O autor define o conceito de validade psicopolítica como o reconhecimento do papel do poder nas dinâmicas políticas e psicológicas e o potencial das ações promoverem mudanças e reduzir injustiças. Ele argumenta que o bem-estar requer atenção às necessidades pessoais, relacionais e coletivas, incluindo liberdades políticas, econômicas e sociais. Além disso, a justiça envolve a distribuição equitativa de cargas, recursos e poder na sociedade.
O autor define o conceito de validade psicopolítica como o reconhecimento do papel do poder nas dinâmicas políticas e psicológicas e o potencial das ações promoverem mudanças e reduzir injustiças. Ele argumenta que o bem-estar requer atenção às necessidades pessoais, relacionais e coletivas, incluindo liberdades políticas, econômicas e sociais. Além disso, a justiça envolve a distribuição equitativa de cargas, recursos e poder na sociedade.
O autor define o conceito de validade psicopolítica como o reconhecimento do papel do poder nas dinâmicas políticas e psicológicas e o potencial das ações promoverem mudanças e reduzir injustiças. Ele argumenta que o bem-estar requer atenção às necessidades pessoais, relacionais e coletivas, incluindo liberdades políticas, econômicas e sociais. Além disso, a justiça envolve a distribuição equitativa de cargas, recursos e poder na sociedade.
LINHA: PROCESSOS PSICOLÓGICOS EM CONTEXTOS EDUCACIONAIS Disciplina: Tópicos em PPCE II- Processo grupal e participação comunitária Bloco II- Participação Comunitária Professora Maria de Fátima Quintal de Freitas Doutorando: Dênis Wellinton Viana Data da aula: 11 de abril de 2023.
FOLHA SÍNTESE DO TEXTO-BASE 07:
PRILLELTENSKY, Isaac. Prólogo- Validez psicopolítica: el próximo reto para la psicología comunitária. In.: Montero, Maritza. Introducción a la Psicología Comunitaria: Desarrollo, conceptos y procesos. Buenos Aires: Paidós, 2004.
1. O autor elabora o prefácio do livro de Maritza Montero e desenvolve o conceito de
validade psicopolítica como um passo a ser dado pela Psicologia Comunitária. 2. Defende que para que uma sociedade seja boa é necessário que sejam garantidos bem-estar e justiça. 3. O bem-estar é alcançado quando as necessidades pessoais, relacionais e coletivas são minimamente atendidas. 4. Não há como falar em bem-estar psicológico (ligado às necessidades pessoais e relacionais), sem um olhar sobre as liberdades que se dão no âmbito coletivo. 5. Citando Sen (1999) o autor indica 5 liberdades para a busca do desenvolvimento humano: política, oportunidade econômica, oportunidade social, garantia de transparência e proteção em termos de seguridade. 6. Para o autor, citando Miller (1999), a justiça é a distribuição equitativa de cargas, recursos e poderes na sociedade. 7. Miller (1999) indica 3 tipos de sociedade conforme a distribuição de cargas e recursos: comunidade solidária: princípio da necessidade, ex.: família.; associação instrumental: princípio do mérito, ex.: relações de trabalho; e a cidadania: princípio da igualdade, ex.: cidade ou nação. 8. A justiça social é a busca de um alcance mínimo e em constante tensão criativa das necessidades, do mérito e da igualdade. 9. Habituação, ideologização e familiarização interferem na necessidade de mudar paradigmas e aspectos como poder e privilégio são tomados como “dados”. 10. Cada eixo do bem-estar apresenta um correlato ligado à justiça. No nível pessoal: status socioecômico; no nível relacional: poder e no nível coletivo: poder político. 11. Nem só uma intervenção psicológica e nem só uma intervenção política são suficientes para alcançar os balanceamentos entre bem-estar, justiça e poder. 12. Por validade psicopolítica se entende a “consciência do papel que envolve o poder no bem-estar, na opressão e na justiça nos domínios pessoais, relacionais e coletivos” (p. 13) Envolve validade epistêmica e validade de transformação. 13. A validade epistêmica é relacionada ao reconhecimento do papel do poder nas dinâmicas políticas e psicológicas. 14. A validade de transformação refere-se ao potencial de nossas ações promoverem mudanças e reduzir as injustiças. Há dois riscos envolvidos: a perpetuação do status quo e a imposição de limites à prática comunitária. 17. O desafio é alcançar um lugar mediano que permita a melhoria do bem-estar de todos e a diminuição dos efeitos da opressão para os que mais sofrem.