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Olá futuro (a) Técnico Bancário !!

Esse material é totalmente focado no certame e aborda ponto a ponto dos temas
previstos nos editais anteriores.

O Caderno Mapeado foi elaborado para esgotar todos os temas cobrados nos
concursos da CEF, para auxiliar o aluno a compreender e apreender as matérias para a
aprovação.

Ah... e já íamos nos esquecendo. Diante da grande dificuldade em estabelecer uma


rotina diária para a leitura da lei, criamos um cronograma de 45 dias de estudos por
disciplina, assunto e artigo para facilitar a sua leitura do Caderno Mapeado para a CEF. Assim
você terá metas diárias para cumprir e vencer toda a legislação cobrada no certame no
tempo necessário.

No material completo você terá acesso as seguintes disciplinas:

Língua Portuguesa

Informática

Matemática Financeira

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Conhecimentos Bancários

Noções de Probabilidade e Estatística

Atendimento Bancário

E mais: como forma de demonstrar a qualidade de nosso material, apresentaremos a seguir


a amostra das disciplinas: Caderno Mapeado 2.0 para o CEF.

Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus
questionamentos para o seguinte e-mail: cadernomapeado@gmail.com.

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Língua Portuguesa
ORTOGRAFIA OFICIAL E ACENTUAÇÃO GRÁFICA

1) TONICIDADE

Tonicidade se refere à sílaba que apresenta maior projeção sonora em uma palavra, sendo essa sílaba
chama de tônica ou acentuada.

As sílabas, quando pronunciadas com mais intensidade, classificam-se como tônicas, e quando ditas
de maneira mais sutil, como átonas.

Quanto à tonicidade, as palavras da nossa língua são classificadas em três grupos:

Oxítonas: quando a última sílaba é a tônica;

Paroxítonas: quando a penúltima sílaba é a tônica;

Proparoxítonas: quando a antepenúltima sílaba é a tônica.

Para efeito de conhecimento complementar, segue a distribuição percentual da quantidade de


palavras na língua portuguesa, conforme a tonicidade:

Palavras da língua portuguesa (USP, 2017)

1%

12%
25%

62%
Oxítonas
Paróxitonas
Proparóxitona
Monossílabos

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2) ACENTUAÇÃO

A acentuação consiste na colocação de acento ortográfico para indicar a pronúncia de uma vogal ou
marcar a sílaba tônica de uma palavra. Os acentos gráficos da língua portuguesa são:

Acento agudo (´);

Acento grave (`);

Acento circunflexo (^).

Importante!

O til (~) não se trata de acento, é um sinal.

2.1) Principais regras de acentuação na língua Portuguesa

Regra 1: Todas as proparoxítonas são acentuadas ( ex.: exército, árvore, ácaro);

Regra 2: Acentuam-se as oxítonas terminadas em: A, E, O, EM seguidas ou não de S (ns) - (


ex.: após, cafés, jiló, armazéns);

Regra 3: NÃO se acentuam as paroxítonas terminadas em: A, E, O, EM seguidas ou não de S (ns)


- ( ex.: cadeira, parede, quadro, itens, polens, himens).

Importante!

Paroxítonas terminadas em ditongo são acentuadas ( ex.: bactéria, série, necessário).

Ademais outras regras acerca da acentuação gráfica:

2.2) Outras regras

Regra 1: Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o” seguidas ou não de
S ( ex.: chás, fé, só);

Obs.: Os monossílabos átonos, como: “me”, “te”, “se”, “lhe”, “o”, “a”, “os”, “as”, e as preposições como
“de” e “com” NÃO são acentuados.

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Regra 2: Acentuam-se os ditongos abertos EU, EI, OI, quando estiverem em posição oxítona. (
ex.: chapéu, pastéis, herói).

Regra 3: Acentuam-se as vogais I e U, quando forem a segunda vogal de um hiato ( ex.: saúde,
país).

Regra 4: Com o novo acordo ortográfico as palavras com o acento diferencial que pertencem às
classes gramaticais distintas têm o acento retirado, entretanto, as palavras que pertencem às classes
gramaticais iguais têm o acento mantido:

Retirados Mantidos

Para Tem/Têm

Pelo Vem/Vêm

Pera Pode/Pôde

Polo Por/Pôr

Regra 5: NÃO são acentuadas palavras com vogais redobradas ( ex.: voo, veem, leem, enjoo).

Regra 6: NÃO são acentuadas as vogais “I” e “U”, quando formam hiato e são seguidos de M, N,
NH, R ou Z. ( ex.: juiz, ruim, ruir, constituinte, rainha).

3) HÍFEN

O hífen é um sinal em forma de um pequeno traço horizontal (-), e tem como função:

Unir elementos de palavras compostas;

Separar sílabas em final de linha;

Marcar ligações enclíticas e mesoclíticas (colocações de pronomes).

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3.1) Hífen com prefixos

Prefixos: são elementos que formam palavras a partir de um morfema


que antecede o radical, alterando o sentido básico da palavra.

Regra 1: Utiliza-se o HÍFEN na hipótese de Prefixo (terminado em r, b ou vogais) somado com


uma palavra que inicia com a letra H ( ex.: Anti-histamínico, super-homem, sub-hepático).

Tome nota!

A palavra sub-humano admite as duas formas, pois o novo acordo trouxe como possibilidade o uso
da forma subumano em que se exclui o H e unem-se as duas palavras.

Regra 2: Utiliza-se o HÍFEN na hipótese de Prefixo terminado em vogal + palavra base em que
as vogais são iguais ( ex.: micro-ondas, anti-inflamatório), mas se as vogais são diferentes, NÃO
se usa o hífen ( ex.: autoescola).

Exceção: Tal regra não se aplica aos prefixos “-co”, “-pro”, “-re”, mesmo que a segunda palavra
comece com a mesma vogal que termina o prefixo, NÃO se usa o hífen ( ex.: coocupar,
preenchimento, reescrever)

Regra 3: Utiliza-se o HÍFEN na hipótese de Prefixo terminado em consoante + palavra base em


que as consoantes são iguais ( ex.: inter-racial, super-revista, sub-brigadeiro), mas se as consoantes
são diferentes, NÃO se usa o hífen ( ex.: supermercado).

Exceção: A palavra “Sub-raça”, apesar de haver consoantes diferentes, utiliza-se o HÍFEN, porque o
B com o R forma uma nova sonoridade, o que prejudicaria a escrita da palavra.

Regra 4: Utiliza-se o HÍFEN para os Prefixos sem, além, ex, sota, soto, aquém, recém, pós, pré,
pró, vice, independentemente do que vier na palavra base ( ex.: pré-história, vice-presidente, ex-
namorado).

Regra 5: NÃO se utiliza o HÍFEN quando o segundo elemento começa com s ou r; nesse caso,
duplicam-se as consoantes ( ex.: antirreligioso, minissaia, ultrassom).

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Exceção: Tal regra não se aplica aos prefixos “hiper”, “inter” e “super”, nestes casos deve-se utilizar
o HÍFEN ( ex.: hiper-realista, super-racional, inter-racial)

Regra 6: Utiliza-se o HÍFEN quando o primeiro elemento terminado em “m” ou “n” e o segundo
elemento começa com vogais, “h”, “m” ou “n” ( ex.: pan-americano, pan-hispânico, circum-
meridiano, circum-navegação).

Regra 7: Utiliza-se o HÍFEN com sufixo de origem tupi, quando a pronúncia exige ( ex.: capim-
açu, amoré-guaçu, anajá-mirim).

3.2) Hífen entre palavras

O hífen pode ser utilizado entre duas palavras a fim de modificar o sentido de ambas, tem-se como
exemplo:

A palavra sexta se refere a um numeral ordinário, e a palavra feira é um substantivo. Ao unir ambas
as palavras com hífen e formar sexta-feira, perde-se tanto a ideia do numeral quanto a ideia do
substantivo feira, e passa a haver um sentido novo, que é o dia da semana.

Outro exemplo, se trata da palavra mesa que é um substantivo e a palavra redonda que é um
adjetivo. Ao unir ambas as palavras com hífen e formar mesa-redonda, perde-se tanto a ideia do
substantivo e objeto, quanto a ideia do adjetivo e formato, e passa a haver um novo significado à
palavra, que é o debate.

3.3) Hífen: mal/bem

MAL: emprega-se o hífen quando a palavra a seguir for iniciada por vogal, H ou L. ( ex.: mal-estar;
mal-humorado; mal-limpo; malcriação; malcheiroso).

BEM: emprega-se o hífen ( ex.: bem-aventurado, bem-estar, bem-vindo, bem-casado, bem-


nascido).

Exceção 1: as palavras benfazer, benquerer e bendizer (estão empregados verbos no infinitivo),


porém são formas alternativas, sendo facultativo.

Exceção 2: outras palavras com “bem” que já eram grafadas sem hífen, e continuam sendo, são:
benfazejo, benfeitor, benquerença, benquerente, benquisto, benfeito, benquerer e benquerido.

Exceção 3: quando o prefixo bem ou mal não formar uma unidade semântica com a palavra
seguinte não caberá hífen ( ex.: em “Ele foi bem educado pelos avós”, não há hífen porque “bem”
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não forma com a palavra seguinte uma unidade semântica. O que temos é um advérbio (bem)
modificando um verbo/particípio (educada).

3.4) Hífen: não/quase

Sempre dispensam o hífen ( ex.: quase crime, quase nada, não cumprimento, não engajado).

Informática
NOÇÕES DE SISTEMAS OPERACIONAIS

1 INTRODUÇÃO

Gostaríamos de agradecer a confiança depositada em nosso material. Saiba que garantimos que
você terá o material mais adequado para conquista da sua aprovação. Não esqueça que o seu
empenho é fundamental; afinal, passar em um concurso público não é tarefa fácil, mas também não
é algo impossível. Mas não se esqueça: nós acreditamos em você!

2 WINDOWS (32-64 BITS)

Alunos, sistema operacional é um tema de grande relevância e de alta incidência nos concursos
públicos. Após uma análise meticulosa, verificamos que esse tema é o terceiro mais cobrado pelas
bancas de concurso, ocupando cerca de 8% das questões de informática. Portanto, como essa
matéria tem peso 2 no seu concurso, prestem atenção e decorem os conceitos básicos, pois com
eles você acertará a maioria das questões. Informática é uma matéria com conteúdo infinito, porém,
neste tópico, você encontrará o essencial para garantir 100% dos pontos em Windows: conceitos
iniciais, atalhos, disco rígido, ferramentas e explorador de arquivos (não necessariamente nessa
ordem). Vamos lá?!

2.1 Conceito

O Windows 10 pode ser conceituado de duas formas: (i) quanto à funcionalidade; e (ii) quanto à
licença.

Funcionalidade guarda relação com a função do sistema operacional, então podemos afirmar que
o Windows 10 é um sistema (software, cuidado para não confundir com hardware) que realiza o
controle de outros dispositivos da máquina (CD, HD, teclado, tela etc.).

Licença diz respeito à empresa que detém os direitos do código-fonte (Microsoft).

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a) Arquitetura do sistema

É importante lembrar que as bancam especificam quais arquiteturas serão cobradas (32 e 64 bits),
dessa forma, faz-se necessário redobrar a atenção nos termos técnicos apresentados.

A arquitetura do Windows 10 pode ser de 32 ou 64 bits. Na prática, isso diz para o usuário sobre
a velocidade do sistema (ou a velocidade em que os dados são acessados). Ou seja, a arquitetura
de 64 bits suporta mais dados do que a de 32 bits? Correto. Veja esta tabela sobre a capacidade
máxima que cada arquitetura suporta:

32 bits 64 bits

4 GB de RAM 16 milhões de Terabytes (isso mesmo!)

Então, aluno, se você comprar um computador com Windows 10 (32 bits), não adquira uma memória
com capacidade superior a 4 GB de RAM, pois a arquitetura do sistema não irá suportar.

Tome nota!

Em uma máquina de 64 bits, a arquitetura de 32 bits pode ser instalada perfeitamente, embora não
seja o recomendado. Portanto, lembre-se: em informática, quem pode mais, pode menos.

b) Barra de tarefas

Para quem não conhece, a barra de tarefas é a “barrinha” em que fica localizada a hora, data, ícones
fixados ou abertos. Logo abaixo, deixo a imagem para melhor compreensão:

Barra de pesquisa Visão de tarefas

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Iniciar Ícones/Programas Área de notificações

Antes de explicar, efetivamente, sobre a funcionalidade de cada ícone/botão, vamos fazer uma
questão para você notar como esse tema pode ser cobrado.

Hora da questão

(Questão para treino) Na empresa onde um indivíduo trabalha, vários funcionários compartilham
o mesmo computador rodando o Windows 10 em português. Um desses funcionários precisa usar
o computador desse indivíduo, mas este não quer fechar os programas e arquivos com os quais está
trabalhando no momento. Que opção esse indivíduo deve escolher para resolver essa situação?

A) Trocar usuário

B) Bloquear

C) Suspender

D) Desligar

E) Hibernar

Gabarito: A

Comentário:

Perceba que a banca não cobra de forma direta sobre o nome do ícone, mas aborda a função do
botão. Qual ícone tem essa funcionalidade de “Trocar usuário”? O menu iniciar.

Aproveitando a questão, você também pode chegar ao comando cobrado pela banca utilizando o
seguinte atalho: Ctrl+Alt+Del  Trocar usuário, bloquear, desligar, suspender, reiniciar, sair, alterar
uma senha, gerenciador de tarefas etc.

Observado isso, retornaremos à abordagem sobre a funcionalidade de cada ícone e os possíveis


atalhos que podem ser utilizados para acessá-los.

b.1) Iniciar

É possível acessar esse ícone com os seguintes atalhos: CTRL+ESC ou por meio da tecla Windows.
É de extrema importância que você teste os atalhos e os memorize. Já testou?!

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É utilizando esse botão que você tem acesso às configurações, ferramentas, documentos, usuários
do computador etc.

Já foi objeto de questão! Ao clicar com o botão direito no botão iniciar, você terá como resposta
o “Menu de contexto iniciar”, que apresenta algumas alternativas:

b.2) Barra de pesquisa

A barra de pesquisa (não confunda com barra de tarefas) pode ser utilizada para pesquisar dados
do próprio Windows ou da internet. Nela, você pode pesquisar utilizando texto ou áudio com os
serviços da famosa Cortana (assistente inteligente da Microsoft) através da barra ou pelo atalho
WIN+C ou WIN+S.

b.3) Visão de tarefas

Pode ser acessada através do atalho: Windows + TAB. Com essa nova funcionalidade, você tem
acesso à visão geral dos arquivos que estão abertos.

b.4) Ícones/programas

Os ícones podem ser fixados manualmente. Qualquer ícone pode ser fixado, basta abrir o
programa/arquivo, clicar com o botão direito do mouse na imagem do ícone na barra de tarefas e
selecionar “Fixar na Barra de Tarefas”. Além disso, quando você passa o mouse por cima do ícone,
ele apresenta uma miniatura da janela que está aberta.

Para fechar esse tópico, você sabe diferenciar um ícone principal de um atalho? Não?!

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A pequena seta no canto inferior


esquerdo indica que é um atalho.

Atalhos são arquivos de extensão LNK, se forem excluídos, não afetam o arquivo original.

b.5) Área de notificações/Central de ações

Mostra a hora, data, notificações do Windows, e-mails, ícone da bateria e outros ícones que estão
sendo utilizados em segundo plano.

Mostrar ícones ocultos Central de ações

Percebem que o ícone da central de ações está preenchido? Isso significa que há notificações a serem
visualizadas. Essa informação pode parecer desnecessária, mas... (veja a questão abaixo)

Hora da questão

(Questão para treino) No Microsoft Windows 10, a área de notificação da barra de tarefas possui
um ícone, o qual está apontado pelas setas na figura a seguir em duas versões: quando há uma ou
mais notificações novas (à esquerda) e quando não há notificações novas (à direita).

Ao clicar nesse ícone, abre-se a Central de Ações do Windows 10. NÃO é função da Central de Ações
do Windows 10:

A) alertar o usuário sobre questões de segurança e manutenção.

B) apresentar ao usuário ocorrências de instalação de novos aplicativos.

C) concentrar um conjunto de botões que, rapidamente, desativam ou ativam funções utilizadas com
frequência pelo usuário.

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D) notificar o usuário sobre novos e-mails recebidos.

E) permitir que o usuário localize arquivos e aplicativos que estão no computador.

Gabarito: E

Comentário:

A questão pede a alternativa incorreta. A Central de Ações é uma área de notificação acerca dos
procedimentos realizados no computador, como: atualizações, gerenciamento de notificações e
outros recursos rápidos básicos. É como se fosse aquela tela do nosso celular quando deslizamos o
dedo para baixo, que irá nos apresentar: bluetooth, Wi-Fi, notificações de atualizações etc.

Pode ser aberta por meio da tecla de atalho: WINDOWS + A.

(Questão para treino) No Windows 10, para abrir a Central de Ações, deve-se clicar no ícone:

A)

B)

C)

D)

Gabarito: D

Comentário:

Os ícones acima são referência dos seguintes itens da central de ações:

A) Visão de tarefas

B) Barra de pesquisa

C) Menu iniciar

D) Central de ações/área de notificações

Conhecimentos Bancários
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL: ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL;
ÓRGÃOS NORMATIVOS E INSTITUIÇÕES SUPERVISORAS, EXECUTORAS E OPERADORAS

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1) Introdução

Nesse momento, iremos estudar o tópico referente a um tema muito recorrente nas provas de
conhecimentos bancários:

Sistema Financeiro Nacional: Estrutura do Sistema Financeiro Nacional; Órgãos normativos e


instituições supervisoras, executoras e operadoras.

Gostaríamos de agradecer a confiança depositada em nosso material. Saiba que garantimos que
você terá o material mais adequado para conquista da sua aprovação. Não esqueça que o seu
empenho é fundamental; afinal, passar em um concurso público não é tarefa fácil, mas também não
é algo impossível. Mas não se esqueça: Nós acreditamos em você!

2) Conceito De Sistema Financeiro Nacional

O sistema financeiro Nacional, segundo o Banco Central do Brasil, consiste em um conjunto de


instituições que promovem a intermediação financeira entre credores e tomadores de recursos.

Dessa definição, podemos destacar alguns pontos que merecem atenção especial, quais sejam: i)
intermediação financeira; ii) credores; e iii) tomadores de recursos.

Intermediação financeira

Sistema financeiro nacional Credores

Tomadores de recursos

a) intermediação financeira

A Intermediação Financeira consiste em uma operação que diz respeito à captação de recursos pelas
instituições financeiras, transferindo dinheiro de agentes econômicos superavitários (credores) para
os agentes deficitários (tomadores de recursos).

Agentes superavitários Agentes deficitários

Credores Tomadores de recursos

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b) Credores

Os credores podem ser definidos como os agentes que possuem recursos financeiros disponíveis, é
o que se denomina de agente superavitário. Em síntese, são pessoas, empresas ou quaisquer
entidades que possuem dinheiro, mas que tem a vontade de ganhar mais dinheiro no futuro.

Exemplo: Banco.

c) tomadores de recursos

Tomadores de recursos (agentes deficitários) consiste naquelas pessoas ou entidades que não tem
dinheiro, mas precisam utilizá-lo em determinado momento. Assim, os agentes deficitários aceitam
pegar dinheiro emprestado com os credores e, em momento posterior, pagam o valor acrescido de
juros.

Exemplo: pessoa que pega empréstimo.

Imagine que Carlos deseje adquirir um carro de R$ 100 mil reais, mas tenha apenas 20 mil, que será
o valor da sua entrada. Como Carlos poderia conseguir o restante do valor?

A solução, na maioria das vezes, é recorrer ao financiamento bancário. Nesse caso, o banco (credor
- agente superavitário) irá transferir a Carlos (tomador de recursos - agente deficitário) o valor para
a entrada e assim irão realizar uma intermediação financeira.

Com esse exemplo do financiamento de veículo, trabalhamos os principais termos da definição de


Sistema Financeiro Nacional, quais sejam: credores, tomares de recursos e intermediação financeira.

3) Sistema Financeiro Nacional Na Constituição Federal

O Sistema Financeiro Nacional, além da intermediação financeira, também é responsável, de acordo


com o art. 192 da Constituição Federal de 1988 (CF/88), por "promover o desenvolvimento
equilibrado do País e servir aos interesses da coletividade" [...].

Trata-se de um papel importante atribuído pela CF/88 ao Sistema Financeiro Nacional.

4) Instituições Do Sistema Financeiro Nacional

Existem três tipos de instituições no Sistema Financeiro Nacional, que são: (i) normativas; (ii)
supervisoras e (iii) operadoras e executoras.

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Normativas

Instituições do SFN Supervisoras

Operadoras e executoras

Vejamos representação gráfica apresentada pelo BCB quanto à composição e os segmentos do


Sistema Financeiro Nacional:

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4.1) Instituições normativas

As instituições normativas são aquelas responsáveis pela elaboração das normas de funcionamento
do Sistema Financeiro nacional.

4.2) Instituições supervisoras

As instituições supervisoras atuam na implementação e fiscalização do cumprimento das regras


traçadas pelos órgãos normativos.

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4.3) Instituições operadoras e executoras

As instituições operadoras são aquelas responsáveis pela intermediação financeira, através do


oferecimento de seus serviços. É o caso dos bancos.

5) Das Instituições Normativas

5.1) Conceito

Conforme vimos, as instituições normativas são aquelas responsáveis pela elaboração das normas
gerais que regulam o Sistema Financeiro Nacional, visando garantir o seu funcionamento.

Na maioria das vezes, as instituições normativas são constituídas na forma de colegiado, com vários
membros tomando decisões em conjunto, formando um conselho.

5.2) Dos conselhos

Os principais órgãos do conselho são: Conselho Monetário Nacional; Conselho Nacional de Seguros
Privados (CNSP); e Conselho nacional de Previdência Complementar (CNPC).

Conselho Monetário nacional

Conselho Nacional de Seguros Privados


Conselhos
(CNSP)

Previdência Complementar (CNPC)

Ao avaliar as últimas provas do concurso do Banco do brasil, verificamos que não foram abordados
conhecimentos profundos sobre o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); e Conselho
nacional de Previdência Complementar (CNPC).

5.3) Do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)

O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) é o órgão responsável por definir as normas a
serem seguidas pelas instituições que operam com seguros, sendo, portanto, órgão normativo.

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5.4) Do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC)

Também se trata de órgão normativo, sendo responsável pela supervisão das instituições que
comercializam os planos da Previdência Complementar.

5.5) Do Conselho Monetário Nacional (CMN)

Para sua prova do Banco do Brasil, é o órgão mais importante, por isso fique muito atento!

O Conselho Monetário Nacional foi criado pela Lei 4.595/64 e é considerado o órgão máximo do
Sistema Financeiro nacional. Ele é responsável por tratar sobre as diretrizes gerais sobre moeda e
crédito, bem como pela formulação da política macroeconômica do governo federal.

a) Objetivos do Conselho Monetário Nacional

A política do Conselho Monetário Nacional objetivará:

Adaptar o volume dos meios de pagamento ás reais necessidades da economia nacional e seu
processo de desenvolvimento (Revogado);

Esse objetivo foi revogado pela Lei Complementar nº 179, de 2021, que dispõe sobre a "autonomia
do Banco Central", revogou algumas atribuições do Conselho Monetário Nacional.

Regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou corrigindo os surtos inflacionários
ou deflacionários de origem interna ou externa, as depressões econômicas e outros desequilíbrios
oriundos de fenômenos conjunturais (Revogado);

Esse objetivo foi revogado pela Lei Complementar nº 179, de 2021, que dispõe sobre a "autonomia
do Banco Central", revogou algumas atribuições do Conselho Monetário Nacional.

Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento do País, tendo em


vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira (Revogado);

Esse objetivo foi revogado pela Lei Complementar nº 179, de 2021, que dispõe sobre a "autonomia
do Banco Central", revogou algumas atribuições do Conselho Monetário Nacional.

Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer privadas; tendo
em vista propiciar, nas diferentes regiões do País, condições favoráveis ao desenvolvimento
harmônico da economia nacional;

Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com vistas à maior
eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos;

Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;

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Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e
externa.

b) Competência do Conselho Monetário Nacional

Compete ao Conselho Monetário Nacional, segundo diretrizes estabelecidas pelo Presidente da


República:

Aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco Central da República do Brasil, por
meio dos quais se estimarão as necessidades globais de moeda e crédito;

Determinar as características gerais (Vetado) das cédulas e das moedas;

Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e venda de ouro e
quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangeira;

Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em todas as suas


formas, inclusive aceites, avais e prestações de quaisquer garantias por parte das instituições
financeiras;

Coordenar a política de que trata o art. 3º desta Lei com a de investimentos do Governo Federal;

Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem atividades subordinadas


a esta lei, bem como a aplicação das penalidades previstas;

Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos comissões e qualquer outra forma
de remuneração de operações e serviços bancários ou financeiros, inclusive os prestados pelo Banco
Central da República do Brasil, assegurando taxas favorecidas aos financiamentos que se destinem
a promover:

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recuperação e fertilização do solo;

reflorestamento;

combate a epizootias e pragas, nas atividades rurais;

eletrificação rural;

mecanização;

irrigação;

investimento indispensáveis às atividades agropecuárias;

Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras poderão


emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;

Estipular índices e outras condições técnicas sobre encaixes, mobilizações e outras relações
patrimoniais a serem observadas pelas instituições financeiras;

Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas instituições


financeiras;

Delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos o capital mínimo das instituições financeiras
privadas, levando em conta sua natureza, bem como a localização de suas sedes e agências ou filiais;

Estabelecer para as instituições financeiras públicas, a dedução dos depósitos de pessoas jurídicas
de direito público que lhes detenham o controle acionário, bem como dos das respectivas autarquias
e sociedades de economia mista, no cálculo a que se refere o inciso anterior;

Outorgar ao Banco Central da República do Brasil o monopólio das operações de câmbio quando
ocorrer grave desequilíbrio no balanço de pagamentos ou houver sérias razões para prever a
iminência de tal situação;

Autoriza o Banco Central da República do Brasil e as instituições financeiras públicas federais a


efetuar a subscrição, compra e venda de ações e outros papéis emitidos ou de responsabilidade das
sociedades de economia mista e empresas do Estado;

Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de fundos públicos;

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Estatuir normas para as operações das instituições financeiras públicas, para preservar sua solidez
e adequar seu funcionamento aos objetivos desta lei;

Fixar, até quinze (15) vezes a soma do capital realizado e reservas livres, o limite além do qual os
excedentes dos depósitos das instituições financeiras serão recolhidos ao Banco Central da República
do Brasil ou aplicados de acordo com as normas que o Conselho estabelecer;

Decidir de sua própria organização; elaborando seu regimento interno no prazo máximo de trinta
(30) dias;

Conhecer dos recursos de decisões do Banco Central da República do Brasil;

Aprovar o regimento interno e as contas do Banco Central do Brasil e decidir sobre seu orçamento
e sobre seus sistemas de contabilidade, bem como sobre a forma e prazo de transferência de seus
resultados para o Tesouro Nacional, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União.

Aplicar aos bancos estrangeiros que funcionem no País as mesmas vedações ou restrições
equivalentes, que vigorem nas praças de suas matrizes, em relação a bancos brasileiros ali instalados
ou que nelas desejem estabelecer-se;

Colaborar com o Senado Federal, na instrução dos processos de empréstimos externos dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, para cumprimento do disposto no art. 63, nº II, da
Constituição Federal;

Expedir normas e regulamentação para as designações e demais efeitos do art. 7º, desta lei.

Regular os depósitos a prazo de instituições financeiras e demais sociedades autorizadas a


funcionar pelo Banco Central do Brasil, inclusive entre aquelas sujeitas ao mesmo controle acionário
ou coligadas.

c) Composição do Conselho Monetário Nacional

A composição do Conselho Monetário Nacional, foi alterado em 12 de janeiro de 2023 pela MP nº


1.158/2023. Dessa forma, consideraremos a composição até o fechamento da edição deste material,
devendo o aluno ficar atento a eventuais modificações que podem ocorrer após esta data. Com a
redação dada pela MP nº 1.158/2023 à Lei nº 9.069/1995, assim ficou a composição, vejamos:

Art. 8º O Conselho Monetário Nacional, criado pela Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964,
passa a ser integrado pelos seguintes membros:

I - Ministro de Estado da Fazenda, que o presidirá;

II - Ministro de Estado do Planejamento e Orçamento; e

III - Presidente do Banco Central do Brasil.

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Ministro de Estado da Fazenda,


que o presidirá;

Presidente do Banco Central do


Composição do CMN Brasil

Ministro de Estado do
Planejamento e Orçamento;

6) Das Instituições Supervisoras

6.1) Conceito

As supervisoras são aquelas instituições que fiscalizam o cumprimento das diretrizes e normas
elaboradas pelos órgãos normativos. A sua função, portanto, é fiscalizar a devida observância das
normas que compõem o Sistema Financeira Nacional.

6.2) Espécies de instituições supervisoras

6.2.1) Banco Central do Brasil (BACEN)

a) Noções introdutórias

O Banco Central do Brasil (Bacen), fundado em 1964 e com início de suas atividades em 1965, é uma
espécie de "banco dos bancos". Isso quer dizer que, além de socorrer os outros, também fiscaliza os
bancos em geral.

b) Objetivos do Bacen

Os principais objetivos do Banco Central do Brasil estão previstos no §1º da Lei Complementar n.
179/21, que assim dispõe:

Art. 1º O Banco Central do Brasil tem por objetivo fundamental assegurar a estabilidade de
preços.

Parágrafo único. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental, o Banco Central do Brasil
também tem por objetivos zelar pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro,
suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego.

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Dessa forma, verifica-se que os objetivos do Bacen são:

Assegurar a estabilidade de preços

Zelar pela estabilidade e pela eficiência do sistema financeiro

Suavizar as flutuações do nível de atividade econômica

Fomentar o pleno emprego

Vamos então esquematizar esses objetivos?

Assegurar a estabilidade de preços

Zelar pela estabilidade e pela


eficiência do sistema financeiro
Objetivos do Bacen
Suavizar as flutuações do nível de
atividade econômica

Fomentar o pleno emprego

c) Enquadramento do Bacen

O Banco Central é considerado uma autarquia e, por isso, integra a administração pública indireta.
Em razão disso, possui personalidade jurídica, patrimônio próprios e é criado por lei específica para
executar funções típicas de Estado. Ademais, as autarquias também possuem autonomia
administrativa e financeira.

Tome Nota

O Bacen, até o mês de fevereiro de 2021, era classificado como uma Autarquia Federal, isto é, uma
autarquia comum. Todavia, com a publicação da Lei Complementar n. 179/21, a referida instituição
passou a receber status de Autarquia de natureza Especial.

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Isso significa que o Banco Central não está vinculado a nenhum Ministério - antes era vinculado ao
Ministério da Economia. Ademais, seus dirigentes possuem mandato fixo de 4 anos, não coincidente
com o mandato do Presidente da República.

Destaca-se que isso é outra novidade da LC nº 179/21, uma vez que antes o Presidente do Bacen e
os demais diretores da Diretoria Colegiada poderiam ser demitidos a qualquer tempo.

Sem vinculação a ministério

Diretores possuem mandato fixo (4


anos) - não coincidente com o madato
do Presidente da República
Autarquia de natureza especial

Personalidade jurídica e patrimônio


próprios

Autonomia administrativa e financeira

d) Diretoria do Bacen

A Diretoria Colegiada do Banco Central é formada por: 9 diretores - 1 deles é o presidente do Bacen.
Todos os diretores são nomeados pelo Presidente da República e devem ser brasileiros de ilibada
reputação e notórios conhecimentos econômico-financeiros. Embora sejam indicados pelo
Presidente, devem passar por aprovação do Senado Federal.

e) Atribuições do Bacen

1. Emitir papel-moeda e moeda metálica:

2. Executar os serviços do meio circulante

3. Receber recolhimentos compulsórios e voluntários

4. Exercer o controle do crédito, em todas suas formas

5. Realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras

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6. Fiscalizar as instituições financeiras, inclusive autorizando a constituição e funcionamento delas,
bem como estabelecendo condições para o exercício de cargos de direção nessas instituições

7. Controlar o fluxo de capitais estrangeiro no País:

8. Ser depositário das reservas oficiais de ouro e moeda estrangeira e de Direitos Especiais de Saque

9. Efetuar, como instrumento de política cambial, operações de compra e venda de moeda


estrangeira:

10. Regular os serviços de compensação de cheques e outros papéis, gerindo o Sistema de


Pagamentos Brasileiro (SPB)

11. Efetuar a compra e venda de títulos públicos federais, como instrumento de política monetária.

f) Comitê de Política Monetária (COPOM)

O Comitê de Política Monetária (COPOM), conforme definição do próprio Banco Central do Brasil:

Foi instituído em 20 de junho de 1996, com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política


monetária e de definir a taxa de juros. A criação do Comitê buscou proporcionar maior
transparência e ritual adequado ao processo decisório, a exemplo do que já era adotado pelo
Federal Open Market Committee (FOMC), do Banco Central dos Estados Unidos, e pelo Central
Bank Council, do Banco Central da Alemanha. Em junho de 1998, o Banco da Inglaterra
também instituiu o seu Monetary Policy Committee (MPC), assim como o Banco Central
Europeu, desde a criação da moeda única em janeiro de 1999. Atualmente, uma vasta gama
de autoridades monetárias em todo o mundo adota prática semelhante, facilitando o processo
decisório, a transparência e a comunicação com o público em geral.

Formalmente, as competências do Copom são definir a meta da Taxa Selic e divulgar o


Relatório de Inflação. A taxa de juros fixada na reunião do Copom é a meta para a Taxa Selic
(taxa média dos financiamentos diários, com lastro em títulos federais, apurados no Sistema
Especial de Liquidação e Custódia), a qual vigora por todo o período entre reuniões ordinárias
do Comitê.

As reuniões ordinárias do Copom dividem-se em duas sessões, sendo a primeira sessão


reservada às apresentações técnicas de conjuntura econômica e a segunda destinada à
decisão da meta da Taxa Selic. Além do Presidente e dos Diretores do Banco Central, membros
do Comitê, participam da primeira sessão da reunião os chefes dos seguintes departamentos
do Banco Central: Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos
(Deban), Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab), Departamento
Econômico (Depec), Departamento de Estudos e Pesquisas (Depep), Departamento das
Reservas Internacionais (Depin) e Departamento de Assuntos Internacionais (Derin). A primeira
sessão dos trabalhos poderá contar, ainda, com a presença de outros servidores do Banco
Central, quando autorizados pelo Presidente.

No primeiro dia das reuniões, os chefes de departamento apresentam uma análise técnica de
conjuntura abrangendo inflação, nível de atividade, evolução dos agregados monetários,
finanças públicas, balanço de pagamentos, economia internacional, mercado de câmbio,
reservas internacionais, mercado monetário, operações de mercado aberto e expectativas
gerais para variáveis macroeconômicas.

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Já no segundo dia da reunião, além dos membros do Copom, participa, sem direito a voto, o
chefe do Depep, que realiza apresentação técnica contendo avaliação prospectiva da inflação.
Em seguida, os membros do Copom, com base na avaliação do cenário macroeconômico e
dos principais riscos associados, deliberam, por maioria simples de votos, a meta da Taxa Selic.

Os comunicados das decisões do Copom são divulgados após o término da segunda sessão
da reunião ordinária, a partir das 18h. As atas do Copom, em português, são divulgadas às
8h00 da terça-feira da semana posterior a cada reunião, dentro do prazo regulamentar de seis
dias úteis. Já as apresentações técnicas de conjuntura referentes ao primeiro e segundo dia
de reunião são disponibilizadas, respectivamente, após 4 e 8 anos.

O calendário anual das reuniões ordinárias será divulgado mediante Comunicado do Diretor
de Política Monetária até o fim do mês de junho do ano anterior, admitindo-se ajustes até o
último dia do ano de sua divulgação.

Ao final de cada trimestre civil (março, junho, setembro e dezembro), o Copom publica o
documento "Relatório de Inflação", que analisa detalhadamente a conjuntura econômica e
financeira do País, bem como apresenta suas projeções para a taxa de inflação.

O COPOM possui a seguinte composição:

Presidente do BACEN, que preside


também o COPOM, possuindo voto de
qualidade.

Composição COPOM:

8 diretores que compõem a diretoria


colegiada do BACEN.

Para compreender a exata função do Copom, primeiramente é necessário ter também a


compreensão de que no Brasil é adotado o Regime de Metas de Inflação, no qual o controle
inflacionário ocorre em regra via taxa de juros.

Sabe-se que há uma relação inversa entre inflação e taxas de juros, haja vista que para se reduzir a
inflação, aumenta-se a taxa de juros. Assim agindo, acaba-se por diminuir a demanda (procura) por
bens e serviços, consequentemente desestimulando a atividade econômica.

Por outro lado, sendo baixa a inflação, é possível se reduzir a taxa de juros, causando um estímulo
na economia.

Assim, nesse Regime de Metas de Inflação o papel principal do Banco Central é agir para que a
inflação não extrapole a pré-determinada.

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Dessa forma, é comum que as metas da SELIC (taxa básica de juros brasileira) sejam modificadas de
acordo com a análise feita pelo mercado e, principalmente pelo Copom, em relação ao
comportamento da inflação.

O Copom, portanto, determina a meta para a taxa Selic de acordo com a análise acerca da inflação
seja no momento atual ou em relação as expectativas em relação ao futuro.

Havendo uma alta na inflação, o Copom adota medidas políticas contracionistas, ou seja, para
redução da inflação, como, por exemplo, a venda de títulos, a retirada de moeda de circulação,
aumento da taxa de juros ou mesmo redução da demanda na economia.

Atenção! O IPCA (Índice de preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE, é o índice oficial
utilizado para calcular a taxa de inflação.

Por fim, em relação ao Copom, saiba que outra finalidade de destaque, além de definir a meta da
Selic, é a elaboração do Relatório de Metas de inflação, documento divulgado trimestralmente pelo
Bacen.

Vejamos na ilustração a seguir alguns dados relevantes quanto ao COPOM:

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6.2.2) Comissão de valores mobiliários (CVM)

Inicialmente, tenha em mente que valores mobiliários nada mais são do que títulos financeiros,
emitidos pelo governo ou por instituições privadas, sendo exemplos: ações, debêntures e cotas de
fundos de investimentos.

A Comissão de Valores Mobiliários – CVM -, nos termos do art. 5º da Lei 6385/76, com redação dada
pela Lei nº 10.411/2002, é definida como:

Art. 5º - É instituída a Comissão de Valores Mobiliários, entidade autárquica em regime


especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio
próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência de subordinação
hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e
orçamentária.

São disciplinadas e fiscalizadas pela CVM, de acordo com o art. 1º da Lei nº 6.385/1976, as seguintes
atividades:

Art. 1º Serão disciplinadas e fiscalizadas de acordo com esta Lei as seguintes atividades:

I - a emissão e distribuição de valores mobiliários no mercado;

II - a negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários;

III - a negociação e intermediação no mercado de derivativos;

IV - a organização, o funcionamento e as operações das Bolsas de Valores;

V - a organização, o funcionamento e as operações das Bolsas de Mercadorias e Futuros;

VI - a administração de carteiras e a custódia de valores mobiliários;

VII - a auditoria das companhias abertas;

VIII - os serviços de consultor e analista de valores mobiliários.

Quanto as competências da CVM, assim determina a Lei 6385/76:

Art. 8º Compete à Comissão de Valores Mobiliários:

I - regulamentar, com observância da política definida pelo Conselho Monetário Nacional, as


matérias expressamente previstas nesta Lei e na lei de sociedades por ações;

II - administrar os registros instituídos por esta Lei;

III - fiscalizar permanentemente as atividades e os serviços do mercado de valores mobiliários,


de que trata o Art. 1º, bem como a veiculação de informações relativas ao mercado, às pessoas
que dele participem, e aos valores nele negociados;

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IV - propor ao Conselho Monetário Nacional a eventual fixação de limites máximos de preço,
comissões, emolumentos e quaisquer outras vantagens cobradas pelos intermediários do
mercado;

V - fiscalizar e inspecionar as companhias abertas dada prioridade às que não apresentem


lucro em balanço ou às que deixem de pagar o dividendo mínimo obrigatório.

§ 1º O disposto neste artigo não exclui a competência das Bolsas de Valores, das Bolsas de
Mercadorias e Futuros, e das entidades de compensação e liquidação com relação aos seus
membros e aos valores mobiliários nelas negociados.

§ 2º Serão de acesso público todos os documentos e autos de processos administrativos,


ressalvados aqueles cujo sigilo seja imprescindível para a defesa da intimidade ou do interesse
social, ou cujo sigilo esteja assegurado por expressa disposição legal.

§ 3º Em conformidade com o que dispuser seu regimento, a Comissão de Valores Mobiliários


poderá:

I - publicar projeto de ato normativo para receber sugestões de interessados;

II - convocar, a seu juízo, qualquer pessoa que possa contribuir com informações ou opiniões
para o aperfeiçoamento das normas a serem promulgadas.

Art 9º A Comissão de Valores Mobiliários, observado o disposto no § 2o do art. 15, poderá:

I - examinar e extrair cópias de registros contábeis, livros ou documentos, inclusive programas


eletrônicos e arquivos magnéticos, ópticos ou de qualquer outra natureza, bem como papéis
de trabalho de auditores independentes, devendo tais documentos ser mantidos em perfeita
ordem e estado de conservação pelo prazo mínimo de cinco anos:

a) as pessoas naturais e jurídicas que integram o sistema de distribuição de valores mobiliários


(Art. 15);

b) das companhias abertas e demais emissoras de valores mobiliários e, quando houver


suspeita fundada de atos ilegais, das respectivas sociedades controladoras, controladas,
coligadas e sociedades sob controle comum;

c) dos fundos e sociedades de investimento;

d) das carteiras e depósitos de valores mobiliários (Arts. 23 e 24);

e) dos auditores independentes;

f) dos consultores e analistas de valores mobiliários;

g) de outras pessoas quaisquer, naturais ou jurídicas, quando da ocorrência de qualquer


irregularidade a ser apurada nos termos do inciso V deste artigo, para efeito de verificação de
ocorrência de atos ilegais ou práticas não equitativas;

II - intimar as pessoas referidas no inciso I a prestar informações, ou esclarecimentos, sob


cominação de multa, sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas no art.1)1;

III - requisitar informações de qualquer órgão público, autarquia ou empresa pública;

IV - determinar às companhias abertas que republiquem, com correções ou aditamentos,


demonstrações financeiras, relatórios ou informações divulgadas;

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V - apurar, mediante processo administrativo, atos ilegais e práticas não equitativas de
administradores, membros do conselho fiscal e acionistas de companhias abertas, dos
intermediários e dos demais participantes do mercado;

VI - aplicar aos autores das infrações indicadas no inciso anterior as penalidades previstas no
Art. 11, sem prejuízo da responsabilidade civil ou penal.

§ 1º Com o fim de prevenir ou corrigir situações anormais do mercado, a Comissão poderá:

I - suspender a negociação de determinado valor mobiliário ou decretar o recesso de bolsa


de valores;

Il - suspender ou cancelar os registros de que trata esta Lei;

III - divulgar informações ou recomendações com o fim de esclarecer ou orientar os


participantes do mercado;

IV - proibir aos participantes do mercado, sob cominação de multa, a prática de atos que
especificar, prejudiciais ao seu funcionamento regular.

§ 2º O processo, nos casos do inciso V deste artigo, poderá ser precedido de etapa
investigativa, em que será assegurado o sigilo necessário à elucidação dos fatos ou exigido
pelo interesse público, e observará o procedimento fixado pela Comissão.

§ 3º Quando o interesse público exigir, a Comissão poderá divulgar a instauração do


procedimento investigativo a que se refere o § 2º.

§ 4º Na apuração de infrações da legislação do mercado de valores mobiliários, a Comissão


priorizará as infrações de natureza grave, cuja apenação proporcione maior efeito educativo
e preventivo para os participantes do mercado, e poderá deixar de instaurar o processo
administrativo sancionador, consideradas a pouca relevância da conduta, a baixa
expressividade da lesão ao bem jurídico tutelado e a utilização de outros instrumentos e
medidas de supervisão que julgar mais efetivos.

§ 5º As sessões de julgamento do Colegiado, no processo administrativo de que trata o inciso


V deste artigo, serão públicas, podendo ser restringido o acesso de terceiros em função do
interesse público envolvido.

§ 6o A Comissão será competente para apurar e punir condutas fraudulentas no mercado de


valores mobiliários sempre que:

I - seus efeitos ocasionem danos a pessoas residentes no território nacional,


independentemente do local em que tenham ocorrido; e

II - os atos ou omissões relevantes tenham sido praticados em território nacional.

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Matemática Financeira
CONCEITOS GERAIS - O CONCEITO DO VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO; FLUXOS DE CAIXA
E DIAGRAMAS DE FLUXO DE CAIXA; EQUIVALÊNCIA FINANCEIRA

1) Valor do Dinheiro no Tempo

O valor do dinheiro no tempo é um princípio fundamental da matemática financeira que reconhece


que o dinheiro tem valor presente e pode ser investido para gerar retornos ao longo do tempo. Esse
conceito baseia-se na ideia de que um valor recebido no futuro vale menos do que o mesmo valor
recebido no presente. Isso ocorre porque o dinheiro tem a capacidade de crescer ao longo do tempo
por meio de investimentos, juros ou outros mecanismos financeiros.

Por exemplo, se você tiver a opção de receber R$ 1.000 hoje ou R$ 1.000 daqui a um ano, é mais
vantajoso receber o dinheiro hoje, porque você pode investi-lo e obter um retorno sobre esse
investimento ao longo do tempo. Além disso, existem outros fatores que podem afetar o valor do
dinheiro ao longo do tempo, como a inflação, que reduz o poder de compra da moeda ao longo
dos anos.

2) Fluxos de caixa e diagramas de fluxo de caixa

Os fluxos de caixa são uma representação dos valores monetários que entram e saem de uma
empresa, projeto ou investimento ao longo do tempo. Esses fluxos podem ser positivos, indicando
entradas de dinheiro, ou negativos, indicando saídas de dinheiro.

Os diagramas de fluxo de caixa são uma forma visual de representar esses fluxos de caixa ao longo
do tempo. Eles usam setas para representar as entradas e saídas de dinheiro e mostram a magnitude
e o momento em que esses fluxos ocorrem. Tem-se como exemplo:

Figura 1 – Representação de um Diagrama de Fluxo de Caixa (Portal Algo Sobre, 2001)

O diagrama acima representa um projeto que envolve investimento inicial de 800, pagamento de
200 no terceiro ano, e que produz receitas de 500 no primeiro ano, 200 no segundo, 700 no quarto
e 200 no quinto ano.

Os diagramas de fluxo de caixa são amplamente utilizados na análise de investimentos e na avaliação


de projetos, pois ajudam a entender e visualizar os padrões de fluxo de caixa ao longo do tempo.
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Essas representações permitem que os profissionais financeiros analisem e comparem diferentes
projetos ou investimentos, levando em consideração o valor do dinheiro no tempo.

3) Equivalência financeira

Equivalência financeira é um conceito importante na matemática financeira que se refere à


igualdade de valor entre diferentes fluxos de caixa em momentos diferentes no tempo. Duas séries
de fluxos de caixa são equivalentes financeiramente quando possuem o mesmo valor em um
determinado ponto no tempo.

3.1) Tipos de equivalência financeira

Existem diferentes tipos de equivalência financeira, como a equivalência de valores futuros e a


equivalência de valores presentes.

A equivalência de valores futuros ocorre quando diferentes fluxos de caixa, que podem ocorrer em
momentos diferentes no futuro, têm o mesmo valor em um determinado ponto de referência. Por
exemplo, se você está avaliando dois investimentos que resultarão em diferentes fluxos de caixa
futuros, você pode comparar esses fluxos de caixa trazendo-os para um ponto de referência comum
e verificando se eles são equivalentes em termos de valor.

Já a equivalência de valores presentes ocorre quando diferentes fluxos de caixa, que ocorrem em
momentos diferentes no presente, têm o mesmo valor. Isso permite que você compare diferentes
opções de investimento ou escolha a melhor forma de utilizar seu dinheiro, considerando o valor do
dinheiro no tempo.

A matemática financeira usa técnicas como o cálculo do valor presente líquido (VPL) e a taxa interna
de retorno (TIR) para determinar a equivalência financeira e avaliar a viabilidade e a lucratividade de
projetos, investimentos e transações financeiras

Noções de Probabilidade e Estatística


REPRESENTAÇÃO TABULAR E GRÁFICA

A representação tabular e gráfica é uma parte fundamental da disciplina de estatística. Ela envolve a
organização e a apresentação dos dados coletados de forma clara e visualmente atraente,
permitindo uma compreensão mais fácil e rápida das informações. Tanto as tabelas quanto os
gráficos desempenham um papel importante na análise e na interpretação dos dados estatísticos.

1) Representação tubular

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A representação tabular envolve a criação de tabelas que organizam os dados em colunas e linhas.
Cada coluna geralmente representa uma variável ou uma categoria específica, enquanto cada linha
representa uma observação individual. As tabelas podem ser simples, contendo apenas algumas
colunas e linhas, ou podem ser mais complexas, com várias variáveis e categorias. Além disso, as
tabelas podem incluir medidas de resumo, como médias, medianas e desvios padrão, para fornecer
uma visão geral dos dados.

Suponhamos que uma pesquisa foi realizada para coletar dados sobre o desempenho acadêmico de
um grupo de estudantes em três disciplinas: Matemática, Ciências e Português. A representação
tabular dos dados pode ser feita da seguinte forma:

ESTUDANTE MATEMÁTICA CIÊNCIAS PORTUGUÊS

Estudante 1 8 7 6

Estudante 2 9 8 7

Estudante 3 7 6 8

Estudante 4 6 5 6

Estudante 5 10 9 9

Nesse exemplo, cada linha representa um estudante específico, enquanto as colunas representam as
três disciplinas. Os valores nas células indicam as notas obtidas pelos estudantes em cada disciplina.

Essa tabela fornece uma visão organizada dos dados coletados, permitindo uma fácil comparação
das notas dos estudantes em diferentes disciplinas. Ela também pode ser usada para calcular
medidas de resumo, como médias, medianas e desvios padrão para cada disciplina, fornecendo uma
visão geral do desempenho do grupo como um todo.

Além disso, a representação tabular permite a realização de análises específicas, como identificar o
estudante com a nota mais alta em cada disciplina ou calcular a média geral do grupo. Essas
informações podem ser facilmente extraídas da tabela, proporcionando uma compreensão mais
precisa e concisa dos dados coletados.

2) Representação gráfica

Os gráficos, por outro lado, são representações visuais dos dados. Eles podem ser usados para
ilustrar padrões, tendências e relações entre as variáveis. Os tipos comuns de gráficos utilizados na
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estatística incluem gráficos de barras, gráficos de colunas, gráficos de setores, histogramas, gráficos
de dispersão e gráficos de linhas. Cada tipo de gráfico é adequado para diferentes tipos de dados e
propósitos analíticos.

Com base nos mesmos dados sobre o desempenho acadêmico dos estudantes em três disciplinas
(Matemática, Ciências e Português), um exemplo de representação gráfica pode ser um gráfico de
barras. Suponha que desejamos comparar as notas médias obtidas em cada disciplina. O gráfico de
barras pode ser construído da seguinte maneira:

12

10

0
Estudante 1 Estudante 2 Estudante 3 Estudante 4 Estudante 5

Matemática Ciências Português

Nesse gráfico de barras, cada barra representa uma disciplina (Matemática, Ciências e Português) e
a altura das barras indica as notas médias obtidas em cada disciplina. As escalas das notas e das
disciplinas estão representadas no eixo vertical e horizontal, respectivamente.

Ao observar o gráfico de barras, é possível comparar facilmente as notas médias entre as disciplinas.
Por exemplo, se a barra correspondente à disciplina de Matemática for mais alta do que as outras,
podemos concluir que a média das notas em Matemática é mais alta em comparação com Ciências
e Português.

A representação gráfica oferece uma visualização rápida e clara das diferenças nas notas médias das
disciplinas, facilitando a comparação e a identificação de padrões ou tendências nos dados. Além
disso, a escolha do gráfico de barras permite uma fácil interpretação dos resultados, destacando as
discrepâncias nas notas entre as disciplinas de forma visualmente impactante.

A escolha entre a representação tabular e gráfica depende do objetivo da análise e do tipo de dados
envolvidos. As tabelas são úteis quando se deseja examinar os valores específicos dos dados ou
quando se precisa realizar cálculos precisos. Elas são particularmente adequadas para dados
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numéricos ou categóricos discretos. Por outro lado, os gráficos são excelentes para visualizar
padrões, comparações e tendências gerais nos dados. Eles são eficazes para dados contínuos ou
categóricos e podem transmitir informações de forma mais intuitiva e impactante.

Além disso, a representação tabular e gráfica podem ser complementares. Muitas vezes, é útil
apresentar os dados tanto em forma tabular quanto gráfica para fornecer uma compreensão
abrangente dos resultados. Por exemplo, uma tabela pode fornecer detalhes específicos sobre os
valores médios, enquanto um gráfico de linhas pode mostrar a tendência geral dos dados ao longo
do tempo.

Em resumo, a representação tabular e gráfica desempenham um papel crucial na estatística,


permitindo a organização, visualização e interpretação dos dados. Elas são ferramentas poderosas
para comunicar informações estatísticas de maneira eficaz, facilitando a compreensão dos padrões
e insights contidos nos dados coletados.

Atendimento Bancário
NOÇÕES DE ESTRATÉGIA EMPRESARIAL

Planejamento

O planejamento é a função que estabelece os objetivos e define os recursos para que tais objetivos
sejam alcançados.

Para Oliveira “planejamento é a função da administração que permite diagnosticar e analisar


situações atuais, de estabelecer resultados – objetivos e metas – a serem alcançados pelas empresas
e de delinear ações – estratégias – para se alcançar estes resultados, bem como de leis e normas –
politicas – que servem de sustentação a este procedimento administrativo. ”

O planejamento poderá ser dividido em Planejamento Estratégico, Planejamento Tático e


Planejamento Operacional.

Planejamento Estratégico: é realizado no nível estratégico ou institucional, como também é


chamado. Está ligado a toda a organização. Além disso, leva em consideração tanto o ambiente
externo, como o interno. É um planejamento a longo prazo, sempre “pensando” no futuro.

Planejamento Tático: é realizado no nível intermediário e está ligado a uma unidade,


departamento, divisão da empresa. É um planejamento a médio prazo.

Planejamento Operacional: é realizado pelos supervisores, o nível administrativo mais baixo da


organização. É um planejamento para as atividades diárias da empresa. Além disso, é um
planejamento a curto prazo.
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Estratégia

De acordo com Djalma Oliveira “estratégia é definida como um caminho, ou maneira, ou ação
formulada e adequada para alcançar, preferencialmente de maneira diferenciada e inovadora, as
metas, os desafios e os objetivos estabelecidos, no melhor posicionamento da empresa perante seu
ambiente, onde estão os fatores não controláveis. ”

Além disso, conforme Mintzberg, a estratégia poder ser vista de sob 05 ângulos: plano (plan),
estratagema (armadilha) (ploy), padrão (pattern), posição (position) e perspectiva (perspective).

Já Chiavenato explica que, de acordo com Miles e Snow, as estratégias são classificadas em 04 tipos:
Estratégia defensiva, Estratégia exploradora (ofensiva), Estratégia analítica, Estratégia reativa.

Planejamento Estratégico

O planejamento estratégico estabelece qual direção a organização irá seguir. Chiavenato (2018) diz
que o planejamento estratégico possui as seguintes características: orientado para o futuro,
compreensivo, um processo de construção de consenso, se baseia em três aspectos: visão de futuro,
fatores organizacionais internos e fatores ambientais externos.

Outro ponto importante, são as finalidades do planejamento estratégico; conforme explica Djalma
Oliveira (2018): contrabalançar as incertezas, desenvolvendo planos alternativos, otimizar o modelo
de gestão da empresa, consolidar a vantagem competitiva da organização, facilitar o controle, a
avaliação e o aprimoramento dos resultados, concentrar a atenção nos resultados esperados.

E por fim, Chiavenato define as etapas do planejamento da seguinte maneira: formulação dos
objetos, análise externa, análise interna, formulação de alternativas e escolha estratégica,
desenvolvimento de planos estratégicos e operacionalização da estratégia.

Principais Ferramentas estratégicas

Análise SWOT: É uma ferramenta utilizada na etapa do diagnóstico organizacional, analisa


basicamente o ambiente interno e o ambiente externo, ou seja, as forças e fraquezas e as ameaças
e oportunidades.

Matriz BCG: É uma ferramenta de análise de portfólio, a qual, classifica os produtos de uma
organização conforme o mercado cresce.

Matriz GE/McKinsey: é uma ferramenta de análise de portfólio com a intenção de ser mais
completa que a Matriz BCG. As variáveis básicas da Matriz GE são: atratividade do mercado e força
competitiva.

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Matriz Ansoff: as variáveis da Matriz Ansoff são - produtos e mercados. E a partir dessas variáveis
surgem 04 tipos de estratégia: Penetração de Mercado, Desenvolvimento de Produto,
Desenvolvimento de Mercado e Diversificação.

Cinco Forças de Porter: as cinco forças de Porter são as seguintes: Rivalidade entre concorrentes;
Poder de barganha dos fornecedores; Poder de barganha dos compradores; Ameaça de novos
entrantes; Ameaça de produtos ou serviços substitutos.

Estratégias Competitivas Genéricas: de acordo com Porter existem 03 estratégias competitivas


genéricas que as organizações poderão adotar: Liderança de custo (liderança em custo total),
Diferenciação, Enfoque.

Cadeia de Valor: são atividades que a empresa realiza para elaborar, produzir e comercializar os
seus produtos e serviços.

Ferramentas 5W2H: tem o objetivo de facilitar o planejamento das atividades e auxiliar o gestor
a traçar os planos de ação.

Comentário:

What? (O que?) O que deve W ser feito? (Indica qual ação deve ser realizada)

Why? (Por que?) Por que deve ser feito? (Indica porque a ação deve ser realizada)

Who? (Quem?) Quem deve fazer? (Indica os responsáveis pela execução da ação)

Where? (Onde?) Onde deve ser realizado? (Indica a localização que deve ser realizada a ação)

When? (Quando?) Quando deve ser realizado? (Indica os prazos a serem obedecidos)

How? (Como?) Como deve ser realizado? (Indica o processo de execução da ação)

How much? (Quanto?) Quanto custará? (Indica o orçamento que deverá ser alocado para a ação)

Matriz GUT: é utilizada para priorizar os problemas e são utilizados três fatores: gravidade,
urgência, tendência.

Balanced Scorecard (BSC): “A ideia central do BSC é enxergar de forma balanceada, todas as
métricas de negócio de uma empresa, agrupadas em objetivos estratégicos e que tenham uma
relação de causa e efeito entre elas. ”

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O que é Concorrência?

De acordo com Las Casas a concorrência “foca na relação entre empresas que estão no mesmo
mercado, mesmo que globalmente, bem como busca atender um mesmo público-alvo. Em situações
de elevada rivalidade, os concorrentes procuram sempre captar clientes, e a competitividade torna-
se sinônimo de sobrevivência para as empresas que vivem em função de mudanças de preços e
descontos de quantidade. ”

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