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ANGOLA (decreto ñ°180-10 lei geral das bases geral da política do medicamento .
Definições, artigo .k) ).
Droga, produto natural simples ou complexo, contendo substâcia activa ou não, que pode
servir como matéria-prima para fabrico de outros produtos, estes de uso farmacêuticos,
química ou outro. DECRETO 191 . Artigo 3 alinea C).
HISTÓRICO
Os medicamentos constituem atualmente ferramentas poderosas para mitigar o sofrimento
humano. Produzem curas, prolongam a vida e retardam o surgimento de complicações
associadas às doenças, facilitando o convívio entre o indivíduo e sua enfermidade. Além
disso, é possível considerar o uso apropriado e inteligente dos medicamentos como tecnologia
altamente custo-efetiva, uma vez que pode influenciar, de modo substantivo, a utilização do
restante do cuidado médico (Avorn,1995)
Há algm tempo, a maioria dos medicamentos era acessível sem necessidade de prescrição
médica. Antes da existência da Agência de Controle de Alimentos e Medicamentos dos
EUA (FDA), quase qualquer produto podia ser envasado para ser vendido como um
medicamento seguro. Álcool, cocaína, maconha e ópio faziam parte de alguns produtos
vendidos sem prescrição e sem nenhuma informação para os usuários. A lei de alimentos,
medicamentos e cosméticos (Food, Drug, and Cosmetic, FD&C), promulgada em 1938,
concedeu à FDA alguma autoridade para emitir regulamentos, mas a lei não foi
suficientemente clara sobre os medicamentos que podiam ser vendidos somente com
prescrição médica e os que eram de venda livre.
Uma emenda à lei FD&C de 1951 tentou esclarecer a diferença entre os medicamentos de
venda sob prescrição e os de venda livre e administrar questões de segurança farmacológica.
Os medicamentos de venda sob prescrição foram definidos como compostos que poderiam
provocar dependência ou ser tóxicos ou inseguros para o uso, exceto sob supervisão médica.
Qualquer outra substância poderia ser vendida sem prescrição.
Os medicamentos sujeitos à receita médica devem preencher uma das seguintes condições:
Os Medicamentos não sujeitos a receita médica são os que não preencham qualquer das
condições exigidas no número anterior. ANGOLA (decreto 191/10,artigo 63).
Classificação
Os medicamentos sujeitos a médica, podem ser classificados como:
As indicações a que devem obedecer as receitas, para efeitos de aplicação do presente artigo,
são aprovadas por Despacho do Ministro da Saúde. ANGOLA (decreto 191/10,artigo 65)
Aviamento de medicamentos dependentes de receita médica
a) Antibióticos;
b) Narcóticos, psicotrópicos e estupefacientes;
c) Os medicamentos e substâncias medicamentos tóxicos ou outros que possam
ser empregados como antigenésicos ou abortivos;
d) Todos os medicamentos em geral de cujo rótulo conste, obrigatoriamente, que
não pode ser fornecidos sem receita médica;
O Ministério da Saúde, ouvida a Ordem dos Médicos e a Ordem dos Farmacêuticos deve
determinar que as receitas de estupefacientes sejam passadas em impressos especiais.
ANGOLA(decreto 191/10, art.81)
Cada receita médica só pode ser aviada uma vez, salvo indicação especial do médico, escreita
por ele na própria receita especial do médico, escreita por ele na própria receita, determinado,
por extenso, o número de vezes ou a frequância com que pode ser aviada.
Sempre que uma receita médica se destine a ser aviada mais do que uma vez, o farmacêutico
deve, em cada aviamento a que preceda, indicar a respectiva data e devidamente autenticada
com carimbo a óleo em uso na farmácia. ANGOLA(decreto 191/10 art.82).
AUTOMEDICAÇÃO
Frente a todos os problemas que podem ser gerados pela simples ingestão inconseqüente de
medicamentos, muitos dos quais facilmente encontrados nas próprias residências, e quase
livremente comercializados, não apenas em farmácias como, muitas vezes, em
supermercados e postos de combustível, propõe-se o presente projeto, que visa promover a
educação em saúde junto à população de Joinville, visando construir uma prática de auto-
cuidado em reconhecer os riscos da automedicação e disseminar esse conhecimento entre as
famílias do município.
O direito à saúde, instituído pela constituição brasileira, evidencia os medicamentos como
componentes essenciais e estratégicos, sujeitos à influência de muitos fatores que vão de
aspectos relacionados ao seu desenvolvimento até o uso na terapêutica. Os medicamentos
constituem um insumo essencial na moderna intervenção terapêutica, sendo empregado na
cura e controle de doenças, com grande custo-efetividade quando usados racionalmente,
afetando decisivamente os cuidados de saúde (LEITE; VIEIRA; VEBER, 2008).
Apesar do impacto sobre o curso das doenças e do grande avanço ocorrido no
desenvolvimento, produção e controle de qualidade dos medicamentos ao longo do século
XX, parece cada vez mais evidente que o acesso e o uso dos medicamentos exercem
influência significativa sobre o resultado do tratamento, independente da eficácia, segurança e
qualidade do produto.
Os resultados de estudos sobre medicamentos apresentam uma situação grave no que se refere
às conseqüências do uso irracional, como o grande número de intoxicações (BORTOLETTO
e BOCHNER, 1999; MATOS; ROSENFELD; BORTOLETTO, 2002), a baixa resolutividade
dos tratamentos (VILLA et al., 2008), o uso abusivo (RAYMUNDO et al., 2003) e ainda, a
necessidade de novos tratamentos, geralmente mais complexos como conseqüência dessa
lógica, com um aumento nos custos correspondentes.
No Brasil a carência de trabalhos de investigação sobre a morbidade mortalidade associada ao
uso de medicamentos, bem como, e a ainda recente implantação do Sistema Nacional de
Farmacovigilância, compromete um diagnóstico preciso da situação no país. Apesar disso,
dados alarmantes publicados pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas
(SINITOX), demonstram que os medicamentos ocupam a primeira posição entre os três
principais agentes causadores de intoxicações em seres humanos desde 1996, sendo que em
1999 foram responsáveis por 28,3 % dos casos registrados (SINITOX, 2000). Deve-se
considerar que os dados do SINITOX referem-se somente a informações de intoxicação, não
considerando os aspectos relativos a inefetividade terapêutica e a insegurança dos
medicamentos utilizados (mesmo dentro de suas margens terapêuticas). De acordo com dados
da Organização Mundial de Saúde, 29% dos óbitos ocorridos no Brasil são provocados por
intoxicação medicamentosa. Além disso, 15% a 20% dos orçamentos hospitalares são
utilizados para tratar complicações causadas pelo mal uso de medicamentos. Estes dados
deixam claro que as ações realizadas até hoje em termos de prevenção e promoção do uso
racional de medicamentos não foram suficientes.
No âmbito da assistência farmacêutica, a educação em saúde, ainda é o maior instrumento
para a promoção do uso racional dos medicamentos. Este é um processo que informa, motiva
e ajuda a população a adotar e manter práticas e estilos de vida saudáveis. Inclui a educação
da população visando instruir sobre a natureza das enfermidades, motivando-os a participarem
ativamente do seu controle e cumprindo com as instruções repassadas pelos profissionais de
saúde. Com a promoção do uso racional de medicamentos, pode-se contribuir para a
diminuição dos números de intoxicação e internações hospitalares, e conseqüentemente atuar
mais em níveis de prevenção e promoção da saúde proporcionando melhor alocação dos
recursos disponíveis.
As atividades desenvolvidas através deste projeto estão de acordo com as diretrizes da
Política Nacional de Medicamentos (BRASIL, 1998). Segundo a referida Portaria, deve-se dar
ênfase ao processo educativo dos usuários ou consumidores acerca dos riscos da
automedicação, da interrupção e da troca da medicação prescrita, bem como quanto à
necessidade da receita médica, no tocante à dispensação de medicamentos tarjados.
APÊNDICE
APÊNDICE-A
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA SAÚDE/EDUCAÇÃO
INSTITUTO TÉCNICO DE SAÚDE DO KILAMBA Nº 2010
A sua identidade será mantida em anônimo e será garantido o sigilo das informações por você
fornecidas.
Depois de esclarecidas sobre o estudo, aceita responder o instrumento oferecido?
Sim ( ) não ( )
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LUANDA, 2023
APÊNDICE-B
REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA SAÚDE/EDUCAÇÃO
INSTITUTO TÉCNICO DE SAÚDE DO KILAMBA Nº 2010
FICHA DE INQUERITO
Título: Conhecimento dos técnicos das farmácias comunitárias do Município de Belas sobre
os riscos associados a vendas de medicamentos sem prescrição médica. Luanda trimestre
2023
1. Dados sócio demográficos.
a) Idade_______
b) Gênero______;
a) Sim_____;
b) Não_____;
8. Para si, o que leva o paciente a comprar medicamento sem uma prescrição médica?
R:_________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
a) Captopril______;
b) Diclofenac gel______;
c) Casenlax (jabá recordati)______
11. Quais são os utentes que mais adquirem medicamentos sem uma prescrição médica nas
farmácias comunitárias.
a) Jovens_____;
b) Adultos_____;
c) Idosos_____;