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ART AM20210246102
Parintins – AM
Março/2021
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3 OBJETIVO
Caixa de entrada
Esta etapa é considerada como tratamento preliminar, que visa à proteção
e eficiência do tratamento de efluentes sanitários e consiste de grades metálicas
de 2,5 cm de diâmetro. O principal objetivo nesta etapa é impedir que partículas
Tanques anaeróbios
A Estação de Tratamento de Efluentes da empresa JMR da Cunha possui
02 tanques ou reatores anaeróbicos como forma de tratamento secundário. A
digestão anaeróbia é uma das melhores alternativas para o tratamento de
subprodutos altamente poluidores, como resíduos sólidos, efluentes da
agroindústria, esgoto sanitário doméstico e dejetos de animais. A produção de
metano e de efluente estabilizado é muito importante na digestão anaeróbia e
pode ser utilizada como combustível e biofertilizante, respectivamente (BRUNO
E OLIVEIRA, 2008).
São escavações com profundidade útil na faixa de 3 a 5 metros,
recebendo carga contínua de esgoto de modo a manter condições de
anaerobiose. A matéria orgânica é convertida primeiramente por bactérias
facultativas a ácidos voláteis, como o ácido acético, e depois é definitivamente
oxidada a metano e gás carbônico por bactérias anaeróbias estritas.
Dependendo da temperatura local e da taxa volumétrica de DBO a remoção
pode variar na faixa de 40 a 60%.
No tratamento anaeróbio, ocorre elevada remoção de material orgânico
suspenso e solúvel, inclusive substâncias tóxicas, como os fenóis
(CHERNICHARO, 2007; GERARDI, 2003; METCALF & EDDY, 2003).
A grande vantagem do uso do processo anaeróbio é que a maioria do
material biodegradável é convertida em biogás (70 a 90%) e apenas uma
pequena parcela transforma-se em biomassa (5 a 15%). Este lodo é mais
concentrado e com melhores características de desidratação quando
confrontado ao do tratamento aeróbio (CHERNICHARO, 1997).
Além da pequena geração de lodo, tem-se como as principais vantagens
dos reatores anaeróbios o limitado consumo de energia, a pequena área
requerida, o baixo custo de implantação, a possibilidade de utilização do gás
metano, o bom funcionamento mesmo após longos períodos de interrupção, sua
estabilidade, a aplicabilidade em pequena e grande escala e uma operação
simples (SPEECE, 1996).
Filtro anaeróbio
De acordo com Young e McCarty (1969) o filtro anaeróbio é um tipo de
reator empregado no tratamento de esgotos que se caracteriza pela presença
de um material suporte estacionário e inerte no qual a biomassa adere-se ou fica
retida nos interstícios, formando um biofilme que degrada o substrato contido na
água residual. No Brasil, o filtro anaeróbio começou a ser aplicado na década de
1970, apresentando bons resultados no tratamento de despejos industriais. Para
tratamento de esgotos sanitários, tornou-se mais popular a partir de 1982,
quando a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) incorporou
diretrizes básicas para projeto e construção de filtros anaer6bios, incentivando o
seu uso associado aos tanques sépticos como unidade de pós-tratamento de
efluentes (NBR 7229/82).
O filtro anaeróbio de fluxo ascendente preenchido com brita e outros tipos
de materiais inertes, hoje encontra-se consolidado no tratamento de efluentes de
fossas sépticas, permitindo remoções de DBO superiores à 80%.
O material suporte deve ter uma estrutura resistente, ser biológica e
quimicamente inerte, leveza, grande área específica, porosidade elevada,
possibilitar a colonização acelerada dos microrganismos, grande disponibilidade
e custo reduzido. Tendo em vista a preocupação em atender a estes requisitos,
podem-se adotar diversos materiais, dentre eles: blocos cerâmicos, anéis
plásticos, pedra britada e cilindros ou esferas perfuradas (SPEECE, 1996).
No tratamento de efluentes diluídos, como é o caso dos esgotos
domésticos, a remoção de matéria orgânica ocorre principalmente na parte
inferior do filtro anaeróbio, ou seja, no fundo falso e no início da camada do meio
suporte, o que conduz a utilização de alturas mais reduzidas para o reator
(CHERNICHARO, 1997). A NBR 13969 (1997) aconselha que a altura do leito
filtrante, incluindo o fundo falso, deve restringir-se a 1,20 m, sendo que este
Tanque de desinfecção
O tanque de desinfeção é a última etapa do processo de tratamento do
esgoto sanitário, no qual, após o efluente passar pelo tratamento biológico, o
mesmo é armazenado no tanque de desinfecção, no qual é adicionado cloro para
otimização e eficiência do tratamento. Após a adição do cloro e o tempo de
contato, o efluente tratado é então infiltrado no solo.
6 PARECER TÉCNICO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
METCALF & EDDY. Wastewater Engineering: treatment and reuse. 4th ed. New
York: McGrawHill, 2003. 1.819 p.