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Curso: Português

Teoria e Questões Comentadas


Prof. Bruno Spencer e Luiz Miranda

Aula – Ortografia, Acentuação e o Novo Acordo Ortográfico


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Aula – Ortografia, Acentuação e o Novo Acordo Ortográfico

Olá pessoal!
Nesta aula, vamos fazer uma revisão das regras de acentuação gráfica,
ver alguns pontos específicos relacionadas à ortografia e também as mudanças
trazidas pelo novo acordo ortográfico. Abordaremos ainda o processo de
formação de palavras e tópicos relacionados à Fonética/Fonologia.
Bons estudos!

Sumário
1 – ACENTUAÇÃO ................................................................................. 3

2 – AS MUDANÇAS DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO ......................... 6

3 – ORTOGRAFIA – HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS.................................. 9

4 – PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS ................................... 17

5 – FONÉTICA/FONOLOGIA ............................................................... 19

5.1 – FONEMA .................................................................................... 20

5.1.1 – CONSOANTE ........................................................................... 21

5.1.2 – SEMI-VOGAL .......................................................................... 24

5.1.3 –VOGAL..................................................................................... 24

5.2 – SÍLABA e PALAVRA ................................................................... 26

5.2.1 – CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS ............................................ 27

5.3 – ENCONTRO CONSONANTAL ....................................................... 27

5.4 – DÍGRAFO ................................................................................... 28

5.5 – ENCONTRO VOCÁLICO............................................................... 29

5.6 – SEPARAÇÃO SILÁBICA .............................................................. 30

6 – QUESTÕES COMENTADAS ............................................................. 34

7 – LISTA DE EXERCÍCIOS ................................................................. 60

8 – GABARITO E REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ............................... 76

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1 – ACENTUAÇÃO

Como todos nós já estudamos nos tempos do ensino fundamental,


existem três classificações com relação à localização da sílaba tônica nas
palavras (sílaba de som mais forte).

•Têm a última sílaba tônica.


Oxítonas
•Ex. café, giló, tupi, açai, avião, Carajás,
céu , caju, parabéns

•Têm a penúltima sílaba tônica.


Paroxítonas
•Ex. banana, cano, verbo, túnel, pólen,
órgão, jiboia, grátis, essência

•Têm a antepenúltima sílaba tônica.


Proparoxítonas
•ex. tônica, sílaba, árabe, médico,
ortopédico, gramática, lógica, bíblia

As palavras OXÍTONAS são acentuadas quando terminadas em a(s),


e(s), o(s) e em ou ens.

•Ex. café, jiló, Carajás, parabéns

Observe que café, jiló, Carajás e parabéns são acentuados, enquanto tupi, caju
e açaí não o são.

OBSERVAÇÃO
Os monossílabos tônicos seguem a regra de acentuação das OXÍTONAS.
Ex.pá, já, gás, fé, mês, pó, Jó e etc.

São acentuados os ditongos abertos EI, OI, EU (som aberto!) das palavras
oxítonas.

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Ex. herói, véu, céu, papéis

As palavras PAROXÍTONAS são as que possuem mais regras de acentuação,


portanto, vamos lançar mão de um recurso minemônico para nos auxiliar a
gravá-las.
Minha professora da 5ª série ensinava uma palavra mágica que possui todas as
sílabas que, quando terminam a palavra, levam-na a ser acentuada. É coisa de
criança, mas resolve... ela disse que era nome de um coelhinho, kkkk, até hoje
não esqueci! Taí de presente para vocês.

L - I – N – IS – UM – R – US – X – Ã – PS - DITONGO
Leia-se: LINISUMRUSXÃ PS DITONGO

Vamos ver se dá certo?


L – saudável, incrível, nível, fácil, imóvel
I(s) – táxi, epóxi, júri
N – pólen, elétron, hífen, quórum
IS – lápis, grátis, tênis
UM/UNS – álbum, álbuns, Vênus
R – éter, caráter
US – vírus, bônus
X – tórax, látex, dúplex, índex
Ã(s) – ímã, órfã
PS – bíceps, tríceps, fórceps
DITONGO – órgão, imóveis, hóquei, secretária, série, água

Observe que as terminações que acentuam as OXÍTONAS (a(s), e(s), o(s),


em/ens) NÃO acentuam as PAROXÍTONAS. Portanto, esse também é um
ótimo recurso para saber se uma palavra paroxítona deve ser acentuada.

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ATENÇÃO
Quando as semivogais “i” e “u” TÔNICAS formam hiato, são acentuadas.
As semivogais “i” e “u” devem estar sozinhas na sílaba ou acompanhadas
de “s” apenas e não seguidas de “NH”
Exemplos:
sa-ú-de / sa-í-da / Pa-ra-í-ba / e-go-ís-mo
ra-i-nha (repare que esta palavra não é acentuada devido ao “nh”)

Os ditongos abertos EI, OI, EU, estes são sempre acentuados, exceto
nos casos trazidos pelo novo acordo ortográfico, que veremos adiante.

•Ex. céu (repare que, mesmo sendo oxítona terminada em U, a palavra


“céu” é acentuada, devido ao ditongo aberto EU).
•réu, anzóis, lençóis, anéis, papéis e etc.

Todas as palavras PROPAROXÍTONAS são acentuadas.

•Ex. próprio, lâmpada, apócrifo

1) FGV/AJ/TRE-PA/Judiciária/2011

Assinale a palavra que tenha sido acentuada seguindo a mesma regra que
distribuídos.

a) sócio

b) sofrê-lo

c) lúcidos

d) constituí

e) órfãos

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Comentários:

A palavra “distribuídos” é acentuada, pois acentuamos as palavras que possuem


“i” e “u” tônicos, formando hiato.

Alternativa A – Incorreta – A palavra “sócio” é acentuada por ser uma


paroxítona terminada em ditongo crescente. Acentuamos as paroxítonas
terminadas em: L - I – N – IS – UM – R – US – X – Ã – PS – DITONGO.

Alternativa B – Incorreta – A palavra “sofrê” é acentuada, pois se trata de uma


oxítona terminada em A(s), E(s), O(s), EM/ENS.

Alternativa C – Incorreta – A palavra “lúcidos” é acentuada, pois acentuamos


todas as proparoxítonas.

Alternativa D – Correta - A palavra “constituí” é acentuada, pois acentuamos as


palavras que possuem “i” e “u” tônicos, formando hiato.

Alternativa E – Incorreta - A palavra “órfão” é acentuada por ser uma


paroxítona terminada em ditongo. Acentuamos as paroxítonas terminadas
em: L - I – N – IS – UM – R – US – X – Ã – PS – DITONGO.

Gabarito: D

2 – AS MUDANÇAS DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

Desde o dia 1 de janeiro de 2016 as regras do novo acordo ortográfico,


firmado por diversos países de língua portuguesa, estão em validade no Brasil,
agora em caráter obrigatório.
O acordo foi assinado por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-
Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe na cidade de Lisboa, em
16 de dezembro de 1990. No Brasil, foram instituídas as mudanças em caráter
transitório desde 2009, agora, suas regras passam a ser obrigatórias, assim,
precisamos atualizar-nos o quanto antes, pois esse pode e deve ser um ponto
a ser abordado nos próximos concursos.
O que muda?
Tivemos, basicamente 5 mudanças principais relacionadas os seguintes temas:
alfabeto, trema, ditongos abertos, acento diferencial e uso do hífen.
Vamos a elas!

1- Alfabeto
Foram acrescentadas as letras K, W, Y que há tempos são utilizadas em
palavras como show, Wilson, km, kg, Yves e etc.

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2- Trema
O acento trema, que utilizávamos em palavras como lingüiça foi
EXTINTO para substantivos comuns, devendo ser utilizado, a partir de então,
apenas em nomes próprios. Portanto, devemos passar a escrever linguiça,
aguentar e frequência.
Gisele Bündchen continua com o seu trema!

3- Ditongos abertos
Deixam de ser acentuados os ditongos abertos EI e OI das palavras
PAROXÍTONAS.
Exemplos:
Ideia (i-dei-a), assembleia (as-sem-blei-a), heroico (he-roi-co), joia (joi-
a), jiboia (ji-boi-a).

Continuam acentuadas as palavras oxítonas contendo os mesmos


ditongos abertos. Ex. herói, dói, papéis.

4- Acento Diferencial
Foram abolidos os acentos diferenciais, aqueles que serviam para
distinguir palavras com a mesma grafia como para (preposição) para (verbo
parar).
Também deixam de receber acento diferencial as palavras seguintes:
pelo (substantivo) – pelo(a) (verbo pelar) – pelo(a) (preposição per + artigo
“a”)
pera (substantivo) – pera (preposição arcáica)
polo (substantivo) – polo ( modo arcaico de rescrever pôr+lo)
Observe que a pronúncia das palavras continua a mesma de antes.

Veja se entende a frase a seguir:


• Quando pelo os cachorros, fica muito pelo pelo chão.
OBSERVAÇÃO
Foi mantido o acento diferencial do verbo PÔR e da forma verbal PÔDE
(passado de poder).

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5- Hiatos
Foram abolidos os acentos circunflexos das palavras com os hiatos OO
e EE. As palavras enjôo, vôo, perdôo, abençôo, povôo, crêem, dêem, lêem,
vêem, TODAS perderam os acentos e passam a ser grafadas da seguinte
maneira: enjoo, voo, perdoo, abençoo, povoo, creem, deem, leem, veem.

6- I e U tônicos
As palavras que possuem as vogais I e U tônicas quando vierem depois
de ditongo não serão mais acentuadas.

As palavras baiúca, feiúra e bocaiúva passam a ser escritos baiuca, feiura


e bocaiuva.

7- Hífen
Vamos ver como fica o uso do hífen.

a. Antes de palavras com R e S

Quando o prefixo terminar em vogal e o sufixo iniciar com R ou S estas


serão “dobradas” e não usaremos o hífen.

•Ex. Contrarregra, minissaia, antisséptico, autorretrato, antissocial,


antirrugas, arquirrival, autorregulamentação, autossugestão,
ultrassonografia, suprarrenal e etc.

b. Mesma vogal

Quando o prefixo terminar com a mesma vogal que inicia o sufixo,


passaremos a utilizar o hífen.

•Ex. anti-ibérico, anti-inflamatório, arqui-inimigo, micro-ondas, micro-


ônibus.

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c. Vogais diferentes

O hífen deixará de ser utilizado, quando o prefixo terminar com vogal


diferente daquela que inicia o sufixo.

•Ex. autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola,


autoestrada, coautor, contraindicação, contraordem, extraoficial,
infraestrutura, intraocular, intrauterino, semiaberto, semiárido.

ATENÇÃO – CONTINUAMOS usando o hífen após os prefixos PRÉ, PRÓ,


PÓS.

•Ex. pós-tônico, pré-escolar, pré-natal, pró-labore, pró-africano, pró-


europeu, pós-graduação e etc.

d. Sufixo iniciado por H

Sempre que o sufixo for iniciado por H, a palavra deverá conter o hífen.

•Ex. super-homem, anti-higiênico, sub-humano, pré-histórico.

3 – ORTOGRAFIA – HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS

Neste quesito de ortografia, vamos evitar discorrer sobre as inúmeras


“regras” de utilização de “s” ou “z”, ou mesmo “c” ou “ç” ou “ss” e etc e suas
intermináveis exceções. Utilizo o juízo de que grafia de palavras é um assunto
que se aprende ao longo da vida, portanto julgo bem mais producente, e a nossa
eficiência é algo muitíssimo importante para um concurso público, focarmos algo
que realmente podemos aprender com a simples leitura de uma apostila ou de
um livro.
Então, vamos ao que interessa... Um assunto recorrente e bastante
abordado por diversas bancas de concurso são os famosos homônimos e
parônimos. Mas quem são esses dois?

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HOMÔNIMOS são palavras que têm a mesma pronúncia mas


significados diferentes.

Os homônimos perfeitos têm, além da mesma pronúncia, a mesma


grafia.

•Ex. Eu cedo minha vez a você. (verbo ceder)


•Chegamos cedo. (advérbio de tempo)

•Ele ficou são. (adjetivo sinônimo de sadio)


•Que horas são? (verbo ser)

•Gosto de comer manga. (fruta)


•Ele só usa camisas de manga curta. (parte da roupa)

Os homônimos imperfeitos têm mesma pronúncia, porém grafias


diferentes.

•Ex. acender (ato de colocar fogo em algo) X ascender (sinônimo de


subir)
•censo (contagem normalmente de pessoas) X senso (juízo)

Outro caso muito importante a ser estudado é o dos parônimos.

Parônimos são vocábulos com pronúncia e grafia diferentes, porém


semelhantes e com sentidos também diferentes.

•Ex. eminente (alto) X iminente (prestes a ocorrer)


•cumprimento (saudação) X comprimento (medida)

Leiam com carinho a tabela abaixo com diversos exemplos de


homônimos e parônimos, pois ela pode ajudá-los a somarem mais alguns
pontos em suas provas.
Sei que é um pouco grande, mas não tenha pressa!

absolver (perdoar, inocentar) absorver (aspirar, sorver)

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acender (colocar fogo) ascender (subir)

acento (sinal gráfico) assento (local onde se senta)

acerto (ato de acertar) asserto (afirmação)

apóstrofe (figura de linguagem) apóstrofo (sinal gráfico)

apreçar (ajustar o preço) apressar (tornar rápido)

aprender (tomar conhecimento) apreender (capturar, assimilar)

arrear (pôr arreios) arriar (descer, cair)

asar (guarnecer de asas) azar (má sorte)

ascensão (subida) assunção (elevação a um cargo)

bebedor (aquele que bebe) bebedouro (local onde se bebe)

brocha (tipo de prego) broxa (tipo de pincel)

bucho (estômago) buxo (arbusto)

caçar (perseguir animais) cassar (tornar sem efeito)

cavaleiro (que cavalga) cavalheiro (homem gentil)

cegar (deixar cego) segar (cortar, ceifar)

cela (pequeno quarto) sela (forma do verbo selar; arreio)

censo (recenseamento, contagem) senso (entendimento, juízo)

céptico (descrente) séptico (que causa infecção)

cerração (nevoeiro) serração (ato de serrar)

cerrar (fechar) serrar (cortar)

cervo (veado) servo (criado)

cessão (ato de ceder) sessão (reunião)

chá (bebida) xá (antigo soberano do irã)

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cheque (ordem de pagamento) xeque (lance no jogo de xadrez)

círio (vela) sírio (natural da síria)

cito (forma do verbo citar) sito (situado)

comprimento (extensão) cumprimento (saudação)

concerto (sessão musical) conserto (reparo)

concílio (assembleia católica) consílio (conselho)

coser (costurar) cozer (cozinhar)

decente (decoroso) descente (que desce)

deferir (atender) diferir (distinguir-se, divergir)

deferir (atender, conceder) diferir (adiar)

delatar (denunciar) dilatar (alargar)

descrição (ato de descrever) discrição (virtude de ser discreto)

descriminar (tirar a culpa) discriminar (distinguir)

despensa (cômodo da cozinha) dispensa (ato de dispensar)

docente (relativo a professores) discente (relativo a alunos)

emergir (vir à superfície) imergir (mergulhar)

emigrar (deixar um país) imigrar (entrar num país)

eminente (elevado) iminente (prestes a ocorrer)

esbaforido (ofegante, apressado) espavorido (apavorado)

esotérico (oculto) exotérico (que se expõe em público)

espectador (aquele que assiste) expectador (que tem expectativa)

esperto (perspicaz) experto (experiente, perito)

espiar (observar) expiar (pagar pena)

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espirar (soprar, exalar) expirar (terminar)

estático (imóvel) extático (admirado)

esterno (osso do peito) externo (exterior)

estrato (camada) extrato (o que se extrai)

estremar (demarcar) extremar (exaltar, sublimar)

flagrante (evidente) fragrante (perfumado)

fluir (transcorrer, decorrer) fruir (desfrutar)

fusível (aquilo que funde) fuzil (arma de fogo)

imergir (afundar) emergir (vir à tona)

incerto (não certo, impreciso) inserto (inserido, introduzido)

incipiente (principiante) insipiente (ignorante)

inflação (alta dos preços) infração (violação)

infligir (aplicar pena) infringir (violar, desrespeitar)

laço (nó) lasso (frouxo)

mandado (ordem judicial) mandato (procuração)

peão (domador de cavalos) pião (tipo de brinquedo)

procedente (proveniente; c/
precedente (que vem antes)
fundamento)

ratificar (confirmar) retificar (corrigir)

recrear (divertir) recriar (criar novamente)

ruço (pardacento, grisalho) russo (natural da rússia)

serva (criada) cerva (fêmea do cervo)

sesta (descanso após o almoço) sexta (numeral/dia da semana)

soar (produzir som) suar (transpirar)

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sortir (abastecer, misturar) surtir (produzir efeito)

sustar (suspender) suster (sustentar)

tacha (prego pequeno) taxa (espécie de tributo)

tachar (censurar, por defeito) taxar (cobrar taxa)

tráfego (trânsito) tráfico (comércio ilegal)

vadear (atravessar a vau) vadiar (andar ociosamente)

viagem (jornada) viajem (subjuntivo do verbo viajar)

vultoso (volumoso) vultuoso (inchado)

2) FGV/Tec Ges Adm/ALE-MA/Revisor/2013

Assinale a alternativa cuja lacuna é corretamente preenchida pela primeira


palavra entre parênteses.

a) A dona de casa decidiu _____ toda a roupa no final de semana. (coser /


cozer)

b) Todas as sextas, ia à _____ espírita. (cessão / seção / sessão)

c) O dono do carro queria providenciar o _____ do forro do _____. (concerto /


conserto) (acento / assento)

d) O deputado teve seu mandato _____ (caçado / cassado)

e) Quem tem bom _____ não perde tempo. (censo / senso)

Comentários:

Alternativa A – Correta – coser (costurar); cozer (cozinhar)

Alternativa B – Incorreta – cessão (ato de ceder); secção (corte); sessão


(reunião)

Alternativa C – Incorreta – concerto (sessão musical); conserto (reparo);


acento (sinal gráfico); assento (local onde se senta)

Alternativa D – Incorreta – caçar (perseguir animais); cassar (tornar sem


efeito)

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Alternativa E – Incorreta – censo (recenseamento, contagem); senso


(entendimento, juízo)

Gabarito: A

Vamos ver alguns casos muito importantes de expressões homônimas!

MAL/BEM X MAU/BOM
A palavra MAU é adjetivo e é o oposto de BOM.
Ex. Ele é um cara mau, mas seu irmão é um bom rapaz.
A palavra MAL pode ser um substantivo ou um advérbio e é o oposto de
BEM.
Ex. Marta sempre joga bem, enquanto Denise sempre joga mal. (advérbios)
O mal há de ser suprimido pelo bem. (substantivos)

MAL x BEM •substantivo ou advérbio

MAU x BOM •adjetivo

POR QUE
Utilizamos esta forma em perguntas diretas e indiretas ou quando
podemos substituí-lo pela expressão “PELO QUAL”.
Exemplos:
Por que você não foi embora?
Ela quis saber por que ele não foi embora. (= por que motivo)
Esse é o motivo por que não fui embora.(= pelo qual)

POR QUÊ
Utilizamos esta forma em perguntas diretas e indiretas quando no final da
frase (antes de um ponto).
Exemplos:
Não fez a tarefa por quê?

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PORQUE
Esta forma é uma conjunção causal ou explicativa e é utilizada para resposta
de perguntas e explicações em geral.
Exemplos:
Ele não foi embora porque a ama muito.

PORQUÊ
Esta forma é um substantivo e tem o significado de motivo ou razão.
Exemplos:
Qual o porquê de estarmos todos aqui? (= motivo, razão)

VAMOS RESUMIR??

•Perguntas diretas e indiretas (por que


POR QUE
motivo/pelo qual)

•Perguntas diretas e indiretas, quando no


POR QUÊ
final da frase (antes do ponto)

PORQUE •Respostas e explicações.

•Substantivo sinônimo de razão ou


PORQUÊ
motivo.

Acerca de = sobre / a respeito de


Ex. Falávamos acerca dos grandes inventores da humanidade.

A cerca de ou cerca de = aproximadamente / mais ou menos


Ex. Moro a cerca de um quilômetro do meu trabalho.

Há cerca de = “faz aproximadamente” para indicar tempo passado


Ex. Isso aconteceu há cerca de dois anos.

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RESUMO:

ACERCA DE •sobre / a respeito de

CERCA DE •aproximadamente / mais ou menos

•aproximadamente indicando tempo


HÁ CERCA DE
passado

4 – PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

Derivação

A derivação ocorre a partir de uma palavra primitiva, seja pela


anexação de prefixo, sufixo, ambos, ou mesmo pela regressão da palavra
primitiva ou mudança de sua classe gramatical original.
A derivação sufixal é formada por um radical + um sufixo.
Exemplos:
chaveiro = chave (radical) + eiro (sufixo)
normalmente = normal (radical) + mente (sufixo)

A derivação prefixal é formada por um prefixo + um radical.


Exemplos:
impróprio = in (prefixo) + próprio (radical)
descolar = des (prefixo) + colar (radical)

A derivação parassintética acontece, quando há a adição simultânea de


um prefixo e um sufixo ao radical.
Exemplos:
infelizmente = in (prefixo) + feliz (radical) + mente (sufixo)
encarniçado = em (prefixo)+ carniça (radical) + ado (sufixo)

Na derivação regressiva, a palavra primitiva é reduzida para formar a


derivada.

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Exemplo:
lutar – luta; falar – fala; chorar – choro

Na derivação imprópria, a palavra muda de classe gramatical sem modificar


a sua grafia.
Exemplo:
Seu cantar é belo. (cantar é originalmente um verbo)

COMPOSIÇÃO
Acontece quando juntamos dois radicais para forma uma só palavra,
podendo ser por justaposição (os radicais permanecem intactos) ou por
aglutinação, quando os radicais fundem-se sofrendo a perda de alguma letra.

Na justaposição juntamos dois radicais que permanecem intactos.


Exemplos:
girassol, passatempo, televisão, peixe-espada, estrela-do-mar

Na aglutinação, há uma fusão dos dois radicais, ocorrendo a alteração de pelo


menos um deles.
Exemplos:
embora (em boa hora)
planalto (plano alto)
hidrelétrica (hidro elétrica)
pernilongo (perna longa)

REDUÇÃO ou ABREVIAÇÃO
A redução ocorre quando uma palavra passa a ser conhecida por sua
abreviação.
Exemplos:
foto (fotografia); moto (motocicleta); quilo (quilograma); micro
(microcomputador)

HIBRIDISMO

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Acontece quando se utilizam elementos de idiomas diferentes na


composição de uma palavra.
Exemplos:
automóvel – auto (grego) + móvel (latim)
televisão - tele (grego) + visão (latim)
Repare que o hibridismo acontece simultaneamente com a composição.

ONOMATOPÉIA
Onomatopéias são palavras que imitam sons ou ruídos.
Exemplos:
zum-zum, tique-taque, toc-toc, piu-piu, muuu, ring, vroom, snif, atchim...

RESUMINDO...

•PREFIXAL - adição de prefixo


•SUFIXAL - adição de sufixo
DERIVAÇÃO •PARASSINTETICA - prefixo e sufixo
•REGRESSIVA - redução do radical
•IMPRÓPRIA - mudança de classe gramatical

•JUSTAPOSIÇÃO - não se alteram os radicais


COMPOSIÇÃO
•AGLUTINAÇÃO - os radicais fundem-se

•HIBRIDISMO - palavras de origens diferentes


OUTROS •ONOMATOPÉIA - sons ou ruídos
•REDUÇÃO - abreviação

5 – FONÉTICA/FONOLOGIA

A FONÉTICA é o ramo da linguística que tem como foco os aspectos acústicos


e fisiológicos dos sons emitidos por um interlocutor durante sua fala.

Tem como campo de estudo a produção, articulação e variedades destes


tipos de sons.

De modo prático, a Fonética pode ser definida como responsável por investigar
os sons da fala em sua forma concreta.

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Já a FONOLOGIA estuda os aspectos do som que causam mudanças nas


palavras, e consequentemente alteração em seu significado.

Por exemplo, as palavras bola, cola e mola têm apenas diferença na sua letra
inicial. Mas observem que os significados remetem a objetos completamente
distintos.

A FONOLOGIA faz parte da GRAMÁTICA, e tem como principal campo de


estudos os fonemas.

No caso da FONÉTICA, há vinculação com a parte da LINGUÍSTICA.

Na figura a seguir temos uma representação simplificada do aparelho


fonador. O objetivo é familiarizá-los com alguns dos termos (ex: cordas vocais,
véu palatino) que serão apresentados nos tópicos seguintes.

Figura 01 - Aparelho fonador

5.1 – FONEMA

À menor unidade do ponto de vista sonoro em que é possível distinguir o


significado de uma palavra dá-se o nome de FONEMA.

Por sua vez, os fonemas podem ser classificados em CONSOANTES, SEMI-


VOGAIS OU VOGAIS.

Do ponto de vista gráfico, os fonemas são identificados por uma ou mais


letras ou símbolos isolados por barras verticais inclinadas para a direita.

Ex: /b/; /d/; /ã/; /lh/, /rr/.

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VOGAL

FONEMA SEMI - VOGAL

CONSOANTE

5.1.1 – CONSOANTE

CONSOANTE é uma espécie de fonema em que durante sua articulação ocorre


um obstáculo durante a passagem de ar.

Tal obstáculo à passagem do ar pode ser parcial ou total, o que irá refletir no
tipo de consoante que será produzida.

As consoantes podem ser classificadas conforme segue:

a) quanto ao vozeamento, (ou papel desempenhado pelas cordas vocais):

SURDAS: são as consoantes emitidas SEM a vibração das cordas vocais. São
representadas pelos fonemas /p/; /t/; /k/; /f/; /s/ e /x/

Exemplo: faca, pata.

SONORAS: são aquelas consoantes emitidas COM a vibração das cordas


vocais. São representadas pelos fonemas /b/; /d/; /g/; /v/; /z/; /j/; /l/;

/lh/; /r/; /rr/; /m/; /n/ e /nh/.

Exemplo: bode, zona.

b) Quanto à forma de articulação, os principais tipos são:

OCLUSIVAS: são aquelas produzidas com uma obstrução total e momentânea


do fluxo de ar nas cavidades supraglóticas. Em termos práticos, são
representadas pelos fonemas /p/; /b/; /t/; /d/; /k/ e /g/.

Exemplos: paga, data.

CONSTRITIVAS FRICATIVAS: são consoantes produzidas com um


estreitamento do canal bucal, fazendo com que a passagem do fluxo de ar nas

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cavidades supraglóticas gere um ruído de fricção. São representadas pelos


fonemas /s/; /z/; /j/; /f/ e /v/.

Exemplos: fava, saca.

CONSTRITIVAS LATERAIS: são consoantes produzidas com uma oclusão


central, deixando o ar escapar pelas laterais do trato oral. São representadas
pelos fonemas /l/ e /lh/.

Exemplos: lata, telha.

CONSTRITIVAS VIBRANTES: No caso de uma consoante constritiva vibrante


a ponta da língua ou a úvula provocam uma série de oclusões totais muito
breves, seguidas por segmentos vocálicos extremamente curtos. Representadas
pelos fonemas /r/e /rr/.

Exemplos: roda, carro.

c) Quanto à zona de articulação, os principais tipos são:

BILABIAIS: São as consoantes nas quais o lábio inferior toca no lábio superior.
São representadas pelos fonemas /p/;/ b/ e /m/.

Exemplos: mamãe, papai.

LABIODENTAIS:Consoantes nas quais o lábio inferior vai na direção dos


dentes incisivos superiores. Representadas pelos fonemas /f/ e /v/.

Exemplos: farofa, fava.

LINGUODENTAIS: São consoantes em que o ápice da língua toca ou vai na


direção dos dentes incisivos superiores. São representadas pelos fonemas /t/;
/d/ e /n/.

Exemplos: tato, dados.

ALVEOLARES: Consoantes produzidas quando o ápice ou lâmina da língua toca


ou vai na direção dos alvéolos. Representadas pelos fonemas /z/; /s/; /l/ e /r/.

Exemplos: prato, calado.

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SURDAS: faca, pata

Quanto ao
vozeamento
SONORAS: bode, zona

OCLUSIVAS: paga, data

CONSTRITIVAS
FRICATIVAS: fava, saca
Quanto à forma de
articulação
Classificação CONSTRITIVAS
das LATERAIS: lata, telha
Consoantes

CONSTRITIVAS
VIBRANTES: roda, carro

BILABIAIS: mamãe,
papai

LABIODENTAIS: farofa,
fava

Quanto à zona de
articulação
LINGUODENTAIS: tato,
dados

ALVEOLARES: prato,
calado

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5.1.2 – SEMI-VOGAL

Denominam-se semi-vogais os fonemas /i/ e /u/ quando estes últimos


formam uma sílaba com uma vogal.

É o que ocorre, por exemplo, nas palavras PAPAI e LÍNGUA.

Em ambos os casos, observem que a letra “a” é a mais “forte”, tanto na sílaba
“pai”, quando na sílaba “gua”. As letras “i” e “u”, respectivamente, são
classificadas como SEMI-VOGAIS.

5.1.3 –VOGAL

Dá-se o nome de VOGAL ao som produzido pelo ar que passa livremente pela
boca, sem sofrer obstáculos.

Dependo da intensidade em que são prounucidas, as vogais podem ser


classificadas como TÔNICAS ou ÁTONAS.

Uma vogal tônica é pronunciada com maior intensidade.

Exemplos: ATÉ, BULE.

Como vocês já corretamente deduziram, uma vogal átona é pronunciada com


menor intensidade.

Exemplos: ATÉ, BULE.

Existe ainda o caso das chamadas vogais SUBTÔNICAS. São vogais que eram
do tipo tônica na palavra primitiva, mas que perderam sua tonicidade na palavra
derivada.

Exemplo: CAFÉ e CAFEZINHO

Na palavra primitiva CAFÉ, é fácil de ver que a vogal tônica é o fonema /é/. Já
na palavra derivada CAFEZINHO, a vogal tônica agora é o fonema /i/. Já o
fonema /e/ “perdeu a força” e passa ser chamado de VOGAL SUBTÔNICA.

Além disso as vogais podem ser assim classificadas:

a) quanto ao PAPEL DAS CAVIDADES (bucal e nasal):

ORAL: uma vogal oral é classificada como oral quando ao ser pronunciada o
ar passa somente pela boca. São 07 casos de fonemas orais: /a/, /é/, /ê/,
/i/, /ó/, /ô/ e /u/.

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Ex: pá, fé, relê, aqui, bola, amor, chuva.

NASAL: a vogal nasal é aquela em que sua pronúncia faz com que o ar passe
tanto pela boca quanto pelo nariz. O fenômeno da nasalidade normalmente
é indicado pelo sinal de til (~), mas também pode ser representado pelas
letras m e n. Os fonemas vocálicos nasais são os seguintes: /ã/, /en/, /em/,
/in/, /im/, /õ/, /un/ e /um/

Ex: canto, fenda, sempre, rindo, pimba, limões, fundo, chumbo

b) quanto à ZONA DE ARTICULAÇÃO:

ANTERIORES ou PALATAIS: aquelas vogais em que a língua sobe em direção


ao céu da boca (palato duro). É o caso dos fonemas /é/, /ê/ e /i/.

POSTERIORES ou VELARES: são as vogais em que a língua se eleva em


direção ao véu palatino (parte de trás do céu da boca ou palato mole). São
representadas pelos fonemas /ó/, /ô/ e /u/.

MÉDIA: é o caso da vogal /a/. Quando pronunciada, a língua fica baixa,


praticamente em repouso

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TÔNICAS: até, bule

Quanto à
ÁTONAS: até, bule
tonicidade

SUBTÔNICAS: cafezinho

ORAIS: aqui, bola

Classificação Quanto ao papel


das Vogais das cavidades

NASAIS: canto, fenda

ANTERIORES

Quanto à zona de
articulação POSTERIORES

MÉDIA

5.2 – SÍLABA e PALAVRA

Denomina-se SÍLABA ao fonema ou conjunto de fonemas que são pronunciados


em apenas uma expiração.

Já uma PALAVRA pode ser composta por 01 (uma) ou mais sílabas.

EX: mão (apenas 01 sílaba); casa (02 sílabas: ca-sa).

Importante enfatizar que a base de qualquer sílaba é a VOGAL.

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5.2.1 – CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS

Quanto ao NÚMERO de SÍLABAS, as palavras podem ser classificadas em

MONOSSÍLABAS: as que possuem apenas 01 sílaba. Ex: pé, mão, pá.

DISSÍLABAS: aquelas que possuem 02 sílabas. Ex: porta (por-ta), mala (ma-
la).

TRISSÍLABAS: são as palavras que possuem 03 sílabas. Ex: cabeça (ca-be-


ça), antena (an-te-na)

POLISSÍLABAS: recebem esta denominação quando possuem quatro ou mais


sílabas. Ex: lamparina (lam-pa-ri-na), metropolitano (me-tro-po-li-ta-no).

Quanto à POSIÇÃO DA SÍLABA TÔNICA, as palavras podem ser:

OXÍTONAS: quando a tonicidade está na última sílaba. Ex: caju, mané.

PAROXÍTONAS: quando a sílaba tônica é a penúltima. Ex: cópia, série.

PROPAROXÍTONAS: quando a antepenúltima sílaba é tônica. Ex: lâmpada,


tônica.

5.3 – ENCONTRO CONSONANTAL

Denomina-se ENCONTRO CONSONANTAL ao fenômeno que decorre da


junção de consoantes em uma palavra, sem que haja nenhuma vogal
intermediária.

Ex:

padre (pa-dre)

grama (gra-ma)

rapto (ra-pto)

planalto (pla-nal-to).

Observem que o encontro consonantal “pl” no início da palavra “planalto” está


na mesma sílaba. A este tipo de encontro consonantal específico dá-se o nome
de GRUPO CONSONANTAL.

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5.4 – DÍGRAFO

DÍGRAFO é o nome dado ao conjunto de 02 letras que representem um único


fonema.

Ex: na palavra fosso, a dupla “ss” representa o fonema /s/

Os dígrafos podem ser assim classificados:

DÍGRAFOS CONSONANTAIS: ocorrem quando um conjunto de letras


representa um fonema consonantal.

Ex:

ch (chave)

lh (molho)

nh (rainha)

sc (crescer)

xc (excelente)

rr (barro)

ss (fosso)

qu (quilo)

gu (guerra)

DÍGRAFOS VOCÁLICOS: são aqueles que ocorrem quando o grupo de letras


que o compõe representa um fonema vocálico. Representam os fonemas nasais
/ã/, /ẽ/, /ĩ/, /õ/ e /ũ/

Ex:

am, an (tampa, canta)

em, en (tempo, fenda)

im, in (limpo, vindo)

om, on (pombo, monto)

um, un (tumba, mundo)

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5.5 – ENCONTRO VOCÁLICO

Quando temos a reunião de duas ou mais vogais em uma mesma sílaba, ocorre
o chamado ENCONTRO VOCÁLICO.

Os encontros vocálicos podem ser classificados em:

a) DITONGO: quando temos a junção de uma vogal e de uma semivogal em


uma mesma sílaba

Ex:

CORRÓI: o fonema /ó/ é uma vogal (forte) enquanto que o fonema /i/
representa uma semivogal (fraca). Neste caso, temos o chamado DITONGO
DECRESCENTE. (porque a vogal está antes da semivogal)

MISTÉRIO: o fonema /i/ é uma semivogal (fraca), enquanto que o fonema /o/
é uma vogal (forte). Agora é um caso de DITONGO CRESCENTE (porque temos
a semivogal antes da vogal)

Além disso, os ditongos podem ser classificados como ORAIS ou NASAIS.

Ex: meu (ditongo ORAL); pão (ditongo NASAL).

Também são considerados ditongos conjuntos de letras “em” e “am”, como no


caso das palavras “vem” e “foram”

b) TRITONGO: corresponde à junção de uma semivogal+vogal+semivogal


na mesma sílaba.

Ex: Uruguai, Paraguai, quaisquer

c) HIATO: O hiato é a sequência de 02 vogais pertencentes a sílabas


distintas. Uma dica útil para identificar um hiato é lembrar que em uma mesma
sílaba existe apenas 01 vogl.

Ex:

rainha (ra-i-nha)

juíza (ju-í-za)

saúva (sa-ú-va)

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5.6 – SEPARAÇÃO SILÁBICA

A separação de sílabas, apesar de ser bastante intuitiva, possui algumas regras


importantes que convém enfatizar:

1) Não se separam os dígrafos /ch/, /lh/, /nh/, /gu/ e /qu/, em


nenhuma hipótese:

Ex:

chu-va

mo-lho

ra-i-nha

guar-da

quen-te

2) Não se deve separar encontros consonantais que iniciem uma sílaba.

Ex:

pneu-mo-tó-rax

psi-có-lo-go

prin-cí-pe

re-fri-ge-ran-te

3) Não é permitido separar os ditongos e tritongos.

Ex:

i-guais

U-ru-guai

gló-ria

his-tó-ria

4) Nos hiatos, as vogais DEVEM ser separadas.

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Ex:

Fi-o

mi-o-lo

sa-ú-de

5) No caso dos dígrafos /rr/, /ss/, /sc/, /sç/ e /xc/ as respectivas letras devem
ser separadas.

Ex:

mor-ro

com-pas-so

cres-cer

nas-ça

ex-ce-len-te

6) As consoantes que pertençam a sílabas distintas devem ser separadas

Ex:

ab-du-ção

sub-je-ti-vo

com-par-ti-men-to

3) AOCP/Administrador/UFPB/2019

Quando se redige um texto manuscrito, é necessário conhecer as regras de


separação silábica. Considerando essa afirmação, assinale a alternativa em que
os vocábulos apresentam separação silábica correta.

a) Pri-me-i-ro / a-pro-xi-ma-çã-o.

b) E-qui-pe / me-i-o.

c) Intr-oduz / rea-gi-ram.

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d) I-ni-ci-a / a-ca-de-mi-a.

e) Pro-ce-sso / in-sti-tu-i-ção.

Resolução:

A alternativa a) está ERRADA, pois não é permitido separar ditongos. O


correto seria:

PRI-MEI-RO e A-PRO-XI-MA-ÇÃO

A opção b) é FALSA. Novamente temos erro por separação indevida de


ditongo:

MEI-O

A alternativa c) está INCORRETA:

IN-TRO-DUZ e RE-A-GI-RAM

A opção e) NÃO SERVE pois temos problemas na separação do dígrafo “ss” e


no encontro consonantal “ns”:

PRO-CES-SO e INS-TI-TU-I-ÇÃO

O gabarito, portanto, é a letra d).

GABARITO: D

4) AOCP/Eng. Segurança Trabalho/SUSIPE-PA/2018

Assinale a alternativa em que há, respectivamente: hiato, ditongo crescente,


ditongo decrescente e tritongo.

a) Pais, quarenta, chapéu, averiguou.

b) Sapucaí, régua, herói, saguão.

c) Freada, garantia, noite, enxaguei.

d) Moinho, madeira, quantidade, iguais.

e) Pinguim, tênue, vaidade, quaisquer.

Resolução:

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A palavra “pais” apresenta um ditongo decrescente. Já na palavra “pinguim”


temos ditongo crescente. Desta forma, podemos ELIMINAR as opções a) e
e).

A palavra “garantia” é um exemplo de hiato: ga-ran-ti-a. Com isso, podemos


DESCARTAR a alternativa c).

No vocábulo “madeira” temos um caso de ditongo decrescente. Desta forma, é


possível DEIXAR DE LADO a opção d) e confirmar que o gabarito é a letra
b).

GABARITO: B

Vamos aos exercícios!!!

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6 – QUESTÕES COMENTADAS

5) FCC/Analista Judiciário/TRF 3/Administrativa/2016


O museu é considerado um instrumento de neutralização – e talvez o seja de
fato. Os objetos que nele se encontram reunidos trazem o testemunho de
disputas sociais, de conflitos políticos e religiosos. Muitas obras antigas
celebram vitórias militares e conquistas: a maior parte presta homenagem às
potências dominantes, suas financiadoras. As obras modernas são, mais
genericamente, animadas pelo espírito crítico: elas protestam contra os fatos
da realidade, os poderes, o estado das coisas. O museu reúne todas essas
manifestações de sentido oposto. Expõe tudo junto em nome de um valor que
se presume partilhado por elas: a qualidade artística. Suas diferenças
funcionais, suas divergências políticas são apagadas. A violência de que
participavam, ou que combatiam, é esquecida. O museu parece assim
desempenhar um papel de pacificação social. A guerra das imagens extingue-
se na pacificação dos museus.
Todos os objetos reunidos ali têm como princípio o fato de terem sido retirados
de seu contexto. Desde então, dois pontos de vista concorrentes são possíveis.
De acordo com o primeiro, o museu é por excelência o lugar de advento da Arte
enquanto tal, separada de seus pretextos, libertada de suas sujeições. Para o
segundo, e pela mesma razão, é um "depósito de despojos". Por um lado, o
museu facilita o acesso das obras a um status estético que as exalta. Por outro,
as reduz a um destino igualmente estético, mas, desta vez, concebido como um
estado letárgico.
A colocação em museu foi descrita e denunciada frequentemente como uma
desvitalização do simbólico, e a musealização progressiva dos objetos de uso
como outros tantos escândalos sucessivos. Ainda seria preciso perguntar sobre
a razão do "escândalo". Para que haja escândalo, é necessário que tenha havido
atentado ao sagrado. Diante de cada crítica escandalizada dirigida ao museu,
seria interessante desvendar que valor foi previamente sacralizado. A Religião?
A Arte? A singularidade absoluta da obra? A Revolta? A Vida autêntica? A
integridade do Contexto original? Estranha inversão de perspectiva. Porque,
simultaneamente, a crítica mais comum contra o museu apresenta-o como
sendo, ele próprio, um órgão de sacralização. O museu, por retirar as obras de
sua origem, é realmente "o lugar simbólico onde o trabalho de abstração
assume seu caráter mais violento e mais ultrajante". Porém, esse trabalho de
abstração e esse efeito de alienação operam em toda parte. É a ação do tempo,
conjugada com nossa ilusão da presença mantida e da arte conservada.
(Adaptado de: GALARD, Jean. Beleza Exorbitante. São Paulo, Fap.-Unifesp,
2012, p. 68-71)

Atente para as afirmativas abaixo.

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I. Em ... presta homenagem às potências dominantes.., o sinal indicativo de


crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido, sem prejuízo
para a correção.
II. O acento em "têm" é de caráter diferencial, em razão da semelhança com a
forma singular "tem", diferentemente do acento aplicado a "porém", devido à
tonicidade da última sílaba, terminada em "em".
III. Os acentos nos termos "excelência" e "necessário" devem-se à mesma
razão.
Está correto o que consta em
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II, apenas.
e) II e III, apenas.
Comentários:
Afirmativa I – Correta – É um caso de crase FACULTATIVA.
Lembrando que o artigo “AS” dá sentido específico à expressão “potências
dominantes”, enquanto sem o artigo a expressão assume um sentido genérico.
Afirmativa II – Correta – Explicação perfeita.
Tem (3ª pessoa singular) – Têm (3ª pessoa do plural)
Porém – oxítona terminada em EM/ENS
Afirmativa III – Correta – Ambas são paroxítonas terminadas em ditongo.
Acentuamos as paroxítonas terminadas em:
L - I – N – IS – UM – R – US – X – Ã – PS - DITONGO
Gabarito: A

6) FCC/Cop/CREMESP/2016
A frase em que todas as palavras estão corretamente acentuadas está em:
a) O compromisso assumido por alguns países de limitar o aumento da
temperatura é uma renuncia a interesses individuais para preservar a
sustentábilidade ambiental.
b) Existem maneiras simples e diretas de fazer econômia e reduzir as emissões
das termeletricas a carvão, forma poluente de gerar eletricidade.
c) As moléculas chamadas de CFCs são responsáveis por desencadear reações
capazes de quebrar os componentes da camada de ozônio.

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d) Na decada de 1980, nações alarmadas com o buraco na camada de ozônio


sobre a Antartida assinaram um tratado para extinguir o uso de substancias
utilizadas em produtos como refrigeradores.
e) A camada de ozônio nos protege dos ráios ultraviolêtas e sua redução tem
impáctos adversos, como câncer de pele e comprometimento da produção
agrícola.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – renuncia/renúncia - paroxítona terminada em
ditongo.
sustentábilidade/sustentabilidade – Na língua portuguesa, acentuamos as
palavras somente até a antepenúltima sílaba (proparoxítonas).
Alternativa B – Incorreta – econômia/economia – A sílaba tónica dessa palavra
é a última e não a penúltima.
termeletricas/termelétricas – Acentuamos todas as proparoxítonas.
Alternativa C – Correta – moléculas – OK (proparoxítona)
responsáveis – OK (paroxítona terminada em ditongo)
ozônio – OK (paroxítona terminada em ditongo)
Alternativa D – Incorreta – decada/década (Acentuamos todas as
proparoxítonas.)
Antartida/Antártida (proparoxítona)
Alternativa E – Incorreta – ráios/raios (não acentuamos paroxítonas
terminadas em “os”)
ultraviolêtas/ ultravioletas (não acentuamos paroxítonas terminadas em
“as”)
impáctos/impactos (não acentuamos paroxítonas terminadas em “os”)
Acentuamos as paroxítonas terminadas em:
L - I – N – IS – UM – R – US – X – Ã – PS - DITONGO
Gabarito: C

7) FCC/TJ/TRT 15/Apoio Especializado/Enfermagem/2015


Atenção: Para responder à questão, considere o poema abaixo.
“Você não está mais na idade
de sofrer por essas coisas”'
Há então a idade de sofrer
e a de não sofrer mais

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por essas, essas coisas?


As coisas só deviam acontecer
para fazer sofrer
na idade própria de sofrer?
Ou não se devia sofrer
pelas coisas que causam sofrimento
pois vieram fora de hora, e a hora é calma?
E se não estou mais na idade de sofrer
é porque estou morto, e morto
é a idade de não sentir as coisas, essas coisas?
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Essas coisas. As impurezas do branco. Rio
de Janeiro: José Olympio, 3. ed., 1976, p.30)

“é porque estou morto”


O elemento sublinhado acima também pode ser corretamente empregado na
lacuna da frase:
a) Não entendi o ...... da sua atitude na reunião.
b) Percebi logo ...... ele demorou para chegar.
c) ...... você não confia nas suas ideias?
d) Esclareça o ...... da necessidade desse procedimento.
e) Os jovens às vezes erram ...... são muito ansiosos.
Comentários:
No trecho “é porque estou morto”, o vocábulo “porque” introduz uma
explicação.

•Perguntas diretas e indiretas (por


POR QUE
que motivo/pelo qual)

•Perguntas diretas e indiretas, quando


POR QUÊ
no final da frase (antes do ponto)

PORQUE •Respostas e explicações.

•Substantivo sinônimo de razão ou


PORQUÊ
motivo.

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Alternativa A – Incorreta – Não entendi o PORQUÊ (a razão) da sua atitude na


reunião.
Alternativa B – Incorreta – Percebi logo POR QUE (por que motivo – pergunta
indireta) ele demorou para chegar.
Alternativa C – Incorreta – POR QUE (por que motivo – pergunta direta)
você não confia nas suas ideias?
Alternativa D – Incorreta – Esclareça o PORQUÊ (a razão) da necessidade desse
procedimento.
Alternativa E – Correta – Os jovens às vezes erram PORQUE (explicação) são
muito ansiosos.
Gabarito: E

8) FCC/ATA (SEMF Teresina)/Pref Teresina/Técnico do Tesouro


Municipal/2016
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
“Galeria de Arte do Inconsciente”
O Parque Estação da Cidadania, recentemente entregue aos teresinenses, conta
com uma Galeria de Arte do Inconsciente. Esse espaço de arte se abre para
exposições dos resultados obtidos por usuários da Rede de Atenção Psicossocial
do município, que se aplicaram em exercícios cotidianos de produção artística.
“Lá estão peças desenvolvidas por eles durante oficinas promovidas por
artesãos e outros profissionais. É muito importante a atividade artística para
pessoas com algum tipo de sofrimento psíquico, elas passam a expressar seu
talento na liberdade dos processos de criação”, enfatiza Marina Leite, gerente
de Atenção Psicossocial da Fundação Municipal de Saúde (FMS).
Nas peças expostas na Galeria do Inconsciente são utilizadas diversas
linguagens artísticas, pinturas, desenhos, aquarelas, colagens, cerâmicas e
objetos desenvolvidos pelos usuários do serviço de atenção psicossocial.
“Acredito que este espaço é uma oportunidade importante para apresentar não
apenas os trabalhos produzidos, mas sobretudo para desmistificar e reduzir o
imaginário da “loucura” que assombra a sociedade, segundo o qual os usuários
com transtornos mentais seriam pessoas perigosas, incapazes desprovidas de
habilidades. A galeria é uma forma de retratar as potencialidades abstraídas
dessas pessoas que carregam consigo não apenas um nome e um código
funcional, mas admiráveis possibilidades de realização”, finaliza Marina Leite.
(Adaptado de: www.teresina.pi.gov.br)

Quanto à pontuação e à ortografia, está plenamente correta a frase:

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a) Em fraglante contraste, com a iniciativa da Galeria, há pessoas que não


creem nas potencialidades desses artistas.
b) Não são pequenos deslises, os preconceitos contra os que sofrem, são graves
falhas humanas.
c) Ainda que analizadas apenas esteticamente, muitas obras desses
expositores, mereceriam todo o aplauso.
d) A gerente Marina Leite expôs, de forma concisa, as razões pelas quais se
deve enaltecer a iniciativa da Galeria.
e) Tem gente que obstrue as aspirações alheias, alimentando preconceitos,
contra as potencialidades desses artistas.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – Em fraglante/flagrante contraste, (a vírgula é
indevida, pois separa o nome “contraste” de seu complemento) com a iniciativa
da Galeria, há pessoas que não creem nas potencialidades desses artistas.
Alternativa B – Incorreta – Não são pequenos deslises/deslizes, os preconceitos
contra os que sofrem, (a vírgula é indevida, pois separa o sujeito “os
preconceitos contra os que sofrem” do predicado) são graves falhas humanas.
Alternativa C – Incorreta – Ainda que analizadas/analisadas apenas
esteticamente, muitas obras desses expositores, (a vírgula é indevida, pois
separa o sujeito “obras desses expositores” do predicado) mereceriam todo o
aplauso.
Alternativa D – Correta
Alternativa E – Incorreta – Tem gente que obstrue/obstrui as aspirações
alheias, alimentando preconceitos, (a vírgula é indevida, pois separa o nome
“preconceitos” de seu complemento) contra as potencialidades desses artistas.
Gabarito: D

9) FCC/TJ/TRE AP/Administrativa/2011
Entre as frases que seguem, a única correta é:
a) Ele se esqueceu de que?
b) Era tão ruím aquele texto, que não deu para distribui-lo entre os presentes.
c) Embora devessemos, não fomos excessivos nas críticas.
d) O juíz nunca negou-se a atender às reivindicações dos funcionários.
e) Não sei por que ele mereceria minha consideração.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – A palavra “que” em final de frases deve vir acentuada
(quê).

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Alternativa B – Incorreta – A palavra ruim não é acentuada, pois é oxítona. As


palavras OXÍTONAS são acentuadas apenas quando terminadas em a(s),
e(s), o(s) e em ou ens.
Alternativa C – Incorreta – A palavra devêssemos é proparoxítona, por isso
deve ser acentuada. Todas as palavras PROPAROXÍTONAS são acentuadas.
Alternativa D – Incorreta – A palavra juiz não é acentuada, pois é oxítona
terminada em “iz”. As palavras OXÍTONAS são acentuadas apenas quando
terminadas em a(s), e(s), o(s) e em ou ens. O AAV de negação “nunca”
atrai o pronome “se” exigindo a próclise.
Alternativa E – Correta – O termo “por que” no sentido de por que motivo é
grafado separado e sem acento.
Gabarito: E

10) FCC/TJ/TRF 2/Administrativa/2007


Quanto ao emprego e à forma ortográfica das palavras, a frase inteiramente
correta é:
a) Obsecado pelo mito da eterna juventude, o homem contemporâneo não
deixaria de viver as experiências de que cada fase da vida se constitue
naturalmente?
b) Na expressão sólido esteio indica-se o papel que se atribue o mercado junto
a quem ansia pelo desfrute eterno da juventude.
c) Quem idolatriza a juventude acaba por não viver plenamente os encantos
que nos propisciam as outras fases da nossa vida.
d) Quando se vive o que é extemporânio em relação às experiências
determinadas pela natureza, deixa-se de usufluir os encantos de cada idade.
e) Se apraz a um surfista valer-se da linguagem que compartilha com outros
jovens, por que haveriam as velhinhas de dissimular a que lhes é própria?
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – A palavra obcecado, é grafada com C, pois é
derivada do verbo obcecar (tornar cego) e não do nome obsessão. Por sua
vez, a forma verbal constitui é grafada terminando com a letra “i”.
Alternativa B – Incorreta – A forma verbal atribui é grafada terminando com a
letra “i”. Já o verbo ANSIAR é conjugado no presente do indicativo da seguinte
maneira: eu anseio, tu anseias, ele anseia....
Alternativa C – Incorreta – A forma correta de conjugar o verbo IDOLATRAR é
idolatra (eu idolatro, tu idolatras ele idolatra...). A forma verbal propiciam
não tem S.

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Alternativa D – Incorreta – O termo extemporâneo (fora do seu tempo) é


grafado com E. O verbo usufruir é grafado com R e não com L.
Alternativa E – Correta – A forma “apraz” está grafada corretamente e deriva
do verbo APRAZER (agradar, sentir prazer).
Gabarito: E

11) FCC/AFR-SP/SEFAZ SP/2006


A frase que está totalmente de acordo com o padrão culto da língua é:
a) Todos reconheceram que Vossa Senhoria, a despeito da exigüidade do vosso
tempo, sempre recebeu os estudiosos do assunto e lhes deu grande apôio.
b) Sob a rubrica de "As grandes explorações", o autor leu muito do que lhe
sucitou interesse pelo tema e desejo de pôr em discussão algumas questões.
c) Certas pessoas consideram ultrage a hesitação em associar o início da
modernidade à Descartes, mas a questão não pára por aí: há pontos mais
complexos em discussão.
d) As reflexões do iminente estudioso, insertas em texto bastante acessível ao
leigo, nada têm daquele teor iracível e tendencioso que se nota em algumas
obras polêmicas.
e) Disse adivinhar o que alguns detratores diriam acerca de questões polêmicas
como a de rever o significado assente de fatos históricos: "é mera questão de
querer auferir prestígio".
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – O termo exiguidade, hoje, depois do novo acordo
ortográfico é escrito sem o trema, porém estava corretamente grafado na
época da prova. No entanto a palavra apoio é grafada sem acento, pois é
paroxítona terminada em O. As palavras paroxítonas são acentuadas quando
terminadas em: L - I – N – IS – UM – R – US – X – Ã – PS – DITONGO.
Alternativa B – Incorreta – A palavra rubrica deve ser grafada assim
(paroxítona) com a sílaba “bri” tônica. Já a forma verbal suscitou deve ser
grafado com S antes do C (verbo SUSCITAR = originar).
Alternativa C – Incorreta – A palavra ultraje (afronta/desrespeito) deve ser
grafada com J. O acento diferencial da forma verbal para foi abolido pelo
novo acordo ortográfico.
Alternativa D – Incorreta – O vocábulo irascível (facilmente irritável) é grafado
com S antes do C.
Alternativa E – Correta - Acerca de = sobre / a respeito de
Gabarito: E

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12) FCC/AFTM-SP/Pref SP/2007


Está correta a grafia de todas as palavras na frase:
a) Não constitui uma primasia dos animais a satisfação dos impulsos instintivos:
também o homem regozija- se em atender a muitos deles.
b) As situações de impunidade infligem sérios danos à organização das
sociedades que tenham a pretenção da exemplaridade.
c) É difícil atingir uma relação de complementaridade entre a premênsia dos
instintos naturais e a força da razão.
d) Se é impossível chegarmos à abstensão completa da satisfação dos instintos,
devemos, ao menos, procurar constringir seu poder sobre nós.
e) A dissuasão dos contraventores se faz pela exemplaridade das sanções, de
modo que a cada delito corresponda uma justa punição.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – A palavra primazia (privilégio) é grafada com Z.
Alternativa B – Incorreta – A palavra pretensão (presunção) é grafada com S.
Alternativa C – Incorreta – A palavra premência (necessidade/urgência) é
grafada com C.
Alternativa D – Incorreta - A palavra abstenção (renúncia/desistência) é
grafada com Ç.
Alternativa E – Correta – A palavra dissuasão (ato de fazer alguém mudar de
ideia) está corretamente grafada.
Gabarito: E

13) FCC/TJ/TRE SP/Administrativa/"Sem Especialidade"/2012


É preciso corrigir deslizes relativos à ortografia oficial e à acentuação gráfica da
frase:
a) As obras modernistas não se distinguem apenas pela temática inovadora,
mas igualmente pela apreensão do ritmo alucinante da existência moderna.
b) Ainda que celebrassem as máquinas e os aparelhos da civilização moderna,
a ficção e a poesia modernista também valorizavam as coisas mais quotidianas
e prosaicas.
c) Longe de ser uma excessão, a pintura modernista foi responsável, antes
mesmo da literatura, por intênsas polêmicas entre artistas e críticos
concervadores.
d) No que se refere à poesia modernista, nada parece caracterizar melhor essa
extraordinária produção poética do que a opção quase incondicional pelo verso
livre.

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e) O escândalo não era apenas uma consequência da produção modernista:


parecia mesmo um dos objetivos precípuos de artistas dispostos a surpreender
e a chocar.
Comentários:
Alternativa C – Incorreta – A palavra exceção é grafada com Ç.
A palavra intensas não tem acento, pois é paroxítona terminada em A(s).
As palavras paroxítonas são acentuadas quando terminadas em: L - I – N –
IS – UM – R – US – X – Ã – PS – DITONGO.
Observe que as terminações que acentuam as OXÍTONAS (a(s), e(s), o(s),
em/ens) NÃO acentuam as PAROXÍTONAS. Portanto, esse também é um
ótimo recurso para saber se uma palavra paroxítona deve ser acentuada.
O vocábulo conservadores (tradicionalistas) é grafado com S.
Gabarito: C

14) FCC/TJ/TRE SP/Apoio Especializado/Programação de


Sistemas/2012
Instruções para responder à questão.
Para a questão, assinale a alternativa que preenche corretamente, na ordem,
as lacunas da frase apresentada.
Os ...... para a conclusão da pesquisa estavam próximos e exigiam ...... na ......
dos dados já obtidos.
a) prazos - rapidez - análize
b) prazos - rapidez - análise
c) prazos - rapidez - análize
d) prasos - rapidez - análise
e) prasos - rapidez - análise
Comentários:
Item I – A palavra prazos é grafada com Z.
Item II – A palavra rapidez é grafada com Z.
Item III – A palavra análise é grafada com S, pois provém do verbo analisar.
Gabarito: B

15) FCC/TJ/TRF 1/Administrativa/"Sem Especialidade"/2011


As palavras estão corretamente grafadas na seguinte frase:

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a) Que eles viajem sempre é muito bom, mas não é boa a ansiedade com que
enfrentam o excesso de passageiros nos aeroportos.
b) Comete muitos deslises, talvez por sua espontaneidade, mas nada que ponha
em cheque sua reputação de pessoa cortês.
c) Ele era rabugento e tinha ojeriza ao hábito do sócio de descançar após o
almoço sob a frondoza árvore do pátio.
d) Não sei se isso influe, mas a persistência dessa mágoa pode estar sendo o
grande impecilho na superação dessa sua crise.
e) O diretor exitou ao aprovar a retenção dessa alta quantia, mas não quiz ser
taxado de conivente na concessão de privilégios ilegítimos.
Comentários:
Alternativa A – Correta – A palavra excesso provém do verbo EXCEDER (passar
do ponto) e está corretamente grafada.
Alternativa B – Incorreta – A palavra deslizes é grafada com Z.
Alternativa C – Incorreta – A palavra descansar é grafada com S, enquanto
frondosa (abundante/com muitas folhas) é grafada com S.
Alternativa D – Incorreta - A forma verbal influi é grafada com I. A palavra
empecilho é iniciada com E.
Alternativa E – Incorreta - A palavra hesitou é iniciada com H, pois deriva do
verbo hesitar (vacilar). A forma verbal quis é grafada com S.
Gabarito: A

16) FCC/ACE/TCE-AP/Controle Externo/Contabilidade/2012


A frase que está em conformidade com a ortografia oficial é:
a) Não interessa recaptular a indesejável dissensão, mas sim aliviar as tensões
agudizadas pelo desnecessário enxerto de questões polêmicas.
b) Sempre quis ser assessora de moda em lojas, mas eram tantos os
empecilhos, que acabou por vencer a ojeriza de coser sob encomenda e, com
isso, tornou-se grande costureira.
c) Endoidescia o marido com seus gastos extravagantes, pois acreditava que o
tão desejado charme era questão de plumas e brilhos esplendorosos, de
preferência, vindos do exterior.
d) Quando disse que não exitaria em abandonar o emprego de sopetão e ir
relaxar numa praia distante, lhe disseram que seria sandice, mas não
conseguiram vencer o fascínio da aventura.
e) Representava na peça um cafageste que tratava a todos com escárneo, mas
sua atuação era sempre tão fascinante que diariamente angariava a simpatia
de toda a platéia.

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Comentários:
Alternativa A – Incorreta – A forma verbal recapitular foi grafada com omissão
do I.
Alternativa B – Correta – A alternativa trouxe algumas palavras que causam
dúvidas, porém todas grafadas corretamente: quis, assessora, empecilhos,
ojeriza, coser.
Alternativa C – Incorreta – A forma verbal endoidecia foi grafada
incorretamente com um S indevido antes do C.
Alternativa D – Incorreta - A forma verbal hesitaria foi grafada com omissão
do H (verbo HESITAR = vacilar/ter dúvida).
Alternativa E – Incorreta – As palavras cafajeste e escárnio forma grafadas
incorretamente.
Repare que em 2012, quando aplicada a prova, a palavra plateia ainda podia
ser grafada com acento. Este foi abolido pelo novo acordo ortográfico.
Deixam de ser acentuados os ditongos abertos EI e OI das palavras
PAROXÍTONAS.
Exemplos:
Ideia (i-dei-a), assembleia (as-sem-blei-a), heroico (he-roi-co), joia (joi-a),
jiboia (ji-boi-a).

Continuam acentuadas as palavras oxítonas contendo os mesmos ditongos


abertos. Ex. herói, dói, papéis.
Gabarito: B

17) FCC/TJ/TRF 2/Administrativa/2007


Está correto o emprego do elemento sublinhado em:
a) Não há uma razão única porque se explique essa idolatria.
b) Muitos se perguntam porquê ocorre esse culto obsessivo.
c) E esse culto obsessivo da juventude, ocorre por quê?
d) Diga-me porque ocorre tamanha idolatria dos jovens.
e) O por que desse culto obstinado deve ser buscado nas leis do mercado.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – A palavra por que no sentido de pela qual é grafado
separado e sem acento.

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Alternativa B – Incorreta – Utilizamos a forma por que para perguntas diretas


e indiretas ou quando podemos substituí-lo pela expressão “PELO QUAL”.
Alternativa C – Correta – Utilizamos a forma por quê forma em perguntas
diretas e indiretas quando no final da frase (antes de um ponto).
Alternativa D – Incorreta - Utilizamos a forma por que para perguntas diretas
e indiretas ou quando podemos substituí-lo pela expressão “PELO QUAL”.
Alternativa E – Incorreta – A forma porquê é um substantivo e tem o significado
de motivo ou razão.
Gabarito: C

18) FCC/AFR-SP/SEFAZ SP/2006


...para entender por que a viagem de Colombo acabou e continua sendo uma
metáfora...
No que se refere à grafia, para estar de acordo com o padrão culto, a frase que
deve ser preenchida com forma idêntica à destacada acima é:
a) Alguém poderá perguntar: − O autor citou Braudel, ...?
b) Gostaria de saber ...... ele se interessou especificamente por essa obra de
Braudel acerca do mar Mediterrâneo.
c) Quem sabe o ...... da citação da obra de Braudel?
d) Referências são sempre interessantes, ...... despertam curiosidade acerca da
obra.
e) − ... foi a obra que mais o teria impressionado sobre o assunto, respondeu
alguém quando indagado sobre o motivo da citação.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – Utilizamos a forma por quê forma em perguntas
diretas e indiretas quando no final da frase (antes de um ponto).
Alternativa B – Correta – A palavra por que no sentido de pela qual é grafado
separado e sem acento.
Alternativa C – Incorreta – Utilizamos a forma porquê, substantivo, quando o
termo tem o significado de motivo ou razão.
Alternativa D – Incorreta – Utilizamos a forma porque, que é uma conjunção
causal ou explicativa, para respostas de perguntas e explicações em geral.
Alternativa E – Incorreta - Utilizamos a forma porque para respostas e
explicações.
Gabarito: B

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19) FCC/AFTE/SER PB/2006


Nas frases
I. O mau julgamento político de suas ações não preocupa os deputados
corruptos. Para eles, o mal está na mídia impressa ou televisiva.
II. Não há nenhum mau na utilização do Caixa 2. Os recursos não contabilizados
não são um mau, porque todos os políticos o utilizam.
III. É mau apenas lamentar a atitude dos políticos. O povo poderá puni-los com
o voto nas eleições que se aproximam. Nesse momento, como diz o ditado
popular, eles estarão em mal lençóis.
o emprego dos termos mal e mau está correto APENAS em
a) I.
b) I e II.
c) II.
d) III.
e) I e III.
Comentários:
Item I – Correta – No trecho “mau julgamento”, o palavra MAU é adjetivo,
portanto está corretamente grafada com U. Já no trecho “o mal está na mídia”,
o termo MAL é substantivo, por isso está grafado corretamente com L.
Item II – Incorreta – Neste trecho, o termo MAL é substantivo nas duas
ocorrências, podendo ser substituído pelo nome problema. O termo MAL
quando substantivo é grafado com L.
Item III – Incorreta – A primeira ocorrência foi grafada corretamente com U,
pois é um adjetivo (MAU).
Na segunda ocorrência, o termo MAUS também é adjetivo que qualifica
“lençóis”, mas foi grafado com L.
A palavra MAU é adjetivo e é o oposto de BOM.
A palavra MAL pode ser um substantivo ou um advérbio e é o oposto de
BEM.
Gabarito: A

20) FCC/TJ/TRF 1/Administrativa/Segurança e


Transporte/2011
Nesta prova, considera-se uso correto da língua portuguesa o que está em
conformidade com o padrão culto escrito.
...porque tudo lá foi feito ali mesmo...

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A grafia da palavra destacada acima está correta, como acontece com a


sublinhada em:
a) Não sabia porque deveria incriminá-lo, por isso não o culpou de nada.
b) Reconheceram-lhe o mérito porque foi ela quem garantiu o excelente acordo.
c) Perguntou-me a razão de minhas restrições ao programa, mas ele bem sabe
porque.
d) Porque haveria de contrariar suas orientações?
e) Busca o porque da polêmica, mas não encontra nada que a justifique.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – Utilizamos a forma por que para perguntas diretas
e indiretas ou quando podemos substituí-lo pela expressão “pelo qual” ou “por
que motivo”.
Alternativa B – Correta – Utilizamos a forma porque para respostas e
explicações.
Alternativa C – Incorreta – Utilizamos a forma por quê (por que motivo) forma
em perguntas diretas e indiretas quando no final da frase (antes de um
ponto).
Alternativa D – Incorreta - Utilizamos a forma por que para perguntas diretas
e indiretas (por que motivo) ou quando podemos substituí-lo pela expressão
“pelo qual”.
Alternativa E – Incorreta - Utilizamos a forma porquê, substantivo, quando o
termo tem o significado de motivo ou razão.
Gabarito: B

21) FCC/AFF/TCE-SP/"Sem Área"/2012


Isso talvez nos explique por que os gregos, estes que teriam inventado a
democracia ocidental com seus valores, na verdade, legaram-nos apenas um
valor fundamental: a suspeita de si.
O que se destaca na frase acima está grafado em conformidade com o padrão
culto escrito, assim como o está o destacado em:
a) Cumprimentou-o efusivamente por que tem por ele grande carinho.
b) Vive me remedando, não sei bem o porque.
c) Porque você fez isso eu nem imagino.
d) Isso quer dizer exatamente o quê?
e) Em quê eu posso ajuda-lo?
Comentários:

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Alternativa A – Incorreta – Utilizamos a forma porque para respostas e


explicações.
Alternativa B – Incorreta – Utilizamos a forma porquê, substantivo, quando o
termo tem o significado de motivo ou razão.
Alternativa C – Incorreta – Utilizamos a forma por que para perguntas diretas
e indiretas (por que motivo) ou quando podemos substituí-lo pela expressão
“pelo qual”.
Alternativa D – Correta - O termo QUÊ, assim como no caso dos porquês, é
acentuado porque vem no final da frase (antes do ponto).
Alternativa E – Incorreta – O termo QUE, assim como no caso dos porquês, só
seria acentuado caso viesse no final da frase (antes do ponto).
Gabarito: D

22) FCC/TJ/TST/Administrativa/Segurança Judiciária/2012


O elemento em destaque está empregado corretamente na frase:
a) O desempenho de um mau aluno deixa a desejar.
b) Um mal professor não é capaz de incentivar os alunos.
c) O aluno respondeu mau aos questionamentos do professor.
d) O mau desse curso reside na falta de bibliotecas.
e) O curso presencial foi mau recebido pelos alunos.
Comentários:
Alternativa A – Correta – A palavra MAU foi grafada corretamente com U, pois
é um adjetivo (oposto de BOM).
Alternativa B – Incorreta – A palavra MAU deveria ser grafada com U, por se
tratar de um adjetivo (oposto de BOM).
Alternativa C – Incorreta – Nesta frase o termo MAL é advérbio devendo ser
grafado com L (oposto de BEM).
Alternativa D – Incorreta - O termo MAL (oposto de BEM) é substantivo,
podendo ser pelo nome problema, devendo ser grafado com L.
Alternativa E – Incorreta - Nesta frase o termo MAL é advérbio devendo ser
grafado com L (oposto de BEM).
A palavra MAU é adjetivo e é o oposto de BOM.
A palavra MAL pode ser um substantivo ou um advérbio e é o oposto de
BEM.
Gabarito: A

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23) FCC/AJ/TST/Apoio Especializado/Taquigrafia/2012


Segundo os preceitos da gramática normativa do português do Brasil, a única
palavra dentre as citadas abaixo que NÃO deve ser pronunciada com o acento
tônico recaindo em posição idêntica àquela em que recai na palavra avaro é:
a) mister.
b) filantropo.
c) gratuito.
d) maquinaria.
e) ibero.
Comentários:
Alternativa A – Correta – A palavra mister é oxítona (sílaba tônica “ter”),
enquanto a palavra avaro é paroxítona (sílaba tônica “va”).
Alternativa B – Incorreta – A palavra filantropo é paroxítona (sílaba tônica
“tro”).
Alternativa C – Incorreta – A palavra gratuito é paroxítona (sílaba tônica
“tui”).
Alternativa D – Incorreta - A palavra maquinaria é paroxítona (sílaba tônica
“na”).
Alternativa E – Incorreta - A palavra ibero é paroxítona (sílaba tônica “be”).
Gabarito: A

24) FCC/AFTM-SP/Pref SP/Gestão Tributária/2012


A única frase que, do ponto de vista semântico, NÃO está comprometida é:
a) Delatou a pupila há meia hora, por isso não está enxergando bem.
b) Há muito tempo o rapaz está submerso; se ele demorar mais para imergir,
pode correr perigo de morte.
c) Nunca vi uma chuva que não dá um minuto de trégua; essa intermitência me
angustia.
d) Distratava tanto a cunhada, que ela deixou de visitá-los.
e) Quando o temporal se anunciou, mandou arrear o cavalo e partiu
imediatamente.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – A palavra delatou significa denunciar, a palavra
adequada ao trecho seria dilatar (aumentar de tamanho).
Alternativa B – Incorreta – A palavra imergir significa mergulhar, a palavra
adequada ao trecho seria emergir (voltar à superfície).

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Alternativa C – Incorreta – A palavra intermitência significa periodicidade, não


sendo coerente com o sentido da frase. Seriam adequadas palavras com sentido
de constância, continuidade ou persistência.
Alternativa D – Incorreta – distratar = desfazer um trato; destratar = tratar
mal
Alternativa E – Correta – arrear = pôr arreios; arriar = descer, cair
Gabarito: E

25) FCC/AJ/TRE TO/Judiciária/2011


... capaz de fornecer as mais diferentes soluções para questões humanas
eminentes. (último parágrafo)
Considerando-se o par de palavras eminentes / iminentes, é correto afirmar que
se trata de exemplo de
a) antonímia.
b) sinonímia.
c) paronímia.
d) homonímia.
e) homofonia.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – Antônimos são termos com sentidos opostos (ex.
mal/bem).
Alternativa B – Incorreta – Sinônimos são termos com sentidos iguais (ex.
calado/silencioso).
Alternativa C – Correta – Parônimos são vocábulos com pronúncia e grafia
diferentes, porém semelhantes e com sentidos também diferentes, mas
que geram muitos erros e por isso são bem cobrados em provas de concursos
(ex. dilatar/delatar).
Alternativa D – Incorreta - Homófonos são palavras que têm a mesma
pronúncia mas significados e grafias diferentes (ex. sessão/seção/cessão).
Alternativa E – Incorreta - Homônimos são palavras que têm a mesma
pronúncia ou a mesma grafia mas significados diferentes. Os homônimos
perfeitos têm, além da mesma pronúncia, a mesma grafia (ex. para –
preposição/para – verbo parar).
Gabarito: C

26) FCC/Aux J/TRF 2/Administrativa/2007

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A fronteira da biodiversidade é azul. Atrás das ondas, mais do que em qualquer


outro lugar do planeta, está o maior número de seres vivos a descobrir. Os
mares parecem guardar as respostas sobre a origem da vida e uma potencial
revolução para o desenvolvimento de medicamentos, cosméticos e materiais
para comunicações.
Sabemos mais sobre a superfície da Lua e de Marte do que do fundo do mar.
Os oceanos são hoje o grande desafio para a conservação e o conhecimento da
biodiversidade, e os especialistas sabem que ela é muitas vezes maior do que
hoje conhecemos. Das planícies abissais o verdadeiro fundo do mar, que ocupa
a maior parte da superfície da Terra vimos menos de 1%. Hoje sabemos que
essa planície, antes considerada estéril, está cheia de vida. Nos últimos anos,
não só se fizeram novos registros, como também se descobriram novas espécies
de peixes e invertebrados marinhos como estrelas-do-mar, corais, lulas e
crustáceos. Em relação à pesca, porém, há más notícias. Pesquisadores alertam
que diversidade não é sinônimo de abundância. Há muitas espécies, mas as
populações, em geral, não são grandes.
A mais ambiciosa empreitada para conhecer a biodiversidade dos oceanos é o
Censo da Vida Marinha, que reúne 1.700 cientistas de 75 países e deverá estar
pronto em 2010. Sua meta é inventariar toda a vida do mar, inclusive os micro-
organismos, grupo que representa a maior biomassa da Terra. Uma pequena
arraia escura, em forma de coração, é a mais nova integrante da lista de peixes
brasileiros. Ela foi coletada entre os Estados do Rio de Janeiro e do Espírito
Santo, a cerca de 900 metros de profundidade. Como muitas espécies marinhas
recém-identificadas, esta também é uma habitante das trevas.
O mar oferece outros tipos de riqueza. Estudos feitos no exterior revelaram
numerosas substâncias extraídas de animais marinhos e com aplicação
comercial. Há substâncias de poderosa ação antiviral e até mesmo
anticancerígena. Há também uma esponja cuja estrutura inspirou fibras óticas
que transmitem informação com mais eficiência. Outros compostos recém-
descobertos de bactérias são transformados em cremes protetores contra raios
ultravioleta. Vermes que devoram ossos de baleias produzem um composto com
ação detergente. Já o coral-bambu é visto como um substituto potencial para
próteses ósseas.
(Adaptado de Ana Lucia Azevedo. Revista O Globo. 19 de março de 2006,
p.1821)
A afirmativa INCORRETA em relação à formação de palavras empregadas no
texto é:
a) pesca é um substantivo formado a partir do verbo correspondente.
b) estrelas-do-mar é palavra composta por justaposição.
c) vivos e vida são palavras formadas por derivação sufixal.

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d) biodiversidade é palavra formada por radical de origem grega que significa


vida.
e) antiviral e anticancerígena são palavras formadas com prefixo de origem
grega que significa ideia contrária.
Comentários:
Alternativa A – Correta – O nome pesca é formado por derivação regressiva
a partir do verbo pescar.
Alternativa B – Correta – Repare que três palavras se juntaram para formar
uma só, sem que haja qualquer perda ou alteração de uma delas.
Alternativa C – Incorreta – As palavras “vivos” e “vida” não contêm sufixos,
ambos derivam diretamente do verbo viver.
Alternativa D – Correta – Isso, bio = vida. Na dúvida quanto à origem do radical
“bio”, procure alguma alternativa claramente errada!
Alternativa E – Correta – É fácil perceber que o prefixo “anti” significa contra,
no entanto, pode haver dúvidas quanto à sua origem. Vele o mesmo comentário
anterior: procure alguma alternativa claramente errada!
Gabarito: C

27) FCC/DP-RS/DPE RS/2011


Das palavras a seguir, a única formada por derivação prefixal e sufixal é
a) destinação.
b) desocupação.
c) criminológico.
d) carcereiro.
e) preventivamente.
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – A palavra destinação deriva do verbo destinar,
portanto não tem prefixo.
Alternativa B – Correta – desocupação = des (prefixo) + ocupa (radical) + ação
(sufixo)
Alternativa C – Incorreta – A palavra criminológico deriva de crime, portanto só
há sufixo.
Alternativa D – Incorreta - A palavra carcereiro deriva do verbo cárcere,
portanto não tem prefixo.
Alternativa E – Incorreta - A palavra preventivamente deriva de prevenção,
portanto só tem sufixo.

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Gabarito: B

28) FGV/Tec Ges Adm/ALE-MA/Revisor/2013

Indique a alternativa cujos vocábulos tiveram sua acentuação gráfica alterada


em função do último acordo ortográfico.

a) têm – vêm

b) heroico – saúde

c) colmeia – herói

d) veem – leem

e) para(v.) – pôr(v.)

Comentários:

Alternativa A – Incorreta – Os verbos TER e VER na 3ª pessoa do plural


(presente do indicativo) continuam sendo acentuados.

Alternativa B – Incorreta – Deixam de ser acentuados os ditongos abertos EI


e OI das palavras PAROXÍTONAS.
Ex. Ideia, assembleia, heroico, joia, jiboia, colmeia.
As palavras que possuem as vogais I e U tônicas quando vierem depois de
ditongo não serão mais acentuadas. As palavras baiúca, feiúra e bocaiúva
passam a ser escritos baiuca, feiura e bocaiuva.

OBSERVAÇÃO – Nos demais “i” e “u” tônicos, formando hiato, o acento


continua. Ex. saída, gaúcho, saúde.
Alternativa C – Incorreta – Deixam de ser acentuados os ditongos abertos EI
e OI das palavras PAROXÍTONAS.
Ex. Ideia, assembleia, heroico, joia, jiboia, colmeia

Continuam acentuadas as palavras oxítonas contendo os mesmos ditongos


abertos. Ex. herói, dói, papéis.
Alternativa D – Correta - Foram abolidos os acentos circunflexos das palavras
com os hiatos OO e EE. As palavras enjôo, vôo, perdôo, abençôo, povôo, crêem,
dêem, lêem, vêem, TODAS perderam os acentos e passam a ser grafadas da
seguinte maneira: enjoo, voo, perdoo, abençoo, povoo, creem, deem,
leem, veem.

Alternativa E – Incorreta - Foram abolidos os acentos diferenciais, aqueles


que serviam para distinguir palavras com a mesma grafia como para
(preposição) para (verbo parar). Note que a forma verbal “para” não merece

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acentuação segundo a regra das paroxítonas, sendo antes acentuada


unicamente com essa função diferencial.
OBSERVAÇÃO
Foi mantido o acento diferencial do verbo PÔR e da forma verbal PÔDE
(passado de poder).
Gabarito: D

29) FGV/Ana Amb/INEA/Administrador/2013

Só falta a política de redução de riscos

Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres
no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas,
mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram
algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os
mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos,
não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças
naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de
vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à
dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto
significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que
ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política


brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas
não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos
bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série


de iniciativas importantes ocorreu. Criou‐se o Centro Nacional de Monitoramento
e Alerta de Desastres Naturais, a Força‐Tarefa de Apoio Técnico e Emergência,
a Força Nacional do SUS e reestruturou‐se o Centro Nacional de Gerenciamento
de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no
monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas
para redução de riscos.

Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano
municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de
500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual
superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20
mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma
situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e
drástica nos municípios de pequeno porte.

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Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam


suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação
e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da
vida “cotidiana”, não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado – O Globo, 01/04/2013)

Assinale a alternativa que indica os vocábulos do texto que não são acentuados
pela mesma regra de acentuação gráfica.

a) após / só

b) Petrópolis / óbitos

c) possuíam / constituídas

d) através / também

e) vácuo / municípios

Comentários:

Alternativa A – Correta – “Após” é acentuada por ser oxítona terminada em


A(s), E(s), O(s), EM/ENS, enquanto “só” recebe acento por ser um
monossílabo tônico.

Alternativa B – Incorreta – Ambas as palavras são acentuadas por serem


proparoxítonas.

Alternativa C – Incorreta – Ambas são acentuadas por serem palavras que


possuem “i” e “u” tônicos, formando hiato.

Alternativa D – Incorreta - Ambas são acentuadas por serem palavras oxítonas


terminadas em A(s), E(s), O(s), EM/ENS.

Alternativa E – Incorreta - Ambas as palavras são acentuadas por serem


paroxítonas terminadas em ditongo. Acentuamos as paroxítonas
terminadas em: L - I – N – IS – UM – R – US – X – Ã – PS – DITONGO.

Gabarito: A

30) FGV/AL/SEN/Informática Legislativa/Análise de


Sistemas/2008

"'Podemos caracterizar as economias bem-sucedidas do pós-guerra, mas não


podemos apontar com segurança os fatores que selaram seu êxito nem os
fatores sem os quais elas poderiam ter sido exitosas.'"

A respeito do trecho acima, analise os itens a seguir:

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I. O antônimo de bem-sucedidas é "malsucedidas".

II. A palavra exitosas é cognata de "exitar", que, por sua vez, é homônima de
"hesitar".

III. A palavra pós-guerra é grafada com hífen, assim como toda palavra que
trouxer o prefixo "pós". Assinale:

a) se somente os itens I e II estiverem corretos.

b) se somente os itens I e III estiverem corretos.

c) se nenhum item estiver correto.

d) se todos os itens estiverem corretos.

e) se somente os itens II e III estiverem corretos.

Comentários:

Item I – Correto – As palavras formadas com os prefixos “bem” e “mal” terão


hífen, quando a segunda palavra for iniciada por vogal ou H. No caso em que
a segunda palavra comece pelas demais consoantes não haverá hífen.

No entanto, ATENÇÃO, o prefixo BEM admite algumas exceções como: bem-


sucedido, bem-vindo, bem-criado e etc.

O caso de malsucedido não constitui exceção.

Item II – Correto – A palavra “exitosa” e “exitar” são cognatas (pertencem à


mesma família), ambas têm sentidos relacionados a sucesso. Já as palavras
“exitar” e “hesitar” possuem em comum apenas a pronúncia, portanto são
consideradas homônimas.

Item III – Incorreto – As palavras compostas formadas pelos prefixos “pós”,


“pré” e “pró” serão hifenizados quando estes forem tônicos, acentuados e
conservarem a autonomia vocabular.

Ex. pós-guerra, pós-graduação, pós-parto, pós-moderno, pré-estreia, pré-


escola, pré-contrato, pré-lançamento, pré-nupcial, pró-forma, pró-ativo, pró-
reitor.

Gabarito: A

31) FGV/Tec Ges Adm/ALE-MA/Revisor/2013

Assinale a alternativa em que houve uma troca de parônimos, gerando


imperfeição na escritura da frase.

a) O incidente entre os carros causou cinco mortes na rodovia.

b) Sua Eminência, o cardeal, rezou a missa da formatura dos alunos.

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c) A polícia invadiu a casa, mas não possuía um mandado de busca.

d) Cansado, pensou em arriar as malas no chão.

e) O juiz pretendia deferir o requerimento.

Comentários:

Alternativa A – Incorreta – incidente (acontecimento casual); acidente


(acontecimento com graves consequências)

Alternativa B – Correta – eminência (elevação; superioridade; pronome de


tratamento para cardeais); iminência (algo prestes a ocorrer)

Alternativa C – Correta – mandado (ordem judicial); mandato (procuração)

Alternativa D – Correta - arriar (descer, cair); arrear (pôr arreios)

Alternativa E – Correta – deferir (atender); diferir (adiar, prolongar)

Gabarito: A

32) FUNCAB/ Ag Adm (SEMCAS)/Pref RB/2014


Em uma das opções, as duas palavras do texto foram acentuadas segundo a
mesma regra. Aponte-a.
a) constituídas - negócio.
b) paciência - também
c) país - trás
d) antipático - fábrica
e) exército – está
Comentários:
Alternativa A – Incorreta – Quando as semivogais “i” e “u” TÔNICAS formam
hiato, são acentuadas.
As semivogais “i” e “u” devem estar sozinhas na sílaba ou acompanhadas de “s”
apenas e não seguidas de “NH”
Exemplos:
sa-ú-de / sa-í-da / Pa-ra-í-ba / e-go-ís-mo / cons-ti-tu-í-das
ra-i-nha (repare que esta palavra não é acentuada devido ao “nh”)
A palavra “negócios” é acentuada pois é paroxítona terminada em ditongo.
Regra: Acentuamos as palavras paroxítonas terminadas em:
L - I – N – IS – UM – R – US – X – Ã – PS - DITONGO

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Alternativa B – Incorreta – A palavra “paciência” é acentuada pois é paroxítona


terminada em ditongo. (pa-ci-ên-cia)
Acentuamos as palavras paroxítonas terminadas em:
L - I – N – IS – UM – R – US – X – Ã – PS – DITONGO
A palavra “também” é acentuada pois é oxítona terminada em EM.
Acentuamos as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s) e em ou ens.
Alternativa C – Incorreta – Acentuamos a palavra “país”, pois quando as
semivogais “i” e “u” TÔNICAS formam hiato, são acentuadas. Podem
aparecer sozinhas ou acompanhadas da letra S.
Acentuamos a palavra “trás”, pois ela é oxítona terminada em AS.
Acentuamos as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s) e em ou ens.
Alternativa D – Correta – Todas as palavras PROPAROXÍTONAS são
acentuadas. (an-ti-pá-ti-co; fá-bri-ca)
Alternativa E – Incorreta – “exército” é acentuada por ser proparoxítona,
enquanto “está” é acentuada pois é oxítona terminada em A.
Todas as palavras PROPAROXÍTONAS são acentuadas.
Acentuamos as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s) e em ou ens.
Gabarito: D

É isso amigos!
Espero que tenham gostado e aproveitado bem o curso.
Um grande abraço a todos, CONFIANÇA e constância nos estudos!!!

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7 – LISTA DE EXERCÍCIOS

1) FGV/AJ/TRE-PA/Judiciária/2011

Assinale a palavra que tenha sido acentuada seguindo a mesma regra que
distribuídos.

a) sócio

b) sofrê-lo

c) lúcidos

d) constituí

e) órfãos

2) FGV/Tec Ges Adm/ALE-MA/Revisor/2013

Assinale a alternativa cuja lacuna é corretamente preenchida pela primeira


palavra entre parênteses.

a) A dona de casa decidiu _____ toda a roupa no final de semana. (coser /


cozer)

b) Todas as sextas, ia à _____ espírita. (cessão / seção / sessão)

c) O dono do carro queria providenciar o _____ do forro do _____. (concerto /


conserto) (acento / assento)

d) O deputado teve seu mandato _____ (caçado / cassado)

e) Quem tem bom _____ não perde tempo. (censo / senso)

3) AOCP/Administrador/UFPB/2019

Quando se redige um texto manuscrito, é necessário conhecer as regras de


separação silábica. Considerando essa afirmação, assinale a alternativa em que
os vocábulos apresentam separação silábica correta.

a) Pri-me-i-ro / a-pro-xi-ma-çã-o.

b) E-qui-pe / me-i-o.

c) Intr-oduz / rea-gi-ram.

d) I-ni-ci-a / a-ca-de-mi-a.

e) Pro-ce-sso / in-sti-tu-i-ção.

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4) AOCP/Eng. Segurança Trabalho/SUSIPE-PA/2018

Assinale a alternativa em que há, respectivamente: hiato, ditongo crescente,


ditongo decrescente e tritongo.

a) Pais, quarenta, chapéu, averiguou.

b) Sapucaí, régua, herói, saguão.

c) Freada, garantia, noite, enxaguei.

d) Moinho, madeira, quantidade, iguais.

e) Pinguim, tênue, vaidade, quaisquer.

5) FCC/Analista Judiciário/TRF 3/Administrativa/2016


O museu é considerado um instrumento de neutralização – e talvez o seja de
fato. Os objetos que nele se encontram reunidos trazem o testemunho de
disputas sociais, de conflitos políticos e religiosos. Muitas obras antigas
celebram vitórias militares e conquistas: a maior parte presta homenagem às
potências dominantes, suas financiadoras. As obras modernas são, mais
genericamente, animadas pelo espírito crítico: elas protestam contra os fatos
da realidade, os poderes, o estado das coisas. O museu reúne todas essas
manifestações de sentido oposto. Expõe tudo junto em nome de um valor que
se presume partilhado por elas: a qualidade artística. Suas diferenças
funcionais, suas divergências políticas são apagadas. A violência de que
participavam, ou que combatiam, é esquecida. O museu parece assim
desempenhar um papel de pacificação social. A guerra das imagens extingue-
se na pacificação dos museus.
Todos os objetos reunidos ali têm como princípio o fato de terem sido retirados
de seu contexto. Desde então, dois pontos de vista concorrentes são possíveis.
De acordo com o primeiro, o museu é por excelência o lugar de advento da Arte
enquanto tal, separada de seus pretextos, libertada de suas sujeições. Para o
segundo, e pela mesma razão, é um "depósito de despojos". Por um lado, o
museu facilita o acesso das obras a um status estético que as exalta. Por outro,
as reduz a um destino igualmente estético, mas, desta vez, concebido como um
estado letárgico.
A colocação em museu foi descrita e denunciada frequentemente como uma
desvitalização do simbólico, e a musealização progressiva dos objetos de uso
como outros tantos escândalos sucessivos. Ainda seria preciso perguntar sobre
a razão do "escândalo". Para que haja escândalo, é necessário que tenha havido
atentado ao sagrado. Diante de cada crítica escandalizada dirigida ao museu,

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seria interessante desvendar que valor foi previamente sacralizado. A Religião?


A Arte? A singularidade absoluta da obra? A Revolta? A Vida autêntica? A
integridade do Contexto original? Estranha inversão de perspectiva. Porque,
simultaneamente, a crítica mais comum contra o museu apresenta-o como
sendo, ele próprio, um órgão de sacralização. O museu, por retirar as obras de
sua origem, é realmente "o lugar simbólico onde o trabalho de abstração
assume seu caráter mais violento e mais ultrajante". Porém, esse trabalho de
abstração e esse efeito de alienação operam em toda parte. É a ação do tempo,
conjugada com nossa ilusão da presença mantida e da arte conservada.
(Adaptado de: GALARD, Jean. Beleza Exorbitante. São Paulo, Fap.-Unifesp,
2012, p. 68-71)

Atente para as afirmativas abaixo.


I. Em ... presta homenagem às potências dominantes.., o sinal indicativo de
crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido, sem prejuízo
para a correção.
II. O acento em "têm" é de caráter diferencial, em razão da semelhança com a
forma singular "tem", diferentemente do acento aplicado a "porém", devido à
tonicidade da última sílaba, terminada em "em".
III. Os acentos nos termos "excelência" e "necessário" devem-se à mesma
razão.
Está correto o que consta em
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II, apenas.
e) II e III, apenas.

6) FCC/Cop/CREMESP/2016
A frase em que todas as palavras estão corretamente acentuadas está em:
a) O compromisso assumido por alguns países de limitar o aumento da
temperatura é uma renuncia a interesses individuais para preservar a
sustentábilidade ambiental.
b) Existem maneiras simples e diretas de fazer econômia e reduzir as emissões
das termeletricas a carvão, forma poluente de gerar eletricidade.
c) As moléculas chamadas de CFCs são responsáveis por desencadear reações
capazes de quebrar os componentes da camada de ozônio.

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d) Na decada de 1980, nações alarmadas com o buraco na camada de ozônio


sobre a Antartida assinaram um tratado para extinguir o uso de substancias
utilizadas em produtos como refrigeradores.
e) A camada de ozônio nos protege dos ráios ultraviolêtas e sua redução tem
impáctos adversos, como câncer de pele e comprometimento da produção
agrícola.

7) FCC/TJ/TRT 15/Apoio Especializado/Enfermagem/2015


Atenção: Para responder à questão, considere o poema abaixo.
“Você não está mais na idade
de sofrer por essas coisas”'
Há então a idade de sofrer
e a de não sofrer mais
por essas, essas coisas?
As coisas só deviam acontecer
para fazer sofrer
na idade própria de sofrer?
Ou não se devia sofrer
pelas coisas que causam sofrimento
pois vieram fora de hora, e a hora é calma?
E se não estou mais na idade de sofrer
é porque estou morto, e morto
é a idade de não sentir as coisas, essas coisas?
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Essas coisas. As impurezas do branco. Rio
de Janeiro: José Olympio, 3. ed., 1976, p.30)

“é porque estou morto”


O elemento sublinhado acima também pode ser corretamente empregado na
lacuna da frase:
a) Não entendi o ...... da sua atitude na reunião.
b) Percebi logo ...... ele demorou para chegar.
c) ...... você não confia nas suas ideias?
d) Esclareça o ...... da necessidade desse procedimento.
e) Os jovens às vezes erram ...... são muito ansiosos.

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8) FCC/ATA (SEMF Teresina)/Pref Teresina/Técnico do Tesouro


Municipal/2016
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
“Galeria de Arte do Inconsciente”
O Parque Estação da Cidadania, recentemente entregue aos teresinenses, conta
com uma Galeria de Arte do Inconsciente. Esse espaço de arte se abre para
exposições dos resultados obtidos por usuários da Rede de Atenção Psicossocial
do município, que se aplicaram em exercícios cotidianos de produção artística.
“Lá estão peças desenvolvidas por eles durante oficinas promovidas por
artesãos e outros profissionais. É muito importante a atividade artística para
pessoas com algum tipo de sofrimento psíquico, elas passam a expressar seu
talento na liberdade dos processos de criação”, enfatiza Marina Leite, gerente
de Atenção Psicossocial da Fundação Municipal de Saúde (FMS).
Nas peças expostas na Galeria do Inconsciente são utilizadas diversas
linguagens artísticas, pinturas, desenhos, aquarelas, colagens, cerâmicas e
objetos desenvolvidos pelos usuários do serviço de atenção psicossocial.
“Acredito que este espaço é uma oportunidade importante para apresentar não
apenas os trabalhos produzidos, mas sobretudo para desmistificar e reduzir o
imaginário da “loucura” que assombra a sociedade, segundo o qual os usuários
com transtornos mentais seriam pessoas perigosas, incapazes desprovidas de
habilidades. A galeria é uma forma de retratar as potencialidades abstraídas
dessas pessoas que carregam consigo não apenas um nome e um código
funcional, mas admiráveis possibilidades de realização”, finaliza Marina Leite.
(Adaptado de: www.teresina.pi.gov.br)

Quanto à pontuação e à ortografia, está plenamente correta a frase:


a) Em fraglante contraste, com a iniciativa da Galeria, há pessoas que não
creem nas potencialidades desses artistas.
b) Não são pequenos deslises, os preconceitos contra os que sofrem, são graves
falhas humanas.
c) Ainda que analizadas apenas esteticamente, muitas obras desses
expositores, mereceriam todo o aplauso.
d) A gerente Marina Leite expôs, de forma concisa, as razões pelas quais se
deve enaltecer a iniciativa da Galeria.
e) Tem gente que obstrue as aspirações alheias, alimentando preconceitos,
contra as potencialidades desses artistas.

9) FCC/TJ/TRE AP/Administrativa/2011

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Entre as frases que seguem, a única correta é:


a) Ele se esqueceu de que?
b) Era tão ruím aquele texto, que não deu para distribui-lo entre os presentes.
c) Embora devessemos, não fomos excessivos nas críticas.
d) O juíz nunca negou-se a atender às reivindicações dos funcionários.
e) Não sei por que ele mereceria minha consideração.

10) FCC/TJ/TRF 2/Administrativa/2007


Quanto ao emprego e à forma ortográfica das palavras, a frase inteiramente
correta é:
a) Obsecado pelo mito da eterna juventude, o homem contemporâneo não
deixaria de viver as experiências de que cada fase da vida se constitue
naturalmente?
b) Na expressão sólido esteio indica-se o papel que se atribue o mercado junto
a quem ansia pelo desfrute eterno da juventude.
c) Quem idolatriza a juventude acaba por não viver plenamente os encantos
que nos propisciam as outras fases da nossa vida.
d) Quando se vive o que é extemporânio em relação às experiências
determinadas pela natureza, deixa-se de usufluir os encantos de cada idade.
e) Se apraz a um surfista valer-se da linguagem que compartilha com outros
jovens, por que haveriam as velhinhas de dissimular a que lhes é própria?

11) FCC/AFR-SP/SEFAZ SP/2006


A frase que está totalmente de acordo com o padrão culto da língua é:
a) Todos reconheceram que Vossa Senhoria, a despeito da exigüidade do vosso
tempo, sempre recebeu os estudiosos do assunto e lhes deu grande apôio.
b) Sob a rubrica de "As grandes explorações", o autor leu muito do que lhe
sucitou interesse pelo tema e desejo de pôr em discussão algumas questões.
c) Certas pessoas consideram ultrage a hesitação em associar o início da
modernidade à Descartes, mas a questão não pára por aí: há pontos mais
complexos em discussão.
d) As reflexões do iminente estudioso, insertas em texto bastante acessível ao
leigo, nada têm daquele teor iracível e tendencioso que se nota em algumas
obras polêmicas.
e) Disse adivinhar o que alguns detratores diriam acerca de questões polêmicas
como a de rever o significado assente de fatos históricos: "é mera questão de
querer auferir prestígio".

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12) FCC/AFTM-SP/Pref SP/2007


Está correta a grafia de todas as palavras na frase:
a) Não constitui uma primasia dos animais a satisfação dos impulsos instintivos:
também o homem regozija- se em atender a muitos deles.
b) As situações de impunidade infligem sérios danos à organização das
sociedades que tenham a pretenção da exemplaridade.
c) É difícil atingir uma relação de complementaridade entre a premênsia dos
instintos naturais e a força da razão.
d) Se é impossível chegarmos à abstensão completa da satisfação dos instintos,
devemos, ao menos, procurar constringir seu poder sobre nós.
e) A dissuasão dos contraventores se faz pela exemplaridade das sanções, de
modo que a cada delito corresponda uma justa punição.

13) FCC/TJ/TRE SP/Administrativa/"Sem Especialidade"/2012


É preciso corrigir deslizes relativos à ortografia oficial e à acentuação gráfica da
frase:
a) As obras modernistas não se distinguem apenas pela temática inovadora,
mas igualmente pela apreensão do ritmo alucinante da existência moderna.
b) Ainda que celebrassem as máquinas e os aparelhos da civilização moderna,
a ficção e a poesia modernista também valorizavam as coisas mais quotidianas
e prosaicas.
c) Longe de ser uma excessão, a pintura modernista foi responsável, antes
mesmo da literatura, por intênsas polêmicas entre artistas e críticos
concervadores.
d) No que se refere à poesia modernista, nada parece caracterizar melhor essa
extraordinária produção poética do que a opção quase incondicional pelo verso
livre.
e) O escândalo não era apenas uma consequência da produção modernista:
parecia mesmo um dos objetivos precípuos de artistas dispostos a surpreender
e a chocar.

14) FCC/TJ/TRE SP/Apoio Especializado/Programação de


Sistemas/2012
Instruções para responder à questão.
Para a questão, assinale a alternativa que preenche corretamente, na ordem,
as lacunas da frase apresentada.

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Os ...... para a conclusão da pesquisa estavam próximos e exigiam ...... na ......


dos dados já obtidos.
a) prazos - rapidez - análize
b) prazos - rapidez - análise
c) prazos - rapidez - análize
d) prasos - rapidez - análise
e) prasos - rapidez - análise

15) FCC/TJ/TRF 1/Administrativa/"Sem Especialidade"/2011


As palavras estão corretamente grafadas na seguinte frase:
a) Que eles viajem sempre é muito bom, mas não é boa a ansiedade com que
enfrentam o excesso de passageiros nos aeroportos.
b) Comete muitos deslises, talvez por sua espontaneidade, mas nada que ponha
em cheque sua reputação de pessoa cortês.
c) Ele era rabugento e tinha ojeriza ao hábito do sócio de descançar após o
almoço sob a frondoza árvore do pátio.
d) Não sei se isso influe, mas a persistência dessa mágoa pode estar sendo o
grande impecilho na superação dessa sua crise.
e) O diretor exitou ao aprovar a retenção dessa alta quantia, mas não quiz ser
taxado de conivente na concessão de privilégios ilegítimos.

16) FCC/ACE/TCE-AP/Controle Externo/Contabilidade/2012


A frase que está em conformidade com a ortografia oficial é:
a) Não interessa recaptular a indesejável dissensão, mas sim aliviar as tensões
agudizadas pelo desnecessário enxerto de questões polêmicas.
b) Sempre quis ser assessora de moda em lojas, mas eram tantos os
empecilhos, que acabou por vencer a ojeriza de coser sob encomenda e, com
isso, tornou-se grande costureira.
c) Endoidescia o marido com seus gastos extravagantes, pois acreditava que o
tão desejado charme era questão de plumas e brilhos esplendorosos, de
preferência, vindos do exterior.
d) Quando disse que não exitaria em abandonar o emprego de sopetão e ir
relaxar numa praia distante, lhe disseram que seria sandice, mas não
conseguiram vencer o fascínio da aventura.
e) Representava na peça um cafageste que tratava a todos com escárneo, mas
sua atuação era sempre tão fascinante que diariamente angariava a simpatia
de toda a platéia.

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17) FCC/TJ/TRF 2/Administrativa/2007


Está correto o emprego do elemento sublinhado em:
a) Não há uma razão única porque se explique essa idolatria.
b) Muitos se perguntam porquê ocorre esse culto obsessivo.
c) E esse culto obsessivo da juventude, ocorre por quê?
d) Diga-me porque ocorre tamanha idolatria dos jovens.
e) O por que desse culto obstinado deve ser buscado nas leis do mercado.

18) FCC/AFR-SP/SEFAZ SP/2006


...para entender por que a viagem de Colombo acabou e continua sendo uma
metáfora...
No que se refere à grafia, para estar de acordo com o padrão culto, a frase que
deve ser preenchida com forma idêntica à destacada acima é:
a) Alguém poderá perguntar: − O autor citou Braudel, ...?
b) Gostaria de saber ...... ele se interessou especificamente por essa obra de
Braudel acerca do mar Mediterrâneo.
c) Quem sabe o ...... da citação da obra de Braudel?
d) Referências são sempre interessantes, ...... despertam curiosidade acerca da
obra.
e) − ... foi a obra que mais o teria impressionado sobre o assunto, respondeu
alguém quando indagado sobre o motivo da citação.

19) FCC/AFTE/SER PB/2006


Nas frases
I. O mau julgamento político de suas ações não preocupa os deputados
corruptos. Para eles, o mal está na mídia impressa ou televisiva.
II. Não há nenhum mau na utilização do Caixa 2. Os recursos não contabilizados
não são um mau, porque todos os políticos o utilizam.
III. É mau apenas lamentar a atitude dos políticos. O povo poderá puni-los com
o voto nas eleições que se aproximam. Nesse momento, como diz o ditado
popular, eles estarão em mal lençóis.
o emprego dos termos mal e mau está correto APENAS em
a) I.
b) I e II.

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c) II.
d) III.
e) I e III.

20) FCC/TJ/TRF 1/Administrativa/Segurança e


Transporte/2011
Nesta prova, considera-se uso correto da língua portuguesa o que está em
conformidade com o padrão culto escrito.
...porque tudo lá foi feito ali mesmo...
A grafia da palavra destacada acima está correta, como acontece com a
sublinhada em:
a) Não sabia porque deveria incriminá-lo, por isso não o culpou de nada.
b) Reconheceram-lhe o mérito porque foi ela quem garantiu o excelente acordo.
c) Perguntou-me a razão de minhas restrições ao programa, mas ele bem sabe
porque.
d) Porque haveria de contrariar suas orientações?
e) Busca o porque da polêmica, mas não encontra nada que a justifique.

21) FCC/AFF/TCE-SP/"Sem Área"/2012


Isso talvez nos explique por que os gregos, estes que teriam inventado a
democracia ocidental com seus valores, na verdade, legaram-nos apenas um
valor fundamental: a suspeita de si.
O que se destaca na frase acima está grafado em conformidade com o padrão
culto escrito, assim como o está o destacado em:
a) Cumprimentou-o efusivamente por que tem por ele grande carinho.
b) Vive me remedando, não sei bem o porque.
c) Porque você fez isso eu nem imagino.
d) Isso quer dizer exatamente o quê?
e) Em quê eu posso ajuda-lo?

22) FCC/TJ/TST/Administrativa/Segurança Judiciária/2012


O elemento em destaque está empregado corretamente na frase:
a) O desempenho de um mau aluno deixa a desejar.
b) Um mal professor não é capaz de incentivar os alunos.

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c) O aluno respondeu mau aos questionamentos do professor.


d) O mau desse curso reside na falta de bibliotecas.
e) O curso presencial foi mau recebido pelos alunos.

23) FCC/AJ/TST/Apoio Especializado/Taquigrafia/2012


Segundo os preceitos da gramática normativa do português do Brasil, a única
palavra dentre as citadas abaixo que NÃO deve ser pronunciada com o acento
tônico recaindo em posição idêntica àquela em que recai na palavra avaro é:
a) mister.
b) filantropo.
c) gratuito.
d) maquinaria.
e) ibero.

24) FCC/AFTM-SP/Pref SP/Gestão Tributária/2012


A única frase que, do ponto de vista semântico, NÃO está comprometida é:
a) Delatou a pupila há meia hora, por isso não está enxergando bem.
b) Há muito tempo o rapaz está submerso; se ele demorar mais para imergir,
pode correr perigo de morte.
c) Nunca vi uma chuva que não dá um minuto de trégua; essa intermitência me
angustia.
d) Distratava tanto a cunhada, que ela deixou de visitá-los.
e) Quando o temporal se anunciou, mandou arrear o cavalo e partiu
imediatamente.

25) FCC/AJ/TRE TO/Judiciária/2011


... capaz de fornecer as mais diferentes soluções para questões humanas
eminentes. (último parágrafo)
Considerando-se o par de palavras eminentes / iminentes, é correto afirmar que
se trata de exemplo de
a) antonímia.
b) sinonímia.
c) paronímia.
d) homonímia.

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e) homofonia.

26) FCC/Aux J/TRF 2/Administrativa/2007


A fronteira da biodiversidade é azul. Atrás das ondas, mais do que em qualquer
outro lugar do planeta, está o maior número de seres vivos a descobrir. Os
mares parecem guardar as respostas sobre a origem da vida e uma potencial
revolução para o desenvolvimento de medicamentos, cosméticos e materiais
para comunicações.
Sabemos mais sobre a superfície da Lua e de Marte do que do fundo do mar.
Os oceanos são hoje o grande desafio para a conservação e o conhecimento da
biodiversidade, e os especialistas sabem que ela é muitas vezes maior do que
hoje conhecemos. Das planícies abissais o verdadeiro fundo do mar, que ocupa
a maior parte da superfície da Terra vimos menos de 1%. Hoje sabemos que
essa planície, antes considerada estéril, está cheia de vida. Nos últimos anos,
não só se fizeram novos registros, como também se descobriram novas espécies
de peixes e invertebrados marinhos como estrelas-do-mar, corais, lulas e
crustáceos. Em relação à pesca, porém, há más notícias. Pesquisadores alertam
que diversidade não é sinônimo de abundância. Há muitas espécies, mas as
populações, em geral, não são grandes.
A mais ambiciosa empreitada para conhecer a biodiversidade dos oceanos é o
Censo da Vida Marinha, que reúne 1.700 cientistas de 75 países e deverá estar
pronto em 2010. Sua meta é inventariar toda a vida do mar, inclusive os micro-
organismos, grupo que representa a maior biomassa da Terra. Uma pequena
arraia escura, em forma de coração, é a mais nova integrante da lista de peixes
brasileiros. Ela foi coletada entre os Estados do Rio de Janeiro e do Espírito
Santo, a cerca de 900 metros de profundidade. Como muitas espécies marinhas
recém-identificadas, esta também é uma habitante das trevas.
O mar oferece outros tipos de riqueza. Estudos feitos no exterior revelaram
numerosas substâncias extraídas de animais marinhos e com aplicação
comercial. Há substâncias de poderosa ação antiviral e até mesmo
anticancerígena. Há também uma esponja cuja estrutura inspirou fibras óticas
que transmitem informação com mais eficiência. Outros compostos recém-
descobertos de bactérias são transformados em cremes protetores contra raios
ultravioleta. Vermes que devoram ossos de baleias produzem um composto com
ação detergente. Já o coral-bambu é visto como um substituto potencial para
próteses ósseas.
(Adaptado de Ana Lucia Azevedo. Revista O Globo. 19 de março de 2006,
p.1821)
A afirmativa INCORRETA em relação à formação de palavras empregadas no
texto é:
a) pesca é um substantivo formado a partir do verbo correspondente.

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b) estrelas-do-mar é palavra composta por justaposição.


c) vivos e vida são palavras formadas por derivação sufixal.
d) biodiversidade é palavra formada por radical de origem grega que significa
vida.
e) antiviral e anticancerígena são palavras formadas com prefixo de origem
grega que significa ideia contrária.

27) FCC/DP-RS/DPE RS/2011


Das palavras a seguir, a única formada por derivação prefixal e sufixal é
a) destinação.
b) desocupação.
c) criminológico.
d) carcereiro.
e) preventivamente.

28) FGV/Tec Ges Adm/ALE-MA/Revisor/2013

Indique a alternativa cujos vocábulos tiveram sua acentuação gráfica alterada


em função do último acordo ortográfico.

a) têm – vêm

b) heroico – saúde

c) colmeia – herói

d) veem – leem

e) para(v.) – pôr(v.)

29) FGV/Ana Amb/INEA/Administrador/2013

Só falta a política de redução de riscos

Entre 1990 e 2010, mais de 96 milhões de pessoas foram afetadas por desastres
no Brasil, como demonstra o Atlas dos Desastres Naturais do Brasil. Destas,
mais de 6 milhões tiveram de deixar suas moradias, cerca de 480 mil sofreram
algum agravo ou doença e quase 3,5 mil morreram imediatamente após os
mesmos. Desastres como o de Petrópolis, que resultaram em dezenas de óbitos,
não existem em um vácuo. Se por um lado exigem a presença de ameaças
naturais, como chuvas fortes, por outro não se realizam sem condições de
vulnerabilidade, constituídas através dos processos sociais relacionados à

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dinâmica do desenvolvimento econômico e da proteção social e ambiental. Isto


significa que os debates em torno do desastre devem ir além das cobranças que
ano após ano ficam restritas à Defesa Civil.

A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política


brasileira para os desastres. Isto significa combinar um conjunto de políticas
não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que avançamos
bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos.

Particularmente, após o desastre da Região Serrana (RJ) em 2011, uma série


de iniciativas importantes ocorreu. Criou‐se o Centro Nacional de Monitoramento
e Alerta de Desastres Naturais, a Força‐Tarefa de Apoio Técnico e Emergência,
a Força Nacional do SUS e reestruturou‐se o Centro Nacional de Gerenciamento
de Riscos de Desastres. Estas iniciativas ainda estão concentradas no
monitoramento, alerta e respostas aos desastres. Faltam políticas integradas
para redução de riscos.

Dados do IBGE revelam que apenas 1,2% dos municípios possuíam plano
municipal de redução de riscos em 2011. Nos municípios maiores, com mais de
500 mil habitantes, que não ultrapassam quatro dezenas, este percentual
superava 50%. De modo inverso, nos municípios menores, com menos de 20
mil habitantes, em torno de quatro mil, este percentual era de 3,3%. É uma
situação bastante preocupante relacionada aos municípios de grande porte e
drástica nos municípios de pequeno porte.

Há necessidade urgente de se investir em políticas integradas. E que ofereçam


suporte aos municípios de menor porte. Na outra ponta, políticas de recuperação
e reconstrução após desastres deveriam permitir o retorno à normalidade da
vida “cotidiana”, não prolongando os efeitos dos desastres, como temos visto.

(Carlos Machado – O Globo, 01/04/2013)

Assinale a alternativa que indica os vocábulos do texto que não são acentuados
pela mesma regra de acentuação gráfica.

a) após / só

b) Petrópolis / óbitos

c) possuíam / constituídas

d) através / também

e) vácuo / municípios

30) FGV/AL/SEN/Informática Legislativa/Análise de


Sistemas/2008

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"'Podemos caracterizar as economias bem-sucedidas do pós-guerra, mas não


podemos apontar com segurança os fatores que selaram seu êxito nem os
fatores sem os quais elas poderiam ter sido exitosas.'"

A respeito do trecho acima, analise os itens a seguir:

I. O antônimo de bem-sucedidas é "malsucedidas".

II. A palavra exitosas é cognata de "exitar", que, por sua vez, é homônima de
"hesitar".

III. A palavra pós-guerra é grafada com hífen, assim como toda palavra que
trouxer o prefixo "pós". Assinale:

a) se somente os itens I e II estiverem corretos.

b) se somente os itens I e III estiverem corretos.

c) se nenhum item estiver correto.

d) se todos os itens estiverem corretos.

e) se somente os itens II e III estiverem corretos.

31) FGV/Tec Ges Adm/ALE-MA/Revisor/2013

Assinale a alternativa em que houve uma troca de parônimos, gerando


imperfeição na escritura da frase.

a) O incidente entre os carros causou cinco mortes na rodovia.

b) Sua Eminência, o cardeal, rezou a missa da formatura dos alunos.

c) A polícia invadiu a casa, mas não possuía um mandado de busca.

d) Cansado, pensou em arriar as malas no chão.

e) O juiz pretendia deferir o requerimento.

32) FUNCAB/ Ag Adm (SEMCAS)/Pref RB/2014


Em uma das opções, as duas palavras do texto foram acentuadas segundo a
mesma regra. Aponte-a.
a) constituídas - negócio.
b) paciência - também
c) país - trás
d) antipático - fábrica
e) exército – está

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8 – GABARITO E REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

01 D 09 E 17 C 25 C
02 A 10 E 18 B 26 C
03 D 11 E 19 A 27 B
04 B 12 E 20 B 28 D
05 A 13 C 21 D 29 A
06 C 14 B 22 A 30 A
07 E 15 A 23 A 31 A
08 D 16 B 24 E 32 D

1. CEGALLA, DOMINGOS PASCHOAL - Novíssima Gramática da


Língua Portuguesa, Companhia Editora Nacional, São Paulo, 2008.
2. BECHARA, EVANILDO – Moderna Gramática Portuguesa, Nova
Fronteira, Rio de Janeiro, 2009.
3. Manual de Redação, PUC-RS.
4. SEARA, IZABEL CHRISTINE; NUNES, VANESSA GONZAGA e
LAZZAROTTO-VOLCÃO, CRISTIANE - Fonética e Fonologia do
Português Brasileiro

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