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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CURSO DE FILOSOFIA

TIAGO FARIAS SOUZA


ANALISE TEORICO FILOSOFICA ACERCA DE ALGUNS PENSADORES
IMPORTANTES

SÃO LUIS
2021
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ANALISE TEORICO FILOSOFICA ACERCA DE ALGUNS PENSADORES


IMPORTANTES

 THOMAS HOBBES

Foi um grande teórico político e matemático inglês, considerado um dos principais


expoentes do pensamento contratual, na Filosofia Política. O principal livro escrito por
Hobbes foi Leviatã.
Conforme Hobbes, o estado natural é a condição na qual todos os homens se
encontram, nesse estágio todos são iguais, todos têm o mesmo direito, pois o homem, em tal
estado, está sob a égide das paixões., guiado pelos instintos, pelo conatus, isto é, esforço
natural de permanecer na existência, de sobrevivência. Nessa perspectiva, o homem está
imerso na ausência de um poder estatal soberano.
A condição do homem nesse estágio, consequência natural das paixões, é de guerra,
visto que não há um poder visível que seja capaz de mantê-los em respeito, haja vista que
naturalmente os homens não são justos, piedosos, bondosos, mas ao contrário, os homens são
tendentes a parcialidade, orgulho e vingança. Na realidade nessa condição o homem está em
situação de “guerra de todos contra todos”3., “o homem é lobo do homem”. Assim, seguindo
Hobbes podemos dizer que no Estado de natureza a utilidade é a medida do direito. Nessa
perspectiva, a inclinação geral do ser humano é constituída por um ininterrupto desejo de
poder e de mais poder que só tem cabo com a morte.
Nesse sentido, o que o autor quer asseverar é que estado na qual o homem
naturalmente está embrenhado é de não segurança, de não paz, de iminência de guerra e de
morte cruel, assim o filósofo quer advertir todos que estejam nessa condição vem às pressas
ao Estado soberano e se submetam em absoluto ao soberano, o detentor do poder, a fim de
garantir segurança e uma vida mais tranquila, saltando da condição de intranquilidade,
instabilidade, da constante e iminente medo da morte violenta, que urge a todo o momento no
estado de natureza.
A melhor saída para tal fim trágico e, assim, garantir a paz e perspectiva de vida mais
tranquila e harmônica é conceder o poder ao Estado, de preferência a um só homem, o
soberano. Não se deve pensar que a liberdade limitada, por assim dizer, é uma condição ruim,
mas é muito melhor ter a liberdade reduzida pelo Estado do que regressar ao estado inicial, o
de guerra de todos contra todos.
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Em primeiro lugar entende-se que a proposta filosófica política do filósofo inglês


Thomas Hobbes é, antes de qualquer coisa, a nosso ver, uma proposta frente à grande
reviravolta e caos social e político em que estava imerso a Europa de seu período e
principalmente a Inglaterra pela grande tribulação, nos vários segmentos em que seu país
passava nos idos de 1600. Razão pela qual Hobbes de uma vida na qual paira a solidão, a
pobreza, a brevidade da vida e sua imersa na sordidez, na brutalidade, na iminência da morte
violenta e na qual o homem não produz nada.
Hobbes elaborou uma teoria política contratualista de Estado, tendo em vista
estabelecer um arrefecimento da turbulência em que seu país vivia, com o fim de engendrar o
desenvolvimento de uma maior paz social, bem como organizar, estatalmente, isto é, por vias
do Leviatã uma espécie de ordem social e política.

 THOMAS KUHN

Thomas Kuhn foi um daqueles pesquisadores da Filosofia da Ciência que


defenderam o contexto de descoberta, o qual privilegia os aspectos psicológicos, sociológicos
e históricos como relevantes para a fundamentação e a evolução da ciência.
Uma das maiores contribuições de Thomas Kuhn foi a noção de que a ciência é
historicamente orientada. Essa noção foi apresentada em sua obra “A estrutura das
Revoluções Científicas”, de 1962, que causou um grande impacto na Filosofia.
Para Kuhn, a ciência é um tipo de atividade altamente determinada que consiste em
resolver problemas (como um quebra-cabeça) dentro de uma unidade metodológica
chamada paradigma. Este, apesar de sua suficiente abertura, delimita os problemas a serem
resolvidos em determinado campo científico. É ele que estabelece o padrão de racionalidade
aceito em uma comunidade científica sendo, portanto, o princípio fundante de uma ciência
para a qual são treinados os cientistas.
O paradigma caracteriza a Ciência Normal. Esta se estabelece após um tipo de
atividade desorganizada que tenta fundamentar ou explicar os fenômenos ainda em um
estágio que Kuhn chama de mítico ou irracional: é a pré-ciência. A Ciência Normal também
ocorre quando da ruptura e substituição de paradigmas (o que não significa voltar ao estágio
da pré-ciência). É que dentro de um modelo ocorrem anomalias ou contraexemplos que
podem colocar em dúvida a validade de tal paradigma.
Se este realmente se torna insuficiente para submeter as anomalias à teoria – já que
vista de outro ângulo elas podem se tornar um problema – ocorre o que Kuhn denomina de
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Ciência Extraordinária ou Revolucionária, que nada mais é do que a adoção de um


outro paradigma, isto é, de visão de mundo.
“Talvez a ciência não se desenvolva pela acumulação de descobertas individuais”,
suspeita Kuhn (2011, p. 20). É preciso entender que, embora a dinâmica aristotélica e a
química flogística, por exemplo, não sejam teorias consideradas pelos cientistas
contemporâneos, elas não são “um erro” ou “uma superstição”, não são menos científicas que
as teorias que surgiram depois. Por isso, Kuhn afirma a seguir que: “teorias obsoletas não são
em princípio acientíficas simplesmente porque foram descartadas” (2011, p. 21).

A história da ciência deve incluir, então, teorias que já foram descartadas. Por isso,
não seria possível mais tratar o desenvolvimento científico a partir da noção de “acréscimo”.
A partir da história da física, a área em que tinha maior conhecimento, Kuhn desenvolveu
uma noção de história da ciência que analisa o trabalho científico e contempla o contexto
histórico, social e político dos cientistas que pertenciam à comunidade científica da época.

A ciência, entendida como historicamente orientada, desenvolve-se de acordo com as


seguintes etapas:

1) Adoção de um paradigma e o amadurecimento de uma ciência.

2) O período de ciência normal.

3) O período de crise – ciência extraordinária.

4) Período revolucionário – criação de um novo paradigma.

 GIORGIO AMAMBEN

Agamben chegou à universidade para estudar Direito, mas se inclinou pela


Filosofia depois de assistir entre 1966 e 1968 a alguns seminários com Martin Heidegger.
Em sua obra ele exercita essencialmente a interação entre a filosofia, a literatura, a
poesia e principalmente a política. Este filósofo vem, ao longo do tempo, elaborando uma
vasta obra, com a qual ele pretende tecer reflexões sobre o comportamento político do
Homem contemporâneo. Em seu livro Bartleby, la formula della creazione, de 1993, ele
discorre sobre sua própria escrita. O restante de suas publicações reflete uma de suas
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principais inquietações, desde o princípio da década de 90, um elemento do ancestral direito


romano– o homo sacer.

É um filósofo que não se aventura a apontar muitas soluções para os desafios atuais,
nem revela euforia diante das novidades. Ele tem concorrido significativamente para o
desenvolvimento da Filosofia Política atual, principalmente na esfera da meditação bio-
política.

Na sua obra a ideia de estado de exceção é capital, e é amplamente definida no livro


de mesmo título, que debate incansavelmente a questão das vias que elegem a condição do
privilégio, das prerrogativas especiais, como recursos disponíveis a partir dos atentados de 11
de setembro, nos Estados Unidos, e do contexto gerado no Afeganistão depois da última
invasão norte-americana.

As ideias, porém, que celebrizaram Agamben, são as que se referem ao homo sacer e
à vida nua. A discussão em torno destes pontos se torna ainda mais imprescindível no
momento em que se testemunha acontecimentos como os da Prisão de Guatanamo, onde
pretensos terroristas árabes são martirizados, e o quase extermínio da população palestina
na Faixa de Gaza. Neste estado o homo sacer é apresentado por este filósofo como um ser no
limiar da animalidade, uma criatura desprovida de significado e perfeitamente descartada. Já a
vida nua define esta oscilação entre a existência e a morte, típica da situação destes humanos,
que muito expressam sobre os dias de hoje. Eles não são personagens irreais, embora às vezes
se queira acreditar que eles sejam, mas sim criaturas que traduzem a barbárie contemporânea,
muito bem definida pelos conceitos de Agamben.

 HANS JONAS

Hans Jonas introduziu o conceito de ética da responsabilidade. Para ele todos têm
responsabilidade pela qualidade de vida das gerações futuras. Foi ele também que abordou o
conceito de risco e a necessidade de avaliá-lo com responsabilidade.

O livro O Princípio Responsabilidade - Ensaio para uma ética na civilização


tecnológica, obra principal de Jonas é composto de seis capítulos. Jonas avança, em
perspectiva global, o conjunto das principais questões a que o ensaio estará encarregado de
oferecer resposta; o segundo capítulo é dedicado a questões de fundamento e método; o
terceiro capítulo e o quarto constituem a parte mais difícil e espinhosa de todo o
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empreendimento, que é como Jonas caracteriza sua própria posição; nessa fundamentação,
procura legitimar filosoficamente a passagem, desautorizada pela filosofia moderna, do plano
do ser e da existência para o plano do dever-ser.

Tal legitimação tem como propósito oferecer fundamentação à ideia central da ética
de Jonas, qual seja, a ideia de dever e responsabilidade do agente humano relativamente à
natureza e ao futuro das próximas gerações humanas sobre a terra. Os capítulos finais, cinco e
seis, explicitam o que seria uma nova ética fundada no princípio responsabilidade, ao mesmo
tempo em que efetuam a crítica da utopia política e do utopismo latente na onipotência virtual
da moderna tecnologia fundada nas ciências naturais.

A ética de Jonas parte do seguinte pressuposto: o homem é o único ser conhecido que
tem responsabilidade. Somente os humanos podem escolher consciente e deliberadamente
entre alternativas de agir e essa eleição produz consequências. A responsabilidade provém da
liberdade. Ou, em outras palavras, a responsabilidade é o preço da liberdade.

A responsabilidade é um dever, uma exigência moral que percorre todo o


pensamento ocidental, mas que em hodierno se revela mais que na ordem do dia, porque- há
de estar à altura do poder que o homem detém em suas mãos. Para Jonas a responsabilidade
moral parte tanto de uma constatação fática, a vulnerabilidade da natureza na era da técnica,
quanto de um a priori kantiano de respeito à (todas as formas) vida.

A ética proposta por Jonas está baseada num sentimento de responsabilidade em


longo prazo, e um chamamento à prudência, em curto prazo, no sentido de encarar a dupla
face da técnica destes novos tempos e a ambiguidade de seus efeitos, levando em conta que a
união entre a potência (poder-fazer) e agir e sua influência espacial- em relação às futuras
gerações. Por isso o autor considera necessário romper contra um certo antropocentrismo
como forma de fazer ressurgir a separação entre potência, o poder e ação.

 Platão
Platão nasceu em Atenas em428/427 a.c. Sua família pertencia à aristocracia
econômica, intelectual e política da cidade. Recebeu uma educação de acordo com seu status,
marcada sobretudo pela música (entendida como conjunto das disciplinas humanísticas e
literárias) e pela ginástica. Além disso, grande importância deve ter tido para ele o contato
com personagens cultas e influentes com as quais sua família mantinha relações (por
exemplo, Crítias, que era seu parente). É difícil de avaliar o testemunho de Aristóteles,
segundo o qual ele teria sido companheiro do Heracliteu Crátilo. Pelo contrário, é certo que
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seu encontro decisivo foi com Sócrates, com o qual se relacionou até sua morte. A
condenação de Sócrates teve decisiva importância na vida de Platão e marcou o início da sua
verdadeira atividade filosófica.
Platão é um dos pensadores mais importantes do período da filosofia e da
antropologia gregas. Ele fundou seu próprio pensamento metafísico e atribuiu o princípio e a
chave para obter qualquer conhecimento sobre o mundo à questão da "existência" e da
"essência". Inspirado pela teoria da imobilidade de Parmênides, Platão expôs uma teoria
metafísica dualística que dividia o mundo em duas categorias: o mundo das idéias e formas e
o mundo da percepção. O primeiro deve ser escrito em maiúsculas, será a realidade do
conhecimento, é real e só pode ser acessado pela capacidade racional humana. Neste mundo
de idéias, haverá a essência, os conceitos e as idéias fixas das coisas, que essencialmente
descrevem cada existência ou objeto da existência. Por outro lado, o mundo perceptivo será a
realidade que enfrentamos em nossa vida diária básica, adquirida por meio de nossa
experiência perceptual. Essa realidade é ilusória, enganosa e inferior, fazendo com que os
humanos se desviem, porque a aparência das coisas no mundo é inconsistente com a essência.
Para Platão, "todas as virtudes são conhecimento". Segundo ele, uma pessoa virtuosa
conhece o bem e a beleza. A busca pela virtude deve durar a vida toda, portanto, a educação
não pode se limitar aos jovens. A importância da educação para uma ordem política baseada
na justiça é tão importante quanto a afirmação de Platão de que deveria ser tarefa de toda a
sociedade.
Partindo da ideia de que cidadãos bem formados podem consolidar o país e os
melhores deles se tornarão governantes, este filósofo defendeu que toda educação é
responsabilidade do país, princípio que só se difundiu no Ocidente muitos séculos depois.
Igualmente avançado, quase previdente, é defender a educação igualitária e a educação
universal para meninos e meninas.
Platão defendeu a ideia de que a alma precede o corpo e pode adquirir conhecimento
antes da reencarnação. Dessa forma, todo aprendizado é apenas um esforço para lembrar um
dos princípios centrais do pensamento do filósofo.
De acordo com o conceito de Platão, a educação visa testar as habilidades dos alunos
de forma que apenas aqueles que estão mais inclinados ao conhecimento possam receber o
treinamento completo para se tornarem governantes. Essa é a finalidade do sistema
educacional planejado pelos filósofos, que promove o abandono dos indivíduos e beneficia a
comunidade. Esse processo deve ser longo, porque Platão acredita que talento e gênio só
surgirão gradualmente.
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Aos 20 anos, os jovens farão um teste para determinar a profissão que devem
exercer. Os que passarem no exame receberão outros dez anos de instrução e treinamento
físico, mental e de caráter. No próximo teste, o reprovado entrará na carreira militar e os que
passarem entrarão na filosofia - neste caso, o objetivo da pesquisa será pensar com clareza e
administrar com sabedoria. Aos 35 anos, ele completará os preparativos para o rei filósofo.
Mas pretendo passar mais 15 anos na sociedade, testar o conhecimento entre as pessoas
comuns e tentar me sustentar. Somente pessoas bem-sucedidas se tornarão governantes ou
"guardiãs do estado"

 ARISTÓTELES
Ar ist ót eles nasceu em St agira , no I mpér io da Macedônia, em 384 aC Junt o
co m P lat ão, ele fo i consider ado o filóso fo mais import ant e da Grécia pelas
gerações post er iores. Pouco se sabe so bre sua juvent ude, excet o que fo i morar
em At enas, o que lhe per mit iu encont rar o pensador que mais t arde se t ornou
seu mest re: P lat ão.
Ant es de se tornar professor da inst it uição, Ar ist ót eles est udou na Acade mia
de P lat ão por muit os anos. Durant e est e per íodo, ele est udou profundament e a
pesqu isa de P lat ão sobre a exist ência e a essência das co isas, dia lét ica,
polít ica e pensament o socrát ico. Também est udou ét ica e apro fundou o est udo
das ciências nat urais, área do conhecimento que os pensadores t êm uma cert a
prefer ência - a sua for mação inicia l na juvent ude avançou muit o nest e
aspect o.
Nessa fis io logia po lít ica de Ar ist ót eles, a educação pode ser uma co ndição
necessár ia para a segurança do regime e o desenvo lviment o saudável do país.
É a educação que dá unidade orgânica ao país, deve ocupar desde o iníc io
toda a vida dos cidadãos. Apenas aquele s co m capa cidade legis lat iva devem
cont r ibuir para a educação. Port ant o, a educação não pode ser ignorada, deve
ser deixada para cada cidadão. Est a é a responsabilidade do legis lador e o
único que pode for mular leis e pr incípio s gerais. Só por meio da educação as
pessoas podem desenvo lver o que Ar ist ót eles cons idera a ciência mais
import ant e, just ament e porque seu objet ivo é o bem - est ar co mum, que é a
polít ica. Essa educação será promo vida por meio de uma sér ie de at ividades
pedagógicas coordenadas co m o objet ivo de const ruir uma cidade per feit a e
um cidadão feliz.
Para Ar ist ót eles, é inút il buscar as co isas supremas, como as melhor es idéias.
Saber o que est á ao nosso redor, saber o que est á ao nosso redor, é na verdade
o suficient e para ent ender mo s o conheciment o e g anhar mo s virt ude. Port ant o,
para se pensar na educação de Ar ist ót eles, é preciso conhecer seu
ent endiment o de ét ica e o que ele pensa ser uma boa vida. Para o est agir it a, o
uso da ét ica levar á à felic idade ou fina lidade. Objet ivo: Suas co nquist as no
abraço da sociedade. Port anto, o pensament o educacio nal na visão de
Ar ist ót eles é uma educação que t reina as pessoas para prat icar a virt ude e
aplicar a moralidade na sociedade. A visão de Ar ist ót eles de que o ho mem é
essenc ialment e uma exist ência po lít ica não e nvo lve vida po lít ica (no sent ido
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que vemo s pr incipalment e nest e t er mo hoje), como muit as vezes é pensado


erroneament e, mas uma visão orient ada para as Pó lis.
O fina l de Ar ist ót eles fo i t rágico. Quando o rei macedônio Alexandre, o
Grande, morreu, At enas exp lod iu co m grande ódio, não apenas cont ra o
conquist ador, mas t ambém cont ra todos os seus admir adores e amigos. U m
dos melhor es amigos de Alexandr e é Ar is tót eles. Quando conseguiu escapar a
t empo, est ava prest es a ser preso. E le deixou At enas e disse que nã o dar ia
uma chance à cidade
O segundo cr ime cont ra a filoso fia est á relacio nado a Sócrat es. Ele adoeceu
pouco depois de ser forçado ao exílio. Decepcio nado com a ingrat idão dos
at enienses, ele decidiu beber um copo de cicut a co mo Sócrat es para acabar
co m sua vida. Ar ist ót eles morreu em 322 AC.

 IMMANUEL K ANT

Kant nasceu em 22 de abr il de 1724 na cidade de Kö nigsberg , na Prússia


Or ient al, filho de uma família liderada por art esãos de or igem escocesa. Sua
t radicio nal família prot est ant e mar cou sua vida e relacio nament o com a
religião. O grande pensador da modernidade não se dizia at eu, mas sempr e
mant eve uma relação po lêmica co m a reli gião ao defender em sua cr ít ica que
só podemos saber o que podemos int uit ivament e, ou seja, o que podemos ver,
ouvir, de fat o exper iência.
Aos 16 anos, E manuel Kant ingressou no curso de t eo logia na Universidade
de Kö nigsberg, onde co meçou a se aprofundar nos est udos filo só ficos,
pr incipalment e em Leibniz. E le t ambém se int eressa por fís ica e mat emát ica,
inc luindo a escr it a de art igos sobre c iências nat urais.
E m 1754, o filó so fo vo lt ou à univer sidade, onde obt eve o doutorado em
filo so fia e passou a at uar co mo professor. E m 1770, o filóso fo e pro fessor de
Kö nigsberg veio para a Univer sidade de Kö nigsberg co mo professor de lógica
e met afísica, e mant eve essa posição at é sua mort e.
Kant acredit a que a educação é um pr ocesso que deve co meçar des de a
infância. Desse mo do, é dividido em físico e prát ico. Kant ent ende que o
processo educat ivo est á melhorando a cada geração, valor izando a
humanidade, port ant o, a educação não deve se basear na sociedade at ual, mas
em uma sociedade melhor.
Kant vai cha mar a at enção para a for ma de educar, t rabalhar nos aspect os
acima mencio nados, e ao mesmo t empo não vai se esquecer de co mo realizar
t ais ações, ao invés de ar bit rár ias, aut ocrát icas ou de super ior idade, para que
as cr ianças possa m desco br ir e usar sua na t ureza. e liber dade no processo. Ele
ainda disse para deixar br incar e se divert ir, mas par a ensinar a t rabalhar,
18792
Porque ele vai exercit ar e cu lt ivar suas habilidades e espír it o, e invest ir
t empo dessa for ma para dist rair sua at enção e trabalho.Est as duas at ividades
são út eis para a sua for mação de t ipos cult urais e t o mam a esco la co mo
exemplo.Pr imeiro empr ego.
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Alert a par a não sat isfazer os desejo s das cr ianças na educação porque pode
prejudicar as cr ianças, e enfat iza a necessidade de mo st rar a elas que o
cast igo é para melhorá - las, e que o dono deve ser igual a t odos e não
favorecer nenhum a luno, porque quando eles são difer enciados quando
t rat adas, as cr ianças t ornam- se rebeldes.

REFERENCIAS

BOBBIO, Norberto. Thomas Hobbes.Rio de Janeiro, Campus, 1991.

FRATESCHI, Y Adario. A Física da Política: Hobbes contra Aristóteles. Campinas: Ed.


Unicamp, 2006.

JAPIASSU, H. & MARCONDES, D. Dicionário Básico de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge


Zahar Editor, 1991.

KUHN, T. S. A Estrutura das Revoluções Científicas. Tradução de Beatriz Vianna Boeira e


Nelson Boeira. São Paulo: Perspectiva, 2011.

MONTEIRO, João Paulo. Thomas Hobbes de Malmesbury: vida e obra.São Paulo: Nova
Cultural, 1999.

NEVES, Maria Patrão. Uma ética para a civilização tecnológica. Arquipelago: Revista da
Universidade dos Açores. Série Filosofia, 7/2000.

OSTRENSKI, Eunice. Soberania e representação: Hobbes, parlamentaristas e levellers. in


Lua Nova, São Paulo, n. 80, 2010, pp. 151-179.

ZIRBEL, Ilze. “Pensando uma ética aplicável ao campo da técnica: Hans Jonas e a Ética da
Responsabilidade” in Socitec e-prints (Núcleo de Pesquisa, Sociedade, Ciência e Técnica).
Florianópolis : UFSC, Vol. 1, nº 2 – Jul-Dez/ 2005, pp. 3-11.

ZUCCARO, Cataldo. Bioética e Valores no pós-moderno. São Paulo: Loyola, 2007.


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