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htt ps://www.arautos.org/a-verdade-sobre-os-arautos
https://youtu.be/rbxKQMSRrK8
por Arautos Véritasem 23 de novembro de 20191 comentárioem Dom Beni: Monsenhor João e os
Arautos são um dom de Deus para a IgrejaNem um minuto para ler
Tendo conhecimento das calúnias que estão sendo veiculadas contra os Arautos do
Evangelho e contra seu fundador, pelos meios de comunicação, Dom Benedito
Beni dos Santos quis deixar consignado, em entrevista publicada por TV Arautos
no dia 18 de novembro de 2019, o seu testemunho como bispo da Igreja Católica e
grande conhecedor desta Instituição e de seu fundador.
Dom Beni está ligado aos Arautos do Evangelho desde 2002, quando foi designado
por Dom Cláudio Hummes para acompanhá-los na organização do seminário de
Filosofia e Teologia, procurando “professores competentes, fiéis ao magistério da
Igreja para lecionar neste seminário”.
E acrescenta:
“Os Arautos do Evangelho são um dom para toda a Igreja, porque são
missionários, mas, ao mesmo tempo, são contemplativos, são monges,
realizam missões em diversas partes do Brasil que, sobretudo, têm como
centro Nossa Senhora”.
Dom Beni, entretanto, não foge da realidade: “É claro que todos os movimentos
da Igreja enfrentam problemas”, e conclui:
por Arautos Véritasem 18 de novembro de 20197 comentáriosem Dom Dimas Lara Barbosa elogia a
participação dos Arautos em Campo Grande2 minutos para ler
Reproduzimos abaixo uma notícia do portal digital Campo Grande News, que traz
um elogio de Dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande, à atuação
dos Arautos do Evangelho na Igreja. A instituição desenvolve atividades de
apostolado e pastoral desde há anos, nesta arquidiocese, sempre em sintonia com as
instruções diocesanas e o clero local.
Fonte: https://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/-sem-queixas-
afirma-dom-dimas-sobre-arautos-do-evangelho
por Arautos Véritasem 29 de novembro de 20195 comentáriosem Dom Irineu afirma não ter nada
contra a história e serviços prestados pelos Arautos5 minutos para ler
Redação (Quarta-feira, 27-11-2019, Gaudium Press)
Uma das últimas cartas contendo elogios à Associação, a contrario sensu, foi
enviada pelo próprio bispo de Ituiutaba, na qual esclarece o imbróglio que
envolveu a sua Diocese e os Arautos do Evangelho. Desse modo, pois, restabelece a
verdade.
Por fim, o prelado utilizou-se de uma sugestiva passagem dos Atos do Apóstolos
(5,38-39):
Num contexto em que Igreja é cada vez mais perseguida[1], esta lição dos Atos dos
Apóstolos, sublinhada pelo Bispo de Ituiutaba, não pode ser mais atual…
[1] Cf. Aiuto alla Chiesa che soffre. Perseguitati più che mai. Focus sulla
persecuzione anticristiana trai il 2017 e il 2019. Online: https://acs-italia.org/wp-
content/uploads/ACN-Perseguitati-piu%CC%80-che-mai_ITA_web.pdf
DEPOIMENTOS
Em defesa dos Arautos do
Evangelho 2 minutos para ler
Anos atrás, a vítima dos algozes do catolicismo era o Opus Dei, prelazia
igualmente observante estrita do magistério da Igreja. Os Arautos do Evangelho
constituem reserva lídima do catolicismo. Hoje em dia, desgraçadamente, em
muitíssimas igrejas católicas, prega-se doutrina tão politicamente correta, a ponto
de o discurso do padre ser bem-recebido em qualquer comunidade evangélica.
Lamentável!
Esperamos que nosso amantíssimo papa Francisco, sempre tão sensível aos
clamores do povo de Deus, dê um basta a esse imbróglio jurídico, ordenando a
cessação de procedimentos tumultuosos, desprovidos de base fática, que sobreposse
angustiam número imenso de cristãos, os quais colhem os mais sazonados frutos
do catolicismo a partir do trabalho indefesso dos Arautos do Evangelho.
REFUTAÇÕES
Pelo interesse que estas perguntas suscitam, oferecemos aos nossos leitores esta
entrevista, que foi publicada na íntegra.
TV: A ordem religiosa é conhecida pela devoção a Cristo, e também pelo rigor
disciplinar dos meninos, procede?
JC: De fato, a devoção de todo católico se dirige em primeiro lugar a Cristo. Une-
se ainda a essa centralidade, a devoção à sua Mãe, Nossa Senhora, e à cátedra de
Pedro, como pilares da espiritualidade dos Arautos do Evangelho. A disciplina
vigente na entidade segue as imemoriais práticas católicas, em conformidade com
as leis de Deus e dos homens. Ora, todo cristão está chamado à perfeição
evangélica, à qual não é alcançada sem o que hoje se chama de “foco”. Em outras
palavras, as obras materiais e espirituais de valor sempre demandam ordem, força
de vontade e concentração, sempre com o auxílio da graça de Deus.
TV: O que pretende fazer os Arautos do Evangelho após essa projeção negativa na
mídia?
JC: Fazer como prescreveu o Apóstolo Paulo (Rm 12,21), isto é, combater o mal
com o bem. De uma parte, é dever de justiça e caridade informar a realidade dos
fatos e, por outra, fazer o que sempre fizemos: pregar a boa-nova a toda criatura,
pelo exemplo, pela espiritualidade legada por Jesus e pela caridade para com todos,
em especial para com os desvalidos, como os encarcerados e os enfermos.
JC: Com toda caridade. Cada um é livre para manifestar a sua discordância. Se a
observação é coerente, procede-se prontamente com medidas sanadoras para o
bem das pessoas envolvidas e para o bem comum.
DEPOIMENTOS
Qual seria a causa disso? Cui bono? Ou seja, a quem beneficia? Não sabemos, mas
aqui estão alguns indícios.
I) Quanta carência…
Começamos pela palavra inicial do artigo de Cernuzio: “carência”, fazendo
referência àquilo de que os Arautos, supostamente, padecem. Qualquer cristão sabe
que só Deus é isento de qualquer tipo de “carência” (S. Theol., I, q. 4, a. 2, co.). No
entanto, é difícil ver onde e como a Associação tem “carência” de vocações, de
governo ou administrativa. Sobretudo se contemplamos o panorama católico
hodierno, tão cheio de “carência”. Sou honesto em reconhecer que ninguém é
bom juiz em causa própria, mas, por outro lado, não podemos negar a verdade
pública conhecida enquanto tal: o declínio das vocações, os problemas de governo
e administrativos graves que existem em muitos institutos. A Irmã Auxiliar do
Comissário nomeado para os Arautos, por exemplo, é Superiora Geral das Irmãs da
Divina Providência, que hoje conta com 928 religiosas, contra as 1411 que eram em
2005. Mencionamos exatamente a Divina Providência para que a reverenda madre
nos oriente, de maneira a evitar que suceda conosco o mesmo que sucedeu a elas…
Por outra parte, podemos constatar com tristeza uma “carência” no artigo de
Cernuzio e é a de um princípio básico da justiça, tão bem acolhido pelo código
deontológico do jornalismo: “Audiatur et altera pars”. E não é só isso. O Código
de Direito Canônico declara (cân. 1526) “onus probandi incumbit ei qui asserit” –
“o ônus da prova recai sobre aqueles que acusam”. De fato, o juiz tem a obrigação
de interrogar as partes antes de proferir a sentença (cân. 1530) “partes interrogare
semper potest, immo debet”. Cernuzio se autodenominou juiz, mas “carente” de
toda competência jurídica, não aplicou ao caso os princípios próprios da justiça,
pois, ao que me parece não procurou nenhum de meus confrades.
Depois de repetir as supostas “carências” que, entre outras coisas, constam no site
Vatican News como sendo as razões jurídicas, tanto da visita quanto do
comissionamento, Cernuzio tenta exumar uma antiga controvérsia sobre supostos
exorcismos, já amplamente esclarecida a diversos órgãos de imprensa, a diversos
bispos locais e ao próprio Vaticano, no referido dossiê de 572 páginas –
acompanhado de 42 volumes, contendo 75 anexos, totalizando mais de 18 mil
páginas de documentos e publicações –, com as explicações detalhadas sobre estes e
outros eventos. No que diz respeito aos supostos exorcismos, o caso foi considerado
encerrado pela autoridade judicial da Diocese interessada, sem que tenha sido
assinalada qualquer violação das regras canônicas ou litúrgicas. Então, por que
reacender uma controvérsia já arquivada? “Res iudicata pro veritate habetur”: a
sentença jurídica julgada deve ser considerada como uma verdade.
II) “Estranhos exorcismos” ou prática imemorial da
Igreja?
A história dos exorcismos incriminados, basicamente, se tratava de “orações de
libertação”, recomendadas inclusive para leigos e leigas, amplamente difundidas
no orbe católico, como previsto no próprio Ritual Romano: De exorcismis et
supplicationibus quibusdam. No caso em análise, não se tratava de um “exorcismo
solene”, ato de culto público da Igreja, mas apenas de invocações ad libitum contra
os espíritos das trevas, eficazes em tantos casos ex virtute charismatis; como fizeram
tantos católicos ao longo da História, vários deles canonizados, como Santa
Francisca Romana e São Pio de Pietrelcina.
Não é preciso ser teólogo para saber a diferença entre o respeito e a honra devidos
aos superiores (ver S. Theol., II-II, q. 102-103), e o culto de latria reservado somente
a Deus. Até os pagãos homenageavam as pessoas consideradas excelentes entre eles.
De outra parte, não é necessário ser formado em Direito Canônico para perceber a
diferença entre culto público e culto privado. A questão foi claramente elucidada
pelos Arautos em diversas publicações e na própria “Resposta às Perguntas Finais”
da Visita Apostólica, acima referida.
Os Arautos, também, foram considerados por Bento XVI como uma Associação
capaz de frear a expansão das seitas, muitas delas consideradas pelo próprio
Ratzinger, no livro Rapporto sulla Fede, como sendo de caráter milenarista. E isso
é precisamente porque, segundo ele: “A valorização correta de mensagens como a
de Fátima pode ser uma espécie de resposta [ao crescimento das seitas, em
particular aquelas apontadas como milenaristas]”. Concluindo, creio que
Cernuzio está realmente errado: de acordo com o recente magistério da Igreja, os
Arautos e sua devoção à mensagem profética de Fátima são uma realidade oposta
ao milenarismo.
É curioso que um jornal, que se supõe tão atualizado, tenha omitido uma
informação bem conhecida pelas autoridades vaticanas, isto é, a parcialidade
evidente de um dos visitadores contra os Arautos. Fato confirmado de acordo com
os documentos que tive diante dos meus olhos.
Enfim, a notícia do Vatican News descreve o fundador dos Arautos como “ex-
membro da associação católica tradicionalista e contrarrevolucionária brasileira
TFP”. Com todo o mundo sabe, o fundador da TFP é o Prof. Plinio Corrêa de
Oliveira, grande líder católico de reputação mundial. Ele mesmo, no longínquo
ano de 1979, desmascarou a intenção de certa ala mais “avançada” da Igreja, num
livro cujo título já revela seu teor profético: “Tribalismo indígena, ideal comuno-
missionário para a Igreja do Século XXI”.
Além de suas intenções, uma coisa eu sei e creio: as obras de Deus são imortais!
DEPOIMENTOS
***
A esse respeito me vem à mente uma pergunta: se os Arautos são a reedição dos
“mosqueteiros”, quem será hoje o maquiavélico Cardeal de Richelieu? E quem
serão seus malévolos guardas? No fim deixarei uma sugestão de resposta…
Para analisar essas vexações e outras mais, na época foi constituída uma comissão
de teólogos e canonistas, que acompanhou de perto a questão, bem antes, é preciso
dizer, que o vídeo começasse a circular ilicitamente. As conclusões do estudo (todas
documentadas e entregues à autoridade eclesiástica competente), aplicando as
regras tradicionais de discernimento dos espíritos, foram no sentido de considerar
inverossímeis todas aquelas narrações, as quais, portanto, nunca fizeram parte das
nossas convicções. Se tivéssemos sido consultados antes da explosão midiática, teria
sido evitada a desnecessária confusão na mente do público católico.
Facta, non verba. O fato evidente para o público católico é que aqueles episódios
— que falavam, entre outras coisas, de uma mudança climática e de um suposto
futuro pontífice — não influenciaram em nada o comportamento dos Arautos,
que continuou a ser o de fazer o bem, com consciência reta e tranquila. Se fosse o
contrário, os Arautos não teriam aceitado a visita apostólica ou o comissariado,
uma vez que ambos constituem decisões que foram, pelo menos, precipitadas e
inexplicáveis. Ou seja, até mesmo em circunstâncias adversas, o amor pela Igreja
prevaleceu entre nós.
***
Aproveito a ocasião para dizer que estão circulando questionamentos entre nossos
amigos sobre as medidas extraordinárias adotadas pela Santa Sé com relação a nós.
O principal deles se refere ao motivo efetivo do comissariado. Alguns irão dizer
que, no fundo, existe a questão dos exorcismos, como muitos órgãos de imprensa
afirmaram de modo temerário. Se assim fosse, por que estariam sendo
comissariadas também as irmãs? E os leigos?
Enfim, há poucos dias atrás, um irmão de hábito que trabalha em nosso arquivo
me fez uma confidência muito reveladora… Ele me garantiu ter visto com seus
próprios olhos vários relatórios confidenciais, de 2010 em diante, a respeito das
afirmações pouco prudentes, para dizer pouco, de certa autoridade dicasterial —
teria déficit de continência oral? —, que anunciava aqui, lá e acolá, desde a sua
chegada na Urbe, o próximo “fechamento” dos Arautos; e isto muito antes de que
tivesse chegado ali qualquer “denúncia”. Se de fato for assim, espero que a verdade
venha à luz, e que se manifestem as intenções dos corações. Ficaria claro, então,
que fomos “pré-julgados” e que tanto os vídeos quanto as acusações difamatórias
serviram apenas de pretexto. A sorte já estava decidida: delendi sunt…
HISTÓRICO
Timeo hominem unius libri. É bem o que os leitores da imprensa católica são
inclinados a concluir nestes momentos, sobre o conhecimento do Sr. Tornielli a
respeito do tema de seu artigo: estudioso de um só livro causa temor. O que não fica
nada bem para um articulista desse porte… Vejamos por que.
E por que não ler, também, o livro Dona Lucilia, de 1995, com prefácio laudatório
do Pe. Antonio Royo Marín, OP, reeditado em parceria com a Libreria Editrice
Vaticana em 2013, também em língua italiana? Sua leitura teria sido suficiente para
compreender que os fundamentos da devoção a esta grande dama brasileira estão
baseados em sua vida de ilibada virtude e no bimilenar costume da Santa Igreja.
Permita-nos dizer-lhe, Sr. Tornielli, que talvez seja conveniente rever as suas
anotações do tempo de catecismo, pois antes mesmo de alguém ser canonizado,
pede a Santa Madre Igreja que seja reconhecida sua fama de santidade.
É verdade que surgiu, entretanto, diante do Sr. Tornielli, uma grande e insólita
novidade: um vídeo privado, divulgado fora do contexto e superado pelo tempo,
pois é velho de um ano e meio. Sendo ele de uso restrito da instituição, foi,
entretanto, obtido de forma ilegal por um homem apaixonado no desafeto à TFP
e aos Arautos – ele mesmo ex-membro da TFP -, casado com uma senhora, ex-
membro da Opus Dei, que ocupam ponderada parte de seu tempo em atacar as
entidades às quais pertenceram. Nesta fonte que o influente Sr. Tornielli foi buscar
sua informação imparcial…
Ora, por que o Sr. Tornielli não procurou os Arautos para obter um
esclarecimento? Bem poderíamos dizer: timeo hominem unius factionis, tememos
os homens da meia verdade, os homens parciais, aqueles que não sabem e não
querem ouvir as duas partes.
Cui prodest? A quem aproveita esta atitude? O mundo católico está certamente
perplexo: desta vez o camaleão apresenta tons tão surreais que, feitas as devidas
ponderações, ainda continua suscitando perguntas acerca de suas variadas novas
colorações:
ANÁLISES
Nessa ocasião, o Presidente Geral dos Arautos do Evangelho, Sr. Felipe Lecaros
Concha, com os membros de seu Conselho, e alguns assessores, entre eles um
canonista, mostrou a absoluta invalidez de tal Decreto em relação à Associação
Internacional Privada de Fiéis Arautos do Evangelho em razão de erros
fundamentais nele contidos, que geram graves ilegalidades canônicas e provocam
sua invalidez ou nulidade.
Mas torna-se aconselhável explicar de modo simples e claro, para não especialistas
no Direito Canônico, o motivo principal da nulidade do Decreto, sua ilegalidade e
a injustiça que ele representa, bem como o atentado à boa fama dos Arautos do
Evangelho no mundo inteiro, originado pela difusão precipitada de tal Decreto
diretamente na Sala de Imprensa do Vaticano, no dia 28 de setembro, com
anterioridade a sua notificação e apresentação aos interessados, o que esteve a cargo
do nomeado Comissário, quem procedeu à leitura íntegra do Decreto nas
respectivas reuniões tidas com os Conselhos das Instituições afetadas, nos dias 16 e
17 de outubro passados. Incompreensível atitude da Santa Sé, ou da Congregação,
ou ainda da Cúria Romana.
Porém, como entre os leitores alguns quererão saber quais leis eclesiásticas foram
violadas em cada caso, são feitas a seguir sumárias referências a elas.
São exemplos de normativa que a Igreja mantém, pelo ensinamento de seu Divino
Fundador, e da qual nenhuma normativa da Igreja pode abdicar sem deixar de ser
Ela mesma.
Vejamos agora:
Em três dessas ocasiões a palavra latina empregada é “institutum, –i” (cc. 257, 397,
793), que deveria ser traduzida com mais precisão por “instituto”, ou seja, segundo
o dicionário Aurélio, “entidade jurídica instituída e regulamentada por um
conjunto orgânico de normas de direito positivo”.
Exemplifiquemos: não se pode dizer que uma rosa e um lírio “fazem parte” de um
vaso de alabastro no qual foram colocadas para ornar uma imagem de Nossa
Senhora. Uma flor é diferente da outra flor, e nenhuma delas se confunde com a
pedra, que imaginamos artisticamente entalhada. Trata-se de três realidades
materiais diferentes, ainda que ao olhar de uma balbuciante criança possa parecer
constituírem um único objeto. Ignorâncias da mentalidade infantil… não
juridicamente formada. Talvez carências ou problemáticas situações intelectivas…
Aplica-se ao Decreto em análise, pois ele tenciona “impor uma pena por via
administrativa”.
Arrieta comenta que “a pena priva de direitos subjetivos os quais fazem parte do
patrimônio jurídico do qual o destinatário [da pena] é titular” (ARRIETA, Juan
Ignacio, et alii. Codice di Diritto Canonico e leggi complementari, Roma, Coletti a
San Pietro, 2004).
Com efeito, o Decreto de D. Braz de Aviz dando início a uma Visita Apostólica, de
23 de junho de 2017, apresentava todos os elementos que o cân. 1717 declara
recomendar a uma investigação a fim de apurar “os fatos e as circunstâncias, e a
imputabilidade” (cân. 1717) de algum delito. Afirma o Decreto de Visita ser sua
finalidade:
O Decreto de Visita emprega os conceitos do cân. 1717 com outros termos: “as
problemáticas” (o cânon diz “os fatos”), “as causas” (o cânon diz “as
circunstâncias”), “as responsabilidades” (o cânon diz “a imputabilidade”).
3º se se deve proceder por via judicial ou, caso a lei não proíba, se se deve proceder
por decreto extrajudicial.
Ora, patenteia-se mais uma infração grave no método promovido pelo Cardeal
Braz de Avis: não empregou nenhuma “via de solicitude pastoral”, nem “correção
fraterna” nem “repreensão” para corrigir as presumidas “carências” ou “situações
problemáticas” antes de exarar o Decreto de presumido comissariado.
Tal Decreto não respeitou a normativa do cân. 1718, nem os cuidados pastorais do
cân. 1341.
Os erros do Decreto não são apenas um problema de
invalidade, mas também de injustiça
A pena não apenas tornou-se inválida, mas também injusta, como bem explica
Cabreros de Anta. O ilustre claretiano, professor em Salamanca, esclarece que para
uma pena ser justa três quesitos são “substanciais”, e a ausência de um qualquer
deles torna a pena “injusta e inválida” (CABREROS DE ANTA, Marcelino.
Comentarios al Código de Derecho Canonico y Legislación Complementaria: cc
1-270, 1552-1924, 1999-2141, in L. MÍGUELES DOMINGUEZ (cur.). Código de
Derecho Canónico y Legislación Complementaria: Texto latino y versión
castellana, Madrid, 1976):
Para que a pena seja justa é requerido: a) que tenha sido imposta por um juiz ou
superior legitimo; b) por uma causa justa e razoável; c) observando, na forma de
impor a pena, as prescrições canônicas. Se faltar algum destes quesitos a pena é
injusta e inválida, pois todos eles são substanciais.
A carência de “causa justa e razoável” é uma razão a mais para tornar o Decreto
“injusto e inválido”.
O canonista presente fez notar que tal recurso teria sentido se o Decreto fosse
meramente “irritum”, mas, tratando-se de um “Decretum infectum”, não tem
sentido um recurso contra algo nulo e inexistente, ausente de qualquer valor
jurídico.
Fica, por fim, salvaguardado aos Arautos do Evangelho o recurso por atentado à
boa fama, pela injustiça cometida e por outras ilegalidades na exaração desse
Decreto e pela forma de sua divulgação.
ANÁLISES
por Arautos Véritasem 7 de novembro de 20198 comentáriosem Por que a Associação Arautos não é
comissariável?22 minutos para ler
por Dr. José Manuel Jiménez Aleixandre (*)
A fábrica “Sabonetes Limpe Bem”, dos irmãos Aguiar, por exemplo, foi originada
por livre iniciativa de uma ou várias pessoas, e governa-se segundo os estatutos da
Sociedade civil criada no ato fundacional. A fábrica é um ente privado porque
nascido do livre acordo de particulares.
Além dos organismos de governo da Igreja (as dioceses, com seus bispos, seus
Conselhos de Consultores e Presbiterais, as Conferências episcopais, as paróquias,
etc.), existem sociedades chamadas “públicas”, como são todos os institutos
religiosos (jesuítas, irmãs da caridade, franciscanos, clarissas, carmelitas, salesianos,
etc.), e algumas “associações públicas” de clérigos ou de fiéis. Todos estes entes
“públicos” podem ser “comissariados” pela autoridade de que dependem. Se são de
caráter diocesano, pelo bispo do lugar; se são de caráter internacional, pela Santa
Sé.
Mas também existem “associações privadas de fiéis”, nascidas do livre acordo entre
alguns católicos que desejam se entreajudar para procurar a santidade, própria e de
outros, pela prática de atos de caridade, de piedade, de formação, etc.
A Igreja não tem nenhum poder sobre essas “associações privadas de fiéis”?
Em relação aos entes públicos, às vezes o bem das almas exige que tais entes sejam
“comissariados”.
E os entes privados?
No discurso, o Sr. Felipe Lecaros deixou claro que “comissariar uma Associação
Privada infringiria o direito sacro e inviolável dos fiéis de associarem-se na Igreja
com seus próprios estatutos e suas próprias autoridades”.
Isso tem sido reconhecido até pela justiça civil de países que assinaram Concordata
com a Santa Sé, como Portugal. Um Acórdão no Tribunal de Relação de Coimbra,
Portugal, de 17 de maio de 2011, por votação unânime, decidiu:
Outro crime da Globo: não deixaram de filmar esse grupo de umas vinte pessoas
com as mãos levantadas contra eles e increpando-os, mas apresentaram essa cena
no Fantástico como se fosse um motim contra o pároco de Santo Antonio de
Miracema, não contra eles. De nada valeram os desmentidos e carta que enviei ao
diretor da rede, Roberto Marinho.
Toda essa farsa ruidosa tinha como intuito último atingir os precursores dos
Arautos (TFP), como se viu explicitamente no programa Fantástico seguinte. Não
havia razão suficiente para tumultuarem uma tão pequena cidade como Miracema,
menos ainda uma pequena capela de um distrito dela.
* * *
Anos depois, um dos que arquitetaram essa farsa – diretor do Fantástico – foi
acometido de um mal súbito (ficando meio paralisado). Por meio de pessoa amiga
dele quis reconciliar-se comigo, inclusive desejando estar comigo, mas queria que
essa pessoa amiga estivesse presente, porque estava com muita vergonha (do que
fizera). Por agravar a sua doença, não pôde realizar esse desiderato, mas trocou
correspondência comigo, inclusive enviando livros religiosos. Dedicou-se depois a
fazer pesquisas sobre vidas de santos, aliás, as que li, bem objetivas e inéditas.
In Iesu et Maria
O estilo de governo
O estilo de vida dos membros
A pastoral vocacional
A formação, especialmente das novas e jovens vocações
As fontes de financiamento
A administração
A gestão das obras e atividades de apostolado
Uma sequência a mais genérica possível, como pode-se perceber. No fundo, abarca,
diga-se de passagem toda a atividade da instituição…
Mas parece ser tão ingente a ausência de provas, ou melhor diríamos, tão
insignificantes as “informações preocupantes”, que o Cardeal nem sequer as quis
comunicar àqueles mesmos que ele incumbiu de tirar a limpo a certeza dos desvios
supostos: os “visitadores”. Talvez pelo irrisório valor probatório das “preocupantes
informações”.
Por que D. Braz de Aviz não comunicou nem aos “visitadores” nem aos “visitados”
os “indícios graves” e as “informações preocupantes”? Elas realmente existem?
Têm alguma verossimilhança? Ou são invenções surgidas de algum outro motivo?
Haverá inveja ou ódio? Devemos suspeitar que exista um “crime de ódio”?
Quais eram as “problemáticas”? Porque imaginar que existem, nas duas sociedades
de vida apostólica, problemas de “financiamento” ou de “administração”? Algum
indício grave foi constatado? De onde surge a mirabolante suspeita de que há
desvios na “pastoral vocacional” ou na “formação das novas e jovens vocações”?
Isto, que poderia se aplicar a uma sociedade de vida apostólica, ou seja, um grupo
de consagrados, como pode ser referido a uma associação privada de fiéis? Pode-se
falar de “pastoral vocacional” numa confraria do terço, a qual frequentemente é
juridicamente reconhecida como associação privada de fiéis?
Tal cooperação com as estruturas de governo da Igreja foi uma vez mais
manifestada na atenção extrema de que foram objeto os “visitadores” ao longo dos
meses de viagens, inquéritos, perguntas, etc., a todos quantos quiseram e a respeito
de tudo quanto quiseram.
A estes católicos, conhecidos mundialmente por sua gentileza e bom trato, foi
negado saber de que eram suspeitados! Por quê?
Porém, a Virgem de Lorena foi, nos albores do iníquo processo, informada das 70
falsas acusações que contra ela inventara o Bispo Cauchon e seus auxiliares
(26/3/1431). Sua defesa ilibada de nada serviu e inventaram outro libelo de acusação,
com 12 novas suspeitas. Estas não foram comunicadas à prisioneira, uma vez que as
primeiras tinham sido rebatidas.
Mais uma semelhança com o falso processo inquisitorial contra Santa Joana d’Arc.
O Bispo Cauchon apresentou os 70 pontos de acusação, que ela refutou em quatro
horas de defesa, como consta nas atas e foi recordado acima. O que fez, então, o
Bispo Cauchon? Mandou preparar outros pontos de acusação diferentes (desta vez
apenas 12), como também comentamos acima, e a enviou para julgamento, sem
dar à Virgem de Lorena a possibilidade de tomar conhecimento ou mostrar a
vacuidade das novas acusações.
Por quê?
Ou é que o Informe Final era de tal modo favorável aos Arautos que quiseram
manter em segredo?
Mais uma semelhança com o iníquo processo inquisitorial contra Santa Joana
d’Arc.
Ele afirma que, segundo seus informantes “na Santa Sé, há plena convicção” de
que acabarão por “tomar as rédeas dos Arautos do Evangelho”. O anônimo
informante teria dito: “vamos continuar adiante com a intervenção”. E ainda:
“baseamo-nos em informações reais e não em especulações”.
Onde estão as “informações reais”? Elas foram mostradas a alguém? Aos membros
dos Arautos não; aos “visitadores” também não; aos comissários, tudo indica que
também não. Apenas as conhecem (pelo que se deduz das notícias) o anônimo
informante e os jornalistas, como o de Vida Nueva, e a quem ele tenha querido
comunicar. Certamente também D. Braz de Aviz.
Por que não escancarar esse segredo a fim de que, como declara o anônimo
informante, seja feito tudo “sem juízos nem condenações prévias, mas a partir da
verdade”?
Já foi mostrado que o Decreto de Visita foi protocolado (ou seja, redigido) três anos
antes de esta ter seu início; e em data pouco posterior, também em 2014, antes
mesmo do começo da “Visita Apostólica”, foi protocolado (quer dizer, escrito)
o Decreto de Comissariado. Isto é agir “sem condenações prévias, mas a partir da
verdade”?
O Cardeal Braz de Aviz deveria dar uma explicação clara, “a partir da verdade” de
todas estas estranhas (para dizer pouco!) manobras de ocultamento dos motivos,
dos procedimentos, das filtrações à imprensa… tudo tão semelhante às manobras
do Bispo Pierre Cauchon, em 1431, em contubérnio com o Cardeal Beaufort.
“Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, tu e ele a sós! Se ele te ouvir,
terás ganho o teu irmão Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou
duas pessoas, de modo que toda a questão seja decidida sob a palavra de
duas ou três testemunhas. Se ele não te der ouvido, dize-o à Igreja. Se
nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou
um publicano” (Mt 18, 15-17).
Resumidamente São Lucas também alude a esta fundamental Lei Divina, ensinada
pelo Mestre de Nazareth:
E São Paulo o lembra repetidas vezes. Por exemplo, aos Gálatas ele escreve:
“No caso de alguém ser surpreendido numa falta, vós que sois espirituais,
corrigi-o, em espírito de mansidão” (Gal 6, 1).
Nada disso foi feito por D. Braz de Aviz em relação aos Arautos do Evangelho:
nem seguir os conselhos da Escritura, nem respeitar a normativa canônica.
Por tanto trata-se da defesa legítima de um direito (cf. cân. 221 § 1).
Tudo patenteia uma lamentável falta de diálogo nestas medidas tomadas contra os
Arautos do Evangelho, cuja conduta de seus membros (leigos da associação privada
de fiéis, sacerdotes ou consagradas das sociedades da vida apostólica) sempre se
caracterizou pela inteira comunhão eclesial.
(*) José Manuel Jiménez Aleixandre, espanhol, cursou Arquitetura e Jornalismo na
Universidade Complutense de Madrid, e é Doutor em Direito Canônico pela
Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino (Angelicum) de Roma.
1. Castelo de cartas
a) Internato: instituição reconhecida há séculos por países
avançados
Os autores deixam entender que o regime de internato nos Arautos do Evangelho
seria algo irregular. Assim, as crianças estariam nas residências da instituição
“reclusas” e isoladas do “mundo externo”. Mais uma vez se torna explícito o
objetivo de denegrir, ao mencionar um presumido regime de “confinamento” ou
de “reclusão”. Como se sabe, só animais se confinam e só presidiários ficam
reclusos.
Seja como for, qualquer organismo ou governo se rege (ou ao menos deveria) por
determinadas normas. Por exemplo, é mister recordar que a Federação Nacional
dos Jornalistas tem um Código de Ética, onde insta que “a divulgação da
informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação […]” (art. 2, I).
Além disso, não se permite “usar o jornalismo para incitar a violência, a
intolerância, o arbítrio e o crime” (art. 7, V). Pena que nem todos os veículos de
imprensa sigam essas salutares prescrições…
No plano religioso, nada de mais falso afirmar que se é obrigado a frequentar “ao
menos uma missa diariamente”. Basta conhecer um pouco da vida quotidiana dos
Arautos do Evangelho para se constatar a inverdade dessa afirmação. Trata-se de
liberdade de culto, prevista por lei, que nenhum poder humano é capaz de impedir.
E a lei foi feita para todos cumprirem.
Pois bem, seria aqui uma insinuação dos autores em promover a injúria ou a ofensa
por meio de palavras de baixo calão? Teria a reportagem se precipitado, incitando
indiretamente à pornografia infantil (ECA, 241, in toto)? Ou ainda, pretendem eles
obrigar uma instituição de inspiração católica “facilitar ou induzir o acesso à
criança de material contendo cena de sexo explícito ou pornográfica com o fim de
com ela praticar ato libidinoso” (ECA, 241-D, I)? Seria uma apologia a esses crimes
que a reportagem estaria sugerindo aos leitores? Essa acusação é um bumerangue:
volta-se para os próprios acusadores. Como já alertava Jesus: “Ai de quem
escandalizar um desses pequeninos!” (Mt 18,6).
Pois bem, esse capítulo fala tanto de castelos. Na realidade, o único autêntico que é
encontrado na reportagem é um castelo de cartas, cheio de coringas falsos… Com
um sopro se esvai.
Resposta a Metrópoles – 3 de 11:
“lavagem cerebral” ou conversão?
7 minutos para ler
Uma pessoa sensata logo percebe o animus diffamandi dos relatos sobre esta suposta
“seita”. De qualquer modo, tratar-se-ia de uma “seita” muito peculiar, pois a
reportagem está recheada de fotos de uma romaria multitudinária recente a
Aparecida! Será que o site Metrópoles reputa que os milhões de brasileiros que lá se
congregam pertencem também a uma “seita”? Será mais um descaso contra uma
imemorial e legítima fé popular? Não custa recordar que “escarnecer de alguém
publicamente, por motivo de crença ou função religiosa” é crime pela legislação
federal (Código Penal, art. 208). Voltaremos ao assunto das seitas. Por enquanto,
será abordado o tema da “lavagem cerebral”.
O conceito, porém, não tem nenhum rigor científico, antes, pelo contrário, está
recheado de incoerências. Trata-se uma teoria pseudocientífica, manifestamente
ideológica, antirreligiosa, sendo rechaçada por especialistas da American
Psychological Association (APA), entre outras associações correlatas. Inúmeros
autores provaram que a entrada em qualquer movimento religioso ocorre apenas
por fatores socioculturais e psicológicos naturais. Não existe na mente humana,
portanto, uma espécie de “caixa preta”, que substituiria a liberdade por intermédio
de manipulações, como num passe de mágica.
Por fim, reitere-se que tal tese continua a ser desmentida por inúmeros artigos
acadêmicos e estudiosos sérios dos mais diversos campos do saber (Sobre isso, cf. o
recente verbete com farta bibliografia oposta à tese da lavagem cerebral:
Richardson, J. F. Brainwashing and Mental Health. In: Friedman, Howard S.
(ed.) Encyclopedia of Mental Health. 2ª. ed. Amsterdam et al.; Elsevier; Academic
Press, 2016, p. 210-215). Assim, antes de denunciar os Arautos de “lavagem
cerebral”, os querelantes poderiam ser ao menos um pouco diligentes em buscar
o status quaestionis da expressão e a sua aplicação na atualidade.
Todavia, neste caso, bastaria aplicar o bom senso: se a “lavagem cerebral” fosse tão
eficaz, as maiores denominações religiosas estariam baseadas nela… o que é
manifestamente falso. Será que, por detrás da reportagem, encontram-se razões
ideológicas de cunho antirreligioso, insufladas por grupos ocultos, confortáveis
sob os véus do anonimato? Ora, nesse diapasão, uma pergunta logo emerge: renasce
em pleno século XXI uma perseguição religiosa no Brasil, a Terra de Santa Cruz?
Voltaremos a esse assunto.
Por isso, nada impede que menores já se dediquem a diferentes ofícios, quaisquer
que sejam. Como ensinou o mestre Cassiodoro (Variae, 1, 24): “O que não se
aprende na juventude será ignorado na maturidade”. A educação e sua consequente
aplicação para determinada profissão não nasce apenas, portanto, quando se
completam 18 anos. Por exemplo, quem tem dotes musicais, tanto melhor que
aprenda e desenvolva o quanto antes tais apetências; quem tem habilidades
esportivas, tanto melhor que as exercite desde jovem; quem tem vocação religiosa,
“tanto mais deve-se habituar desde a infância” com ela (São Tomás de
Aquino, Contra retrahentes, cap. 3). É claro que cada um vai deliberar acerca das
importantes decisões de sua vida quando alcançar a maioridade. Por isso, esta é
requerida para emitir os votos religiosos, para o matrimônio ou para a vida
consagrada. No entanto, nenhuma lei impede que menores namorem
honestamente ou que ingressem como noviços em ordens religiosas. Afinal, o
direito à liberdade se aplica também às crianças e adolescentes, inclusive no
tocante à “crença ou culto religioso” (ECA, art. 16, III). Os direitos humanos
nascem com o homem, não quando um grupo de indivíduos quiser decidir:
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos”
(Declaração Universal dos Direitos Humanos, art. 1). De resto, nem o Homem-
Deus desprezou os legítimos anseios das crianças: “Deixai vir a Mim os pequeninos
e não os impeçais, pois deles é o Reino dos Céus” (Mt 19,14).
É óbvio que ninguém é obrigado a seguir crenças religiosas, mas pede-se ao menos
que elas sejam respeitadas por todos, como prevê, aliás, a nossa Carta Magna.
– Por que o Portal Metrópoles não teve o cuidado de procurar o pai da Ir. Lívia,
para se informar a respeito de todas as diligências que foram feitas por ocasião do
acidente?
Assim, com a mesma diligência que usa para fomentar maledicências, teria
encontrado o que de fato ocorreu: nada mais do que um acidente. Aventar outras
hipóteses a respeito do assunto são meras ilações, além de vilipêndio e desrespeito à
paz dos mortos.
8. “Seita”: slogan antirreligioso
A reportagem termina sem conclusão, deixando a entender que os Arautos do
Evangelho seriam uma “seita destrutiva”. Trata-se de mais uma fantasmagoria
sem qualquer fundamento.
Não obstante isso, o Portal, que se gaba de moderno, insiste na terminologia pré-
conciliar para combater um grupo – ora, vejam – reputado como
“ultraconservador”. Para isso, cita três “especialistas” antisseitas (um americano,
um espanhol e um brasileiro), que insistem em utilizar o termo “seita” e o já
decrépito conceito pseudocientífico de “lavagem cerebral” (com a expressão de
“controle mental”).
Além disso, num dos vídeos coligados, outro “especialista” é um egresso da TFP,
“presidente da Associação Cultural Montfort”, grupo religioso em franca oposição
à Hierarquia Católica, fundado pelo falecido Orlando Fedeli. Este último foi
denominado “o Lutero do Brasil”, pela ruptura com as autoridades da Igreja (papa,
bispos, sacerdotes, etc.), incitando ódio contra inúmeros movimentos eclesiásticos,
considerados monocraticamente por seu grupo como “hereges”.
Eis os membros do mais recente tribunal da inquisição, que se julga com o poder
de definir ex cathedra quem deve ser acusado e atirado na fogueira.
Em resumo, escreve-se algo numa parte do artigo e logo depois encontra-se uma
evidente autocontradição. Aqui vale recordar o imperecível axioma de
Quintiniano: “O mentiroso precisa ter boa memória”. Pois bem, os autores foram
traídos por suas próprias palavras… ou em bom português: “Mentira tem perna
curta”… embora seja uma reportagem tão longa…
Sabemos, porém, que Jesus prometeu a seus seguidores: “Se eles Me perseguiram,
também vos perseguirão” (Jo 15,20). O Império Romano, os povos bárbaros, os
governos totalitários, anticlericais e antirreligiosos são exemplos daqueles que
lançaram cristãos às feras, às fogueiras, ao ostracismo ou aos campos de
concentração mais inumanos.
O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que “antes da vinda de Cristo, a Igreja
deverá passar por uma prova final, que abalará a fé de numerosos crentes. A
perseguição, que acompanha a sua peregrinação na Terra, porá a descoberto o
«mistério da iniquidade», sob a forma duma impostura religiosa, que trará aos
homens uma solução aparente para os seus problemas, à custa da apostasia da
verdade” (CIC n. 675).
Que ninguém se iluda: esse ataque atinge frontalmente a Igreja, esse Corpo Místico
de Cristo composto por incontáveis fiéis, pois, de acordo com o ensinamento
paulino: “Se um membro sofre, todos os membros compartilham o seu
sofrimento” (1Cor 12,26). Não há a menor dúvida: trata-se de uma autêntica
perseguição religiosa na Terra de Santa Cruz. Eis uma ofensa não apenas contra
uma parcela da Igreja, mas contra ela em sua totalidade.
E concluímos revelando o único segredo dos Arautos, a saber: fazer o bem, custe o
que custar. O resto – já foi garantido por Jesus – virá por acréscimo (Mt 6,33). Na
realidade, a nossa verdadeira morada não está escondida por trás de muralhas: ela
está aberta a todos aqueles que têm reto coração, ou seja, o Paraíso, onde já não
“mais haverá morte, nem luto, nem clamor, e nem dor” – enfim, nem
intolerância religiosa –, “pois as coisas antigas se foram!” (Ap 21,4).
Vistamos as armas da luz (Rm 13,12), na certeza de que as obras das trevas jamais
prevalecerão: cedo ou tarde, o Sol da Verdade atravessará até as mais sombrias
nuvens das “metrópoles” modernas…
“Qualquer um pode ser acusado de qualquer coisa”, respondeu o Revmo. Pe. Alex
Barbosa de Brito. “O problema está entre a acusação e a prova”. Apesar de o
sacerdote ignorar essa acusação, ressaltou que se realmente fosse verdadeira já teria
sido iniciado um inquérito com a devida apuração e a consequente divulgação.
Manobra orquestrada de
difamação contra os Arautos –
CBN (2 de 17) Nem um minuto para ler
O Revmo. Pe. Alex ressalta que, em outras ocasiões, houve denúncias diversas,
porém as acusações de abuso têm sido mais recentes. Ademais, lamenta o fato de
que os mais prejudicados com essas incriminações são as milhares de pessoas
carentes, material e espiritualmente, que são atendidas pelos Arautos do Evangelho
em todo mundo e, de forma especial, na região da Serra da Cantareira.
“Quando há uma agressão nos
Arautos, alguém inventou!” –
CBN 3 de 17 Nem um minuto para ler
https://youtu.be/7QMOJ6xKh0s
por Arautos Véritasem 11 de março de 2020Deixe um comentáriosobre “Quando há uma agressão
nos Arautos, alguém inventou!” – CBN 3 de 17Nem um minuto para ler
A respeito das acusações de “agressões físicas” sangrentas, apontadas pelo
entrevistador Chico Prado da CBN, durante supostos treinos militares de marcha
nos Arautos do Evangelho, o Pe. Alex Barbosa de Brito, EP, respondeu ser uma
acusação sem propósito. De fato, há cerimônias religiosas, cortejos e inclusive os
referidos “treinos de marcha”, porém, realizados sem nenhuma violência.
Deve-se considerar que anos atrás não havia nenhuma denúncia contra a
instituição. “O que aconteceu que, de um ano para cá, de repente, esse ‘bum’?” –
perguntou o Pe. Alex referindo-se à campanha difamatória. Não estará por detrás
disso um “grupo orquestrado”? Orquestrado em prol do ódio religioso ou do
discurso de ódio? Realmente, chamam a atenção “essas calúnias que absolutamente
não procedem”.
O Revmo. Pe. Alex de Brito, EP, esclareceu o assunto dizendo: “Isso é uma
cerimônia muita antiga. É a cerimônia do Santo Crisma”, e chamou a atenção
para o espírito antirreligioso muito presente nessas acusações, fruto, talvez, de uma
interpretação equivocada da doutrina e dos rituais da Igreja. O sacerdote elucidou a
normalidade por trás de tal “tapa” e ilustrou a procedência do Sacramento do
Crisma, praticado há séculos pela Igreja, e no qual “absolutamente não há
agressão”.
Primeiro, o Bispo impõe as mãos sobre a cabeça do confirmando, invocando o
Espírito Santo. Segue-se a unção na fronte com o óleo próprio do Sacramento.
Após isso, dá-se um tapa simbólico ou um abraço, enquanto o celebrante diz: “A
paz esteja contigo” e o crismando responde: “E contigo também”.
O repórter então perguntou: “Esse tapa no rosto, em pleno 2019, não é algo muito
atrasado para o momento em que a gente vive?”
Os Arautos possuem
armazenamento de armas? – CBN
6 de 17 2 minutos para ler
Os capítulos: instituição
multissecular da Igreja – CBN 7 de
17 Nem um minuto para ler
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Acusações infundadas de um
egresso desafeto – CBN 8 de 17 Nem um
minuto para ler
https://youtu.be/z7bqYNQHdDw
por Arautos Véritasem 18 de março de 2020Deixe um comentáriosobre Acusações infundadas de um
egresso desafeto – CBN 8 de 17Nem um minuto para ler
No decorrer da entrevista do jornal CBN, o Pe. Alex Barbosa de Brito, EP, foi
interrogado sobre a acusação de um ex-arauto que afirmou ter sido – por parte dos
superiores da instituição – “internado numa clínica para dependentes químicos,
dopado, algemado e apanhado ao longo de um mês, (…) só por ter comunicado que
não queria continuar na função da arrecadação de fundos”, segundo as palavras do
repórter Chico Prado.
Como resposta foi relatado, com base em documentação, que quem pediu o
internamento do ex-arauto foi sua própria irmã.
O sacerdote narrou, então, o que realmente se passou: esse homem tivera “um
problema de caráter psiquiátrico”. Ora, a família, ao ser informada, solicitou o
internamento através da irmã. A instituição arcou com parte do pagamento da
clínica, que, por sinal, era de alto nível. Há documentos que comprovam a
internação pedida pela irmã e demonstram sua saída também requerida por ela, a
qual quase foi agredida fisicamente pelo irmão. Assim, se for necessário perante a
justiça que tais documentos se tornem públicos, tornar-se-ão sem demora.
Lamentou-se o sacerdote pelo fato de mais uma inverdade ter vindo a lume, pois
“a imprensa, que tem a missão de ser arauto da verdade, está sendo usada para
divulgar a mentira”.
Explicando, o Pe. Alex garante que isso nunca lhe aconteceu apesar de fazer parte
da Instituição há quase 30 anos. O mesmo podem testemunhar as milhares de
pessoas que fazem ou fizeram parte dos Arautos do Evangelho.
“Não”, afirmou o sacerdote. Com efeito, a Associação já tivera entre 2017 e 2018
uma Visita Apostólica, para a qual foram designados dois bispos e uma religiosa.
Após visitarem todas as casas e entrevistarem a quase totalidade dos membros, ex-
membros, familiares e sacerdotes, reuniram-se com os superiores relatando “não
[terem] encontrado absolutamente nada contra a moral, os bons costumes, a
doutrina ou alguma coisa grave, seja do ponto de vista civil, [seja] do ponto de vista
eclesiástico”.
Desse período datam mais de 900 cartas de cardeais, arcebispos, bispos e padres
“agradecendo e abonando todo o trabalho da Instituição”, assegurou o sacerdote.
Há uma segunda subdivisão das casas por atividades. Explica: “Tem casas que
cuidam especialmente do atendimento de enfermos, outras que fazem missão pelo
país afora e tem sua sede central aqui, outras que fazem edição de livros, outras
trabalhos artesanais. E estes da parte artesanal saem das próprias fronteiras, porque
ensinamos estes jovens também e agora estamos fazendo parcerias com alguns para
tornar estas atividades profissionalizantes porque a preocupação nossa não é apenas
atender ao pobre e ao carente na parte espiritual, mas também na parte material
porque é importante.” Quanto aos sacerdotes, estão espalhados pelas diversas casas,
acrescenta o Pe. Alex de Brito.
O Pe. Alex, EP, respondeu que o contato com os jovens é realizado dos modos mais
variados: catequeses em paróquias, das quais algumas são assumidas por sacerdotes
Arautos, atuação junto a outros párocos, e, também, por meio do projeto cultural
chamado Futuro e Vida ao qual os Arautos do Evangelho dão grande apoio. Esse
Projeto, salienta o sacerdote, é de viés cultural, tendo em vista dar aos jovens uma
formação musical e teatral.
https://youtu.be/i4fYx57JbTo
por Arautos Véritasem 25 de março de 2020Deixe um comentáriosobre Relação dos Arautos do
Evangelho com o Papa – CBN 15 de 17Nem um minuto para ler
“O modo de se provar o amor por alguém é com atos e não com palavras” (Cf. 1Jo
3, 18) afirma o Pe. Alex Barbosa de Brito, EP, em entrevista com o repórter Chico
Prado, da CBN, ao ser inquirido a respeito da relação dos Arautos do Evangelho
com o Papa Francisco. O sacerdote mencionou um trecho da Primeira Carta de
São João, na qual ele recomenda a seus “filhinhos” que não amem somente com
palavras, mas sobretudo com atos e de verdade.
Pe. Alex conclui: “Ora, essa aceitação é um ato de amor. Ainda que não tenhamos
entendido porque foi feita uma coisa e outra, nós amamos a Igreja, amamos o Papa
e provamos esse amor com atos, não apenas com palavras. E nós, não com palavras,
mas com atos, temos comprovado o amor que temos a ele Papa, à Igreja e a toda e
qualquer determinação emanada dele. Esta é a prova mais patente. E contra fatos
não valem argumentos. E neste sentido respondo à sua pergunta: a nossa relação é
de filhos que aceitam do Pai tudo, inclusive aquilo que não entendemos”.
Pe. Alex conclui: “Ora, essa aceitação é um ato de amor. Ainda que não tenhamos
entendido porque foi feita uma coisa e outra, nós amamos a Igreja, amamos o Papa
e provamos esse amor com atos, não apenas com palavras. E nós, não com palavras,
mas com atos, temos comprovado o amor que temos a ele Papa, à Igreja e a toda e
qualquer determinação emanada dele. Esta é a prova mais patente. E contra fatos
não valem argumentos. E neste sentido respondo à sua pergunta: a nossa relação é
de filhos que aceitam do Pai tudo, inclusive aquilo que não entendemos”.
Não há nenhum temor em relação às autoridades civis, pois também com elas há
uma comunhão não pequena de “larguíssima data”. Ora, as portas da instituição
estão abertas para se investigar o que se queira.
O que se deve temer, isto sim, é a justiça de Deus, pois tal como diz a Escritura:
diante de Deus quem poderá permanecer de pé? Contudo, diante dos homens, os
Arautos do Evangelho permanecerão tranquilamente de pé, sempre dispostos a
explicar o que for necessário, pois a verdade é como a luz: basta aparecer para que
tudo se esclareça.
“Aonde ele vive?” (sic), interrogou o repórter. Ele varia de casa, respondeu o Pe.
Alex, devido a recomendações médicas, ora passando um tempo no litoral, ora
numa casa mais afastada da cidade e recolhida. Mas sempre em recolhimento e
somente em casas da instituição.
REFUTAÇÕES
https://youtu.be/SiV3etqNbsc
por Arautos Véritasem 26 de outubro de 20192 comentáriosem Fantástico entrevista os Arautos –
1 de 8: Síntese histórica dos Arautos do Evangelho3 minutos para ler
Em 19 de outubro de 2019, a TV Globo foi à Casa Mãe dos Arautos do Evangelho
em São Paulo (SP), para entrevistar representantes de três instituições que estão
sendo objeto de difamação por parte de alguns desafetos. Ali, o repórter Walace
Lara se encontrou com o Revmo. Pe. Alex Barbosa de Brito, em representação da
Sociedade Clerical de Vida Apostólica Virgo Flos Carmeli; Madre Mariana
Morazzani Arráiz, EP, Superiora da Sociedade de Vida Apostólica Feminina
Regina Virginum; e o Dr. Humberto Luiz Goedert, advogado, porta-voz de
imprensa da Associação privada de fiéis Arautos do Evangelho. Antes de fazer suas
perguntas, o repórter da TV Globo começou por solicitar uma breve explanação
histórica dos Arautos.
O Pe. Alex explicou que as três instituições formam uma “família espiritual”,
sendo Arautos do Evangelho a primeira a surgir, em 1999, em Campo Limpo,
quando Mons. João Clá Dias, EP, recebeu de Dom Emílio Pignoli, então Bispo de
Campo Limpo, a aprovação diocesana para a obra que nascia. Em 22 de Fevereiro
de 2001, os Arautos do Evangelho foram reconhecidos e aprovados pelo Papa São
João Paulo II.
Resumo
O acelerado desenvolvimento das atividades de evangelização marcou a
necessidade de haver uma assistência religiosa segundo a espiritualidade da
instituição. E fez-se necessário um importante passo, no ano de 2005: a ordenação
presbiteral de quinze Arautos do Evangelho.
A partir de uma opção de vida religiosa, desde os anos de 1970, Mons. João
participou com regularidade de cursos de formação sobre temas filosóficos,
teológicos, bem como de espiritualidade e de cultura geral. Mas o anseio por
aprofundar seus conhecimentos de doutrina católica e adquirir uma formação
mais sólida levou-o a procurar a colaboração de reconhecidos expoentes da
Teologia, em especial catedráticos de Salamanca, tais como: Fr. Arturo Alonso
Lobo, OP, Pe. Marcelino Cabreros de Anta, CMF, Fr. Victorino Rodríguez y
Rodríguez, OP, Fr. Antonio Royo Marín, OP, entre outros. Quando surgiu a
possibilidade de haver os primeiros sacerdotes, e tendo a Santa Sé analisado o
currículo daqueles candidatos, os estudos foram convalidados.
Resumo
O Pe. Alex Barbosa de Brito explica que a acusação segundo a qual os Arautos
incentivariam o ódio às famílias “carece de fundamento”, já que, pelo contrário,
tem-se “o desejo de imbricar muito as famílias”, a ponto de haver famílias inteiras
que passam a pertencer à Associação. Ele cita a Revista Arautos do Evangelho do
mês de outubro, que demonstra uma realidade bem diferente da versão da parte
acusadora: no artigo intitulado “Nossos filhos estão em boas mãos”, familiares dão
testemunho de sua satisfação em relação ao trabalho educativo realizado pelos
Arautos. Esses depoimentos são apenas uma pequena parcela das mais de duas mil
declarações existentes. O sacerdote lembrou também que os menores nunca
freqüentam os colégios, ou atividades, da instituição sem antes possuir uma
autorização escrita das próprias famílias.
https://youtu.be/7b-j4mBh5y4
por Arautos Véritasem 27 de outubro de 20191 comentárioem Fantástico entrevista os Arautos – 3
de 8: Abusos psicológicos nos Arautos?2 minutos para ler
Walace Lara, repórter da TV Globo, em entrevista gravada no dia 19 de outubro de
2019, perguntou sobre a existência, nos Arautos do Evangelho, dos “capítulos”,
onde – segundo relatos de ex-membros – haveria humilhação e abuso psicológico,
estando as pessoas – inclusive adolescentes – prosternadas no chão. O Pe. Alex
Barbosa de Brito esclareceu que os “capítulos de faltas” são apenas uma prática de
correção fraterna, exclusivamente em relação a pessoas maiores de idade, muitas
vezes solicitada pela própria pessoa, e sempre realizada com muito respeito.
REFUTAÇÕES
Resumo
Chamam-se “intendentes” aquelas irmãs que auxiliam especialmente nos
trabalhos de cozinha, todas elas maiores de idade. Entretanto, essa função indica
simplesmente uma especial dedicação, uma vez que todos os membros dos Arautos
do Evangelho, maiores de idade, compartilham os mesmos afazeres em
determinados momentos, sem nenhuma distinção decorrente da etnia.
O Pe. Alex Brito completou que, mesmo como sacerdote, também exerce funções
de serviço da mesa, na Casa de Formação: “na sala de aula, eu estou como
professor; na refeição, eu estou servindo a mesa”, e eventualmente exerce funções
de limpeza da casa.
Resumo
O Pe. Alex Brito respondeu ser necessário distinguir, pois beijar alguém no rosto é
um ato social de cumprimento, como o próprio entrevistador praticou antes da
entrevista, o que em nada configura crime. Quanto à suposta acusação de que
Mons. João Scognamiglio Clá Dias tivesse dado um beijo na boca de uma aluna,
declarou ser inteiramente falsa e caluniosa, o que foi reafirmado pelas irmãs que
estavam presentes à entrevista, e o pode ser também por todas as integrantes do
setor feminino dos Arautos do Evangelho.
Quanto à acusação de estupro, Pe. Alex afirmou ser testemunha da inocência dos
três sacerdotes acusados, reputando indigno de consideração o fato de tomar um
boletim de ocorrência como indício de prova. A investigação segue seu curso e, no
fim dela, as vítimas dessa calúnia poderão recorrer à justiça, para salvaguardar seus
direitos.
Madre Mariana afirmou ter tido acesso ao documento denunciatório, quando foi
chamada a depor. E acrescenta ter notado uma mudança repentina nas relações
cordiais que mantinha com a acusadora até o momento. Interrogada, pelo
repórter, se sabia a razão da mudança de atitude da acusadora, respondeu que a
ignorava, visto que a moça nunca lhe disse nada a respeito das acusações que faz
atualmente.
Resumo
Sobre os vídeos veiculados – de modo inescrupuloso e criminoso – por certos canais
da internet, o Pe. Alex explicou que consistem em trechos de uma filmagem de
uma missa no final da qual, já de volta à sacristia, a câmera capturou a cena em
questão. A própria pessoa que foi objeto da bênção agradeceu o benefício recebido.
Esse arquivo da gravação tinha sido guardado, para que não fossem expostas as
imagens das pessoas ali presentes. O sacerdote concluiu que quando alguém pede
uma bênção, dizendo sentir-se atormentada por algo, é natural que se dê. O que se
procura é que a pessoa saia feliz.
À pergunta do repórter sobre se a Igreja não tinha proibido este tipo de prática, o
Pe. Alex explicou que o exorcismo “público” requer licença, mas não o exorcismo
“privado”, que pode ser praticado por qualquer sacerdote.
Por ocasião da divulgação dos vídeos, o Bispo de Bragança Paulista fez uma reunião
com alguns membros dos Arautos, entre os quais se encontrava o Pe. Alex. Ali,
distinguiram-se entre os dois tipos de exorcismo; o Bispo, tendo solicitado o
parecer do vigário judicial da diocese, deu o caso por encerrado, lavrando inclusive
uma ata da reunião, que foi assinada pelo próprio Bispo.
O repórter então alegou supostos relatos de alunas que teriam sido exorcizadas no
colégio, por padres do colégio; Madre Mariana Morazzani esclareceu que esta
afirmação não corresponde à verdade dos fatos.
https://youtu.be/T7wwpHhcIXk
por Arautos Véritasem 5 de novembro de 20193 comentáriosem Fantástico entrevista os Arautos –
7 de 8: Que tipo de formação os Arautos dão aos jovens?3 minutos para ler
Wallace Lara, repórter da TV Globo, em entrevista gravada no dia 19 de outubro
de 2019, afirmou que o Ministério Público teria constatado que o ensino, nos
colégios dos Arautos, está em desacordo com as orientações do MEC, por ser de
caráter predominantemente religioso. O Pe. Alex Brito respondeu que os colégios
atendem às determinações do MEC, pois são apenas de inspiração católica. Os pais,
ao colocarem os seus filhos na instituição de ensino, estão cientes da formação
católica que será ministrada, e seus filhos eventualmente poderão se sentir
chamados, mais tarde, a entrar no seminário.
Resumo
A porcentagem dos alunos dos colégios dos Arautos que acabam sendo padres não
atinge os 2%, prova de não serem eles obrigados a isso. Com efeito, a maioria dos
estudantes segue outras carreiras, tornando-se profissionais liberais, tais como
juízes, desembargadores, advogados, médicos, etc.
O repórter alegou relatos de alunas, segundo os quais, quando lhes foi apresentada
a proposta do Projeto Futuro e Vida, elas não sabiam que viriam abraçar a causa
religiosa.
O Pe. Alex respondeu que “abraçar a causa religiosa” não é o objetivo do Projeto
Futuro e Vida, pois suas atividades são culturais, musicais, esportivas, etc. Assim, se
os dirigentes do Projeto afirmassem que há nele um intuito de encaminhar os
participantes para “abraçar a causa religiosa”, estariam mentindo. São mais de
cinqüenta mil menores que foram beneficiados pelo Projeto Futuro e Vida:
imagine se todos fossem padres!
Voltando à carga, Wallace Lara afirmou que peritos do Ministério Público teriam
notado a falta de uma biblioteca mais ampla, enquanto ex-alunos teriam afirmado
que a formação deles se limitou às obras de Plinio, Lucilia e João Clá. O Pe. Alex
respondeu não ser isto real, pois as bibliotecas – tanto dos colégios, quanto do
seminário – é a mais ampla possível. A do seminário, por exemplo, possui mais de
cem mil volumes… Quanto à vida de Plinio Corrêa de Oliveira e de Mons. João
Scognamiglio Clá Dias, ela pode ser estudada como a de qualquer brasileiro ilustre.
Sendo Mons. João o fundador dos Arautos do Evangelho, é natural que se conheça
sua história.
Resumo
Continuando mais a fundo na temática, o Pe. Alex explicou ser necessário
distinguir entre dois gêneros de situações de uso de arma: a posse e o porte. Ora, nos
Arautos do Evangelho não há porte de armas. Alguns particulares poderão
eventualmente ter a posse, contanto que sejam observadas as regras da legislação
brasileira. Isso não é promovido pela instituição, mas corresponde à liberdade de
iniciativa pessoal.
O repórter insistiu em perguntar se havia armas nos Arautos. Pe. Alex voltou a
explicar que a instituição não tem armas, embora alguns indivíduos possuam o
registro, fornecido pelo exército, e outros fossem aconselhados pela polícia a
possuí-las, por morarem em lugares afastados e perigosos.
Walace Lara replicou que um “ex-aluno” (sic) teria apresentado dois certificados
de curso de tiro, ao que imediatamente o Pe. Alex lhe respondeu, perguntando
quantos anos ele tinha quando fez esse curso. Dez anos? Quinze anos? Ora, se ele
era maior de idade e quis fazê-lo, ele é livre para isso, como qualquer outro
brasileiro. O Pe. Alex, porém, ressaltou que nos Arautos essa prática não é comum,
mesmo que alguns poucos a realizem por esporte, sempre de acordo com as leis que
o exército determina.
https://youtu.be/Wys0kqJs5-k
por Arautos Véritasem 19 de novembro de 20194 comentáriosem Fantástico atropela os Arautos:
apresentação do Pe. Alex2 minutos para ler
No dia 26 de outubro de 2019, o Sr. Walace Lara, repórter da Rede Globo, foi a
uma sede dos Arautos do Evangelho em Caieiras para entrevistar a instituição
religiosa no contexto de um programa a ser apresentado por ele no Fantástico.
No vídeo que compartilhamos a continuação, o Pe. Alex faz o elenco dos fatos, e
dá a palavra aos queixosos.
Veja também:
Resumo
Após a negação de entrevista do programa Fantástico aos Arautos do Evangelho,
membros, ex-membros e familiares dos Arautos do Evangelho se reuniram na
Basílica Nossa Senhora do Rosário para deixar o depoimento que a Rede Globo
não quis ouvir. O Pe. Alex Barbosa de Brito quis consignar seu testemunho a
respeito das tratativas com o programa Fantástico.
Todavia, quando o Sr. Wallace Lara entrou na Basílica Nossa Senhora do Rosário,
recebido com a habitual cortesia dos Arautos, se recusou a entrevistar os membros
do setor feminino desejosos de apresentar sua versão dos fatos veiculados pelo
“Fantástico” no domingo anterior (20). Estavam aí entre outras, irmãs afro-
descendentes – para testemunhar que nunca foram vítimas de racismo na
Instituição –, a irmã que aparece em vídeo de bênção de cura e libertação mostrado
pelo “Fantástico” – cuja imagem tem sido denegrida –, além da irmã de uma
acusadora de supostos abusos sexuais.
DEPOIMENTOS
Veja também:
Resumo
A religiosa afrodescendente quis dar seu depoimento, a respeito da situação de
vexame e desconforto causada pela atitude dos repórteres da TV Globo:
“Será que para chegar aos céus tem que se ter algum cargo alto? […]
Não! […] para chegar aos céus, não existe raça nem cor nem classe
social”.
DEPOIMENTOS
Veja também:
Resumo
A Irmã Karina Lorrayne Herdy Corbiceiro Zebendo, mais conhecida como Ir.
Terezinha, também não foi ouvida pela rede Globo na entrevista com os Arautos
do Evangelho. Segundo alega, ela teve sua imagem divulgada ilegalmente pelas
redes sociais em vídeos nos quais recebia uma bênção de libertação, pois não
obtiveram seu consentimento para a publicação.
Esta irmã explica que estava passando por um momento muito difícil de crise
espiritual, no qual foi acometida por possessões diabólicas, então pediu auxílio. O
sacerdote que lhe dava a bênção só tinha o desejo de lhe ajudar e lhe é eternamente
grata pelo auxílio prestado, assegura.
“Ele saiu. Foi a alegria geral, essa parte não mostram em nenhum
vídeo: toda a alegria, contentamento, a minha alegria de em me ver
livre daquele jugo que eu carregava. Quero deixar bem claro que eu não
tenho os votos, eu não fiz os votos naquele momento. Nem o sacerdote me
obrigou, nenhuma irmã me obrigou: foi só uma fórmula para que o
demônio saísse”.
https://youtu.be/aIrW5Ofk9rw
por Arautos Véritasem 2 de dezembro de 20191 comentárioem Carta Aberta dos Arautos à Rede
GloboNem um minuto para ler
No dia 26 de outubro de 2019, o Sr. Walace Lara, repórter da Rede Globo, foi a
uma sede dos Arautos do Evangelho em Caieiras para entrevistar a instituição
religiosa no contexto de um programa a ser apresentado por ele no Fantástico.
por Arautos Véritasem 26 de novembro de 20191 comentárioem Pe. Alex: o que se esconde atrás
da perseguição religiosa?Nem um minuto para ler
Durante algumas semanas, a instituição católica, de fama internacional, Arautos
do Evangelho tem sido alvo de ataques discriminatórios, caluniosos e gratuitos por
parte da Rede Globo de Televisão, especificamente por meio do programa
Fantástico.
ATUALIDADE
O Pe. Alex explicou em linhas gerais não só a gênese fundacional dos Arautos,
como também sua ramificação na Sociedade Clerical de Vida Apostólica Virgo Flos
Carmeli, a na Sociedade Feminina Regina Virginum. Também foram
apresentadas, suscintamente, algumas formas de apostolado empregadas pela
Associação: o Apostolado do Oratório, do qual participam mais 600 mil pessoas
apenas no Brasil; e o Fundo de Misericórdia que, desde sua fundação já ajudou 585
associações em mais de mil dioceses de território brasileiro. Desta forma, os
Arautos conseguem exercer sua atuação no mundo, o que a instituição visa de
modo especial: “A igreja tem que viver no mundo, santificando o mundo,
consagrando o mundo; e esse é o nosso objetivo”, frisou Pe. Alex.
De sua parte, o prof. Ives Gandra ponderou sobre muitas analogias entre a gênese
dos Arautos com o início do cristianismo: desde sua origem orgânica, até as
perseguições que marcaram o período dos primeiros mártires.
Por fim, o Pe. Alex, em atenção ao pedido do prof. Ives Gandra, se dirigiu a todos
os ouvintes exortando-lhes a somar esforços, e dizendo que a biografia de Nosso
Senhor escrita por São Lucas nos Atos dos Apóstolos — suscinta, mas tão completa
— deve ser também a biografia de cada cristão: “Jesus de Nazaré passou pelo
mundo fazendo o bem” (cf. At 10,38).
https://youtu.be/u2NO2O3cb-k
https://youtu.be/j3CR89xg7Y8
https://youtu.be/KYTNGg7RWok
Carta Capital – 3 de 9: a
prosternação nas recepções de
hábito e no “capítulo de
faltas” 2 minutos para ler
A jornalista relatou que teve acesso a fotos e vídeos onde, supostamente, menores
de idade participavam de “cerimônias de capítulos”. O sacerdote, por sua vez, para
evitar confusão, quis primeiro distinguir bem os termos.
https://youtu.be/l6s35_Kd03w
Resumo
O Pe. Alex Barbosa de Brito fez uma distinção entre o “Capítulo geral”, onde os
membros capitulares de uma instituição reúnem-se para decidir assuntos
importantes, e o “capítulo de faltas”: um ato da vida interna da instituição, em que
só participam pessoas maiores de idade, tendo como fim apontar certas
irregularidades na vida comunitária para conduzi-las à perfeição. Esta prática de
correção fraterna, porém, nunca é motivo de vexação, mas sim de ajuda na prática
das virtudes, realizada sempre com muito respeito.
Quanto aos adolescentes, poderá haver “uma advertência, como qualquer professor
pode dar, mas sempre dentro dos limites da cordialidade, da lei e dos limites
cristãos”.
Tendo o repórter voltado a insistir no fato desta prática ser feita com adolescentes,
o Pe. Alex reiterou que a afirmação não é conforme à realidade, e que se alguém o
quisesse declarar deveria apresentar provas.
Para finalizar, a Madre Mariana explicou que o “capítulo de faltas” não é algo
temido pelos membros, mas que, pelo contrário, muitas vezes as moças lhe pedem
para ser capituladas, pelo desejo de melhorar mediante a correção fraterna. Sendo
oportuno, somente são atendidos, entretanto, os pedidos das pessoas maiores de
idade.
REFUTAÇÕES
Resumo
O Pe. Alex explica que houve uma Visita Apostólica, determinada pela Santa Sé em
2017 e 2018, que visitou todas as casas dos Arautos e entrevistou quase todos os
membros e muitos ex-membros. Os Visitadores, após um ano e meio de trabalho,
aproximadamente, reuniram os superiores das três instituições, relembra o
sacerdote:
Eles concluíram a Visita com oito perguntas, respondidas pela Associação num
volume de 570 páginas, com mais de 70 anexos. A resposta foi entregue tanto aos
Visitadores quanto à Santa Sé. Depois disso, foi decretado o Comissariado.
O próprio decreto promulgado pelo Vaticano diz que não é uma punição, ressalta o
Pe. Alex, mas sim “um gesto de comunhão”. E isso fará a instituição aproximar-se
mais ainda de seu caminho de perfeição.
REFUTAÇÕES
Resumo
O Pe. Alex respondeu de imediato:
“Se você está fazendo o que julga é correto, e você sabe que aquilo que
você faz não é delito nem crime, mas é o exercício livre de sua profissão,
amparado pela constituição e pelas outras leis civis, você vai manter
firme […], ou não?”
E concluiu assegurando:
REFUTAÇÕES
https://youtu.be/kFx2zN9Qf3s
por Arautos Véritasem 12 de dezembro de 20191 comentárioem SBT entrevista os Arautos – 13 de
20: O que significa uma visita do Ministério Público?Nem um minuto para ler
Os Arautos do Evangelho foram procurados pelo SBT e, por mais de uma hora,
responderam às questões trazidas pelo repórter-estagiário John Silva. A entrevista
foi realizada na Basílica Nossa Senhora do Rosário, em Caieiras, São Paulo, e
contou com a participação do Revmo. Pe. Alex Barbosa de Brito, membro da
Sociedade Clerical de Vida Apostólica Virgo Flos Carmeli, e de vários membros do
Setor Feminino dos Arautos do Evangelho, bem como de famílias e cooperadores
da Associação.
O repórter interrogou o Pe. Alex sobre o que significa uma visita do Ministério
Público aos Arautos, se tinha havido alguma, e se havia alguma possível
notificação do Ministério Público, nesse sentido.
Resumo
O Pe. Alex Barbosa de Brito, respondeu:
Fez ainda nova alusão ao famoso caso da Escola Base, fechada por calúnias
espalhadas pela mídia e pela imperícia dos juízes envolvidos no caso.
No dia 21 de outubro de 2019, a revista Vida Nueva publicou sua matéria, intitulada
“Heraldos del Evangelio: examen vaticano a fondo”, dedicando numerosas
páginas ao tema. Segundo a revista, as argumentações justificariam o comissariado
da mencionada Associação. No mesmo número da revista, foi também publicado o
artigo que os Arautos do Evangelho tinham enviado.
Contudo, dada o caráter genérico das perguntas que tinham sido feitas, os Arautos
observaram ser necessário proceder a um esclarecimento ulterior, dedicado
especificamente aos fatos apresentados pela revista. Este segundo artigo dos
Arautos será objeto de outra publicação posterior (ver aqui).
Alienação parental
A formação que os Arautos do Evangelho querem dar a seus membros contempla
uma amplitude de temas. Um deles é o amor à família como instituição e como
parte fundamental da pessoa humana. A boa relação da imensa maioria das
famílias dos Arautos do Evangelho com seus filhos é atestada por inúmeras
declarações escritas de famílias.
Abuso de poder
A autoridade é exercida nos Arautos do Evangelho por parte dos que ocupam
cargos de responsabilidade com um só objetivo: a maior glória de Deus e a salvação
das almas. Isso é facilmente constatável pelos que visitam nossas casas e grande
número de prelados e sacerdotes que lá têm estado o comprovaram. De fato existe
uma disciplina que ajuda a formação e o desenvolvimento da personalidade, mas
sempre com respeito e benquerença. Inúmeros membros da Associação que saíram
dela o atestaram nos mais diversos países onde atuamos.
ATUALIDADE
E o que é óbvio, se não aceitassem o Papa, não teriam aceitado a Visita Apostólica
em o Comissário nomeado recentemente. Pelo contrário, foram eles acolhidos
com toda normalidade e em espírito de Comunhão Eclesial.
Esses exorcismos privados não têm caráter sacramental. Sobre este e outros temas
relacionados, na resposta aos Visitadores foram apresentados documentos com a
opinião de teólogos, canonistas, exorcistas e numerosos antecedentes históricos da
tradição eclesial.
Abusos sexuais
Com o favor de Deus, podemos afirmar que não há abusos sexuais. As acusações que
ultimamente surgiram no Brasil não apresentam provas que as corroborem. E
lamentamos declarações que não são conformes com a verdade dos fatos. Os
Arautos do Evangelho moveram vários processos judiciais contra os caluniadores
da entidade, e se reservam o direito de continuar a fazê-lo.
A respeito deste ponto como de outros que circulam em relação aos Arautos do
Evangelho devemos recordar a frase do célebre autor romano Terencio (século II
aC): “Fallacia alia aliam trudit” – uma mentira gera outras mentiras.
Esperamos que a atuação do Emmo. Cardeal D. Raymundo Damasceno Assis e seus
auxiliares, que como bem recordam algumas agências de notícias não seja uma
sanção, mas uma ajuda, sirva para esclarecer todo o que for necessário esclarecer, e
dê aos Arautos do Evangelho novas forças para continuar toda a sua atividade
evangelizadora, a serviço do Santo Padre e da Igreja em geral, colocando sempre
nas mãos da Santíssima Virgem Maria a “doce e confortadora alegria de
evangelizar”.
REFUTAÇÕES
O fato de Menor repetir uma acusação já respondida quer dizer de duas uma: ou
estamos em um diálogo de surdos, improdutivo do ponto de vista intelectual, ou o
apresentar somente as acusações dos abusos parecia fraco, e foi preciso rechear a
bandeja com a sobra de ontem… Mas, para dar-lhe uma aparência de recém cozido,
ademais de requentá-lo, foi preciso acrescentar-lhe sal. Sim, segundo uma das
supostas vítimas, o culto ao fundador seria… fanático! Aqui apelamos a Pilatos e,
parafraseando um de seus diálogos com Jesus, perguntamos: O que é ser fanático? O
termo fanático é muito usado, mas poucos conhecem sua origem etimológica
latina que faz referência aos adeptos de um só templo ou deus em tempos de
politeísmo. Uma espécie de monoteísmo avant la lettre. Nesse sentido, os judeus
têm sido sempre fanáticos e os católicos também ao adorar um único Deus.
Mas, voltando ao nosso caso: os Arautos, por exemplo, em algumas de suas casas
mantêm a adoração eucarística perpétua: culto fanático? Recitam o Santo Rosário
completo: devoção mariana fanática?… Entre eles o papel do fundador e dos
inspiradores da própria espiritualidade é de enorme importância, justamente
porque conduzem a uma prática de piedade eucarística e mariana transbordante de
vida, assim como a um sincero amor à Igreja.
Por outra parte, seja-nos permitido ressaltar que, na hodierna conjuntura eclesial,
aparenta escândalo farisaico da parte de Menor ele sentir calafrios pelo respeito e
deferência dedicados a um fundador na própria Instituição por ele erigida, e
permanecer neutro ante outros tipos de pseudoculto pelo menos estranhos ou
alheios ao Catolicismo que temos assistido ultimamente. Diante de um panorama
católico tão transtornado pelos pecados dos filhos da Igreja, é necessário enumerar
atitudes bizarras e escandalosas que beiram, para dizer pouco, à idolatria?
Portanto, cabe perguntar: não há questões mais graves, urgentes e perniciosas com
que se preocupar antes de se apressar em tirar um suposto cisco do olho dos
Arautos? Nesse caso, por que não colocar em prática o Santo Evangelho?
Em sua maioria essas questões foram esclarecidas em nossa resposta anterior. Por
amor à verdade, sem embargo, apresentaremos algumas considerações pontuais a
respeito.
Segundo Nasón: “inde data eleges, ne fortior omnia posset – as leis estão para que o
poderoso não possa tudo”… Os Arautos, como fica meridianamente claro em seu
comunicado de imprensa, não recusaram o comissário, inclusive o acolheram com
veneração e respeito como eminentíssimo cardeal da Santa Romana Igreja. Sem
embargo, observaram um lamentável equívoco no Decreto que o invalida por
grave erro de pessoa jurídica e recorreram ao Direito. A Instituição não tem culpa
da mala práxis exercida pela Congregação.
De outra parte, tão descabida não terá sido a atitude dos Arautos, baseada em
sólida argumentação jurídica, quando até o próprio auxiliar do Comissário –
durante anos secretário do Pontifício Conselho para a Interpretação dos Textos
Legislativos – confirmou que a objeção é admissível. Eis suas palavras: “Quanto à
situação da Associação Arautos, vou preparar uma carta [para a Santa Sé] a fim de
explicar que efetivamente existe uma objeção admissível, referente à natureza
jurídica da Associação e ao tipo de intervenção possível por parte da autoridade
competente. A questão da Associação é a verdadeira e pertinente objeção sobre o
tema”.
Para concluir…
A Associação Arautos do Evangelho está ainda à espera de uma concreta e objetiva
apresentação dessa temível série de “presumidos delitos, pecados e irregularidades”
mencionada por “Vida Nueva” na pena de seu jornalista Menor. Enquanto isso, o
comissariado dos Arautos continua uma incógnita…
R E F U T A Ç Õ E S
Ora, o setor de imprensa dos Arautos reclamou seus direitos frente a esta
parcialidade, respondendo devidamente às imerecidas acusações. A última delas
encontra-se aqui, já traduzida para o português, para os leitores de Arautos Véritas.
O jornalista Menor, de “Vida Nueva”, desponta com evidência cada vez maior
como o assessor de imprensa oficioso da Congregação para os Institutos de Vida
Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica (CIVCSVA). Sem embargo, longe
de seu papel de “mediador da verdade”, Menor procura apresentar com grande
alarde os rumores do “bico de ouro”, seu informante privilegiado, indiscreto e
impreciso, que “pontifica” com ou sem autoridade. Os dados divulgados – sempre
em detrimento dos Arautos do Evangelho – mostram de modo indiscutível falta
de imparcialidade da parte do “informante” ou de Darío Menor. Nossa instituição,
sem embargo, reconhece agradecida a “Vida Nueva” o fato de ter publicado até
agora na íntegra nossas respostas.
Menor volta à carga assegurando que “[A intervenção nos Arautos] era motivada
por supostos delitos, pecados e irregularidades em que teriam incorrido e que teriam
sido descobertos durante a visita apostólica, iniciada em junho de 2017”.
Entretanto, o jornalista Menor, informado por sua fonte “infalível”, assegura que
há delitos, pecados e irregularidades. Chama a atenção o contraste entre o mutismo
absoluto das autoridades competentes em relação à Instituição – que amparada no
Direito Canônico (c. 50) devia ter sido escutada antes mesmo de se fazer o decreto
– e a segurança com que seu assessor oficioso oferece a seus leitores as supostas
causas do comissariado. Estamos, sem dúvida, diante de um modo muito peculiar
de aplicar a justiça: nega-se aos interessados o diálogo e se teria concedido a um
jornalista dar a conhecer ao grande público aquilo que os mais imediatos
interessados ignoram…
Ademais, cabe ressaltar que, durante a Visita Apostólica, tão só um (a) denunciante
– que tenhamos notícia – se apresentou em duas ocasiões, com denúncias
discordantes entre si, sobre o mesmo suposto abuso sexual. E suas denúncias foram
por duas vezes arquivadas pela Congregação da Doutrina da Fé… As demais
acusações de suposto abuso sexual foram apresentadas em data posterior ao
término dos trabalhos dos Visitadores em fins de 2018, alentadas, como tudo
indica, por um grupelho coordenado com a finalidade de prejudicar os Arautos,
como já se explicou em anterior resposta. A respeito de algumas dessas denúncias, a
conclusão tem sido a constatação da inexistência de qualquer ilícito e a absoluta
ausência de indícios de materialidade. Outras têm sido analisadas com seriedade e
apresentam sérias lacunas. Os supostos implicados colaboram com a justiça e têm a
certeza moral de que será provada na Justiça sua inocência, com as conseqüentes
medidas legais em relação aos acusadores.
Assombra que “possíveis casos de abusos de menores” sejam pretexto para intervir
em uma Associação. Há dioceses, ordens religiosas e até cardeais acusados de
supostos abusos ou incriminados por eles, cujas pessoas, dioceses ou ordens nem
foram tocadas… Por que se justificaria, então, sentenciar os Arautos antes de
qualquer sentença judicial?
Em todo caso, seja-nos permitido citar outros dois testemunhos episcopais de peso.
Estes a nosso favor. Um deles é do Bispo de Bragança Paulista, onde estão situadas a
Cúria Generalícia da Instituição e a casa de Formação Sacerdotal, D. Sérgio
Aparecido Colombo, cujo testemunho filmado se pode consultar na internet.
Extraímos dele apenas um trecho:
https://youtu.be/HZU7CznSXg8
por Arautos Véritasem 12 de dezembro de 20191 comentárioem Monsenhor João: Nossa Senhora
chama os índios a um grandioso futuro3 minutos para ler
Em homilias proferidas em 12 de dezembro de 2005, 12 de dezembro de 2008 e 12
de dezembro de 2009, o fundador dos Arautos do Evangelho, Monsenhor João
Scognamiglio Clá Dias, EP, trata sobre o afeto demonstrado por Nossa Senhora
pelos índios das Américas, ao aparecer sob a invocação de Virgem de Guadalupe, e
ao chamá-los a um grandioso futuro.
Assista ao trecho:
Esse índio, Juan Diego era um indiozinho muito piedoso, muito direito,
muito bonzinho e ele estava numa montanha chamada Tepeyac… Ele
estava passando por essa montanha — fica perto da cidade do México
—, de repente aparece Nossa Senhora para ele. E ele fica deslumbrado
com Nossa Senhora e toma aquilo com naturalidade, porque ele já estava
introduzido na religião, sabia perfeitamente o que era uma aparição, e
viu que era Nossa Senhora mesmo.
***
Ele fica encantado [2] por ver Nossa Senhora com aquele vestido luzidio e
tratando Nossa Senhora com intimidade, e Ela dizendo a ele: “Meu
menorzinho de todos os irmãos”, e ele tratando a Ela como filha, uma
inversão de papéis impressionante, porque Ela Se deixa tratar como filha
e ele tratando a Ela como a menorzinha de todas as suas filhas. E Ela,
dentro dessa intimidade colossal, queria visar o século XX, e sobretudo o
século XXI, no relacionamento d’Ela com aqueles que viriam. E Ela,
então, queria ter todo um relacionamento todo ele afetuoso, todo ele
maternal, todo ele feito de suavidade, doçura e de intimidade. A
intimidade que Ela tem com esse índio é bem a prefigura da intimidade
que Ela terá com aqueles que virão no Reino de Maria.
***
Nossa Senhora de Guadalupe aparece a um índio [3]; e o fato de ter
escolhido um índio para aparecer mostra que Ela não desprezou as
origens desta América, América que nasce pela colonização de
missionários europeus e que essa missão se incide sobre índios. Estes índios
não deram ainda seu fruto total na História.
ANÁLISES
Esse Sacramento marca, pois, uma nova fase na vida dos católicos. Eles adquirem
uma maturidade espiritual que os distingue dos simples batizados:
O leve tapa entra como parte integrante dessa cerimônia, como “rito explicativo”.
Agora, isso se configura uma agressão física? É um absurdo supor que o seja. A
intenção do celebrante não é provocar qualquer forma de lesão física ou moral no
recipiendário. Falta-lhe totalmente o animus nocendi, isto é, o desejo de prejudicá-
lo. Pelo contrário, é beneficiar o fiel com os dons do Sacramento que o levam a
agir de acordo com o cerimonial e rito católicos.
A isenção de qualquer caráter ofensivo fica ainda mais patente com a sequência da
cerimônia. Após dar-lhe o suave tapa e pronunciar as palavras “Pax tecum” (A paz
esteja contigo), o celebrante concede ao crismado o abraço da paz, significando
que Nosso Senhor lhe será auxílio e conforto em todos os futuros embates.
Curiosamente esse trecho não foi transmitido na reportagem em questão… Mera
distração ou manipulação de informações?
De fato, como afirma certo provérbio popular, “não se joga pedra em árvore que
não dá frutos”…
Diante de tudo isso, talvez uma discreta, mas muito oportuna pergunta esteja
percorrendo a mente dos brasileiros: “O que pensar das torrentes de acusações que
têm sido dirigidas aos Arautos do Evangelho nestes últimos meses, sempre
fraudulentas, sem provas e testemunhas?”
[4] Sacrosanctum Concilium, n. 21
[5] Pontificale Romanum: Editio Typica 1961-1962. Città del Vaticano: LEV, 2008, p.
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