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Revolução verde
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A expressão Revolução Verde refere-se à invenção e disseminação de novas sementes e
práticas agrícolas que permitiram um vasto aumento na produção agrícola a partir da
década de 1960 nos Estados Unidos e na Europa e, nas décadas seguintes, em outros
países.[1] É um amplo programa idealizado para aumentar a produção agrícola no mundo
por meio do uso intensivo de insumos industriais, mecanização e redução do uso de mão-
de-obra.

Nas décadas posteriores à Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a produção agrícola


mundial aumentou significativamente devido à vulgarização do uso de diversas tecnologias
como os pesticidas, herbicidas e fertilizantes, assim como novas variedades de plantas de
elevado rendimento. Na foto, um avião despeja agrotóxicos sobre uma plantação na
Califórnia.
O modelo se baseia na intensiva utilização de sementes geneticamente alteradas
(particularmente sementes híbridas), insumos industriais (fertilizantes e agrotóxicos),
mecanização, produção em massa de produtos homogêneos e diminuição do uso de mão-
de-obra. Também é creditado, à Revolução Verde, o uso extensivo de tecnologia no plantio,
na irrigação e na colheita, assim como no gerenciamento de produção.

Esse ciclo de inovações se iniciou com os avanços científicos e tecnológicos desde o século
XIX, embora a expressão "Revolução Verde" só tenha surgido em fins da década de 1960.
Desde essa época, pesquisadores de países industrializados lograram, por meio de um
conjunto de técnicas, aumentar estrondosamente as produtividades agrícolas, embora a um
custo alto para o meio ambiente e os pequenos produtores, que acabaram migrando para
as cidades.

A introdução destas técnicas em países subdesenvolvidos provocou um aumento brutal na


produção agrícola. Países como o Brasil e a Índia foram alguns dos principais beneficiados
na produção. No Brasil, passou-se a desenvolver tecnologia própria, tanto em instituições
privadas quanto em agências governamentais (como a Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária) e universidades. A partir da década de 1990, a disseminação destas
tecnologias em todo o território nacional permitiu que o Brasil vivesse um surto de
desenvolvimento agrícola, com o aumento da fronteira agrícola e a disseminação de
culturas em que o país é atualmente recordista mundial de produtividade (como a soja, o
milho e o algodão, entre outros), atingindo recordes de exportação.

História
Revolução Verde no Brasil
Pontos positivos e negativos
Revolução insustentável
Utilização de maquinário e insumos agrícolas
Da revolução verde à agro-biotecnologia
ONU adere à agroecologia em detrimento à "revolução verde"
Referências
Última modificação há 1 ano por Errieni
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