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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Definição de termos e conceitos.

Existem vários conceitos a no que concerne as vendas

Segundo Futrell (2003, p. 4) “a venda constitui apenas um dos muitos componentes


do marketing. No mundo dos negócios, venda pessoal refere-se à comunicação pessoal e
informações para persuadir um potencial cliente a comprar algo - um bem, um serviço, uma
idéia ou outra coisa – que atenda suas necessidades individuais”.

Referência. FUTRELL, Charles M.. Vendas – Fundamentos e Novas Práticas de


Gestão. 7ª Edição. São Paulo, 2003.

Medicamento toda a preparação farmacêutica constituída por uma substância ou mistura de


substâncias, apresentando uma dosagem determinada, destinada a ser aplicada ao homem e
aos animais no tratamento ou prevenção das doenças e dos seus sintomas, na correção ou
modificação das funções orgânicas, ou ainda quando administrada de forma adequada no
diagnóstico médico. ANGOLA (decreto 180-10,artigo 3.definições alínea k)

ANGOLA (decreto ñ°180-10 lei geral das bases geral da política do medicamento .
Definições, artigo .k) ).

Entende-se por receita médica a prescrição de um medicamento de uso humano por


profissional devidamente habilitado para o efeito. ANGOLA, (decreto 191,artigo 64)

A prescrição de medicamentos é um documento com valor legal pelo qual se responsabilizam,


perante o paciente e sociedade, aqueles que prescrevem, dispensam e administram os
medicamentos/terapêuticas ali arrolados. ABREU, MM; KOWALSKI, SC; CICONELLI;
RM, FERRAZ; MB. Apoios de decisão: instrumento de auxílio à medicina baseada em
preferências. Uma revisão conceitual. Revista Brasileira de Reumatologia 2006; 46(04): 266-
72.
Estabelecimento farmacêutico , qualquer empresa produtora , grossista, distribuidora,
retalhista e importadora ou exportadora de produtos farmacêuticos incluindo matérias-primas
ou matérias subsidiárias . ANGOLA, decreto,191. Artigo 3.
Aviamento ou dispensa de medicamentos é o acto profissional de interpretar o pedido de
utente ou paciente através de uma receita ou não , preparar, fornecer, insruir ou orientar o seu
uso, acautelar os riscos e fazer a respectiva entrega de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos ou correlatos numa farmácia ou num estabelecimento de prestação de serviços
assistenciais de saúde, a título remunerado ou não. ANGOLA, decreto 180-10 . Artigo 3
alinea A)

Droga, produto natural simples ou complexo, contendo substâcia activa ou não, que pode
servir como matéria-prima para fabrico de outros produtos, estes de uso farmacêuticos,
química ou outro. DECRETO 191 . Artigo 3 alinea C).

Farmacovigilancia, processo organizativo e técnico que relaciona com êxito, a morbilidade e


mortalidade da população, tendo conhecimentos e recursos disponíveis na cadeia de
medicamentos, para controlo e avaliação dos problemas de saúde.

HISTÓRICO
Os medicamentos constituem atualmente ferramentas poderosas para mitigar o sofrimento
humano. Produzem curas, prolongam a vida e retardam o surgimento de complicações
associadas às doenças, facilitando o convívio entre o indivíduo e sua enfermidade. Além
disso, é possível considerar o uso apropriado e inteligente dos medicamentos como tecnologia
altamente custo-efetiva, uma vez que pode influenciar, de modo substantivo, a utilização do
restante do cuidado médico (Avorn,1995)

AVORN, J., 1995. The prescription as a final commonpathway. International Journal of


Technology Assessment in Health Care, 11:348-390.

Há algm tempo, a maioria dos medicamentos era acessível sem necessidade de prescrição
médica. Antes da existência da Agência de Controle de Alimentos e Medicamentos dos
EUA (FDA), quase qualquer produto podia ser envasado para ser vendido como um
medicamento seguro. Álcool, cocaína, maconha e ópio faziam parte de alguns produtos
vendidos sem prescrição e sem nenhuma informação para os usuários. A lei de alimentos,
medicamentos e cosméticos (Food, Drug, and Cosmetic, FD&C), promulgada em 1938,
concedeu à FDA alguma autoridade para emitir regulamentos, mas a lei não foi
suficientemente clara sobre os medicamentos que podiam ser vendidos somente com
prescrição médica e os que eram de venda livre.

Uma emenda à lei FD&C de 1951 tentou esclarecer a diferença entre os medicamentos de
venda sob prescrição e os de venda livre e administrar questões de segurança farmacológica.
Os medicamentos de venda sob prescrição foram definidos como compostos que poderiam
provocar dependência ou ser tóxicos ou inseguros para o uso, exceto sob supervisão médica.
Qualquer outra substância poderia ser vendida sem prescrição.

Conforme estabelecido na emenda da lei FD&C de 1962, os medicamentos de venda livre


tinham de ser eficazes e seguros. Porém, pode ser difícil determinar a  eficácia e a segurança .
O que é eficaz para uma pessoa pode não ser para outra e qualquer medicamento pode
causar efeitos colaterais indesejáveis (também chamados efeitos adversos, eventos adversos
ou reações adversas medicamentosas ). Não havia nenhum sistema organizado nos Estados
Unidos para o relato de efeitos adversos dos medicamentos de venda livre até 2007, quando
uma nova lei entrou em vigor exigindo que as empresas relatassem os eventos adversos
sérios associados a medicamentos de venda livre
CLASSIFICAÇÃO DE MEDICAMENTOS DE USO HUMAMO QUANTO A
DISPENSA AO PUBLICO

Segundo o decreto presidencial de ANGOLA (Regulamento do exercício da atividade ) os


medicamentos de uso humano quanto a sua dispensa ao público, são classificados em:
a) Medicamentos sujeitos à receita média;
b) Medicamentos não sujeitos à receita médica.

MEDICAMENTOS SUJEITOS À RECEITA MÉDICA

Os medicamentos sujeitos à receita médica devem preencher uma das seguintes condições:

a) Possam constituir, directa ou indirectamente, um risco, mesmo quando usados para


fim a que se destinam, caso sejam utilizados sem vigilância médica;
b) Sejam com frequência utilizados em quantidade considerável para fins diferentes
daquele a que se destinam, se implicar qualquer risco directo ou indirecto, para saúde;
c) Contenham substâcias , ou preparações à base dessas substâncias, cuja actividade ou
efeitos secundários seja indispensável aprofundar;
d) Sejam prescritos pelo médico para que sejam administrados por via parentérica.

Os Medicamentos não sujeitos a receita médica são os que não preencham qualquer das
condições exigidas no número anterior. ANGOLA (decreto 191/10,artigo 63).

Classificação
Os medicamentos sujeitos a médica, podem ser classificados como:

a) Medicamentos de receita média não renovável;


b) Medicamentos de receita médica renovável;
c) Medicamentos sujeitos à receita médica especial;
d) Medicamentos de receita médica restrita.

As indicações a que devem obedecer as receitas, para efeitos de aplicação do presente artigo,
são aprovadas por Despacho do Ministro da Saúde. ANGOLA (decreto 191/10,artigo 65)
Aviamento de medicamentos dependentes de receita médica

Segundo o decreto presidencial de ANGOLA (Regulamento do exercício da atividade


Farmacêutica,art.81.) É proibido às farmácias fornecer, sem receita médica:

a) Antibióticos;
b) Narcóticos, psicotrópicos e estupefacientes;
c) Os medicamentos e substâncias medicamentos tóxicos ou outros que possam
ser empregados como antigenésicos ou abortivos;
d) Todos os medicamentos em geral de cujo rótulo conste, obrigatoriamente, que
não pode ser fornecidos sem receita médica;

O Ministério da Saúde, ouvida a Ordem dos Médicos e a Ordem dos Farmacêuticos deve
determinar que as receitas de estupefacientes sejam passadas em impressos especiais.
ANGOLA(decreto 191/10, art.81)

Normas especiais de avisamento

Cada receita médica só pode ser aviada uma vez, salvo indicação especial do médico, escreita
por ele na própria receita especial do médico, escreita por ele na própria receita, determinado,
por extenso, o número de vezes ou a frequância com que pode ser aviada.

Sempre que uma receita médica se destine a ser aviada mais do que uma vez, o farmacêutico
deve, em cada aviamento a que preceda, indicar a respectiva data e devidamente autenticada
com carimbo a óleo em uso na farmácia. ANGOLA(decreto 191/10 art.82).

Como deve ser feito o atendimento.

AUTOMEDICAÇÃO
Frente a todos os problemas que podem ser gerados pela simples ingestão inconseqüente de
medicamentos, muitos dos quais facilmente encontrados nas próprias residências, e quase
livremente comercializados, não apenas em farmácias como, muitas vezes, em
supermercados e postos de combustível, propõe-se o presente projeto, que visa promover a
educação em saúde junto à população de Joinville, visando construir uma prática de auto-
cuidado em reconhecer os riscos da automedicação e disseminar esse conhecimento entre as
famílias do município.
O direito à saúde, instituído pela constituição brasileira, evidencia os medicamentos como
componentes essenciais e estratégicos, sujeitos à influência de muitos fatores que vão de
aspectos relacionados ao seu desenvolvimento até o uso na terapêutica. Os medicamentos
constituem um insumo essencial na moderna intervenção terapêutica, sendo empregado na
cura e controle de doenças, com grande custo-efetividade quando usados racionalmente,
afetando decisivamente os cuidados de saúde (LEITE; VIEIRA; VEBER, 2008).
Apesar do impacto sobre o curso das doenças e do grande avanço ocorrido no
desenvolvimento, produção e controle de qualidade dos medicamentos ao longo do século
XX, parece cada vez mais evidente que o acesso e o uso dos medicamentos exercem
influência significativa sobre o resultado do tratamento, independente da eficácia, segurança e
qualidade do produto.
Os resultados de estudos sobre medicamentos apresentam uma situação grave no que se refere
às conseqüências do uso irracional, como o grande número de intoxicações (BORTOLETTO
e BOCHNER, 1999; MATOS; ROSENFELD; BORTOLETTO, 2002), a baixa resolutividade
dos tratamentos (VILLA et al., 2008), o uso abusivo (RAYMUNDO et al., 2003) e ainda, a
necessidade de novos tratamentos, geralmente mais complexos como conseqüência dessa
lógica, com um aumento nos custos correspondentes.
No Brasil a carência de trabalhos de investigação sobre a morbidade mortalidade associada ao
uso de medicamentos, bem como, e a ainda recente implantação do Sistema Nacional de
Farmacovigilância, compromete um diagnóstico preciso da situação no país. Apesar disso,
dados alarmantes publicados pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas
(SINITOX), demonstram que os medicamentos ocupam a primeira posição entre os três
principais agentes causadores de intoxicações em seres humanos desde 1996, sendo que em
1999 foram responsáveis por 28,3 % dos casos registrados (SINITOX, 2000). Deve-se
considerar que os dados do SINITOX referem-se somente a informações de intoxicação, não
considerando os aspectos relativos a inefetividade terapêutica e a insegurança dos
medicamentos utilizados (mesmo dentro de suas margens terapêuticas). De acordo com dados
da Organização Mundial de Saúde, 29% dos óbitos ocorridos no Brasil são provocados por
intoxicação medicamentosa. Além disso, 15% a 20% dos orçamentos hospitalares são
utilizados para tratar complicações causadas pelo mal uso de medicamentos. Estes dados
deixam claro que as ações realizadas até hoje em termos de prevenção e promoção do uso
racional de medicamentos não foram suficientes.
No âmbito da assistência farmacêutica, a educação em saúde, ainda é o maior instrumento
para a promoção do uso racional dos medicamentos. Este é um processo que informa, motiva
e ajuda a população a adotar e manter práticas e estilos de vida saudáveis. Inclui a educação
da população visando instruir sobre a natureza das enfermidades, motivando-os a participarem
ativamente do seu controle e cumprindo com as instruções repassadas pelos profissionais de
saúde. Com a promoção do uso racional de medicamentos, pode-se contribuir para a
diminuição dos números de intoxicação e internações hospitalares, e conseqüentemente atuar
mais em níveis de prevenção e promoção da saúde proporcionando melhor alocação dos
recursos disponíveis.
As atividades desenvolvidas através deste projeto estão de acordo com as diretrizes da
Política Nacional de Medicamentos (BRASIL, 1998). Segundo a referida Portaria, deve-se dar
ênfase ao processo educativo dos usuários ou consumidores acerca dos riscos da
automedicação, da interrupção e da troca da medicação prescrita, bem como quanto à
necessidade da receita médica, no tocante à dispensação de medicamentos tarjados.
APÊNDICE
APÊNDICE-A

REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA SAÚDE/EDUCAÇÃO
INSTITUTO TÉCNICO DE SAÚDE DO KILAMBA Nº 2010

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

O grupo de estudantes finalistas do curso médio técnico de Farmácia do Instituto Técnico de


Saúde do Kilamba, está a realizar um trabalho de fim de curso, que tem como título:
Conhecimento dos técnicos das farmácias comunitárias do município de Belas sobre os
riscos associados a vendas de medicamentos sem prescrição médica. Luanda trimestre
2023.
Para tal, gostaríamos de contar com a sua participação respondendo as questões que visam a:
Descrever o conhecimento dos técnicos das farmácias comunitárias de Belas a respeito
da venda de medicamentos sem uma prescrição medica. Luanda trimestre 2023.

A sua identidade será mantida em anônimo e será garantido o sigilo das informações por você
fornecidas.
Depois de esclarecidas sobre o estudo, aceita responder o instrumento oferecido?

Sim ( ) não ( )

Assinatura do entrevistado Assinatura do autor


_________________________________ _________________________

_________________________

_________________________

_________________________

_________________________
_________________________

LUANDA, 2023

APÊNDICE-B

REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA SAÚDE/EDUCAÇÃO
INSTITUTO TÉCNICO DE SAÚDE DO KILAMBA Nº 2010

FICHA DE INQUERITO

Título: Conhecimento dos técnicos das farmácias comunitárias do Município de Belas sobre
os riscos associados a vendas de medicamentos sem prescrição médica. Luanda trimestre
2023
1. Dados sócio demográficos.

a) Idade_______
b) Gênero______;

c) Nível de escolaridade: Básico: ________; Médio: ________; Superior: ______;

d) Tempo de serviço: 1- 4 Anos____; 5- 9 Anos____; Mais de 10 Anos____;


2. Conhecimento sobre prescrição médica;

3. Defina prescrição médica?


a) A prescrição medica é um documento com orientações básicas de uso de
medicamentos entregue ao paciente em consultório, que faz parte da rotina de
cuidados de saúde____;

b) É apenas um papel que consta os nomes dos medicamentos _____;


4.Para si, o que leva os técnicos de farmácia a venda de medicamentos sem prescrição
médica?
R:_________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
5. Para si, quem mais comete essas práticas;
a) Homens______;
b) Mulheres_____;
c)

6. Quais são as consequências destes atos.


a) Efeitos colaterais no paciente_____;
b) Perda de emprego e perda da carteira profissional______;
c) Prisão______;

7. Já teve casos de morte por venda de medicamentos sem prescrição médica.

a) Sim_____;
b) Não_____;

8. Para si, o que leva o paciente a comprar medicamento sem uma prescrição médica?

R:_________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

9. Como é feito o atendimento aos pacientes sem prescrição médica.

a) Explicar como deve usar os medicamentos _____;


b) Não explicando como usar ______;

10. Quais são os medicamentos não sujeitos a prescrição médica.

a) Captopril______;
b) Diclofenac gel______;
c) Casenlax (jabá recordati)______

11. Quais são os utentes que mais adquirem medicamentos sem uma prescrição médica nas
farmácias comunitárias.

a) Jovens_____;
b) Adultos_____;
c) Idosos_____;

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