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2ª FASE OAB | TRABALHO | 37º EXAME

Sentença e Coisa Julgada


Prof.ª Ma. Cleize Kohls

SUMÁRIO
Sentença e Coisa Julgada 3

1.1 Sentença 3

1.2 Coisa Julgada 4

Olá, aluno(a). Este material de apoio foi organizado com base nas aulas do curso preparatório para
a 2ª Fase OAB e deve ser utilizado como um roteiro para as respectivas aulas. Além disso,
recomenda-se que o aluno assista as aulas acompanhado da legislação pertinente.

Bons estudos, Equipe Ceisc.


Atualizado em dezembro de 2022.

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Sentença e Coisa Julgada

Prof.ª Ma. Cleize Kohls


@prof.cleizekohls
1.1 Sentença

A sentença é marco importantíssimo para o processo, é o momento em que o a pretensão


posta na petição inicial é julgada PROCEDENTE, IMPROCEDENTE ou PARCIALMENTE
PROCEDENTE.
Ela segue uma estrutura que envolve o resumo, a fundamentação e a conclusão. As
regras sobre o como deve ser elaborada e o que deve conter estão previstas no art. 832 da CLT,
que assim dispõe:

Art. 832 da CLT - Da decisão deverão constar o nome das partes, o resumo
do pedido e da defesa, a apreciação das provas, os fundamentos da decisão
e a respectiva conclusão.
§ 1º - Quando a decisão concluir pela procedência do pedido, determinará o
prazo e as condições para o seu cumprimento.
§ 2º - A decisão mencionará sempre as custas que devam ser pagas pela
parte vencida.
§ 3º As decisões cognitivas ou homologatórias deverão sempre indicar a
natureza jurídica das parcelas constantes da condenação ou do acordo
homologado, inclusive o limite de responsabilidade de cada parte pelo
recolhimento da contribuição previdenciária, se for o caso.
§ 4º A União será intimada das decisões homologatórias de acordos que
contenham parcela indenizatória, na forma do art. 20 da Lei no 11.033, de 21
de dezembro de 2004, facultada a interposição de recurso relativo aos
tributos que lhe forem devido.
§ 5º Intimada da sentença, a União poderá interpor recurso relativo à
discriminação de que trata o § 3º deste artigo.
§ 6º O acordo celebrado após o trânsito em julgado da sentença ou após a
elaboração dos cálculos de liquidação de sentença não prejudicará os
créditos da União.
§ 7º O Ministro de Estado da Fazenda poderá, mediante ato fundamentado,
dispensar a manifestação da União nas decisões homologatórias de acordos
em que o montante da parcela indenizatória envolvida ocasionar perda de
escala decorrente da atuação do órgão jurídico.

Fique atento ao fato de que a união também é intimada da sentença e de que o acordo
que for celebrado após o trânsito em julgado da sentença não poderá prejudicar os créditos da
União.

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Da decisão surpresa

É vedada a decisão surpresa no processo do trabalho, conforme determina a IN 39, em


seu parágrafo 4º:

IN 39 TST, Art. 4° - Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas do CPC


que regulam o princípio do contraditório, em especial os artigos 9º e 10, no
que vedam a decisão surpresa.
§ 1º Entende-se por “decisão surpresa” a que, no julgamento final do mérito
da causa, em qualquer grau de jurisdição, aplicar fundamento jurídico ou
embasar-se em fato não submetido à audiência prévia de uma ou de ambas
as partes.
§ 2º Não se considera “decisão surpresa” a que, à luz do ordenamento jurídico
nacional e dos princípios que informam o Direito Processual do Trabalho, as
partes tinham obrigação de prever, concernente às condições da ação, aos
pressupostos de admissibilidade de recurso e aos pressupostos processuais,
salvo disposição legal expressa em contrário.

Fique atento ao fato de que a união também é intimada da sentença e de que o acordo
que for celebrado após o trânsito em julgado da sentença não poderá prejudicar os créditos da
União.

1.2 Coisa Julgada

a) Coisa julgada formal: tanto as sentenças terminativas quanto as definitivas atingem o


estado de coisa julgada formal, quando há como consequência a preclusão recursal.
b) Coisa julgada material: resulta da sentença que julga total ou parcialmente a lide.
Abrange a coisa julgada formal.

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