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UNIFRAN
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
FRANCA - SP
2022
UNIVERSIDADE DE FRANCA
UNIFRAN
FRANCA - SP
2022
MEMORIAL
E como mudei nesses quatro anos de faculdade. Quando comecei o curso era uma
aluna recém saída de um curso totalmente diferente, insegura da minha escolha, ansiosa por
conhecer pessoas novas e uma profissão que não sabia muita coisa sobre, enfim, estava cheia
de receios e dúvidas.
Hoje venho pensado muito sobre o futuro, me sinto sobrecarregada nesse último ano,
mas também cheia de expectativas para terminar esse percurso tão longo e desafiador. Após
passar por tantas coisas, sinto que amadureci em muitos aspectos e tenho entendido que
preciso amadurecer vários outros, conheci pessoas maravilhosas e fiz amizades que espero
levar para a vida. Não sei o que o futuro me reserva mas independente de exercer a profissão
como assistente social ou acabar em outra área, a oportunidade de concluir essa formação e a
nova forma de enxergar a realidade que ela me proporcionou vão me acompanhar aonde quer
que eu vá.
Muitas vezes pensei em desistir, em parar no meio do caminho principalmente na
pandemia com as aulas online, mas graças ao amparo que recebi dos meus familiares e
amigos, somado ao incentivo e suporte dos professores consegui chegar até aqui. Sou,
portanto, muita grata a todos que de alguma forma participaram comigo deste processo.
Escolhi esse curso porque não sabia o que eu queria fazer de fato, mas sabia
claramente que não queria continuar no curso anterior. Agora, quatro anos depois, ainda não
tenho certeza se essa é minha vocação, porém percebi que não vou descobrir nada se não
experenciar na prática cada possibilidade, então decidi seguir aberta para as experiências que
virão daqui em diante.
Quanto ao tema deste artigo, o interesse por ele surgiu após a realização de um
trabalho de pesquisa na disciplina de Estágio supervisionado sobre os espaços sócio-
ocupacionais do assistente social, sendo o campo sociojurídico mais chamou a atenção por
não ser tratado com tanta frequência quanto os campos da saúde e assistência e também
devido aos desafios e possibilidades encontrados ao longo da pesquisa para atuação dos
profissionais nele inseridos.
DEDICO, este trabalho a vocês, familiares e amigos, que me deram o
suporte necessário para que este artigo se tornasse
realidade.
AGRADECIMENTOS,
RESUMO
Palavras–chave: ________;____________;__________;____________
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................................XX
REFERÊNCIAS..................................................................................................................XX
INTRODUÇÃO
Dessa forma, existe uma sobrecarga de trabalho sobre as profissionais, que ainda
precisam dar conta de determinado número de processos no mês, por exigência da
instituição. Para além disso, o número de concursos para assistentes sociais no
TJERJ tem sido decrescente. Assim, tendo em vista a atual conjuntura de retirada
de direitos da classe trabalhadora, a demanda de trabalho das assistentes sociais da
ETIC tende a aumentar, enquanto as condições de trabalho tendem a se configurar
de forma cada vez mais precarizadas. (VARGAS, 2018, p. 212)
10
Este trabalho tem como objetivo analisar as questões objetivas e subjetivas que
assolam a atuação dos assistentes sociais no sociojurídico bem como apresentar as formas de
resistência dos profissionais frente à precarização do trabalho neste campo.
O interesse pelo tema surgiu após a realização de um trabalho de pesquisa na
disciplina de Estágio supervisionado sobre os espaços sócio-ocupacionais do assistente social,
sendo o campo sociojurídico um campo que chamou a atenção devido aos desafios e
possibilidades encontrados para atuação dos profissionais nesta área ao longo da pesquisa.
Para Lakatos e Marconi (2003, p.83) “o método é o conjunto das atividades
sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo -
conhecimentos válidos e verdadeiros -, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e
auxiliando as decisões do cientista.”, segundo os mesmo autores o método se divide em:
métodos de abordagem e métodos de procedimento. Neste trabalho, como método de
abordagem, optou-se pelo método dialético - “que penetra o mundo dos fenômenos através de
sua ação recíproca, da contradição inerente ao fenômeno e da mudança dialética que ocorre na
natureza e na sociedade.” (LAKATOS; MARCONI, 2003, p. 106) - combinado ao método de
procedimento histórico que
com a frase exata "sociojurídico” e contendo a palavra “judiciário”. Nestas condições foram
encontrados 391 resultados dos quais oito foram selecionados. Como critério de seleção
optou-se pelos trabalhos que mais condizem com os objetivos da pesquisa, ou seja, trabalhos
que abordassem o poder judiciário no Brasil e às condições de trabalho dos assistentes sociais
neste campo. Além dos artigos utilizou-se como referência livros do acervo universitário, leis
e normativas e a cartilha “A Atuação de assistentes sociais no sociojurídico — subsídios para
reflexão” (2014) do Conselho Federal de Serviço Social – CFESS. Da mesma forma
apresentaram papel central no debate as obras de BOLDRINI (2017), SOUZA (2017),
FÁVERO (2018) e VARGAS (2018) dentre outras referências utilizadas.
O trabalho se divide assim em três capítulos, sendo que no primeiro faz-se um breve
resgate histórico de como se constituiu o poder judiciário no Brasil e de que forma se deu a
inserção dos profissionais assistentes sociais na área sociojurídica. No segundo capítulo
apresentaremos as particularidades do trabalho dos assistentes sociais nesta área e os preceitos
que regulam a atuação. O terceiro capítulo abordará os entraves que assolam a prática dos
profissionais assistentes sociais na área sociojurídica atualmente e as possibilidades de
enfrentamento e resistência.
Durante o período colonial, todo o arcabouço legal existente no Brasil provinha das
ordenações de Portugal, o país exercia controle e influência na colônia em todos os níveis:
econômico, cultural, social e administrativo. A função primordial de toda a estrutura urbana e
rural era servir aos interesses da coroa. Dessa forma as leis criadas e impostas pelo governo
português se destinavam a legalizar a escravidão, exploração e dominação do território e do
povo brasileiro (RIBEIRO, 1995). Com relação à ordem jurídica, Koshiba e Pereira destacam
a criação do Tribunal de Relação de Salvador em 1587 que modificou a estrutura judiciária da
colônia:
Até a sua existência na colônia, os tramites da justiça eram vagarosos, pois todas
as decisões partiam de Lisboa. Desse modo, a excessiva centralização da justiça
sobrecarregava a Casa de Supremo Tribunal. Em certos, após a sentença dada pelo
Tribunal de Relação, permitia-se o recurso direto para aquele órgão máximo,
descentralizando o setor judiciário. (KOSHIBA; PEREIRA, 1993, p. 71).
nova Constituição, que representou avanços na área do acesso à justiça conforme afirma
Souza:
Destarte, a Constituição de 1934 trouxe inovações, como a presença feminina no
pleito eleitoral, e também dispôs sobre direitos sociais, como a fixação da jornada
de trabalho em oito horas, o direito do trabalhador ao salário mínimo, às férias e
também introduziu o mandado segurança em nosso ordenamento jurídico.
(SOUZA, 2017, p. 35)
O Serviço Social começa então, no Judiciário paulista, com uma direção mais
voltada para a proposição e o desenvolvimento de ações que assegurassem alguma
proteção social — ainda que com uma visão de justiça social direcionada pela
doutrina social da Igreja Católica, que naquele momento iluminava a formação
moral e ética dos estudantes de Serviço Social — e menos identificada com ações
focadas no controle social de comportamentos considerados “desviantes” do padrão
dominante burguês. (FÁVERO, 2013, p. 512)
Essas demandas chegam para cada campo de atuação de maneira diferente, assim
como a forma que o Serviço Social lida com elas varia de campo para campo, mas também
vai se alterando de maneira geral de acordo com a conjuntura. Essas mudanças mais amplas
no direcionamento da profissão podem ser percebidas na composição dos códigos de ética que
foram elaborados no decorrer da história da profissão.
Ao todo a profissão dispôs de cinco códigos de ética formulados ao longo de sua
trajetória, sendo que o último, publicado em 1993, continua em vigor atualmente. No decorrer
dos 46 anos que separam o primeiro código do último, é possível perceber mudanças
fundamentais nos valores da profissão que são refletidas em cada texto, passando de uma
perspectiva conservadora com práticas assistencialistas para uma perspectiva crítica e
comprometida com a classe trabalhadora para a construção de uma nova ordem societária
livre de exploração. (OLIVEIRA; CHAVES, 2017)
O contexto em que foi elaborado o primeiro código de ética, como foi visto no
capítulo anterior, é de forte influência do conservadorismo e da doutrina social da igreja
católica na profissão. Nesse momento o Serviço Social ainda não era regulamentado como
categoria profissional, assim com este intuito e o de orientar a prática dos assistentes sociais
através dos preceitos da fé e da moral cristã é que foi feita uma mobilização para a criação do
código, que se fundamentou em pensamentos importados da Europa e na filosofia
Neotomista. (OLIVEIRA; CHAVES, 2017)
Embora a primeira reformulação do código, em 1965, tenha se dado em um período
de questionamento, negação e ruptura com tradicionalismo profissional dentro da profissão, o
cenário de repressão e autoritarismo por um lado limitava as manifestações de defesa da
liberdade e valores da oposição e por outro servia como estimulo ao fortalecimento
articulação dos movimentos contrários. (BARROCO, 2010). Não são expressas no novo
código grandes mudanças no que diz respeito ao conservadorismo moral, pelo contrário, ele
traz em seu texto os preceitos da “modernização conservadora” e a dinâmica utilizada pelo
regime ditatorial para lidar com a “questão social”, que conforme Iamamoto (2013) se tratava
da articulação entre “repressão e assistência”.
Destaca-se ainda no CEP de 1965 o reconhecimento do pluralismo e da diversidade
vinculados aos princípios democráticos, assim como a existência de diferentes crenças
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Outro aspecto que merece ser pontuado é a ampliação da atuação do Serviço Social
galgando espaços como: o chamado terceiro setor, Conselhos de Direitos, em
funções de assessoria, educação, meio ambiente e ainda consolidando e ampliando
sua participação em áreas até então tidas como de vanguarda como a saúde e a
justiça. (FARIA, 2010, p. 46-47)
(CFESS, 2014). Dentro destes espaços sua atuação vai desde a operacionalização de direitos
até o subsídio a decisões judiciais e para tanto faz uso de técnicas e instrumentais como a
acolhida, entrevista e o estudo social. Dessa forma, a área sociojurídica oferece diversas
possibilidades de atuação para o profissional assistente social, o qual faz uso de instrumentais
e técnicas diferentes de acordo com as atribuições.
Neste artigo não iremos abordar as particularidades de cada um desses espaços, no
entanto há aspectos comuns entre eles, sendo importante destacar a diferença na atuação do
assistente social inserido na área sociojurídica em detrimento de outras áreas em que o
profissional trabalha especificamente na execução das políticas sociais e lida com a
“mediação dos benefícios socioassistenciais”, conforme observa Vargas, citando Borgianni:
Apesar dos grandes avanços aqui descritos, há ainda muitos desafios e entraves que
assolam a atuação dos assistentes sociais nessa área - tanto no interior da profissão: como a
defasagem de profissionais, a demanda cada vez mais elevada e complexa pelos serviços, a
subseqüente sobrecarga de atribuições e as condições físico-materiais inadequadas para a
realização do trabalho - quanto de natureza externa: como a precarização do trabalho,
agravada pela pandemia e pelas crises que o país tem enfrentado junto a já debatida
judicialização da questão social. Iremos adentrar mais a fundo nestas questões no próximo
capítulo, assim como apresentaremos algumas formas de resistência e enfrentamento que
podem ser utilizadas pelos profissionais.
Como abordado neste texto anteriormente, o Serviço Social é uma profissão cuja
razão de ser é pautada na defesa dos direitos da classe trabalhadora e na construção de uma
sociedade mais justa e igualitária, livre de exploração. Uma vez inserida em uma sociedade
1
BORGIANNI, Elisabete. Para entender o Serviço Social na área Sociojurídica. Revista Serviço Social e Sociedade,
São Paulo, n. 115, p. 407-442, jul./set. 2013.
20
Para que essa resistência seja possível se faz necessário uma fundamentação teórica e
ética bem definida, além de manter uma capacitação continuada, isto é, estar sempre se
atualizando a respeito das mudanças nas leis, bem como buscar estar articulado com os
movimentos e pautas discutidas pela sociedade dentro e fora da categoria profissional em cada
momento histórico. Da mesma forma, ressalta-se a importância da dimensão investigativa - tal
como elemento constitutivo da mediação para uma prática profissional crítica e reflexiva, que
seja capaz de romper com o imediatismo e superficialidade na análise da realidade e de propor
projetos e políticas correspondentes – sendo assim mais do que apenas um instrumento da
intervenção (MEDEIROS; BARROS, 2019).
Nota-se, porém, um movimento crescente de mercantilização e privatização da
educação superior, que tende a ser vista como forma de ascensão social e superioridade,
somado aos projetos de ensino das instituições acadêmicas que se inclinam a uma lógica
produtivista, mais voltada para a inserção e adequação ao mercado de trabalho (MORAES,
2015). A junção destes fatores contribui para a formação de profissionais acríticos e
executivos, suprimindo a dimensão investigativa e propositiva da profissão e tornando mais
difícil a mobilização e resistência dos profissionais.
mesmo tempo em que banalizava a gravidade da contaminação pelo vírus (chegando a chamar
de “gripezinha”), instigava os brasileiros a desrespeitarem as recomendações da própria OMS
(Organização Mundial da Saúde) e continuarem trabalhando apesar do lockdown e dos
milhares de mortes:” Por trás disso tudo, ainda que em mau disfarce, estava a primazia da
economia sobre todas as demais esferas do social — inclusive a vida.” (FONSECA; SILVA,
2020, p. 65)
Diante do despreparo para lidar com uma crise tão ampla agravado pela postura
negacionista assumida pelo governo, o país que já enfrentava crises em outras áreas sofreu
fortes impactos com a pandemia, começando pelo sistema de saúde pública que ficou
rapidamente sobrecarregado, além do aumento exponencial nos índices de desemprego,
miserabilidade e insegurança alimentar, revelando o nível de desproteção e violação de
direitos da população vulnerável que encontrou no isolamento social mais um grande
obstáculo para o acesso aos auxílios, serviços e políticas públicas.
Esta conjuntura atual nos leva a um importante questionamento proposto por Fávero
(2018) acerca da ampliação dos espaços ocupacionais dos assistentes sociais no sociojurídico
concomitantemente ao movimento de judicialização da “questão social” combinada a uma
série de retrocessos na efetivação de direitos sociais e políticas públicas. Assim, o que é
considerado uma conquista para a profissão pode ser ao mesmo tempo um alerta quando
pensado de forma mais ampla sobre as razões da demanda por este profissional neste espaço.
inerente ao modo de produção capitalista que assume novas roupagens em cada fase de sua
evolução:
A precarização do trabalho é, por isso, própria da classe trabalhadora, sendo ao
mesmo tempo processo e condição de existência do sistema capitalista. [...] Tudo se
reflete, se conjuga e adquire a mesma feição de exploração. São as alternativas
findadas pelo capital com o objetivo de alcançar seus superlucros. Para tanto,
reestruturam a produção e trazem conseqüências diferenciadas para os
trabalhadores. Ora as conseqüências assumem um caráter de ampliação da jornada
de trabalho, intensificação da produtividade e queda dos salários; ora adquirem
aspectos de insegurança, flexibilidade e fragilidade no emprego. São as estratégias
intrínsecas ao sistema capitalista de produção, de se reestruturar atingindo
diretamente a classe dos trabalhadores, que, ao serem explorados e posicionados
após os interesses econômicos, tornam-se, como que
automaticamente, precarizados. (COLOMBI, 2016, p. 580-581)
vezes em ambientes físicos que não possuem as condições básicas para que possam realizar
seu trabalho. (COLOMBI, 2016).
O levantamento mais recente acerca do perfil profissional dos assistentes sociais no
Brasil, a partir dados coletados do Recadastramento no período de 2016 a 2019, confirma a
perpetuação das condições de trabalho precário evidenciando através dos números a continua
desvalorização do profissional pela baixa salarial e fragilização dos vínculos, onde mesmo
que trabalhe mais horas para mais de um empregador não tem sua média de rendimentos
aumentada. Mesmo não atingindo toda a categoria (correspondendo a pouco mais de 5% dos
assistentes sociais brasileiras/os com inscrição ativa no período), o levantamento de dados
dessa natureza permite acesso a indicadores importantes acerca do perfil desses profissionais
para compreensão de suas realidades. A partir da análise dos dados o documento conclui
ainda que:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
reconstruída por meio da luta e mobilização dos profissionais da categoria para atender as
suas demandas e anseios e os da população usuária.
Esta luta unida a de outras categorias profissionais e da sociedade civil organizada
nos garantiu uma legislação bastante completa - tanto no país em geral, como dentro da
profissão específica - que foi somada a um projeto profissional bem fundamentado. Porém,
devido à evolução do capitalismo e o fortalecimento de práticas conservadoras na sociedade,
os direitos sociais e até as garantias fundamentais duramente conquistadas tem enfrentado
grandes obstáculos para se concretizar, ainda que contem com o respaldo legal.
Mediante esta negação de direitos e sua consequente violação mesmo que estejam
garantidos na lei, há um movimento de busca por meio de processos na justiça para que se
possam efetivar direitos e garantias que já são previstas na constituição e não estão sendo
cumpridas. São essas demandas e questões que chegam para o assistente social inserido no
sociojurídico trabalhar, analisar e contribuir na resolução.
Assim, embora este seja um campo que apresenta muitas possibilidades de atuação
ao profissional assistente social, também traz muitos desafios e entraves que derivam e ao
mesmo tempo culminam em diferentes formas de trabalho precarizado. Como abordado
anteriormente estas formas vão desde a insuficiência de profissionais incompatível com a
demanda pelos serviços; a fixação de prazos mínimos para a execução do trabalho reduzindo-
o a lógica da produtividade pelo lucro, até a ausência de condições adequadas para a
realização do trabalho e a baixa salarial.
Evidencia-se deste modo a complexidade e contraditoriedade do trabalho neste
campo, que embora seja marcado pela iniciativa da população de garantir que seus direitos
sejam efetivados de forma democrática, não escapa a lógica do capital e com suas ofensivas
liberais e conservadoras.
passavam a ser remotos nos períodos mais rígidos de lockdown. Tejadas e Junqueira falam
sobre os efeitos que da pandemia no trabalho dos assistentes sociais inseridos no
sociojurídico, cujas contradições e desafios foram escancarados e ao mesmo tempo
agravados:
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