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A Institucionalização da Geografia (Século XIX)

Paradigmas e Escolas de Pensamento Geográfico

O contexto Sociopolítico, institucional, cultural e académico na Europa

do século XIX

•Consolidação de modo de produção capitalista.

•Procura de matérias-primas e mercados.

•Interesse de conhecer novas terras e povos.

•Desenvolvimento de nacionalismos na Europa.

•O culto de exaltação dos valores tradicionais.

• Expansão Imperial e colonial em África.

Viagens de exploração ao interior de África: naturalistas, exploradores, militares,


comerciantes e missionários.

1ª Fase – 1850-1886: Aquisição e conquista de territórios coloniais. Limites imprecisos e mal


definidos.

Segunda metade do século XIX

Positivismo

O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de


conhecimento verdadeiro, desconsiderando-se todas as outras formas do conhecimento
humano que não possam ser comprovadas cientificamente.

É uma corrente filosófica que valoriza os dados a partir da observação, na experimentação


dos resultados, procurando a causa dos fenómenos e formulando leis.

Para os positivistas o progresso da humanidade dependia única e exclusivamente dos avanços


científicos, único meio capaz de transformar a sociedade e o planeta Terra no paraíso que as
gerações anteriores colocavam no mundo além-túmulo.

Evolucionismo e Ecologia Biológica

O estudo da terra como um organismo em evolução e não como uma criação estática.

Escola Alemã-determinismo Geográfico Friedrich Ratzel

Tradição ambiental na Geografia; o objetivo essencial é o estudo das relações entre os seres
humanos e seu ambiente natural, sendo que este último determina (influencia) o primeiro.
Escola Francesa de Pensamento Geográfico- A região

O contexto da mudança:

Queda do 2º império e implantação da 3º República em França.

Mudança filosófica e paradigmática: Historicismo e Possibilismo.

A guerra forma a Alemanha, vai ser unificado, em 1881 em Versalhes, escola do pensamento
francesa surge aqui.

A geografia francesa beneficiou da reforma educativa da 2º metade do séc. XIX cujo objetivo
era de o estender a escolaridade obrigatória a toda a sociedade tornando a geografia numa
área e saber fundamental.

Historicismo (Vidal de LaBache)

Corrente Filosófica que se opôs ao positivismo em evidencia as diferenças entre as ciências


naturais e as humanas e sociais, que se distinguem pela especificidade do seu objetivo de
estudo e pelos métodos que utilizam.

Considera difícil elaborar leis gerais que permitem a previsão e pretende apenas compreender
a realidade do sociocultural, a partir de um conhecimento compreensivo que descreva as
individualidades históricas (parte das vivencias, ou seja,

Possibilismo

Recorre à história para explicar a realidade- o presente como fruto do passado. As ideias dão
lugar a atitudes possibilistas

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