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Olá amigos!
Em primeiro lugar, quero agradecer pela confiança que depositaram
em nosso curso.
Vamos oferecer a vocês um material completo e objetivo de
Português, para que possam melhorar seus conhecimentos e praticar a matéria
de forma eficaz e eficiente.
Quaisquer dúvidas, críticas ou sugestões, fiquem à vontade para nos
contactarem pelo fórum.
Portanto, mãos à obra e bons estudos!!!
Sumário
1 - Substantivo .................................................................................... 4
2 - Adjetivo ......................................................................................... 7
3 - Artigo .......................................................................................... 12
4 - Numeral ...................................................................................... 13
5 - Pronome ...................................................................................... 14
6 - Verbo .......................................................................................... 14
7 - Advérbio ...................................................................................... 15
8 – Palavras Denotativas ..................................................................... 20
9 - Preposição ................................................................................... 21
10 - Conjunção .................................................................................. 22
11 - Interjeição.................................................................................. 22
•Acompanham ou substituem os
PRONOMES nomes.
1 - Substantivo
ATENÇÃO!
Há situações em que a mudança do artigo, que antecede o nome,
muda o seu sentido e não o seu gênero.
Ex. o grama (unidade de medida) / a grama (relva); o capital (dinheiro) / a
capital (sede de governo)
OBS – Neste último caso, é facultativo o uso de plural nos dois termos,
porém a primeira forma é a mais tradicional.
Ex. pombos-correios, peixes-bois, bolsas-famílias
Pluralizam-se os dois:
• substantivo + substantivo – ex. tenente-coronel / tenentes-coronéis
• substantivo + adjetivo – ex. guada-noturno / guardas-noturnos
• adjetivo + substantivo – ex. curto-circuito / curtos-circuitos
• numeral + substantivo – ex. sexta-feira / sextas-feiras
Exemplos:
ATENÇÃO!!!
Nosso objetivo nessa aula é revisar o conhecimento básico sobre as classes
gramaticais e entendê-las mais profundamente.
NÃO é produtivo gastar tempo decorando todas as regras ou conceitos, porém
é importante a leitura atenta da teoria e a prática dos exercícios.
Vamos em frente!
2 - Adjetivo
LOCUÇÃO
ADJETIVA ADJETIVO
de abelha apícola
de abdômen abdominal
de ano anual
de asno asinino
de astro sideral
de audição ótico ou óptico
de boca bucal
de cão canino
de estrela estelar
de face facial
de gado pecuário
de gato felino
de gelo glacial
de guerra bélico
de junho junino
de lua lunar
de mãe maternal
de pai paternal
de páscoa pascal
de pombo columbino
de rim renal
de serpente ofídico
de sol solar
de tarde vespertino
de verão estival
sem piedade impiedoso
OBSERVAÇÃO:
No feminino e no plural de adjetivos compostos formados por adjetivo
+ adjetivo, flexiona-se o último termo.
Ex. chapéu azul-claro – capa azul-clara – capas azul-claras
Exceções:
São invariáveis:
• ultravioleta, sem-vergonha, azul-marinho, cor de rosa, azul celeste,
laranja (cor)
OBSERVAÇÃO:
As cores cinza, laranja, rosa, significam cor de rosa, cor de laranja, cor de
cinza, assim como marinho, celeste, significam cor de mar e cor de céu, todos
eles DERIVAM DE SUBSTANTIVO e são invariáveis.
Ex. chapéu rosa-claro – chapéus rosa-claro
Vamos ver um esquema com o resumo sobre a flexão dos adjetivos em grau.
sintético
comparativo
analítico
GRAU DO
ADJETIVO
sintético
superlativo
analítico
O grau superlativo indica um alto grau das qualidades e conta ainda com duas
variações: absoluto ou relativo.
Exemplos:
Ela é muito/extremamente bela. (superlativo absoluto analítico)
Ela é belíssima. (superlativo absoluto sintético)
Ela é a mais bela de todas. (superlativo relativo analítico de superioridade)
Este é o melhor livro que já li. (superlativo relativo sintético de superioridade)
1) FCC/TJ/TRE-MS/Administrativa/2007
Brasileiro se realiza em arte menor. Com raras exceções aqui e ali na literatura,
no teatro ou na música erudita, pouco temos a oferecer ao resto do mundo em
matéria de grandes manifestações artísticas. Em compensação, a caricatura ou
a canção popular, por exemplo, têm sido superlativas aqui, alcançando uma
densidade raramente obtida por nossos melhores artistas plásticos ou
compositores sinfônicos. Outras artes, ditas “menores”, desempenham um
papel fundamental na cultura brasileira. É o caso da crônica e da telenovela.
Gêneros inequivocamente menores e que, no entanto, alcançam níveis de
superação artística nem sempre observada em seus congêneres de outros
quadrantes do planeta.
Mas são menores diante do quê? É óbvio que o critério de valoração continua
sendo a norma européia: a epopéia, o romance, a sinfonia, as “belas artes” em
geral. O movimento é dialético e não pressupõe maniqueísmo. Pois se aqui não
se geraram obras como as de Cervantes, Wagner ou Picasso, “lá” também –
onde quer que seja esse lugar – nunca floresceu uma canção popular como a
nossa que, sem favor, pode compor um elenco com o que de melhor já foi feito
em matéria de poesia e de melodia no Brasil.
3 - Artigo
Definidos – o, a, os, as
Indefinidos – um, uma, uns, umas
Exemplos:
• Comprou uma boneca. (sentido geral)
• Comprou a boneca que a filha queria. (sentido específico)
Exemplos:
• Ele aprecia o cantar dos pássaros. (a forma verbal “cantar” passou a
funcionar como substantivo)
• Ouviram um sonoro não. (o termo “não” - advérbio de negação - passou
a funcionar como substantivo)
4 - Numeral
5 - Pronome
6 - Verbo
7 - Advérbio
Exemplo:
Ele jogou bem.
Ele jogou tão bem quanto Neymar. (comparativo de igualdade)
Ele jogou melhor que Neymar (comparativo de superioridade)
Ele jogou muito bem. (superlativo analítico)
LOCUÇÃO
TIPO ADVÉRBIO
ADVERBIAL
acaso, porventura,
possivelmente,
DÚVIDA provavelmente, por certo, quem sabe
quiçá, talvez,
casualmente
sim,
indubitavelmente,
certamente,
AFIRMAÇÃO realmente, decerto, com certeza, sem
efetivamente, certo, dúvida
decididamente,
realmente, deveras
primeiramente,
ORDEM segundamente, em primeiro lugar, por
ultimamente último
onde?(lugar),
como?(modo),
INTERROGAÇÃO quando?(tempo), por que?(causa),
quanto?(preço e para que?(finalidade
intensidade)
Por outro lado, apesar da virtude dos mercados, não se pode esquecer que eles
não são garantia para a promoção de desenvolvimento econômico ou a melhor
distribuição de renda.
O relatório da comissão enfatiza o papel do governo no processo de
desenvolvimento econômico, mostrando inicialmente que o processo de
desenvolvimento é um fenômeno complexo e difícil de ser entendido. "Não
damos aos formuladores de políticas públicas uma receita ou uma estratégia de
crescimento. Isso porque não existe uma única receita a seguir."
Mais adiante, afirma: "Não conhecemos as condições suficientes para o
crescimento. Podemos caracterizar as economias bemsucedidas do pós guerra,
mas não podemos apontar com segurança os fatores que selaram seu êxito nem
os fatores sem os quais elas poderiam ter sido exitosas."
Certamente essas frases devem nos deixar algo perplexos, especialmente
quando ouvimos as certezas que dominam a maioria dos analistas econômicos
espalhados pelo mundo, em especial quando tratam de fornecer fórmulas
prontas para o crescimento dos países.
A comissão reconhece que a dificuldade do entendimento sobre o fenômeno do
crescimento dificulta a ação governamental na definição das estratégias a serem
seguidas. A recomendação dada é a de que o governo "não deve ficar inerte,
por temor de malograr; os governos devem testar diversos programas e devem
ser rápidos em aprender quando dão errado. Se dão um passo errado, devem
tentar um plano diferente, e não submergir na inação ou recuar."
Outra recomendação dada pela comissão se relaciona com a tentativa de adoção
de receitas prontas de outros países: "Os planos de ação ruins de hoje em geral
são os bons planos de ontem, mas aplicados por tempo demasiado."
Em suma, a comissão defende um governo crível, comprometido com o
crescimento e eficiente. Um governo forte, capaz de realizar investimentos na
área de educação, saúde e infraestrutura a fim de elevar a rentabilidade dos
investimentos privados.
É com uma ação eficiente do governo e do setor privado que certamente
poderemos promover o desenvolvimento dos países.
(Carlos Luque. Folha de São Paulo, 30 de setembro de 2008.)
examinador.
Repare que o sentido de “algo” nessa oração é de “um tanto” ou “um pouco”,
modificando o adjetivo “perplexo”, portanto, sendo empregada como
advérbio.
Alternativa E – A palavra “após” é preposição que liga as orações do período.
Estudaremos esse assunto com mais detalhes na aula sobre períodos e
conectivos.
Gabarito: D
8 – Palavras Denotativas
DESIGNAÇÃO - eis.
Ex. Senhor, eis me aqui.
9 - Preposição
10 - Conjunção
11 - Interjeição
Aclamação •viva!
Alívio •ufa!
12 - Questões Comentadas
Gabarito: A
5) VUNESP/Serv/CM Jabo/2015
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Mentem como respiram
Conheço inúmeras pessoas que mentem. Para falar a verdade, mente-se por
qualquer motivo: as pessoas ficam com vergonha quando estão doentes e dizem
que estão ótimas; comentam que a amiga está bem vestida, quando acham um
horror; elogiam alguém que emagreceu, para comentar nas costas que continua
gordíssima. Eu mesmo minto: digo que vou viajar ou reclamo que não me sinto
bem e fujo de um compromisso; finjo para mim mesmo que, no próximo mês,
começo um regime e perderei a barriga.
Ultimamente, tento parar com isso. Se me convidam, digo que não posso. Se
vou a uma peça de teatro e não gosto, digo que não gostei. Sempre dá errado,
a pessoa preferia uma mentira. A franqueza, descobri, é muito malvista. Até
considerada falta de educação.
Quantas mães e avós são assassinadas por empregados que querem faltar ao
trabalho? Outros dizem que estão doentes. E por aí vai. A psicologia forjou um
termo para designar aquele que faz da mentira um hábito: síndrome de
Münchausen. Os mentirosos inventaram outro: “mentira branca”, aquela que
não prejudica ninguém. Para mim, não existe a tal “mentira branca”. Tem gente
que mente como respira. Mentira é mentira, e a tal “mentira branca” é só uma
mentira a mais.
(Walcyr Carrasco. http://epoca.globo.com. Adaptado)
Nos trechos – … comentam que a amiga está bem vestida… – e – Sempre dá
errado… – os termos destacados indicam, correta e respectivamente,
a) lugar e tempo.
b) modo e tempo.
c) dúvida e intensidade.
d) intensidade e tempo.
e) modo e intensidade.
Comentários:
O advérbio “bem” modifica o adjetivo “vestida”, indicando o modo como “a
amiga está vestida”.
acaso, porventura,
possivelmente,
DÚVIDA provavelmente, por certo, quem sabe
quiçá, talvez,
casualmente
Gabarito: B
6) VUNESP/ContJ/TJ SP/2015
Leia o texto para responder à questão.
O vilão da história
É um fato incontornável: o planeta passa por um aquecimento global intenso, e
a maior parte da responsabilidade pelo descompasso do clima é do ser humano.
Com fábricas, carros e o desmatamento generalizado de habitats, multiplicamos
por 180 a quantidade de CO2 na atmosfera desde a Revolução Industrial, motor
do efeito estufa, responsável pelo aumento de 0,8 grau na temperatura da
Terra. Parece pouco, mas foi o suficiente para consolidar um caos climático que
se agrava: o calor elevado faz com que eventos extremos, como tempestades
e secas duradouras, sejam cada vez mais frequentes. Em 2014, o ano mais
quente desde que começaram os registros, em 1880, a situação só piorou.
Nesse contexto, cabe, portanto, a pergunta: a falta de chuvas e o calorão do
início de janeiro no Sudeste brasileiro são também filhos do aquecimento global?
Climatologistas dizem não ter certeza, pois dependem de projeções de longo
prazo para responder. Ou seja, precisam esperar para verificar se a situação se
repete por muitos anos ou se trata de uma anomalia, provocada por algum
fenômeno climático pontual e ainda desconhecido. Mas, afastada a
minuciosidade exigida por comprovações científicas, é concebível concluir que o
aquecimento planetário está na origem da seca. E, se essa é a resposta, pode-
se esperar por tempos ainda mais áridos nas próximas décadas.
“Minhas senhoras e meus senhores, vejam com os próprios olhos, uma criança
que gosta de brincar!”
Imagino a plateia, horrorizada, tapando os olhos dos filhos – ou, melhor ainda,
ligando os tablets e anestesiando-os com a dose apropriada de pixels.
E a minha mãe certamente estaria presa. Exagero? Não creio. Conta a
“Economist” dessa semana que Debra Harrell, da Carolina do Sul, foi detida por
deixar a filha de nove anos brincar no parque sem vigilância apurada.
Engraçado. Na década de 1950, uma criança tinha cinco vezes mais
possibilidades de morrer precocemente do que uma criança do século 21. Mas
os pais da “baby-boom generation” deixavam as suas crianças à solta, talvez
por entenderem que uma criança é uma criança. Esses pais não eram, como diz
a revista, “pais-helicóptero”.
Expressão feliz. Conheço vários casais que devotam aos filhos a mesma atenção
obsessiva que um pesquisador dedica aos seus ratinhos de laboratório. Gostam
de controlar tudo sobre os filhos. Como os helicópteros, estão constantemente
a planar sobre a existência dos petizes.
E quando finalmente descem a terra, é a desgraça: correm com eles para aulas
de música, caratê, natação, matemática. No regresso a casa, é ver esses
pequenos escravos, mortificados e exaustos, antes de se recolherem aos
quartos. Não sei que tipo de crianças os “pais-helicóptero” estão a produzir.
Deixo essas matérias para os especialistas. Digo apenas que a profusão de
“pais-helicóptero” é uma brutal amputação da infância e da adolescência. Para
além de corromper a relação entre pais e filhos.
Sobre a amputação, não sei que adulto eu seria se nesses primeiros anos não
houvesse a sensação de liberdade, mas também a percepção do risco, que me
acompanhava todos os dias. Apesar dos ossos que quebrei, dores foram
compensadas pela confiança que ganhei e pela intuição de que o mundo não é
uma ameaça constante, povoado por sequestradores, pedófilos ou
extraterrestres.
Mas os “pais-helicóptero” corrompem a relação essencial entre eles e os filhos.
Anos atrás, o filósofo Michael Sandel escreveu um ensaio contra o uso da
engenharia genética para produzir descendências perfeitas. Dizia Sandel que se
os pais pudessem manipular os fetos para terem super-filhos, estaria quebrada
a qualidade essencial da parentalidade: o fato de amarmos os filhos
incondicionalmente. Sejam ou não perfeitos.
Igual raciocínio é aplicável aos “pais-helicóptero”: é natural desejar o melhor
para os filhos. Porém não é natural ter com os filhos a mesma relação que existe
entre um treinador e o seu atleta, como se a vida – acadêmica, pessoal,
emocional – fosse uma mini-Olimpíada permanente.
Na minha infância, as únicas medalhas que colecionei são as cicatrizes que trago
no corpo. Não as troco por nada.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – A expressão “de chuva” indica matéria.
Alternativa B – Correta – A preposição “em” forma uma locução adverbial
de lugar (“em toda a cidade”).
Alternativa C – Incorreta – A expressão “em vão” é uma locução adverbial de
modo.
Alternativa D – Incorreta – “Por um raio de sol” indica causa.
Alternativa E – Incorreta – A preposição “em” na expressão “em chuvas” tem
valor semântico de assunto (penso sobre/a respeito de chuvas).
Gabarito: B
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – Ex. Falei com ele pelo telefone.
Alternativa B – Incorreta – Ex. Fiz tudo aquilo por você. Morreu de medo.
Alternativa C – Correta – Ex. Ele chegou com a sua amiga.
A banca considerou na expressão o valor semântico de companhia (com-paixão
= com ela = em companhia da paixão).
Outro valor semântico relacionado à expressão seria o de MODO. Eis um
exemplo de valor semântico de modo: Fez tudo com amor (de forma amorosa).
Alternativa D – Incorreta – O valor semântico de instrumento está mais ligado
a algum instrumento físico, material com o qual se executa alguma ação.
Ex. Consertei o carro com um alicate. Cortei o papel com uma tesoura. Escrevia
a carta a lápis.
Gabarito: C
passistas não têm a menor importância, quando eles mal são vistos na avenida,
percebe-se que o minueto era o de menos. Mas isso é escola de samba, e o
assunto aqui é carnaval de rua (faz tempo que escola de samba não é carnaval
de rua). Com o renascimento dos blocos, o Rio recuperou a alegria do carnaval
nas calçadas, no asfalto, na areia. E agora? Basta dar uma olhada nas cartas
dos leitores aqui do jornal.
Reclama um leitor: "Para os moradores de Ipanema, (o carnaval de rua 2011)
transformou-se num tormento. Ruas bloqueadas até para o trânsito de
pedestres, desrespeito à Lei do Silêncio, atos de atentado ao pudor e, por vezes,
de vandalismo". Escreve outro, sobre os mijões, figura que ficou tão popular no
período quanto a colombina e o pierrô: "A Guarda Municipal deveria agir com
mais atenção e no rigor da lei. Está muito sem ação". Mais um: "Com que direito
a prefeitura coloca esses banheiros horrorosos nas avenidas da orla, onde se
paga dos IPTUs mais caros do mundo, ocupando vagas de carros que já são tão
poucas?"
Como se vê, e voltando a citar o samba do Chico, o carioca tem o peito do contra
e mete bronca quando o assunto é carnaval. Mas carnaval de rua muito
organizado... não sei, não. É como botar o pessoal que sai nos blocos pra dançar
o minueto. Carnaval de rua e organização não combinam.
(Artur Xexéo. Revista O Globo, dezembro de 2011)
Gabarito: E
Texto II
OBSERVAÇÃO:
As cores cinza, laranja, rosa, significam cor de rosa, cor de laranja, cor de
cinza, assim como marinho, celeste, significam cor de mar e cor de céu, todos
eles DERIVAM DE SUBSTANTIVO e são invariáveis.
Alternativa D – Incorreta – O plural correto seria da mesma foma da alternativa
anterior - capas rosa-claro.
Alternativa E – Incorreta – Seria correta a grafia: capas azul-bebê.
Temos apenas uma alternativa com plural correto, no entanto difere do
plural de “verde-amarelo”, como solicitado na questão. No entanto, não dá para
brigar com o examinador. Vá no “menos errado”.
Gabarito: C
b) mais
c) diversas
d) dos índios
e) Dois
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – o termo “claro” refere-se à oração que vem em
seguida. Podemos compreender melhor da seguinte maneira: “O voto deixa isso
claro”. Logo, tem valor adjetivo.
Alternativa B – Correta – O termo “mais” é advérbio que modifica o adjetivo
“avançado” (imprime um grau aumentativo à palavra “avançado”).
Alternativa C – Incorreta – A palavra “diversas” é pronome indefinido, assim
como “muitas”. Tem valor adjetivo, pois não substitui o nome, mas acompanha
e o determina “etnias e culturas”.
Alternativa D – Incorreta – O termo “dos índios” qualifica o substantivo
“direito”, portanto tem valor adjetivo.
Alternativa E – Incorreta – Mesmo sendo um numeral, o termo “dois” tem valor
adjetivo, pois acompanha o substantivo “pontos”, determinado-o.
Gabarito: B
d) própria
e) diversos
Comentários:
Alternativa A – Correta – O termo “suficiente” pode ser adjetivo quando
acompanha e qualifica um substantivo. Neste caso, ele assume valor de
substantivo, sendo determinado pelo artigo “o” (o suficiente). Veja o capítulo
sobre artigos!
Alternativa B – Incorreta – O pronome “alguns” tem valor adjetivo, pois
acompanha o substantivo “fatores” determinando-o. (Note que poderíamos ter
muitos, poucos, nenhum, mas temos “alguns”.)
Alternativa C – Incorreta – Tem valor adjetivo, pois determina o substantivo
“vez” (Que vez?? A sua.).
Alternativa D – Incorreta – Qualifica o nome “sustentação”, por isso tem valor
adjetivo.
Alternativa E – Incorreta – Faz referência ao termo “setores produtivos”,
quantificando-o de forma imprecisa ou indeterminada. Logo, também tem valor
adjetivo
Gabarito: A
Na fala da mãe, há
a) um artigo.
b) dois artigos.
c) três artigos.
d) cinco artigos.
e) quatro artigos.
Comentários:
Ah (interjeição), filho! Basta ser uma boa pessoa, fazer o bem ao próximo, não
mentir e comer os legumes.
Gabarito: E
VALEU PESSOAL!!!
Dúvidas???
13 - Lista de Exercícios
1) FCC/TJ/TRE-MS/Administrativa/2007
Brasileiro se realiza em arte menor. Com raras exceções aqui e ali na literatura,
no teatro ou na música erudita, pouco temos a oferecer ao resto do mundo em
matéria de grandes manifestações artísticas. Em compensação, a caricatura ou
a canção popular, por exemplo, têm sido superlativas aqui, alcançando uma
densidade raramente obtida por nossos melhores artistas plásticos ou
compositores sinfônicos. Outras artes, ditas “menores”, desempenham um
papel fundamental na cultura brasileira. É o caso da crônica e da telenovela.
Gêneros inequivocamente menores e que, no entanto, alcançam níveis de
superação artística nem sempre observada em seus congêneres de outros
quadrantes do planeta.
Mas são menores diante do quê? É óbvio que o critério de valoração continua
sendo a norma européia: a epopéia, o romance, a sinfonia, as “belas artes” em
geral. O movimento é dialético e não pressupõe maniqueísmo. Pois se aqui não
se geraram obras como as de Cervantes, Wagner ou Picasso, “lá” também –
onde quer que seja esse lugar – nunca floresceu uma canção popular como a
nossa que, sem favor, pode compor um elenco com o que de melhor já foi feito
em matéria de poesia e de melodia no Brasil.
Machado de Assis, como de costume, intuiu admiravelmente tudo. No conto “Um
homem célebre”, ele nos mostra Pestana, compositor que deseja tornar-se um
Mozart mas, desafortunadamente, consegue apenas criar polcas e maxixes de
imenso apelo popular. Morre consagrado – mas como autor pop. Aliás, não foi
à toa que Caetano Veloso colocou uma frase desse conto na contracapa de
Circuladô (1991). Um de nossos grandes artistas “menores” por excelência,
Caetano sempre soube refletir a partir das limitações de seu meio, conseguindo
às vezes transcendê-lo em verso e prosa. [...]
O curioso é que o conceito de arte acabou se alastrando para outros campos (e
gramados) da sociedade brasileira. É o caso da consagração do futebol como
esporte nacional, a partir da década de 30, quando o bate-bola foi adotado pela
imprensa carioca, recebendo status de futebol-arte.
Ainda no terreno das manifestações populares, o ibope de alguns carnavalescos
é bastante sintomático: eles são os encenadores da mais vista de todas as
nossas óperas, o Carnaval. Quem acompanha a cobertura do evento costuma
ouvir o testemunho deliciado de estrangeiros a respeito das imensas “qualidades
artísticas” dos desfiles nacionais...
Seguindo a fórmula clássica de Antonio Candido em Formação da literatura
brasileira (“Comparada às grandes, a nossa literatura é pobre e fraca. Mas é
ela, e não outra, que nos exprime.”), pode-se arriscar que muito da produção
artística brasileira é tímida se comparada com o que é feito em outras paragens.
Não temos Shakespeare nem Mozart? Mas temos Nelson Rodrigues, Tom Jobim,
Por outro lado, apesar da virtude dos mercados, não se pode esquecer que eles
não são garantia para a promoção de desenvolvimento econômico ou a melhor
distribuição de renda.
O relatório da comissão enfatiza o papel do governo no processo de
desenvolvimento econômico, mostrando inicialmente que o processo de
desenvolvimento é um fenômeno complexo e difícil de ser entendido. "Não
damos aos formuladores de políticas públicas uma receita ou uma estratégia de
crescimento. Isso porque não existe uma única receita a seguir."
Mais adiante, afirma: "Não conhecemos as condições suficientes para o
crescimento. Podemos caracterizar as economias bemsucedidas do pós guerra,
mas não podemos apontar com segurança os fatores que selaram seu êxito nem
os fatores sem os quais elas poderiam ter sido exitosas."
Certamente essas frases devem nos deixar algo perplexos, especialmente
quando ouvimos as certezas que dominam a maioria dos analistas econômicos
espalhados pelo mundo, em especial quando tratam de fornecer fórmulas
prontas para o crescimento dos países.
A comissão reconhece que a dificuldade do entendimento sobre o fenômeno do
crescimento dificulta a ação governamental na definição das estratégias a serem
seguidas. A recomendação dada é a de que o governo "não deve ficar inerte,
por temor de malograr; os governos devem testar diversos programas e devem
ser rápidos em aprender quando dão errado. Se dão um passo errado, devem
tentar um plano diferente, e não submergir na inação ou recuar."
Outra recomendação dada pela comissão se relaciona com a tentativa de adoção
de receitas prontas de outros países: "Os planos de ação ruins de hoje em geral
são os bons planos de ontem, mas aplicados por tempo demasiado."
5) VUNESP/Serv/CM Jabo/2015
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Mentem como respiram
Conheço inúmeras pessoas que mentem. Para falar a verdade, mente-se por
qualquer motivo: as pessoas ficam com vergonha quando estão doentes e dizem
que estão ótimas; comentam que a amiga está bem vestida, quando acham um
horror; elogiam alguém que emagreceu, para comentar nas costas que continua
gordíssima. Eu mesmo minto: digo que vou viajar ou reclamo que não me sinto
bem e fujo de um compromisso; finjo para mim mesmo que, no próximo mês,
começo um regime e perderei a barriga.
Ultimamente, tento parar com isso. Se me convidam, digo que não posso. Se
vou a uma peça de teatro e não gosto, digo que não gostei. Sempre dá errado,
a pessoa preferia uma mentira. A franqueza, descobri, é muito malvista. Até
considerada falta de educação.
Quantas mães e avós são assassinadas por empregados que querem faltar ao
trabalho? Outros dizem que estão doentes. E por aí vai. A psicologia forjou um
termo para designar aquele que faz da mentira um hábito: síndrome de
Münchausen. Os mentirosos inventaram outro: “mentira branca”, aquela que
não prejudica ninguém. Para mim, não existe a tal “mentira branca”. Tem gente
que mente como respira. Mentira é mentira, e a tal “mentira branca” é só uma
mentira a mais.
(Walcyr Carrasco. http://epoca.globo.com. Adaptado)
Nos trechos – … comentam que a amiga está bem vestida… – e – Sempre dá
errado… – os termos destacados indicam, correta e respectivamente,
a) lugar e tempo.
b) modo e tempo.
c) dúvida e intensidade.
d) intensidade e tempo.
e) modo e intensidade.
6) VUNESP/ContJ/TJ SP/2015
Leia o texto para responder à questão.
O vilão da história
É um fato incontornável: o planeta passa por um aquecimento global intenso, e
a maior parte da responsabilidade pelo descompasso do clima é do ser humano.
Com fábricas, carros e o desmatamento generalizado de habitats, multiplicamos
por 180 a quantidade de CO2 na atmosfera desde a Revolução Industrial, motor
do efeito estufa, responsável pelo aumento de 0,8 grau na temperatura da
Terra. Parece pouco, mas foi o suficiente para consolidar um caos climático que
se agrava: o calor elevado faz com que eventos extremos, como tempestades
e secas duradouras, sejam cada vez mais frequentes. Em 2014, o ano mais
quente desde que começaram os registros, em 1880, a situação só piorou.
Nesse contexto, cabe, portanto, a pergunta: a falta de chuvas e o calorão do
início de janeiro no Sudeste brasileiro são também filhos do aquecimento global?
Climatologistas dizem não ter certeza, pois dependem de projeções de longo
prazo para responder. Ou seja, precisam esperar para verificar se a situação se
repete por muitos anos ou se trata de uma anomalia, provocada por algum
fenômeno climático pontual e ainda desconhecido. Mas, afastada a
minuciosidade exigida por comprovações científicas, é concebível concluir que o
aquecimento planetário está na origem da seca. E, se essa é a resposta, pode-
se esperar por tempos ainda mais áridos nas próximas décadas.
Trata-se de uma lógica cujo desfecho é um cenário de contornos assustadores,
com evidentes repercussões econômicas, e que alguns, com certo exagero,
denominam de apocalípticos.
(Veja, 28.01.2015. Adaptado)
Na passagem – ... provocada por algum fenômeno climático pontual e ainda
desconhecido. – (segundo parágrafo), o advérbio em destaque expressa
circunstância de
a) dúvida e, nesse contexto, equivale a “provavelmente”.
b) afirmação e, nesse contexto, equivale a “indubitavelmente”.
c) negação e, nesse contexto, equivale a “absolutamente”.
d) concessão e, nesse contexto, equivale a “apesar disso”.
e) tempo e, nesse contexto, equivale a “até agora”.
Tive uma infância de príncipe. Passei longas horas na rua, sem supervisão
parental, a me aventurar. Isso na cidade.
No campo, o cardápio era melhor. Parti o braço (uma vez) e o pulso (idem).
Tudo porque teimava em subir nas árvores. E, por falar em árvores, cheguei a
construir uma casa rudimentar no cimo de uma oliveira que aguentou apenas
duas horas. Findas as duas horas, já eu estava no chão, com os joelhos em
carne viva.
Às vezes pergunto o que aconteceria aos meus pais se o pequeno selvagem que
fui reaparecesse agora. Provavelmente, seria exibido em uma jaula, como um
King Kong pré-púbere.
“Minhas senhoras e meus senhores, vejam com os próprios olhos, uma criança
que gosta de brincar!”
Imagino a plateia, horrorizada, tapando os olhos dos filhos – ou, melhor ainda,
ligando os tablets e anestesiando-os com a dose apropriada de pixels.
E a minha mãe certamente estaria presa. Exagero? Não creio. Conta a
“Economist” dessa semana que Debra Harrell, da Carolina do Sul, foi detida por
deixar a filha de nove anos brincar no parque sem vigilância apurada.
Engraçado. Na década de 1950, uma criança tinha cinco vezes mais
possibilidades de morrer precocemente do que uma criança do século 21. Mas
os pais da “baby-boom generation” deixavam as suas crianças à solta, talvez
por entenderem que uma criança é uma criança. Esses pais não eram, como diz
a revista, “pais-helicóptero”.
Expressão feliz. Conheço vários casais que devotam aos filhos a mesma atenção
obsessiva que um pesquisador dedica aos seus ratinhos de laboratório. Gostam
de controlar tudo sobre os filhos. Como os helicópteros, estão constantemente
a planar sobre a existência dos petizes.
E quando finalmente descem a terra, é a desgraça: correm com eles para aulas
de música, caratê, natação, matemática. No regresso a casa, é ver esses
pequenos escravos, mortificados e exaustos, antes de se recolherem aos
quartos. Não sei que tipo de crianças os “pais-helicóptero” estão a produzir.
Deixo essas matérias para os especialistas. Digo apenas que a profusão de
“pais-helicóptero” é uma brutal amputação da infância e da adolescência. Para
além de corromper a relação entre pais e filhos.
Sobre a amputação, não sei que adulto eu seria se nesses primeiros anos não
houvesse a sensação de liberdade, mas também a percepção do risco, que me
acompanhava todos os dias. Apesar dos ossos que quebrei, dores foram
compensadas pela confiança que ganhei e pela intuição de que o mundo não é
uma ameaça constante, povoado por sequestradores, pedófilos ou
extraterrestres.
Mas os “pais-helicóptero” corrompem a relação essencial entre eles e os filhos.
Anos atrás, o filósofo Michael Sandel escreveu um ensaio contra o uso da
arrastou pontes, destruiu caminhos e causou tal pânico em toda a cidade que
durante sete dias as igrejas e capelas estiveram abertas, acesas, com os
sacerdotes e o povo a pedirem a misericórdia divina.
Chuvas modernas, sem igrejas em prece, mas com as ruas igualmente
transformadas em rios, os barracos a escorregarem pelos morros; barreiras,
pedras, telheiros a soterrarem pobre gente!
Por enquanto, caem apenas algumas gotas aqui e ali, que nem as borboletas
percebem. Os meninos esperam em vão pelas poças d’água onde pulariam
contentes. Tudo é apenas calor e céu cinzento, um céu de pedra onde os sábios
e avisados tantas coisas liam, outrora...
“São Jerônimo, Santa Bárbara Virgem, lá no céu está escrito, entre a cruz e a
água benta: Livrai-nos, Senhor, desta tormenta!”
(Cecília Meireles, Escolha o seu sonho. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a preposição em destaque forma uma expressão
indicativa de lugar.
a) Começam a cair uns pingos de chuva.
b) … e causou tal pânico em toda a cidade…
c) Os meninos esperam em vão pelas poças d’água…
d) … quanta gente estará suspirando por um raio de sol!
e) Penso em chuvas de outrora…
Texto I
Como se vê, e voltando a citar o samba do Chico, o carioca tem o peito do contra
e mete bronca quando o assunto é carnaval. Mas carnaval de rua muito
organizado... não sei, não. É como botar o pessoal que sai nos blocos pra dançar
o minueto. Carnaval de rua e organização não combinam.
(Artur Xexéo. Revista O Globo, dezembro de 2011)
Texto II
18) FGV/ACI/SEFAZ-RJ/2011
Cidadania e Responsabilidade Social do Contador como agente da
conscientização tributária das empresas e da sociedade
Entende-se que a arrecadação incidente sobre os diversos(e) setores
produtivos é necessária para a manutenção da máquina governamental, para a
sustentação do Estado em suas atribuições sociais e para aplicação na melhoria
da qualidade de vida da população. É imprescindível que a tributação seja
suportável e mais bem distribuída e que contribuam com justiça e se beneficiem
dessa contribuição.
A conjuntura atual exige maior qualificação em todas as áreas do
conhecimento; assim, a profissão contábil deve despertar para a
conscientização tributária. Conceitos como parceria e corresponsabilidade no
sistema tributário somente podem ser efetivados se a sociedade como um todo
estiver mais esclarecida e comprometida. Apresentar alguns(b) fatores como a
falta de conscientização tributária e participação cidadã pode representar um
alerta, mas não é o suficiente(a).
Ao analisar o progresso da humanidade, percebe-se que o
desenvolvimento social e econômico foi possível porque o homem sistematizou
formas de organização entre os povos. A necessidade de organização fez com
que o Estado se tornasse o elemento direcionador desse processo. E, como
forma de se autofinanciar, criou o tributo a fim de possibilitar as condições
mínimas de sobrevivência para a sociedade civil. E, como partícipe e ponto
referencial de controle, exatidão e confiança, surgiu o profissional contábil.
O contador aqui citado na forma masculina sem querer suscitar questões
de gênero não pode mais ser visto como o profissional dos números, e sim um
profissional que agrega valor, espírito investigativo, consciência crítica e
22) FGV/AP/TCE-BA/2014
Desenvolvimento Urbano
As cidades representam o duplo desafio com o qual a União Europeia se
depara atualmente: aumentar a competitividade satisfazendo simultaneamente
determinados requisitos de ordem social e ambiental.
As cidades são os centros da atividade econômica da Europa, assim como
da inovação e do emprego. Mas também elas se debatem com uma série de
problemas, nomeadamente, a tendência para a suburbanização, a concentração
da pobreza e do desemprego em zonas urbanas e os problemas resultantes de
um crescente congestionamento. Problemas tão complexos como esses
requerem imediatamente respostas integradas a nível dos transportes, da
habitação, da formação e do emprego, bem como respostas adaptadas às
necessidades locais. As políticas regional e de coesão europeias têm como
objetivo fazer face a estes desafios.
23) FGV/ACI/SEFAZ-RJ/2011
Na fala da mãe, há
a) um artigo.
b) dois artigos.
c) três artigos.
d) cinco artigos.
e) quatro artigos.
24) FGV/ACI/SEFAZ-RJ/2011
14 - Gabarito
1 E 7 D 13 E 19 D
2 D 8 A 14 D 20 C
3 A 9 B 15 D 21 A
4 D 10 C 16 C 22 E
5 B 11 C 17 B 23 E
6 E 12 A 18 A 24 D
15 – Referência Bibliográfica