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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO

FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

Disciplina: Teoria da História I

Docente: Carlos Mauro de Oliveira Junior

Discente: Amanda Quintanilha

Fórum 4
Jacques Rousseau foi um importante filósofo, um dos principais pensadores do
iluminismo e percursor do romantismo. Dessa forma, observa-se que tal linha de
pensamento iluminista possui um viés paradoxal e, assim, produzem um
pensamento mais voltado para as questões das ciências da natureza (com a ideia de
verdade única). Contudo, para o autor Nobert Elias (1994, P. 26) quando se analisa
os conceitos como os de “Kultur” e “civilização” os mesmos são variáveis
dependendo do país, base linguística e outras questões. O filósofo Rousseau tem
como uma de suas frases mais famigeradas a ideia na qual: “O homem nasce livre,
mas por toda parte encontra-se acorrentado”. Nesse trecho, o mesmo faz um
julgamento de valor através das percepções nas quais ele obteve ao longo da vida e
cria uma lógica universal para este fato. Porém, torna-se relevante pensar que um
conceito pode ser interpretador de diferentes formas por diferentes grupos de uma
sociedade. Um Exemplo deste fato é pensar na palavra “civilização” na qual possui
diferentes sentidos para os países ocidentais. No século XVIII, divergindo dos
séculos XVI (humanismo) e XVII (voltado aos estudos na natureza), agora no
XVIII, esse ideal também gera uma certa dúvida sobre sua veracidade. Nesse
sentido, o termo denominado historismo entra em evidência e será uma doutrina
que irá contra o “método universal” e dos costumes. Dessarte, o artigo do
professor, Arthur Assis, sobre o historismo alemão nos traz 2 autores importantes
que retratam essa temática, afim de nos ajudar a entender os significados desse
termo: “Martins argumenta que, no seu significado mais geral, “historicismo” se
confunde com “pensamento histórico”; isto é, com uma forma de pensamento que
– através da interpretação de experiências pretéritas – busca reconstruir a gênese de
uma situação presente, de modo a abrir perspectivas de futuro (p. 17). Já da Mata
equipara “historicismo” a uma “atitude espiritual diante da realidade”, atitude essa
marcada pelo foco em propriedades tais como singularidade e historicidade. (p.
50).” (ASSIS, 2009, P 189). Os dois autores, em partes, divergem e são
complementares em alguns pontos, pois é um tema altamente complexo. Assim, na
vida moderna, temos somente a – visão – na qual o homem é livre, porquê na
realidade as condições de liberdade desse indivíduo estará privada independente da
nação ou condição de vida do mesmo, portanto, ele nunca será livre.

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