Você está na página 1de 1

PROGRAMA DE MESTRADO UFOP - SUSTENTABILIDADE

CONCEITOS DE SUSTENTABILIDADE
PROF. ALBERTO
ALUNO: TIAGO NASCIMENTO
TEMA 05 - Simulação Sustentável
O desenvolvimento de modelos computacionais que simulam a realidade, facilita a
tomada de decisão referente à assuntos que abordam contexto subjetivos. A análise
qualitativa dos temas necessita de parâmetros quantificáveis que são definidos por meio
de indicadores, quanto mais assertivo esse indicador maior é a representatividade dos
parâmetros, consequentemente mais realista é o cenário gerado pelo resultado da
simulação. O impacto do meio ambiente reflete diretamente no status sustentável de uma
sociedade, o quanto e como esse impacto agride o meio ambiente representa um dos
maiores desafios dos estudiosos no assunto, pois, a dificuldade em estabelecer
indicadores confiáveis, parâmetros adequados e simulações corretas são imensas, em
virtude do alto grau de complexidade e interações que envolvem a sustentabilidade.
As ferramentas essenciais para avaliação de sustentabilidade podem ser agrupadas em
três categorias, como indicadores e índices, avaliação relacionada ao produto e por fim,
ferramentas integradas de avaliação (Ness, Urbel-Piirsalu, Anderberg, & Olsson, 2007).
A valoração de impactos desenvolve várias ferramentas de avaliação monetária, no
entanto, este tipo de ferramenta integra todas as três categorias.
A percepção do cientista na definição do modelo a simular também é fundamental para o
sucesso do resultado almejado, muitas vezes existe a dificuldade em estabelecer o espaço
e o tempo específico para obter um bom resultado, somado a isso, a definição de quais
indicadores usar, quais parâmetros estabelecer, qual o produto final desejado e qual
ferramenta utilizar, torna o desafio altamente complexo e com poucas chances de reportar
a realidade ou um cenário futuro.
Existem várias ferramentas com intuito de estabelecer um entendimento mais
aprofundado referente à sustentabilidade. Algumas são eficientes para uma análise
pontual, em espaço geográfico definido, enquanto outras, respondem com maior clareza
usando índices globais, outra questão que deve também ser lembrada, é o uso do tempo
na orientação dos indicadores, pois, uma escala errada pode comprometer todo o
resultado.
Portanto, não é possível estabelecer qual é o melhor indicador, qual a melhor ferramenta
a utilizar, quais são os melhores modelos, pois, para cada caso, é necessário estabelecer
o produto que se deseja, em algumas situações a necessidade será de algo específico,
dentro de um limite geográfico pré-estabelecido, ou o interesse pode ser por uma
informação mais generalizada, com uma temática mais superficial. A dificuldade em
padronizar as ferramentas, com dados mais assertivos, transparentes e realistas, se resume
na incapacidade de validar simultaneamente os parâmetros correlatos que precisam ser
empregados na simulação.
Ness, B., Urbel-Piirsalu, E., Anderberg, S., & Olsson, L. (2007). Categorising tools for
sustainability assessment. Ecological Economics, 60(3), 498–508.
https://doi.org/10.1016/j.ecolecon.2006.07.023

Você também pode gostar