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REVOLUÇÃO AGRÍCOLA

A) Os avanços registrados pela Revolução Agrícola foram:

 Adoção do sistema rotativo de culturas, mantendo o solo sempre fértil


por intercalar diferentes produtos, evitando o desgaste do terreno;
 Produção agrícola extensiva substituída pelo sistema intensivo,
possibilitando a produção em larga escala e, assim, uma maior
produtividade;
 Mecanização agrícola, com o uso de equipamentos como a semeadeira
mecânica. Inventada no século 18, a máquina facilitou e tornou a
distribuição de sementes mais eficiente.

B) Embora a Revolução Verde não tenha conseguido reduzir a fome no mundo como
se esperava, é inegável que ela é responsável pelo aumento substancial da
produtividade agrícola, e geralmente produz mais alimentos e produtos primários. No
entanto, alguns de seus críticos afirmam que seu desenvolvimento tornou os países
pobres mais dependentes da tecnologia dos países desenvolvidos e também ampliou
o progresso da agricultura no campo da proteção ambiental. Atualmente, diz-se que
vivemos uma mudança tecnológica agrícola mais profunda, que terá início na década
de 1990: a revolução geneticamente modificada. Os produtos agrícolas geneticamente
modificados referem-se aos produtos agrícolas geneticamente modificados que, além
de permitirem o seu cultivo em solos e climas inadequados, são mais resistentes a
pragas e produtos químicos.
O cultivo de produtos agrícolas geneticamente modificados é um dos debates mais
polêmicos da atualidade. Seus defensores argumentam que o desenvolvimento
dessa tecnologia e seus resultados auxiliam no aumento da produção e, portanto,
além de garantir a subsistência e a lucratividade dos produtores, também auxilia
no combate à fome. Aqueles que se opõem à modificação genética acreditam que
eles têm um impacto negativo sobre a saúde humana e a natureza, e acreditam
que a melhor opção é cultivá-los na agricultura orgânica.
Em todo caso, percebemos que a evolução da agricultura e de sua tecnologia é de
fundamental importância para a compreensão do desenvolvimento do próprio ser
humano e de seu espaço geográfico. Afinal, essas diferentes tecnologias
impactam a produtividade, que por sua vez afeta toda a economia, principalmente
a dinâmica social.

2: A revolução comercial representou um período de grandes mudanças na Europa do


século 16 ao 18. No final da Idade Média, a inovação tecnológica começou a aparecer
na Europa. Os costumes restritivos do passado tornaram-se mais ativos, e a busca por
metais preciosos tornou-se cada vez mais intensa. Ao mesmo tempo, desenvolveu-se
a grande indústria marítima, que permitiu maior circulação de mercadorias e das
chamadas especiarias. A revolução comercial é o resultado da nova era vivida na
Europa, o resultado da transição da Idade Média para a era moderna, da expansão
ultramarina e do mercantilismo. As novas realidades da vida na Europa a partir do
século 15 levaram a grandes mudanças nas relações econômicas. A moeda entra em
cena e assume a posição dos elementos básicos da economia. É o fim da relação de
existência, o início da relação de produção e troca que passou a se dar por meio do
mercado urbano. Com as mudanças ocorridas nos primeiros tempos modernos, a
tecnologia também foi aprimorada para atender à demanda. A tecnologia de produção
agrícola é uma inovação obtida no final da Idade Média, mas que se expandiu em um
novo período da história da humanidade. O que se seguiu foram novas técnicas de
contabilidade aplicáveis a novas formas de negócios, a intensificação da indústria de
mineração, novos equipamentos de navegação e melhorias no desenho e seus
instrumentos. A revolução comercial deslocou o antigo eixo econômico que existia no
Mediterrâneo para o Atlântico, porque as relações não se limitaram mais ao continente
europeu. O comércio passou a ter um papel em escala global, envolvendo todos os
continentes conhecidos na época. Surgiu um novo conceito econômico, denominado
mercantilismo. Este novo conceito é baseado em três elementos. O primeiro está
relacionado ao surgimento da nova burguesia de classe social. O segundo é a
expansão para o exterior impulsionada pela viagem, que abriu caminho para
mudanças na relação entre o capitalismo comercial e a economia mundial. O terceiro é
o "Metalismo", que na filosofia mercantilista determina a riqueza do país a partir da
quantidade de metais preciosos acumulados. Para isso, é necessário manter um
equilíbrio favorável entre comércio, industrialismo e colonialismo. O comércio pode
acumular o capital necessário para estabelecer as bases para o capitalismo e seu
desenvolvimento, levando à revolução industrial. Mas a consequência direta da
revolução comercial foi o influxo de metais preciosos, a ascensão das classes sociais
burguesas, o aumento dos preços e o retorno da escravidão.

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