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Apostila de Francês: Juliana Mendes Diniz
Apostila de Francês: Juliana Mendes Diniz
br
2014
Apostila de Francês
Adjetivo Qualificado
O adjetivo qualificativo é uma palavra que qualifica (precisa, caracteriza) um nome comum
e realiza concordância com esse nome.
1. O gênero do adjetivo
Ex: Il est sympathique, elle est sympathique, il est jeune, elle est jeune (ele é simpático, ela
é simpática, ele é jóvem, ela é jóvem).
* Para os outros adjetivos, em geral, forma-se o adjetivo feminino juntando-se um « E » ao
adjetivo masculino.
Ex: Il est grand, elle est grande (ele é grande, ela é grande)
* Os adjetivos seguintes têm três formas (dois masculinos segundo a primeira letra da
palavra que segue e um feminino):
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2. O número do adjetivo
Ex: Un grand homme, une grande femme (um grande homem, uma grande mulher).
Ex: um homme heureux – des hommes heureux (um homem feliz – homens felizes).
Ex: Un cas general – des cas généraux (um caso geral – casos gerais).
* Comparemos:
1. Les gâteaux sont bons, ils sont délicieux (Os bolos estão bons, eles estão deliciosos) ;
1A. Les gâteaux sentent bon (Os bolos cheiram bem).
2. Cette jupe est trop chère (Esta saia é muito cara);
2A. Cette jupe coûte trop cher (Esta saia custa muito caro).
3. L’eau est claire, on voit le fond (A água é clara, vê-se o fundo);
3A. Je vois clair maintenant (Eu vejo claro agora).
A tais advérbios derivados de adjetivos correspondem advérbios em “-ment” mas que são
utilizados com um sentido diferente.
Ex: Il chante faux (ele canta falso = ele não canta a nota justa);
Il a été accusé faussement (ele foi acusado falsamente).
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3. Ce n’est pas la peine de crier, les voleurs sont loin maintenant (Não vale a pena gritar, os
ladrões estão longe agora) ;
5. Cet homme est encore bien pour son âge (Este homem ainda está bem (bonito) para sua
idade);
Adjetivo Demonstrativo
O adjetivo demonstrativo designa uma pessoa, uma coisa, uma noção presentes,
anunciadas ou retomadas. Ele concorda, da mesma maneira que o artigo, em gênero e
número com o substantivo que o acompanha.
Singular
- Ce (este): Aparece diante de palavras masculinas que começam com consoantes. Ex: Ce
portable (Este celular).
- Cet (este): Aparece diante de palavras masculinas que começam com vogais ou H mudo.
Ex: Cet abîme, cet homme (este abismo, este homem).
Plural
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Valores e empregos
- O adjetivo demonstrativo tem um valor determinativo, como o artigo definido. Como seu
próprio nome indica, ele mostra, demonstra. Algumas vezes, um gesto da mão ou da cabeça
o acompanha.
- Ele indica uma coisa ou uma pessoa que acaba de ser nomeada ou mencionada ou da qual
se vai falar.
- Com o advérbio “-ci” (aqui) ele marca a proximidade no tempo (o presente) ou no espaço.
Ex: Quel bon temps ces jours-ci! (Que tempo bom (faz) estes dias (que estão próximos-
ontem, anteontem etc)).
- Mas o advérbio “-ci” não é necessário quando o contexto mostra bem esta proximidade.
Ex: Je vais voyager ce soir. (Eu vou viajar esta noite – não pode ser outra noite que a noite
de hoje.).
- Com o advérbio “-là”, ele marca, pelo contrário, o distanciamento no tempo (o passado) ou
no espaço.
Ex: Ce jour-là il était très malade (Aquele dia (localizado em um passado mais ou menos
longínquo) ele estava muito doente).
- Como no caso do advérbio “-ci”, o “-là” tampouco é necessário quando o contexto mostra
bem este distanciamento.
Ex: Tu veux cette chemise-ci ? Non, je veux cette chemise-là. (Você quer esta camisa aqui?
Não, eu quero aquela camisa lá.).
Antes de tudo é preciso dizer que os adjetivos e pronomes interrogativos e exclamativos têm
as mesmas formas.
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Na língua oral, eles se distinguem pela entonação e na língua escrita pela pontuação.
* Formas:
* Valores e empregos:
Ex: Quel temps! (Que tempo!) pode significar: “que tempo bom!”, ou “que tempo ruim!”. O
que vai definir a intenção é a entonação ou o contexto (na língua escrita).
Todos esses pronomes têm todas as funções do nome. Eles podem ser um atributo, sujeito,
complemento de objeto direto e complemento de objeto indireto.
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Todos esses pronomes têm todas as funções do nome. Eles podem ser um atributo, sujeito,
complemento de objeto direto e complemento de objeto indireto.
Ele é utilizado:
- diante de um infinitivo.
Adjetivos Indefinidos
O adjetivo indefinido, como todos os determinantes, é um “companheiro” do nome
(substantivo). Ele exprime nuances imprecisas ligadas à quantidade: quantidade nula (= a
zero), parcial, global… Ele pode remeter a algo animado, inanimado ou aos dois ao mesmo
tempo. Ele pode apresentar-se sob uma forma variável ou invariável.
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Ex: Il n’a aucune patience et elle n’a plus aucun espoir. (Ele não tem nenhuma paciência e
ela não tem mais nenhuma esperança.).
Ex: Ils n’ont nul besoin de ces manteaux, il fait très chaud aujourd’hui ! (Eles não têm
necessidade destes casacos, hoje está muito quente!).
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- Chaque. Este adjetivo mostra que, em um todo, os elementos são tomados um a um.
“Chaque” é empregado sempre sem determinante e é sempre seguido de um substantivo no
singular. Ele tem a mesma forma para o masculino e para o feminino. Ele remete à pessoas
ou à coisas.
Ex: Chaque Français peut voter…, chaque jour je prend l’autobus…, chaque année nous
allons à la montagne (Cada francês pode votar…, cada dia eu pego o ônibus…, cada ano nós
vamos à montanha). Nesses casos « chaque » tem valor de « todo ».
- Tout(e) mostra que;
1. Em um todo, os elementos são tomados um por um. No singular e sem determinante ele
tem o mesmo sentido de “chaque”, mas é menos usual.
No plural, com um determinante, diante de um número, ele tem o mesmo valor distributivo
(nesse caso não se deve utilizar o “chaque”).
Ex: Le téléphone sonne toutes les cinq minutes. (O telefone toca a cada cinco minutos).
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- « n’importe quel / n’importe quelle, n’importe quels / n’importe quelles » são utilizados
sem determinante ;
- “Quelconque” localiza-se de preferência depois do substantivo com um determinante.
Adjetivos Possessivos
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> Obs: Para evitar o encontro de duas vogais, os adjetivos femininos “ma”, “ta” e “sa”
tornam-se “mon”, “ton” e “son” diante de uma palavra feminina começada em vogal ou H
mudo. Ex: mon amie (minha amiga), ton histoire (tua história).
> Percebe-se que no plural as formas são iguais tanto para o masculino quanto para o
feminino.
- Vários possuidores:
nous (nós) notre (nosso) notre (nossa) nos (nossos) nos (nossas)
vous (vós) votre (vosso) votre (vossa) vos (vossos) vos (vossas)
ils/elles (eles/elas) leur (seus) leur (suas) leurs (seus) leurs (suas)
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> Nos casos acima, as formas são invariáveis tanto no singular quanto no plural, portanto,
quando há vários possuidores, há modificação somente em número, pois os gêneros são
idênticos.
! – Não confunda “leur(s)” adjetivo possessivo com “leur” pronome. O adjetivo possessivo
tem uma forma para o singular e outra para o plural enquanto que o pronome tem uma só
forma, invariável. O adjetivo localiza-se sempre diante de um nome; o pronome sempre
diante de um verbo.
* Quando o adjetivo possessivo marca bem a possessão, ele tem valor de um complemento
do substantivo.
Ex: Paul a un chat. – C’est le chat de Paul. – C’est son chat. (Paul tem um gato. – É o gato
de Paul. – É seu gato.).
* O adjetivo pode também marcar uma relação mais vaga de situação, de hábito.
Ex: Il a passé son examen (Ele fez seu exame). Nesse caso não há relação de possessão, mas
uma relação de situação.
* Ele pode também marcar um valor afetivo e pode exprimir:
- o respeito, a afeição;
- a ironia e o desdém.
Advérbio
O que é um advérbio?
É uma palavra facultativa e invariável que se localiza junto de um adjetivo, de um verbo ou
de outro advérbio e que, sem mudar o sentido destes, serve para modificar tais palavras
acrescentando uma precisão, uma nuance particular.
Ex: Il est gentil (Ele é gentil) – frase sem advérbio, porém perfeitamente compreensível;
Il est très gentil (Ele é muito gentil) – neste caso, o advérbio modifica o adjetivo “gentil”,
sem mudar seu sentido;
Ex: Il travaille (Ele trabalha) – frase sem advérbio, porém perfeitamente compreensível;
Il travaille beaucoup (Ele trabalha muito) – neste caso, o advérbio modifica o verbo
“travailler”, sem mudar seu sentido;
Ex: Il mange trop (Ele come demasiadamente) – frase com um advérbio, que modifica o
verbo “manger”;
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Il mange beaucoup trop (Ele come “muito demasiadamente” = esta construção é impossível
no português, mas foi traduzida literalmente para facilitar a compreensão) – neste caso, o
advérbio “beaucoup” modifica outro advérbio “trop”, sem mudar seu sentido.
* Compare:
- Elle chante (Ela canta); Elle chante bien (Ela canta bem) = 1 adv.; Elle chante
merveilleusement bien (Ela canta maravilhosamente bem) = 2 adv.
A ação de cantar é sempre a mesma, mas o(s) advérbio(s) acrescentou(aram) uma
apreciação à frase.
> O advérbio funciona freqüentemente como complemento circunstancial de tempo, de
lugar ou de maneira / modo:
Ex: Je vois cet homme partout (Eu vejo este homem em toda parte) = lugar ;
Ex: J’ai répondu méchamment (Eu respondi maldosamente) = maneira / modo.
Ex: Elle partira tôt (Ela partirá cedo) = tempo.
> O advérbio pode também servir como palavra de ligação:
Ex: Nous nous lavons les mains et après, nous nous mettons à table. (Nós lavamos nossas
mãos e depois, nós nos sentamos à mesa).
* Um advérbio pode ser formado de uma só palavra, como “silencieusement” =
silenciosamente, ou de um grupo de palavras; neste caso, ele ganha o nome de locução
adverbial: “en silence” = em silêncio.
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1. ADVÉRBIO TOUT
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“TOUT”, que tem o valor de um adjetivo ou de um pronome, pode também tomar o valor de
um advérbio. Ele tem então o sentido de “completamente”, “totalmente”, “inteiramente”, ou
então de “muito”.
Ele acompanha um advérbio ou um adjetivo. Se o adjetivo é masculino singular ou plural, o
advérbio é normalmente invariável como todos os advérbios.
Ex: Les enfants étaient tout heureux. (As crianças estavam muito felizes).
* Mas observe bem esta particularidade ortográfica:
Contrariamente aos outros advérbios, o advérbio “tout” concorda com o adjetivo feminino
singular ou plural, que começa com uma consoante ou pela letra “h” aspirada. A razão pela
qual isto acontece é puramente eufônica e visual. Para os franceses, pode parecer estranho
associar uma forma que eles sentem como “masculina” (tout) e uma palavra que está
visivelmente no feminino (por exemplo, “petite” – pequena). É então pela audição e pela
visão que eles concordam assim a palavra “tout” – advérbio. Eis então a prova: diante de
uma palavra começada com vogal, não se julga necessário fazer a concordância já que a
liaison (vide artigo) faz com que a vogal seja ouvida.
Ex: Elle est tout émue (Ela está muito emocionada).
* Mas diante de uma consoante, ter-se-á:
Ex: Elle est toute petite. (Ela é muito pequena).
Ex : Les plages étaient toutes polluées. (As praias estavam muito poluídas).
Obs : No feminino plural, é difícil de distinguir entre o advérbio e o pronome. É a entonação
que pode fazer a diferença.
Ex: Les filles étaient toutes joyeuses. (As meninas estavam muito felizes / As meninas
estavam todas felizes).
Neste caso, se a ênfase é dada sobre a palavra “toutes”, com uma pequena pausa, ela
significará (todas – pronome); porém, se ela for dita juntamente com a palavra “joyeuses”,
sem pausa, ela terá o valor de advérbio “muito”.
* “Tout” advérbio, serve para formar a conjunção de concessão, de oposição “tout…que” +
verbo conjugado no indicativo.
Ex: Tout malade qu’il était, il a voulu sortir. (Muito doente que ele estava, (mesmo assim)
ele quis sair).
2. ADVÉRBIO PLUS
Normalmente, a consoante final “s” do advérbio “plus” (mais) não é pronunciada.
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Mas ela é pronunciada quando a palavra “plus” termina a frase ou quando há uma pausa
entre o advérbio “plus” e a palavra que se segue.
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> Os advérbios e locuções adverbiais de afirmação são: oui, si, bien, certes, certainement,
assurément, évidemment, en vérité, bien sûr, parfaitement, effectivement. (sim, sim
[utilizado para discordar de uma negação – vide exemplo abaixo], bem, certamente,
certamente, seguramente, evidentemente, em verdade/certamente, é claro, perfeitamente,
efetivamente)
> Os advérbios de negação são: non, ne, pas (não). Os advérbios “ne” e “pas” servem,
juntos para formar a negação dentro de uma frase.
Ex: – Tu n’as pas encore déjeuné ? (Você ainda não almoçou?)
– Si, j’ai déjà déjeuné. (Sim, eu já almocei – sim para discordar de uma negativa).
– Tu as beaucoup mangé ? (Você comeu muito?)
– Oui, j’ai trop mangé, je vais reposer un peu. (Sim, eu comi demais, eu vou descançar um
pouco – sim para concordar com afirmativa).
– Tu ne vas pas sortir ? (Você não vai sair?)
– Non, je suis très fatigué. (Não, eu estou muito cansado).
Advérbios de Lugar
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Mas esta oposição não é sempre respeitada e utiliza-se freqüentemente o advérbio “là” no
lugar de “ici”.
Ex: Sors de là! (Saia daqui!) ;
Ex: Il y a quelqu’un ici ? – Oui, je suis là. (Tem alguém aqui? Sim, eu estou aqui.);
Ex : Qui est là ? (Quem está aqui?).
2. Os advérbios de lugar servem também para a localização, em relação à uma referência.
Ex: autour, dedans, dehors, dessus, au-dessus, par-dessus, dessous, au-dessous, par-dessous,
devant, derrière, en haut, en bas… (em torno, dentro, fora, em cima, acima, por cima, em
baixo, abaixo, por baixo, diante, atrás, no alto, no baixo…).
* Observação:
Estes advérbios correspondem a preposições.
Ex: Marie est dans la chambre? – Oui, elle est dedans (Marie está dentro do quarto? – Sim,
ela está dentro (do quarto – implícito).
Ex: Paul est hors de la maison? – Oui, il est dehors (Paul está fora de casa ? – Sim, ele está
fora (da casa).
Ex: Au-dessus des toits on voit des arbres, et au-dessus, il y a les étoiles (Acima dos tetos
vê-se árvores, e acima (das árvores), há as estrelas).
Advérbios de Modo
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Os advérbios de probabilidade:
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2. Os advérbios de ligação:
> Certos gramáticos classificam tais advérbios entre as conjunções de coordenação. Eles
servem para estabelecer uma ligação entre proposições.
Eles podem exprimir:
- a causa: en effet, tant, tellement… (em efeito, tanto, tão…) ;
- a conseqüência: aussi, ainsi, par conséquent… (assim, assim, por consequência…) ;
- a oposição : au contraire, en revanche, pourtant, cependant… (ao contrário, em revanche,
entretanto, entretanto – este último mais neutro);
- a restrição: du moins.. (ao menos);
- a hipótese: sinon… (senão).
> Esses advérbios que servem para unir duas frases são também conhecidos como “palavras
de ligação”.
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Ex: Ma tante parle très mal français, pourtant elle a vécu vingt années à Paris. (Minha tia
fala muito mal françês, entretanto ela viveu vinte anos em Paris) – Oposição.
* Obs: Alguns advérbios têm um sentido diferente quando modificam uma palavra ou
quando funcionam como advérbio de ligação: autrement, justement, seulement, etc… (de
outra maneire, justamente, somente). Seu lugar na frase não é o mesmo.
Ex: Tu penses que Marie est une femme intéressante. Moi, je pense autrement. (Você pensa
que Marie é uma mulher interessante. Eu penso de outra maneira). Autrement = advérbio –
de outro modo/maneira.
Ex: Je prends toujours des notes pendant le cours. Autrement, j’oublie ce que le professeur a
dit. (Eu sempre tomo nota durante a aula. Senão eu esqueço o que o professor disse.)
Autrement = sinon – palavra de ligação.
advérbios simples:
Ex : assez, aussi, autant, autrement, beaucoup, bien, combien, davantage, environ, même,
moins, pas mal, peu, plus, presque, que, quelque, tout, très, trop… (suficientemente, tão, tão,
de outra maneira, muito, bem, quanto, mais, cerca de, mesmo, menos, bem, pouco, mais,
quase, que, algum(a), tudo, muito, demais…).
ou de locuções adverbiais:
Ex: à demi, à peine, à moitié, peu à peu, à peu près, pas du tout, tout à fait. (pelo meio,
apenas (mal), pela metade, pouco a pouco, mais ou menos, de jeito nenhum, certamente /
categoricamente).
Estes advérbios são equivalentes do nome ou do grupo do nome.
> Alguns advérbios modificam o verbo: beaucoup, autant, davantage…
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Advérbios do Tempo
Na língua francesa, existem alguns advérbios que podem confundir, seja por sua semelhança com a
língua portuguesa, seja pelos diferentes usos que podemos fazer deles. Um desses advérbios é o
“AUSSI” que, dentre outras traduções, pode ser interpretado por “igualmente, também; (sendo)
assim; tão; tanto etc.”.
AUSSI e AUSSI
Atenção! Dois advérbios “aussi” coexistem com sentidos totalmente diferentes. * Um é um
simples aditivo que se localiza sempre no interior da frase depois do verbo, do substantivo
ou do pronome.
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Ex: Je mange du poisson, mais je mange aussi de la viande. (Eu como peixe, mas eu
também como carne).
Ex: – Je suis végétarien, e toi ? – Moi aussi. (– Eu sou vegetariano, e você? – Eu também).
* O outro é um advérbio que marca a conseqüência e se localiza preferencialmente no
começo da frase. Em uma linguagem culta, ele exige a inversão do verbo e do pronome
sujeito.
Ex: Elle aime le chant; aussi passe-t-elle de nombreuses soirées à l’Opéra (Ela ama o canto,
sendo assim ela passa numerosas noites na Ópera).
AUSSI e MÊME
* Aussi = également;
Ex : J’aime le théâtre, mais j’aime aussi le cinéma (Eu gosto de teatro, mas eu também gosto
de cinema).
* Même = acrescenta uma idéia de “reforço”
Ex: Il parle l’anglais, l’espagnol, le portugais, le français, l’italien et même le chinois ! (Ele
fala inglês, espanhol, português, francês, italiano e mesmo chinês). Quer dizer: ele fala
chinês também + idéia de insistência sobre esta última língua.
Ex: Tout le monde est parti, même toi. (Todo mundo partiu, mesmo você). Quer dizer:
ninguém esperava que você também fosse partir, mesmo assim você partiu.
AUSSI e SI
* SI marca a intensidade, enquanto que AUSSI marca a igualdade. SI pode ser traduzido
freqüentemente como “muito, tão”.
Ex: C’est un homme si beau! (É um homem muito / tão bonito!).
* SI pode ser utilizado no lugar de AUSSI nas frases interrogativas e negativas.
Ex: Ah non, il n’est pas (aus)si beau que tu le crois! (Ah não, ele não é tão bonito quanto
você o acha!).
AUSSI e AUTANT
Estes são advérbios de igualdade. Eles têm a mesma tradução (tão, tanto) mas empregos
diferentes, dependendo de alguns fatores.
*AUSSI é utilizado juntamente com um adjetivo ou um advérbio.
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Da mesma maneira que os advérbios anteriores (vide artigo advérbios que confundem 1) os
advérbios seguintes também dão margem a certas confusões seja na hora da tradução para o
português, seja na hora do seu emprego dentro da frase.
* O advérbio « plus tôt » (mais cedo) é o contrário de « plus tard » (mais tarde).
Ex: On va dîner à 8 heures, mais tu dois arriver plus tôt pour le préparer. (A gente vai jantar
às 8 horas, mas você deve chegar mais cedo para prepará-lo).
* O advérbio « plutôt » pode ser traduzido como: de preferência, preferencialmente.
Ex: Je voyage peu en avion ; je voyage plutôt en train. (Eu viajo pouco de avião ; eu viajo
preferencialmente de trem).
* Assim como « plus tôt » e o contrário de « plus tard », “bien tôt” (bem/ muito cedo) é o
contrário de “bien tard” (bem / muito tarde).
Ex: Il n’est que 5 heures du matin! Tu es arrivé bien tôt. (São somente 5 horas da manhã!
Você chegou bem (ou muito, dependendo do que se quer dizer) cedo).
* O advérbio bientôt, entretanto, tem um sentido muito diferente do visto acima. “Bientôt”
pode ser entendido como: dentro de algum tempo.
Ex: Ne t’inquiète pas, il arrivera bientôt (Não se preocupe, ele chegará a qualquer momento
/ dentro de algum tempo).
TRÈS e TROP
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Ex: Elle est très fatiguée ; elle devrait reposer um peu. (Ela está muito cansada; ela deveria
descansar um pouco).
* O advérbio “trop” acompanha um adjetivo, um advérbio ou um verbo. Ele implica a idéia
de um excesso, de uma quantidade excessiva e pode ser traduzido por: demais, “além da
conta”.
Ex: Ma mère est trop sévère. Nous avons trop bu. Il est trop tard… (Minha mãe é severa
demais. nós bebemos « além da conta ». É tarde demais…).
- Esse advérbio pode ainda ser reforçado pelo advérbio “beaucoup” ou “bien”.
Ex: Elle est beaucoup (ou “bien”) trop sévère (Neste caso, não haveria similar em
português, pois o “beaucoup” e o “bien” dão uma intensidade ainda maior ao que já está em
um grau super elevado. Se fôssemos traduzir ao pé da letra, a frase ficaria assim: “Ela é
muito demais de severa” = Impossível no português).
Da mesma maneira que os advérbios anteriores (vide artigo advérbios que confundem 1 e 2)
os advérbios seguintes também dão margem a certas confusões seja na hora da tradução
para o português, seja na hora do seu emprego dentro da frase.
PEU e UN PEU
Estes dois advérbios exprimem uma pequena quantidade, mas “peu” tem um sentido
negativo enquanto que “un peu” tem um sentido positivo.
- Com um verbo:
Ex: Madame Dupont, je la connais peu. (A Senhora Dupont, eu a conheço pouco.) = eu não
a vejo com freqüência; eu não a conheço bem.
Ex: Madame Dupont, je la connais un peu. (A Senhora Dupont, eu a conheço um pouco.) =
eu a vejo com uma certa freqüência.
- Com um substantivo:
“Peu de” é empregado diante de um substantivo contável ou não contável, mas “un peu de”
é empregado somente diante de um substantivo não contável.
Ex: Il y a peu de voitures dans les rues. (Há poucos carros nas ruas) = contável
Ex: Rajoute un peu de sel dans la soupe. (Coloque um pouco de sal na sopa) = não contável.
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Ex: Elle a peu de patience (Ela tem pouca paciência) = sentido negativo;
Ex: Aie un peu de patience! (Tenha um pouco de paciência) = sentido positivo.
ALORS e ALORS
AINSI e AINSI
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Os advérbios seguintes dão margem a certas confusões seja na hora da tradução para o português,
seja na hora do seu emprego dentro da frase.
EN FAIT e EN EFFET
AU MOINS e DU MOINS
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POURTANT e DONC
- Pourtant é um falso cognato que freqüentemente confunde aqueles que não estão
habituados com ele. Trata-se de um advérbio que significa “entretanto” e indica uma
concessão, uma oposição.
Ex: Elle a perdu son mari hier, pourtant elle est très heureuse. (Ela perdeu seu marido
ontem, entretanto ela está muito feliz).
Se nesta frase o advérbio « pourtant » fosse traduzido erroneamente, ela teria um significado
totalmente diferente, estando completamente errada a tradução. Portanto, atenção ao
“pourtant”…
- Donc é a conjunção utilizada para dizer “portanto”, “logo”, em francês, pois serve para
marcar a conclusão tirada de um raciocínio.
Ex: Je pense, donc je suis. (Penso, logo existo) Descartes.
Ex: Le 14 juillet est un jour de congé, donc personne ne va travailler. (14 de julho é feriado,
portanto ninguém vai trabalhar).
Advérbios Rebuscados
QUELQUE
“Quelque”, que é um adjetivo indefinido, pode ser também um advérbio. Ele torna-se então
invariável, sinônimo de “environ” (mais ou menos, aproximadamente). E se localiza diante
de um substantivo. O contrário de “quelque” seria “exactement” (exatamente).
“Quelque” pertence à linguagem culta.
Ex: Versailles est à environ vingt kilomètres de Paris (environ – localiza-se antes ou depois
do substantivo).
Ex : Il y a quelques vingt kilomètres entre Paris et Versailles (quelque – localiza-se sempre
antes do substantivo).
VOIRE
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Este advérbio é geralmente confundido com o infinitivo « VOIR » (VER) e, portanto não é
devidamente compreendido em seu contexto dentro da frase, ou então é deixado de lado,
como se não estivesse lá, comprometendo assim o sentido da frase.
O advérbio “voire” pode ser traduzido como “e mesmo”, e marca um reforço sobre aquilo
que está sendo dito ou descrito na frase.
Ex: « Je puis faire arriver en six jours, voire en six heures, ce qui s’est passé en six ans »
CORN. (Eu posso fazer acontecer em seis dias, mesmo em seis horas, o que aconteceu em
seis anos).
Ex: Tout le monde était de cet avis, voire monsieur Dubosc, qui n’est jamais de l’avis de
personne. (Todo mundo tinha a mesma opinião, mesmo o senhor Dubosc, que não tem
nunca a mesma opinião de ninguém).
Ex: Ce produit est dangereux, voire mortel ! (Este produto é perigoso, mesmo mortal!).
“Voire” pode ser também interpretado como “vraiment” (verdadeiramente) com um tom
irônico e dubitativo, quando utilizado em resposta à uma asserção muito categórica.
Ex: – Monsieur Haten est le plus grand couturier de cette époque. – Uhh, voire… (O senhor
Haten é o maior costureiro desta época. Uhh, certamente…).
FORT
Este adjetivo, que também pode servir de advérbio, toma o sentido de “beaucoup / très”
(muito) em certas expressões. Com tal emprego, ele é próprio de um estilo refinado.
Ex: Nous étions fort (très) impatients de revoir la maison de notre enfance (Nós estávamos
muito impacientes para rever a casa da nossa infância).
Ex: Elle aura fort (beaucoup) à faire pour me convaincre. (Ela terá muito o que fazer para
me convencer).
Os artigos contraídos (articles contractés) são formados pela união de uma preposição (de ou à)
com um artigo definido. Eles formam-se da seguinte maneira:
No masculino singular:
Preposição “de” + “le” = du (do); ex: le chien du directeur (o cachorro do diretor)
“à” + “le” = au (ao); ex: je vais au cinéma (eu vou ao cinema)
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No plural:
Já que no plural os artigos definidos possuem apenas uma forma (les) tanto para o
masculino quanto para o feminino, os artigos contraídos seguem a mesma regra, pois eles se
formarão com a fusão das preposições à e de com o artigo definido ambigênero les.
“de” + “les” = des (dos, das); ex: les bougies des églises, les jardins des chateaux (as velas
das igrejas, os jardins dos castelos)
“à” + “les” = aux (aos, às); ex: je vais aux Jeux Olympiques (eu vou aos Jogos Olímpicos)
Portanto, é incorreto dizer “de le”, “à le” bem como “de les” e “à les” pois a contração é
obrigatória, e não facultativa.
*Pelo contrário, no feminino singular e para as palavras começadas por vogal ou “h” mudo,
quando é usado o artigo definido singular ambigênero “l’”, não há contração, pois é
impossível a sua formação:
Preposição “de” + “la” = de la (da); ex: la couleur de la fleur (a cor da flor)
“à” + “la” = à la (à); ex: je vais à la plage (eu vou à praia)
“de” + “l’” = de l’; ex: la temperature de l’eau, la générosité de l’être humain (a temperatura
da água, a generosidade do ser humano)
“à” + “l’” = a l’; ex: je vais à l’école, je vais à l’institut (eu vou à escola, eu vou ao
instituto)
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Como podemos constatar, no singular há duas formas distintas, uma para o masculino e
outra para o feminino, porém no plural as coisas são diferentes do português; existe apenas
um artigo tanto para o masculino quanto para o feminino.
Os artigos definidos (articles définis) por sua vez, focam a atenção sobre uma pessoa, um
objeto ou uma noção já conhecidos, seja porque estão presentes no corpo do texto, seja
porque estão presentes no pensamento.
- Formas:
le (o) – masculino singular; ex: le jardin, le chateau (o jardim, o castelo)
la (a) – feminino singular; ex: la fleur, la demoiselle (a flor, a senhorita)
l’ + vogal ou h mudo (o, a) – masculino e feminino singular; ex: l’arbre, l’homme (a árvore,
o homem)
les (os, as) – maculino e feminino plural; ex: les jardins, les fleurs, les arbres (os jardins, as
flores, as árvores)
Vê-se que as formas dos artigos definidos franceses também possuem algumas
particularidades. No singular existem duas formas distintas, uma para o masculino e outra
para o feminino, e uma terceira forma – l’ – que vem diante das palavras que começam com
uma vogal ou com um “h” mudo, independentemente do gênero da palavra. As palavras
com “h” mudo só podem ser identificadas com a ajuda de um dicionário e devem ser
aprendidas de cor (par coeur), pois nenhum “h” na língua francesa é pronunciado, nem o
mudo nem o aspirado.
A forma plural dos artigos definidos, bem como a dos artigos indefinidos, é única (les) e
serve tanto para o masculino quanto para o feminino.
*Não se usa artigo (definido ou indefinido) antes de nomes próprios, e antes de madame
(senhora), mademoiselle (senhorita) e monsieur (senhor) salvo se este último tenha valor de
“homem”, quando pode-se empregar “le/un monsieur”. Nos outros casos deve-se retirar o
prefixo das palavras. Ex: La/une dame (a/uma senhora), Les/des demoiselles (as/umas
senhoritas), pois o “ma” indica tratamento direto com a pessoa em questão.
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- Il parle avec rapidité (ele fala com rapidez); Elle marche en silence (ela anda em silêncio);
* Mas se houver um adjetivo, o artigo volta a ser necessário, pois o adjetivo devolve à
palavra seu valor total de substantivo.
Ex: Elle marche dans un(art.) silence total(adj.)
Depois de certas preposições para formar complementos de modo:
-Il va en avion (ele vai de avião); elle s’habille en tenue de soirée (ela se veste com roupa de
festa/de noite)
* Mas se houver um adjetivo ou um pronome relativo (que), o artigo volta a ser necessário,
pois o adjetivo devolve à palavra seu valor total de substantivo.
Ex: il est dans um avion qui va jusqu’à Paris (ele está em um avião que vai até Paris)
Com a preposição sans (sem) e avec (com):
- Elle sort sans gants, sans écharpe et sans manteau. (ela sai sem luvas, sem cachecol e sem
casaco); il est un homme avec scrupules, avec courage (ele é um homem com escrúpulos,
com coragem)
* Mas se houver um adjetivo ou um pronome relativo, o artigo volta a ser necessário, pois o
adjetivo devolve à palavra seu valor total de substantivo.
Ex: il est un homme avec un courage sans égal (ele é um homem com uma coragem sem
igual)
Com expressões coordenadas por et (e) ou por ou (ou)
-Le menu, c’est fromage et dessert? (o menu é queijo e sobremesa?)
-Non, c’est fromage ou dessert. (não, é queijo ou sobremesa)
Com a negação ne… ni… ni (não… nem… nem)
- Je ne bois ni vin, ni bière. (Eu não bebo nem vinho nem cerveja)
Nas locuções verbais:
- J’ai peur (eu tenho medo); j’ai froid (eu tenho frio); j’ai faim (eu tenho fome)
*Mas: J’ai une faim de loup (tenho uma fome de lobo, quer dizer, estou realmente faminto)
Com substantivos atributivos (geralmente nomes de profissões):
- Il est professeur, elle est architecte, lls sont médecins (ele é professor, ela é arquiteta, eles
são médicos)
Nas enumerações:
- Tables, chaises, canapés, tapis, tableaux, tout avait disparu. (mesas, cadeiras, sofás,
tapetes, quadros, tudo havia desaparecido)
Nos endereços:
- Elle habite rue de la Paix. (Ela mora na rua da Paz)
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Para todas as formas verbais, sejam elas ativas (para todos os tempos compostos), passivas,
pronominais ou, em certos casos, impessoais, encontra-se o mesmo problema, o do auxiliar.
A dificuldade reside primeiramente no fato de que em francês há várias formas compostas
que em português são simples e também que na língua francesa há dois auxiliares possíveis,
sendo que na maior parte das outras línguas há somente um ou nenhum.
Estes dois auxiliares são “être” (ser/estar) e “avoir” (ter). A maior parte dos verbos se
conjuga com o auxiliar “avoir”. Entretanto, outros verbos , pouco numerosos mas muito
utilizados, se conjugam com o auxiliar “être”.
A primeira pergunta a fazer é então: com tal ou tal verbo que auxiliar escolher? “avoir” ou
“être”?
1. Se conjugam com “être”
> Todos os verbos pronominais (se…)
Ex: Je me suis leve, elle s’est habillé, nous nous sommes aimés… (Eu levantei, ela se vestiu,
nós nos amamos…).
> Os verbos intransitivos que indicam uma mudança de lugar, um deslocamento do corpo no
espaço.
Ex: aller, venir, arriver, partir, entrer, sortir, monter, descendre, passer, tomber… (ir, vir,
chegar, partir, entrar, sair, subir, descer, passar, cair…).
- os verbos de estado.
Ex: rester, devenir, naître, mourir (ficar, tornar-se, nascer, morrer).
* Obs.: quando os verbos “monter, descendre, sortir, (r)entrer, passer” são seguidos de um
complemento de objeto direto, eles são empregados com o auxiliar “avoir”.
> Os verbos na forma passiva.
2. Se conjugam com “avoir”
> Todos os outros verbos.
3. Os particípios passados dos verbos mais freqüentes
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Auxiliares Modais
Os auxiliares modais “devoir, pouvoir, savoir, vouloir” (dever, poder, saber, querer) são verbos
que sempre são seguidos do infinitivo. Eles dão ao verbo uma “cor” modal. Eles nos informam sobre
a atitude, o estado de espírito, a intenção de comunicação do locutor.
Ex: Il est minuit / il doit être minuit (É meia noite / deve ser meia noite).
1. Devoir :
O auxiliar modal “devoir” pode exprimir:
- a obrigação: Elle doit travailler beaucoup pour payer le loyer (Ela deve trabalhar muito
para pagar o aluguel).
- uma forte probabilidade: Anne n’est pas venue. Elle doit être malade (Anne não veio. Ela
deve estar doente).
Esse sentido de “devoir” aceita tão somente o passado ou o presente. Se se quer exprimir
uma probabilidade no futuro, utiliza-se o condicional.
Ex: Regardez le ciel! Il devrait neiger avant ce soir (Olhe o céu! Deve(rá) nevar antes desta
noite).
2. Pouvoir :
O auxiliar modal “pouvoir” pode exprimir:
- a possibilidade: Vous pouvez venir le matin ou le soir (Vocês podem vir de manhã ou de
noite).
- a capacidade física: Elle peut marcher pendant treize heures sans arrêt (Ela pode andar
durante treze horas sem parar).
- a capacidade intelectual: Vous pouvez résoudre le problème sans aide (Vocês podem
resolver o problema sem ajuda).
- a autorização: D’accord, tu peux sortir ce soir (Tudo bem, você pode sair esta noite).
- a concessão: Tu peux répéter cela mille fois, je n’y comprends rien! (Você pode repetir
isso mil vezes, um não entendo nada!).
3. Savoir:
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Complementos do Nome
Pode-se qualificar alguém ou alguma coisa de diferentes maneiras. Uma delas é através da utilização
do complemento do nome.
O nome pode ser seguido de uma preposição (com mais freqüência a “DE”, mas também
“À”, “EN”, “POUR” etc.).
+ um nome comum. Ex: un pantalon de cuir. (uma calça de couro);
+ um nome próprio. Ex: le pantalon de Milene. (, a calça de Milene);
+ um pronome. Ex: des amis à eux (os amigos deles);
+ um advérbio. Ex: le journal d’hier (o jornal de ontem);
+ um infinitivo. Ex: la joie de vivre (a alegria de viver).
* O complemento do nome pode ter sentidos muito diferentes. Ele pode exprimir:
- a matéria: un sac de soie (uma bolsa de seda);
- a possessão: la maison de Marie (a casa de Marie);
- a origem: le café du Brésil (o café do Brasil) ;
- a direção: le train pour Paris (o trem para Paris);
- o uso, a destinação: une tasse à thé (uma xícara de chá);
- o conteúdo: une tasse de thé (uma xícara de chá);
- a relação todo/parte: un litre de lait (um litro de leite);
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Este é um ponto da ortografia tão difícil para os brasileiros quanto para os próprios franceses.
Entretanto, não é tão arbitrário quanto se pensa; há certas regras que devem ser conhecidas.
Auxiliar “avoir”
Com o auxiliar “avoir”, é a localização do complemento de objeto direto (COD) que conta.
- se não há COD, não há concordância.
Ex: Elle a beaucoup mangé (Ela comeu muito);
- se o COD está localizado depois do verbo, não há concordância.
Ex: Elle a rencontré son père (Ela encontrou seu pai).
- se ele está localizado antes do verbo, faz-se a concordância entre o COD e o particípio.
* Em que casos isso é possível?
- quando o COD é um pronome pessoal;
- quando o COD é um pronome relativo;
- nas frases interrogativas;
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Da mesma maneira que ocorre com a concordância dos tempos do indicativo, a concordância dos
tempos do subjuntivo é uma procura de “acordo”, de harmonia entre os diferentes tempos dos
verbos de uma frase.
Essa concordância se estabelece na frase complexa, ou seja, em uma frase que comporta
várias proposições, ao menos uma proposição principal e uma proposição subordinada.
O subjuntivo é introduzido seja por uma conjunção de subordinação, seja por um verbo
principal (por exemplo, nas subordinadas completivas) que pedem o subjuntivo.
Ex: Je partirai avant qu’il ne soit trop tard (Eu partirei antes que seja tarde demais) ;
J’exige que tu sois ici demain (Eu exijo que você esteja aqui amanhã).
O tempo do verbo da proposição subordinada depende do tempo do verbo da proposição
principal.
Mas deve-se lembrar que o subjuntivo tem tão somente quatro formas verbais para
explorar todas as nuances cronológicas dos tempos do indicativo (não há nem futuro, nem
futuro próximo, nem passado recente).
- Há então um tempo simples: o presente;
e um tempo composto que corresponde a ele: o passado.
- Depois um outro tempo simples: o imperfeito;
e um tempo composto que corresponde a ele: o mais-que-perfeito, que são pouco utilizados
porque essas formas são julgadas excessivamente literárias.
* Observe e compare:
1. O verbo principal está em um contexto de presente:
subjuntivo
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indicativo
Se o adjetivo qualifica nomes masculinos e femininos, ele fica no masculino plural (da
mesma forma que ocorre na língua portuguesa, o masculino prevalece sobre o feminino).
Ex: Marie, Silvie et Paul sont beaux (Marie, Silvie et Paul são bonitos).
* Com os adjetivos de cor, o nome e o adjetivo concordam, em geral.
Ex: Ils ont les yeux noirs et les cheveux blonds (Eles têm os olhos negros e os cabelos
loiros).
– Mas se se trata de um nome « adjetivado », ele fica invariável.
Ex: J’ai acheté trois jupes orange (Eu comprei três saias alaranjadas).
Il a les yeux marron (Ele tem os olhos marrons)
No primeiro caso, “orange” (laranja) é o nome de uma fruta que se transformou em adjetivo.
No segundo caso, “marron” (castanha portuguesa) é o nome de uma castanha que também
se transformou em adjetivo.
– Se o adjetivo é composto, o adjetivo é invariável.
Ex: des yeux bleu clair, des canapés vert bouteille, des robes rouge cerise (olhos azul-claro,
sofás verde-garrafa, vestidos vermelho cereja).
* Se o adjetivo qualifica dois nomes ligados por « OU » ou por « NI » (nem), o plural é
sempre possível.
Ex: Je porte une chemise ou un t-shirt jaunes (eu uso uma camisa ou uma camiseta
amarelas).
* Como ocorre na língua portuguesa, se existe uma enumeração de vários nomes retomados
por uma expressão como “tout, tout le monde, chacun” (todo, todo mundo, cada um) etc., o
adjetivo fica no singular.
Ex: Mon père, ma mère, mes frères, tout le monde est blond (Meu pai, minha mãe, meus
irmãos, todo mundo é loiro).
! – O adjetivo pode ter o valor de um advérbio. Nesse caso, ele fica invariável, como todos
os advérbios. Ex:
Elles parlent fort (elas falam forte);
Ils rient jaune (eles riem “amarelo”);
Elles voient rouge (elas vêem “vermelho”), quer dizer, elas estão furiosas.
A data = la date
O dia = la journée
femininos “soirée, matinée, journée” são empregados para designar o tempo decorrido
durante esses períodos.
Ex: Marie passe toute la matinée au lit. (Marie passa a manhã inteira na cama). Aqui o que
se quer é dar ênfase ao decorrer do tempo, às horas que se seguem em que Marie passa na
cama durante o período da manhã.
Ex: Le matin, Paul se lève très tôt. (De manhã, Paul se levanta muito cedo). Neste segundo
caso, o que se quer privilegiar não é o decurso do tempo e sim o período exato em que Paul
acorda. Paul não acorda à tarde nem à noite, ele acorda de manhã, por isso a utilização do
“matin”.
* Expressão bem francesa:
- Marie et Paul ont des viés très différentes, « c’est le jour et la nuit ! » (Marie e Paul têm
vidas muito diferentes, « é o dia e a noite ».
Essa expressão ilustra uma diferença enorme, uma oposição, geralmente entre pessoas. Uma
expressão semelhante em português seria: “como água e vinho”.
* Observação:
“Midi” pode significar ao mesmo tempo: 12 horas; a metade do dia; a hora de almoçar
Veremos os casos em que a duração aberta começou, mas ainda não terminou.
Esta duração é marcada pelos indicadores temporais que mostram um estado ou uma ação
contínua.
1. DEPUIS, IL Y A… QUE, ÇA FAIT… QUE, VOILÀ… QUE (Desde, há… que, faz…
que, eis… que):
> Depuis + expressão de tempo (duração em números, advérbios de tempo, datas,
acontecimentos):
Ex: Il habite à Paris depuis six mois / depuis peu de temps / depuis le 3 avril / depuis la mort
de ses parents. (Ele mora em Paris há seis meses / há pouco tempo / desde 3 de abril / desde
a morte de seus pais).
Como podemos perceber, “depuis” pode ter algumas traduções, segundo a palavra que ela
acompanha, mas sempre com o mesmo sentido.
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“Dès” indica um ponto de partida imediato. O locutor quer dar a impressão de uma certa
urgência. Ele pode ser seguido de uma data numerada, de um substantivo indicando um
acontecimento, um época.
Ex: Dès demain, je me mets au régime (A partir de amanhã, eu começo um regime).
Ex: Dès le 1er janvier 2009 je cesse de fumer (A partir de 1º de janeiro eu paro de fumar).
Ex: Dès son arrivé dans ce quartier, il s’est fait de nombreux ennemis. (A partir da / desde
sua chegada neste bairro ele fez numerosos inimigos).
> À PARTIR DE (a partir de):
“À partir de” mostra também um ponto de partida da ação. Mas esta expressão é mais neutra
que “dès”. Não há portanto o mesmo sentimento de urgência.
Ela pode vir seguida, da mesma maneira que “dès”, de uma data numerada, de um
substantivo indicando um acontecimento, uma época.
Ex: À partir du 1er avril je cesse de fumer (A partir de 1º de abril eu paro de fumar).
Ex: À partir des premiers froids, il ne quitte plus son vieux manteau. (A partir dos primeiros
frios, ele não larga mais seu velho casaco).
2. Marca-se o ponto de chegada da ação no tempo.
> AU BOUT DE (no fim de):
“Au bout de” é seguido de uma expressão de duração geralmente numerada.
Ex: Au bout de trois heures, fatiguée d’attendre, elle est partie. (Ao fim de três horas,
cansada de esperar, ela foi embora).
Nós, falantes da língua portuguesa, temos uma certa dificuldade em saber quando utilizar as
palavras: jour / journée (dia), matin / matinée (manhã), soir / soirée (noite), an / année (ano).
Como podemos ver, existem duas formas em francês – a primeira masculina e a segunda
feminina – para o que em português há somente uma forma, ou masculina ou feminina.
Observe as frases e compare as utilizações:
1. SOIR / SOIRÉE
a) J’ai rendez-vous ce soir avec mes amis. (Eu tenho um encontro esta noite com meus
amigos).
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b) Nous nous voyons presque tous les soirs (Nós nos vemos quase todas as noites).
c) Nous passerons la soirée ensemble. (Nós passaremos a noite juntos).
d) Nous avons discuté toute la soirée. (Nós discutimos a noite inteira).
e) Bonsoir! (Boa noite!).
f) Bonne soirée! (Tenha uma boa noite!).
2. MATIN / MATINÉE
3. JOUR / JOURNÉE
4. AN / ANNÉE
h) La nouvelle année se fête dans le monde entier. (O ano novo se festeja no mundo inteiro).
i) Bonne année! (Bom ano).
* Notas:
> As palavras “soir, matin, jour, an” no masculino marcam um momento limitado. O plural,
“tous les soirs” etc., marca uma sucessão de momentos, como o distributivo “chaque soir”.
> As palavras “soirée, matinée, journée, année” no feminino exprimem uma idéia de
duração, uma continuidade. Isto significa : todas as horas do dia, da noite, da manhã, do
ano. É um tempo “vivido”.
> Para as palavras “an, année”, deve-se observar algumas particularidades. Diz-se “chaque
année” e não “chaque an”. E pode-se utilizar indiferentemente “an” ou “année”
acompanhados dos adjetivos “prochain, dernier, nouveau”. Mas com todos os outros
adjetivos, há uma só possibilidade: “année”.
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Ex: J’ai dansé (pendant) toute la soirée (Eu dansei – a noite inteira).
POUR:
“Pour” é uma preposição que projeta o locutor em direção a um momento por vir. Ela marca
o ponto de partida da ação e seu término.
Ex: Il part pour une semaine à Paris (Ele parte por uma semana em Paris) = a partir do
momento em que ele estiver em Paris, ele lá ficará por uma semana.
EN:
Esta preposição é seguida de um complemento de tempo (sempre números) que mostra o
tempo necessário para realizar uma ação. O verbo que acompanha esta preposição exprime
sempre o cumprido.
Ex: Je me suis douché en cinq minutes (Eu tomei banho em cinco minutos) = eu precisei de
cinco minutos para cumprir esta tarefa.
Ex: Elle a écrit ce livre en un mois (Ela escreveu este livro em um mês) = Ela levou um mês
para escrever o livro.
DANS:
Esta preposição pode exprimir:
- um momento preciso no futuro (dans + uma duração numerada);
- um momento mais vago no futuro (dans + advérbio de tempo);
- um momento indeterminado do futuro em uma duração tomada globalmente (dans + certas
expressões de tempo);
- um momento no passado; neste caso, ela tem o sentido de pendant.
Ex: Dans mon enfance, j’ai vécu à la ferme (Na/Durante a minha infância eu vivi na
fazenda). Neste caso: dans = pendant.
- Le printemps = A primavera;
- L’été = O verão;
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- L’automne = O outono;
- L’hiver = O inverno.
As preposições utilizadas com cada estação são: AU (au printemps – na primavera), EN (en
hiver, en automne, en été – no inverno, no outono, no verão).
> Vocabulário:
- Em zonas temperadas fala-se de “estações cheias” (saisons pleines) e “meia-estações” (mi-
saisons). As “saisons pleines” são: l’été, l’hiver e as “mi-saisons” são “le printemps,
l’automne”, já que estas últimas não têm suas características bem definidas nessas zonas.
- Uma expressão bem francesa é a: “marchande de 4 saisons”, que pode ser traduzida por:
mercadora de quatro estações, e qualifica uma pessoa que vende nas ruas sobre uma
carriola, frutas e legumes da estação e que por isso são bem mais baratos.
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Horas em Francês
A hora = l’heure
Como podemos observar pela tabela acima, no registro cotidiano as horas são ditas de
maneiras diferentes. “Le quart” ou “quart” são utilizados para determinar uma diferença de 15
minutos, ou seja, um quarto de hora. A partir de 35 minutos a diferença para a próxima hora é
diminuída: “12 h 40 = une heure moins vingt” = uma hora menos vinte, ou vinte pra uma,
como dizemos no Brasil.
* Observações:
- “Il est” é a expressão utilizada para dizer as horas, tanto no singular quanto no plural, tanto
para perguntar quanto para responder.
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Ex: Il est quelle heure / Quelle heure est-il ? Il est 7 h 30 du soir (Que horas são? São 7:30 da
noite).
- Utilizamos a expressão “pile” depois das horas para informar a hora exata, precisa.
Ex: Il est 9 heures et demie pile. (São exatamente 9 horas e meia).
- Para expressar a parte do dia em que estamos, podem ser utilizados os termos do correr do
dia (vide artigo-data).
Ex: Il est trois heures du matin, de l’après-midi (São três horas da manhã, da tarde).
- Para saber um intervalo de horas perguntamos da seguinte forma:
Ex: – Le restaurant est ouvert de quelle heure à quelle heure ? – De 11 h à 15 h. (O restaurante
está aberto de que horas a que horas? De 11h a 15h).
> A duração:
- Un quart d’heure = 15 minutos;
- Une demi-heure = 30 minutos;
- Trois quarts d’heure = 45 minutos.
Estas são expressões que são utilizadas preferencialmente a « 15 minutes, 30 minutes, 45
minutes ».
Ex: Je suis resté trois quarts d’heure chez le médecin ! (Eu fiquei 45 minutos no médico!).
Expressões no Futuro
Ex: Le ciel est noir, il va pleuvoir (O céu está negro, vai chover).
- Ele apresenta também como certo um fato situado em um futuro longínquo.
Ex: Dans cinq ans, je vais finir mes études em droit (Em cinco anos, eu vou terminar meus
estudos em direito).
- “Devoir” (dever) e “être sur le point de” (estar a ponto de) são semi-auxiliares modais que
têm um valor de futuro próximo. Ex:
> Je doit me faire opérer jeudi (eu devo operar quinta-feira): “devoir” apresenta o fato como
certo;
> L’avion est sur le point de décoller (O avião está a ponto de decolar): “être sur le point de”
apresenta o fato como muito próximo.
2. O “futur antérieur”:
Ele exprime um fato que será concluído no futuro.
Ex: Demain, j’aurai fini d’étudier (amanhã, eu terei terminado de estudar).
* Como o futuro simples, o futuro anterior pode ter:
> um valor temporal: ele exprime a anterioridade em relação ao futuro;
> um valor modal: como o futuro simples, o futuro anterior empregado só (sem advérbio de
tempo), exprime uma eventualidade, uma suposição, uma probabilidade. Nesse caso ele tem
valor de um “passé composé” (passado composto).
* Formação:
Auxiliar “avoir” (ter) ou “être” (ser/estar) conjugado no futuro + particípio passado do verbo
principal.
Ex: J’aurai mangé, je serai entré(e) (eu terei comido, eu terei entrado).
* Emprego:
O futuro anterior, como já foi dito, é empregado para marcar uma anterioridade em relação
ao futuro ou a um imperativo e empregado só ele apresenta um fato como terminado e certo
em relação a um dado momento do futuro, geralmente precisado por uma indicação de
tempo. Ele também pode exprimir a probabilidade.
Expressões no Passado
* O passado recente:
> Formação:
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Para formar o “passé récent”, utiliza-se o verbo “venir” (vir) conjugado no presente do
indicativo ou no imperfeito + DE + o verbo principa no infinitivo.
Ex: Elle vient de sortir / il vient d’arriver (ela acaba de sair, ele acaba de chegar);
Elle venait de sortir / il venait d’arriver (ela acabava de sair, ele acabava de chegar).
> Utilização :
O passado recente (passé récent) é empregado para exprimir um fato terminado há pouco
tempo.
Ex: Il est 18 heures. L’école vient de fermer (São 18 horas. A escola acaba de fechar).
Em um contexto passado, o verbo “venir” é conjugado no imperfeito do indicativo.
Ex: L’école venait de fermer quand je suis arrivé (A escola acabava de fechar quando eu
cheguei).
* O “plus-que-parfait” :
> Valores temporais :
O “plus-que-parfait” (mais que perfeito) é o término do imperfeito, é o “passado do
passado”.
Ele serve para exprimir um fato, um acontecimento, uma ação anterior a um outro já situado
no passado (cujo verbo está conjugado no “passé composé”, no “passé simple” ou no
imperfeito).
Ex: Elle m’a rendu hier les cds que je lui avais prêtés avant-hier (Ela me devolveu ontem os
cds que eu lhe havia emprestado anteontem).
> Formação:
É um tempo composto, portanto formado pelos auxiliares “avoir” (ter) ou “être” (ser/estar)
conjugado no imperfeito + o particípio passado do verbo principal.
* O “passé simple”:
O “pasé simple” (passado simples) é um tempo verbal reservado somente à escrita. Ele não
existe mais na língua oral, salvo nos casos de escrita “oralizada” (contos de fadas, rádio etc).
Entretanto, ele não tende a desaparecer, como ouve-se às vezes; ele continua muito
freqüente na escrita (na literatura, nos jornais etc.).
Da mesma maneira que o “passé composé”, o “passé simple” apresenta um fato, um
acontecimento ou uma ação como terminados no passado. Mas no caso do “passé simple”, o
fato é totalmente “cortado” do momento do enunciado.
O locutor se apaga diante de sua narrativa e considera os fatos que ele conta como vistos de
fora.
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É então normal que com o “passé simple”, são encontradas, sobretudo as terceiras pessoas
do singular e do plural.
Ele é empregado, sobretudo para apresentar uma série de ações que constituem uma
“história”, portanto essencialmente nos casos das narrativas históricas ou contos, por
exemplo.
> Formação:
- As formas do “passé simple” são bastante complexas. Existem quatro tipos de
terminações:
1. Todos os verbos do primeiro grupo: -ai, -as,-a,-âmes, -âtes,-èrent;
2. Quase todos os verbos em -ir + outros verbos com o particípio passado em -i + alguns
outros verbos em -re: -is, -is,-it, -îmes, -îtes, -irent;
3. A maior parte dos verbos em -oir ou -oire + outors verbos com o particípio passado em -
u: -us, -us, -ut, -ûmes, -ûtes, -urent;
4. Dois verbos somente (+ seus compostos) entram nessa categoria, “venir” (vir) e “tenir”
(pegar, segurar): -ins, -ins, -int, -inmes, -intes, -inrent
Forma Impessoal
Nas formas impessoais, o “IL” (o) sujeito é uma forma vazia. É como se não houvesse um
agente responsável pela ação, pelo acontecimento, como se ele fosse apagado, colocado de
lado.
Ex: Il est exigé des conducteurs de ne pas boire avant de conduire. (É exigido dos motoristas
de não beber antes de dirigir).
Quem exige? Não é dito, mesmo que se saiba que é a lei.
O verbo encontra-se sempre na terceira pessoa do singular, mesmo quando o sujeito “real”
está no plural. O particípio passado é invariável.
Ex: Il existe des gens qui aiment les serpents (Existem pessoas que amam cobras).
* As duas categorias de verbos impessoais:
1. A categoria onde os verbos existem somente na forma impessoal
- os verbos utilizados para falar do tempo;
Ex: il pleut, il neige, il vent, il fait beau, il fait chaud, il fait froid (chove, neva, venta, faz
tempo bom, faz calor, faz frio) etc.
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Forma Passiva
* Observe este exemplo que vem sendo utilizado pelas gramáticas francesas há muitos
séculos:
- Le chat a mangé toutes les souris (O gato comeu todos os ratos);
- Toutes les souris ont été mangées par le chat (Todos os ratos foram comidos pelo gato).
O sentido das duas frases é o mesmo. Mas na primeira, na forma ativa, focaliza-se o
“agente”, aquele que realiza a ação; na segunda, forma passiva, focaliza-se aquele que
sofre tal ação (chamado às vezes de “paciente”).
A forma passiva permite apresentar um evento ou um fato, mudando o ponto de vista.
Formação do passivo
A passagem da forma ativa à forma passiva causa algumas modificações. O objeto da frase
(tout les souris) torna-se o “sujeito gramatical” do verbo. O sujeito por sua vez, torna-se o
complemento de agente (par le chat).
O verbo passivo é sempre conjugado com o auxiliar “être” que se coloca no mesmo tempo
verbal e no mesmo modo que na forma ativa.
* Em quase todos os casos, os verbos transitivos diretos (verbos seguidos de um
complemento de objeto direto) podem ser colocados na forma passiva. Mas somente dois
verbos transitivos indiretos estão neste caso: pardonner à quelqu’un (perdoar a alguém) e
obéir à quelqu’un (obedecer a alguém).
! – Mas certos verbos transitivos não podem ser colocados na forma passiva:
- os verbos “avoir, posseder” (ter, possuir);
- os verbos que servem para exprimir a mensuração: “faire + mesure”, “mesurer”, “coûter”,
“valoir”, “peser”, “vivre”, “durer” (fazer + mensuração, mensurar, custar, valer, pesar,
viver, durar) etc. e que são sempre seguidos de uma cifra ou de um numeral, quando
complementos de medida.
- os verbos “présenter” (apresentar) quando utilizado no sentido de: apresentar uma
vantagem, um inconveniente, um interesse, uma dificuldade etc.; “comporter” (comportar) e
“comprendre” (compreender) quando utilizado no sentido de: ter, comportar.
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- o verbo “regarder” (olhar), tomado no sentido figurado (sujeito não animado = concernir).
- algumas locuções verbais como: prendre la fuite, perdre la tête, faire l’idiot (fugir, perder a
cabeça, fazer-se de bobo) etc.
Os empregos do passivo
Diz-se frequentemente que o passivo é pesado, pouco elegante e que é preferível empregar a
forma ativa. Pode-se dizer que sim na língua oral, mas na escrita o passivo continua muito
freqüente. Então, em que casos utilizar o passivo?
a) Quando não é desejável ou não é possível dar indicações precisas sobre o responsável por
uma ação, por um evento;
b) Quando é preferível insistir sobre o processo do que sobre o agente (por exemplo, nos
textos científicos ou administrativos);
c) se o “paciente” é humano, é preferível colocá-lo em evidência.
Forma Pronominal
* Certos verbos possuem uma só forma, a pronominal. Esses verbos são frequentemente
chamados “essencialmente pronominais”. É o caso de: se souvenir, s’évader (lembrar-se,
evadir-se) etc.
* Certos verbos podem ter duas formas (pronominal e não pronominal), mas com uma
ligeira mudança de sentido. Nesses casos, é freqüente que a preposição mude.
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Ex: décider de (decidir de – não é dada nenhuma indicação sobre a maneira pela qual a
decisão foi tomada).
se décider à (decidir-se a – subentendido: após certa hesitação, após ter pensado bem…).
* Certos verbos podem ter duas formas (pronominal e não pronominal, mas com sentidos
totalmente diferentes).
Ex: apercevoir quelque chose / quelqu’un (ver de longe, dificilmente alguma coisa /
alguém).
s’apercevoir de quelque chose, s’apercevoir que… (perceber, constatar alguma coisa,
perceber, constatar que…).
Ex: Le vin s’est bien vendu aujourd’hui (O vinho se vendeu bem hoje)
É claro que o vinho não se vendeu ele mesmo; ele foi vendido por alguém, mas a construção
é esta.
! – O particípio passado concorda com o complemento de objeto direto localizado antes do
verbo.
A frase interrogativa é uma pergunta que normalmente chama uma resposta. Questiona-se
para saber, para conhecer, para se informar.
Ex: Est-ce que l’univers est fini ou infini? (O universo é finito ou infinito).
Ex: Combien y a-t-il de maisons dans ton quartier? (Quantas casas há no seu bairro?).
Ex: À quelle heure part le train? (A que horas parte o trem?).
> A este valor puramente informativo, outros serão acrescentados. Assim, interroga-se
também para:
- verificar uma informação:
Ex: C’est bien ce soir que nous avons rendez-vous? (É esta noite mesmo que nós temos um
encontro?).
- pedir um serviço, uma explicação:
Ex: Pouvez-vous fermer la fenêtre, s’il vous plaît? (Você pode fechar a janela, por favor?).
Ex: Savez-vous comment fonctionne un ordinateur? (Você sabe como funciona um
computador?).
- atenuar uma ordem, uma crítica:
Ex: Est-ce que tu peux fermer la bouche pendant quelques secondes? (Você pode fechar a
boca durante alguns segundos?).
Ex: Tu veux bien recommencer ce travail? (Você quer mesmo recomeçar este trabalho?).
- atenuar uma opinião muito categórica:
Ex: L’homme n’est-il pas en train de détruire la nature? (O homem não está destruindo a
natureza?).
Aqui, a atenuação se forma a partir da fórmula interrogativo-negativa.
- simplesmente entrar em contato com o outro:
Ex: Ah! Tu t’es fait couper les cheveux? (Ah! Você cortou os cabelos?).
Aqui, uma evidência é utilizada em forma de pergunta para “puxar um assunto”.
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A negação parcial ou relativa também pode ser formada pelo pronome de negação
PERSONNE (ninguém). Visto que este pronome é idêntico ao substantivo PERSONNE
(pessoa) alguns alunos tem certa dificuldade em assimilar sua utilização. Temos assim a
diferença:
1. Une personne est venue te voir (Uma pessoa veio te ver). Aqui temos uma afirmação com a
utilização do substantivo PERSONNE (pessoa).
2. Personne n’est venu te voir (Ninguém veio te ver). Aqui, entretanto, temos uma negação
com a utilização do pronome PERSONNE (ninguém) que funciona como segundo termo de
negação – mesmo que neste caso ele tenha vindo primeiramente – juntamente com o NE.
PERSONNE remete sempre a uma pessoa.
* É a negação dos pronomes indefinidos:
- quelqu’un (alguém):
Ex: Y a-t-il quelqu’un hors de la salle? – Non, il n’y a personne. (Tem alguém do lado de fora
da sala? – Não, não há ninguém).
- tous (todos):
Ex: Sont-ils tous là? – Non, personne n’est là. (Eles estão todos aí? – Não, ninguém está aqui).
* É a resposta da expressão indefinida:
- tout le monde (todo mundo):
Ex: Tout le monde a dormi? – Non, personne n’a dormi. (Todo mundo dormiu? – Não,
ninguém dormiu).
* É a resposta negativa à pergunta:
- qui? (quem?):
Ex: Qui vient avec toi? – Personne ne vient. (Quem vem com você? – Ninguém vem).
Observe a diferença:
1. Personne ne dort maintenant. (Ninguém dorme agora);
2. Tout le monde ne dort maintenant. (Nem todo mundo dorme agora = alguns dormem, mas
nem todos).
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* Bem como RIEN (vide artigo), PERSONNE também funciona como uma palavra-frase.
Ex: Qui vient avec toi? – Personne. (Quem vem com você? – Ninguém).
> Função e localização de PERSONNE:
* PERSONNE pode ser:
- sujeito: os dois termos negativos se localizam diante do verbo.
Ex: Qui est là? – Personne (n’est là). (Quem está aí? – Ninguém [está aí]).
- complemento de objeto direto: os dois termos negativos enquadram o verbo na forma
simples (sem auxiliar).
Ex: Je ne connais personne. (Eu não conheço ninguém).
Obs: na forma composta do verbo, os dois termos negativos enquadram o verbo com o seu
auxiliar e não somente o auxiliar.
Ex: Je n’ai vu personne. (Eu não vi ninguém).
- complemento de objeto indireto: À/DE + PERSONNE se localizam depois do verbo na
forma simples ou composta.
Ex: Je ne parlerai à personne. Je n’ai parlé à personne. (Eu não falarei com ninguém. Eu não
falei com ninguém).
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Ex: Elle sait tout, mais son frère, au contraire, ne sait rien. (Ela sabe tudo, mas seu irmão, ao
contrário, não sabe nada).
* É a resposta negativa para as perguntas:
- que? (o quê?):
Ex: Que dites-vous? – Nous ne disons rien. (O que vocês dizem? – Nós não dizemos nada).
- quoi? (quê?):
Ex: De quoi as-t besoin? – Je n’ai besoin de rien. (Do que você precisa? – Eu não preciso de
nada).
* RIEN pode ser também o que se chama de palavra-frase:
Ex: Que fais-tu? – Rien. (O que você faz? – Nada). Fica implícito na simples palavra RIEN
todo o resto da frase: “Eu não faço…”.
> Função e localização do RIEN:
RIEN pode ser:
- sujeito: os dois termos negativos se localizam diante do verbo.
Ex: Rien n’a changé depuis sa mort. (Nada mudou desde sua morte).
- complemento de objeto direto: os dois termos negativos enquadram o verbo na forma
simples (sem a presença de um verbo auxiliar).
Ex: Marie m’a dit qu’elle ne savait rien. (Marie me disse que ela não sabia nada).
Na forma composta do verbo, os dois termos negativos enquadram o auxiliar.
Ex: Marie ne m’a rien dit et je n’ai rien entendu. (Marie não me disse nada e eu não ouvi
nada).
- complemento de objeto indireto: À / DE + RIEN se localizam depois do verbo simples ou
composto.
Ex: Je ne pense à rien. Je n’ai pensé à rien. (Eu não penso em nada. Eu não pensei em nada).
! – Construção:
- “quelque chose de + adjetivo invariável” forma “ne…rien de + adjetivo invariável ou rien de
+ adjetivo invariável”.
Ex: As-tu lu quelque chose d’intéressant? – Non, je n’ai rien lu d’intéressant. – Non, rien
d’intéressant. (Você leu alguma coisa de interessante? – Não eu não li nada de interessante. –
Não, nada de interessante).
- “quelque chose à + infinitivo” forma “ne…rien à + infinitivo”.
Ex: As- tu quelque chose à dire? – Non, je n’ai rien à dire. (Você tem alguma coisa a dizer? –
Não, eu não tenho nada a dizer).
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Ex: Marie n’est arrivée ni trop tôt, ni trop tard ; elle est arrivé juste à l’heure. (Marie não
chegou nem muito cedo…).
> Com substantivos:
Com substantivos podemos ter três variações:
Ex: Ma mère est végétarienne… (minha mãe é vegetariana)
a) elle ne mange pas de viande, pas de poulet… (ela não come carne, frango…).
b) elle ne mange pas de viande, ni de poulet… (ela não come carne, nem frango…)
c) elle ne mange ni viande, ni poulet… (ela não come nem carne, nem frango…).
> Com verbos:
Ex: Je ne bois pas et je ne fume pas. (Eu não bebo e eu não fumo).
Ex: Je ne bois ni ne fume. (Eu não bebo nem fumo) – linguagem muito elevada.
* Obs: O artigo indefinido ou partitivo pode ser omitido com “ni … ni”, mas o artigo definido
não desaparece.
Ex: Je n’aime ni la mer ni la montagne. (Eu não amo nem o mar nem a montanha).
O primeiro termo (NE) é historicamente a marca primeira e essencial da negação, enquanto que PAS é
o termo mais freqüentemente associado ao primeiro termo NE.
Ex: Je parle français mais je ne parle pas anglais. (Eu falo francês mas eu não falo inglês).
Ex: Silvie est là? – Non, elle n’est pas là. (Silvie está aí? Não, ela não está aqui).
Ex: C’est vrai ou ce n’est pas vrai? (É verdade ou não é verdade?).
* Podemos fazer duas observações a partir dos exemplos acima:
1. O termo PAS não tem tradução em português; ele se junta ao NE para formarem uma só
tradução: não;
2. O primeiro termo – NE – perde o E e torna-se N’ diante de palavras começadas por vogal.
> O lugar da negação “ne…pas”:
* Com todos os tempos verbais de formas simples (verbos conjugados sem a necessidade de
auxiliar) : o verbo fica entre os termos « ne…pas » :
- Presente: Je ne fume pas. (Eu não fumo) ;
- Futuro simples : Elle n’ira pas au cinéma. (Ela não irá ao cinema);
- Particípio presente: Ne voulant pas manger, il a quitté le restaurant. (Não querendo comer,
ele deixou o restaurante ;
- Imperativo : N’oubliez pas de fermer la porte. (Não esqueça de fechar a porta).
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* Com todos os tempos verbais de formas compostas (verbos conjugados com a presença de
um verbo auxiliar): o verbo auxiliar fica entre o “ne…pas”:
- Passé composé: Je n’ai pas reposé cet après-midi (Eu não descansei esta tarde). Neste caso,
o verbo auxiliar « AVOIR », que forma o passé composé é o que recebe os termos da
negação, e não o verbo principal. O mesmo ocorre se o auxiliar para o passé composé fosse o
verbo “ÊTRE”.
- Mais-que-perfeito: Il n’était pas sorti depuis quelques mois. (Ele não havia saído desde
alguns meses).
* Com os verbos no infinitivo presente ou passado, é a única maneira de se ter o “NE” unido
ao “PAS” diante do verbo:
- Infinitivo presente: Je vous demande de ne pas sortir ce soir. (Eu te peço para não sair esta
noite).
- Infinitivo passado : Je regrette de ne pas vous avoir connu plus tôt. (Eu sinto por não tê-lo
conhecido mais cedo).
No caso do infinitivo passado, podemos encontrar uma variante, o “NE…PAS” segue a regra
dos tempos compostos e forma a negação com o auxiliar.
Ex: Je regrette de ne vous avoir pas connu plus tôt.
A frase negativa é o contrário da frase afirmativa e serve para negar, refutar, se opor, marcar uma
dúvida, uma incerteza, uma ignorância.
A negação pode ser expressa por uma palavra-frase: non (não), ou por uma frase negativa que
contém dois termos: “ne” que é localizado diante do verbo e só pode ser separado dele pelo
pronome, e um segundo termo: “pas, plus, jamais”…
- NON:
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NON é a resposta negativa para uma pergunta total vide artigo interrogação total).
Ex: Viendrez-vous chez moi? – Non. (Vocês virão na minha casa? – Não [nós não iremos]-
implícito).
Ex: Tu n’es pas fatigué? – Mais si! Mais non! (Você não está consado? – Sim!, Não!).
- NON ou PAS?:
Ex: Prêts ou pas prêts, en forme ou non, vous devez prendre le départ de la course! (Prontos
ou não, em forma ou não, vocês dever iniciar a corrida!)
Ex: Le mot “avocat” est un nom et pas un adjectif. / Le mot “avocat” est un nom et non un
adjectif. (A palavra “advogado” é um substantivo e não um adjetivo).
Ex: Ma mère a beaucoup aimé le film, mais moi, non. / Ma mère a beaucoup aimé le film,
mais moi pas {ou “pas moi”}. (Minha mão gostou muito do filma, mas eu não).
Ex: Tu veux dormir? – Non, pas maintenant. (Você quer dormir? – Não, não agora).
* NON utilizado como prefixo serve também para transformar substantivos compostos.
Ex: Elle a été condamnée pour non-assistance à personne en danger. (Ela foi condenada por
não-assistência à pessoa em perigo).
* NON pode ser reforçado por “pas du tout” (de forma alguma) ou por “vraiment pas”
(verdadeiramente não).
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Ex: est-ce que je te dérange? – Non, pas du tout / vraiment pas. (Eu te encomodo? – Não, de
forma alguma, verdadeiramente não).
- NON PLUS:
NON PLUS (também não / tampouco) é a negação de AUSSI (também). NON PLUS retoma
uma negação e é utilizado sempre em frases negativas.
Ex: Tu aimes cette chanson? Moi aussi. (Você gosta desta música? Eu também). Frase
afirmativa – utilização do aussi;
Ex: Tu n’aimes pas cette chanson? Moi non plus. (Você não gosta desta música? Eu também
não / tampouco).
Futuro Simples
1. Valores temporais:
Pode-se tratar:
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! – Mas as duas formas (futuro simples e futuro próximo) não são totalmente equivalentes.
Elas se diferem pelo:
- sentido: o futuro próximo fica ligado ao momento do enunciado imediato. Ele exprime um
fato que vai realizar-se; ele exprime freqüentemente um resultado, uma conseqüência. Esta
noção e proximidade tem às vezes um valor mais imperativo.
- emprego: nem sempre é possível substituir um futuro próximo por um futuro simples.
2. Valores modais:
Já que o futuro exprime alguma coisa que ainda não foi realizada, ele comporta
frequentemente uma parte de incerteza: segundo o contexto, a probabilidade que o fato se
realize é maior ou menor.
- ele pode exprimir a eventualidade, a probabilidade, (quase sempre com os auxiliares “être”
(ser / estar) ou “avoir” (ter);
3. Formação:
O futuro simples se forma a partir do infinitivo, salvo para certos verbos do terceiro grupo. As
terminações são as mesmas para todos os verbos: -ai, -as, -a, -ons, -ez, -ont.
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* Os nomes comuns:
O gênero é indicado pelo determinante (um artigo, p. ex.). Ele é arbitrário, portanto é
necessário conhecê-lo ou procurá-lo em um dicionário. Porém as terminações das palavras
podem indicar seu gênero, mas as exceções são numerosas. As terminações mais corriqueiras
são:
Para o masculino:
-age – le voyage (a viagem). Exceções: plage, image, rage, cage, nage, page (praia, imagem,
raiva, gaiola, nado, página);
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E os nomes dos dias da semana (le lundi-a segunda-feira), do mês (em juin dernier – em junho
passado), das estações ( l’hiver-o inverno), das línguas (le français, l’espagnol-o francês, o
espanhol), das árvores (le chêne, le pin-o carvalho, o pinheiro).
Para o feminino:
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Os homônimos:
le mode (o modo)
le tour (o tour)
le poste (o posto)
la mode (a moda)
la tour (a torre)
la mémoire (a memória)
-Países e regiões:
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-Cidades:
O gênero dos nomes de cidades não é fixo. Quando o nome termina em E, há a tendência de
considerá-lo como feminino. Os outros substantivos são considerados masculinos.
Regra geral:
Como em português, a regra geral é acrescentar um S à forma escrita do singular:
(Masculino) un livre – des livres (um livro, uns livros)
(Feminino) une voiture – des voitures (um carro, uns carros)
*Mas existem numerosos casos em que tal regra não se aplica:
1. Os substantivos terminados em S, X, Z:
Eles têm o plural igual ao singular. Ex: un/des pays, une/des voix (um país, uns países, uma
voz, umas vozes)
2. Os substantivos terminados em EAU, AU, EU:
Eles ganham um X no plural. Ex: un bateau – des bateaux, un cheveu – des cheveux (um
barco, uns barcos, um cabelo, uns cabelos). Exceções: un pneu – des pneus, un bleu – des
bleus (um pneu, uns pneus, um azul, uns azuis)
3. Os substantivos terinados em OU:
Sete substantivos terminados em OU ganham um X no plural: bijou(x), caillou(x), chou(x),
genou(x), hibou(x), joujou(x), pou(x). (jóia(s), pedregulho(s), repolho(s), joelho(s), coruja(s),
brinquedinho(s), pulga(s).)
4. Os substantivos terminados em AIL:
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Aproximadamente dez substantivos terminados em AIL têm seu plural em AUX. Ex: travail-
travaux, émail-émaux, corail-coraux, vitrail-vitraux etc. (trabalho(s), esmalte(s), coral-corais,
vitral-vitrais etc)
Os outros seguem a regra geral. Ex: éventail(s) (leque(s))
5. Os substantivos terminados em AL:
Cerca de trinta substantivos terminados em AL têm seu plural em AUX. Ex: animal-animaux,
journal-journaux, cheval-chevaux etc. (animal-animais, jornal-jornais, cavalo-cavalos)
Os outros seguem a regra geral. Ex: bal(s), festival(s), carnaval(s) (baile(s), festival-festivais,
carnaval-carnavais)
6. Os plurais irregulares:
* œil-yeux (olho-olhos);
* monsieur-messieurs (senhor-senhores);
* jeune homme-jeune gens (rapaz-rapazes);
* madame-mesdames (senhora-senhoras);
* mademoiselle-mesdemoiselles (senhorita-senhoritas);
* ciel-cieux (céu-céus) etc.
7. O plural dos nomes compostos:
O plural dos nomes compostos depende da sua formação:
* verbo + nome complemento – verbo invariável + nome variável.
Ex: un ouvre-boîte – des ouvre-boîtes (um abridor de lata, uns abridores de lata)
Mas: un/des porte-monnaie (um/uns porta-moedas)
* substantivo + substantivo – as duas formas são variáveis.
Ex: un chou-fleur – des choux-fleurs (uma couve-flor, umas couve-flores)
* substantivo + adjetivo, adjetivo + substantivo, adjetivo + adjetivo – as duas formas são
variáveis.
un coffre-fort – des coffres-forts (um cofre-forte, uns cofres-fortes);
un grand-père – des grands-pères (um avô – uns avôs);
un sourd-muet – des sourds muets (um surdo-mudo, uns surdos-mudos).
Gerúndio (gérondif)
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* Formação:
Para formar o gerúndio (gérondif) utilizamos a preposição “EN” + o particípio presente do
verbo que queremos colocar no gérondif.
Ex: Il étudie en écoutant de la musique. (Ele estuda escutando música).
O gérondif é de certa maneira comparado a um advérbio. Observe:
Il étudie en écoutant de la musique ;
beaucoup / silencieusement / tranquillement… (muito / silenciosamente / tranquilamente…)
O gérondif tem sempre o mesmo sujeito que o verbo principal. Ele pode também ter um
complemento.
Ex: En lisant ce livre, j’ai eu envie d’aller au Canada (Lendo este livro, eu tive vontade de ir
ao Canadá).
* Valores e empregos:
O gérondif em francês apresenta algumas diferenças do português no seu emprego dentro da
frase, pois o gerúndio da língua portuguesa geralmente exprime uma ação que perdura no
tempo enquanto que o gérondif pode exprimir diversas coisas, entre elas:
> em relação ao verbo principal, o gérondif indica a simultaneidade :
Ex: Le matin, je chante en me rasant. (De manhã, eu canto me barbeando) ;
Sophie mange en regardant la télé. (Sophie come vendo tv).
> a causa :
Ex: En révisant bien mes cours, j’ai réussi mon examen (Revisando bem minhas aulas, eu
passei no meu exame)
> o meio, a maneira :
Ex: Elle a trouvé un boulot en regardant le journal (Ela encontrou um emprego olhando o
jornal) – resposta à pergunta « como ? ».
> a condição:
Ex: En lisant le journal, tu trouverais un travail (Lendo o jornal, você encontraria um trabalho)
– Se você lesse…
En suivant mes conseils, il aurait pu réussir (Seguindo meus conselhos, ele teria podido
conseguir) – Se ele tivesse seguido…
Nestes casos, deve-se pensar na coerência da frase. O sujeito deve permanecer o mestre, senão
a frase será ambígua.
Ex: En sortant de chez lui, un motard l’a renversé. (Saindo da casa dele, um motoqueiro
derrubou-o).
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Presente do Indicativo
O modo indicativo é o único modo que dá uma indicação – como o próprio nome diz – sobre
o momento em que se desenvolve a ação. Ele permite situar o processo no tempo.
* O presente:
O tempo presente, da mesma maneira que ocorre na língua portuguesa, é um tempo simples,
ou seja, formado de uma só palavra.
Como todos os tempos simples do sistema verbal, o valor principal do presente é a ação em
desenvolvimento. Situa-se no “coração” da ação.
Estamos no que pode se chamar também de “inacabado”. O advérbio “encore” (ainda) dá bem
esta idéia de não acabamento.
Mas pode-se sair deste valor e situar a ação em um momento que ultrapassa o da fala.
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a) ele pode dar a idéia de um futuro mais ou menos próximo, sobretudo na língua falada e
frequentemente reforçado por um advérbio de tempo. O presente no lugar do futuro dá uma
maior realidade à ação; o futuro não é sempre certo, enquanto que o presente carrega algo de
certeza;
b) ele pode tomar também o valor de um passado recente, frequentemente reforçado por um
advérbio de tempo;
- O presente pode ser empregado no lugar de um imperativo. Nesse caso, o presente dá à ação
uma certa intensidade, já que o imperativo nos coloca geralmente em um futuro mais ou
menos próximo e que o presente, por seu valor de atualidade, deixa a ação mais direta.
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2. Ele serve para “plantar” o ambiente no qual as ações, os eventos vão se realizar (no passado
composto ou no passado simples), ou a comentá-los (frequentemente com um valor causal);
Obs.: Quando este imperfeito de “ruptura” é encontrado, há sempre uma indicação temporal
precisa, o que mostra bem que ele é utilizado no lugar de um passado composto ou de um
passado simples.
Ex: Le roi s’adressa une dernière fois à la foule qui était là. Une minute plus tard, sa tête
tombait dans le panier (O rei endereçou-se uma ultima vez à multidão que estava lá. Um
minuto mais tarde sua cabeça caía no cesto).
* Valores modais:
- A hipótese possível;
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Ex: S’il pleuvait demain… (se chovesse amanhã). É possível que chova.
- O irreal do presente;
Ex: Si j’était toi… (se eu fosse você). Nem agora nem nunca eu serei você.
- O imperfeito da “educação”:
É a maneira de fazer um pedido de maneira indireta, atenuada. Por discrição, a pessoa que faz
o pedido toma como que uma distância com sua questão. Este imperfeito é utilizado com
verbos de “desejo” ou com o verbo “venir” (vir). O locutor formula as frases no imperfeito,
em vez de formulá-las no presente, o que pareceria muito brutal.
- O imperfeito “dramático”:
É evocado um fato que não foi produzido, mas que deveria ter sido. Este imperfeito dramático
corresponde a um condicional passado. É o “irreal do passado”.
Ex: Sans la rapidité des pompiers, la maison flambait complétement (sem a rapidez dos
bombeiros, a casa “queimava” completamente).
* Formação:
O imperfeito é um verbo que tem uma forma muito regular. Pega-se o radical da primeira
pessoa do plural do presente do indicativo e junta-se a ele as seguintes terminações: “-ais”, “-
ais”, “-ait”, “-ions”, “-iez”, “-aient”.
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Um só verbo é irregular: “être” (ser / estar): j’étais, tu étais, il était, nous étions, vous étiez, ils
étaient (eu era/estava, tu eras/estavas, ele era/estava etc.).
Particípio
O particípio tem dois valores: um valor de verbo e um valor de adjetivo. Nesse último caso,
será chamado de adjetivo verbal. Porém trataremos tão somente do valor de verbo do
particípio presente.
* O particípio presente:
É uma forma verbal que é encontrada sobretudo na língua escrita. Contrariamente ao adjetivo
verbal, que tem todas as características de um adjetivo, o particípio presente tem todas as
características de um verbo; ele pode ter um sujeito (um nome ou um pronome), um
complemento (complemento de objeto circunstancial), ser colocado na forma negativa, etc.
Compare:
- C’est une pension très accueillante (É uma pensão muito acolhedora) ;
- C’est une pension accueillant les gens à la semaine ou au mois (É uma pensão acolhendo as
pessoas por semana ou por mês).
Na primeira frase, “accueillant(e)” é um adjetivo, e por isso pôde ser colocado no feminino e
também precedido do advérbio “très”. Poderia também ser substituído por outro adjetivo
como “symapthique, confortable” (simpática, confortável) etc.
> Formação:
Junta-se a terminação “-ant” ao radical da primeira pessoa do plural. Ex:
! – Existe uma forma composta do particípio utilizando o auxiliar “être” (ser/estar) ou “avoir”
(ter) no particípio presente + o particípio passado do verbo.
Esse “particípio composto” exprime uma ação anterior à ação expressa pelo verbo principal
ou uma ação terminada, concluída.
1. A proposition participe
Ex: L’orage se calmant peu à peu, le bateau réussit à arriver au port (A chuvarada se
acalmando pouco a pouco, o barco consegue chegar no porto)
Ex: M. Dupont ayant dû s’absenter la semaine prochaine, la réunion n’a pu avoir lieu (M.
Dupont tendo devido ausentar-se na semana passado, a reunião não pôde acontecer).
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* Aqui, o verbo no particípio presente tem seu próprio sujeito: é bem a chuvarada que se
acalma e M. Dupont que ausentou-se.
Encontra-se quase sempre a proposição participe antes da proposição principal. Os valores são
os mesmos que vistos anteriormente com o particípio (quais sejam: a simultaneidade, a
condição e sobretudo a causa).
Ex: Les accords de commerce conclus, chacun retourna chez soi (Os acordos de comércio
concluídos, cada um voltou pra sua casa) = Quando os acordos de comércio forem
concluídos…
Ex: Ton travail terminé, tu pourras aller jouer avec tes amis (Teu trabalho terminado, tu
poderás ir brincar com teus amigos) = Desde que teu trabalho esteja terminado...
* Em geral, encontra-se esta proposição participe antes da proposição principal, da qual ela é
sempre separada por uma vírgula. Ela marca freqüentemente uma idéia de anterioridade em
relação à ação que é expressa pelo verbo principal.
Observe:
Ex: “Il est fatigué” (ele está cansado) não tem, de forma alguma, o mesmo sentido de “Il est
fatigant” (ele é cansativo).
O particípio passado pode também ser empregado só. Ele assume então um valor
extremamente próximo daquele de um adjetivo. Pode-se dizer que, nesse caso, o auxiliar
“être” (ser/estar) está implícito, subentendido.
Observe:
Ex: Moins fatigué, je vous aurais accompagné (Menos cansado eu teria te acompanhado) = Se
eu estivesse menos cansado…
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Ex: Partis dès l’aube, ils ont pu arriver à Paris pour le dîner (Partidos desde a aurora, eles
pude ram chegar em Paris para o jantar) = Como eles partiram…
* Valores:
Este resultado pode ser apresentado como já realizado mesmo que ainda não o tenha sido.
Ex: Atendez-moi, j’ai fini dans trois minutes! (Espere-me, eu terminei em três minutos).
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> um fato ou um acontecimento “cortado” do presente. Nesse caso, ele tem o mesmo valor
que o “passé simple” (passado simples).
* Formação:
Já que se trata de um tempo composto, ele é formado por um verbo auxiliar no presente do
indicativo + o particípio passado do verbo principal.
Há duas possibilidades:
- Auxiliar “être” (ser / estar) nos casos de verbos de movimento, verbos pronominais etc.;
- Auxiliar “avoir” (ter) em todos os outros casos (que são a grande maioria).
* Emprego:
- um fato pontual;
- uma repetição;
- ele pode exprimir enfim a anterioridade de um fato que tem prolongamentos no presente.
Ex: Ils ont acheté une vieille voiture. Ils doivent la faire réparer (Eles compraram um velho
carro. Eles devem consertá-lo).
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Imperativo
O imperativo é um modo, mas contrariamente aos outros modos pessoais como o indicativo
ou o subjuntivo, ele não é completo.
Ele é empregado sem pronome sujeito e comporta tão somente três pessoas:
- a segunda do singular – toi (tu) quando se dirige a uma pessoa a quem se disse “tu”.
Ex: Prends un train, qui est plus sûr. (Pegue (tu) um trem, que é mais seguro).
- a segunda do plural – vous (vós) quando se dirige a uma pessoa a quem se disse “vós”, ou a
várias pessoas.
Ex: Prenez un train, qui est plus sûr. (Pegue(m) (vós, vocês) um trem, que é mais seguro).
- e mais raramente, a primeira do plural – nous (nós), se que fala está incluso no grupo
concernente.
Ex: Prenons un train, qui est plus sûr. (Peguemos um trem, que é mais seguro).
> Para a primeira pessoa do singular (je – eu) e as terceiras pessoas do singular (il/elle –
ele/ela) e do plural (ils/elles – eles/elas), o subjuntivo presente substitui o imperativo.
Ex: Que je sois changé em pierre, si je mens! (Que eu seja transformado em pedra, se eu
minto).
1. O imperativo presente:
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2. O imperativo passado:
Imperativo – 2
1. Valores e empregos:
O imperativo serve para exprimir uma injunção que pode ir da ordem mais ou menos brutal a
um pedido.
O sentido mais habitual é o da ordem, ou seu contrário, o da proibição. Mas ele pode exprimir
também:
- o conselho;
- o desejo;
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- o pedido, a súplica;
- a condição;
- a oposição, a concessão;
2. Formação:
O imperativo não tem sujeito expresso, é então a terminação do verbo ou do auxiliar que
indica a pessoa a quem se dirige o locutor;.
Ex: Pierre, allumez la télévision, s’il vous plaît (Pierre, ligue a televisão, por favor).
As três formas que existem no imperativo presente vêm quase todas do presente do indicativo.
* Obs.:
Mas atenção! A primeira e a segunda pessoas do plural (veuillons, veuillez) são diferentes
daquelas do subjuntivo (que nous voulions, que vous vouliez).
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= Veuille, veuillons, veuillez: dessas três formas, somente a última é utilizada. As outras são
extremamente raras.
1. Verbos em -er + cinco verbos do terceiro grupo: couvrir, cueillir, offrir, ouvrir, souffrir
(cobrir, colher, oferecer, abrir, sofrer) – a segunda pessoa do singular não ganha o “S”,
contrariamente à forma do presente do indicativo.
Ex: Tu manges beaucoup / Mange la pomme! (Você come muito / Coma a maçã!).
Mas para facilitar a pronuncia, junta-se um “S” quando o imperativo é seguido de “Y” ou de
“EN” ligado ao verbo por um traço de união.
2. O verbo no imperativo pode ter complementos de objeto direto ou indireto. Quando esses
complementos OD ou OI são pronomes, eles são colocados sempre depois do verbo na forma
afirmativa. Mas na forma negativa, eles se localizam antes do verbo.
Infinitivo
O modo infinitivo é um modo impessoal. O modo impessoal, como o próprio nome diz, não
carrega nenhuma marca de pessoa; ele não se conjuga. Ele não dá nenhuma indicação sobre a
temporalidade. É o verbo da proposição principal que indica em que momento se situa o
processo.
O infinitivo é como a identidade do verbo; é a forma sob a qual ele será encontrado
classificado por ordem alfabética em um dicionário. Essa forma indica a qual grupo ele
pertence:
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- o infinitivo presente exprime uma ação não terminada, em curso de realização. Ela pode ser
simultânea ou posterior à ação da principal;
* Obs.:
- Depois de uma preposição, o verbo está sempre no infinitivo presente ou passado;
- em uma frase exclamativa, ele substitui o indicativo e exprime a surpresa, a cólera, o desejo;
- ele pode também substituir um imperativo e exprime uma ordem ou uma proibição, um
conselho;
> Ou ele é introduzido por um verbo, frequentemente com o valor de uma proposição
subordinada.
A distinção entre essas duas possibilidades é uma questão de estilo. Considera-se geralmente
a subordinada como mais pesada que o infinitivo, porém mais precisa.
2. Quando é um nome:
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Interrogação Parcial
A interrogação parcial recai não sobre a totalidade da frase, mas sobre um dos elementos da
frase.
Ela pede outra resposta que “sim”, “não” ou “talvez”. A resposta depende do termo sobre o
qual recai a interrogação. Este termo é uma palavra interrogativa que está localizada no
começo da frase e que é acentuada, colocada em evidência.
> o sujeito:
Ex: Qui parle? Quel train a grande vitesse relie Londres à Paris? (Quem fala? Qual trem de
grande velocidade liga Londres a Paris?).
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Ex: Qui est-il? Quel est son nom? Quelle est sa profession? (Quem é ele? Qual é seu nome?
Qual é sua profissão?).
Ex: Qui cherche-t-il? (animado) Que cherche-t-il? (inanimado) (Quem ele procura? O que ele
procura?).
Ex: Lequel de ces deux crayons est le tien? (Qual destes dois lápis é o seu?).
* Obs. “QUI”, pronime interrogativo, representa sempre algo animado e jamais se elide, ao
contrário do “QUE”.
Ex: Qui est-ce que tu chreches? / Qu’est-ce que tu cherches? (Quem é que você procura? / O
que pe que você procura?).
Ex: De qui (animado) ou de quoi (inanimado) parles-tu? (De quem ou de quê você fala?).
> pronomes:
- QUI, QUE: estes dois termos interrogam sobre a identidade e sobre a qualidade;
> determinantes:
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> advérbios:
- QUAND?, POURQUOI?, COMMENT?, OÙ?, D’OÙ?, PAR OÙ?… (quando, por que,
como, onde, de onde, por onde…).
Interrogação Parcial – 2
Da mesma maneira que há mais de uma maneira de dizer a mesma frase interrogativa, sendo
ela simples ou composta, também há diversas maneiras de escrever uma frase baseando-se no
grau de coloquialismo desta. Portanto há, em geral, três níveis de linguagem: o nível culto, o
corrente e o coloquial.
Quando houver um X em alguma das lacunas significa que não há correspondente da frase
para o respectivo nível.
> Qui est venu? Qui est-ce qui est venu? Qui c’est venu? (Quem veio?)
> Qu’est-ce (raramente ocorre) Qu’est-ce que c’est? C’est quoi? (O que é?)
> X Qu’est-ce que c’est que ça? C’est quoi ça? (O que é isto?)
> Lequel est votre directeur? X C’est lequel votre directeur? (Qual é seu diretor?)
> Qui attendez-vous? Qui est-ce que vous attendez? Qui vous attendez; Vous attendez qui?
(Quem você espera?)
> Que veux-tu? Qu’est-ce que tu veux? Tu veux quoi? (O que você quer?)
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> À qui penses-tu? À qui est-ce que tu penses À qui tu penses?; Tu penses à qui? (Em quem
você pensa?)
> Avec qui es-tu? Avec qui est-ce que tu es? Avec qui tu es?; Tu es avec qui? (Com quem
você está?)
> De quoi s’agit-il? De quoi est-ce qu’il s’agit? De quoi il s’agit; Il s’agit de quoi? (Do que se
trata?)
> À quoi sert cet outil? À quoi est-ce que sert cet outil? Cet outil sert à quoi? (Esta ferramenta
serve para quê?)
> À quoi cela sert-il? À quoi est-ce que cela sert? À quoi ça sert; Ça sert à quoi? (Isto serve
para quê?). A palavra “ça” é reservada para a língua oral, só devendo ser escrita em caso da
transcrição de falas.
> Quand reviendrez-vous? Quand est-ce que vous reviendrez? Quand vous reviendrez?
(Quando vocês voltarão?)]
> Comment vous appelez-vous? Comment est-ce que vous vous appelez? Comment vous
vous appelez? (Como vocês se chamam?)
> Où allez-vous? Où est-ce que vous allez? Où vous allez?; (Aonde vocês vão?)
Interrogação Total
A interrogação total imputa sobre o conjunto da frase e ela chama uma resposta global
afirmativa: OUI-SIM, negativa: NON-NÃO, ou hesitante: PEUT-ÊTRE, JE NE SAIS PAS-
TALVEZ, NÃO SEI.
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Interrogação Total
1. A inversão complexa:
A inversão é dita complexa quando o sujeito é um grupo nominal ou um pronome outro que o
pronome pessoal, os pronomes “on” e “ce”.
Nestes casos, o substantivo ou o pronome ficam nos seus lugares, mas eles são retomados
depois do verbo por “il(s)” (ele(s)) ou “elle(s)” (ela(s)).
* Obs : Na terceira pessoa do singular (il, elle), para evitar o encontro de duas vogais (a-elle),
acrescenta-se o que é conhecido como o “t” eufônico (a-t-elle).
Ex: Paul et Marie sont mari et femme. (Paul e Marie são marido e mulher).
Ex: Paul et Marie sont-ils mari et femme? (Paul e Marie são marido e mulher?)
2. A forma interrogativo-negativa:
Ex: Tu n’as pas entendu sonner ? / Est-ce que tu n’as pas entendu sonner ? / N’as-tu pas
entendu sonner ? (Você não ouviu tocar ?)
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Como foi dito anteriormente, nos casos das perguntas negativas, o “sim” francês será sempre
o “si” e não o “oui”. Porém, se você quiser concordar com a pergunta feita, colocando a
resposta na negativa, o advérbio é o mesmo: “non”.
Acrescentam-se à frase afirmativa expressões como: “n’est-ce pas ?”, “dis / dites ?” “j’espère
?”, “non ?” (não é, diz / diga, eu espero, não) para dar uma ênfase, uma insistência sobre a
pergunta.
4. A interrogação alternativa :
Ela se assemelha a interrogação total porque ela se exprime com os mesmos meios: a
intonação, a expressão “est-ce que” e a inversão.
Mas ela não “chama” as mesmas respostas. Não se pode responder a este tipo de pergunta
com um simples “oui”, “non” ou “peut-être” (sim, não, talvez).
Ex: Est-ce que la tomate est un fruit ou un légume ? (O tomate é uma fruta ou um legume ?)
A seguir veremos uma série de exemplos de utilização das frases interrogativas nas suas
formas simples e compostas com o termo “est-ce que”. A primeira frase é sempre a escrita da
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forma simples e a segunda, depois do traço (–) é a composta. Quando aparecer um X é porque
não há como converter a frase.
> Qui est venu? – Qui est-ce qui est venu? (Quem veio?)
> Laquelle d’entre vous reste avec moi? – X (Qual de vocês fica comigo?)
> Quel film passe à la télé? – Qu’est-ce qui passe à la télé? (Que filme passa na tv – o que
passa na tv?)
> Qui est le directeur? – Qui est-ce qui est le directeur? (Quem é o diretor?)
> Que devient Marie? – Qu’est-ce que devient Marie/Qu’est-ce que Marie devient? (O que
Maria conta de novo?)
> Lequel de ces trois hommes est votre professeur? – X (Qual desses dois homens é o seu
professor?)
> Qui attendez-vous? – Qui est-ce que vous attendez? (Quem vocês esperam?)
> Qui avez-vous vu? – Qui est-ce que vous avez vu? (Quem vocês viram?)
> Que faites-vous? – Qu’est-ce que vous faites? (O que vocês fazem?)
>Lequel de ces deux cds avez-vous choisi? – Lequel de ces deux cds est-ce que vous avez
choisi? (Qual desses dois cds vocês escolheram?)
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> À qui penses-tu? – À qui est-ce que tu penses? (Em que você pensa?)
> Avec qui parles-tu? – Avec qui est-ce que tu parles? (Com quem você fala?)
> De quoi parles-tu? – De quoi est-ce que tu parles? (De que você fala?)
> Pour quelle équipe es-tu? – Pour quelle équipe est-ce que tu es? (Você torce por qual time?)
> À quelle heure part le train? – À quelle heure est-ce que part le train? (A que horas parte o
trem?)
> Quand reviendrez-vous? – Quand est-ce que vous reviendrez? (Quando vocês voltarão?)
> Combien coûte la baguette? – Combien est-ce que coûte la baguette? (Quanto custa a
baguete?) – esta segunda forma é particularmente pesada, portanto deve ser evitada.
> Comment s’appelle ta mère? – Comment est-ce que s’appelle ta mère? (Como sua mãe se
chama?)
> Pourquoi êtes-vous sortis? – Pourquoi est-ce que vous êtes sortis? (Por que vocês saíram?)
> D’où viens-tu? – D’où est-ce que tu viens? (De onde você vêm?)
> Par où es-tu passé? – Par où est-ce que tu es passé? (Por onde você passou?).
Ligações (liaisons)
As “liaisons” são ligações feitas na língua oral entre o fim de uma palavra (geralmente
quando esta termina com uma consoante) e o início de outra (geralmente quando esta começa
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com uma vogal ou um “h” mudo). Há três possibilidades: elas podem ser obrigatórias,
proibidas ou facultativas.
Nos casos em que as liaisons são feitas – tanto obrigatóriamente quanto facultativamente – as
duas palavras são unidas como se fossem uma só. Mas atenção! As liaisons são feitas tão
somente na língua oral. As palavras continuam sendo escritas separadamente.
Ela é obrigatória
- entre o determinante (artigo definido, indefinido etc.) e o substantivo: les amoureux, mon
enfant, cet automne. (os apaixonados, meu filho, este outono);
- entre o adjetivo e o substantivo que se segue: les petits oiseaux, six hommes (h mudo), dans
une voiture. (os pequenos pássaros, seis homens, em um carro);
- entre o pronome pessoal e o verbo: elles ont peur, vous aimez voyager, il les a vus. (elas têm
medo, vocês amam viajar, ele os viu);
- nas construções fixas: les États-Unis, de temps en temps. (Os Estados Unidos, de tempos em
tempos).
Ex: Paul est arrivé? – Oui, il est arrivé avec Anne et ils sont en avance.
Ex: Elle a neuf ans. Pronúncia: /nœvã/. (Ela tem nove anos).
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Ela é proibida
- após a consoante que segue o R: le nord-ouest , il court assez vite. (o noroeste, ele corre
suficientemente rápido).
- diante das palavras: onze, oui, yaourt e yoga. (onze sim, iogurtes e ioga)
Ela é facultativa
- nos outros casos a liaison é facultativa. Deve-se, entretanto notar que no francês culto elas
ocorrem com mais frequência, portanto pode-se dizer: pas encore (ainda não) de duas
maneiras: /pa ãcór/ e /pazãcór/.
O lugar do adjetivo na frase é uma das grandes dificuldades da língua francesa, pois o
adjetivo pode ser colocado antes, depois ou indiferentemente antes ou depois do nome, em
função de um certo número de critérios como: o tamanho do adjetivo, o seu sentido abstrato
ou concreto etc. As regras são complexas, mas há que se tentar entendê-las.
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> Os adjetivos que têm o sentido pleno, literal, que têm relação com um domínio
especializado, por exemplo, técnico ou científico. Eles caracterizam o nome de maneira
objetiva.
Ex: une élection presidentielle, un problème démographique, une décision économique (uma
eleição presidencial, um problema demográfico, uma decisão econômica) etc.
Pode-se dizer que o nome e o adjetivo formam um « corpo », eles são um conjunto. É
impossível colocar entre o nome e o adjetivo um advérbio como “très” (muito), por exemplo.
Seria absurdo dizer “une élection TRÈS presidentielle”, por exemplo. Esses adjetivos têm
geralmente mais de duas sílabas.
> Os adjetivos de forma. Ex: une table basse (uma mesa baixa);
> Os adjetivos de nacionalidade (ou derivados de um nome próprio). Ex: une rue irlandaise,
les guerres napoléoniques (uma rua irlandesa, as guerras napoleônicas);
> Os particípios presentes ou passados com valor de adjetivos. Ex: une histoire surprenante
(uma história surpreendente);
> Os adjetivos seguidos de um complemento. Ex: un devoir difficile à faire (um dever difícil
de fazer).
Obs.: O tamanho do adjetivo também influencia no seu posicionamento dentro da frase. Se ele
é polissilábico e o nome monossilábico, aquele será quase sempre colocado depois deste. Se o
nome e o adjetivo são monossilábicos, o adjetivo vem em geral depois do nome.
> Alguns adjetivos curtos, que podem ter vários sentidos e são, então, muito freqüentes. Ex:
un beau garçon, un beau discours (um belo rapaz, um belo discurso);
Nessa categoria, encontram-se adjetivos como: jeune, vieux, bon, petit, grand, gros (jovem,
velho, bom, pequeno, grande, gordo);
> Os adjetivos ordinais: premier, deuxième, troisième (primeiro, segundo, terceiro) etc.
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> Ou eles não mudam realmente o sentido (trata-se de adjetivos que exprimem um
julgamento, uma apreciação).
Ex: une superbe maison = une maison superbe (uma soberba casa = uma casa soberba).
Ex: un grand homme (um grande homem (célebre, conhecido)) / un homme grand (um
homem grande (estatura)).
Obs.: Nota-se que, em geral, os adjetivos são preferencialmente subjetivos se estão antes do
nome e preferencialmente objetivos (com um sentido literal) se estão depois do nome.
Modo Condicional
* O condicional é uma forma em “R”, como o futuro, mas tem as mesmas terminações que o
imperfeito do indicativo.
Ex: Verbo avoir (ter): j’aurais, tu aurais, il aurait, nous aurions, vous auriez, ils auraient).
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- o condicional passado: j’aurais voulu, je serais allé (eu teria querido, eu teria ido).
* Valores modais:
Ex: S’il arrivait demain, on irait au cinéma ensemble (Se ele chegasse amanhã, a gente iria
junto ao cinema).
Ex: si j’étais / avais été à ta place, je ne sortirais pas / aurais pas sorti (se eu estivesse / tivesse
estado no seu lugar, eu não sairia / teria saído).
> uma notícia não confirmada (a informação é dada com prudência, com reservas);
Ex: Selon nos sources, le prince se trouverait / se serait trouvé au Brésil (Segudo nossas
fontes, o princípe se encontraria / teria se encontrado no Brasil).
Ex: Moi, je serais le bandit et toi, tu serais le voyageur (Eu seria o bandido e você seria o
viajante).
Ex: Il serait au Brésil et il ne m’aurait pas prévenu ?! (Ele estaria no Brasil e não teria me
avisado?!).
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Ex: J’aurais aimé vivre em Suisse (Eu teria amado viver na Suíça).
Ex: On dirait qu’il va faire froid (Dir-se ia que vai fazer frio) – contexto presente;
Ex: On aurait dit qu’elle était déprimée (Ter-se-ia dito que ela estava deprimida).
Modo subjuntivo
Quando se utiliza o modo subjuntivo, interpreta-se, aprecia-se a realidade. É então o modo da subjetividade. O locutor deixa
aos outros a possibilidade de pensar ou de não pensar como ele. É por isso que o subjuntivo, modo da subjetividade, não
precisa de todos os tempos verbais encontrados no modo indicativo. Ele mostra uma açãoque está acabando ou acabada e é o
contexto que dá seu valor temporal.
* Valores e empregos:
O subjuntivo é utilizado essencialmente na proposição subordinada. Ele também é encontrado, mas muito raramente, em
proposições independentes, frequentemente em frases exclamativas que exprimem um desejo, uma ordem, um desejo.
- depois dos verbos pessoais ou impessoais que insistem sobre a idéia da dúvida, ou seja, depois de todos os verbos de
opinião, de crença, de declaração que, utilizados na forma negativa ou interrogativa, introduzem a idéia de uma dúvida.
- depois dos verbos pessoais ou impessoais que exprimem a vontade, o desejo, a ordem ou o sentimento.
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- quando a proposição principal introduz a idéia de uma restrição com expressões como: “le seul, l’unique, le premier, le
dernier” (o único, o único, o primeiro, o último) etc. ou superlativos relativos.
- de tempo: depois das conjunções que mostram que a ação se situa em um futuro indeterminado e então que há, talvez, uma
dúvida sobre a realização dessa ação;
- de causa: depois de conjunções que mostram que a causa é negada, rejeitada ou que a causa é suposta, então incerta;
- de objetivo: depois de conjunções que mostram o objetivo a atingir (mas será atingido?), ou depois de conjunções que
mostram o objetivo a evitar (mas será evitado?);
- de oposição, de concessão: depois de conjunções que mostram que um fato causa uma conseqüência inesperada, ou depois
das conjunções que mostram que uma ação é considerada na sua possibilidade indefinida;
- de condição, de hipótese: depois de conjunções que mostram que a realização de um fato depende da realização de um
outro, ou depois de conjunções que mostram que um fato é visto como imaginário, como hipotético, então que ele é eventual
e não real.
Modo subjuntivo 2
Como foi visto no artigo anterior, o subjuntivo não possui a riqueza temporal do indicativo.
Não há nem futuro simples, nem futuro próximo, nem passado recente, nem futuro do passado
etc.
> o presente e o passado (uma forma simples e uma forma composta que pertencem à esfera
do presente);
> o imperfeito e o mais-que-perfeito (uma forma simples e uma forma composta que
pertencem à esfera do passado).
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* Formação:
> No presente:
- Duas observações:
O que dá, para o verbo devoir, a seguinte conjugação: que – je doive, tu doives, il doive, nous
devions, vous deviez, ils doivent.
1. aller (ir): que – j’aille, tu ailles, il aille, nous allions, vous alliez, ils aillent ;
2. être (ser/estar): que – je sois, tu sois, il soit, nous soyons, vous soyez, ils soient;
3. avoir (ter): que – j’aie, tu aies, il ait, nous ayons, vous ayez, ils aient ;
4. faire (fazer): que – je fasse, tu fasses, il fasse, nous fassions, vous fassiez, ils fassent ;
5. savoir (saber): que – je sache, tu saches, il sache, nous sachions, vous sachiez, ils sachent ;
6. pouvoir (poder): que – je puisse, tu puisses, il puisse, nous puissions, vous puissiez, ils
puissent ;
7. vouloir (querer): que – je veuille, tu veuilles, il veuille, nous voulions, vous vouliez, ils
veuillent ;
8. valoir (valer): que – je vaille, tu vailles, il vaille, nous valions, vous valiez, ils vaillent ;
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9. falloir (ser necessário): qu’il faille (verbo impessoal, conjugado somente nessa pessoa).
> No passado:
O verbo pode se caracterizar de três maneiras, por seu modo, por seu tempo ou por seu
aspecto.
1. O modo
O modo é uma das características do verbo. Ele permite exprimir a atitude da pessoa que fala
em relação ao que ela diz. Observe:
- Paul vient (Paul vem) – modo indicativo: é enunciado um fato, uma realidade;
- Je voudrais que Paul vienne (Eu gostaria que Paul viesse) – modo subjuntivo: é enunciado
um desejo.
* Mas uma mesma atitude, uma mesma intenção de comunicação pode ser expressa
deferentemente:
- Vous fermez la fenêtre, s’il vous plaît ? (Você fecha a janela, por favor?) – modo indicativo;
- Vous pourriez fermer la fenêtre? (Você poderia fechar a janela ?) – modo condicional ;
- Je veux que vous fermiez la fenêtre. (Eu quero que você feche a janela.) – modo subjuntivo;
- Ne pas laisser la fenêtre ouverte. (Não deixar a janela aberta) – modo infinitivo negativo…
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- os modos pessoais, que têm sujeitos pessoais e que se conjugam: o indicativo, o subjuntivo e
o imperativo;
- os modos impessoais, que não têm sujeitos pessoais e são invariáveis: o infinitivo, o
particípio e o gerúndio.
2. O tempo
A palavra francesa “temps” (tempo), como em português, é ambígua pois pode designar o
tempo vivido e o tempo gramatical.
Ora esses dois momentos se coincidem, ora não se coincidem, o acontecimento pode se situar
antes ou depois do momento em que se fala.
3. O aspecto
Deve-se ter em conta igualmente o aspecto do verbo, ou seja, da maneira pela qual se
desenvolve a ação, o acontecimento.
- Pode se tratar de uma ação que dura (vivre(viver) por exemplo), ou de uma ação pontual
(arriver(chegar));
*Obs.:
b) Os tempos verbais também servem para exprimir o aspecto. Por exemplo, pode-se
empregar o passado simples para significar que o processo já terminou na sua totalidade;
pode-se empregar o imperfeito para exprimir que o processo ainda não terminou.
Tipos de Verbos
Generalidades
Mesmo que exista em francês frases sem verbos, eles são como o pivô, o coração da frase.
São eles que dão verdadeiramente seu sentido e sua coerência à frase.
* Existem três tipos de verbos: os verbos plenos, os verbos auxiliares e os verbos semi-
auxiliares.
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1. Os verbos plenos
Ex: Elle marche vite, ils se dépêchent, nous tremblons de froid (Ela anda rapidamente, eles se
apressam, nós trememos de frio);
Il regarde la télévision tous le jours en préparant le déjeuner (Ele assiste à televisão todos os
dias preparando o almoço).
Tais verbos são utilizados (com um particípio passado) para formar os tempos compostos.
Ex: Quand il est(aux.) arrivé(part. pass.), j’avais(aux.) déjà fini(part. pass.) mon travail
(Quando ele chegou, eu já tinha terminado meu trabalho).
3. Os verbos semi-auxiliares
Como verbos semi-auxiliares, eles são sempre seguidos de um infinitivo e podem ter
diferentes valores.
> Um valor de tempo (passado ou futuro): venir de, aller (acabar de, ir)
Ex: Il vient d’arriver, mais il va sortir de nouveau (Ele acabou de chegar, mas ele vai sair de
novo);
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Ex: J’ai laissé tomber le plateau et j’ai fait rire tout mes amis (Eu deixei cair a bandeija e fiz
rir todos os meus amigos) ;
> Um valor passivo: se laisser, se faire, se voir, s’entendre (deixar-se, fazer-se, ver-se, ouvir-
se).
Ex: Il s’est fait attaquer par son adversaire (Ele fez-se atacar por seu adversário);
Ex: Elle n’est pas là. Elle doit être malade (Ela não está aqui. Ela deve estar doente).
Sintaxe do Verbo
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Acontece também que alguns verbos intransitivos, tomados no sentido figurado (metafórico),
aceitam um complemento de objeto direto.
Tais verbos são seguidos de um complemento de objeto direto (COD). Eles respondem a
questões como QUI (QUEM): pessoa, ou QUOI (QUE): coisa ou proposição.
* Há várias possibilidades:
- O complemento é um infinitivo;
Depois de verbos que exprimem a idéia de “dire” (dizer) ou “donner” (dar), por exemplo,
pode-se ter dois complementos de objeto: o complemento de objeto direto (COD) e o
complemento de objeto segundo (COS) que é chamado às vezes de “dativo” e que é sempre
animado.
O COS, contrariamente ao COI que pode estar só depois de um verbo, é sempre acompanhado
de um COD e exige que o verbo seja seguido da preposição “À”.
Certos verbos podem ser seguidos de um atributo (nome ou adjetivo). O atributo indica
uma qualidade dada ou reconhecida ao sujeito ou ao complemento de objeto.
* Distingue-se:
Ouve-se dizer frequentemente que o “passé composé” é utilizado em uma ação pontual e que
o imperfeito é utilizado em uma ação que dura bastante tempo. Mas não é assim tão simples.
- Observe:
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…J’ai vécu en France pendant trente ans (Eu vivi na França durante trinta anos).
> Na primeira frase, o “passé composé” exprime uma ação pontual, datada, enquanto que na
segunda frase a ação desenvolve-se durante uma duração longa, mas precisa, cujo começo e
fim são indicados, mesmo que implicitamente.
> O ponto comum entre os dois casos é que a ação ou o acontecimento são vistos como
terminados no passado.
- Observe:
…Avant, les femmes travaillaient aussi dur que les hommes (Antigamente, as mulheres
trabalhavam tão duro quanto os homens) ;
…Je fermais la porte quand il est arrivé chez moi (Eu fechava a porta quando ele chegou na
minha casa).
> Na primeira frase, o imperfeito indica bem que a ação se situa em um passado
indeterminado, do qual não há como determinar as fronteiras, as margens, os limites.
> Na segunda frase, em revanche, o imperfeito indica um ponto de localização no tempo. Ele
marca a quase simultaneidade entre duas ações (eu estava fechando a porta no exato momento
em que ele chegou à minha casa). Mas, apesar de os dois fatos serem simultâneos, o fato
descrito pelo verbo no imperfeito é em curso de acabamento, enquanto que o segundo fato,
descrito pelo verbo no passado composto, terminou em um momento preciso do tempo.
! – Para nós, brasileiros, que temos na nossa gramática o mesmo (ou quase o mesmo) tipo de
utilização para esses dois tempos verbais, fica ainda mais fácil compreender a regra. Em um
caso concreto, em que surja a dúvida: devo utilizar o “passé composé” ou o “imparfait”?, uma
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ação que ajuda muito é formular outra pergunta: se esta frase fosse em português, eu utilizaria
o pretérito perfeito ou o pretérito imperfeito do indicativo. Se você conhece razoavelmente
bem, a língua portuguesa, a probabilidade de errar (em francês) é bem pequena.
O “passé simple”, tempo da narrativa, serve para exprimir ações completamente terminadas
no passado, que se destacam no primeiro plano.
* Uma primeira observação: os dois tempos verbais não são absolutamente intercambiáveis.
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Ex: Napoléon mourut (p. simple) à Saint-Hélène = Napoléon est mort (p. composé) à Saint
Hélène. (Napoleão morreu em Saint-Hélène).
Mas, inversamente, não se pode em todos os casos substituir um “passé composé” por um
“passé simple”, pois este tem uma utilização muito mais restrita (é unicamente o tempo da
narrativa) do que aquele.
Ex: Ça y est, elles ont fini d’étudier (Pronto, elas terminaram de estudar).
Certos termos que servem para exprimir a quantificação são derivados dos números.
1. As frações e as porcentagens
- un demi (1/2);
- un tiers (1/3);
- un quart (1/4);
- un dixième (1/10).
Ex: Les deux tiers du temps, je vis en province (Dois terços do tempo eu vivo no interior).
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2. Os numerais coletivos
Eles são formados quando o prefixo “-aine” é unido a certos numerais cardinais (vide artigo)
! – Atenção : nem todos os numerais podem ser utilizados para formar os numerais coletivos.
Eis a lista de numerais que podem ser transformados em numerais coletivos:
- huit – une huitaine; (8) – utilizado somente com a palavra « jours » (dias)
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* “Million” e “milliard” (milhão e bilhão) ganham um “S” quando são multiplicados. Eles
podem também ser seguidos de “DE” + substantivo.
Ex: Trente millions d’habitants, soixante milliards d’habitants. (trinta milhões de habitantes,
sessenta bilhões de habitantes.).
4. Os nomes coletivos
- 2 elementos: un duo, un couple (um duo, um casal) – para pessoas; un paire (um par) –
sobretudo para objetos;
Estes dois últimos termos pertencem ao domínio musical (quatro ou cinco instrumentos ou
vozes).
Ex: Prenez une feuille double (Pegue uma folha dupla – duas folhas);
Mes forces seront décuplées (Minhas forças serão multiplicadas por dez);
> Os advérbios « loin, longtemps, près, souvent, tôt, tard » (longe, muito tempo, perto,
freqüentemente, cedo, tarde).
Ex: Venez plus près; nous sommes arrivés plus tôt (Venha mais perto ; nós chegamos mais
cedo).
Ex : Ta voiture a coûté plus cher que la mienne. (Teu carro custou mais caro que o meu).
Ex : Elle a agi plus stupidement que je ne le pensais. (Ela agiu mais estupidamente que eu
pensava).
> Os advérbios “beaucoup, bien, mal, peu” (muito, bem, mal, pouco).
Ex : Cette Russe parle le portugais aussi bien qu’um brésilien ! (Aquela russa
fala português tão bem quanto um brasileiro!).
2. O lugar do advérbio:
> Os advérbios que determinam o conjunto de uma frase localizam-se geralmente no começo
ou no fim da frase.
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Ex: Hier, je me suis levé très tard. (Ontem, eu me levantei muito tarde).
Ex: Je me suis levé très tard, hier. (Eu me levantei muito tarde, ontem).
> Os advérbios que determinam um verbo se localizam depois do verbo com forma simples.
Ex: J’ai longtemps habité cette ville / j’ai habité longtemps cette ville. (Eu morei por muito
tempo nesta cidade).
> Um advérbio que determina um adjetivo ou outro advérbio localiza-se diante do adjetivo ou
do advérbio.
Ex : Il marche beaucoup plus vite que les autres. (Ele anda muito mais rapidamente que os
outros).
1 un 26 vingt-six 78 soixante-dix-huit
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21 vingt-et-un 73 soixante-treize
22 vingt-deux 74 soixante-quatorze
23 vingt-trois 75 soixante-quinze
24 vingt-quatre 76 soixante-seize
25 vingt-cinq 77 soixante-dix-sept
Como nota-se na tabela acima, todos os números compostos são separados por um traço de
união. Embora seja raro encontrar nas obras em francês tal ortografia, é a correta, a aceita pela
Academia Francesa de Letras.
Os números cardinais seguem uma ordem semelhante ao português na grafia dos números até
o 69. A partir do 70 as coisas começam a ficar um pouco diferentes.
- O número 70 seria traduzido (ao pé da letra) como “sessenta dez”. Seria a soma de sessenta
mais dez. E assim se segue até 79.
- O número 80 seria traduzido (ao pé da letra) como “quatro vintes” e o 90 como “quatro vinte
dez”, ou seja, quatro vezes vinte e quatro vezes vinte mais dez.
Portanto, os Franceses fazem uma certa “aritmética” na hora de utilizar os números, mas com
a prática isso se torna automático.
- O número 100 (cent) varia conforma o número, diferentemente do 1000 (mille) que é
invariável.
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Ex: Je suis né en 1982, 2 455, rue de la Paix (Eu nasci em 1982 na rua da Paz número 2455)
Ex:
* Utilização :
Como adjetivos, os numerais ordinais podem ser atributos ou epítetos. Atenção à mudança de
sentido:
1. L’équipe portugaise est arrivée première (A equipe portuguesa chegou primeira) – atributo.
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- Le thé est délicieux. Je vais prendre un deuxième! (O chá está delicioso. Eu vou tomar um
segundo!).
- Mon quatrième enfant s’appelle Raoul. (Meu quarto filho se chama Raoul.).
Ex: Il fera les deux premières leçons et il lira les trois derniers chapitres du livre. (Ele fará as
duas primeiras lições e ele lerá os três últimos capítulos do livro).
* Concordância:
- Os numerais ordinais concordam em número, ou seja, singular e plural, mas não em gênero,
ou seja, masculino e feminino (exceto as formações irregulares: premier/première,
second/seconde etc.)
Ex: Ce sont les deuxièmes jeux Olympiques auxquels elle participe. (São os segundos jogos
Olímpicos aos quais ela participa.
Obs: Os advérbios terminados em “-ment” (-mente) podem ser criados a partir dos numerais
ordimais.
Preposição “À”
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Ex: Quand j’étais petit, j’ai appris à lire et à écrire. (Quando eu era pequeno, eu aprendi a ler e
a escrever).
Ex: Le condamné n’a rien à dire (O condenado não tem nada a dizer).
Ex: Le français n’est pas difficile à apprendre. (O francês não é dificil de aprender).
! – Mas atenção: Il n’est pas difficile d’apprendre le français (Não é difícil de aprender o
francês).
Ex: un verre à whisky, une tasse à thé, un assiette à soupe (un copo de whisky, uma xícara de
chá, um prato de sopa). Nestes casos o que se quer dizer é que o copo serve para beber
whisky, a xícara serve para beber chá e o prato serve para tomar sopa.
! – Veja a diferença:
Ex: un verre de whisky, une tasse de thé, un assiette de soupe. Aqui, o que a preposição
demonstra é o conteúdo de cada recipiente, e não sua utilidade.
Ex: Le garçon aux yeux noirs et à la casquette. (O rapaz de olhos negros e de boné).
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Ex: Nous nous verrons à quatorze heures (Nós nos veremos às quatorze horas).
Ex: Elle habite à une heure de Lisbonne (Ela mora à uma hora de Lisboa).
Ex: Vous vendez les fruits au poids ou à la pièce ? (O senhor vende as frutas por peso ou por
peça?).
Ex: un moteur à l’alcool, un moulin à vent (um motor a álcool, um moinho de vento).
Preposição “Dans”
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Exs: Il est dans la cuisine. Les élèves sont dans la classe. J’ai oublié mon sac à dos dans le
train. Le chat joue dans le jardin. (Ele está na cozinha. Os alunos estão na sala da aula. Eu
esqueci minha mochila no trem. O gato brinca no jardim).
Ex: Elle est dans la misère. Dans ma jeunesse, j’allais au cinéma fréquemment. Il travaille
dans la politique. (Ela está na miséria. Na minha juventude, eu ia ao cinema freqüentemente.
Ele trabalha na política).
Ex: Il préfère rester dans l’ombre; il déteste être en public (Ele prefere ficar na sombra ; ele
detesta estar em público). Nesse caso, “rester dans l’ombre” é abstrato, ou seja, significa
“ficar escondido, não aparecer”.
! – Mas: Je préfère rester à l’ombre; je n’aime pas le soleil (Eu prefiro ficar na sombra; eu não
gosto do sol). Neste caso, “rester à l’ombre” tem um sentido concreto, literal e o seu contrário
seria “rester au soleil” (ficar no sol), também com sentido literal, concreto.
> A preposição “dans” pode também exprimir uma idéia de tempo (porvir):
Ex: Ils arriveront de France dans trois semaines. (Eles chegarão da França em (dentro de) três
semanas).
> “Dans” pode também ter o sentido de “cerca de”, “aproximadamente” (sobretudo na língua
oral):
Ex: Elle a dans les trente ans. (Ela tem cerca de trinta anos).
Ex: Ça coûte dans les dix euros. (Isto custa aproximadamente dez euros).
Ex: Nous partons en avion, en TGV (Nós partimos de avião, de TGV). Nestes casos a
preposição « en » indica um meio de transporte fechado, opondo-se à preposição “à” que
indica um meio de transporte aberto: à velo, à cheval (de bicicleta, de cavalo).
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Ex: Demain, à cette heure-ci, je serai dans le train. (Amanhã, à esta hora, eu estarei no (dentro
do) trem. Neste caso, a preposição “dans” significa “no interior de”. Trata-se de um trem
concreto, real, e não de algo genérico ou abstrato.
* Na expressão da temporalidade:
Ex: Le train bleu fait le trajet Moscou-Kiev en trois heures. (O trem azul faz o trajeto
Moscou-Kiev em três horas).
Ex: Elles arriveront dans une heure, mais les magasins vont fermer dans quelques minutes.
(Elas chegarão em (dentro de) uma hora, mas as lojas vão fechar em alguns minutos).
Preposição “De”
Ex: La mère doit s’occuper des enfants (a mãe deve se ocupar dos filhos).
Ex: Elle est très appréciée de ses frères (Ela é muito querida por seus irmãos).
Ex: Tu veux combien de pommes aujourd’hui? (Você quer quantas maçãs hoje?).
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Ex: Un verre de vin, une tasse de café (um copo com vinho, uma xícara com café)
- A possessão.
Ex: Achète un kilo de poires et une bouteille de vin (Compre um quilo de peras e uma garrafa
de vinho).
Ex: Un billet de cinq euros, une aubergine de cent grammes… (uma nota de cinco euros, uma
berinjela de cem gramas).
- Uma matéria.
Ex: Elle est de Paris, mais elle arrive du Brésil. (Ela é de Paris, mas ela chega do Brasil).
- A causa.
- O instrumento, o meio.
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Ex: Montrer du doigt, vivre de ses rentes (mostrar o dedo, viver de suas rendas).
- A maneira.
Ex: Il s’exprime d’une voix claire (Ele se exprime com uma voz clara = distintamente).
Ex: Elle a grossi de quelques kilos en deux mois. (Ela engordou alguns quilos em dois meses).
Ex: J’ai beaucoup de souvenirs de France (Eu tenho muitas lembranças da França).
Preposição “Par”
A preposição PAR pode ser traduzida de diferentes maneiras para o português, porém ela é mais
freqüentemente traduzida como “por”.
Ex: Le cèdre a été frappé par la foudre (O cedro foi atingido pelo raio).
Ex: Carla Bruni était habillé par Valentino, lors de son mariage (Carla Bruni estava vestida
por Valentino, no seu casamento).
Ex: Les gamins sont entrés par la porte ou par la fenêtre ? (Os meninos entraram pela porta ou
pela janela?);
Ex: Elle passera par la gare avant d’arriver ici. (Ela passará pela estação de trem antes de
chegar aqui);
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Ex: Pour aller de Paris à Londres on passe par Calais. (Para ir de Paris a Londres passa-se por
Calais).
Ex: Ma tante est passée par des moments très difficiles. (Minha tia passou por momentos
muito difíceis).
Ex: En 1915, par une belle matinée d’été… (Em 1915, por (em) uma bela manhã de verão…).
Ex: Ils sont venus par le train. (Eles vieram pelo trem);
Ex : J’ai expédié votre carte par la poste. (Eu expedi seu cartão pelos correios);
Ex: La maîtresse appelle toujours ses élèves par leur prénom. (A professora chama sempre
seus alunos pelo primeiro nome).
Ex: Lors de la tempête de 1950, les arbres ont été arrachés par millions. (Na tempestade de
1950, as árvores foram arrancadas aos milhões).
Ex: Les frères de Sophie gagnent plus de 10 000 euros par mois ! (Os irmãos de Sophie
ganham mais de 10.000 euros por mês!);
Ex: Vous devez prendre ce médicament deux fois par jour. (O senhor deve tomar este remédio
duas vezes por dia);
Ex: Ta sœur fait ça par amour ou par intérêt ? – Ni l’un ni l’autre, elle fait ça par simple
curiosité… (Tua irmã faz isso por amor ou por interesse? – Nem um nem outro, ela faz isso
por simples curiosidade…).
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! – Maneiras de dizer:
Preposição “Pour”
A preposição ‘pour’ é freqüentemente traduzida para o português como “para”, apesar de poder ser
traduzida de outras maneiras, dependendo do contexto no qual ela está inserida, sendo que ela tem
numerosos empregos.
- o lugar de destinação (freqüentemente utilizada com os verbos “partir, s’en aller” – partir, ir
embora).
Ex: Ma mère est partie pour Montréal ce matin. (minha mãe partiu para Montreal esta manhã).
Ex: Je m’en vais pour Paris. (eu vou embora para Paris).
- a duração, depois de verbos como “partir, s’en aller, venir…” (partir, ir embora, vir).
Ex: Ils sont venus seulement pour la journée (Eles vieram somente para (durante) a manhã).
- o objetivo.
Ex : « Il faut manger pour vivre et non pas vivre pour manger. » (É preciso comer para viver e
não viver para comer). Molière.
- a causa.
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Ex : Tout le monde apprécie Yves par sa gentillesse (Todo mundo aprecia Yves por sua
gentileza).
Ex: Il a beaucoup d’affection pour moi. (Ele tem muito afeto por mim / para comigo).
Ex: Le maire est très bon pour notre ville. (O prefeito é muito bom para a nossa cidade).
Ex: L’association va organiser une fête pour les enfants pauvres. (A associação vai organizar
uma festa para (em favor de) as crianças pobres).
Ex: Vous pouvez acheter cette voiture pour la modique somme de 10 000 euros. (O senhor
pode comprar este carro pela módica soma de 10.000 euros).
Ex: Pour tout bagage, elle n’avait qu’une petite valise (Por (como) toda bagagem, ela só tinha
uma pequena mala).
! – Maneiras de dizer:
- œil pour œil, dent pour dent (olho por olho, dente por dente);
Preposição “Sur”
A preposição SUR (sobre) tem múltiplos empregos, sobretudo quando ela introduz complementos
circunstanciais:
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Ex: Le livre est sur la table. Elle habite sur la montagne. (O livro está sobre a mesa. Ela mora
sobre a colina).
Ex: Il a quitté son emploi, sur mon conseil. (Ele deixou seu emprego, sobre meu conselho).
Ex: Je vais te dire tout ce que je sais sur cette femme (Eu vou te dizer tudo o que eu sei sobre
esta mulher).
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2. L’oiseau est au-dessus de la plage (o pássaro está acima da praia) = posição superior, sem
contato;
3. Le ballon est passé par-dessus la maison. (O balão passou por cima da casa) = implica a
passagem de um lugar a outro.
! – Uma preposição torna-se um advérbio quando ela tem um sentido completo por ela mesma
e não tem necessidade de ser complementada por outra palavra ou grupo de palavras.
Ex: Ce livre est sur la table. Il est dessus depuis quelques mois. (Este livro está sobre a mesa.
Ele está encima (da mesa) há alguns meses. É impossível dizer “dessus la table” pois “dessus”
já carrega consigo a idéia de “table”.
- o acompanhamento:
Ex : Marie est sortie avec des amis. (Marie saiu com amigos).
- o meio:
Ex : J’ai ouvert la fenêtre avec un pied de biche. (Eu abri a janela com um pé de cabra).
- a maneira / o modo:
- a condição / a hipótese:
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Ex: Avec une broche, cette blouse serait plus jolie. (Com um broche esta blusa seria mais
linda).
Ex: Il sort avec un parapluie / Il sort sans parapluie (Ele sai com um guarda-chuva / Ele sai
sem guarda-chuva).
- a privação / a falta:
Ex: Elle est partie sans argent et sans papiers d’identité ! (Ela saiu sem dinheiro e sem
ducumentos de identitade).
- a maneira:
Ex: L’acrobate a réussi un saut sans filet (O acrobata conseguiu um salto sem rede de
segurança).
- a característica:
Ex: Martin est un chevalier sans peur. (Martin é um cavaleiro sem medo).
- a condição / a hipótese:
* Se o nome que segue é abstrato ou não preciso, não há determinante (artigo, adjetivo
possessivo ou demonstrativo).
Ex: Sans aide, il n’aurait pas réussi (sem ajuda, ele não teria conseguido).
* Se o nome é preciso (aqui, não se trata de uma ajuda geral, mas de uma ajuda particular), ele
é precedido de um determinante.
Ex: Sans ton aide, il n’aurait pas réussi (Sem tua ajuda, ele não teria conseguido).
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- a oposição:
Ex: On doit protester contre cette nouvelle loi (A gente deve protestar contra esta nova lei).
- a concessão:
Ex: Nous avons voyagé contre l’avis de nos parents (Nós viajamos contra a opinião de nossos
pais).
- o contato, a proximidade:
Ex: La moto a été écrasée contre le poteau éléctrique. (A moto foi esmagada contra o poste
elétrico).
- a troca:
Ex: Qu’est-ce que tu me donnes contre mon sandwich? (O que você me dá contra (em troca
de) meu sanduíche?).
Preposições (préposition)
As preposições
É uma palavra (à, de, dans, avec – à, de, em, com) ou um grupo de palavras (à la fin de, grâce
à, au lieu de – a fim de, graças à, no lugar de) invariável.
A preposição não possui existência independente, mas ela estabelece ao mesmo tempo uma
relação sintáxica (ela liga dois elementos na frase) e uma relação semântica (ela introduz um
sentido) entre duas palavras.
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1. um nome (substantivo)
2. um pronome
Ex : Ce cadeau, c’est pour lui ou pour elle ? (Este presente, é para ele ou para ela?) ;
Je suis heureux de recevoir ce cadeau / d’avoir reçu ce cadeau (Eu estou feliz em receber este
presente / por ter recebido este presente).
1. relação de possessão
Ex: un verre à vodka (um copo para vodka, que serve para colocar vodka);
3. relação de tempo
Ex: Je serai en vacances à la fin du mois de décembre (Eu estarei em férias no fim do mês de
dezembro).
C) Formas:
1. palavras simples: de, à, sur, dans, chez, par, pour… (de, à, sobre, em, na casa de, por,
para…);
Ex: Je travaille à Berlin mais j’habite en banlieue. Je vais au bureau à moto. (Eu trabalho em
Berlim mas eu moro no subúrbio. Eu vou ao escritório de moto)
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2. palavras compostas: à cause de, afin de, à travers, jusqu’à, auprès de, au-dessus de, loin
de… (por causa de, a fim de, através, até, junto de, acima de, longe de…);
Ex: À cause de la tempête, les rues sont très sales. (Por causa da tempestade, as ruas estão
muito sujas)
Ex: Elle peut parler durant des heures sans arrêt (Ela pode falar durante horas sem parar)
4. antigos particípios passados como: vu, excepté, passé (visto, exceto, passado);
Ex: Tous mes amis sont Français, excepté Paloma (todos meus amigos são franceses, exceto
Paloma)
Ex: La fête aura lieu le 1er octobre, sauf contrordre (A festa será em 1º de outubro, salvo
contraordem)
As preposições variam muito de acordo com o tipo de lugar com o qual ela será utilizada (país,
cidade, região etc.). Por isso eis um pequeno artigo que visa a esclarecer essa inconstância.
Os nomes de cidade não têm artigo (Paris, Rome, Berlin, New York etc.)
- O lugar onde se está ou o lugar para onde se vai. A preposição utilizada: “à”.
Ex: Je vais à Paris, à Roma, à Rio de Janeiro. J’habite à Marseille, à Toulouse, à Athènes (Eu
vou à Paris, à Roma ao Rio de Janeiro. Eu moro em Marselha, em Toulouse, em Atenas).
* Percebe-se que mesmo diante de nomes de cidades que começam por vogal (Athènes) é
utilizado o pronome “à”.
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! – Atenção: o endereço de uma pessoa, de uma empresa etc. é escrito sem artigo e sem
preposição.
Ex: J’habite 33, rue de l’Étoile. (Eu moro na rua de l’Étoile nº 33).
* Nomes de país masculinos e que começam por uma consoante (le Canada, le Brésil etc.):
Ex: José vient du Paraguay et Makelele du Cameroun. (José vem do Brasil e Makelele do
Camerun).
* Nomes de país femininos ou que começam por uma vogal (la Bolivie, la Chine, l’Italie…).
Excepção: Le Yémen.
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Ex: Cette année je suis allé en Espagne, en Grèce et en Écosse. (Este ano eu fui à Espanha, à
Grécia e à Escócia).
Ex: Il est arrivé de France et elle, d’Italie. (Ele chegou da França e ela, da Itália).
* Nomes de ilhas, sem artigo (Cuba, Chypre, Taiwan, Madagascar, Madère, Porto-Rico…)
1. VERS e ENVERS
> A preposição “vers” (em direção a, rumo a / cerca de) indica a direção física:
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Ex: Le laitier est passé vers six heures aujourd’hui (O leiteiro passou cerca de seis horas hoje).
> A preposição “envers” (para com) serve para exprimir uma atitude, um sentimento:
Ex: Elle est toujours très gentille envers nous (Ela é sempre muito gentil para conosco).
2. AVANT e DEVANT
> A preposição “avant” (antes – contrário de “après”) é utilizada sobretudo para exprimir a
temporalidade:
Ex : – Ne t’inquiète pas, elle va revenir avant la fin du mois. (Não te preocupes, ela vai voltar
antes do fim do mês).
> A preposição “devant” (em frente – contrário de “derrière”) é utilizada para a expressão de
espaço, de lugar:
Ex: Nous sommes passés devant l’église (Nós passamos em frente da igreja) ;
Ex: Ne restez pas au fond de la salle ! Mettez-vous devant ! (Não fique no fundo da sala,
coloque-se na frente).
Ex: La petite fille est placée entre ses parents ; derrière son père et devant sa mère. (A
menininha está colocada entre seus pais; atrás de seu pai e na frente de sua mãe).
3. À CAUSE DE e GRÂCE À
Estes dois termos exprimem uma idéia de causa, mas “grâce à” exprime uma idéia positiva,
enquanto que “à cause de” exprime uma idéia negativa.
Ex: Il est arrivé tout seul à la maison de Pauline grâce à son excellente mémoire. (Ele chegou
sozinho à casa de Pauline graças à sua excelente memória);
Ex: Je n’ai pas pu voyager ce week-end à cause de la tempête. (Eu não pude viajar este fim de
semana por causa da tempestade).
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Ex: En raison d’un arrêt de travail, le trafic est interrompu sur certaines lignes de métro (Em
razão de uma parada de trabalho, o tráfego está interrompido em certas linhas de metrô).
* Mas também pode-se utilizar outra expressão neutra: “dû à” (devido à).
Ex: Dû à un arrêt de travail… (Devido à uma parada de trabalho…).
1. ENTRE e PARMI
Em português, essas duas preposições têm o mesmo sentido (entre), mas em francês elas têm
empregos diferentes, dependendo da situação.
> Emprega-se PARMI diante de um substantivo plural que designa mais de dois elementos
(pessoas ou objetos), ou diante de um substantivo coletivo.
Ex: Cette femme pouvait facilement passer inaperçue parmi les invités (Aquela mulher podia
facilmente passar inapercebida entre os convidados);
Ex : Parmi les meubles de la salle, il y a une statue en marbre (entre os móveis da sala, há uma
estátua de mármore);
> Emprega-se ENTRE em geral quando há somente dois elementos (pessoas ou objetos) ou
dois grupos de elementos.
Ex: Le parapluie est tombé entre la chaise et le canapé (O guarda-chuva caiu entre a cadeira e
o sofá);
Ex: Marc est assis entre son père et sa mère (Marc está sentado entre seu pai e sua mãe).
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! – Mas note que se pode dizer igualmente, já que se trata de duas partes:
* ENTRE pode igualmente exprimir uma duração compreendida entre duas indicações de
tempo:
Ex: Tous les enfants ne sont pas rentrés à la maison ; quatre d’entre eux sont restés à l’école.
(Nem todas as crianças voltaram para casa; quatro dentre elas ficaram na escola).
2. DÈS e DEPUIS
> Ambas as preposições marcam o ponto de partida no tempo, mas DÈS supõe que a ação ou
o acontecimento foi produzido imediatamente.
Ex: Dès cinq heures du matin, il est debout ! (Desde as cinco horas da manhã ele está de pé);
Ex: Je te préviendrai dès réception du colis (Eu te avisarei desde a recepção do pacote) =
imediatamente após a recepção…
> DEPUIS marca também o começo, mas insiste, no mais, sobre a idéia de duração de uma
ação ou de um acontecimento que continua.
Ex: Elle habite en France depuis sept ans (ela mora na França há sete anos) = ela ainda mora
na França.
! – DEPUIS pode marcar igualmente o lugar a partir do qual situa-se algo ou alguém.
Ex: Depuis la tour Eiffel, on voit très bien la Conciergerie (Desde/A partir da torre Eiffel, vê-
se muito bem a Conciergerie).
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Ex: Depuis Paris jusqu’à Versailles, nous avons eu des embouteillages (Desde Paris até
Versailles, nós tivemos engarrafamentos).
Os verbos de percepção como “écouter, entendre, regarder, voir, sentir” (escutar, ouvir, olhar, ver,
sentir) bem como os verbos “laisser, envoyer, emmener” (deixar, enviar, levar) são construídos com
um infinitivo que tem seu próprio sujeito. É o que chamamos de proposição subordinada infinitiva.
Ex: Il regarde la voiture s’éloigner dans la nuit (Ele olha o carro distanciar-se na noite) –
proposição infinitiva: “la voiture” é o sujeito de “s’éloigner”;
Ex: J’ai emmené mes amis dîner dans un restaurant méxicain (Eu levei meus amigos para
comer em um restaurante mexicano) – “mes amis” é o sujeito de “dîner”.
Observa-se bem que a proposição infinitiva não é introduzida por uma conjunção; ela depende
de um verbo de percepção (nesses dois casos: “regarder” e “emmener”).
Obs.:
Se o infinitivo não possui complemento de objeto direto, seu sujeito pode localizar-se antes ou
depois.
Ex: Nous regardons la neige tomber / Nous regardons tomber la neige (Nós olhamos a neve
cair / Nós olhamos cair a neve).
! – Mas atenção: esta inversão é impossível com o verbo “faire” (fazer), que não aceita sujeito
entre ele e seu infinitivo complemento. “Faire tomber”, por exemplo, é considerado como um
só verbo.
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* Outros empregos:
Ex: J’ai envoyé ma femme chercher le boulanger. Je l’ai envoyé le chercher (Eu enviei minha
mulher procurar o padeiro. Eu enviei-a procurá-lo) l’=ma femme; le=le boulanger
Ex: Ma mère ira à Paris, à Lyon, à Marseille, à Toulouse et à Bordeaux (Minha mãe irá a
Paris, a Lyon, a Marseille, a Toulouse e a Bordeaux).
Ex: Tu jugeras en ton âme et conscience. (Você julgara na (com a) sua alma e consciência).
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Ex: L’immeuble est composé de deux lofts, dix appartementes et vingt studios (O imóvel é
composto de dois lofts, dez apartamentos e vinte estúdios).
Ex: La tour Eiffel s’élève à 300 ou 350 mètres, je ne sais plus. (A torre Eiffel se eleva a 300
ou 350 metros, eu não sei mais).
> A repetição das preposições não é obrigatória quando os complementos são idênticos.
Ex: Elle est connue pour son humour et sa politesse / Elle est connue pour son humour et pour
sa politesse. (Ela é conhecida pelo seu humor e sua educação / ela é conhecida pelo seu humor
e pela sua educação);
* Mas deve-se repetir obrigatoriamente a preposição quando ela introduz complementos tendo
gêneros diferentes.
Ex: Je me suis arreté à la boucherie, la boulangerie et au bureau avant de rentrer chez moi.
(Eu parei no açougue, padaria e no escritório antes de voltar pra casa).
> A repetição da preposição é às vezes uma forma de insistência que permite colocar em
evidência cada complemento.
Ex: M. Dubosc a téléphoné à toute sa famille : à sa mère, à sa femme, à son père, à ses
enfants. Il a vraiment téléphoné à tout le monde. (M. Dubosc telefonou para toda sua família:
para sua mãe, para sua esposa, para seu pai, para seus filhos. Ele realmente telefonou para
todo mundo).
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! – Na língua oral, a supressão da preposição é cada vez mais freqüente, bem como a criação
de expressões fixas como:
Pronome En
Ele é sempre invariável, ao contrário dos outros pronomes COD, mas, como os outros, é
sempre localizado diante do verbo (salvo no imperativo afirmativo).
Ex: – Tu as des livres d’anglais? – Oui, j’en ai trois/– Non, je n’en ai pas (Tu tens livros de
inglês? Sim eu tenho (livros de inglês)/Não, eu não tenho (livros de inglês)).
Ex: – Vous voulez du lait dans votre thé? – Oui, j’en veux. (O senhor quer leite no seu chá?
Sim, eu quero (leite)).
Ex: – Tu as un manteau? – Oui, j’en ai dix. (Tu tens um casaco? Sim, eu tenho dez)
– Tu as quelques pommes? – Non, je n’en ai aucune (Tu tens algumas maçãs? Não, eu não
tenho nenhuma)
! – Com as palavras voici e voilà, o pronome pessoal COD EN é sempre localizado antes
delas.
– Il y a du pain? – En voilà, dans le panier! (Há pão? Eis lá (o pão) dentro do cesto)
Ex: – Tu as acheté la robe noire que tu voudrais? (Tu compraste o vestido preto que tu
querias?)
Ex: – Vous connaissez Anne Dupont? – Non, je ne la connais pas. –Et Paul Dumont? – Oui, je le
connais. (Você conhece Anne Dupont? Não, eu não a conheço. E Paul Dumont. Sim, eu o conheço)
SINGULAR PLURAL
– Non, ne l’achète pas! Prends-le dans l’armoire! (Não, não o compre, pegue-o no armário)
*Me, te, nous, vous representam pessoas enquanto que le, la, les representam tanto pessoas
quanto coisas.
Ex: – Tu as vu le dernier film de Alain Delon? – Non, je ne l’ai pas encore vu. (Tu viste o
último filme de Alain Delon? Não, eu ainda não o vi)
– Vous allez acheter cette chemise? – Non, je la déteste! (Você vai comprar esta camisa? Não,
eu a detesto!)
Ex: – Elle a une carte de crédit? – Oui, mais elle l’a oubliée chez elle. (Ela tem um cartão de
crédito? Sim, mas ele o esqueceu na casa dela)
- nomes próprios:
Ex: – Ils connaissent Marie? – Non, ils ne la connaissent pas. (Eles conhecem Marie? Não,
eles não a conhecem)
! – Quando utilizamos as palavras voici (eis aqui) e voilà (eis lá), devemos empregar sempre
os pronomes pessoais COD.
– Tu as les clés? – Les voilà, sur la table. (Você está com as chaves? Ei-las lá, sobre a mesa)
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! – Ortografia: antes de uma vogal ou h, me, te, le e la transformam-se em m’, t’, l’, l’,
respectivamente.
Ex: – Tu m’aimes? – Oui, je t’aime, je t’adore! (Tu me amas? Sim, eu te amo, eu te adoro!)
SINGULAR PLURAL
1ª pessoa me nous
2ª pessoa te vous
O pronome COI representa sempre pessoas. Ele é inseparável do verbo e quase sempre
localiza-se antes dele.
Ex: Je lui téléphone, elle lui parle, nous lui écrivons. (Eu lhe telefono, ela fala com ele/ela,
nós lhe escrevemos)
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Ex: – Je lui téléphone? – Oui, téléphone-lui! (Eu lhe telefono? Sim telefone a ele/a ela)
Ex: Elle parle à Maurice – Elle lui parle (Ela fala com Maurice – Ela fala com ele)
Elle parle à Christine – Elle lui parle (Ela fala com Christine – Ela fala com ela)
*Esse pronome substitui o substantivo introduzido pelas preposições à ou de. Ele se localiza
depois da preposição, logo, depois do verbo.
Há duas formas diferentes, uma para os seres animados (à moi, à toi…) e outra para os
inanimados (en, y) que localizam-se sempre antes do verbo e são portanto conjuntos.
à de
À moi De moi
À toi De toi
À lui/à elle De lui/d’elle
À nous De nous
Y EN
À vous De vous
À eux/ à elles D’eux/d’elles
À soi (sujeito De soi (sujeito
indeterminado) indeterminado)
Je parle à Marie – Je lui parle (Eu falo com Maria – Eu falo com ela)
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* Isso pode parecer confuso, já que os verbos utilizados constroem-se com a mesma
preposição (à), mas:
- no segundo caso, não existe esta idéia de interação. Eu posso pensar nela, sonhar com ela
(rêver à), mesmo que ela não saiba disso.
Ex: Ma mère adore l’écrivain Victor Hugo. Elle pense à lui tout le temps! (Minha mãe adora o
escritos Victor Hugo. Ela pensa nele o tempo todo!)
Mas Victor Hugo nunca saberá disso, mesmo porque ele está morto.
! – Atenção aos pronomes COI EN e Y. Eles representam sempre alguma coisa inanimada
(precedida da preposição de ou à). Compare:
J’ai besoin de mes parents = J’ai besoin d’eux (Eu preciso dos meus pais = Eu preciso deles)
J’ai besoin de mes jouets = J’en ai besoin (Eu preciso dos meus brinquedos = Eu preciso
deles)
Je pense à mes parents = Je pense à eux (Eu penso em meus pais = Eu penso neles)
Je pense à mes jouets = J’y pense (Eu penso nos meus brinquedos = Eu penso neles)
Pronomes Demonstrativos
SINGULAR
Masculino Feminino
Celui… Celle…
Celui-ci… Celle-ci…
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Celui-là… Celle-là…
PLURAL
Masculino Feminino
Ceux… Celles…
Ceux-ci… Celles-ci…
Ceux-là… Celles-là…
NEUTRO
Valores e empregos
Ex: Il y avait deux livres sur la table, celui d’Anne et celui d’Amélie (Havia dois livros sobre
a mesa, este (livro) da Anne e este (livro) da Amélie.)
Ex: Cette tarte est délicieuse, mais celle d’hier était meilleure (Esta torta está deliciosa, mas
aquela (torta) de ontem estava melhor).
Ex: Parmi ses habitudes, il y a celle de faire les courses trois fois par jour. (Entre seus hábitos,
há aquele de fazer compras três vezes por dia)
Ex: J’ai regardé le film, tu sais, celui que tu m’as prêté. (Eu vi o filme, você sabe, aquele
(filme) que você me emprestou.)
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Estas formas compostas podem ser utilizadas para opor ou distinguir alguém ou alguma coisa
de próximo (celui-ci), alguém ou alguma coisa de longínquo (celui-là) ou para remeter ao
primeiro nomeado (celui-là) e ao último nomeado (celui-ci).
As formas neutras
Elas não substituem nunca um nome, elas substituem uma proposição. Então, elas não
remetem a algo animado.
Em princípio, “ceci” anuncia aquilo que se vai dizer, o que é presente; “cela” remete a aquilo
que foi dito.
Os pronomes “ceci” e “cela” pertencem à língua escrita e à uma língua oral muito culta.
Na língua oral coloquial e mesmo “standand”, “ceci” e “cela” são substituídos por “ça”, que é
a forma coloquial, oral.
Normalmente o pronome “ça” remete a algo inanimado, mas se ele remete a uma pessoa, ele
passa a ter valor pejorativo. Ex: C’est toi ça? (É você, isso?).
Como sujeito dos verbos “être, pouvoir être, devoir être” (ser, poder ser, dever ser) ele serve a
apresentar ou a colocar em evidência.
Pronomes Indefinidos
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- aucun / aucune (nenhum (a)) é empregado com um verbo na forma negativa e é, então,
associado a “ne” (primeira expressão de negação).
- pas un / pas une (nenhum (a)) é empregado com um verbo na forma negativa e é, então,
associado a “ne”.
- personne / nul = língua culta (ninguém). “Personne” remete unicamente a uma pessoa. “Nul”
é de rara utilização e invariável quando substitui “personne” na língua culta.
- rien (nada) é invariável e remete a uma coisa.
- d’autres (outros(as))
- quelques-un(e)s (alguns / algumas) é utilizado para pessoas ou coisas cuja quantidade é
indeterminada, mas restrita, limitada.
- quelques autres (alguns outros (as))
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- plusieurs (vários (as)) é sempre invariável, utilizado sempre sem determinante e, como o
adjetivo, indica uma quantidade indeterminada, mas superior a “dois”.
- certain(e)s (certo(a)s) é utilizado sempre no plural e sem nenhum determinante. É utilizado
para pessoas e coisas e indica uma quantidade ou uma qualidade indeterminada
- n’importe lesquels (quaisquer uns) remete à pessoas ou à coisas indeterminadas (masc.)
- n’importe lesquelles (quaisquer umas) remete a pessoas ou a coisas indeterminadas (fem.)
- tout (tudo). No singular é empregado somente com valor neutro. Ele se aplica a um
conjunto, a uma totalidade e tem todas as funções do nome (substantivo).
- tous (todos) remete a pessoas ou a coisas (masc.)
- toutes (todas) remete a pessoas ou a coisas (fem.)
- chacun(e) (cada um(a)) está sempre no singular e remete a pessoas ou a coisas e pode ser
utilizado só ou seguido das preposições “de” ou “d’entre” + pronome que remete ao sujeito.
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Os pronomes pessoais do caso reto (pronoms sujets atones) estão sempre ligados ao verbo. Nada
pode ser colocado entre eles e o verbo, salvo outro pronome pessoal ou a negação ne.
Ex: Les Dupont? Nous leur téléphonerons demain (Os Dupont? Nós lhes telefonaremos
amanhã); Tu ne veux pas nager? (Você não quer nadar?)
SINGULAR PLURAL
*O pronome “je” é o único pronome pessoal reto que se elide (torna-se j’) diante de uma
vogal ou de um “h”. ex: J’arrive (estou chegando); j’habite (eu moro)
*O pronom sujet é obrigatorio, porém é possível suprimí-lo se, em uma frase, vários verbos
têm o mesmo sujeito.Ex: Ils se reveillent, se lavent, s’habillent et partent (eles acordam, se
lavam, se vestem e partem).
*Às vezes o pronome reto é invertido:
-Na forma negativa: Où allez-vous ? (onde vós ides?)
- Após uma citação (na forma escrita) : ex: “Je vais à l’opéra”, dit-il (eu vou à ópera, disse
ele)
- Após peut-être, aussi, ainsi, sans doute (talvez, assim, desse modo, sem dúvida) na forma
escrita: ex: peut-être avons-nous raison (talvez nós tenhamos razão)
! – Sempre que houver a inversão, deve-se unir o pronome com o verbo através de um hífen.
! – O pronome vous é ambíguo, já que pode representar diversas pessoas; ex: Les enfants,
vous êtes prêts? (Crianças, vocês estão prontas) bem como uma só (é o pronome de educação)
ex: Vous êtes très élégant, monsieur (Vós estáis muito elegante, senhor).
! – O pronome on é extremamente prático, pois pode substituir: nós, a gente, alguém e mais
raramente tu, vós e eu. Ele é conjugado como il/elle e é devido à sua capacidade de substituir
outros pronomes que o torna cada vez mais usado no lugar de nous.
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SINGULAR PLURAL
* Como podemos observar na tabela acima, existem duas formas distintas para o mesmo
pronome (exceto para nous e vous). A primeira forma (me, te, se) é a “regular” e a segunda
(m’, t’, s’) é usada antes de palavras começadas com vogal ou h.
* Observamos também que o pronome é invariável para as quatro conjugações da 3ª pessoa
(masculino/feminino, singular/plural) qual seja: se(s’).
Ex: Il/elle se regarde sur le miroir (Ele/ela se olha no espelho)
Ils/elles se regardent passionnément (Eles/elas se olham apaixonadamente)
! – Atenção: freqüentemente as frases construídas com tais pronomes são ambíguas. Somente
o contexto pode ajudar a suprimir a ambiguidade. Utilizemos o segundo exemplo acima.
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Se eu digo: Ils se regardent (eles se olham) eu posso estar querendo dizer que cada um se olha
a si mesmo (em um espelho, em uma foto etc). Nesse caso tratar-se-ia do pronome reflexivo.
Mas a mesma frase pode querer dizer que cada um olha o outro (eu olho você e você me olha
ao mesmo tempo) o que caracterizaria o pronome recíproco.
Em uma frase solta como essa não há como definir qual opção é a correta. Portanto atenção às
contruções com tais pronomes e ao contexto de cada frase.
Pronomes Possessivos
Relação com Nome represent. é Nome represent. é Nome represent. é Nome represent. é
a pessoa masc. e sing. fem. e sing. masc. e plural fem. e plural
O pronome possessivo é formado do artigo definido seguido de “mien”, “tien”, sien” etc…
Ele varia em gênero, em número e em pessoa.
! – Note bem a diferença de pronúncia entre os adjetivos possessivos “notre” e “votre”, que
são pronunciados com o “O” aberto, e os pronomes possessivos “le, la nôtre, vôtre”, “les
nôtres, vôtres) com acento, que são pronunciados com o “O” fechado.
* Valores, empregos e funções:
- O pronome possessivo substitui então um nome precedido do adjetivo possessivo para evitar
a repetição.
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Ex: J’enverrai tes lettres avec les miennes. (Eu enviarei tuas cartas com as minhas).
- O pronome possessivo tem todas as funções do substantivo (nome). Ex:
– De quand date ta moto? La mienne semble plus récente. (sujeito) (De quando data tua moto?
A minha parece mais nova.)
– J’ai acheté la mienne la semaine passée! (complemento de objeto direto (ver artigo)) (Eu
comprei a minha semana passada)
- O pronome possessivo pode ter o valor de um substantivo
Ex: Elle s’inquiète toujours pour les siens. (Ela se inquieta sempre pelos seus = sua família).
! – Atenção à contração de “le”, “la”, “les”:
> com “de”
Ex: Lisa va arroser ses fleurs et elle va s’occuper des (de + les) nôtres aussi. (Lisa vai regar
suas flores e ela vai se ocupar das nossas também).
> com “à”:
Ex: Je vais écrire à mes parents et aux (à + les) tiens. (Eu vou escrever aos meus pais e aos
teus)
O pronome relativo é uma palavra que substitui um nome (substantivo), outro pronome ou uma
preposição inteira. Ele serve para ligar duas proposições: a proposição principal e a proposição
subordinada relativa.
Geralmente, o pronome relativo deve seguir imediatamente seu antecedente, mas quando o
antecedente faz parte de um complemento do nome, o relativo é separado de seu antecedente
pelo verbo ou pelo complemento do nome.
O antecedente é geralmente:
- um nome ou um grupo de nome;
- um pronome pessoal ou demonstrativo;
- um advérbio de lugar;
- uma preposição inteira.
O pronome relativo toma o gênero e o número de seu antecedente. Ele toma formas diferentes
segundo suas funções.
* Formas:
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> OÙ (onde):
É o pronome relativo complemento de lugar ou complemento de tempo. O antecedente é
sempre inanimado. Ele pode ser masculino ou feminino, singular ou plural. Ele pode estar
presente sob a forma de um nome (substantivo), de um advérbio. Ele pode até mesmo estar
implícito depois de certas preposições.
Ex: Ma fille part pour le Brésil ; elle passera plusieurs annés au Brésil. Ma fille part pour le
Brésil où elle passera plusieurs années. (Minha filha parte para o Brasil; ela passará vários
anos no Brasil. Minha filha parte para o Brasil onde ela passará vários anos.).
O pronome relativo é uma palavra que substitui um nome (substantivo), outro pronome ou uma
preposição inteira. Ele serve para ligar duas proposições: a proposição principal e a proposição
subordinada relativa.
Geralmente, o pronome relativo deve seguir imediatamente seu antecedente, mas quando o
antecedente faz parte de um complemento do nome, o relativo é separado de seu antecedente
pelo verbo ou pelo complemento do nome.
O antecedente é geralmente:
- um nome ou um grupo de nome;
- um pronome pessoal ou demonstrativo;
- um advérbio de lugar;
- uma preposição inteira.
O pronome relativo toma o gênero e o número de seu antecedente. Ele toma formas diferentes
segundo suas funções.
* Formas:
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Ex: Voilà ce pour quoi je suis arrivé plus tôt. (Eis o porquê eu cheguei mais cedo.).
- uma proposição:
Ex: Habillez-vous, après quoi nous pouvons sortir. (Vista-se, depois do que poderemos sair.).
* A presença ou ausência do pronome CE antes do grupo “preposição + pronome relativo
QUOI” poderia ser explicada desta maneira:
- Ele é ausente quando a preposição comporta mais de uma sílaba ou quando ela é composta
ou quando elle possa parecer cacofônica com tal pronome.
Ex:
1. Pronome interrogativo: qui est venu hier? (quem veio ontem?)
2. Pronome relativo : Je suis la personne qui est venu hier. (eu sou a pessoa que veio ontem)
1. Pronome interrogativo: que veut-elle? (o que ela quer?)
2. Pronome relativo: il devine ce que nous voulons (ele adivinha o que nós queremos).
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SINGULAR PLURAL
Ex: Elle est plus belle que toi. (Ela é mais bonita que tu)
Ils sont plus intelligents qu’elles (Eles são mais inteligentes que elas)
! – Os pronomes tônicos são frequentemente reforçados pelo adjetivo même (mesmo)
Ex: Il a tout fait lui-même? (Ele fez tudo sozinho? /Foi ele mesmo que fez tudo?)
! – Se se trata de um ser indeterminado, deve-se utilizar o pronome soi.
Ex: Chacun pour soi et Dieu pour tous (Cada um por si e Deus por todos)
! – Moi e toi não podem ser sujeitos de um verbo. Eles devem sempre estar acompanhados de
je ou tu, respectivamente. Portanto:
Lui est américain, elle est brésilienne. (Ele é americano, ela é brasileira) – CORRETO
Lui, il est américain, elle, elle est brésilienne. (Ele, ele é americano, ela, ela é brasileira) –
CORRETO
Moi, je suis portugais, toi, tu es anglais (Eu, eu sou português, tu, tu es inglês) – CORRETO
Moi suis portugais, toi es anglais (Eu sou português, tu es inglês) – INCORRETO, pois os
pronomes tônicos não estão acompanhados por seus respectivos pronomes átonos (je, tu).
Situar-se no espaço
Ex: Vous avez vu cette femme en noir, là-bas ? (Você viu aquela mulher de preto, lá longe?).
Quando eu digo “lá longe”, o ponto de referência sou eu, ou seja, minha posição no espaço.
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> Porém, pode-se também fazê-lo escolhendo outro ponto de referência, do qual já se falou.
Ex: Il voudrait vivre au Brésil, mais sa mère n’a pas envie de vivre là-bas. Elle préfère rester à
Paris. (Ele gostaria de viver no Brasil, mas sua mãe não tem muita vontade de viver lá
[longe]. Ela prefere ficar em Paris).
Neste caso, “là-bas” não está mais situado em relação à minha posição no espaço, mas em
relação ao que precede na frase (Brésil).
1. Advérbios: ici, là, là-bas, à droite, à gauche, en face, à côté, tout droit, en haut, en bas, au-
dessus, au-dessous, au fond… (aqui, lá, lá longe, à direita, à esquerda, em frente, ao lado,
sempre em frente, em cima, em baixo, acima, abaixo, aos fundos…).
Ex: Voilà le plan de l’appartement : ici, vous avez l’entrée et le couloir. Là, à gauche, la
cuisine et, à côté, une chambre. Au fond, un bureau. À droite, une salle de séjour et une autre
chambre. L’appartement est tranquille : au-dessus, il y a un couple sans enfant et, au-dessous,
une vieille dame. (Eis o mapa do apartamento: aqui, você tem a entrada e o corredor. Lá, à
esquerda, a cozinha e, ao lado, um quarto. Nos fundos, um escritório. À direita, uma sala de
estar e outro quarto. O apartamento é tranqüilo: acima há um casal sem filho e, abaixo, uma
velha senhora.).
- outros advérbios como: au millieu, au centre, par terre, dedans, dehors, derrière, devant…
(no meio, no centro, no chão, do lado de dentro, do lado de fora).
Ex: Ma chambre est assez petite mais je l’aime bien. Au fond à droite, il y a un grand lit avec
une table de nuit à côté. Au centre, une petite table basse et, devant, un petit fauteuil. Dans le
coin, à gauche, un bureau et, au-dessus, une bibliothèque avec, dedans, tous les livres dont j’ai
besoin. Par terre, j’ai mis une moquette bleue. (Meu quarto é bastante pequeno mais eu gosto
muito dele. No fundo à direita, há uma grande cama com uma mesa de cabaceira ao lado. No
centro, uma pequena mesa baixa e, em frente, uma pequena poltrona. No canto, à esquerda,
uma escrivaninha e, acima, uma estante com, do lado de dentro, todos os livros dos quais eu
necessito. No chão, eu coloquei um carpete azul.
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2. Substantivos precedidos de uma preposição: à, chez, en, dans, sur, sous, devant, derrière,
par, pour, entre… ; jusqu’à, vers, près de, loin de, à côté de, en face de, au-dessus de, au-
dessous de, au millieu de, parmi, au pied de, hors de, en dehors de, le long de… (à, na casa de,
em, em, sobre, sob, diante, atrás, por, para, entre… ; até, em direção, perto de, longe de, ao
lado de, em frente à, acima de, abaixo de, no meio de, entre, no pé de, fora de, do lado de fora
de, ao longo de…).
Ex: Tu vas te promener le long de la Seine, sur la rive droite? (Você vai passear ao londo do
Sena, sobre a margem direita?).
Situar-se no espaço – 2
> Os pontos cardinais: le nord, le sud, l’est, l’ouest (o norte, o sul, o leste o oeste).
Ex: Toulouse est une ville très bien située : au nord, les vergers du Lot-et-Garonne ; au sud,
les Pyrénées ; à l’ouest, l’océan Atlantique ; à l’est, la vallée de la Garonne… (Toulouse é
uma cidade muito bem situada: ao norte, os pomares do Lot-et-Garonne; ao sul, os Pireneus; a
oeste, o oceano Atlântico; a leste, o vale do Garonne).
Ex: Elle vit dans le Nord (Ela vive no Norte – na região Norte).
- dans les Alpes, dans le Pyrénées (nos Alpes, nos Pireneus) = nomes de montanhas – « dans »
;
Ex : Je vais camper dans les Alpes ou dans les Pyrénés cette année. (Eu vou acampar nos
Altes ou nos Pireneus este ano).
Ex: Elle est née en Suisse, mais elle vit actuellement en Équateur (ela nasceu na Suíça, mas
ela vive atualmente no Equador).
Ex: Je vais partir au Portugal le mois prochain (Eu vou viajar para Portugal mês que vem).
- chez ma tante, chez la sœur de mon copain, chez soi (na casa da minha tia, na casa da irmã
do meu namorado, na sua (própria) casa) = nomes de pessoas – « chez » ;
Ex: Je crois que chacun doit rester chez soi (Eu creio que cada um deve ficar na sua casa).
Ex: Je vais chez le dentiste (eu vou ao (consultório do) dentista). Neste caso, podemos utilizar
o “chez” no sentido de “casa – comercial”, como por exemplo: Chez le Mcdonalds (no
McDonald’s).
… e na volta…
- du Maroc, du Payz basque (do Marrocos, do País Basco) = nomes de países, províncias
masculinos – “du”;
Situar-se no espaço – 3
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O verbo “venir” supõe que se fale do espaço do locutor (na minha casa, conosco…).
Ex: Elle m’a demandé: “À quelle heure tu viendras (venir) chez moi? (Ela me perguntou: à
que horas você virá na minha casa?). É o ponto de vista da pessoa que fala do seu espaço –
venir.
Ex: Elle m’a demande à quelle heures j’irais (aller) chez elle. (Ela me perguntou à que horas
eu iria na casa dela). É o ponto de vista da pessoa que fala do espaço do outro.
Ex: J’arriverai demain à Paris. (Eu chegarei amanhã em Paris). O resultado do deslocamento
= eu serei lá.
Ex: Ta mère est là, elle est arrivée depuis dix minutes. (Tua mãe está aí, ela chegou há dez
minutos). O resultado do deslocamento = ela está aí.
O verbo “venir”, entretanto, não exprime uma idéia de resultado. É simplesmente um verbo de
deslocamento como “aller, courir”… (ir, correr).
Ex: Elle est venue te chercher mais tu n’étais pas là. (Ela veio te procurar mas você não estava
aí). Idéia de deslocamento, mas não de resultado.
Ex: Je suis venu chez toi hier (Eu vim na sua casa ontem).
Os três verbos podem ser traduzidos por “voltar” em português, mas suas utilizações
são diferentes na língua francesa:
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O verbo “revenir”, como “venir”, supõe que se fale do lugar onde o locutor se encontre
atualmente.
Ex: Tu dois revenir me voir tous les 10 jours. (Você deve voltar a me ver de 10 em 10 dias).
O verbo “retourner” supõe que se fale de um “outro lugar”, de um lugar diferente deste onde o
locutor se encontra atualmente.
Ex: Marie retournera chez elle à Noël (Marie voltará para a casa dela no Natal).
O verbo “rentrer” supõe um retorno em direção ao lugar de origem, um lugar que “pertence” à
pessoa de quem se fala (na casa, no país…). O sentido de “rentrer” é próximo ao de
“retourner”, mas ele sugere que se trata de alguma coisa de mais definitivo.
Ex: Il est rentré chez lui à 11 heures. (Ele voltou pra casa a 11 horas). Tem-se como
subentendido que ele não saiu mais.
Situar-se no tempo
E o que significa situar-se em relação ao tempo? Isto quer dizer que se entra na cronologia, na
temporalidade, que se entra, em suma, no “corrente” da vida.
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* Maintenant (agora)
* Dans un moment, dans un
* En ce moment, em cet * À ce moment-là, à cet instant (Em um momento, em
instant (neste momento, neste instant-là (Naquele momento, um instante)
instante) naquele instante)
* Bientôt, à l’avenir (logo, no
* À notre époque, * Autrefois, à cette époque porvir)
actuellement (Na nossa (Outrora, naquela época)
época, atualmente) * Demain (amanhã)
* Hier (Ontem)
* De nos jours, à l’heure * Après-demain (depois de
hora atual)
* Il y a (há) * Dans (em)
* Aujourd’hui (hoje)
* La s. dernière (a s. passada) * La s. prochaine (a próxima
semana) mês)
* L’année dernière (o ano
Situar-se no tempo – 2
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* La veille (a véspera)
* Le lendemain (o dia seguinte)
* L’avant-veille (a antevéspera)
* Le surlendemain (um dia
precedente)
* Le jour suivant (o dia
* Ce jour-là, ce matin- * Deux jours auparavant, avant, plus seguinte)
là (aquele dia, aquela tôt (dois dias antes, antes, mais
* Deux jours plus tard, après
manhã) cedo)
(dois dias mais tarde, depois)
* Cet après-midi-là * La semaine précédente (A semana
* La semaine suivante (a
(aquela tarde) precedente)
semana seguinte)
* Ce soir-là, cette nuit- * Deux semaines auparavant, avant,
* Deux semaines plus tard,
là (aquela noite) plus tôt (duas demanas antes, antes,
après (duas semanas mais
mais cedo)
* Cette semaine-là tarde, depois)
(aquela semana) * Le mois précédent (o mês
* Le mois suivant (O mês
precedente)
* Ce mois-là (aquele seguinte)
mês) * Deux mois auparavant, avant, plus
* Deux mois plus tard, après
tôt (Dois meses antes, antes, mais
* Cette année-là (Dois meses mais tarde,
cedo)
(aquele ano) depois)
Nota-se que, quando a palavra “anos” vem acompanhada de “auparavant, avant, plus tôt”, ela
é masculina: “ans”.
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Ex: Deux ans auparavant – L’année précédente (Dois anos atrás – o ano precedente).
E também algo que é bastante freqüente: falar pis no lugar de et(e). Por
Pis exemplo, Moi et toi. (eu e você). Na linguagem do quebequense seria:
Moi pis toi.
E se tem alguém nervoso por perto, o quebequense não vai dizer: Reste
Capote pas!
calme!....ele poderá dizer algo do tipo: Capote pas
Já "elle a" ( ela tem) se torna algo do tipo : "aa" ou seja, um “a” mais
A alongado. Por exemplo: “Elle a mal au genou.» (Ela sente dor no
joelho), na fala, o quebequense diz : “aa mal au genou.”
-di /-ti; No Québec, as consoantes “ t ”e “d” antes das vogais “u” e “i” se
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Minou Um gatinho pode ser chamado de: “un minou”, (un chat na França).
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Fonte de Refêrencia
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