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 Ditadura civil-militar (1964-1985) (I):

Estatuto da Terra (1964):

Promessa de reforma agrária, que não veio a


ser implementada;

Definição de empresa agropecuária;

Políticas de colonização.
 Ditadura civil-militar (1964-1985): (II)

Questão agrária: a “revolução verde” (anos 1950):

Aumento da produtividade agrícola,


especialmente em países em desenvolvimento,
que combinou alterações genéticas de sementes
(os chamados alimentos transgênicos) e uso
intensivo de agrotóxicos;

Produção de monocultura para exportação em


grandes propriedades e na mecanização da
produção.
 Ditadura civil-militar (1964-1985): (II)

Críticas à “revolução verde”:

 Favoráveis: expansão da fronteira agrícola e uso da


biotecnologia tendo em vista o combate à fome;

 Desfavoráveis: ecologistas e movimentos sociais


ligados a pequenos agricultores alegam que este
modelo, altamente custoso, aumenta a concentração
de renda - uma vez que pequenos produtores não
teriam condições de competir em pé de igualdade - e
causa danos irreparáveis como a contaminação do
solo, do ar e dos alimentos (sobretudo por conta do
uso de agrotóxicos).
Fonte:
“Terrenos da
desigualdade
– terra,
agricultura e
desigualdades
do Brasil
Rural”
(informe da
OXFAM Brasil
2006).
Fonte:
“Terrenos da
desigualdade
– terra,
agricultura e
desigualdades
do Brasil
Rural”
(informe da
OXFAM Brasil
2006).
Concentração de terras nas mãos de poucos:

 Os grandes estabelecimentos somam apenas


0,91% do total dos estabelecimentos rurais
brasileiros, mas concentram 45% de toda a
área rural do país;

 Por outro lado, os estabelecimentos com área


inferior a 10 hectares representam mais de
47% do total de estabelecimentos do país,
mas ocupam menos de 2,3% da área total.
Fonte:
“Terrenos da
desigualdade
– terra,
agricultura e
desigualdades
do Brasil
Rural”
(informe da
OXFAM Brasil
2006).
Fonte:
Livro didático
“Sociologia
em
movimento”,
2ª edição, São
Paulo, 2016.
Conclusão:

 A concentração de terra no Brasil está ligada a


(o):

Ao êxodo rural;
À captura de recursos naturais e bens comuns;
À degradação do meio ambiente;
À formação de uma poderosa elite associada
a um modelo agrícola baseado no latifúndio de
monocultivo, voltado à produção de commodities
para exportação e não para a produção de
alimentos.

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