162 -8,3965088 -34,9703888 6,855
163 -8,3964771 -34,9703360 7,095
164 -8,3964877 -34,9703131 9,499
165 -8,3966209 -34,9702278 7,576
166 -8,3966401 -34,9702498 0,126
167 -8,3966401 -34,9702498 0,126
168 -8,3966477 -34,9702674 0,355
169 -8,3966477 -34,9702674 0,355
170 -8,3966317 -34,9703035 1,328
171 -8,3965363 -34,9702921 14,786
172 -8,3965363 -34,9702921 14,786
173 -8,3957951 -34,9699067 4,692
174 -8,3957714 -34,9699647 5,173
175 -8,3958396 -34,9699442 4,932
176 -8,3958342 -34,9700004 8,778
177 -8,3958635 -34,9700926 8,537
178 -8,3958527 -34,9700997 12,623
179 -8,3958305 -34,9701592 11,902
180 -8,3958316 -34,9701733 15,267
181 -8,3958207 -34,9702073 12,142
182 -8,3957827 -34,9702350 17,189
183 -8,3958362 -34,9702893 18,871
184 -8,3958049 -34,9704022 19,352
185 -8,3958766 -34,9703496 17,910
186 -8,3961285 -34,9703693 18,631
187 -8,3961030 -34,9705678 8,057
188 -8,3962910 -34,9703355 6,134
189 -8,3961686 -34,9704592 7,095
190 -8,3962076 -34,9704851 6,615
191 -8,3962622 -34,9704074 8,778
192 -8,3962577 -34,9703850 9,258
193 -8,3962149 -34,9703176 3,731
194 -8,3962658 -34,9702369 1,316
195 -8,3963690 -34,9701801 0,126
196 -8,3964592 -34,9701653 3,731
197 -8,3964150 -34,9701609 0,595
198 -8,3966458 -34,9699941 9,739
199 -8,3967129 -34,9700630 11,662
200 -8,3962429 -34,9698658 3,490
201 -8,3962694 -34,9698172 9,258
202 -8,3962626 -34,9697420 9,258
203 -8,3963614 -34,9697560 8,537
204 -8,3963543 -34,9698096 8,057
205 -8,3963584 -34,9698177 7,816
206 -8,3963507 -34,9699209 8,778
207 -8,3964736 -34,9700688 13,825
208 -8,3964536 -34,9700143 10,460
209 -8,3962977 -34,9700853 10,460
210 -8,3962945 -34,9700921 10,220
211 -8,3962956 -34,9701877 15,267
212 -8,3962693 -34,9702303 18,391
213 -8,3962781 -34,9701545 22,717
214 -8,3962007 -34,9701617 21,275
215 -8,3962095 -34,9701199 19,352
216 -8,3962717 -34,9700891 6,374
217 -8,3963579 -34,9700826 -3,479
218 -8,3961355 -34,9700383 16,709
219 -8,3960361 -34,9700824 25,360
220 -8,3961481 -34,9701428 21,515
221 -8,3961293 -34,9701615 22,957
222 -8,3960726 -34,9701319 22,236
223 -8,3960549 -34,9701467 22,476
224 -8,3959806 -34,9701214 22,957
225 -8,3960507 -34,9700551 7,576
226 -8,3959693 -34,9709869 9,499
227 -8,3957883 -34,9709157 17,670
228 -8,3957616 -34,9709071 24,399
229 -8,3956508 -34,9707723 6,603
230 -8,3955637 -34,9708301 13,104
231 -8,3956354 -34,9708274 9,979
232 -8,3956608 -34,9707522 14,065
233 -8,3954990 -34,9705060 108,754
234 -8,3955725 -34,9708365 28,965
235 -8,3955715 -34,9707911 28,725
236 -8,3955272 -34,9707809 15,988
237 -8,3955614 -34,9707486 21,515
238 -8,3955698 -34,9707172 22,717
239 -8,3956186 -34,9707143 24,399
240 -8,3956361 -34,9706366 20,554
241 -8,3956693 -34,9705898 19,352
242 -8,3956868 -34,9705844 21,515
243 -8,3956444 -34,9706827 36,175
244 -8,3956440 -34,9706136 13,344
245 -8,3957803 -34,9707125 12,383
246 -8,3957929 -34,9706684 12,142
247 -8,3957456 -34,9707634 15,026
248 -8,3956922 -8,3956922 16,468
249 -8,3957832 -34,9708328 16,468
250 -8,3958388 -34,9708456 15,507
251 -8,3960056 -34,9708469 18,631
252 -8,3959378 -34,9709267 15,747
253 -8,3959546 -34,9709114 14,546
ANEXO IV
Dados do inventário florestal – tipo censo

Nome Científico Família Origem N° etiqueta ID-GPS CAP (m) Altura (m) DAP (m) DAP (cm) g (1,30- m2) V(m3) V (st)
Clitorea fairchildiana Fabaceae Nativa 8416998 29 2,00 4,5 0,637 63,66 0,31831 0,94538 2,42018
Paquira Aquática Aubl. Malvaceae - Bombacaceae Nativa 8416994 34 1,50 9,7 0,477 47,75 0,17905 1,14628 2,93447
Paquira Aquática Aubl. Malvaceae – Bombacaceae Nativa 8416912 35 1,30 8,5 0,414 41,38 0,13449 0,75447 1,93144
Paquira Aquática Aubl. Malvaceae –Bombacaceae Nativa 8416955 41 0,90 7,4 0,286 28,65 0,06446 0,31481 0,80592
Terminalia catappa L. Combretaceae Exótica 8416913 43 0,90 11,5 0,286 28,65 0,06446 0,48924 1,25244
Anacardium occidentale L. Anacardiaceae Nativa 9003498 45 0,12 1,7 0,038 3,82 0,00115 0,00129 0,00329
Mangifera indica L. Anacardiaceae Exótica 8416944 48 0,25 2,0 0,080 7,96 0,00497 0,00657 0,01681
Casuarina equisetifolia Casuarinaceae Exótica 8416920 49 0,90 8,2 0,286 28,65 0,06446 0,34885 0,89305
Casuarina equisetifolia Anacardiaceae Exótica 8416940 53 2,54 13,0 0,809 80,85 0,51340 4,40500 11,27680
Syzygium jambos L. Myrtaceae Exótica 9002591 96 0,08 0,5 0,025 2,55 0,00051 0,00017 0,00043
Paubrasilia echinata Lam. Fabaceae Nativa 9003343 115 1,28 8,2 0,407 40,74 0,13038 0,70562 1,80638
Syzygium jambos L. Myrtaceae Exótica 9003382 121 0,08 0,5 0,025 2,55 0,00051 0,00017 0,00043
Não identificada - - 9002562 124 1,50 2,0 0,477 47,75 0,17905 0,23635 0,60504
Cocos nucifera Schultz Sch. Arecaceae Exótica 8417298 139 0,00 0,0 0,000 0,00 0,00000 0,00000 0,00000
Ixora coccinea Rubiaceae Exótica 8417262 12 0,00 0,0 0,000 0,00 0,00000 0,00000 0,00000
Thevetia peruviana Apocynaceae Exótica 8417289 13 0,00 0,0 0,000 0,00 0,00000 0,00000 0,00000
Ficus benjamina Moraceae Exótica 8417272 21 0,30 1,5 0,095 9,55 0,00716 0,00709 0,01815
Phoenix roebelenii Arecaceae Exótica 9002582 232 0,00 0,0 0,000 0,00 0,00000 0,00000 0,00000
125,61790 321,5818

Relatório de Caracterização Florestal para Expansão de Empreendimento

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RELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO FLORESTAL

NACIONAL GÁS BUTANO DISTRIBUIDORA LTDA

Relatório de consolidação da Caracterização Florestal,

A TS ENGENHARIA apresenta este Relatório de Caracterização Florestal junto ao

O presente relatório foi desenvolvido a partir dos dados coletados diretamente em

1.1 IDENTIFICAÇÃO DO FATO MOTIVADOR PARA A REALIZAÇÃO DA

Tipo de Documento CARACTERIZAÇÃO FLORESTAL QUALI-QUANTITATIVA

Fator motivador Obter Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) de

1.2 IDENTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO INTERESSADO

Nome/Razão Social: NACIONAL GÁS BUTANO DISTRIBUIDORA LTDA

Endereço: AVENIDA PORTUÁRIA CEP: 55.590-000

Nº S/N Complemento: LOTE 06 Bairro: Ilha Cocaia Cidade: IPOJUCA-PE

Fone (81) 3527-7130 Celular (81) 98814-4181

Condição do Interessado: PROPRIETÁRIO

Nome/Razão Social: ANDRES TRONCOSO SOUTULLO EIRELLI

CNPJ: 20.136.006/0001-06 Nome fantasia: TS ENGENHARIA

Nome do Conselho e Nº do Registro Profissional CREA PE

Endereço: RUA SILVEIRA LOBO CEP: 52.061-030

Nº : 32 Complemento Bairro: POÇO DA PANELA

Cidade: RECIFE-PE Caixa Postal: 233

Nome do (a) Profissional para contato: ANDRES TRONCOSO

Fone: (81) 9 9131-1867 Celular: (81) 99131-1867

Número do Registro no Cadastro Técnico Federal de

Nome Carla Cristina de Lira

Nome Cecilia Lira Melo de Oliveira Santos

Por sua vez, a supressão da vegetação do terreno visa prioritariamente a utilização do

Desta forma, a caracterização florestal tem como objetivo destacar as características e

Neste documento, especificamente, serão apresentados os resultados do

Destaca-se que o presente Relatório de Caracterização Florestal do Empreendimento

A seguir será apresentado o mapa de localização (Figura 1) para o empreendimento

E uma apresentação geral da caracterização quali-quantitativa dos indivíduos

3.1 LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Partindo da capital Pernambucana, Recife, o acesso para o empreendimento é realizado pela

A idealização da construção do Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros -

A construção do porto de Suape ocorreu entre os anos de 1979-1984, sendo necessário

Ainda é possível observar espécies nativas do Brasil como: Anacardium occidentale L.

A área de relevante interesse ecológico ARIE Ipojuca Merepe é a principal Unidade de

Fonte: TS Engenharia (2020)

A vegetação observada na área corresponde ao lote 06 da Área Portuária, pertencente

A vegetação arbustiva é representada pelas espécies: Ixora coccinea (icsória), Thevetia

Fonte: TS Engenharia (2020).

Figura 3. Espécies arbóreas exóticas observadas no terreno. a- Casuarina equisetifolia

Fonte: TS Engenharia (2020).

Da mesma forma, foram encontradas no terreno espécies da família das Arecaceae

Fonte: TS Engenharia (2020)

4. METODOLOGIA PARA A CARACTERIZAÇÃO FLORESTAL

4.1 INVENTÁRIO FLORESTAL- CENSO

Já é estabelecido no meio técnico e na literatura que, os inventários florestais são os

4.2 MATERIAL E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

Os equipamentos utilizados durante o trabalho de campo foram os seguintes:

 GPS Etex Legend HCx Garmin;

 Equipamentos de proteção individual: capacete, óculos, perneira, bota, camisa

Os dados obtidos em campo foram processados e analisados a partir de um desktop, e

Para a produção do mapa, optou-se pela utilização de software livre de

4.3 DADOS COLETADOS

Como é sabido, o diâmetro do tronco dos indivíduos a serem levantados constitui a

Fonte: Dendrometria e Inventário Florestal (2011).

5. MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL E DE VARIBILIDADE

Normalmente, esses valores tendem a se localizar em um ponto central e desta forma,

A média é a medida mais importante das medidas de tendência central e a mais

A medida de dispersão mais comumente empregada para expressar a dispersão dos

2 i=1 n unidade de amostra;

5.3 DESVIO PADRÃO