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RELATÓRIO TÉCNICO DE MONITORAMENTO DA

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES


SANITÁRIOS DA EMPRESA
JRM DA CUNHA

ART AM20210246102

Parintins – AM
Março/2021

IGOR GABRIEL DE OLIVEIRA SOUZA, Eng. Sanitarista CREA 30246 AM


Email: eng.igorgabrielsouza@gmail.com Fone: (92) 99274-9170
Sumário
1 IDENTIFICAÇÃO TÉCNICA ............................................................................ 3

1.1 Identificação do Estabelecimento ................................................................. 3


1.2 Representante Legal .................................................................................... 3
1.3 Responsável técnico pela Coleta das amostras e Elaboração do Relatório
técnico de operação e monitoramento da ETE .................................................. 3
2 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 3

3 OBJETIVO....................................................................................................... 3

4 LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ETE ............................................. 4

4.1 Informações gerais sobre o estabelecimento ............................................... 4


4.2 Descrição operacional da Estação de Tratamento de Efluentes .................. 5
4.2.1 Tipo de ETE adotado ................................................................................ 5

5 MONITORAMENTO DA ETE DE ENTRADA E SAÍDA ................................... 8

6 PARECER TÉCNICO ...................................................................................... 8

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 10

ANEXO 01 - REGISTROS FOTOGRÁFICOS DA COLETA DE AMOSTRAS .. 11

ANEXO 02 - LAUDO TÉCNICO DE ENTRADA E SAÍDA DA ETE .................. 13

ANEXO 04 - CRONOGRAMA DE MANUTENÇÃO E MONITORAMENTO


PERIÓDICO DA ETE ....................................................................................... 14

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1 IDENTIFICAÇÃO TÉCNICA
1.1 Identificação do Estabelecimento
Razão social: JRM DA CUNHA
Nome fantasia: LIMPEF DESENTUPIDORA CNPJ: 04.642.880/0001-50
Endereço para correspondência: Rua Domingos Prestes, nº 17, São
Francisco, Parintins - AM
Localização da atividade: Estrada Eduardo Braga, s/nº, Macurany, Parintins -
AM
Contato: (92) 98201-1353
Número do Processo de Licenciamento do IPAAM: 1717/T/13
Registro no IPAAM: 1016.3217
Atividade desenvolvida: Tratamento de Esgoto doméstico/Sanitário
Número de Funcionários: 03

1.2 Representante Legal


Nome: Jane Mary Reis da Cunha
RG: 514.786
CPF: 078.373.132-91
Endereço: Rua Domingos Prestes, nº 17, São Francisco, Parintins - AM

1.3 Responsável técnico pela Coleta das amostras e Elaboração do


Relatório técnico de operação e monitoramento da ETE
Nome: Igor Gabriel de Oliveira Souza
Atribuição Profissional: Engenheiro Sanitarista
CREA/AM: 30246
CADASTRO NO IPAAM: 038/2020 - PF
Endereço: Rua primeiro de janeiro, 3074, São benedito CEP 69.151-539,
Parintins/AM
Contato: (92) 99274-9170
Email: eng.igorgabrielsouza@gmail.com

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CNPJ: 04.642.880/0001-50
2 INTRODUÇÃO

Os tratamentos de efluentes utilizados no Brasil são geralmente


compostos de processos primários e secundários quando aplicados ao esgoto
urbano para uma posterior dispensa em sistemas hídricos. Sendo assim, a
quantidade e a qualidade do efluente tratado ao longo destes processos
requerem atenção e monitoramento periódico a fim de melhorar as condições
sanitárias, conservar os recursos naturais, eliminar focos de poluição e
contaminação, reduzir doenças causadas pela poluição e de gastos com saúde
pública, já que a grande maioria das doenças está relacionada à falta deste
tratamento e principalmente as adequações aos parâmetros de normas
ambientais vigentes.
Este relatório é o produto dos resultados das coletas de amostras de
efluentes da Estação de Tratamento de Efluentes – ETE da empresa JMR DA
CUNHA, bem como a descrição operacional da ETE. Os dados da Coleta e
Resultado das Amostras de entrada e saída são demostrados pelo Relatório de
Ensaio – RE Nº 395500/2020 da empresa Microlab Complexo de Diagnóstico,
empresa credenciada no Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas – IPAAM.
As Amostras de entrada e saída foram coletadas por um profissional qualificado
contratado pela empresa JRM DA CUNHA, conforme especificado na
Identificação técnica. Foram analisados diversos parâmetros cujo o objetivo é
demostrar a eficiência da ETE e atender os critérios e padrões para lançamento
de efluentes conforme as legislações pertinentes, bem como atender a
Notificação Nº0464/2020 no que diz respeito ao Laudo de entrada e saída do
sistema de tratamento para comprovar a eficiência da redução da carga
orgânica, elaborado por laboratório credenciado junto ao IPAAM.

3 OBJETIVO

O presente relatório tem por objetivo avaliar a qualidade dos efluentes da


Estação de Tratamento de Efluentes – ETE da empresa JRM DA CUNHA e
descrever o processo de operação, bem como atender a solicitação da
Notificação Nº0464/2020 no que diz respeito ao Laudo de entrada e saída do

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sistema de tratamento para comprovar a eficiência da redução da carga
orgânica, elaborado por laboratório credenciado junto ao IPAAM.

4 LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ETE

4.1 Informações gerais sobre o estabelecimento

A JRM DA CUNHA é uma empresa especializada tratamento de esgoto


doméstico e sanitário, sendo a pioneira no município de Parintins – AM,
considerada pela Gestão pública municipal atividade desenvolvida como
utilidade pública, visto que o município ainda não conta com um sistema público
coletivo tratamento de efluentes, tendo os munícipes como alternativa o
tratamento de efluentes individual, como por exemplo a construção de fossas
sépticas e sumidouros.
Caracterização:
O terreno onde se localiza a empresa: 10.000,00 m²;
Área construída: 40 m²;
A Estação de tratamento de efluentes está localizada na Estrada Eduarda
Braga, s/n, Macurany, onde, segundo o plano diretor municipal é considerada
faixa da área rural com influência direta da área urbana (Figura 1).

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Figura 1 – Croqui de localização da ETE da JMR DA CUNHA

Fonte: Próprio autor, 2021.

4.2 Descrição operacional da Estação de Tratamento de Efluentes

A descrição das etapas da estação de tratamento de efluentes, bem como


a sua operação serão detalhados a seguir

4.2.1 Tipo de ETE adotado

A Estação de Tratamento de Efluentes construída e utilizada pela


empresa JRM DA CUNHA é do tipo Fossa-Filtro, conforme projeto apresentado
para o IPAAM, no qual conta com: 01 caixa de entrada, 02 tanques anaeróbicos,
01 tanque de sedimentação, 01 Filtro anaeróbico e 01 tanque de Desinfecção.

Caixa de entrada
Esta etapa é considerada como tratamento preliminar, que visa à proteção
e eficiência do tratamento de efluentes sanitários e consiste de grades metálicas
de 2,5 cm de diâmetro. O principal objetivo nesta etapa é impedir que partículas

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sólidas entrem na ETE, como plástico, vidro, madeira e outros tipos de resíduos
que possam prejudicar o tratamento de efluentes.

Tanques anaeróbios
A Estação de Tratamento de Efluentes da empresa JMR da Cunha possui
02 tanques ou reatores anaeróbicos como forma de tratamento secundário. A
digestão anaeróbia é uma das melhores alternativas para o tratamento de
subprodutos altamente poluidores, como resíduos sólidos, efluentes da
agroindústria, esgoto sanitário doméstico e dejetos de animais. A produção de
metano e de efluente estabilizado é muito importante na digestão anaeróbia e
pode ser utilizada como combustível e biofertilizante, respectivamente (BRUNO
E OLIVEIRA, 2008).
São escavações com profundidade útil na faixa de 3 a 5 metros,
recebendo carga contínua de esgoto de modo a manter condições de
anaerobiose. A matéria orgânica é convertida primeiramente por bactérias
facultativas a ácidos voláteis, como o ácido acético, e depois é definitivamente
oxidada a metano e gás carbônico por bactérias anaeróbias estritas.
Dependendo da temperatura local e da taxa volumétrica de DBO a remoção
pode variar na faixa de 40 a 60%.
No tratamento anaeróbio, ocorre elevada remoção de material orgânico
suspenso e solúvel, inclusive substâncias tóxicas, como os fenóis
(CHERNICHARO, 2007; GERARDI, 2003; METCALF & EDDY, 2003).
A grande vantagem do uso do processo anaeróbio é que a maioria do
material biodegradável é convertida em biogás (70 a 90%) e apenas uma
pequena parcela transforma-se em biomassa (5 a 15%). Este lodo é mais
concentrado e com melhores características de desidratação quando
confrontado ao do tratamento aeróbio (CHERNICHARO, 1997).
Além da pequena geração de lodo, tem-se como as principais vantagens
dos reatores anaeróbios o limitado consumo de energia, a pequena área
requerida, o baixo custo de implantação, a possibilidade de utilização do gás
metano, o bom funcionamento mesmo após longos períodos de interrupção, sua
estabilidade, a aplicabilidade em pequena e grande escala e uma operação
simples (SPEECE, 1996).

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Tanque de decantação

Nos decantadores, sob as condições de escoamento normalmente


adotadas no projeto, ocorre remoção de 40 a 60% de sólidos em suspensão dos
esgotos sanitários, correspondendo a cerca de 30 a 40% da DBO.

Filtro anaeróbio
De acordo com Young e McCarty (1969) o filtro anaeróbio é um tipo de
reator empregado no tratamento de esgotos que se caracteriza pela presença
de um material suporte estacionário e inerte no qual a biomassa adere-se ou fica
retida nos interstícios, formando um biofilme que degrada o substrato contido na
água residual. No Brasil, o filtro anaeróbio começou a ser aplicado na década de
1970, apresentando bons resultados no tratamento de despejos industriais. Para
tratamento de esgotos sanitários, tornou-se mais popular a partir de 1982,
quando a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) incorporou
diretrizes básicas para projeto e construção de filtros anaer6bios, incentivando o
seu uso associado aos tanques sépticos como unidade de pós-tratamento de
efluentes (NBR 7229/82).
O filtro anaeróbio de fluxo ascendente preenchido com brita e outros tipos
de materiais inertes, hoje encontra-se consolidado no tratamento de efluentes de
fossas sépticas, permitindo remoções de DBO superiores à 80%.
O material suporte deve ter uma estrutura resistente, ser biológica e
quimicamente inerte, leveza, grande área específica, porosidade elevada,
possibilitar a colonização acelerada dos microrganismos, grande disponibilidade
e custo reduzido. Tendo em vista a preocupação em atender a estes requisitos,
podem-se adotar diversos materiais, dentre eles: blocos cerâmicos, anéis
plásticos, pedra britada e cilindros ou esferas perfuradas (SPEECE, 1996).
No tratamento de efluentes diluídos, como é o caso dos esgotos
domésticos, a remoção de matéria orgânica ocorre principalmente na parte
inferior do filtro anaeróbio, ou seja, no fundo falso e no início da camada do meio
suporte, o que conduz a utilização de alturas mais reduzidas para o reator
(CHERNICHARO, 1997). A NBR 13969 (1997) aconselha que a altura do leito
filtrante, incluindo o fundo falso, deve restringir-se a 1,20 m, sendo que este

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fundo falso deve ser limitado a 0,60 m. O diâmetro mínimo do filtro anaeróbio
precisa ser de 1,95 m no tratamento de efluentes de tanques sépticos.

Tanque de desinfecção
O tanque de desinfeção é a última etapa do processo de tratamento do
esgoto sanitário, no qual, após o efluente passar pelo tratamento biológico, o
mesmo é armazenado no tanque de desinfecção, no qual é adicionado cloro para
otimização e eficiência do tratamento. Após a adição do cloro e o tempo de
contato, o efluente tratado é então infiltrado no solo.

5 MONITORAMENTO DA ETE DE ENTRADA E SAÍDA

No dia 08 de dezembro de 2020, as 17h, foram coletadas amostras de


entrada e saída da Estação de tratamento de Efluentes da empresa JMR da
Cunha, no qual teve como responsável pela coleta o Engenheiro sanitarista Igor
Gabriel de Oliveira Souza, utilizando os materiais e técnicas adequadas,
conforme pode ser observado no Relatório fotográfico (ANEXO 1). As amostras
foram coletadas e enviadas para um laboratório Credenciado pelo IPAAM, onde
foi expedido um relatório de Ensaio (ANEXO 2)
Em laboratório, as seguintes variáveis foram analisadas: Coliformes
Totais e Termotolerantes, Demanda Biológica de Oxigênio (DBO5), Demanda
Química de Oxigênio (DQO), Sólidos Sedimentáveis, Nitrogênio amoniacal,
Nitrito, Nitrato, Cloretos, cor, Sulfatos, Sulfetos e Turbidez. determinados
utilizando o sistema Colilert (EDBERG et al., 1991).

6 PARECER TÉCNICO

De acordo com as análises apresentadas de entrada e saída no Anexo 1,


observa-se que todas os parâmetros estão de acordo com o valor máximo
permitido pela resolução do CONAMA Nº 430/2011. No que tange a Notificação
Nº0464/2020 no que diz respeito ao Laudo de entrada e saída do sistema de
tratamento para comprovar a eficiência da redução da carga orgânica, é possível
identificar por meio da análise em laboratório que a redução de matéria orgânica
foi de 60,5%, atendendo o padrão estabelecido pelo CONAMA. Além disso,

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foram solicitados mais 12 parâmetros, entre eles físico-químicos e
microbiológicos para serem avaliados, e todos encontram-se de acordo com a
legislação pertinente no que diz respeito a lançamento de efluentes.
Diante dos resultados obtidos pela análise de efluentes da ETE da
empresa JMR da Cunha é possível concluir que o sistema de tratamento de
efluentes adotado (Fossa-Filtro) contendo: caixa de entrada, 02 tanques
anaeróbios, 01 tanque de sedimentação, 01 filtro anaeróbio e 01 tanque de
Desinfecção é suficiente para atender as legislações pertinentes quanto ao
lançamento de efluentes, não necessitando de adequaçãoes na ETE, bem como
a construção de outras estruturas, como é o caso do Biodigestor anaeróbio. Vale
ressaltar que a ETE tem capacidade para 10 m³/dia, no entanto encontra-se
operando apenas com uma média de 7m³/dia. Frise-se que para o bom
funcionamento é essencial que a operação, manutenção e monitoramento seja
adequado, seguindo corretamente o cronograma de manutenção e
monitoramento periódico da ETE.

Parintins, 03 de março de 2021.

Responsável Técnica pela Elaboração


CREA-AM 30246
Igor Gabriel de Oliveira Souza
Engenheiro Sanitarista

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRUNO, Marcelo; OLIVEIRA, Roberto A. de. Tratamento anaeróbio de águas


residuárias do beneficiamento de café por via úmida em reatores UASB em dois
estágios. Engenharia Agrícola, v. 28, n. 2, p. 364-377, 2008.

CHERNICHARO, C.A.L. de. Princípios do tratamento biológico de águas


residuárias: reatores anaeróbios. Belo Horizonte: Departamento de Engenharia
Sanitária e Ambiental, Universidade Federal de Minas Gerais, 2007. v.5, 379 p

CHERNICHARO, C. Reatores Anaeróbios. 1a edição. Belo Horizonte, UFMG.


1997.

GERARDI, M.H. The microbiology of anaerobic digesters. Chichester: John


Wiley, 2003. 165 p.

METCALF & EDDY. Wastewater Engineering: treatment and reuse. 4th ed. New
York: McGrawHill, 2003. 1.819 p.

SPEECE, R. E. Anaerobic Biotechnology. Nashville, Tennessee: Archae Press.


1996.

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ANEXO 01 - REGISTROS FOTOGRÁFICOS DA COLETA DE AMOSTRAS

Figura 01 – Coleta de amostra na entrada da ETE JMR DA CUNHA

Fonte: Próprio autor, 2020.

Figura 2 – Coleta de amostra na saída da ETE JMR DA CUNHA

Fonte: Próprio autor, 2020.

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Figura 3 – Amostras coletadas da entrada e saída encaminhadas
para o Laboratório credenciado

Fonte: Próprio autor, 2020.

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ANEXO 04 - CRONOGRAMA DE MANUTENÇÃO E MONITORAMENTO
PERIÓDICO DA ETE
ITEM ATIVIDADE ROTINA
SEMANAL MENSAL SEMESTRAL
01 Limpeza do Gradeamento
02 Limpeza da área externa da ETE
Vistoriar os componentes e estrutura da ETE
03 Coleta para analises de efluentes, conforme resolução do
CONAMA430/2011
04 Limpeza e Manutenção do Filtro anaeróbico
05 Remoção do Lodo da ETE
06 Relatório de monitoramento da ETE
Caixa de entrada
Realizar limpeza na grade de entrada duas a três vezes por semana,
acondicionando o lixo removido em sacos plásticos e direcionando o mesmo ao
aterro sanitário. A remoção do material retido é feita com raspadeira manual.

Tanques anaeróbicos, Tanque de Sedimentação e Filtro anaeróbico


A cada seis meses, deve-se efetuar a limpeza da câmara de lodo da ETE,
o volume retirado do conjugado não deve exceder a 25 %, o esgotamento total
da E.T.E deve ser evitado sob pena de reiniciar todo o processo de partida do
sistema. Para efetuar a limpeza da, abrir a tampa em concreto que se encontra
na parte superior (conforme projetos) introduzir mangueira do limpa-fossa e
dragar o conteúdo dos tanques anaeróbicos. O lodo estabilizado deverá ser
colocado para secagem 30 dias e em seguida sua destinação final. À medida
que houver um acúmulo de sólidos no fundo do tanque de sedimentação deverá
ser promovida sua retirada com equipamento adequado e encaminhado para
destinação final. Quanto ao filtro anaeróbio, a operação resume-se a limpeza de
seu leito a cada seis ou a cada doze meses. Esta limpeza consiste no
esvaziamento do filtro através de mangueiras flexíveis, que atinjam seu fundo
através do tubo de acesso à tubulação de distribuição e na retrolavagem da brita.
Vale ressaltar que a a falta de manutenção adequada da rede de esgotos
e do sistema de tratamento como um todo, acarretará em entupimentos,
vazamentos e na diminuição acentuada da eficiência do tratamento.

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