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COLÉGIO INSTITUTO FRANCISCO DE ASSIS

Ativi2 3bi 3ano Revolução


Insudstrial retomada
Visto da Turma:
Participativo/colaborativo 3 ºBI Turno: Matutino
Coordenação: 42- 0
Disciplina Professora:
Período: 28 a 9 de Outubro
Historia Me. Clarice Alves

Aluno(a): Nº

Competência: Resolução de problemas complexos


Habilidade: Pensamento Crítico

a) Conteúdo: Cap 6 A locomotiva em marcha: A Rev. industrial PP. 90-110 e Cap. 7 Os


trabalhadores vão à luta – doutrinas sociais do sec XIX p. 114 à 125

CERCAMENTOS

1) Efetivamente, em todos os pontos do reino onde se obtém a mais fina lã, portanto a mais
preciosa, os senhores, os nobres e até os santos abades não se contentam mais com os rendimentos e
produtos que seus antepassados costumavam retirar de seus domínios. Não lhes é mais suficiente
viver na preguiça e nos prazeres; estes homens, que nunca foram úteis à sociedade, querem-lhe
ainda ser nocivos. Não deixam nenhuma parcela de terra para ser lavrada; toda ela transformou-se
em pastagens. Derrubam casas, destroem aldeias, e, se poupam as igrejas, é, provavelmente, porque
servem de estábulos a seus carneiros[...] Assim, para que um insaciável devorador, peste e praga de
seu próprio país, possa abarcar num único campo milhares de braças, uma quantidade de pequenos
agricultores se vêem escorraçados de seus bens. Uns saem enganados, outros são expulsos à força;
alguns, enfim, cansados de tantos vexames, se vêem forçados a vender o que possuem. Enfim, esses
infelizes partem, homens e mulheres, casais, órfãos, viúvos, pais com os filhos nos braços. Todos
emigram, largam seu lugares, os lugares onde viveram, e não sabem onde se refugiar. Toda a sua
bagagem, que pouco valeria se tivessem a possibilidade de esperar um comprador, é cedida a preço
vil, dada a necessidade de dela se desfazerem. Logo os veremos errantes, privados de qualquer
recurso. Só lhes resta roubar e serem enforcados, segundo as regras.

Thomas Morus, A Utopia. 2a. ed., Brasília, Ed. Universidade de Brasília, 1982.

O texto refere-se a um importante elemento no processo de transição do feudalismo para o


capitalismo na Inglaterra e ao surgimento da industria, nesse sentido, responda:
a) O texto se refere a política dos cerceamentos. Qual principal objetivo dessa política?

b) O êxodo rural e a industria deram origem a uma nova classe social. Que classe é essa?

c) A Revolução Industrial, até o início do século XIX, ficou restrita à Inglaterra, onde
aconteceram os cercamentos. Por que surgiu na Inglaterra?
d) Como eram usados os campos de onde os homens foram expulsos para as cidades?

2) “O pano ou tecido deste Reino... interessa tanto ao soberano quanto ao súdito, ao nobre e ao
plebeu, até mesmo a toda profissão, condição e espécie de homem desta nação”.
(Thomas Middleton, 1622).
2ª) Por que a produção têxtil inglesa interessava ao rei, à nobreza e aos plebeus?

2b) Qual a importância da produção têxtil para a futura Revolução Industrial inglesa?

3) Tendo como objetivo obter os maiores lucros possíveis, o capitalista industrial procurava pagar o
menor preço admissível pelo salário, enquanto explorava ao máximo a capacidade de trabalho do
proletariado, em busca do aumento da produção. Em diversas indústrias, a jornada de trabalho
ultrapassava quinze horas diárias. Os salários pagos eram tão reduzidos que mal davam para
assegurar a alimentação mínima de uma única pessoa. Para sobreviver, toda a família proletária era
obrigada a trabalhar, inclusive mulheres e crianças de até seis anos.
(COTRIM, Gilberto. História e consciência do mundo. São Paulo: Saraiva, 1997. p. 260-261.)
O texto acima refere-se à chamada Revolução Industrial.
a) Descreva as condições do trabalhador/proletário durante a Revolução industrial. (faça uma lista
das condições, detalhe).

4) No mundo contemporâneo acreditamos que o proletariado conseguiu alguns benefícios: salário


mínimo, licenças, carga horária restrita, descanso remunerado etc..., porém... observe a matéria
abaixo e escreva 5 linhas analisando a situação e comparando com as consequências sociais da
Revolução industrial (produzir muito em pouco tempo, direitos humanos, a humanidade de pular o
cadáver de um trabalhador para comprar mercadorias, a humanidade da administração do Carrefour etc..)
(procure não fugir do tema).

Um prestador de serviços morreu na última sexta-feira


(14 de agosto/2020) quando trabalhava em uma unidade
da rede de hipermercados Carrefour no Recife. Nas redes
sociais, o caso gerou revolta. Moisés Santos promovia
produtos alimentícios no local quando sofreu um mal
súbito e morreu. Para manter o local em funcionamento,
funcionários bloquearam o acesso visual ao corpo de
Moisés com tapumes e guarda-sóis.
Segundo o site Hypeness, o corpo de Moisés ficou no
local entre as 8h e as 12h, até ser retirado pelo IML.
A operação da rede, no entanto, foi muito criticada no Twitter e no Facebook....
Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2020/08/18/homem-morre-e-tem-corpo-coberto-
por-guarda-sois-em-carrefour-no-recife.htm?cmpid=copiaecola

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