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agrotóxicos
fungicidas
herbicidas
fertilizantes químicos
Além disso, também houve a criação dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs).
O termo Revolução Verde foi cunhado por William Gown, em 1966, na cidade de Washington,
Estados Unidos, durante uma conferência na capital estadunidense. Contudo, as inovações
começaram com Norman Borlaug, na década de 1930. Borlaug era agrônomo estadunidense e
pesquisou a variedade de sementes de trigo que fossem resistentes a pragas e doenças. Seus
estudos foram aplicados, primeiramente e em larga escala, no México, que viu sua produção
de trigo saltar sete vezes na década de 1940.
Em termos práticos e na relação aumento de produção x área plantada, a Revolução Verde foi
um sucesso, pois conseguiu seu objetivo inicial de aumento na produção agrícola, sendo
possíveis plantações em localidades semiáridas ou de climas frios.
No campo da pecuária, as inovações permitiram que animais crescessem mais rápido e com
menor percentual de gordura nos derivados (leite, carne, ovos), podendo ser resistentes a
determinadas doenças. A variedade de plantas comerciais, como milho, soja e arroz, também
foi algo benéfico da Revolução Verde, elevando o Produto Interno Bruto (PIB) de países
agrários e exportadores de commodities.
Como a Revolução Verde trouxe grandes incentivos tecnológicos, houve a dependência dos
países subdesenvolvidos e em desenvolvimento em relação às empresas que produzem essas
melhorias. Grande parte dessas empresas é de transnacionais de países desenvolvidos,
favorecendo-se a lógica histórica de dependência norte x sul tão criticada nas últimas décadas.