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24/09/2023

COLÉGIO ATHENAS EQUIPE


• Disciplina: GEOGRAFIA

Prof.: Natanael Jr.

Geografia Agrária –
Meio Rural
24/09/2023

• Primeiras práticas agrícolas

O cultivo de plantas e a
domesticação de animais
ocorreu entre 12 mil e 10 mil
anos atrás, no período
histórico denominado
Neolítico.
Nessa época (PRIMEIRA
REVOLUÇÃO AGRÍCOLA), as
comunidades começaram a
dominar técnicas agrícolas
simples, escolhendo
variedades mais produtivas
ou mais resistentes a
doenças.

• A agricultura no capitalismo financeiro


Revolução verde

Após a Segunda Guerra Mundial, laboratórios dos EUA começaram a


pesquisar novos produtos para o uso na agricultura, com a expectativa de
aumentar ainda mais a produção de grãos. Desenvolveram-se fertilizantes
químicos, herbicidas, fungicidas e sementes selecionadas.

Em suas propagandas, os laboratórios anunciavam que,


com o emprego desses novos produtos, os países
conseguiriam dobrar sua produção de grãos. Alguns
cientistas acreditavam que a produção de alimentos
iria se elevar tanto que seria possível erradicar a fome
do planeta. A esse conjunto de inovações tecnológicas
deu-se o nome de REVOLUÇÃO VERDE (ou SEGUNDA
REVOLUÇÃO AGRÍCOLA).
24/09/2023

Agricultura no capitalismo financeiro

O crescimento industrial forneceu


novas ferramentas para a agricultura
e ocorreu um aumento considerável
da produtividade.

Revolução verde (década de 1950):


• Conjunto de inovações
tecnológicas desenvolvidas pelos
EUA como:
• Fertilizantes químicos;
• Herbicidas;
• Fungicidas;
• Sementes selecionadas. Aplicação de agrotóxico

Agricultura no capitalismo financeiro

Consequências para os
países subdesenvolvidos:
• Ficaram dependentes dos
fornecedores de insumos e
máquinas agrícolas;
• Contraíram enormes
dívidas;
• Necessidade de aumentar a
produção para exportação;
• Redução da área destinada
aos cultivos de subsistência;
Aplicação de agrotóxico
• Aumento da fome.
24/09/2023

• A agricultura no capitalismo financeiro


Organismos geneticamente modificados (OGMs)

No fim do século XX, as pesquisas científicas tiveram grande evolução,


principalmente nos setores relacionados à moderna biotecnologia.

Os cientistas decifraram o código genético humano e


de numerosas outras espécies, além de se aventurarem
em experiências com clonagem (como o caso da ovelha
Dolly), o que alguns geógrafos acreditam ser a
TERCEIRA REVOLUÇÃO AGRÍCOLA.

• A agricultura no capitalismo financeiro


Organismos geneticamente modificados (OGMs)

No fim do século XX, as pesquisas científicas tiveram grande evolução,


principalmente nos setores relacionados à moderna biotecnologia.

O progresso científico também chegou ao setor


agrícola, por meio dos organismos geneticamente
modificados (OGMs ou transgênicos).
Diversas empresas investiram nesse segmento.
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O que são OGM – organismos geneticamente modificados?

• A legislação brasileira diz que, todo o organismo que


tiver seu DNA modificado por meio de qualquer
técnica de Engenharia Genética é considerado um
Organismo Geneticamente Modificado (OGM).
• Essa modificação pode ou não inserir um gene externo
no DNA do organismo.
• Quando há inserção de um gene externo no DNA de
certo organismo, o mesmo passa a se chamar
TRANSGÊNICO.
• Dessa forma, todo o transgênico é um OGM, mas
nem todo OGM é transgênico.

TRANSGÊNICOS
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Organismos geneticamente modificados (OGMs)

• São produzidos por grandes corporações multinacionais;


• Mudas e sementes são patenteadas;
• Acentua a dependência tecnológica dos países subdesenvolvidos em
relação aos desenvolvidos.

Crítica aos OGMs:


• Podem ocasionar danos à produção de alimentos;
• Se surgir uma nova praga, pode afetar amplas áreas de cultivo.

Defesa dos OGMs:


• Têm contribuído para o aumento substancial da produtividade; redução
do uso de alguns tipos de agrotóxicos nas plantações.
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Principais países com produção de OGMs

AGROPECUÁRIA
• AGRICULTURA práticas • PECUÁRIA
agrícolas de cultivo. práticas agrícolas de criação.
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Produção Intensiva
X
Produção Extensiva

Agropecuária Intensiva
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Revolução Verde

Agropecuária Extensiva
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Estrutura fundiária
• A forma com que as terras de
uma país são distribuídas e
utilizadas.

Estrutura fundiária brasileira


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Os Latifúndios
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Os Minifúndios

REFORMA AGRÁRIA
• Se consiste na busca pela melhor distribuição de
terras entre a população que pretende retirar o seu
sustento do campo.
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• EUA evitaram presença de latifúndio e formulou uma lei de


terras que proporcionou um crescimento econômico rápido.
• Alemanha, Espanha, França, Itália, Inglaterra, países
escandinavos e até Japão, Israel e Irlanda fizeram reforma
agrária.
• O momento de maior crescimento da antiga URSS foi com
Stalin que realizou reforma agrária.
• Não há registro de país que realizou distribuição fundiária
sem desenvolvimento socioeconômico aparente.
• Não obstante, todos os países que não realizaram reforma
agrária permanecem subdesenvolvidos e com
desigualdade social imensurável.

MST – Movimento dos


Trabalhadores Rurais Sem Terra

• Lutam pela reforma agrária, ou seja, por


uma redistribuição das terras brasileiras e
por políticas a favor do pequeno produtor.
• No Brasil há Política de assentamentos
e não Reforma Agrária.
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Expansão da FRONTEIRA
AGRÍCOLA brasileira

Expansão da Fronteira
agrícola brasileira
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MAPITOBA ou MATOPIBA
• É um acrônimo referente às duas
primeiras letras de alguns estados do
Norte e Nordeste do nosso
país: Maranhão, Piauí, Tocantins
e Bahia.

• Até a metade do século 20, essa grande


área era coberta por pastagens em terras
planas e vegetação de cerrado e caatinga.
• A agricultura era considerada improdutiva.
• Desde 2005, houve um fenômeno de
expansão da atividade agrícola com o
surgimento de fazendas monocultoras que
utilizam tecnologias modernas para a
produção em larga escala.
• Produção destinada à exportação de grãos
como soja, milho e algodão.
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Um paradoxo: fome e excesso de alimentos


• Nunca se produziu tanto na agricultura como nas últimas quatro décadas e mais de 800
milhões de pessoas passam fome em todo o mundo, sobretudo, no continente africano.

Por quê?
• Produção agrícola voltada para o mercado externo;
• Produzir alimentos transformou-se em um grande negócio;
• Países ricos compram dos pobres os excedentes de produção e comercializam no
melhor momento para obterem lucro;
• Protecionismo e subsídios.

Consequências:
• Fome e subnutrição;
• Alta mortalidade infantil por desnutrição ou diarreia (por consumo de água ou
alimento contaminados).

Atividades agrícolas no mundo atual

Israel
• Sistema de cooperativas
agrícolas:
• As cooperativas coletivas
(kibutz);
• As cooperativas privadas
(moshav);
• Sistemas de irrigação mais
desenvolvidos do mundo;
• Principais produtos: laranja,
uva, girassol, milho, sorgo, trigo,
soja e flores.
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Atividades agrícolas no mundo atual

Japão
• Predomínio das pequenas
propriedades rurais (75% com área
menor que 10 mil m²);
• Agricultura de jardinagem (ou
agricultura de pequenos espaços);
• Produz 80% dos alimentos de que
necessita;
• Principais produtos: arroz
(correspondente a 70% da área
agricultável do país), soja, trigo, chá,
laranja, tabaco e amora. Cultivo de chá com a técnica de jardinagem.

Atividades agrícolas no mundo atual

Sudeste asiático
• Terraceamento para suprir
carência de espaços para a prática
agrícola;
• Retira terras das encostas das
montanhas e cria degraus.
• Principais produtos: arroz, chá,
legumes e frutas.

Cultivo de arroz em terraços no Vietnã.


24/09/2023

Estados Unidos e os cinturões agrícolas

• Predomínio de médias e grandes propriedades;


• Intenso uso de tecnologia (mecanização, implementos agrícolas etc.);
• Intenso uso de depósitos (silos) para armazenagem do excedente de produção;
• Pequena absorção de mão de obra (2% da força de trabalho do país);

• Cinturões agrícolas (belts)


• Dairy belt (“cinturão do leite”)
• Green belt (“cinturão das verduras”)
• Corn belt (“cinturão do milho”)
• Cotton belt (“cinturão do algodão”)
• Wheat belt (“cinturão do trigo”)
• Fruit belt (“cinturão das frutas”)

Cinturões agrícolas dos EUA


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Europa
Clima temperado
• Agricultura intensiva;
• Pequenas propriedades;
• Rotação de culturas;
• Intensa mecanização;
• Grande capacidade de armazenagem (silos);
• Alta produtividade;
• Uso intensivo de fertilizantes e defensivos;
• Principais produtos: trigo, aveia, cevada, centeio, batata, beterraba, girassol e uva.

Clima mediterrâneo
• Menor desenvolvimento agrícola;
• População rural relativamente elevada;
• Principais produtos: uva e o cultivo de oliveira.

América Latina, África e Ásia


Dois modelos de produção agrícola

Agricultura Comercial (nos moldes


das antigas áreas de plantation)
• Predomínio dos latifúndios;

• Monocultura;

• Mão de obra barata;


• Aumento da mecanização;

• Produção para o mercado


externo;

• Principais produtos: soja, cana-


Produção de abacaxi.
de-açúcar, laranja e algodão.
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América Latina, África e Ásia


Dois modelos de produção agrícola

Agricultura de Subsistência

• Predomínio de pequenas e médias


propriedades;
• Mão de obra familiar;
• Mercado interno;
• Principais produtos: o arroz, o
feijão, a mandioca, o milho e a
batata.

• Principais questões ambientais da agropecuária


Alan Marques/Folhapress

As atividades agropecuárias e algumas formas de uso não agrícolas da


superfície – como a exploração mineral – podem provocar a erosão e a
degradação dos solos. Entende-se por EROSÃO dos solos a perda
significativa de porções de áreas agricultáveis.
24/09/2023

• Principais questões ambientais da agropecuária

Alan Marques/Folhapress
A erosão linear está associada à formação das VOÇOROCAS. Esse
processo começa com a formação de SULCOS ou RAVINAS, os quais se
estruturam em razão do escoamento superficial e, com a sua ampliação,
dão origem aos vales fluviais. A partir do momento em que também atua
a água subterrânea, forma-se a voçoroca.

• Principais questões ambientais da agropecuária


Alan Marques/Folhapress

A chuva pode arrastar nutrientes do solo para camadas inferiores


ou para rios e lagos. Tal processo – chamado LIXIVIAÇÃO – acaba
por empobrecer o solo, tornando-o mais ácido, o que dificulta a
atividade de organismos e a retenção de nutrientes.
24/09/2023

• Principais questões ambientais da agropecuária

Alan Marques/Folhapress
A acidez pode ser corrigida por meio da calagem, que consiste na
aplicação de calcário.
Se a lixiviação for contínua e intensa, ocorrerá a LATERIZAÇÃO: formam-
se os hidróxidos de ferro, os de alumínio e o níquel, contribuindo para
compactar o solo, dificultando a aração e impossibilitando a agricultura.
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Principais questões ambientais da agropecuária


Degradação do solo

Causas Consequências
Remoção da cobertura vegetal nativa
Erosão
para atividades agropecuárias
Eliminação de nutrientes necessários
Irrigação excessiva ao crescimento das plantas –
LIXIVIAÇÃO.
Uso inadequado de fertilizantes e de Poluição da superfície e dos lençóis
pesticidas subterrâneos

Plantas mais suscetíveis a doenças e


Monoculturas
ao ataque de pragas

• Principais questões ambientais da agropecuária


Degradação do solo
Mauricio Simonetti/Pulsar

A aceleração dos processos erosivos causou brusca diminuição da


fertilidade do solo e o avanço da DESERTIFICAÇÃO, caracterizada
pela perda total ou pela redução do potencial biológico da terra.
Suas causas estão relacionadas a variações climáticas e à ação do
ser humano.
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• Principais questões ambientais da agropecuária


Degradação do solo

Mauricio Simonetti/Pulsar
Na imagem, desertificação do solo no Nordeste brasileiro, um dos
casos mais graves do país.

Principais questões ambientais da agropecuária


Práticas tradicionais e avançadas
Rotação de culturas
• Área é dividida em glebas menores, são plantadas espécies
diferentes de vegetais;
• Ajuda a preservar a fertilidade dos solos;
• Redução da necessidade do uso de inseticidas.
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Principais questões ambientais da agropecuária


Práticas tradicionais e avançadas

Adubação verde
• Incorporação mecânica da matéria orgânica de cultivos
temporários;
• Favorece o desenvolvimento de húmus;
• Auxilia na manutenção da aeração e da umidade do solo;
• Repõe substâncias que retirou durante o seu crescimento;
• Repõe o nitrogênio fixado pelas bactérias dos nódulos de
suas raízes.

Principais questões ambientais da agropecuária


Práticas tradicionais e avançadas

Fertilização Orgânica

• Acréscimo de esterco
animal, no qual são
adicionados compostos
nitrogenados;
• Facilita a aeração;
• Ajuda a manter a
umidade.
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Principais questões ambientais da agropecuária


Práticas tradicionais e avançadas

Fertilizantes inorgânicos
• Atualmente é prática usual se
utilizar fertilizantes químicos
de fórmula NPK (pois contêm
nitrogênio, fósforo e potássio).
• Quando usados sozinhos, não
aumentam a quantidade de
húmus, de aeração nem a
umidade do solo;
• Uso excessivo torna o solo seco
e compactado;
• Agravam a poluição atmosférica
e das águas.

Principais questões ambientais da agropecuária


Práticas tradicionais e avançadas

Plantio Direto
• As sementes e adubo são
depositados em pequenas covas ou
diretamente sobre a palha da
cultura anterior;
• Aumenta a incorporação de
matéria orgânica;
• Reduz a compactação do solo;
• Reduz a perda da camada
superficial do solo, tanto pelo
vento quanto pela chuva;
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Principais questões ambientais da agropecuária


Práticas tradicionais e avançadas

TERRACEAMENTO
• Ocorre em vertentes montanhosas;
• Reduz a velocidade das águas correntes.

PLANTIO EM CURVAS DE NÍVEL


• Consiste na produção ordenada por meio de linhas com diferentes
altitudes do terreno.
• Essa técnica é essencial para áreas íngremes, reduzindo o processo
erosivo.
• Esse sistema ajuda a reter elementos solúveis do solo e permite o
aumento da produção.
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QUEBRA-VENTOS
Plantio de espécies vegetais arbóreas ao lado do terreno agrícola;
Funciona como “escudos”, diminuindo a velocidade dos ventos;
Reduz a evaporação;
Preserva a umidade;
Fornece moradia a aves e a outros inimigos naturais de pragas agrícolas e a
animais polinizadores.

CALAGEM
Tem como objetivos diminuir a acidez, ou seja, equilibrar o pH do solo, e
fornecer cálcio e magnésio para as plantas.
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CONCEITOS...
• TRABALHADOR TEMPORÁRIO - São
trabalhadores assalariados temporários,
trabalhando normalmente nos plantios e colheitas
(sazonalmente).
• POSSEIROS - São os trabalhadores rurais que
desenvolvem atividades produtivas em terras
ocupadas por eles, não possuem a
documentação de posse da terra.
• GRILEIROS - Tentam se apossar de terras por
meio de falsas escrituras (prática comum até o início do
século XX).

• PARCEIROS - São trabalhadores que


desenvolvem atividades em terras alheias para
dividir o resultado da produção.
Ex: meeiros.
• PEQUENOS PROPRIETÁRIOS - São em geral
trabalhadores pobres, que produzem em base
familiar.
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• ARRENDATÁRIOS - São aqueles


trabalhadores que arrendam ou "alugam" a
terra e pagam ao proprietário em dinheiro.
• ASSALARIADO PERMANENTE - São os
empregados que recebem salários e
benefícios trabalhistas previstos em lei.
• NÃO ASSALARIADOS – são membros do
grupo familiar do trabalhador (mulher, filhos
e outros dependentes) que o ajudam sem
receber pagamento pela atividade.
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INDUSTRIALIZAÇÃO MUNDIAL

Mecanização dos sistemas de produção.

Acelerar a produção.

Maximizar os lucros.

A MAQUINOFATURA surgiu para atender a demanda


originada a partir do crescimento populacional.
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OS SISTEMAS DE PRODUÇÃO

TAYLORISMO E FORDISMO
Ambos visavam a racionalização
extrema da produção e,
consequentemente, à maximização da
produção e do lucro.
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 Frederick W. Taylor (1856 – 1915), engenheiro


mecânico estadunidense.
 Desenvolveu os métodos de produção
industrial que ficaram conhecidos como
taylorismo.

De acordo com Taylor, o funcionário


deveria apenas exercer sua função em
um menor tempo possível
(especialização das tarefas).

Segundo essa teoria, não havia a


necessidade do funcionário saber como
se chegava ao produto final (divisão /
alienação do trabalho).
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 Henry Ford (1863 – 1947) foi um empreendedor


estadunidense, fundador da Ford Motor Company.
 Desenvolveu o sistema de organização do trabalho
industrial denominado fordismo.

 INTRODUÇÃO DAS LINHAS DE MONTAGEM.


 Cada operário ficava em um determinado local
realizando uma tarefa específica, enquanto o
automóvel (produto fabricado) se deslocava pelo
interior da fábrica em uma esteira elétrica.

 O funcionário da fábrica se especializava em


apenas uma etapa do processo produtivo e repetia a
mesma atividade durante toda a jornada de
trabalho, fato que provocava uma alienação física e
psicológica nos operários, que não tinham noção do
processo produtivo do automóvel.
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 Tanto o taylorismo quanto o fordismo tinham


como objetivos a ampliação da produção
(PRODUÇÃO EM MASSA) em um menor
espaço de tempo e dos lucros dos detentores
dos meios de produção através da exploração
da força de trabalho dos operários.
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Modelo japonês de produção, criado


pelo japonês Taiichi Ohno.
implantado nas fábricas de automóveis
Toyota, após o fim da Segunda Guerra
Mundial.
tal modelo era ideal para o cenário
japonês, ou seja, um mercado menor
(bem diferente dos mercados americano e europeu, que
utilizavam os modelos de produção Fordista e Taylorista).

 É o modelo de produção mais difundido pelo


mundo moderno.

O MODELO DE PRODUÇÃO TOYOTISTA TEM


COMO CARACTERÍSTICAS:
 produzir somente o necessário, reduzindo os
estoques (PRODUÇÃO POR DEMANDA).
 flexibilização da produção.
 produzir em pequenos lotes com a máxima
qualidade.
 troca da padronização pela diversificação.
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Agora o trabalhador deveria ser mais


qualificado, participativo e polivalente,
ou seja, deveria estar apto a trabalhar
em mais de uma função, além disso, os
funcionários passaram a trabalhar em
grupos.
No modelo toyotista houve a criação
do sistema just in time (na hora certa),
ou seja, sem espaço para armazenar
matéria-prima e mesmo a produção.

ESTRATÉGIAS PARA O CONTROLE


DE MERCADO
• Dumping - é uma prática comercial que
consiste em uma ou mais empresas venderem
seus produtos ou serviços por preços
extraordinariamente abaixo de seu valor justo
(por um tempo).
• Visando prejudicar e eliminar os fabricantes de
produtos similares concorrentes no local,
passando então a dominar o mercado e
impondo preços altos.
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Conglomerado
• Empresas de um mesmo grupo econômico que
atuam em distintos setores da economia, tal
medida visa evitar prejuízos totais.
Ex.: Grupo Silvio Santos.

Grupo Mitsubishi

CONGLOMERADO...
• General Electric

• Produz lâmpadas, privadas,


camas, fogões, geladeiras, etc.
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Truste
• Empresas do mesmo setor industrial que se
fundem com a finalidade de controlar o
mercado.
Ex: Perdigão e Sadia, que se fundiram e
formaram a Brasil Foods.

TRUSTE...

Companhia de Bebidas
das Américas
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Holding
• É uma empresa ou organização que controla outras
empresas subsidiárias mediante a aquisição
majoritária das suas ações.
• Sua função básica nem sempre é produzir, mas sim
administrar as outras empresas.

Cartel
• Associação de empresas de um mesmo
setor para conseguir controlar o mercado
e o preços.
• Ao contrário do que ocorre no TRUSTE, não
há fusão entre as empresas.

Ex: Existe, até mesmo, um cartel envolvendo países no ramo


petrolífero, a OPEP (Organização dos Países Exportadores de
Petróleo). Eventualmente, os seus membros reúnem-se e estabelecem
os ajustes no preço desse recurso.
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Joint Venture
• Uma associação de duas ou mais
empresas do mesmo ramo de
produção com o objetivo de iniciar
uma atividade econômica comum.

Ex: Para instalar-se em uma zona econômica Especial


chinesa, o capital internacional deve associar-se a um
parceiro local, formando uma joint venture, ou seja, uma
associação entre a empresa estrangeira e uma empresa
local.

OS TECNOPOLOS
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• Um tecnopolo seria um núcleo que concentra atividades de


alta tecnologia, empresas, universidades e centros de
pesquisa que facilitam o contato entre esses meios, de
modo a possibilitar o surgimento de inovações técnicas e
novas ideias que caracterizam a revolução técnico-
científico-informacional.

• Concentram grande quantidade de mão-de-obra


altamente qualificada.

• Esta filosofia de desenvolvimento tecnológico por trás dos


tecnopolos tem sua origem nos Estados Unidos, quando a
Universidade de Stanford, na Califórnia, criou-se o Silicon Valley.
• Posteriormente esta ideia se espalhou por outros lugares como Europa
e Japão.
• No Brasil, São José dos Campos, localizado no Vale do Paraíba é
um importante tecnopolo de material bélico, metalúrgico e sede
do maior complexo aeroespacial da América Latina.
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• Alguns dos principais tecnopolos:


• Vale do Silício (Parque Tecnológico de Stanford, no estado da Califórnia,
que concentra a maior produção e o maior investimento mundial na indústria da
informática).
• Tsukuba e Kansai (Japão).
• Taedok (Coreia do Sul).
• Paris (França).
• Munique (Alemanha).
• Cambridge (Reino Unido).
• Bangalore (Índia).
• São José dos Campos (Brasil).

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
• Presença de universidades de alto nível, com cursos
nas áreas de tecnologia de ponta e desenvolvimento
de pesquisas.
• Presença de mão-de-obra, em grande quantidade e
QUALIDADE, nas diversas áreas de tecnologia.
• Incentivos municipais para a criação de polos
tecnológicos em determinadas áreas ou bairros da
cidade.
• Localização em grandes centros urbanos ou
próximos a eles, para aproveitar a infraestrutura
oferecida.
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INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA

(1500 - 1808): "proibição"


Nesta época se fazia restrição ao desenvolvimento de
atividades industriais no Brasil. Apenas uma pequena
indústria para consumo interno era permitida, devido às
distâncias entre a metrópole e a colônia. Eram,
principalmente, de fiação, calçados, vasilhames.
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FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA A


INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL.
• ACÚMULO DE CAPITAIS PROPORCIONADA PELA EXPORTAÇÃO DE
CAFÉ.
• A SUBSTITUIÇÃO DA MÃO DE OBRA ESCRAVA PARA A MÃO DE
OBRA ASSALARIADA PERMITIU O CRESCIMENTO DO MERCADO
CONSUMIDOR INTERNO.

• Não podemos nos esquecer que a crise na


cafeicultura - 1929, (principal gênero de
exportação do país) trouxe como
consequência a expulsão da mão-de-obra
campesina excedente.

• Cresce por consequência a população urbana


do país, formando um operariado urbano e
ampliando o mercado consumidor das
cidades.
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• Industrialização TARDIA.
• GETÚLIO VARGAS (1930 – 1945).
Obs.: Períodos de crise foram importantes para a industrialização do Brasil:
 Crise do café.
 Guerras Mundiais.
 Incentivo à industrialização.
 Substituição das importações.
• JUSCELINO KUBITSCHEK 1956 - 1961.
 Plano de Metas.
 Tornar o país atrativos a investimentos internacionais.
 Facilita a entrada das multinacionais no Brasil.
 Avanço da industrialização no Brasil.
• PERÍODO MILITAR (1964 – 1985).
 Desenvolvimentista.
 Brasil chega a ser a 8ª economia do mundo - O MILAGRE
ECONÔMICO BRASILEIRO.
 Agravamento da DÍVIDA EXTERNA .

GEOGRAFIA » UNIDADE 8 » CAPÍTULO 4

A indústria no período atual

“Desindustrialização” precoce (desde a década de 1980)


Fatores:
• Abertura econômica;
• Dificuldade para competir com a produtividade e o preço dos
produtos industriais negociados pela China, Índia e pelos
tigres do sudeste asiático.
Consequências:
• Perda da participação no mercado mundial e na economia
nacional;
• Década perdida.
• REPRIMARIZAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS.
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GEOGRAFIA » UNIDADE 8 » CAPÍTULO 4

A indústria no período atual

Década de 1990 – Neoliberalismo


• Incorporado pela política econômica brasileira.
• Processo de desregulamentação da economia:
– Maior abertura do mercado nacional para produtos
importados;
– Facilitação da entrada de capitais e de serviços
internacionais;
Privatização e desnacionalização
• Privatizações de empresas estatais;
• Concessões destinadas à exploração dos setores de
transporte, telecomunicações e energia;
• Quebra do monopólio da Petrobras (1997).

A distribuição da atividade industrial no Brasil


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GEOGRAFIA » UNIDADE 8 » CAPÍTULO 4

Desconcentração industrial

• Desconcentração industrial
(Descentralização da produção)
é o nome dado ao processo que se
caracteriza tanto pela diminuição do
ritmo de crescimento da indústria nos
grandes centros urbanos, como pelo
aumento do número de empresas que
preferem transferir suas atividades,
instalando novas unidades de
produção em cidades menores,
geralmente localizadas no interior.

GEOGRAFIA » UNIDADE 8 » CAPÍTULO 4

Guerra Fiscal
• Disputa, entre municípios e
estados, para ver quem
oferece melhores incentivos
(incentivos fiscais) para que
as empresas se instalem em
seus territórios.

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