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CPAQ

RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO SETORIAL 2019

AQUIDAUANA, MS
2019
2

COMISSÃO SETORIAL DE AVALIAÇÃO

Instrução de Serviço n° 248 /CPAQ, de 16 de agosto de 2019.

Docentes:

RICARDO HENRIQUE GENTIL PEREIRA - Presidente

ADRIANA WAGNER

GERCINA GONÇALVES DA SILVA

JULIANA ALVES DE SOUZA

Técnico-administrativos:

CLAUDIA REGINA DE SOUZA NOGUEIRA

KATICILAYNE ROBERTA DE ALCANTARA

NARA INACIO LUCCAS LAZARO

RAFAEL MELCHER

Estudantes:

SUELLEN DA SILVA PANIAGO

DIRIGENTE UNIDADE

Prof. AURI CLAUDIONEI MATOS FRÜBEL


3

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Representação da Comunidade Acadêmica na CSA ................................................ 11


Tabela 2 - Canais utilizados no processo de sensibilização dos segmentos da UAS, por
frequência de tempo ................................................................................................................ 13
Tabela 3 - Adesão dos diferentes segmentos na autoavaliação institucional ......................... 13
Tabela 4 – Avaliação externa na Unidade. ............................................................................... 14
Tabela 5 - Conceito Enade e CPC dos cursos da UAS ............................................................... 14
Tabela 6 - Cursos oferecidos pelo CPAQ e número de vagas em 2019. ................................... 22
Tabela 7 - Programas, ações e beneficiados relativos às políticas de ensino de graduação -
2019. ......................................................................................................................................... 23
Tabela 8 - Cursos de Pós-graduação Stricto Sensu oferecidos pela UAS, matrículas e conceitos
CAPES - 2019. ............................................................................................................................ 26
Tabela 9 - Programas, ações e beneficiados relativos às políticas de ensino realizadas na pós-
graduação Stricto Sensu - 2019. ............................................................................................... 27
Tabela 10 - Número de estudantes em Iniciação Científica - Ciclo 2018/2019 ....................... 30
Tabela 11 - Projetos de extensão na unidade em 2019 ........................................................... 32
Tabela 12 - Número de estudantes beneficiados por Auxílios e bolsas - 2019. ...................... 43
Tabela 13 - Titulação e regime de trabalho dos docentes do CPAQ ........................................ 50
Tabela 14 - Tabela com número de docentes em qualificação acadêmica em programas de
mestrado e doutorado em 2019 (afastados ou não) ............................................................... 51
Tabela 15 - Participação em cursos e auxílio para eventos ..................................................... 52
Tabela 16 - Número de técnico-administrativos na Unidade ................................................. 55
Tabela 17 - Participação de técnico-administrativos em cursos na IES e auxílios para
participação em eventos/cursos .............................................................................................. 55
Tabela 18 - Número de técnico-administrativos em qualificação acadêmica na graduação ou
em programas pós-graduação em 2019 (afastados ou não) ................................................... 55
Tabela 19 - Número de servidores e equipamentos ................................................................ 64
Tabela 20 - Descrição das salas de aula do CPAQ - 2019. ........................................................ 67
Tabela 21 - Descrição dos auditórios do CPAQ - 2019. ............................................................ 69
Tabela 22 - Salas de professores e espaços para atendimento aos docentes - 2019. ............. 72
Tabela 23 - Descrição dos espaços de convivência e de alimentação ..................................... 75
Tabela 24 - Descrição de laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas - 2019. 77
Tabela 25 - Descrição do espaço físico da biblioteca e dos equipamentos. ............................ 84
Tabela 26 - Descrição das salas de apoio de informática ou estrutura equivalente. .............. 88
4

Tabela 27 - Descrição das Instalações Sanitárias. 2019. ......................................................... 91


Tabela 28 - Auxílios recebidos por estudantes do curso ........................................................ 111
Tabela 29 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de
Estudantes que compõem o Colegiado de Curso, por curso de graduação da CPAQ - 2019.114
Tabela 30 - Auxílios recebidos por estudantes do curso de Ciências Biológicas.................... 128
Tabela 31 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de
Estudantes que compõem o Colegiado de Curso, por curso de graduação do CPAQ - 2019.132
Tabela 32 - Auxílios recebidos por estudantes do curso ........................................................ 147
Tabela 33 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de
Estudantes que compõem o Colegiado de Curso, por curso de graduação da CPAQ - 2019.151
Tabela 34 - Auxílios recebidos por estudantes do curso ........................................................ 167
Tabela 35 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de
Estudantes que compõem o Colegiado de Curso, por curso de graduação do CPAQ - 2019.
................................................................................................................................................ 171
Tabela 36 - Auxílios recebidos por estudantes do curso ........................................................ 185
Tabela 37 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de
Estudantes que compõem o Colegiado de Curso, por curso de graduação da CPAQ - 2019.189
Tabela 38 - Auxílios recebidos por estudantes do curso ........................................................ 201
Tabela 39 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de
Estudantes que compõem o Colegiado de Curso - 2019. ...................................................... 204
Tabela 40 - Auxílios recebidos por estudantes do curso ........................................................ 216
Tabela 41 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de
Estudantes que compõem o Colegiado de Curso - 2019. ...................................................... 219
Tabela 42 - Auxílios recebidos por estudantes do curso ........................................................ 231
Tabela 43 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de
Estudantes que compõem o Colegiado de Curso - 2019. ...................................................... 234
Tabela 44 - Auxílios recebidos por estudantes do curso ........................................................ 247
Tabela 45 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de
Estudantes que compõem o Colegiado de Curso, por curso de graduação da [SIGLA DA UAS] -
2019. ....................................................................................................................................... 251
Tabela 46 - Auxílios recebidos por estudantes do curso ........................................................ 263
Tabela 47 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de
Estudantes que compõem o Colegiado de Curso - 2019. ...................................................... 266
Tabela 48 - Auxílios recebidos por estudantes do curso ........................................................ 285
Tabela 49 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de
Estudantes que compõem o Colegiado de Curso, por curso de graduação do CPAQ - 2019.
................................................................................................................................................ 288
Tabela 50 - Auxílios recebidos por estudantes do curso ........................................................ 301
5

Tabela 51 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de


Estudantes que compõem o Colegiado de Curso, por curso de graduação da CPAQ - 2019.305
LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Avaliação do planejamento e o processo de autoavaliação pelo diretor ............. 15


Gráfico 2 - Avaliação do planejamento e o processo de autoavaliação pelos coordenadores de
graduação ................................................................................................................................. 15
Gráfico 3 - Avaliação do planejamento e o processo de autoavaliação pelos coordenadores de
pós-graduação .......................................................................................................................... 15
Gráfico 4 - Avaliação do planejamento e o processo de autoavaliação pelos docentes ......... 16
Gráfico 5 - Avaliação do planejamento e o processo de autoavaliação pelos estudantes de
graduação presencial................................................................................................................ 16
Gráfico 6 - Avaliação do planejamento e o processo de autoavaliação pelos técnicos-
administrativos ......................................................................................................................... 16
Gráfico 7 - Avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos, metas e valores da
UFMS, por parte dos Diretores da UAS .................................................................................... 18
Gráfico 8 - Avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos, metas e valores da
UFMS, por parte dos Coordenadores de Cursos de Graduação .............................................. 18
Gráfico 9 – Avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos, metas e valores da
UFMS, por parte dos Coordenadores de Cursos de Pós-graduação ........................................ 19
Gráfico 10 – Avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos, metas e valores da
UFMS, por parte dos Docentes ................................................................................................ 20
Gráfico 11 – Avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos, metas e valores da
UFMS, por parte dos Discentes- graduação presencial ........................................................... 20
Gráfico 12 - Avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos, metas e valores da
UFMS, por parte dos Discentes- Pós-graduação ...................................................................... 21
Gráfico 13 - Avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos, metas e valores da
UFMS, por parte dos técnico-administrativos.......................................................................... 21
Gráfico 14 - Avaliação das políticas de ensino pelo diretor ..................................................... 24
Gráfico 15 - Avaliação das políticas de ensino pelos coordenadores de graduação ............... 24
Gráfico 16 - Avaliação das políticas de ensino pelos coordenadores de pós-graduação....... 24
Gráfico 17 - Avaliação das políticas de ensino pelos docentes. ............................................... 25
Gráfico 18 - Avaliação das políticas de ensino pelos estudantes de pós-graduação. .............. 25
Gráfico 19 - Avaliação das políticas de ensino pelos estudantes de graduação. ..................... 25
Gráfico 20 - Avaliação das políticas de ensino de pós-graduação pelo diretor ....................... 28
Gráfico 21 - Avaliação das políticas de ensino de pós-graduação pelos coordenadores de
graduação ................................................................................................................................. 28
Gráfico 22 - Avaliação das políticas de ensino de pós-graduação pelos coordenadores de pós-
graduação ................................................................................................................................. 28
Gráfico 23 - Avaliação das políticas de ensino de pós-graduação pelos docentes .................. 28
2

Gráfico 24 - Avaliação das políticas de ensino de pós-graduação pelos estudantes de pós-


graduação ................................................................................................................................. 28
Gráfico 25 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelo diretor ............ 30
Gráfico 26 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos coordenadores
de graduação ............................................................................................................................ 30
Gráfico 27 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos coordenadores
de pós-graduação ..................................................................................................................... 30
Gráfico 28 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos docentes....... 31
Gráfico 29 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos estudantes de
pós-graduação .......................................................................................................................... 31
Gráfico 30 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos estudantes de
graduação ................................................................................................................................. 31
Gráfico 31 - Avaliação das políticas de extensão, cultura e esporte pelo diretor.................... 33
Gráfico 32 - Avaliação das políticas de extensão, cultura e esporte pelos coordenadores de
graduação ................................................................................................................................. 33
Gráfico 33 - Avaliação das políticas de extensão, cultura e esporte pelos coordenadores de
pós-graduação .......................................................................................................................... 33
Gráfico 34 - Avaliação das políticas de extensão, cultura e esporte pelos docentes .............. 33
Gráfico 35 - Avaliação das políticas de extensão, cultura e esporte pelos estudantes de pós-
graduação ................................................................................................................................. 34
Gráfico 36 - Avaliação das políticas de extensão, cultura e esporte pelos estudantes de
graduação ................................................................................................................................. 34
Gráfico 37 - Avaliação das políticas de acompanhamento de egressos pelo diretor .............. 35
Gráfico 38 - Avaliação das políticas de acompanhamento de egressos pelos coordenadores de
graduação ................................................................................................................................. 35
Gráfico 39 - Avaliação das políticas de acompanhamento de egressos pelos coordenadores de
pós- ........................................................................................................................................... 36
Gráfico 40 - Avaliação das políticas de acompanhamento de egressos pelos docentes ......... 36
Gráfico 41 - Avaliação das políticas para internacionalização pelo diretor ............................. 37
Gráfico 42 - Avaliação das políticas para internacionalização pelos coordenadores de
graduação ................................................................................................................................. 37
Gráfico 43 - Avaliação das políticas para internacionalização pelos coordenadores de pós-
graduação ................................................................................................................................. 38
Gráfico 44 - Avaliação das políticas para internacionalização pelos docentes ........................ 38
Gráfico 45 - Avaliação das políticas para internacionalização pelos estudantes de pós-
graduação ................................................................................................................................. 38
Gráfico 46 - Avaliação das políticas para internacionalização pelos estudantes de graduação
.................................................................................................................................................. 38
3

Gráfico 47 - Avaliação da comunicação da UFMS com a comunidade pelo diretor ................ 40


Gráfico 48 - Avaliação da comunicação da UFMS com a comunidade pelos coordenadores de
graduação ................................................................................................................................. 40
Gráfico 49 - Avaliação da comunicação da UFMS com a comunidade pelos coordenadores de
pós-graduação .......................................................................................................................... 41
Gráfico 50 - Avaliação da comunicação da UFMS com a comunidade pelos docentes ........... 41
Gráfico 51 - Avaliação da comunicação da UFMS com a comunidade pelos estudantes de pós-
graduação ................................................................................................................................. 41
Gráfico 52 - Avaliação da comunicação da UFMS com a comunidade pelos estudantes de
graduação ................................................................................................................................. 41
Gráfico 53 - Avaliação da comunicação da UFMS com a comunidade pelos técnicos-
administrativos ......................................................................................................................... 41
Gráfico 54 - Avaliação da política de atendimento aos estudantes pelo diretor ..................... 44
Gráfico 55 - Avaliação da política de atendimento aos estudantes pelos coordenadores de
graduação ................................................................................................................................. 45
Gráfico 56 - Avaliação da política de atendimento aos estudantes pelos coordenadores de pós-
graduação ................................................................................................................................. 45
Gráfico 57 - Avaliação da política de atendimento aos estudantes pelos docentes ............... 45
Gráfico 58 - Avaliação da política de atendimento aos estudantes pelos estudantes de pós-
graduação ................................................................................................................................. 46
Gráfico 59 - Avaliação da política de atendimento aos estudantes pelos estudantes de
graduação ................................................................................................................................. 46
Gráfico 60 - Avaliação das políticas institucionais e ações de estímulo à produção discente e à
participação em eventos pelo diretor ...................................................................................... 48
Gráfico 61 - Avaliação das políticas institucionais e ações de estímulo à produção discente e à
participação em eventos pelos coordenadores de graduação ................................................ 48
Gráfico 62 - Avaliação das políticas institucionais e ações de estímulo à produção discente e à
participação em eventos pelos coordenadores de pós-graduação ......................................... 48
Gráfico 63 - Avaliação das políticas institucionais e ações de estímulo à produção discente e à
participação em eventos pelos docentes ................................................................................. 48
Gráfico 64 - Avaliação das políticas institucionais e ações de estímulo à produção discente e à
participação em eventos pelos estudantes de pós-graduação ................................................ 49
Gráfico 65 - Avaliação das políticas institucionais e ações de estímulo à produção discente e à
participação em eventos pelos estudantes de graduação ....................................................... 49
Gráfico 66 - Avaliação da política de capacitação docente e formação continuada pelo diretor
.................................................................................................................................................. 52
Gráfico 67 - Avaliação da política de capacitação docente e formação continuada pelos
coordenadores de graduação ................................................................................................... 52
4

Gráfico 68 - Avaliação da política de capacitação docente e formação continuada pelos


coordenadores de pós-graduação............................................................................................ 53
Gráfico 69 - Avaliação da política de capacitação docente e formação continuada pelos
docentes ................................................................................................................................... 53
Gráfico 70 - Avaliação da política de capacitação e formação continuada para o corpo técnico-
administrativo pelo diretor ...................................................................................................... 56
Gráfico 71 - Avaliação da política de capacitação e formação continuada para o corpo técnico-
administrativo pelos técnicos-administrativos ........................................................................ 56
Gráfico 72 - Avaliação dos processos de gestão institucional pelo diretor ............................. 58
Gráfico 73 - Avaliação dos processos de gestão institucional pelos coordenadores de
graduação ................................................................................................................................. 58
Gráfico 74 - Avaliação dos processos de gestão institucional pelos coordenadores de pós-
graduação ................................................................................................................................. 58
Gráfico 75 - Avaliação dos processos de gestão institucional pelos docentes ........................ 58
Gráfico 76 - Avaliação dos processos de gestão institucional pelos estudantes de pós-
graduação ................................................................................................................................. 59
Gráfico 77 - Avaliação dos processos de gestão institucional pelos estudantes de graduação
.................................................................................................................................................. 59
Gráfico 78 - Avaliação dos processos de gestão institucional pelos técnicos-administrativos 59
Gráfico 79 - Avaliação da sustentabilidade financeira pelo diretor ......................................... 61
Gráfico 80 - Avaliação da sustentabilidade financeira pelos coordenadores de graduação ... 62
Gráfico 81 - Avaliação da sustentabilidade financeira pelos coordenadores de pós-graduação
.................................................................................................................................................. 62
Gráfico 82 - Avaliação da sustentabilidade financeira pelos técnicos-administrativos ........... 63
Gráfico 83 - Avaliação das instalações administrativas pelo diretor. ...................................... 65
Gráfico 84 - Avaliação das instalações administrativas pelo(s) coordenador(es) de graduação.
.................................................................................................................................................. 66
Gráfico 85 - Avaliação das instalações administrativas pelo(s) coordenador(es) de pós-
graduação. ................................................................................................................................ 66
Gráfico 86 - Avaliação das instalações administrativas pelo(s) técnico(s) administrativo(s). . 66
Gráfico 87 - Avaliação das Salas de Aula pelo diretor. ............................................................. 68
Gráfico 88 - Avaliação das Salas de Aula pelo(s) coordenador(es) de graduação. .................. 68
Gráfico 89 - Avaliação das Salas de Aula pelo(s) coordenador(es) de pós-graduação. ........... 68
Gráfico 90 - Avaliação das Salas de Aula pelo (s) Docentes. .................................................... 68
Gráfico 91 - Avaliação dos auditórios pelo diretor. .................................................................. 70
Gráfico 92 - Avaliação dos auditórios pelo(s) coordenador(es) de graduação. ....................... 70
Gráfico 93 - Avaliação dos auditórios pelo(s) coordenador(es) de pós-graduação. ................ 70
5

Gráfico 94 - Avaliação dos auditórios pelo(s) docente(s)......................................................... 71


Gráfico 95 - Avaliação dos auditórios pelo(s) técnico(s) administrativo(s). ............................. 71
Gráfico 96 - Avaliação dos auditórios pelo(s) discente(s) de graduação. ................................ 71
Gráfico 97 - Avaliação das salas de professores pelo diretor................................................... 73
Gráfico 98 - Avaliação das salas de professores pelo(s) coordenador(es) de graduação. ....... 73
Gráfico 99 - Avaliação das salas de professores pelo(s) coordenador(es) de pós-graduação. 73
Gráfico 100 - Avaliação das salas de professores pelo(s) docente(s). ..................................... 73
Gráfico 101 - Avaliação dos espaços de convivência e de alimentação pelo diretor. ............. 75
Gráfico 102 - Avaliação dos espaços de convivência e de alimentação pelo(s) coordenador(es)
de graduação. ........................................................................................................................... 75
Gráfico 103 - Avaliação dos espaços de convivência e de alimentação pelo(s) coordenador(es)
de pós-graduação. .................................................................................................................... 76
Gráfico 104 - Avaliação dos espaços de convivência e de alimentação pelo(s) docente(s). ... 76
Gráfico 105 - Avaliação dos espaços de convivência e de alimentação pelo(s) técnico(s)
administrativo(s)....................................................................................................................... 76
Gráfico 106 - Avaliação dos espaços de convivência e de alimentação pelo(s) discente(s) de
graduação. ................................................................................................................................ 76
Gráfico 107 - Avaliação dos espaços de convivência e de alimentação pelo(s) discente(s) de
pós-graduação. ......................................................................................................................... 76
Gráfico 108 - Avaliação dos laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas pelo
diretor. ...................................................................................................................................... 79
Gráfico 109 - Avaliação dos laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas pelo(s)
coordenador(es) de graduação. ............................................................................................... 79
Gráfico 110 - Avaliação dos laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas pelo(s)
coordenador(es) de pós-graduação. ........................................................................................ 80
Gráfico 111 - Avaliação dos laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas pelo(s)
docente(s). ................................................................................................................................ 80
Gráfico 112 - Avaliação da infraestrutura física e tecnológica destinada à CSA pelo diretor. . 82
Gráfico 113 - Avaliação da infraestrutura física e tecnológica destinada à CSA pelo(s)
coordenador(es) de graduação. ............................................................................................... 82
Gráfico 114 - Avaliação da infraestrutura física e tecnológica destinada à CSA pelo(s)
coordenador(es) de pós-graduação. ........................................................................................ 82
Gráfico 115 - Avaliação da infraestrutura física e tecnológica destinada à CSA pelo(s)
docente(s). ................................................................................................................................ 82
Gráfico 116 - Avaliação da biblioteca: infraestrutura pelo diretor. ......................................... 85
Gráfico 117 - Avaliação da biblioteca: infraestrutura pelo(s) coordenador(es) de graduação.
.................................................................................................................................................. 85
6

Gráfico 118 - Avaliação da biblioteca: infraestrutura pelo(s) coordenador(es) de pós-


graduação. ................................................................................................................................ 85
Gráfico 119 - Avaliação da biblioteca: infraestrutura pelo(s) docente(s). ............................... 85
Gráfico 120 - Avaliação da biblioteca: infraestrutura pelo(s) técnico(s) administrativo(s). .... 85
Gráfico 121 - Avaliação da biblioteca: infraestrutura pelo(s) discente(s) de graduação. ........ 86
Gráfico 122 - Avaliação da biblioteca: infraestrutura pelo(s) discente(s) de pós-graduação. . 86
Gráfico 123 - Avaliação das salas de apoio de informática ou estrutura equivalente pelo
diretor. ...................................................................................................................................... 89
Gráfico 124 - Avaliação das salas de apoio de informática ou estrutura equivalente pelo(s)
coordenador(es) de graduação. ............................................................................................... 89
Gráfico 125 - Avaliação das salas de apoio de informática ou estrutura equivalente pelo(s)
coordenador(es) de pós-graduação. ........................................................................................ 89
Gráfico 126 - Avaliação das salas de apoio de informática ou estrutura equivalente pelo(s)
docente(s). ................................................................................................................................ 89
Gráfico 127 - Avaliação das salas de apoio de informática ou estrutura equivalente pelo(s)
técnico(s) administrativo(s). ..................................................................................................... 90
Gráfico 128 - Avaliação das salas de apoio de informática ou estrutura equivalente pelo(s)
discente(s) de graduação.......................................................................................................... 90
Gráfico 129 - Avaliação das salas de apoio de informática ou estrutura equivalente pelo(s)
discente(s) de pós-graduação................................................................................................... 90
Gráfico 130 - Avaliação das instalações sanitárias pelo diretor. .............................................. 91
Gráfico 131 - Avaliação das instalações sanitárias pelo(s) coordenador(es) de graduação. ... 91
Gráfico 132 - Avaliação das instalações sanitárias pelo(s) coordenador(es) de pós-graduação.
.................................................................................................................................................. 91
Gráfico 133 - Avaliação das instalações sanitárias pelo(s) docente(s). .................................... 92
Gráfico 134 - Avaliação das instalações sanitárias pelo(s) técnico(s) administrativo(s). ......... 92
Gráfico 135 - Avaliação das instalações sanitárias pelo(s) discente(s) de graduação. ............ 92
Gráfico 136 - Avaliação das instalações sanitárias pelo(s) discente(s) de pós-graduação. ..... 92
Gráfico 137 - Avaliação das tecnologias da informação e comunicação pelo diretor. ............ 95
Gráfico 138 - Avaliação das tecnologias da informação e comunicação pelo(s) coordenador(es)
de graduação. ........................................................................................................................... 95
Gráfico 139 - Avaliação das tecnologias da informação e comunicação pelo(s) coordenador(es)
de pós-graduação. .................................................................................................................... 95
Gráfico 140 - Avaliação das tecnologias da informação e comunicação pelo(s) docente(s). .. 95
Gráfico 141 - Avaliação das tecnologias da informação e comunicação pelo(s) técnico(s)
administrativo(s)....................................................................................................................... 95
Gráfico 142 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019................................ 103
7

Gráfico 143 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 104
Gráfico 144 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos
discentes – 2019-1 .................................................................................................................. 105
Gráfico 145 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1... 108
Gráfico 146 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2... 109
Gráfico 147 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1 .......................................... 110
Gráfico 148 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2 .......................................... 110
Gráfico 149 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 112
Gráfico 150 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à
participação em eventos pelos discentes – 2019................................................................... 112
Gráfico 151 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos
discentes – 2019 ..................................................................................................................... 113
Gráfico 152 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019 ..................... 114
Gráfico 153 - Autoavaliação da Coordenação de Curso ......................................................... 116
Gráfico 154 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes ....................................... 116
Gráfico 155 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019........................... 117
Gráfico 156 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019................................ 121
Gráfico 157 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 121
Gráfico 158 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos
discentes – 2019-1 .................................................................................................................. 122
Gráfico 159 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1... 125
Gráfico 160 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2... 126
Gráfico 161 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1 .......................................... 126
Gráfico 162 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2 .......................................... 127
Gráfico 163 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 129
Gráfico 164 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à
participação em eventos pelos discentes – 2019................................................................... 130
Gráfico 165 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos
discentes – 2019 ..................................................................................................................... 131
Gráfico 166 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019 ..................... 133
Gráfico 167 - Autoavaliação da Coordenação de Curso ......................................................... 135
Gráfico 168 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes ....................................... 135
Gráfico 169 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019........................... 135
8

Gráfico 170 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019................................ 140
Gráfico 171 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 141
Gráfico 172 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos
discentes – 2019-1 .................................................................................................................. 142
Gráfico 173 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1... 145
Gráfico 174 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2... 145
Gráfico 175 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1 .......................................... 146
Gráfico 176 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2 .......................................... 147
Gráfico 177 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 148
Gráfico 178 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à
participação em eventos pelos discentes – 2019................................................................... 149
Gráfico 179 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos
discentes – 2019 ..................................................................................................................... 149
Gráfico 180 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019 ..................... 151
Gráfico 181 - Autoavaliação da Coordenação de Curso ......................................................... 153
Gráfico 182 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes ....................................... 153
Gráfico 183 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019........................... 153
Gráfico 184 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019................................ 161
Gráfico 185 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 162
Gráfico 186 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos
discentes – 2019 ..................................................................................................................... 162
Gráfico 187 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1... 165
Gráfico 188 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2... 165
Gráfico 189 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1 .......................................... 166
Gráfico 190 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2 .......................................... 166
Gráfico 191 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 168
Gráfico 192 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à
participação em eventos pelos discentes – 2019................................................................... 169
Gráfico 193 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos
discentes – 2019 ..................................................................................................................... 169
Gráfico 194 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019 ..................... 171
Gráfico 195 - Autoavaliação da Coordenação de Curso ......................................................... 172
Gráfico 196 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes ....................................... 173
9

Gráfico 197 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019........................... 173


Gráfico 198 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019................................ 178
Gráfico 199 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 179
Gráfico 200 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos
discentes – 2019-1 .................................................................................................................. 179
Gráfico 201 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1... 182
Gráfico 202 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2... 183
Gráfico 203 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1 .......................................... 184
Gráfico 204 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2 .......................................... 185
Gráfico 205 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 186
Gráfico 206 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à
participação em eventos pelos discentes – 2019................................................................... 186
Gráfico 207 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos
discentes – 2019 ..................................................................................................................... 187
Gráfico 208 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019 ..................... 189
Gráfico 209 - Autoavaliação da Coordenação de Curso ......................................................... 191
Gráfico 210 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes ....................................... 192
Gráfico 211 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019........................... 192
Gráfico 212 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019................................ 196
Gráfico 213 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 196
Gráfico 214 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos
discentes – 2019-1 .................................................................................................................. 196
Gráfico 215 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1... 199
Gráfico 216 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2... 199
Gráfico 217 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1 .......................................... 200
Gráfico 218 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2 .......................................... 200
Gráfico 219 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 202
Gráfico 220 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à
participação em eventos pelos discentes – 2019................................................................... 202
Gráfico 221 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos
discentes – 2019 ..................................................................................................................... 203
Gráfico 222 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019 ..................... 204
Gráfico 223 - Autoavaliação da Coordenação de Curso ......................................................... 206
10

Gráfico 224 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes ....................................... 206


Gráfico 225 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019........................... 207
Gráfico 226 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019................................ 211
Gráfico 227 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 211
Gráfico 228 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos
discentes – 2019-1 .................................................................................................................. 211
Gráfico 229 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1... 214
Gráfico 230 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2... 214
Gráfico 231 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1 .......................................... 215
Gráfico 232 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2 .......................................... 215
Gráfico 233 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 217
Gráfico 234 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à
participação em eventos pelos discentes – 2019................................................................... 217
Gráfico 235 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos
discentes – 2019 ..................................................................................................................... 218
Gráfico 236 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019 ..................... 219
Gráfico 237 - Autoavaliação da Coordenação de Curso ......................................................... 221
Gráfico 238 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes ....................................... 221
Gráfico 239 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019........................... 222
Gráfico 240 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019................................ 226
Gráfico 241 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 226
Gráfico 242 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos
discentes – 2019-1 .................................................................................................................. 227
Gráfico 243 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1... 229
Gráfico 244 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2... 229
Gráfico 245 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1 .......................................... 230
Gráfico 246 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2 .......................................... 230
Gráfico 247 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 232
Gráfico 248 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à
participação em eventos pelos discentes – 2019................................................................... 232
Gráfico 249 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos
discentes – 2019 ..................................................................................................................... 233
Gráfico 250 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019 ..................... 234
11

Gráfico 251 - Autoavaliação da Coordenação de Curso ......................................................... 236


Gráfico 252 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes ....................................... 236
Gráfico 253 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019........................... 236
Gráfico 254 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019................................ 241
Gráfico 255 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 241
Gráfico 256 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos
discentes – 2019-1 .................................................................................................................. 242
Gráfico 257 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1... 245
Gráfico 258 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2... 245
Gráfico 259 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1 .......................................... 246
Gráfico 260 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2 .......................................... 247
Gráfico 261 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 248
Gráfico 262 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à
participação em eventos pelos discentes – 2019................................................................... 249
Gráfico 263 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos
discentes – 2019 ..................................................................................................................... 249
Gráfico 264 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019 ..................... 251
Gráfico 265 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes ....................................... 254
Gráfico 266 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019........................... 254
Gráfico 267 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019................................ 258
Gráfico 268 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 258
Gráfico 269 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos
discentes – 2019-1 .................................................................................................................. 259
Gráfico 270 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1... 261
Gráfico 271 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2... 261
Gráfico 272 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1 .......................................... 262
Gráfico 273 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2 .......................................... 263
Gráfico 274 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 264
Gráfico 275 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à
participação em eventos pelos discentes – 2019................................................................... 264
Gráfico 276 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos
discentes – 2019 ..................................................................................................................... 265
Gráfico 277 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019 ..................... 266
12

Gráfico 278 - Autoavaliação da Coordenação de Curso ......................................................... 268


Gráfico 279 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes ....................................... 268
Gráfico 280 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019........................... 269
Gráfico 281 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019................................ 275
Gráfico 282 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 276
Gráfico 283 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos
discentes – 2019-1 .................................................................................................................. 276
Gráfico 284 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1... 281
Gráfico 285 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2... 283
Gráfico 286 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1 .......................................... 284
Gráfico 287 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2 .......................................... 284
Gráfico 288 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 285
Gráfico 289 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à
participação em eventos pelos discentes – 2019................................................................... 286
Gráfico 290 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos
discentes – 2019 ..................................................................................................................... 287
Gráfico 291 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019 ..................... 289
Gráfico 292 - Autoavaliação da Coordenação de Curso ......................................................... 290
Gráfico 293 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes ....................................... 291
Gráfico 294 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019........................... 291
Gráfico 295 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019................................ 296
Gráfico 296 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019
................................................................................................................................................ 297
Gráfico 297 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos
discentes – 2019 ..................................................................................................................... 297
Gráfico 298 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1... 299
Gráfico 299 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2... 299
Gráfico 300 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1 .......................................... 300
Gráfico 301 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2 .......................................... 301
Gráfico 302 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019-1
................................................................................................................................................ 302
Gráfico 303 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à
participação em eventos pelos discentes – 2019-1 ............................................................... 303
Gráfico 304 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos
discentes – 2019 ..................................................................................................................... 303
13

Gráfico 305 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019 ..................... 305
Gráfico 306 - Autoavaliação da Coordenação de Curso ......................................................... 307
Gráfico 307 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes ....................................... 308
Gráfico 308 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019........................... 308
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 7
2 UNIDADE SETORIAL ................................................................................................................. 9
2.1 Histórico................................................................................................................................ 9
2.2 Planejamento de desenvolvimento da unidade ................................................................. 10
3 AVALIAÇÃO DA UNIDADE ...................................................................................................... 11
3.1 EIXO 1 - Planejamento e Avaliação Institucional ................................................................ 11
3.1.1 Dimensão 8: Planejamento e Avaliação .......................................................................... 11
3.1.1.1 Processo de autoavaliação na Unidade........................................................................ 11
3.1.1.2 Avaliações externas ...................................................................................................... 14
3.1.1.3 Percepção da comunidade acadêmica ......................................................................... 14
3.2 EIXO 2 – Desenvolvimento Institucional ............................................................................ 17
3.2.1 Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional .................................... 18
3.2.2 Dimensão 3: Responsabilidade Social da Instituição ...................................................... 21
3.3 EIXO 3 - Políticas Acadêmicas ............................................................................................. 22
3.3.1. Dimensão 2: Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão ...................................... 22
3.3.1.1 Políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos de graduação22
3.3.1.2 Percepção da comunidade acadêmica sobre as políticas de ensino de graduação .... 24
3.3.1.3 Políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos de pós-
graduação stricto sensu ............................................................................................................ 26
3.3.1.4 Percepção da comunidade acadêmica sobre as políticas de ensino de pós-graduação
.................................................................................................................................................. 28
3.3.1.5 Políticas institucionais e ações acadêmico-administrativas para a pesquisa ou iniciação
científica, a inovação tecnológica e o desenvolvimento artístico e cultural. .......................... 29
3.3.1.6 Percepção da comunidade acadêmica sobre as políticas de pesquisa ou iniciação
científica, a inovação tecnológica e o desenvolvimento artístico e cultural ........................... 30
3.3.1.7 Políticas institucionais de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte .............. 32
3.3.1.8 Percepção da comunidade acadêmica sobre as políticas institucionais de
desenvolvimento da extensão, cultura e esporte .................................................................... 33
3.3.1.9 Política institucional de acompanhamento dos egressos ............................................ 34
3.3.1.10 Percepção da comunidade acadêmica sobre a política institucional de
acompanhamento dos egressos ............................................................................................... 35
3.3.1.11 Política institucional para internacionalização ........................................................... 37
3.2.1.12 Percepção da comunidade acadêmica sobre a política institucional para
internacionalização................................................................................................................... 37
2

3.3.2 Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade .................................................................. 39


3.2.2.1 Comunicação da Unidade Setorial com a comunidade interna e externa ................... 39
3.3.2.2 Percepção da comunidade acadêmica sobre a comunicação da UFMS com a
comunidade interna e externa ................................................................................................. 40
3.3.3 Dimensão 9: Política de Atendimento aos Discentes ...................................................... 43
3.3.3.1 Política de atendimento aos discentes......................................................................... 43
3.3.3.2. Percepção da comunidade acadêmica sobre a política de atendimento aos discentes
.................................................................................................................................................. 44
3.3.3.3 Políticas institucionais e ações de estímulo à produção discente e à participação em
eventos ..................................................................................................................................... 47
3.3.3.4 Percepção da comunidade acadêmica sobre as políticas institucionais e ações de
estímulo à produção discente e à participação em eventos .................................................... 48
3.4 EIXO 4 - Políticas de Gestão ................................................................................................ 50
3.4.1 Dimensão 5: Políticas de Pessoal..................................................................................... 50
3.4.1.1 Titulação do corpo docente.......................................................................................... 50
3.4.1.2 Política de capacitação docente e formação continuada ............................................ 51
3.4.1.3 Percepção da comunidade acadêmica sobre a política de capacitação docente ........ 52
3.4.1.4 Política de capacitação e formação continuada para o corpo técnico-administrativo 54
3.4.1.5 Percepção da comunidade acadêmica sobre a política de capacitação e formação
continuada para o corpo técnico-administrativo ..................................................................... 56
3.4.2. Dimensão 6: Organização e Gestão de Instituição ......................................................... 57
3.4.2.1 Processos de gestão institucional................................................................................. 57
3.4.2.2 Percepção da comunidade acadêmica sobre os processos de gestão institucional .... 58
3.4.3 Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira ..................................................................... 60
3.4.3.1 Sustentabilidade financeira .......................................................................................... 60
3.4.3.2 Percepção da comunidade acadêmica sobre a sustentabilidade financeira ............... 61
3.5 EIXO 5 - INFRAESTRUTURA ................................................................................................. 63
3.5.1 Dimensão 7: Infraestrutura Física ................................................................................... 63
3.5.1.1 Instalações administrativas .......................................................................................... 64
3.5.1.2 Percepção da comunidade acadêmica sobre as instalações administrativas .............. 65
3.5.1.3 Salas de aula ................................................................................................................. 67
3.5.1.4 Percepção da comunidade acadêmica sobre as salas de aula ..................................... 67
3.5.1.5 Auditório(s) ................................................................................................................... 69
3.5.1.6 Percepção da comunidade acadêmica sobre o(s) auditório(s) .................................... 70
3.5.1.7 Sala de professores e espaços para atendimento aos discentes ................................. 72
3

3.5.1.8 Percepção da comunidade acadêmica sobre as salas de professores e espaços para


atendimento aos discentes ...................................................................................................... 73
3.5.1.9 Espaços de convivência e de alimentação ................................................................... 75
3.5.1.10 Percepção da comunidade acadêmica sobre os espaços de convivência e de
alimentação .............................................................................................................................. 75
3.5.1.11 Laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas: infraestrutura física .... 77
3.5.1.12 Percepção da comunidade acadêmica sobre os laboratórios, ambientes e cenários
para práticas didáticas: infraestrutura física ............................................................................ 79
3.5.1.13 Infraestrutura física e tecnológica destinada à CSA ................................................... 81
3.5.1.14 Percepção da comunidade acadêmica sobre a infraestrutura física e tecnológica
destinada à CSA ........................................................................................................................ 82
3.5.1.15 Biblioteca: infraestrutura ........................................................................................... 84
3.5.1.16 Percepção da comunidade acadêmica sobre a infraestrutura da Biblioteca ............ 84
3.5.1.17 Salas de apoio de informática ou estrutura equivalente ........................................... 87
3.5.1.18 Percepção da comunidade acadêmica sobre as salas de apoio de informática ou
estrutura equivalente ............................................................................................................... 88
3.5.1.19 Instalações sanitárias.................................................................................................. 90
3.5.1.20 Percepção da comunidade acadêmica sobre as instalações sanitárias ..................... 91
3.5.1.21 Infraestrutura tecnológica .......................................................................................... 94
3.5.1.22 Percepção da comunidade acadêmica sobre os recursos de tecnologias de informação
e comunicação .......................................................................................................................... 94
4 AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO........................................................................... 98
4.1 Curso de Administração - Bacharelado .............................................................................. 98
4.1.1 Organização didático-pedagógica ................................................................................... 99
4.1.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso ....................................................................... 100
4.1.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia ...................................................................... 106
4.1.1.3 Apoio ao discente ....................................................................................................... 111
4.1.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa ............................... 112
4.1.2 Corpo docente e tutorial ............................................................................................... 113
4.1.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE) ....................................... 113
4.1.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação ............................................. 115
4.2 Curso de Ciências Biológicas - Licenciatura ...................................................................... 117
4.2.1 Organização didático-pedagógica ................................................................................. 118
4.2.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso ....................................................................... 119
4.2.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia ...................................................................... 122
4

4.2.1.3 Apoio ao discente ....................................................................................................... 127


4.2.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa ............................... 130
4.2.2 Corpo docente e tutorial ............................................................................................... 131
4.2.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE) ....................................... 132
4.2.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação ............................................. 133
4.3 Curso de Geografia Bacharelado ...................................................................................... 136
4.3.1 Organização didático-pedagógica ................................................................................. 137
4.3.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso ....................................................................... 138
4.3.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia ...................................................................... 142
4.3.1.3 Apoio ao discente ....................................................................................................... 147
4.3.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa ............................... 149
4.3.2 Corpo docente e tutorial ............................................................................................... 150
4.3.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE) ....................................... 150
4.3.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação ............................................. 152
4.4 Curso Geografia Licenciatura............................................................................................ 154
4.4.1 Organização didático-pedagógica ................................................................................. 155
4.4.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso ....................................................................... 157
4.4.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia ...................................................................... 163
4.4.1.3 Apoio ao discente ....................................................................................................... 167
4.4.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa ............................... 169
4.4.2 Corpo docente e tutorial ............................................................................................... 170
4.4.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE) ....................................... 170
4.4.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação ............................................. 172
4.5 Curso de História Licenciatura .......................................................................................... 174
4.5.1 Organização didático-pedagógica ................................................................................. 175
4.5.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso ....................................................................... 175
4.5.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia ...................................................................... 180
4.5.1.3 Apoio ao discente ....................................................................................................... 185
4.5.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa ............................... 187
4.5.2 Corpo docente e tutorial ............................................................................................... 188
4.5.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE) ....................................... 188
4.5.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação ............................................. 190
4.6 Curso de Letras – Licenciatura: habilitação Português/Inglês ......................................... 193
4.6.1 Organização didático-pedagógica ................................................................................. 194
5

4.6.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso ....................................................................... 195


4.6.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia ...................................................................... 197
4.16.1.3 Apoio ao discente ..................................................................................................... 201
4.6.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa ............................... 202
4.6.2 Corpo docente e tutorial ............................................................................................... 203
4.6.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE) ....................................... 203
4.6.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação ............................................. 205
4.7 Curso de Letras-Licenciatura: habilitação Português/Espanhol....................................... 208
4.7.1 Organização didático-pedagógica ................................................................................. 209
4.7.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso ....................................................................... 210
4.7.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia ...................................................................... 212
4.7.1.3 Apoio ao discente ....................................................................................................... 216
4.7.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa ............................... 217
4.7.2 Corpo docente e tutorial ............................................................................................... 218
4.7.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE) ....................................... 218
4.7.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação ............................................. 220
4.8 Curso de Letras- Licenciatura: habilitação Português/Literatura .................................... 223
4.8.1 Organização didático-pedagógica ................................................................................. 224
4.8.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso ....................................................................... 225
4.8.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia ...................................................................... 227
4.8.1.3 Apoio ao discente ....................................................................................................... 231
4.8.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa ............................... 232
4.8.2 Corpo docente e tutorial ............................................................................................... 233
4.8.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE) ....................................... 233
4.8.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação ............................................. 235
4.9 Curso Licenciatura Intercultural Indígena ........................................................................ 237
4.9.1 Organização didático-pedagógica ................................................................................. 239
4.9.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso ....................................................................... 240
4.9.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia ...................................................................... 242
4.9.1.3 Apoio ao discente ....................................................................................................... 247
4.9.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa ............................... 249
4.9.2 Corpo docente e tutorial ............................................................................................... 250
4.9.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE) ....................................... 250
4.9.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação ............................................. 253
6

4.10 Curso Matemática- Licenciatura..................................................................................... 255


4.10.1 Organização didático-pedagógica ............................................................................... 256
4.10.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso ..................................................................... 256
4.10.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia .................................................................... 259
4.10.1.3 Apoio ao discente ..................................................................................................... 263
4.10.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa ............................. 264
4.10.2 Corpo docente e tutorial ............................................................................................. 265
4.10.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE) ..................................... 265
4.10.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação ........................................... 267
4.11 Curso de Pedagogia Licenciatura.................................................................................... 269
4.11.1 Organização didático-pedagógica ............................................................................... 270
4.11.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso ..................................................................... 272
4.11.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia .................................................................... 277
4.11.1.3 Apoio ao discente ..................................................................................................... 285
4.11.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa ............................. 286
4.11.2 Corpo docente e tutorial ............................................................................................. 288
4.11.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE) ..................................... 288
4.1.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação ............................................. 289
4.12 Curso de Turismo Bacharelado....................................................................................... 292
4.12.1 Organização didático-pedagógica ............................................................................... 293
4.12.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso ..................................................................... 294
4.12.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia .................................................................... 297
4.12.1.3 Apoio ao discente ..................................................................................................... 301
4.12.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa ............................. 303
4.12.2 Corpo docente e tutorial ............................................................................................. 304
4.12.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE) ..................................... 305
4.12.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação ........................................... 306
5 BALANÇO CRÍTICO ............................................................................................................... 310
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 312
7 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 313
7

1 INTRODUÇÃO

A Comissão Setorial de Avaliação (CSA) da CPAQ, por meio deste Relatório, apresenta
o desenvolvimento do processo de autoavaliação institucional, orientado pela Comissão
Própria de Avaliação, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, conforme as
determinações da Lei n.º 10.861/2004. São descritas as etapas de execução da autoavaliação
institucional no âmbito da Unidade Acadêmicas Setoriais - UAS, que compreendem a
sensibilização, acompanhamento do preenchimento da consulta à comunidade, tratamento e
análise dos resultados, divulgação para os membros da [Unidade Administrativa Setorial],
acompanhamento e registro de decorrências da autoavaliação e balanço crítico.

O objetivo deste relatório é disseminar aos estudantes, professores, técnico-


administrativos, coordenadores de cursos e diretores de unidades, a percepção da
comunidade sobre o desenvolvimento do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão,
especificamente no âmbito da [UAS], apontando as potencialidades e fragilidades, bem como
subsidiar a CPA na elaboração do Relatório Anual de Autoavaliação Institucional da UFMS.

Além da divulgação dos processos e resultados à comunidade, intenta-se desenvolver


uma cultura de avaliação institucional, o que significa estimular a ação cidadã de participação
na esfera pública, o processo reflexivo contínuo sobre a qualidade das ações institucionais e
seus vínculos com as demandas sociais, a relação de efetivo pertencimento dos membros da
comunidade universitária ao espaço da universidade e que a utilização dos processos
avaliativos possam subsidiar os diferentes níveis de gestão da universidade.

Este Relatório está estruturado em quatro partes. Na primeira consta a


contextualização da Unidade Administrativa Setorial, seu histórico e o desenvolvimento do
planejamento da respectiva UAS.

Na segunda parte são expostos os resultados da avaliação relativos ao ano de 2019. A


escolha em apresentar esses resultados por eixos e dimensões da avaliação, conforme
definidos no art. 3º da Lei nº 10.861/2004, deve-se ao fato de que os Relatórios das CSAs
subsidiam o Relatório Anual de Autoavaliação Institucional da UFMS, regido pela Nota Técnica
nº 65/2014, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP),
que define o Roteiro para Relatório de Autoavaliação Institucional, a partir de 5 eixos:
Planejamento e Avaliação Institucional; Desenvolvimento Institucional; Políticas Acadêmicas;
8

Políticas de Gestão e Infraestrutura Física. Neste relatório, em especial, não será abordado o
Eixo 2: Desenvolvimento Institucional, que compreende as Dimensões 1: Missão e Plano de
Desenvolvimento Institucional e a Dimensão 3: Responsabilidade Social da Instituição.

Para melhor articular os eixos, dimensões e indicadores, da avaliação interna e


externa, foram utilizados os indicadores dos instrumentos de avaliação externa para
Credenciamento e Recredenciamento de Instituições e também para Reconhecimento e
Renovação de Reconhecimento de Cursos. Esses indicadores nortearam a reestruturação das
questões presentes nos instrumentos de coleta - a consulta à comunidade, de modo a permitir
maior articulação entre o diagnóstico que a UFMS faz de si e os aspectos a serem avaliados
nas avaliações externas.

Na terceira parte é feito o Balanço Crítico da CSA do CPAQ, em que são pontuados
avanços e fragilidades do processo avaliativo, bem como propostas de ação para o ano
subsequente. Na quarta e última parte são expostas as considerações finais.
9

2 UNIDADE SETORIAL

2.1 Histórico

O Campus de Aquidauana (CPAQ/UFMS), teve seu início com o requerimento do


vereador Plínio de Arruda Leite, solicitando, na sessão da Câmara de Vereadores, em 24 de
abril de 1970, a criação da Faculdade de Filosofia em Aquidauana (MS). Em 27 de abril de
1970, este pedido foi encaminhado ao Secretário de Estado de Educação e Cultura do Estado
de Mato Grosso pelo Presidente da Câmara, vereador Miguel Demétrio Diacópulos.

No dia 10 de julho do mesmo ano, pelo Ofício n.º 131/70, o Secretário de Estado de
Educação informou que o Governador do Estado, Eng. Pedro Pedrossian, concordava com a
criação do Centro Pedagógico.

Após isto, em 8 de agosto, reúnem-se diversos representantes da sociedade


aquidauanense para as primeiras providências dessa criação. Esta reunião foi secretariada por
Nelly Marrani, que era a Secretária de Educação do Município, com a presença de diversas
autoridades e membros da comunidade e da Prof.ª Dóris Mendes Trindade, então
Coordenadora do processo de criação e implantação da Faculdade.

No dia 21 de agosto de 1970, publica-se, no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso,


o Decreto n.º 1.146, de 13 de agosto de 1970, criando o Centro Pedagógico de Aquidauana
(CPA), integrado à Universidade Estadual de Mato Grosso (UEMT), com sede na cidade de
Campo Grande.

O Centro Pedagógico instalou-se, inicialmente, no prédio da Escola Estadual Coronel


José Alves Ribeiro (CEJAR), em 1971. Posteriormente, o Estado comprou e entregou à
comunidade a construção inacabada do Ginásio Imaculada Conceição, de propriedade dos
Padres Redentoristas, localizado na Praça Nossa Senhora da Imaculada Conceição, e o
terminou no ano de 1974, onde, então, o Centro Pedagógico muda-se e permanece
até hoje (Unidade I).

A partir de 06 de fevereiro de 1971, passou o CPA a ter condições de funcionar e,


através da Portaria n.º 14/1971, o Reitor da UEMT designou a Prof.ª Dóris para responder pela
Direção do Centro. Neste mesmo ano, foi realizado o primeiro vestibular para os cursos de
10

Letras/Português, Letras/Inglês e Estudos Sociais. A instalação oficial deu-se em 07 de março


de 1971 e o período letivo iniciou-se em 29 do mesmo mês e ano.

Depois da divisão do Estado, em 1977, e com a federalização da UEMT, em 1979, o


Centro passa a constituir uma Unidade da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, com
o nome de Centro Universitário de Aquidauana (CEUA) e, posteriormente, Campus de
Aquidauana (CPAQ).

O CPAQ funciona atualmente com os seguintes cursos superiores de graduação:


Administração, Ciências Biológicas, Geografia – Bacharelado, Geografia – Licenciatura,
História, Letras com Habilitação em Português/Espanhol, Letras com Habilitação em
Português/Inglês, Letras com Habilitação em Português/Literatura, Matemática, Pedagogia e
Turismo, além do curso de graduação em Licenciatura Intercultural Indígena e o curso de pós-
graduação stricto Sensu: Mestrado em Geografia e Mestrado em Estudos Culturais. Com o
aumento da oferta de cursos e do número de alunos, o CPAQ tem hoje outra unidade
(Unidade II) que atende aos cursos mencionados acima. Sendo que os cursos de Ciências
Biológicas, Geografia ambos no Bloco A, e os cursos de Turismo, Matemática e Administração
concentrados no Bloco B e os cursos de História, Letras com Habilitação em
Português/Espanhol, Letras com Habilitação em Português/Inglês, Letras com Habilitação em
Português/Literatura e Pedagogia no bloco C, recém-inaugurado. O prédio da unidade I abriga
ainda alguns laboratórios que por conta do espaço não puderam ser transferidos para a
unidade II, o setor administrativo da Direção e Secretaria do Conselho de Campus e funciona
também nessa unidade o Curso Licenciatura Intercultural Indígena. Desta forma, ampliou-se
a oportunidade de integração da comunidade acadêmica, bem como dos serviços
complementares prestados em um único espaço.

2.2 Planejamento de desenvolvimento da unidade

De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional há uma programação de


abertura novos cursos de graduação presencial: serviço social, educação física, geologia em
fases de estudos de viabilidade de implantação. No período foram criados cursos de mestrado
em Estudos Culturais. No PDI foi proposto também a implantação de cursos de pós-graduação
em especialização em Letras, Política Linguística, Gestão de escola indígena, Agroecologia,
Administração e Processos e também a criação de um Doutorado em Geografia.
11

3 AVALIAÇÃO DA UNIDADE

Neste item são expostos os eixos considerados para autoavaliação da unidade e suas
respectivas dimensões, conforme a Lei nº 10.861/2004, observando-se a descrição dos
aspectos analisados em cada eixo, suas fragilidades e potencialidades.

3.1 EIXO 1 - Planejamento e Avaliação Institucional

O Eixo 1 é composto apenas pela dimensão Planejamento e Avaliação, congregando o


planejamento da autoavaliação institucional da UAS, seus resultados, potencialidades e
fragilidades, bem como resultados das avaliações externas.

3.1.1 Dimensão 8: Planejamento e Avaliação

Neste subitem são apresentadas informações sobre o planejamento e a execução da


autoavaliação institucional no âmbito da unidade, os resultados das avaliações externas dos
cursos e as ações corretivas decorrentes da autoavaliação.

3.1.1.1 Processo de autoavaliação na Unidade

O processo de avaliação na Unidade é coordenado pela Comissão Setorial de Avaliação


- CSA, sob coordenação geral da Comissão Própria de Avaliação - CPA, em consonância com a
Proposta de Autoavaliação Institucional da UFMS.

As CSAs são instituídas por meio de Instrução de Serviço das Unidades de


Administração Setorial e têm o seu funcionamento regulamentado pela Resolução COUN n.º
57, de 13 de junho de 2017 da UFMS.

A CSA-CPAQ é composta assegurando a participação de todos os segmentos da


comunidade acadêmica, como apresentado na Tabela 1.

Tabela 1 - Representação da Comunidade Acadêmica na CSA


Segmento Membros da CSA Total na Unidade Percentual
4 docentes na
Docentes 75 docentes, sendo 12 substitutos 5,33%
comissão
Discentes 1 discentes 1520 0,06%
Técnicos- 40 técnicos, sendo 4 cedidos pelo MINISTÉRIO DE
4 técnicos 10,00%
administrativos INFRAESTRUTURA
Fonte: (DIREÇÃO/CPAQ/UFMS, 2019)
12

Conforme o PLANO DE ATIVIDADES DA COMISSÃO SETORIAL DE AVALIAÇÃO – 2018, as


estratégias a serem adotada pela CSA/CPAQ para a sensibilização deverão abranger o uso das
mídias e de outros recursos auxiliares, entre os quais: a) notícias sobre a realização da
autoavaliação no site da UFMS (destaque na página inicial); b) divulgação de vídeos com
representantes de vários segmentos, convidando a comunidade a participar da autoavaliação;
c) envio de frases curtas por whats App, para os segmentos; d) cartaz informativo; e e) e-
mail/comunicado de convite, emitido pelas direções das unidades para acessar a plataforma
online de avaliação, com instruções gerais. f) mensagens por correio eletrônico ao Diretório
dos Estudantes, mensagens via whatsapp aos representantes de turma, além do contato
direto entre representante da CSA e comunidade acadêmica. g) A sensibilização dos
professores será instrumentalizada por mensagens por correio eletrônico (individualizadas),
mensagens via whatsapp ao grupo de professores da faculdade, além, do contato direto entre
representante da CSA e professores. h) Já a sensibilização dos técnicos administrativos será
realizada, por meio de mensagens Individualizadas por correio eletrônico, além das visitas
pessoais nos diversos setores onde atuam. i) A sensibilização feita junto a direção do Campus,
Coordenação de Cursos de Graduação e Pós-Graduação será realizada por meio de mensagens
por correio eletrônico, bem como conversas diretas entre estes e os representantes da
CSA/CPAQ. j) Faremos também reuniões gerais com os acadêmicos com objetivo principal de
fornecer uma devolutiva dos resultados concretos que ocorreram em virtude da participação
dos discentes no processo. k) Será feita ainda uma negociação junto aos coordenadores de
curso, para que trabalhem com o corpo docente a possibilidade de viabilização de tempos
específicos para que os estudantes possam acessar o laboratório de informática, objetivando
a realização da avaliação no sistema. Abaixo são sugeridos os meios e canais possíveis
utilizados na sensibilização, por meio da Tabela 2.
13

Tabela 2 - Canais utilizados no processo de sensibilização dos segmentos da UAS, por frequência de tempo
FREQUÊNCIA
Canais
Diária Semanal Mensal Única vez
WhatsApp X
Facebook X
Página da UFMS X
Página da X
Unidade
Email X
Palestras X
Siscad x
Fonte: Plano de atividades da CSA (2019).

A adesão da comunidade acadêmica da CPAQ em 2019 está apresentada na Tabela 3.

Tabela 3 - Adesão dos diferentes segmentos na autoavaliação institucional

2018 2019
Segmentos
Número % Número %

Diretor 1 100 1 100

Coordenadores de graduação 17 94.44% 13 92.31%

Coordenadores de pós-graduação 1 50% 2 100

Docentes 59 75.64% 73 93.59%

Estudantes de graduação 553 36,55 1258 24.17%

Estudantes de pós-graduação 9 100 11 35,48

Técnicos-administrativos 38 80.85% 47 100


Fonte: SIAI/AGETIC (2018)

Os resultados dos instrumentos aplicados à comunidade acadêmica ficam à disposição


via Web, no SIAI, com acesso diferenciado por perfil. Professores podem acessar seus
resultados individuais, e os coordenadores têm uma visão da percepção acerca de seu curso,
podendo verificar o desempenho e possíveis problemas. Os diretores de unidades e membros
das CSAs setoriais têm acesso aos dados de todos os cursos de suas unidades.
14

3.1.1.2 Avaliações externas

No período 2018/2019 a Unidade teve 2 cursos de graduação avaliados (Letras


Literatura e Turismo), por comissões do INEP/MEC. Os avaliadores fizeram considerações
pontuais e, ao final da visita, atribuíram notas que variaram de 3 a 4. Os conceitos obtidos
estão acessíveis para a comunidade acadêmica no link: https://seavi.ufms.br/files/2019/10/UFMS-
INFORMATIVO-CC-SECOM.pdf, conforme tabela abaixo.

Tabela 4 – Avaliação externa na Unidade.


Curso Ano Ato Regulatório Dimensão Conceito
Final
Organização Corpo Infraestrutura
didático- Docente
pedagógica
Letras 2019 Renovação de 4.050 4.180 4.000 4
Literatura reconhecimento
Turismo 2019 Renovação de 3.07 3.57 3.33 3*
reconhecimento
Fonte: (SEAVI/UFMS, 2019)

* Foi interposto recurso pela IES do resultado final da avaliação, estamos aguardando
o julgamento pela comissão técnica de acompanhamento de avaliação – CTAA.

Os estudantes dos Cursos Administração, Turismo participaram do Enade em 2018. Os


resultados obtidos para os conceitos Enade e Conceito Preliminar de Curso (CPC) constam na
Tabela 5. Esses resultados estão acessíveis à comunidade, por meio do link:
https://seavi.ufms.br/files/2019/10/UFMS-INFORMATIVO-ENADE-CPC-SECOM2.pdf.

Tabela 5 - Conceito Enade e CPC dos cursos da UAS

Conceito
Curso Ano Nota geral Média Brasil Média CO CPC
Enade

Administração 2018 38,9 38,5 37,3 3

Turismo 2018 43,5 50,7 46,4 2


Fonte: (SEAVI/UFMS, 2019)

3.1.1.3 Percepção da comunidade acadêmica

A dimensão “planejamento e o processo de autoavaliação institucional” foi avaliada


pelo diretor, pelos coordenadores de graduação e pós-graduação, estudantes de graduação
15

presencial e EAD, estudantes de pós-graduação, docentes e técnicos-administrativos. Os


gráficos 1 a 7 apresentam os resultados obtidos, por segmento.

Gráfico 1 - Avaliação do planejamento e o processo de autoavaliação pelo diretor

Fonte: SIAI/AGETIC (2019)


Gráfico 2 - Avaliação do planejamento e o processo de autoavaliação pelos coordenadores de graduação

Fonte: SIAI/AGETIC (2019).


Gráfico 3 - Avaliação do planejamento e o processo de autoavaliação pelos coordenadores de pós-graduação
16

Fonte: SIAI/AGETIC (2019)


Gráfico 4 - Avaliação do planejamento e o processo de autoavaliação pelos docentes

Fonte: SIAI/AGETIC (2019)


Gráfico 5 - Avaliação do planejamento e o processo de autoavaliação pelos estudantes de graduação presencial

Fonte: SIAI/AGETIC (2019)


Gráfico 6 - Avaliação do planejamento e o processo de autoavaliação pelos técnicos-administrativos
17

Fonte: SIAI/AGETIC (2019)

Em relação a questões que envolveram o desempenho da Comissão Setorial de


Avaliação e sua influência nas melhorias instituídas no campus e nos cursos de graduação e
pós-graduação, o diretor entendeu que o processo se classifica entre satisfatório a muito bom.
Com relação aos coordenadores da graduação esses classificam o desempenho da Comissão
Setorial de Avaliação e sua influência nas melhorias instituídas no campus e nos cursos de
graduação e pós-graduação entre muito bom e bom. Com relação aos coordenadores da pós-
graduação esses classificam o desempenho da Comissão Setorial de Avaliação e sua influência
nas melhorias instituídas no campus e nos cursos de graduação e pós-graduação entre
insatisfatório a muito bom. Com relação aos docentes, esses classificam o desempenho da
Comissão Setorial de Avaliação e sua influência nas melhorias instituídas no campus e nos
cursos de graduação e pós-graduação entre bom a muito bom.

Com relação aos estudantes da graduação presencial, esses classificam o desempenho


da Comissão Setorial de Avaliação e sua influência nas melhorias instituídas no campus e nos
cursos de graduação e pós-graduação como bom. Com relação aos técnicos administrativos,
esses classificam o desempenho da Comissão Setorial de Avaliação e sua influência nas
melhorias instituídas no campus e nos cursos de graduação e pós-graduação como bom.

3.2 EIXO 2 – Desenvolvimento Institucional

O Eixo 2 que aborda o Desenvolvimento Institucional, está subdividido em duas


dimensões: Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional e Dimensão 3:
Responsabilidade Social da Instituição, que serão tratadas a seguir.
18

3.2.1 Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional

A Missão da UFMS é o eixo principal do planejamento institucional, realizado por meio


de Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), proposto para um quinquênio e realinhado
anualmente.

Todos os segmentos avaliam a missão e o PDI, o que pode ser observado nos gráficos
8 a 14.

Gráfico 7 - Avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos, metas e valores da UFMS, por parte dos
Diretores da UAS

Fonte: SIAI/AGETIC (2019)

As respostas sobre a avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos, metas


e valores da UFMS, por parte dos Diretores da UAS de acordo com o que lhes foi perguntado
(15 questões) variaram de parcialmente satisfatório a bom. Todavia algumas questões foram
classificadas como ‘não se aplica/não sei responder’.

Gráfico 8 - Avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos, metas e valores da UFMS, por parte dos
Coordenadores de Cursos de Graduação
19

Fonte: SIAI/AGETIC (2019)

As respostas sobre a Avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos, metas


e valores da UFMS, por parte dos Coordenadores de Cursos de Graduação de acordo com o
que lhes foi perguntado (15 questões) variaram, em sua maior parte de muito bom a bom.
Todavia algumas questões foram classificadas como ‘não se aplica/não sei responder’.

Gráfico 9 – Avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos, metas e valores da UFMS, por parte dos
Coordenadores de Cursos de Pós-graduação
20

Fonte: SIAI/AGETIC (2019)

As respostas sobre a Avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos, metas


e valores da UFMS, por parte dos Coordenadores de Cursos de Pós-graduação de acordo com
o que lhes foi perguntado (11 questões) variaram de muito bom a satisfatório.

Gráfico 10 – Avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos, metas e valores da UFMS, por parte dos
Docentes

Fonte: SIAI/AGETIC (2019)

Quanto as respostas sobre a Avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos,


metas e valores da UFMS, por parte dos Docentes de acordo com o que lhes foi perguntado
(15 questões) prevaleceram “não se aplica/Não sei responder’.

Gráfico 11 – Avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos, metas e valores da UFMS, por parte dos
Discentes- graduação presencial

Fonte: SIAI/AGETIC (2019)


21

Quanto as respostas sobre a Avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos,


metas e valores da UFMS, por parte dos Discentes- graduação presencial de acordo com o que
lhes foi perguntado (02 questões) foram classificadas como “bom”.

Gráfico 12 - Avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos, metas e valores da UFMS, por parte dos
Discentes- Pós-graduação

Fonte: SIAI/AGETIC (2019)

Quanto as respostas sobre a Avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos,


metas e valores da UFMS, por parte dos Discentes- Pós-graduação de acordo com o que lhes
foi perguntado (02 questões) variaram entre “muito bom” e “não se aplica/Não sei
responder”.

Gráfico 13 - Avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos, metas e valores da UFMS, por parte dos
técnico-administrativos

Fonte: SIAI/AGETIC (2019)

Quanto as respostas sobre a Avaliação da Clareza da descrição da missão dos objetivos,


metas e valores da UFMS, por parte dos técnico-administrativos de acordo com o que lhes foi
perguntado (05 questões) variaram entre “satisfatório” e “bom”.

3.2.2 Dimensão 3: Responsabilidade Social da Instituição

A Responsabilidade Social da UFMS é concretizada por meio das ações que articulam
a universidade com segmentos da sociedade civil realizadas nas diferentes UAS. Na CPAQ
foram desenvolvidas as seguintes ações:
22

1 - A campanha “Eu respeito”: ação de combate à dengue e palestra “Assédios moral e


sexual”;
2- “A saúde” – incentivo a prática de esportes.
3 - “Fabricação de sabão caseiro com aproveitamento de óleo de fritura”
4 – Palestra: “conversando sobre o viver”

3.3 EIXO 3 - Políticas Acadêmicas

O Eixo 3 que aborda as políticas acadêmicas, está subdividido em três dimensões:


dimensão 2 - Políticas para o ensino, a pesquisa e a extensão; dimensão 4 – Comunicação com
a Sociedade; dimensão 9 – Políticas de atendimento ao discente, que serão tratadas a seguir.

3.3.1. Dimensão 2: Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão

Essa dimensão expressa o núcleo de atividades fins da universidade, a tríade que a


identifica e distingue. Neste subitem são registradas as avaliações de todos os segmentos
quanto às proposições de políticas e as ações efetivadas nos âmbitos do Ensino de Graduação
e Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão nesta UAS.

3.3.1.1 Políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos de


graduação

O ensino de graduação na UFMS é coordenado e supervisionado pela Pró-Reitoria de


Graduação (PROGRAD), que tem como responsabilidade a elaboração das políticas de ensino
de graduação para apreciação do Conselho de Graduação e do Conselho Universitário e
coordenar as atividades dos órgãos executores dessas políticas sob sua responsabilidade.

A organização curricular de cada curso de graduação é coordenada pelo Colegiado de


Curso e apoiada, nas questões curriculares, pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE), de
acordo com a Resolução COEG 167, de 24 de novembro de 2010, e com as diretrizes
curriculares nacionais e as normas institucionais para a elaboração do seu Projeto Pedagógico
de Curso (PPC).

Em 2019, o CPAQ ofereceu 12 cursos de graduação, relacionados na Tabela 6.

Tabela 6 - Cursos oferecidos pelo CPAQ e número de vagas em 2019.


23

Curso Turno Sem Número de vagas

Administração Bacharelado N 1 50

Ciências Biológicas Licenciatura N 1 40

Geografia Bacharelado V 1 40

Geografia Licenciatura N 1 45

História Licenciatura N 1 40

Letras Licenciatura Português/Espanhol N 1 25

Letras Licenciatura Português/Inglês N 1 25

Letras Licenciatura Português/Literatura N 1 -----

Licenciatura Intercultural Indígena M/V 1 25

Matemática Licenciatura V 1 40

Pedagogia Licenciatura V 1 50

Turismo Bacharelado V 1 -----


Fonte: (SEAAC/CPAQ, 2019)

No ano de 2019 os cursos de Letras Licenciatura Português com Habilitação em


Literatura e Turismo Bacharelado não tiveram ingressantes. O número de vagas dos demais
cursos não foram alterados.

A Tabela 7 apresenta a quantidade programas desenvolvidos no âmbito da UAS e


número de bolsistas atendidos.

Tabela 7 - Programas, ações e beneficiados relativos às políticas de ensino de graduação - 2019.


24

Programas, ações e beneficiados 2019

Disciplinas atendidas pelos programas de monitoria 29

Número de monitores bolsistas 18

Número de monitores voluntários 11

Número de bolsistas PIBID 70

Número de bolsistas Residência Pedagógica 94

Quantos programas de nivelamento (transversais a todos os cursos) foram 2


oferecidos
Fonte: (COAC/CPAQ/UFMS, 2019)

3.3.1.2 Percepção da comunidade acadêmica sobre as políticas de ensino de


graduação

Abaixo apresentamos os gráficos do grupo de questões da percepção de todos os


segmentos da comunidade acadêmica acerca das políticas de ensino de graduação.

Gráfico 14 - Avaliação das políticas de ensino pelo diretor

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 15 - Avaliação das políticas de ensino pelos coordenadores de graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 16 - Avaliação das políticas de ensino pelos coordenadores de pós-graduação
25

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 17 - Avaliação das políticas de ensino pelos docentes.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 18 - Avaliação das políticas de ensino pelos estudantes de pós-graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 19 - Avaliação das políticas de ensino pelos estudantes de graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A partir da análise dos gráficos verificamos que o diretor considera as políticas de


ensino de graduação como satisfatória, sendo as componentes curriculares modalidade a
26

distância avaliada como não se aplica, pois não existe essa modalidade no CPAQ. Os
coordenadores, docentes e estudantes de graduação classificação os quesitos entre bom e
muito bom e sinalizaram com não se aplica as componentes curriculares modalidade a
distância. Os coordenadores e estudantes da pós-graduação classificaram os quesitos acerca
das políticas de ensino entre bom e muito bom.

As ações acadêmico- administrativas estão relacionadas com a política de ensino para


os cursos de graduação e consideram a atualização curricular sistemática, a oferta
decomponentes curriculares na modalidade a distância (quando previsto no PDI), a existência
de programas de monitoria em uma ou mais áreas, de nivelamento, transversais a todos os
cursos, de mobilidade acadêmica com instituições nacionais ou internacionais, e a promoção
de ações reconhecidamente exitosas ou inovadoras.

3.3.1.3 Políticas de ensino e ações acadêmico-administrativas para os cursos de pós-


graduação stricto sensu

A pós-graduação stricto sensu na UFMS objetiva promover a competência técnico-


profissional, docente ou de pesquisa, com aprofundamento de conhecimentos e técnicas de
pesquisa científica, acadêmica ou artística, contribuindo para a formação de técnicos,
docentes e pesquisadores autônomos. Espera-se, portanto, do estudante egresso de pós-
graduação um perfil voltado para a formação de alto nível nas diferentes áreas do
conhecimento.

O ensino de pós-graduação e a pesquisa na UFMS são supervisionados pela Pró-


Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPP). No CPAQ são oferecidos os cursos
apresentados na Tabela 8, com seus respectivos conceitos.

Tabela 8 - Cursos de Pós-graduação Stricto Sensu oferecidos pela UAS, matrículas e conceitos CAPES - 2019.

Número de estudantes Conceito


Programa Nível
matriculados CAPES

Programa de Pós-Graduação em Geografia M 17 3

Programa de Pós-Graduação em Estudos M 14 3


Culturais
Fonte: Fonte bibliográfica inválida especificada.; Fonte bibliográfica inválida especificada.

A integração entre graduação e pós-graduação se dá, principalmente, através dos


programas de bolsas de iniciação científica do CNPq e da própria UFMS (PIBIC, PIBIT e PIVIC).
27

Desde 2010, a UFMS conta com bolsistas de mestrado e doutorado financiados pelo MEC
através do Programa REUNI. Dentre as ações previstas no Regulamento de Bolsas REUNI de
Pós-Graduação, destaca-se o período de estágio obrigatório do mestrando ou doutorando nos
diversos cursos de graduação da UFMS ligados pelas áreas do conhecimento. Nesse período,
o estagiário bolsista poderá realizar algumas das atividades abaixo, a seu critério e em
consonância com seu orientador:

• Atividades de monitoria em cursos de graduação;


• Minicursos/oficinas direcionadas à graduação;
• Cursos condensados de graduação;
• Projetos de ensino e pesquisa de graduação;
• Auxílio em disciplinas obrigatórias ou optativas, teóricas ou práticas, dos cursos de
graduação, sempre sob supervisão do orientador;
• Colaboração na realização de eventos técnico-científicos que envolvam cursos de
graduação;
• Auxílio no oferecimento de cursos de extensão ministrados pelo orientador do
bolsista
Na tabela abaixo apresentamos dados sobre programas, ações e beneficiados relativos
às políticas de ensino na pós-graduação stricto sensu do CPAQ.

Tabela 9 - Programas, ações e beneficiados relativos às políticas de ensino realizadas na pós-graduação Stricto
Sensu - 2019.

Questões Qtde

Proporção de professores (quadro permanente) da pós-graduação com estudantes de


24/40
iniciação científica.

Monitoria 0

Minicursos/oficinas 8

Número de estudantes Projeto de ensino/pesquisa de graduação 1


de pós-graduação em
atividades na graduação Auxílio em disciplina de graduação 9

Colaboração em eventos 13

Auxílio em cursos de extensão 2


Fonte: Fonte bibliográfica inválida especificada.;Fonte bibliográfica inválida especificada.
28

3.3.1.4 Percepção da comunidade acadêmica sobre as políticas de ensino de pós-


graduação

Abaixo apresentamos os gráficos do grupo de questões da percepção da comunidade


acadêmica acerca das políticas de ensino de pós-graduação.

Gráfico 20 - Avaliação das políticas de ensino de pós-graduação pelo diretor

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 21 - Avaliação das políticas de ensino de pós-graduação pelos coordenadores de graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 22 - Avaliação das políticas de ensino de pós-graduação pelos coordenadores de pós-graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 23 - Avaliação das políticas de ensino de pós-graduação pelos docentes

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 24 - Avaliação das políticas de ensino de pós-graduação pelos estudantes de pós-graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Para o diretor do CPAQ as políticas de ensino de pós-graduação são satisfatórias. Para


os coordenadores de graduação, pós-graduação e docentes está de satisfatória a boa. Já para
os estudantes de pós-graduação as políticas de ensino de pós-graduação são muito boas.
29

As ações acadêmico-administrativas estão relacionadas com a política de ensino para


os cursos de pós-graduação stricto sensu, considerando sua articulação com a graduação, por
meio de grupos de estudo ou de pesquisa, de iniciação científica e da atuação de professores
dos programas de pós-graduação stricto sensu na graduação.

3.3.1.5 Políticas institucionais e ações acadêmico-administrativas para a pesquisa ou


iniciação científica, a inovação tecnológica e o desenvolvimento artístico e cultural.

A gestão da pesquisa na UFMS está a cargo da Coordenadoria de Pesquisa


(CPQ/PROPP), por meio da Divisão de Projetos e Grupos de Pesquisa - DIPPE que acompanha
o andamento dos projetos de pesquisa, de sua submissão ao seu encerramento. Assim, cada
projeto de pesquisa tem sua documentação analisada pela Divisão e é submetido a
consultores ad hoc que avaliam o mérito científico da proposta. Sendo aprovado, o projeto é
considerado em andamento dentro da Universidade. Em seu término, o coordenador do
projeto produz um relatório descrevendo os resultados e conclusões obtidas.

O cadastramento de projetos de pesquisa desenvolvido por docentes da UFMS é feito


virtualmente por meio do Sistema de Informação e Gestão de Projetos - SIGProj. Os grupos de
pesquisa seguem a mesma lógica dos projetos de pesquisa, sendo facultado ao líder do
diretório de pesquisa (geralmente um docente pesquisador da UFMS) a manutenção do
cadastro junto ao CNPq.

Os Programas Institucionais de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), Iniciação


Tecnológica e Inovação (PIBITI) e de Ações Afirmativas (PIBIC-AF) visam apoiar a política de
Iniciação Científica desenvolvida nas Instituições de Ensino e/ou Pesquisa, por meio da
concessão de bolsas a estudantes de graduação integrados na pesquisa científica. Os recursos
são disponibilizados pelo CNPq e pela UFMS. Os estudantes tornam-se bolsistas a partir da
indicação dos orientadores. A UFMS oferece também o Programa Institucional de Iniciação
Científica Voluntária (PIVIC).

Os programas objetivam despertar a vocação científica e incentivar novos talentos


entre estudantes de graduação, contribuindo desta forma para a formação científica de
recursos humanos que se dedicarão a qualquer atividade profissional.

A Tabela 10 apresenta o número de estudantes que participaram de iniciação científica


em 2019 (ago-2018 a jul 2019), com bolsas CNPq, UFMS ou voluntários.
30

Tabela 10 - Número de estudantes em Iniciação Científica - Ciclo 2018/2019

Bolsa CNPq Bolsa UFMS Total de


Total de estudantes
Voluntário
estudant de
(PIVIC)
PIBIC PIBIT PIBIC-AF PIBIC PIBIT PIBIC-AF es em IC graduação
na Unidade

7 ---- ---- 6 ---- 2 25 40 1479


Fonte: Fonte bibliográfica inválida especificada.

3.3.1.6 Percepção da comunidade acadêmica sobre as políticas de pesquisa ou


iniciação científica, a inovação tecnológica e o desenvolvimento artístico e cultural

Abaixo apresentamos os gráficos de todos os segmentos da comunidade acadêmica


acerca das políticas de pesquisa científica, a inovação tecnológica e o desenvolvimento
artístico e cultural.

Gráfico 25 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelo diretor

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 26 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos coordenadores de graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 27 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos coordenadores de pós-graduação
31

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 28 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos docentes

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 29 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos estudantes de pós-graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 30 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos estudantes de graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

De acordo com as análises dos gráficos o Diretor está parcialmente satisfeito com as
políticas de pesquisa científica, a inovação tecnológica e o desenvolvimento artístico e
cultural. Para os coordenadores de graduação essas políticas são boas, já os docentes e
coordenadores da pós-graduação classificam como satisfatórias. Os estudantes da graduação
e pós-graduação classificam entre satisfatórias e boas. Nos comentários abertos os docentes
32

salientam que o número de bolsas de iniciação científica deve aumentar e que essas sejam
mais bem distribuídas.

As ações acadêmico-administrativas para a pesquisa ou iniciação científica, a inovação


tecnológica e o desenvolvimento artístico e cultural estão em conformidade com as políticas
estabelecidas, com garantia de divulgação no meio acadêmico, são estimuladas com
programas de bolsas mantidos com recursos próprios ou de agências de fomento e promovem
práticas reconhecidamente exitosas ou inovadoras.

3.3.1.7 Políticas institucionais de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte

A gestão organizacional e operacional, orientação e avaliação das ações de extensão


universitária da UFMS são de responsabilidade da Coordenadoria de Extensão da Pró-Reitoria
de Extensão, Cultura e Esporte. A Política de Extensão Universitária na UFMS é traçada a partir
das deliberações do Conselho de Extensão, Cultura e Esporte (Coex) que, por sua vez, levam
em consideração os documentos emanados pelo FORPROEX e as sugestões formuladas pela
Comissão Central de Extensão. A Comissão Central de Extensão é presidida pelo chefe da
Coordenadoria de Extensão e é composta por dois representantes para cada área temática:
Comunicação; Cultura; Direitos Humanos e Justiça; Educação; Meio Ambiente; Saúde;
Tecnologia e Produção, e Trabalho.

Além da Comissão Central de Extensão, os câmpus, os centros, faculdades e demais


unidades setoriais da UFMS podem constituir Comissões Setoriais de Extensão que atuam
como órgãos consultivos das Unidades da Administração Setorial, compostas por três
membros de livre escolha da Direção entre servidores docentes e técnico-administrativos do
quadro efetivo, lotados na Unidade. No CPAQ a comissão que atua atualmente é composta
por quatro docentes.

Na CPAQ foram desenvolvidos 27 projetos de extensão em 2019 com participação de


docentes e estudantes como mostrado na Tabela 11.

Tabela 11 - Projetos de extensão na unidade em 2019

Número de Número de Número de estudantes participantes Total de estudantes


Projetos de docentes de graduação na
Extensão participantes Bolsistas Voluntários Unidade

31 106 13 461 1479


33

Fonte: (DIREÇÃO/CPAQ/UFMS, 2019)

3.3.1.8 Percepção da comunidade acadêmica sobre as políticas institucionais de


desenvolvimento da extensão, cultura e esporte

Abaixo apresentamos os gráficos de todos os segmentos da comunidade acadêmica


acerca das políticas institucionais de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte.

Gráfico 31 - Avaliação das políticas de extensão, cultura e esporte pelo diretor

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 32 - Avaliação das políticas de extensão, cultura e esporte pelos coordenadores de graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 33 - Avaliação das políticas de extensão, cultura e esporte pelos coordenadores de pós-graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 34 - Avaliação das políticas de extensão, cultura e esporte pelos docentes
34

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 35 - Avaliação das políticas de extensão, cultura e esporte pelos estudantes de pós-graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 36 - Avaliação das políticas de extensão, cultura e esporte pelos estudantes de graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

De acordo com as análises dos gráficos o Diretor está parcialmente satisfeito com as
políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte. Para os coordenadores de
graduação, docentes, estudantes da graduação, coordenadores e estudantes da pós-
graduação essas políticas são de insatisfatórias a boa. Nos comentários abertos é destacado
a divulgação de eventos pelo CPAQ e a falta de apoio financeiro.

As ações acadêmico-administrativas para a extensão estão em conformidade com as


políticas estabelecidas, considerando práticas efetivas para a melhoria das condições sociais
da comunidade externa, com garantia de divulgação no meio acadêmico, são estimuladas com
programas de bolsas mantidos com recursos próprios ou de agências de fomento e promovem
práticas reconhecidamente exitosas ou inovadoras.

3.3.1.9 Política institucional de acompanhamento dos egressos

A preocupação com a formação de um profissional crítico, com visão humanista e


comprometida com as transformações sociais tem acompanhado todo o contexto pedagógico
35

dos cursos da UFMS. Todavia, a formação profissional, como processo dinâmico que é, exige
constante reflexão e revisão dos procedimentos adotados, o que se dará através das
avaliações próprias da Instituição e do acompanhamento do egresso.

Neste contexto, a UFMS considera de grande relevância que sua relação com os
estudantes não se encerre com o término do curso de graduação, mas que prossiga, embora
de forma diferenciada, no decorrer da vida profissional. O acompanhamento ao egresso
desempenha um papel bastante significativo, pois possibilita que se avaliem os cursos da
Instituição, de forma direta, e ainda, se verifique o tipo de profissional formado e se o perfil
apresentado vem ao encontro dos objetivos delineados no Projeto Pedagógico de cada Curso.

Infelizmente, no CPAQ ainda não temos projetos efetivos para o acompanhamento de


egressos. Na Semana de Desenvolvimento Profissional a comissão responsável tenta sempre
trazer egressos para relatar suas experiências após o término da graduação. Os cursos
também com seus eventos, por exemplo, Semanas dos Cursos tenta estreitar essa distância
entre egressos e o CPAQ. Algumas ações efetivas constam no PDU do CPAQ: ampliar o
acompanhamento dos egressos, implementar o processo de acompanhamento do egresso e
criar mecanismos de comunicação com os egressos.

3.3.1.10 Percepção da comunidade acadêmica sobre a política institucional de


acompanhamento dos egressos

Abaixo apresentamos os gráficos da percepção acerca das políticas institucionais de


desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelo Diretor, Coordenadores de Graduação,
Coordenadores de Pós-Graduação e Docentes.

Gráfico 37 - Avaliação das políticas de acompanhamento de egressos pelo diretor

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 38 - Avaliação das políticas de acompanhamento de egressos pelos coordenadores de graduação
36

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 39 - Avaliação das políticas de acompanhamento de egressos pelos coordenadores de pós-
Graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 40 - Avaliação das políticas de acompanhamento de egressos pelos docentes

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Algumas ações efetivas para o acompanhamento dos egressos constam no PDU do


CPAQ: ampliar o acompanhamento dos egressos, implementar o processo de
acompanhamento do egresso e criar mecanismos de comunicação com os egressos. Muitas
vezes, a dificuldade para tal acompanhamento se deve ao fato de que os concluintes não
mantem contato com a instituição e não fornecem informações sempre que solicitados. Os
segmentos da comunidade que participaram da avaliação da política institucional de
acompanhamento dos egressos classificaram como insatisfatória.

O CPAQ deveria criar mecanismos de acompanhamento de egressos, por meio da


atualização sistemática de informações a respeito da continuidade na vida acadêmica ou da
inserção profissional.
37

3.3.1.11 Política institucional para internacionalização

No campo das relações internacionais, a UFMS considera estratégica a consolidação


dos acordos de cooperação científica e tecnológica e dos intercâmbios estudantes e de
interação cultural que possibilitam criar oportunidades de aprimoramento profissional e
capacitação aos estudantes de graduação, graduados e pós-graduados.

Há parcerias, convênios e projetos que oferecem mobilidade acadêmica internacional


aos estudantes de graduação, como o programa Santander Luso-brasileiras Universidades, os
projetos Erasmus Mundus – Ibrasil e Erasmus Mundus (Projeto EBW+). Há ainda estudantes
participantes do Programa Ciências sem Fronteiras, em intercâmbio acadêmico. A
internacionalização também se faz presente nos cursos de pós-graduação stricto sensu, uma
vez que estudantes de outros países participam de atividades relacionadas aos programas de
mestrado e doutorado.

3.2.1.12 Percepção da comunidade acadêmica sobre a política institucional para


internacionalização

Abaixo apresentamos os gráficos da percepção acerca da política institucional para a


internacionalização pelo Diretor, Coordenadores de Graduação, Coordenadores de Pós-
Graduação, Docentes, Estudantes de Pós-Graduação e Graduação.

Gráfico 41 - Avaliação das políticas para internacionalização pelo diretor

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 42 - Avaliação das políticas para internacionalização pelos coordenadores de graduação
38

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 43 - Avaliação das políticas para internacionalização pelos coordenadores de pós-graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 44 - Avaliação das políticas para internacionalização pelos docentes

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 45 - Avaliação das políticas para internacionalização pelos estudantes de pós-graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 46 - Avaliação das políticas para internacionalização pelos estudantes de graduação
39

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Os segmentos da comunidade acadêmica que avaliaram a política de


internacionalização classificaram-na de não se aplica a boa. A política institucional para a
internacionalização está articulada com o PDI, apresenta atividades voltadas para programas
de cooperação e intercâmbio e é coordenada por um grupo regulamentado, responsável por
sistematizar acordos e convênios internacionais de ensino e de mobilidade docente e
discente.

Pelos resultados apresentados as atividades voltadas para a internacionalização


devem ser melhoradas, uma alternativa seria procurar mais convênios com instituições de
ensino e dar maiores oportunidades para os Campus do interior.

3.3.2 Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade

Essa dimensão apresenta a comunicação da CPAQ e da UFMS com a sociedade, o que


inclui o público interno e externo.

3.2.2.1 Comunicação da Unidade Setorial com a comunidade interna e externa

Atualmente, os principais meios de comunicação do CPAQ/UFMS com a comunidade


interna e externa são: site institucional, Facebook e Instagram próprios do CPAQ.
Pontualmente, inserções nas rádios e nos jornais da cidade são realizadas, principalmente
quando se trata de eventos com maior interesse da comunidade externa. Em alguns casos, a
afixação de cartazes e o contato em sala de aula ainda são necessários para maior efetividade
da comunicação. Anualmente, há também a realização de eventos para aproximar a
comunidade externa da UFMS. O campus conta com um servidor técnico-administrativo
responsável pela comunicação, e este faz a inserção de informação diariamente.

Além da inserção de informação o responsável pela comunicação faz o


acompanhamento do feedback da comunidade, uma vez que as redes sociais movimentam
diariamente opiniões sobre o que acontece no CPAQ e, juntamente com os eventos em que
se tem a aproximação da comunidade, melhorias são apontadas e implantadas no serviço de
40

comunicação. Porém, estes meios de comunicação atendem parcialmente as demandas do


CPAQ, uma vez que, para maior efetividade e em alguns casos específicos, são necessários a
afixação de cartazes e o contato direto nas salas de aula, além da divulgação nas mídias
eletrônicas.

Há também, à disposição da comunidade, a Ouvidoria da UFMS, que tem por objetivo


atuar no pós-atendimento através de um canal de comunicação direta entre o cidadão e a
Instituição visando o aprimoramento das ações e serviços prestados pela Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

3.3.2.2 Percepção da comunidade acadêmica sobre a comunicação da UFMS com a


comunidade interna e externa

A avaliação aponta a percepção da comunidade acadêmica do grupo de questões


comunicação da UFMS com a comunidade interna e externa dos segmentos: Diretor,
Coordenador de Graduação, Coordenador De Pós-Graduação, Docente, Estudante de Pós-
Graduação, Estudante De Graduação – Presencial e Técnico Administrativo.

Gráfico 47 - Avaliação da comunicação da UFMS com a comunidade pelo diretor

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 48 - Avaliação da comunicação da UFMS com a comunidade pelos coordenadores de graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


41

Gráfico 49 - Avaliação da comunicação da UFMS com a comunidade pelos coordenadores de pós-graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Gráfico 50 - Avaliação da comunicação da UFMS com a comunidade pelos docentes

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 51 - Avaliação da comunicação da UFMS com a comunidade pelos estudantes de pós-graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 52 - Avaliação da comunicação da UFMS com a comunidade pelos estudantes de graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 53 - Avaliação da comunicação da UFMS com a comunidade pelos técnicos-administrativos
42

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A partir da análise dos gráficos referente a percepção da comunidade acadêmica do


grupo de questões comunicação da UFMS com a comunidade interna e externa, observa-se
que:

Para o Diretor da unidade, a análise do gráfico aponta que a maioria das respostas
foram classificadas como “Satisfatório”.

Em relação a avaliação dos Coordenadores de Cursos de Graduação, a análise do


gráfico aponta que a maioria classifica como “Bom”.

Ainda de acordo com a análise dos gráficos, os Coordenadores de Cursos de Pós-


Graduação, a análise do gráfico aponta que as questões 02, 03, 04 e 06 obteve como
“Insatisfatório” em 50% de suas respostas, já as questões 01, 02, 03, 05 obteve como “Muito
bom” em 50% de suas respostas. Já as questões 01 e 05 obteve como “Parcialmente
satisfatório” em 50% de suas respostas.

Na percepção da maioria dos docentes, a análise do gráfico aponta que a maioria


classifica como “Satisfatório”.

Para os estudantes de pós-graduação, estudantes de graduação e dos Técnico-


Administrativos, as análises dos gráficos apontam que a maioria classifica como “Bom”.

Considerando a análise dos gráficos, conclui-se que os segmentos consideram a


avaliação sobre a percepção da comunidade acadêmica do grupo de questões comunicação
da UFMS com a comunidade interna e externa, em sua maioria, como “Bom”.

Para sanar as fragilidades apontadas, seria necessário investir em campanhas que


proporcionem maior interatividade entre a comunicação com os membros da comunidade
acadêmica interna e externa.
43

3.3.3 Dimensão 9: Política de Atendimento aos Discentes

Na dimensão 9 são expostas as políticas de atendimento aos discentes, envolvendo os


programas de atendimento aos estudantes e os programas de apoio à realização de eventos
internos, externos e à produção discente.

3.3.3.1 Política de atendimento aos discentes

A Coordenadoria de Integração e Assistência Estudantil, da Pró-Reitoria de Assuntos


Estudantis (PROAES), é a unidade responsável pela coordenação, execução, acompanhamento
e avaliação da política de assistência estudantil e acompanhamento das ações dirigidas ao
estudante em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

A UFMS oferece diversos programas de apoio pedagógico e financeiro como estímulo


à permanência discente:

- Projetos de extensão - com oferecimento de bolsas


- Ações de desporto - com oferecimento de bolsas
- Ações de cultura - com oferecimento de bolsas
- Projetos de pesquisa - com oferecimento de bolsas
- Programa de monitoria - com oferecimento de bolsas
- Cursos de nivelamento para calouros
- Ação de Atenção à Saúde do acadêmico
- Assistência estudantil:
- Bolsa Permanência/UFMS
- Bolsa Permanência/MEC
- Auxílio Alimentação
- Auxílio Emergencial
- Auxílio Creche
- Auxílio Moradia
- Suporte Instrumental/KIT
Na Tabela 12 estão apresentados os estudantes que receberam auxílios e bolsas na
CPAQ em 2019.

Tabela 12 - Número de estudantes beneficiados por Auxílios e bolsas - 2019.


44

Tipo de auxílio/bolsa Número de estudantes

Permanência 119

Moradia 47

Creche 6

Emergencial 30

Alimentação 132

Bolsa Permanência do MEC 282

Auxílio Instrumental Pedagógico 0

APEE - Auxílio para Participação de Estudantes em Eventos 47

Vale universidade (Pago pelo Governo do Estado) 32

Apoio ao Estudante com Deficiência 1

Atleta Não se aplica

Esporte universitário Não se aplica

Mais cultura Não se aplica

Total 696
Fonte: (COAD/CPAQ/UFMS, 2019)

3.3.3.2. Percepção da comunidade acadêmica sobre a política de atendimento aos


discentes

A avaliação da percepção da comunidade acadêmica sobre a política de atendimento


aos discentes que busca avaliar os programas de acolhimento, permanência, acessibilidade,
acompanhamento de estágios, apoio psicopedagógico, bem como a execução destes.

Este grupo de questões foi destinado aos segmentos da comunidade acadêmica:


Diretor, Coordenador De Graduação, Coordenador De Pós-Graduação, Docente, Estudante De
Pós e Estudante De Graduação – Presencial.

Gráfico 54 - Avaliação da política de atendimento aos estudantes pelo diretor


45

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 55 - Avaliação da política de atendimento aos estudantes pelos coordenadores de graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Gráfico 56 - Avaliação da política de atendimento aos estudantes pelos coordenadores de pós-graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 57 - Avaliação da política de atendimento aos estudantes pelos docentes
46

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 58 - Avaliação da política de atendimento aos estudantes pelos estudantes de pós-graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 59 - Avaliação da política de atendimento aos estudantes pelos estudantes de graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A partir da análise dos gráficos referente a percepção da comunidade acadêmica


referente a política de atendimento aos estudantes, observa-se que:

De acordo com a análise dos gráficos, o Diretor da unidade considera as questões 01 e


06 como “Bom”, já nas questões 02 e 03 considera como “Parcialmente satisfatório”, e nas
questões 04 e 05 considera como “Satisfatório”.

Em relação a avaliação dos Coordenadores de Cursos de Graduação, a análise do


gráfico aponta que a maioria classifica como “Parcialmente satisfatório”.

Ainda de acordo com a análise dos gráficos, os Coordenadores de Cursos de Pós-


Graduação, a análise do gráfico aponta que as questões 02, 04, 05 e 06 obteve como
“Insatisfatório” em 50% de suas respostas, já as questões 01, 02, 03, 04 obteve como
“Parcialmente satisfatório” em 50% de suas respostas. Já a questão 03 obteve como “Não se
aplica” em 50% da resposta, e as questões 05 e 06 obteve como “Satisfatório” em 50% das
respostas.

Na percepção da maioria dos docentes, a análise do gráfico aponta a análise do gráfico


aponta que a questão 01 obteve como resposta “Bom”, já nas questões 03 e 04 obteve como
resposta “Satisfatório” e para a questão 02 obteve como “Insatisfatório”.
47

Para os estudantes de pós-graduação e estudantes de graduação, as análises dos


gráficos apontam que a maioria classifica como “Bom”.

Considerando a análise dos gráficos, conclui-se que os segmentos consideram a


avaliação sobre a percepção da comunidade acadêmica do grupo de questões comunicação
da UFMS com a comunidade interna e externa, em sua maioria, como “Bom”.

A partir da análise concluir que apesar de várias políticas voltadas ao


atendimento dos estudantes como programas de acolhimento e permanência, programas de
acessibilidade, monitoria, nivelamento, intermediação e acompanhamento de estágios não
obrigatórios remunerados e apoio psicopedagógico, que possui uma instância que permite o
atendimento discente em todos os setores pedagógico-administrativos da instituição e
promove outras ações reconhecidamente exitosas ou inovadoras, ainda no quesito
acessibilidade tem apresentado dificuldades para solucionar os problemas que à envolvem.

Em 2019 o campus contou com a presença da psicóloga, auxiliando no atendimento


para a comunidade acadêmica. Ainda, há a projeção para que nos próximos anos teremos
mais pisos táteis no nosso campus. Esperamos que depois da apresentação desse relatório os
setores responsáveis possamos melhorar cada vez mais a política de atendimento aos
discentes.

3.3.3.3 Políticas institucionais e ações de estímulo à produção discente e à


participação em eventos

A UFMS, por meio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, oferece o Auxílio para


Participação de Estudantes em Eventos – APEE. O APEE tem por objeto contribuir com a
formação acadêmica dos estudantes regularmente matriculados nos cursos de graduação e
de pós-graduação stricto sensu da UFMS, com o apoio financeiro para participação em
conferências, congressos, cursos e outros eventos de caráter científico, técnico-científico, de
inovação, empreendedorismo, artísticos e culturais.

O APEE é oferecido em diversas modalidades, abrangendo: a participação individual


ou coletiva de estudantes de graduação em eventos científicos, tecnológicos ou de inovação,
de caráter científico, cultural, esportivo acadêmico e de empreendedorismo, com convite da
organização do evento, ou para apresentação de trabalho; a participação coletiva de
estudantes para representação institucional da UFMS: Empresas Juniores, Atléticas, Diretório
48

Central dos Estudantes (DCE), Ligas Acadêmicas, Programa de Educação Tutorial (PET), Grupos
Artísticos ou outras formas de representação; e a participação individual de estudante de
programa de pós-graduação stricto sensu (PPG) para apresentar trabalhos em eventos
científicos.

3.3.3.4 Percepção da comunidade acadêmica sobre as políticas institucionais e ações


de estímulo à produção discente e à participação em eventos

A avaliação da percepção da comunidade acadêmica sobre as políticas institucionais e


ações de estímulo à produção discente e à participação em eventos à Comissão Setorial de
Avaliação, busca avaliar os apoios financeiros e logísticos para participação e organização de
eventos, bem como o apoio a produção acadêmica. O grupo de questões abaixo foi destinado
a todos os segmentos da comunidade acadêmica: Diretor, Coordenadores de Curso de
Graduação e Pós-Graduação, Docentes, Discentes da Graduação e Pós-Graduação.

Gráfico 60 - Avaliação das políticas institucionais e ações de estímulo à produção discente e à participação em
eventos pelo diretor

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 61 - Avaliação das políticas institucionais e ações de estímulo à produção discente e à participação em
eventos pelos coordenadores de graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 62 - Avaliação das políticas institucionais e ações de estímulo à produção discente e à participação em
eventos pelos coordenadores de pós-graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 63 - Avaliação das políticas institucionais e ações de estímulo à produção discente e à participação em
eventos pelos docentes
49

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 64 - Avaliação das políticas institucionais e ações de estímulo à produção discente e à participação em
eventos pelos estudantes de pós-graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 65 - Avaliação das políticas institucionais e ações de estímulo à produção discente e à participação em
eventos pelos estudantes de graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A partir da análise dos gráficos referente a percepção da comunidade acadêmica


referente a política de atendimento aos estudantes, observa-se que:

De acordo com a análise dos gráficos, o Diretor da unidade considera como


“Parcialmente satisfatório” nas questões avaliadas.

Em relação a avaliação dos Coordenadores de Cursos de Graduação, a análise do


gráfico aponta que a maioria classifica como “Parcialmente satisfatório”.

Ainda de acordo com a análise dos gráficos, os Coordenadores de Cursos de Pós-


Graduação, a análise do gráfico aponta tanto na questão 01 como na questão 02 classificam
como “Parcialmente satisfatório” e “Satisfatório” as respostas.

Na percepção da maioria dos docentes, a análise do gráfico aponta a análise do gráfico


aponta que a questão 01 obteve como resposta “Insatisfatório”, já para a questão 02 obteve
como resposta “Parcialmente satisfatório” e “Bom”.

Para os estudantes de pós-graduação, as análises dos gráficos apontam que a questão


01 obteve como resposta “Insatisfatório”, já para a questão 02 obteve como resposta “Bom”.
50

Por fim, aos estudantes de graduação a análise do gráfico aponta que a maioria
classifica como “Bom”.

Considerando a análise dos gráficos, conclui-se que os segmentos consideram a


avaliação sobre a percepção da comunidade acadêmica do grupo de questões comunicação
da UFMS com a comunidade interna e externa, em sua maioria, como “Bom”.

A partir da análise dos gráficos, conclui-se que as políticas institucionais e ações


de estímulo tem garantido apoio financeiro ou logístico para a organização e participação em
eventos na IES e de âmbito local, nacional ou internacional, e apoio à produção acadêmica
discente e à sua publicação em encontros e periódicos nacionais e internacionais.

3.4 EIXO 4 - Políticas de Gestão

No Eixo 4 serão descritas as políticas de Gestão da UFMS, bem como a identificação


das potencialidades e fragilidades, das dimensões: políticas de pessoal; organização e gestão
da Instituição; e sustentabilidade financeira.

3.4.1 Dimensão 5: Políticas de Pessoal

A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e do Trabalho (PROGEP) é a unidade responsável


pelo planejamento, coordenação e execução das atividades de administração de pessoal e de
recursos humanos da UFMS. As políticas de pessoal também são desenvolvidas pela Divisão
de Formação de Professores, Articulação e Aperfeiçoamento Pedagógico (DIFOR), e divisão da
Secretaria Especial de Educação a Distância e Formação de Professores (SEDFOR).

A Gestão de Pessoas é umas das grandes prioridades da Administração da UFMS,


objetivando viabilizar e fortalecer a política de recursos humanos, proporcionando não apenas
um aumento significativo no quantitativo da força de trabalho, bem como a capacitação e
qualificação dos servidores, mas acima de tudo qualidade de vida no trabalho.

3.4.1.1 Titulação do corpo docente

O corpo docente do CPAQ é composto por 72,4% de doutores e 27,6% de mestres e


doutores, e por 100% de docentes efetivos com dedicação exclusiva, distribuído conforme
apresentado na Tabela 13.

Tabela 13 - Titulação e regime de trabalho dos docentes do CPAQ


51

Titulação/Regime
Integral Parcial Horista Total
de Trabalho

Doutor 55 0 0 55

Mestre 21 0 0 21

Especialista 0 0 0 0

Total 76 0 0 76
Fonte: (DIRM/PROGEP/UFMS, 2019)

3.4.1.2 Política de capacitação docente e formação continuada

A política de capacitação segue as normas gerais para a capacitação do Docente


integrante da Carreira do Magistério Superior, aprovadas na UFMS, que propicia a sua
participação em cursos de pós-graduação stricto sensu, compreendendo programas em níveis
de mestrado e doutorado e ainda, estágio pós-doutoral. Os critérios de seleção, priorização e
qualificação para os afastamentos dos docentes, seguem os seguintes princípios: a)
desempenho acadêmico do docente; b) o plano de estudos do docente; c) a expectativa de
sua contribuição futura para a UFMS; e, d) o credenciamento do Curso de Mestrado e
Doutorado, no país, pela Capes.

As normas estão publicadas na página da PROGEP, no portal da Universidade, e estão


de acordo com a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração
pública federal (Decreto nº 5.707/2006).

Na Tabela 14 está apresentado o quantitativo de docentes em qualificação acadêmica


no ano de 2019.

Tabela 14 - Tabela com número de docentes em qualificação acadêmica em programas de mestrado e doutorado
em 2019 (afastados ou não)

Pós-doutorado Doutorado Mestrado

2 15 0
Fonte: (DICQ/PROGEP/UFMS, 2019).

Também, como política, há o Programa de Capacitação e Qualificação, com o objetivo


de oportunizar a participação dos docentes em atividades que visem sua capacitação
profissional permanente e a formação e aperfeiçoamento pedagógico de forma continuada.
52

O Programa tem suas ações publicadas no Plano Anual de Capacitação dos Servidores da
UFMS, também disponível no portal da Universidade e amplamente e divulgado aos docentes.

Mais informações sobre o plano estão disponíveis na página eletrônica da Progep


(https://progep.ufms.br/coordenadorias/desenvolvimento-e-
recrutamento/capacitacao_qualificacao).

Em 2019, foram oferecidos diversos cursos aos docentes do CPAQ. Na Tabela 15 estão
apresentados os dados de participação docente nos cursos e de recebimento de auxílio para
participação em eventos.

Tabela 15 - Participação em cursos e auxílio para eventos

Tipos de atividades Nº de docentes

Participação em cursos na IES 30

Auxílios para eventos 4


Fonte: (DIGAC/PROPP/UFMS; DICQ/PROGEP/UFMS, 2019)

3.4.1.3 Percepção da comunidade acadêmica sobre a política de capacitação docente

A “política de capacitação docente e formação continuada” foram avaliadas tanto pela


direção do Campus quanto pelo corpo docente e coordenadores de curso de graduação e pós-
graduação.

Gráfico 66 - Avaliação da política de capacitação docente e formação continuada pelo diretor

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A direção do Campus considera boa tanto a possibilidade de participação em eventos


científicos, técnicos, artísticos ou culturais, em cursos de desenvolvimento pessoal quanto a
qualificação acadêmica em programas de mestrado e doutorado.

Gráfico 67 - Avaliação da política de capacitação docente e formação continuada pelos coordenadores de


graduação
53

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Os coordenadores de cursos de graduação se dividiram entre bom (aprox. 44%) e


muito bom (aprox. 44%) a possibilidade de participação em eventos científicos, técnicos,
artísticos ou culturais, em cursos de desenvolvimento pessoal. A maioria também se dividiu
entre bom (aprox. 33%) e muito bom (aprox. 33%) quanto a qualificação acadêmica em
programas de mestrado e doutorado.

Gráfico 68 - Avaliação da política de capacitação docente e formação continuada pelos coordenadores de pós-
graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Os coordenadores de cursos de pós-graduação se dividiram entre satisfatório (50%) e


insatisfatório (50%) a possibilidade de participação em eventos científicos, técnicos, artísticos
ou culturais, em cursos de desenvolvimento pessoal; e se dividiram entre satisfatório (50%) e
bom (50%) em relação a qualificação acadêmica em programas de mestrado e doutorado.

Gráfico 69 - Avaliação da política de capacitação docente e formação continuada pelos docentes

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Os docentes ficaram bem divididos quanto a possibilidade de participação em eventos


científicos, técnicos, artísticos ou culturais, em cursos de desenvolvimento pessoal; e quase a
metade considera entre satisfatório (aprox. 21%) e bom (aprox. 26%) a qualificação acadêmica
em programas de mestrado e doutorado.

Apesar de a instituição divulgar em sua página


(https://progep.ufms.br/coordenadorias/desenvolvimento-e-
54

recrutamento/capacitacao_qualificacao/) o plano anual de capacitação dos servidores da


UFMS, no Campus não há um contabilização de quantos servidores participaram de quais
cursos. Então, não é possível informar com precisão a quantidade de participação docente,
nem a quantidade de cursos oferecidos aos docentes do CPAQ. A Comissão deixa como
sugestão à administração do Campus o levantamento dessas quantidades para melhor
avaliação.

3.4.1.4 Política de capacitação e formação continuada para o corpo técnico-


administrativo

A UFMS tem incentivado a capacitação do corpo técnico-administrativo buscando


promover um conjunto de ações e programas permanentes voltados para a interação da
tríade trabalho x servidor x instituição. Esses programas e ações são publicados no Plano Anual
de Capacitação dos Servidores da UFMS.

O plano está disponível no portal da Universidade e é amplamente divulgado aos


técnicos-administrativos. Neste contexto, estão previstas ações voltadas à formação
continuada dos servidores técnico-administrativos em áreas prioritariamente ligadas às
atividades profissionais; programa de habilitação formal visando ao desenvolvimento do
servidor; treinamento introdutório para os servidores em início de atividades; programas de
pós-graduação voltados para o desenvolvimento das áreas administrativas; cursos em gestão
pública destinados a qualificar os servidores e capacitá-los para exercerem funções de chefia
e direção; critérios para afastamentos para pós-graduação em que a prioridade seja para as
linhas de desenvolvimento institucional.

Com o propósito de contribuir para o desenvolvimento de competências institucionais,


por meio do desenvolvimento de competências individuais, a Divisão de Capacitação e
Qualificação (DICQ/CDR/PROGEP) possibilita ajuda de custo com o pagamento da inscrição,
diárias e passagens em participação de eventos de curta duração, tais como: congressos,
encontros, conferências, seminários, fóruns, palestras, mesas redondas, workshops, oficinas,
cursos e similares. O evento deve estar diretamente relacionado com as atividades laborais
do requerente.

As normas para capacitação e para solicitação de auxílio estão publicadas na página da


PROGEP, no portal da Universidade, e estão de acordo com o Plano de Desenvolvimento dos
55

Integrantes do Plano de Carreira dos Técnicos-Administrativos em Educação (PDI-PCCTAE),


elaborado de acordo com o disposto no artigo 24 da Lei 11.091 de 12 de janeiro de 2005, bem
como as diretrizes estabelecidas no Decreto nº 5.825 de 29 de junho de 2006.

Em 2019, foram oferecidos vários cursos de desenvolvimento pessoal e profissional


aos técnicos-administrativos pela UFMS.

A Tabela 16 apresenta o quantitativo de técnicos na Unidade e sua distribuição por


titulação. Na Tabela 17 constam o número de técnico-administrativos que participaram de
cursos e os auxílios recebidos para participação em eventos/cursos. A Tabela 18 apresenta o
quantitativo de técnico-administrativos em qualificação acadêmica, afastados ou não.

Tabela 16 - Número de técnico-administrativos na Unidade

Ensino Fundamental Ensino Médio Graduação Especialização Mestrado Doutorado Total

01 05 08 12 17 0 43
Fonte: (DIDA/UFMS, 2019)
Tabela 17 - Participação de técnico-administrativos em cursos na IES e auxílios para participação em
eventos/cursos

Tipos de atividades Nº de técnico-administrativos

Participação em cursos na IES 15

Participação em cursos externos *

Auxílios para eventos/cursos fora da IES *


Fonte: (DIREÇÃO/CPAQ/UFMS, 2019)

*Apesar de a instituição divulgar em sua página


(https://progep.ufms.br/coordenadorias/desenvolvimento-e-
recrutamento/capacitacao_qualificacao/) o plano anual de capacitação dos servidores da
UFMS, no Campus não há um contabilização de quantos servidores participaram de quais
cursos. Então, não é possível informar com precisão a quantidade de participação dos técnicos
administrativos, nem a quantidade de cursos oferecidos ao corpo técnico do CPAQ. A
Comissão deixa essa sugestão à administração do Campus.

Tabela 18 - Número de técnico-administrativos em qualificação acadêmica na graduação ou em programas pós-


graduação em 2019 (afastados ou não)

Pós-doutorado Doutorado Mestrado Especialização Graduação

0 3 1 0 0
Fonte: (DICQ/PROGEP/UFMS, 2019).
56

3.4.1.5 Percepção da comunidade acadêmica sobre a política de capacitação e


formação continuada para o corpo técnico-administrativo

A “política de capacitação e formação continuada para o corpo técnico-administrativo”


foi avaliada tanto pela direção do Campus quanto pelo técnico-administrativo.

Gráfico 70 - Avaliação da política de capacitação e formação continuada para o corpo técnico-administrativo pelo
diretor

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A direção do CPAQ considerou satisfatória a possibilidade de participação em eventos


científicos, técnicos, artísticos ou culturais, em cursos de desenvolvimento pessoal e bom a
qualificação acadêmica na graduação e/ou na pós-graduação.

Gráfico 71 - Avaliação da política de capacitação e formação continuada para o corpo técnico-administrativo


pelos técnicos-administrativos

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Já a avaliação do corpo técnico-administrativo do CPAQ ficou bem dividida quanto a


possibilidade de participação em eventos científicos, técnicos, artísticos ou culturais, em
cursos de desenvolvimento pessoal, sendo que aprox.34% considera parcialmente satisfatória
e a maioria considera bom ou muito bom a qualificação acadêmica na graduação e/ou na pós-
graduação.

O corpo se mostrou dividido em relação à possibilidade de participação em eventos


científicos, técnicos, artísticos ou culturais, em cursos de desenvolvimento pessoal, que
também não recebeu boa avaliação pela direção. A Comissão deixa como sugestão à
administração do Campus, o controle sobre a quantidade de cursos oferecidos aos técnicos
do Campus e a quantidade de participações anual para melhor avaliação.
57

3.4.2. Dimensão 6: Organização e Gestão de Instituição

Neste item são apresentadas informações sobre a forma de gestão da UFMS- Campus
de Aquidauana.

3.4.2.1 Processos de gestão institucional

O Conselho de Campus é regulamentado pela Resolução no 78, de 22 de setembro de


2011, sendo nesta resolução elencada suas competências. Atualmente o Conselho de Campus
de Aquidauana conta com quinze membros: 1 Presidente (Diretor do Campus), 1 Coordenador
de Gestão Acadêmica, 1 Coordenador Administrativo, 1 Coordenador de Curso de Pós-
Graduação Stricto Senso, 9 Coordenadores de Curso de Graduação, 1 Representante Docente
e 1 Representante Técnico Administrativo. Os documentos originados do Conselho de
Campus são de domínio público e podem ser consultados no Boletim Oficial da UFMS,
endereço https://boletimoficial.ufms.br.

No Campus de Aquidauana temos um total de 10 cursos de Graduação, sendo três de


Bacharelado (Administração, Geografia e Turismo) e sete de Licenciatura (Ciências Biológicas,
Geografia, História, Letras, Licenciatura Intercultural Indígena, Matemática e Pedagogia).
Assim, contamos com um total de nove Colegiados de Cursos, pois os Cursos de Geografia
Bacharelado e Licenciatura possuem colegiado comum.

Os Colegiados de Curso, regulamentado pela Resolução no 49, de 8 de outubro


de 2012, é responsável pela supervisão das atividades do curso e pela orientação aos
acadêmicos. Os Colegiados de Cursos são compostos por no mínimo quatro e no máximo seis
docentes integrantes da Carreira do Magistério Superior, eleitos pelos professores do quadro
que ministram ou ministraram disciplinas no curso nos quatro últimos semestres letivos, com
mandato de dois anos, sendo que dois os docentes devem ter formação na área do curso, e
também conta com um representante discentes regularmente matriculado no respectivo
curso, com mandato de um ano. Esses Colegiados são presididos pelo respectivo Coordenador
de cada Curso.

Todos os regulamentos e decisões Colegiados de Curso são de domínio público e sua


consulta pode ser realizada no Boletim Oficial da UFMS.
58

3.4.2.2 Percepção da comunidade acadêmica sobre os processos de gestão


institucional

A avaliação sobre os processos de gestão institucional tem por objetivo analisar vários
aspectos relacionados aos processos de gestão institucional pela comunidade interna da
UFMS- CPAQ (diretor, coordenadores de graduação e de pós-graduação, docentes, estudantes
de graduação e pós-graduação e técnicos administrativos).

Gráfico 72 - Avaliação dos processos de gestão institucional pelo diretor

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Gráfico 73 - Avaliação dos processos de gestão institucional pelos coordenadores de graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Gráfico 74 - Avaliação dos processos de gestão institucional pelos coordenadores de pós-graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 75 - Avaliação dos processos de gestão institucional pelos docentes
59

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 76 - Avaliação dos processos de gestão institucional pelos estudantes de pós-graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 77 - Avaliação dos processos de gestão institucional pelos estudantes de graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 78 - Avaliação dos processos de gestão institucional pelos técnicos-administrativos

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Percebe-se, ao analisar os gráficos, que os Coordenadores de Graduação avaliam mais


positivamente os itens questionados do que os Coordenadores de pós-graduação.

A categoria “não se aplica/ não sei responder”, aparecem nos gráficos dos estudantes,
docentes e técnicos administrativos, apontando uma fragilidade no conhecimento das ações
do Colegiado, demonstrando a necessidade do Colegiado de aprimorar a
divulgação/comunicação com a comunidade acadêmica.
60

De modo geral, por mais que se observa um maior valor na porcentagem da categoria
“bom” na maioria dos itens questionados, percebe-se que a somatória das porcentagens
abaixo desta categoria (satisfatório, parcialmente satisfatório e insatisfatória) ainda é
majoritária na visão do diretor, coordenadores de pós-graduação, estudantes e técnicos
administrativos.

3.4.3 Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira

Na dimensão 10 são apresentadas informações sobre a gestão Orçamentária e


Financeira da CPAQ, assim como a participação da comunidade interna no direcionamento de
recursos da unidade.

3.4.3.1 Sustentabilidade financeira

A sustentabilidade financeira do CPAQ/UFMS segue a sistemática adotada pelo

Governo Federal, ou seja, as fontes de financiamento provêm de recursos do tesouro


nacional, de arrecadação própria e de convênios. A programação de recursos para pagamento
de pessoal, precatórios e encargos sociais é de responsabilidade do Governo Federal e a
execução centralizada na Pró-reitora de Gestão e Pessoas-PROGEP. Sendo a PROGEP a
unidade responsável pela superintendência, planejamento, coordenação, orientação e
execução das atividades de administração de pessoal e de recursos humanos da Universidade.

Os recursos destinados a custear as despesas que incorporam os programas, projeto e


outras atividades seguem um conjunto de critérios técnicos que possuem como base a
produtividade, o tamanho e os indicadores de desempenho.

Os créditos orçamentários destinados ao CPAQ/UFMS para atender aos contratos


contínuos como vigilância, limpeza, telecomunicações, água e esgoto, manutenção, apoio
administrativo e energia elétrica estão centralizados na UFMS, nas respectivas Pró-reitorias
competentes, como a PROPLAN que é a unidade responsável pela superintendência,
orientação, coordenação e avaliação do sistema de planejamento, orçamento e relações
institucionais da Universidade.

Os créditos orçamentários destinados as despesas com revitalização de laboratórios


de graduação, custeio, investimento e revitalização da infraestrutura física são
61

descentralizados, o CPAQ as executa conforme as prioridades e demandas apresentadas pela


comunidade acadêmica nos relatórios das avaliações institucionais.

Segundo o PDU-CPAQ 2018-2021, o Campus também pode obter créditos


orçamentários por meio da capacitação de recursos provenientes de prestações de serviços
diretos, cedência de espaços físicos, inscrições no oferecimento de cursos (especializações,
extensões e outros), participação de docentes em editais de projetos de ensino, pesquisa,
extensão e inovação fomentado por agências externas e/ou pela própria UFMS, bem como
parcerias com entidades públicas e/ou privadas, para a capitação de mais créditos.

As decisões da distribuição dos recursos no CPAQ são realizadas pelo COAD e Direção
e ocorrem de acordo com as demandas e prioridades. Em alguns casos as decisões são
tomadas em conjunto com o Conselho da Unidade (composto pelo diretor, coordenadores de
curso de graduação e pós-graduação, coordenadora de gestão acadêmica, coordenador
administrativo, representante discente, representante técnico-administrativo).

3.4.3.2 Percepção da comunidade acadêmica sobre a sustentabilidade financeira

Neste Relatório, a Comissão Setorial de avaliação busca divulgar e analisar a


percepção da comunidade acadêmica sobre a Sustentabilidade financeira. Assim, foram
elaboradas questões que visam avaliar a articulação da proposta orçamentária, a distribuição
de recursos e a previsão de fontes captadores de recursos. Estas questões foram respondidas
pelo Diretor, Técnicos Administrativos e coordenadores de cursos de graduação e pós-
graduação e os gráficos do SIAI estão inseridos a seguir:

Gráfico 79 - Avaliação da sustentabilidade financeira pelo diretor

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


62

De acordo com os grupos de questões acima apresentados referentes à


Sustentabilidade Financeira e sua relação com o Desenvolvimento Institucional e com a
Participação da Comunidade interna, destinada à comissão setorial de avaliação, observa-se
que a avaliação do Diretor foi “satisfatório” para todos os questionamentos.

Gráfico 80 - Avaliação da sustentabilidade financeira pelos coordenadores de graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Os coordenadores de graduação estão em sua maioria “parcialmente


satisfeitos” com as ações de previsão e fortalecimento de fontes de recursos (Q2) e com as
propostas de estudos para gerir a distribuição de recursos (Q3).

Gráfico 81 - Avaliação da sustentabilidade financeira pelos coordenadores de pós-graduação

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Já os coordenadores de pós-graduação demonstram discrepâncias na avaliação da


Sustentabilidade Financeira e sua Relação com o Desenvolvimento Institucional, fato que
pode ser observado nas questões Q2 e Q3 que variaram de “insatisfatório” a “satisfatório”.

Quanto a Sustentabilidade Financeira e sua Relação com a Participação da


Comunidade Interna houve unanimidade de repostas “não se aplica/não sei responder”.
63

Gráfico 82 - Avaliação da sustentabilidade financeira pelos técnicos-administrativos

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Os técnicos administrativos consideram em sua maioria “bom” a utilização do


relatório de autoavaliação institucional para a elaboração de propostas orçamentária.

A partir da análise percebe-se que o orçamento formulado a partir do PDU está em sua
maioria parcialmente satisfatório em relação a sua articulação com às políticas de ensino,
extensão e pesquisa. Pode-se perceber que os coordenadores de graduação avaliaram de
modo mais positivo este item do que os demais representantes da comunidade interna do
CPAQ.

Quanto a previsão da ampliação e fortalecimento de fontes captadoras de recursos


ainda não há uma maioria satisfeita. Assim, medidas deverão ser feitas a fim de melhorar esta
forma de obter recursos. Assim, por meio da divulgação desta avaliação, instâncias gestoras
poderão orientar futuras estratégias e decisões internas.

3.5 EIXO 5 - INFRAESTRUTURA

Neste eixo são apresentadas as informações sobre a infraestrutura física do CPAQ,


obtidas junto à Coordenação Administrativa (COAD) que é a unidade responsável por
assessorar e colaborar com a Direção da Unidade Setorial, no planejamento, na execução e na
coordenação das atividades de gestão administrativa.

3.5.1 Dimensão 7: Infraestrutura Física

Nesta dimensão apresentamos as informações sobre a infraestrutura física do CPAQ,


obtidas junto à Coordenação Administrativa (COAD) cujo papel é subsidiar a plena realização
das atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão na Unidade Setorial. No PDI 2015-2019,
com realinhamento em 2017, a modernização da infraestrutura consta como um dos objetivos
64

institucionais. Os dados levantados, são relativos as 03 (três) unidades que fazem parte do
Campus de Aquidauana: Unidade I (localizada na Praça Nossa Senhora da Conceição, n. 163 –
Centro); Unidade 2 (localizada na rua Oscar Trindade de Barros, no bairro da Serraria) e
Unidade 3 (localizada na rua Pandiá Calógeras, n. 387 Centro). Todas as unidades
administrativas estão funcionando na unidade II, a exceção da secretaria e coordenação da
pós-graduação que funciona na unidade I.

3.5.1.1 Instalações administrativas

As instalações administrativas do campus agora concentradas na unidade II, atendem


as demandas existentes no campus e possíveis melhorias já estão apontadas no Plano de
Desenvolvimento da Unidade (PDU). Com o deslocamento da Direção do Campus e da
Secretaria Acadêmica para a unidade II, atende-se uma demanda da comunidade, que
encontrava dificuldade na resolução de problemas, haja visto que a cidade carece de um
sistema coletivo de transportes. A partir de 2019, para melhor dimensionamento dos espaços
na unidade II, foi realizada a transferência do sistema de pós-graduação para a unidade I, e
dessa forma ampliando os espaços na unidade II para atendimento dos acadêmicos da
graduação.

Na Tabela 19 estão expostos o número de servidores e equipamentos disponíveis, por


sala do Campus de Aquidauana CPAQ.

Tabela 19 - Número de servidores e equipamentos


65

Nº de computadores com Nº de condicionadores


Nome ou Nº da Sala Nº de servidores
acesso à internet de ar

COAD 03 04 01

COAC 01 01 01

SAP 03 04 02

BIBLIOTECA 05 13 03

Sala de Triagem Livros 01 00 02

Direção 06 06 02

Seaac 04 04 02

Secretaria Mestrado 03 03 01

Plano de Assistência à Saúde 02 02 01

Secae 04 04 01

Sala de Apoio / Motoristas 06 01 01

Agetic 01 02 01
Fonte: Coordenadoria Administrativa - COAD

3.5.1.2 Percepção da comunidade acadêmica sobre as instalações administrativas

O questionário de avaliação institucional perguntou-se a Direção, aos coordenadores


de graduação e pós-graduação e aos técnicos administrativos do campus de Aquidauana sobre
as instalações administrativas no tocante a sua adequação às atividades realizadas, sua
acessibilidade e quanto as condições de conservação do mobiliário e equipamentos. As figuras
abaixo apresentam os resultados dos questionários sobre essa dimensão e claramente se
percebe uma heterogeneidade maior nas repostas dos técnicos administrativos, muito
provavelmente em função do maior número de pessoas nesse segmento.

Gráfico 83 - Avaliação das instalações administrativas pelo diretor.


66

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 84 - Avaliação das instalações administrativas pelo(s) coordenador(es) de graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 85 - Avaliação das instalações administrativas pelo(s) coordenador(es) de pós-graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 86 - Avaliação das instalações administrativas pelo(s) técnico(s) administrativo(s).

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A partir da análise dos gráficos referente à percepção da comunidade acadêmica em


relação às instalações administrativas, em relação ao atendimento às necessidades
institucionais considerando a sua adequação às atividades, acessibilidade e manutenção do
patrimônio (mobiliário, equipamentos e similares). Observa-se que: Na percepção dos
Coordenadores de Cursos de Graduação em sua grande maioria foi considerado como
“parcialmente satisfatórios”. Na percepção dos Coordenadores de Cursos de Pós-Graduação
foram considerados para o item atendimento às necessidades institucionais considerando a
sua adequação às atividades como “Satisfatório”. E para os itens acessibilidade e manutenção
67

do patrimônio (mobiliário, equipamentos e similares) foram considerados como


“parcialmente satisfatórios”.

Sob a ótica do Diretor da unidade, constatou se que em relação ao atendimento às


necessidades institucionais considerando a sua adequação às atividades e a acessibilidade
considerou-se “satisfatório”, e em relação à manutenção do patrimônio (mobiliário,
equipamentos e similares) foi considerado como “bom”. Por fim, a avaliação pata técnico-
administrativos a análise constatou que foram considerados para o item atendimento às
necessidades institucionais considerando a sua adequação às atividades como “satisfatório”.
Já em relação à acessibilidade, foi considerado “parcialmente satisfatório”, e por fim, em
relação à manutenção do patrimônio (mobiliário, equipamentos e similares) foi considerado
como “bom”. A partir desta análise concluiu-se que às instalações administrativas atendem
parcialmente as necessidades institucionais básicas, uma vez que foram apontadas
fragilidades, sendo necessárias instalações de mais iluminação nos ambientes em tornos dos
prédios, e também nos dois estacionamentos que atendem a comunidade acadêmica para
que consiga fornecer o mínimo de conforto a todos.

3.5.1.3 Salas de aula

O CPAQ possui 29 salas de aula, com capacidade para atender, no total, 1.497
estudantes. Na Tabela 22 constam dados de 2019, relativos às salas de aula, observando-se
que a unidade atendeu a 1.468 discentes no primeiro semestre e 1.275 discentes no segundo
semestre, em 12 cursos.

Tabela 20 - Descrição das salas de aula do CPAQ - 2019.

Descrição Número

Salas de aula com computador 01

Salas de aula com projetor 29

Salas de aula com Condicionador de ar 29


Fonte: (COAD/CPAQ/UFMS, 2019)

3.5.1.4 Percepção da comunidade acadêmica sobre as salas de aula

Neste tópico estão apresentadas informações sobre os gráficos apontando as


respostas obtidas sobre a percepção da comunidade acadêmica do grupo de questões “Salas
68

de aula”. A cerca desse tema, foram analisados os apontamentos dos segmentos: Docentes,
Coordenadores de Cursos de Graduação, Coordenadores de Cursos de Pós-Graduação e
Diretor.

Gráfico 87 - Avaliação das Salas de Aula pelo diretor.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 88 - Avaliação das Salas de Aula pelo(s) coordenador(es) de graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 89 - Avaliação das Salas de Aula pelo(s) coordenador(es) de pós-graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 90 - Avaliação das Salas de Aula pelo (s) Docentes.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


69

A partir da análise dos gráficos referente à percepção da comunidade acadêmica em


relação à Salas de aula, no que diz respeito ao atendimento às necessidades institucionais
considerando a sua adequação às atividades, acessibilidade, manutenção do espaço físico
(mobiliário, equipamentos e similares), e existência de recursos tecnológicos inovadores.

Em relação a percepção da Direção do Campus as salas de aula são consideradas


satisfatória para as atividades de docência. Para os Coordenadores de Cursos de Graduação,
todos os itens analisados foram considerados em sua grande maioria como “Satisfatório”,
contudo, em relação a acessibilidade, metade dos docentes considera esse item insatisfatório
a parcialmente satisfatório. Em relação a percepção dos Coordenadores de Cursos de Pós-
Graduação, foram considerados em todos os itens analisados como “Bom” e “Satisfatório”,
ressalvando para a acessibilidade que metade considera insatisfatório. Observa-se que, na
percepção dos Docentes em sua grande maioria foi considerado como “Satisfatório a “Muito
Bom” para todos os itens analisados, com exceção da acessibilidade, onde houve divergências.
Por fim, para o Diretor da unidade, constatou se que foram considerados em todos os itens
analisados como “Satisfatório”.

A partir desta análise concluiu-se que as salas de aula atendem as necessidades


institucionais básicas considerando a sua adequação às atividades, acessibilidade,
manutenção do espaço físico (mobiliário, equipamentos e similares), e existência de recursos
tecnológicos inovadores fornecem o mínimo de conforto à toda a comunidade acadêmica. Os
dados relativos a acessibilidade, provavelmente esteja no fato da reativação da unidade I para
os cursos de Pós-graduação e funcionamento da Licenciatura Indígena naquela unidade, que
ainda carece de um acesso melhor para o piso superior. Há no planejamento institucional uma
definição de melhorias das condições de acesso entre os blocos da unidade II e a partir deste
ano foi feito um investimento de instalação de equipamentos de multimídia em todas as salas
de aula, além de trocas de equipamentos de refrigeração por aparelhos mais silenciosos.

3.5.1.5 Auditório(s)

Na Tabela 21 constam dados de 2019, relativos aos auditórios disponíveis no CPAQ.

Tabela 21 - Descrição dos auditórios do CPAQ - 2019.


70

Descrição Número

Auditórios 03

Capacidade total (soma das capacidades de todos os auditórios) 280 / 105 / 21

Auditórios com computador 0

Auditórios com projetor 03

Auditórios com sistema de refrigeração 03


Fonte: (COAD/CPAQ/UFMS, 2019)

3.5.1.6 Percepção da comunidade acadêmica sobre o(s) auditório(s)

Neste tópico estão apresentadas as informações sobre os gráficos apontando as


respostas obtidas sobre a percepção da comunidade acadêmica do grupo de questões
“Auditórios”. A cerca desse tema, foram analisados os apontamentos dos segmentos:
Estudantes Presenciais, Docentes, Coordenadores de Cursos de Graduação, Coordenadores
de Cursos de Pós-Graduação, Diretores e Técnico-Administrativos.

Gráfico 91 - Avaliação dos auditórios pelo diretor.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 92 - Avaliação dos auditórios pelo(s) coordenador(es) de graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 93 - Avaliação dos auditórios pelo(s) coordenador(es) de pós-graduação.
71

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 94 - Avaliação dos auditórios pelo(s) docente(s).

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Gráfico 95 - Avaliação dos auditórios pelo(s) técnico(s) administrativo(s).

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 96 - Avaliação dos auditórios pelo(s) discente(s) de graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A partir da análise dos gráficos referente à percepção da comunidade acadêmica em


relação à Auditórios, no que diz respeito ao atendimento às necessidades institucionais
considerando a acessibilidade, o conforto do mobiliário e qualidade acústica, a existência de
recursos tecnológicos multimídia (disponibilidade de conexão à internet e de equipamentos
para videoconferência), observa-se que: Em relação a percepção dos Estudantes presenciais,
foram considerados em todos os itens analisados como “Satisfatório” a “Muito Bom”, o
mesmo ocorreu na percepção dos Docentes em sua grande maioria foi considerado como
72

“Bom” e “Muito Bom” para todos os itens analisados. Para os Coordenadores de Cursos de
Graduação, nos itens analisados foram considerados em sua grande maioria como
“Satisfatório” e “Bom” para atendimento às necessidades institucionais considerando a
acessibilidade, o conforto do mobiliário e qualidade acústica. Em relação a percepção dos
Coordenadores de Cursos de Pós-Graduação, foram considerados em todos os itens
analisados como “Bom”, já para o item existência de recursos tecnológicos multimídia
(disponibilidade de conexão à internet e de equipamentos para videoconferência) 50% dos
respondentes, considera como “Parcialmente Satisfatório”. A avaliação para o Diretor da
unidade, constatou se que foram considerados nos itens atendimento às necessidades
institucionais considerando a acessibilidade, o conforto do mobiliário e qualidade acústica
como “Satisfatório”. Por fim, a percepção dos técnicos-administrativos apontou no item
atendimento às necessidades institucionais considerando a acessibilidade na sua maioria foi
considerado como “Satisfatório” a “Muito Bom”. A partir desta análise concluiu-se que os
auditórios atendem as necessidades institucionais básicas e fornecem o mínimo de conforto
à toda a comunidade acadêmica.

Observa-se pelo número da comunidade acadêmica que o auditório da unidade II


apresenta um espaço insuficiente, se pensarmos em um evento coletivo envolvendo mais de
um curso.

3.5.1.7 Sala de professores e espaços para atendimento aos discentes

Na Tabela 22 são apresentadas informações sobre as salas de professores e espaços


para atendimentos aos discentes, disponíveis na CPAQ, observando-se que constam 62
docentes efetivos e 11 docentes temporários (substitutos ou voluntários) lotados no Campus
de Aquidauana.

Tabela 22 - Salas de professores e espaços para atendimento aos docentes - 2019.


Descrição Número
Sala de professores – Divididas em Baias 10
Sala de professores – Comunitárias 3
Sala de Coordenação de Curso 10
Salas com computador 23
Salas com sistema de refrigeração 23
Fonte: (DIREÇÃO/CPAQ/UFMS, 2019)
73

3.5.1.8 Percepção da comunidade acadêmica sobre as salas de professores e espaços


para atendimento aos discentes

Neste tópico estão apresentadas as informações sobre os gráficos apontando as


respostas obtidas sobre a percepção da comunidade acadêmica do grupo de questões “a sala
do professor”. A cerca desse tema, foram analisados os apontamentos dos segmentos:
Docentes, Coordenadores de Cursos de Graduação, Coordenadores de Cursos de Pós-
Graduação e Diretor.

Gráfico 97 - Avaliação das salas de professores pelo diretor.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 98 - Avaliação das salas de professores pelo(s) coordenador(es) de graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 99 - Avaliação das salas de professores pelo(s) coordenador(es) de pós-graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 100 - Avaliação das salas de professores pelo(s) docente(s).
74

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A partir da análise dos gráficos referente à percepção da comunidade acadêmica sobre


“a sala do professor”, observa-se que: A avaliação para o Diretor da unidade, constatou se que
foi considerado para todos os itens “satisfatório”. Para os Coordenadores de Cursos de
Graduação nos itens adequabilidade para atendimento aos alunos, acessibilidade e
manutenção do espaço físico (mobiliário, equipamentos e similares) foram considerados
como “parcialmente satisfatório a insatisfeito” para 50% dos respondentes, em oposição aos
que disseram que a sala de professores se classifica como “Bom e Muito Bom”. Em relação a
percepção dos Coordenadores de Cursos de Pós-Graduação, a resposta foi de insatisfeito e
parcialmente satisfeita para 50% dos que responderam e “Bom” para os demais
coordenadores de pós-graduação.

Na percepção dos Docentes no que diz respeito à adequabilidade para atendimento


aos alunos, manutenção do espaço físico (mobiliário, equipamentos e similares) e proposição
de recursos tecnológicos diferenciados percebe—se um equilíbrio entre aqueles que se dizem
insatisfeito ou parcialmente satisfeitos e dos que as salas de aula são boas ou satisfazem as
suas demandas.

A partir desta análise concluiu-se que as salas de professores e os espaços de


atendimento aos estudantes atendem às necessidades institucionais, considerando a sua
adequação às atividades, a acessibilidade, e a existência de recursos tecnológicos de forma
básica, uma vez que fornecem o mínimo de conforto à toda a comunidade acadêmica. Com
vistas em proporcionar melhorias na qualidade e funcionamento das salas para o atendimento
aos estudantes seriam necessárias ações referentes ao isolamento acústico das mesmas e a
troca nos equipamentos antigos de ar condicionado, que ocasiona na dificuldade de
comunicação entre professores e alunos devido ao barulho.
75

Houve um investimento por parte da administração em transferir salas de professores


que se localizavam na unidade I para espaços localizados na unidade II, permitindo uma maior
aproximação com os acadêmicos do campus.

3.5.1.9 Espaços de convivência e de alimentação

Na Tabela 23 são apresentadas informações sobre os espaços de convivência e de


alimentação disponíveis no CPAQ, observando-se que constam 62 docentes efetivos e 11
docentes contratados, lotados no Campus de Aquidauana.

Tabela 23 - Descrição dos espaços de convivência e de alimentação

Descrição Número

Espaços de convivência 05

Espaços de alimentação 0

Capacidade total (soma das capacidades de todos os espaços) -

Espaços com sistema de refrigeração 0


Fonte: (COAD/CPAQ/UFMS, 2019)

3.5.1.10 Percepção da comunidade acadêmica sobre os espaços de convivência e de


alimentação

Neste tópico estão apresentadas as informações sobre os gráficos apontando as


respostas obtidas sobre a percepção da comunidade acadêmica do grupo de questões
“Espaços de convivência e de alimentação”. A cerca desse tema, foram analisados os
apontamentos dos segmentos: Direção do Campus, Coordenadores de Cursos de Graduação,
Coordenadores de Cursos de Pós-Graduação Docentes, Técnico-Administrativos, Discentes da
Graduação e Estudantes de Pós-Graduação.

Gráfico 101 - Avaliação dos espaços de convivência e de alimentação pelo diretor.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 102 - Avaliação dos espaços de convivência e de alimentação pelo(s) coordenador(es) de graduação.
76

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 103 - Avaliação dos espaços de convivência e de alimentação pelo(s) coordenador(es) de pós-graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 104 - Avaliação dos espaços de convivência e de alimentação pelo(s) docente(s).

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 105 - Avaliação dos espaços de convivência e de alimentação pelo(s) técnico(s) administrativo(s).

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Gráfico 106 - Avaliação dos espaços de convivência e de alimentação pelo(s) discente(s) de graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 107 - Avaliação dos espaços de convivência e de alimentação pelo(s) discente(s) de pós-graduação.
77

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A partir da análise dos gráficos referente à percepção da comunidade acadêmica sobre


“Espaços de Convivência e de Alimentação”, observa-se que:

A avaliação para o Diretor da unidade considerou que todos os itens não se aplicam ao
Campus de Aquidauana e na avaliação dos coordenadores de graduação e os coordenadores
de pós-graduação se dividiram entre não se aplica a insatisfeitos.

Na percepção dos Docentes no que diz respeito à respeito dos espaços de convivência
e alimentação para o campus a questão não se aplica ou na sua maioria considera como
insatisfatória, para esse item.

A percepção dos técnicos e dos estudantes tanto da graduação quanto da pós-


graduação esse item também não se aplica ou é insatisfatório para o campus.

A partir desta análise concluiu-se que os espaços de convivência e de alimentação são


escassos ou inexistentes não atendendo às necessidades institucionais.

Com vistas em proporcionar mudanças nessa área a universidade está realizando


investimentos para instalação de um Restaurante Universitário e foram feitas adequações nos
espaços de práticas recreativas como por exemplo instalação de mais um equipamento para
a prática de tênis de mesa.

3.5.1.11 Laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas: infraestrutura


física

Na Tabela 24 consta o quantitativo de laboratórios, ambientes e cenários para práticas


didáticas.

Tabela 24 - Descrição de laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas - 2019.


78

Descrição Número

Nº de laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas 30

Capacidade total (soma das capacidades de todos os espaços) -


Fonte: (COAD/CPAQ/UFMS, 2019)

Os principais recursos tecnológicos existentes nos laboratórios, ambientes e cenários


para práticas didáticas da unidade são:

Laboratório de Informática: O laboratório atende a todos os cursos de campus e conta


com 45 máquinas ligadas na internet (dividida em uma sala de aula com 30 máquinas e 15
máquinas exclusivas para atendimento acadêmico), data-show, lousa digital e impressora para
uso exclusivo dos três técnicos administrativos que atendem no espaço.

Prolind: datas show, computadores de mesa, todos com muito tempo de uso e
problemas (foram comprados em 2011 com recursos de projetos), uma TV de 32 polegadas e
duas impressoras oriundas de projetos.

Administração: No curso há o Laboratório de Prática em Gestão, com três


equipamentos (computadores) com acesso à internet, utilizados na maior parte do tempo por
bolsistas PIBIC.

Matemática: nas salas de aula existem Data shows nas quatro salas, já no LEMAQ e
LEPEM (Laboratórios) existem 4 computadores, 1 TV e 1 projetor multimídia.

Turismo: LABTUR - Unidade II: 02 computadores, Mesa de reuniões, 01 escrivaninhas


com três lugares, no CEPITUR - Unidade I: 02 computadores.

Ciências Biológicas: Hidrologia Ambiental, Limnologia e Saneamento com


equipamentos para análise da qualidade da água (atende também a Geografia), Botânica e
Herbário com estufas e câmaras de germinação de sementes, laboratórios de microscopia e
microbiologia, zoologia com acervo biológico e laboratório de práticas de ensino.

Geografia Bacharelado e Licenciatura: Laboratório de Geologia com acervo de


minerais, Laboratório de Geoprocessamento com equipamentos de computação para uso em
imagens de satélite, Laboratório de Cartografia e Topografia, Laboratórios de estudo de solos
e laboratórios de práticas de ensino e Laboratório de Hidrologia Ambiental, Limnologia e
79

Saneamento com equipamentos para análise da qualidade da água (atende também a


Biologia).

Letras: Laboratório de códigos e linguagens, com três computadores e um data-show


e o Laboratório de Tradução.

História: Centro de Análise e Difusão do Espaço Fronteiriço – CADEF, Centro de


Documentação Histórica – CEDHIS, Laboratório de Ensino de História, Laboratório de Estudos
em Cultura e Diversidade, Política e Sexualidade – LABDIS, Laboratório de História Indígena,
Laboratório de Ensino de História, Laboratório de História Indígena e Rede de Saberes.

Licenciatura Intercultural Indígena: Laboratório de Estudos Interculturais Indígenas.

Pedagogia: Laboratório de Artes e Culturas Lúdicas Diversificadas e Laboratório de


Cultura Pedagógica.

3.5.1.12 Percepção da comunidade acadêmica sobre os laboratórios, ambientes e


cenários para práticas didáticas: infraestrutura física

Neste tópico estão apresentadas as informações sobre os gráficos apontando as


respostas obtidas sobre a percepção da comunidade acadêmica do grupo de questões “os
laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas: infraestrutura física”. A cerca desse
tema, foram analisados os apontamentos dos segmentos: Direção do Campus, Coordenadores
de Cursos de Graduação, Coordenadores de Cursos de Pós-Graduação e Docentes.

Gráfico 108 - Avaliação dos laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas pelo diretor.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Gráfico 109 - Avaliação dos laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas pelo(s) coordenador(es)
de graduação.
80

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Gráfico 110 - Avaliação dos laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas pelo(s) coordenador(es)
de pós-graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 111 - Avaliação dos laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas pelo(s) docente(s).

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A avaliação que a Direção do Campus fez com relação aos itens adequação ao serviço
prestado, acessibilidade, existência e disponibilidade de normas de segurança e manutenção
de “Satisfatório” e com relação ao item existência de recursos tecnológicos como “
Parcialmente Satisfatório”.

Para os Coordenadores de Cursos de Graduação em todos os itens avaliados houve


uma heterogeneidade de opiniões, variando desde não se aplica, passando por insatisfatório
até muito bom, demonstrando uma diversidade de opiniões que talvez reflita uma
81

desigualdade de suportes nessa área, para o campus. Em relação a percepção dos


Coordenadores de Cursos de Pós-Graduação, observou-se o seguinte: com relação a
adequação aos serviços prestados variou de satisfatório a muito bom, acessibilidade um
coordenador avaliou como insatisfatório e outro com satisfatório. Sobre as normas de
segurança um coordenador avalia como inexistentes e outro coordenador avalia como
insatisfatório. Com relação a manutenção do espaço 100% dos coordenadores avaliam como
“Parcialmente Satisfatório”, e por fim quando perguntados sobre a existência de recursos
tecnológicos 50% disse “Parcialmente Satisfatório” e os outros 50% avalia como “Bom”.

Assim como os coordenadores de curso de graduação, a avaliação dos docentes em


relação aos laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas, houve um equilíbrio
nas respostas, no entanto a maioria avalia como variando de “Parcialmente Satisfatório” a
“Muito Bom”.

A partir desta análise concluiu-se que os laboratórios, ambientes e cenários para


práticas didáticas atendem às necessidades institucionais, considerando a sua adequação às
atividades, a acessibilidade, às normas de segurança e a existência de recursos tecnológicos
diferenciados de forma satisfatória, uma vez que fornecem o mínimo de conforto a todos,
contudo há necessidade de investimento em aquisição de recurso tecnológicos e adequação
e/ou criação de normas técnicas de segurança para os mesmos.

Com vistas em proporcionar melhorias na qualidade e funcionamento destes


ambientes se faz necessário modernizar, ampliar e comprar materiais de consumo e
permanente, como lupas (estereomicroscópios), e ainda a manutenção em equipamentos
específicos para as práticas didáticas. Com o processo contínuo de readequação dos espaços
físicos no campus, realocação da pós-graduação para a unidade I e reestruturação do espaço
do CEDHIS (Centro de Documentação Histórica), o campus espera uma ampliação na utilização
dos espaços e melhorias no atendimento.

3.5.1.13 Infraestrutura física e tecnológica destinada à CSA

A Comissão Setorial de Avaliação do campus de Aquidauana não dispõe de


Infraestrutura física e tecnológica específica. As atividades relacionadas à comissão são
desenvolvidas nas salas de lotação dos servidores, que dispõe de computadores e acesso à
plataforma de avaliação.
82

3.5.1.14 Percepção da comunidade acadêmica sobre a infraestrutura física e


tecnológica destinada à CSA

A avaliação da percepção da comunidade acadêmica sobre a infraestrutura física e


tecnológica destinada à Comissão Setorial de Avaliação, busca apontar fragilidades do espaço
e dos recursos disponibilizados para o desenvolvimento de atividades dos membros da
comissão. Este grupo de questões foi destinado à alguns segmentos da comunidade
acadêmica: Diretor, Coordenador De Graduação, Coordenador De Pós-Graduação e Docente.

Gráfico 112 - Avaliação da infraestrutura física e tecnológica destinada à CSA pelo diretor.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 113 - Avaliação da infraestrutura física e tecnológica destinada à CSA pelo(s) coordenador(es) de
graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 114 - Avaliação da infraestrutura física e tecnológica destinada à CSA pelo(s) coordenador(es) de pós-
graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 115 - Avaliação da infraestrutura física e tecnológica destinada à CSA pelo(s) docente(s).
83

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A partir da análise dos gráficos referente à percepção da comunidade acadêmica sobre


a Infraestrutura física e tecnológica destinada à comissão setorial de avaliação, observa-se
que:

De acordo com o gráfico apresentado, o Diretor da unidade, considera satisfatória a


infraestrutura física e tecnológica destinada à Comissão.

Os Coordenadores de Cursos de Graduação, se dividiram entre aqueles que entende


que a questão não se aplica, muito provavelmente se deve ao fato de não existir esse espaço,
e aqueles que interpretam como satisfatório a bom, já os Coordenadores de Cursos de Pós-
Graduação na sua totalidade apontam que as questões relacionadas a esse tema “não se
aplicam”.

Da mesma forma, a maioria dos docentes se manifesta satisfeita no que se refere ao


atendimento das necessidades institucionais, considerando os espaços de trabalhos e
recursos tecnológicos. Entretanto, se manifesta parcialmente satisfeita, considerando as
condições físicas e de tecnologia da informação e a proposição de recursos ou processos
inovadores. Um número acima de 30% dos docentes também acredita que essa questão não
se aplica.

Considerando a análise dos gráficos, embora a comissão não disponha de


infraestrutura física e tecnológica própria para o desenvolvimento de suas atividades, conclui-
se que a infraestrutura disponível no campus, atende parcialmente às necessidades da
comissão, considerando o espaço de trabalho para seus membros, as condições físicas e de
tecnologia da informação para a coleta e análise de dados, os recursos tecnológicos para
implantação da metodologia escolhida para o processo de auto avaliação.
84

3.5.1.15 Biblioteca1: infraestrutura

Na Tabela 25 é descrito o espaço físico da biblioteca que atende ao CPAQ e dos seus
equipamentos. A biblioteca conta com 06 servidores, sendo que um encontra-se atualmente
afastado para doutoramento e tem capacidade para atender 12 estudantes.

Tabela 25 - Descrição do espaço físico da biblioteca e dos equipamentos.

Descrição Número

Estações individuais para estudo 5

Estações de coletivas para estudo 0

Estações para consulta do acervo 1

Salas de estudo 0

Salas de estudo com projetor 0

Salas de estudo com sistema de refrigeração 0

Salas de estudo com cadeira para obeso 0

Salas de estudo com piso tátil 0

Salas de estudo com porta para cadeirante 0


Fonte: (SEBB/CPAQ/UFMS, 2019)

No espaço da biblioteca há um equipamento que está adaptado para utilização de


acadêmicos surdos e apesar da porta de entrada permitir a entrada de cadeirantes, os espaços
internos, sobretudo o local do acervo é inviável para a circulação desse público específico.

3.5.1.16 Percepção da comunidade acadêmica sobre a infraestrutura da Biblioteca

A avaliação da infraestrutura da biblioteca tem por objetivo analisar vários aspectos


relacionados ao espaço físico e recursos disponíveis para a prática das atividades acadêmicas.
Neste tópico foram abordadas as questões abaixo-relacionadas para os diversos segmentos
da comunidade acadêmica: Diretor, Coordenador De Graduação, Coordenador De Pós-

1
As Unidades de Administração Setorial situadas em Campo Grande, contam com a Biblioteca Central
e cada Campus possui a sua Biblioteca Setorial.
85

Graduação, Docente, Técnico Administrativo, Discente Graduação, Discente Pós-Graduação e


Discente EAD

Gráfico 116 - Avaliação da biblioteca: infraestrutura pelo diretor.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 117 - Avaliação da biblioteca: infraestrutura pelo(s) coordenador(es) de graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 118 - Avaliação da biblioteca: infraestrutura pelo(s) coordenador(es) de pós-graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 119 - Avaliação da biblioteca: infraestrutura pelo(s) docente(s).

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 120 - Avaliação da biblioteca: infraestrutura pelo(s) técnico(s) administrativo(s).
86

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 121 - Avaliação da biblioteca: infraestrutura pelo(s) discente(s) de graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 122 - Avaliação da biblioteca: infraestrutura pelo(s) discente(s) de pós-graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A partir da análise dos gráficos acima sobre a infraestrutura da biblioteca, observa-se:

No que se refere à percepção dos estudantes presenciais, a maioria avalia as condições


de infraestrutura da biblioteca como “boa” e atendem às necessidades institucionais.

Na percepção dos estudantes da Pós-Graduação, percebe-se que a maioria se


manifesta insatisfeita no que se refere à espaço adequado para estudo coletivo e individual,
aponta que a biblioteca apresenta uma boa estrutura de acessibilidade e os recursos
tecnológicos e humanos são classificados como “satisfatórios”.

Da mesma forma, na percepção da maioria dos docentes, observa-se insatisfação


referente ao espaço físico. Ainda de acordo com o gráfico, os fatores: acessibilidade, recursos
tecnológicos e humanos foram avaliados pela maioria como “bom”.
87

Em relação a avaliação dos Coordenadores de Cursos de Graduação, a análise do


gráfico aponta que a maioria classifica o espaço para estudos como “Insatisfatório”. No
entanto, com recursos tecnológicos e humanos classificados como “muito bom” e com boa
acessibilidade.

Ainda de acordo com a análise dos gráficos, os Coordenadores de Cursos de Pós-


Graduação, apontaram insatisfação na infraestrutura da biblioteca, com exceção da
acessibilidade, que foi considera satisfatória.

Na visão do Diretor da unidade, a infraestrutura da biblioteca atende de forma


satisfatória às necessidades da comunidade acadêmica, com acessibilidade e recursos
tecnológicos e humanos satisfatórios.

Na avaliação dos Técnico-Administrativos, a infraestrutura da biblioteca foi


considerada parcialmente satisfatória, no entanto, os recursos tecnológicos e humanos foram
classificados como satisfatório e bom.

A partir da análise, conclui-se que a infraestrutura da biblioteca atende parcialmente


às necessidades institucionais, pois apresenta pouca acessibilidade, os recursos tecnológicos
para consulta, guarda, empréstimo e organização do acervo são antigos, o que dificulta a
execução de alguns trabalhos. A comunidade acadêmica apresenta insatisfação no que se
refere ao espaço físico da biblioteca, considerando que o atual foi criado a partir de uma
readequação de salas de aulas, solicitam a ampliação e reestruturação da infraestrutura, e
reclamam do horário de funcionamento e do atendimento prestado pelos servidores técnicos-
administrativos.

Nesse sentido para resolver parte das fragilidades apontadas e proporcionar melhorias
na qualidade do ensino, seria necessário a aquisição de novos livros para atender à crescente
demanda, atualização do acervo, ações de capacitação continuada dos servidores, bem como,
a construção de um espaço adequado que ofereça infraestrutura para o pleno uso da
comunidade acadêmica.

3.5.1.17 Salas de apoio de informática ou estrutura equivalente

A avaliação sobre a percepção da comunidade acadêmica do grupo de questões “Salas


de apoio de informática ou estrutura equivalente” busca apontar possíveis fragilidades da
88

estrutura disponível na unidade. A cerca desse tema, foram analisados os apontamentos dos
segmentos: Diretor, Coordenador de Graduação, Coordenador de Pós-Graduação, Docente,
Técnico Administrativo, Discente Graduação e Discente Pós-Graduação.

Na Tabela 26 são descritos os espaços exclusivos destinados às salas de apoio de


informática ou estrutura equivalente. No CPAQ estão lotados 03 técnicos para o atendimento
dessas salas.

Tabela 26 - Descrição das salas de apoio de informática ou estrutura equivalente.

Descrição Número

Computadores com acesso à internet 45

Velocidade de download da rede 2 MB/seg.

Velocidade de upload da rede 2 MB/Seg.

Porcentagem da unidade coberta por rede wifi 100%


Fonte: (COAD/CPAQ/UFMS, 2019)

3.5.1.18 Percepção da comunidade acadêmica sobre as salas de apoio de informática


ou estrutura equivalente

A partir da análise dos gráficos referente à percepção da comunidade acadêmica sobre


as salas de apoio de informática ou estrutura equivalente, observa-se que:

No entendimento da Direção da unidade, a estrutura apresentada e o acesso à internet


atende de forma satisfatória as necessidades da comunidade acadêmica. Os serviços de
suporte foram classificados como “bom”.

Em relação a avaliação dos Coordenadores de Cursos de Graduação, a análise do


gráfico aponta que a maioria considera “satisfatória”, “boa” e “Muito Boa” a estrutura das
salas de apoio de informática ou estrutura equivalente.

De acordo com a análise dos gráficos, os Coordenadores de Cursos de Pós-Graduação,


classificam as condições das salas de apoio de informática como satisfatórias. Quando esse
grupo foi perguntado sobre o acesso à internet, houve uma divisão entre insatisfatório a
satisfatório e com relação ao serviço de suporte a percepção é de que há uma variação entre
satisfatório a muito bom.
89

Analisando as respostas, na percepção da maioria dos estudantes presenciais e da Pós-


Graduação, a estrutura apresentada, considerando os equipamentos, o espaço físico, o acesso
à internet, os serviços e o suporte, foi considerada: “Parcialmente Satisfatória”, “Satisfatória”
e “boa”.

Em relação aos docentes, percebe-se que ocorre um equilíbrio nas respostas, onde
encontramos percepção que aponta esse item como insatisfatório até aqueles que entendem
como “bom”.

E por fim, a avaliação dos Técnico-Administrativos aponta satisfação quanto à


disponibilização de mobiliários e condições ergonômicas. O acesso à internet, disponibilização
e atualização de softwares e recursos e o oferecimento dos serviços de suporte foram
classificados como variando entre “Satisfatório” a “bom”.

Gráfico 123 - Avaliação das salas de apoio de informática ou estrutura equivalente pelo diretor.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 124 - Avaliação das salas de apoio de informática ou estrutura equivalente pelo(s) coordenador(es) de
graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 125 - Avaliação das salas de apoio de informática ou estrutura equivalente pelo(s) coordenador(es) de
pós-graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 126 - Avaliação das salas de apoio de informática ou estrutura equivalente pelo(s) docente(s).
90

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 127 - Avaliação das salas de apoio de informática ou estrutura equivalente pelo(s) técnico(s)
administrativo(s).

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 128 - Avaliação das salas de apoio de informática ou estrutura equivalente pelo(s) discente(s) de
graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 129 - Avaliação das salas de apoio de informática ou estrutura equivalente pelo(s) discente(s) de pós-
graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A partir da análise, conclui-se que as salas de apoio de informática ou estrutura


equivalente atendem às necessidades institucionais, considerando os equipamentos, o espaço
físico, o acesso à internet, os serviços e o suporte.

3.5.1.19 Instalações sanitárias

Na Tabela 27 são descritas as instalações sanitárias disponíveis no CPAQ.


91

Tabela 27 - Descrição das Instalações Sanitárias. 2019.

Descrição Número

Banheiros 21

Sanitários 65

Sanitários adaptados para cadeirantes 6

Sanitários familiares e/ou com fraldários 0

Frequência diária de limpeza dos sanitários 2


Fonte: (COAD/CPAQ/UFMS, 2019)

3.5.1.20 Percepção da comunidade acadêmica sobre as instalações sanitárias

A avaliação das instalações sanitárias disponíveis no campus de Aquidauana busca


analisar e identificar possíveis fragilidades e propor ações corretivas, a fim de proporcionar
uma estrutura adequada que atenda às necessidades da comunidade acadêmica. Este grupo
de questões foi destinado aos segmentos: Diretor, Coordenador de Graduação, Coordenador
de Pós-Graduação, Docente, Técnico Administrativo, Discente Graduação, Discente Pós-
Graduação.

Gráfico 130 - Avaliação das instalações sanitárias pelo diretor.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 131 - Avaliação das instalações sanitárias pelo(s) coordenador(es) de graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 132 - Avaliação das instalações sanitárias pelo(s) coordenador(es) de pós-graduação.
92

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 133 - Avaliação das instalações sanitárias pelo(s) docente(s).

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 134 - Avaliação das instalações sanitárias pelo(s) técnico(s) administrativo(s).

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 135 - Avaliação das instalações sanitárias pelo(s) discente(s) de graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 136 - Avaliação das instalações sanitárias pelo(s) discente(s) de pós-graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A partir da análise dos gráficos referente à percepção da comunidade acadêmica sobre


as instalações sanitárias, observa-se que:

Na avaliação do Diretor da unidade, as condições de limpeza e materiais de higiene


são boas e com relação ao item acessibilidade a direção do campus entende como satisfatória.
93

Em relação a avaliação dos Coordenadores de Cursos de Graduação, a análise do


gráfico aponta que o grupo está dividido entre aqueles que entendem como satisfatório, bom
e muito bom.

De acordo com a análise dos gráficos, os Coordenadores de Cursos de Pós-Graduação,


classificam as condições de limpeza e materiais de higiene entre parcialmente satisfatório a
muito bom e com relação a acessibilidade a percepção foi de que é insatisfatório a bom.

Da mesma forma, na avaliação dos docentes, nota-se que a maioria se manifesta


satisfeita, bom e muito bom, no que se refere à acessibilidade e as condições de limpeza
apresentadas e materiais de higiene. De forma muito semelhante também foi a percepção dos
Técnico-Administrativos, de acordo com o gráfico, de acordo com o gráfico, este segmento da
comunidade universitária, classifica as instalações sanitárias disponíveis na unidade, variando
entre satisfatórias a muito boas.

Os discentes da graduação quando perguntados sobre as condições de limpeza e


materiais de higiene e acessibilidade das instalações sanitárias, responderam,
aproximadamente 50% dos estudantes, que os dois itens são classificados entre bom e muito
bom, já para 20% dos discentes da graduação, as instalações sanitárias são apenas
satisfatórias. Uma pequena parcela dos estudantes se mostraram de alguma forma
insatisfeitos.

Em relação aos estudantes da Pós-Graduação, a maioria se manifesta com opiniões


que vai desde satisfeita até aqueles que consideram as instalações sanitárias muito boas.

Considerando a análise dos gráficos, conclui-se que as instalações sanitárias


disponíveis no campus, atendem às necessidades institucionais, considerando as condições
de limpeza, segurança e acessibilidade.

Com vistas em proporcionar melhorias na qualidade e funcionamento das instalações


sanitárias, seria necessária a construção de banheiros com chuveiros para atender discentes
de outras cidades, proporcionando assim, conforto após a prática de atividades físicas ou
durante a longa permanência no campus, reforma das instalações já existentes, maior
disponibilização de materiais de higiene, tais como: papel higiênico, papel toalha e sabonete
líquido e limpeza dos espaços no período noturno. Os acadêmicos do bloco A sugerem a
construção de banheiros para acadêmicos no piso superior e outra sugestão frequente é a
94

falta de pessoal para manutenção da limpeza dos banheiros no período noturno. O campus
de Aquidauana vem, ao longo dos últimos anos, investindo na modernização dos contratos da
terceirizada, visando uma melhor condição de trabalho e humanização das relações,
possibilitando desta forma, atender as demandas, melhorando ainda mais as condições
sanitárias, tanto na unidade I, quanto na unidade II.

3.5.1.21 Infraestrutura tecnológica

A base tecnológica explicitada no PDI apresenta a descrição dos recursos tecnológicos


disponíveis e considera a capacidade e a estabilidade da energia elétrica, a rede lógica, o
acordo do nível de serviço, a segurança da informação e o plano de contingência, com
condições de funcionamento 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Os Campus da UFMS estão ligados à Capital, com links dedicados de pelo menos
1Mbps. No caso das unidades maiores, como o CPAQ, que conta com três unidades, os links
são dimensionados de acordo com o tamanho e utilização da unidade, a unidade II que
concentra os cursos de graduação e áreas administrativa conta com um link de 100Mbps, a
unidade I, conta com um link de 10Mbps e a unidade III – CEDHIS conta com um link de 6Mbps.

A UFMS conta com uma nova infraestrutura, possibilitando a implantação de projetos


de videoconferência e colaboração entre os Campus e entre a UFMS e outras instituições.
Cabe salientar que a rede do CPAQ possui mais de 300 estações de trabalho, acesso a rede
wireless para acesso à Internet e mais de 10 switches de rede. Além disso, são disponibilizados
inúmeros serviços de rede, como, por exemplo, mais de 150 contas de e-mail, site institucional
e um serviço contínuo de firewall e monitoramento da rede para detecção e prevenção de
incidentes de segurança. Hoje, o CPAQ possui licenças devidamente legalizadas para os
principais softwares utilizados nos computadores da unidade, como sistemas operacionais,
antivírus e aplicativos de escritório. Com essa iniciativa, foi possível reduzir significativamente
os incidentes de segurança, como proliferação de vírus, e também evitar problemas de
ilegalidades com softwares piratas nos computadores.

3.5.1.22 Percepção da comunidade acadêmica sobre os recursos de tecnologias de


informação e comunicação

A avaliação busca analisar a percepção da comunidade acadêmica do grupo de


questões sobre “Infraestrutura tecnológica”, dos segmentos: Diretor, Coordenador De
95

Graduação, Coordenador De Pós-Graduação, Docente, Técnico Administrativo, Discente


Graduação, Discente Pós-Graduação.

Gráfico 137 - Avaliação das tecnologias da informação e comunicação pelo diretor.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 138 - Avaliação das tecnologias da informação e comunicação pelo(s) coordenador(es) de graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 139 - Avaliação das tecnologias da informação e comunicação pelo(s) coordenador(es) de pós-graduação.

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 140 - Avaliação das tecnologias da informação e comunicação pelo(s) docente(s).

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 141 - Avaliação das tecnologias da informação e comunicação pelo(s) técnico(s) administrativo(s).
96

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A partir da análise dos gráficos referente à percepção da comunidade acadêmica sobre


Infraestrutura tecnológica, observa-se que:

Na percepção da direção do campus, os recursos de TICs são considerados satisfatórios


e os coordenadores de cursos dos cursos de graduação avaliaram como variando de
satisfatório, bom e muito bom, enquanto os coordenadores dos cursos de pós-graduação
entenderam que a utilização como ferramenta para o PDI e a utilização como instrumento de
comunicação entre os membros da comunidade acadêmica há uma variação entre satisfatório
a bom e quando perguntados sobre o desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras,
os coordenadores ficaram divididos entre “não se aplica” e “bom”.

A maioria dos docentes, se manifesta satisfeita com infraestrutura tecnológica


disponível no campus, contudo há uma parcela de em média 20% dos professores que
demonstraram apenas satisfação parcial com relação aos recursos de tecnologia da
informação e comunicação no campus de Aquidauana.

No que se refere à percepção dos estudantes presenciais, a maioria avalia como “boa”
a infraestrutura tecnológica, considerando os fatores: estabilidade da energia elétrica,
qualidade da oferta do serviço e segurança das informações.

Na avaliação dos Técnico-Administrativos, os recursos de tecnologias da informação e


e comunicação foram classificadas com uma variação de “parcialmente satisfatório” a “bom”.

Considerando a análise dos gráficos, conclui-se que a comunidade acadêmica está


satisfeita com a infraestrutura tecnológica disponível no campus, pois atende às necessidades
institucionais, mas há espaço para melhorias, visto que muitos ainda apontam insatisfação,
sobretudo no que se refere a inovações tecnológicas.

É importante ressaltar o investimento que foi feito no ano de 2019 nesta área, onde
foram instalados os novos cabos e equipamentos que ampliaram os serviços tecnológicos,
97

além da modernização dos equipamentos telefônicos e constantes solicitações de novas


máquinas para uma possível substituição dos equipamentos mais antigos, em funcionamento.
98

4 AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

Neste item serão apresentados resultados e análises para todos os cursos de


graduação do CPAQ, observando os aspectos relativos às seguintes dimensões de avaliação:
Organização didático-pedagógica, Corpo Docente e Infraestrutura.

Deverá ser criado um item para cada curso de graduação presencial

4.1 Curso de Administração - Bacharelado

O Campus de Aquidauana (CPAQ) é privilegiado por estar numa região geográfica que
interfere no processo da educação dos municípios de Aquidauana, Anastácio, Antônio João,
Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Dois Irmãos do Buriti, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Miranda,
Nioaque e Porto Murtinho, cidades que possuem grande potencial turístico e comercial no
Estado e diversas empresas instaladas. Quando da implantação do Curso de Administração
era de se notar a carência de profissionais na região, segundo dados do Conselho Regional de
Administração de Mato Grosso do Sul (CRA/MS). Avançando para as cidades mais interioranas,
esta carência aumenta, justificando o curso em Aquidauana.

A oferta do curso no CPAQ proporciona a melhoria da qualificação profissional local,


para atuarem na gestão de organizações públicas, privadas, do terceiro setor e ainda de
qualquer porte, promovendo desempenho e a melhoria dos seus processos. O objetivo do
Curso consiste em formar profissionais com visão de liderança e multidisciplinar, com postura
crítica, holística, criativa, inovadora, empreendedora, calcada em valores éticos para exercer
suas atividades com excelência, por meio: da construção de competências e habilidades para
trabalhar em estudos administrativos, organizacionais, estratégicos, qualitativos e
quantitativos nas diversas áreas da administração, da habilitação do profissional para
trabalhar nas áreas sociais, econômicas, políticas, culturais, investigação científica e suas
metodologias; do oferecimento de um currículo que assegure a qualidade do ensino
articulado com a pesquisa e a extensão, flexível e plural, exercitando uma sólida formação
teórico-empírica, considerando as peculiaridades do mercado de atuação do profissional e da
capacitação para tratar de temas transversais como: globalização da economia,
desenvolvimento e qualidade de vida no trabalho, gestão sócio ambiental, entre outros.
99

Por meio da Resolução COUN no 10*, de 03.05.2001 iniciou-se a estruturação do curso


de Administração do Campus de Aquidauana. Desde então houve diversas alterações como a
sua desvinculação do extinto Departamento de História, a sua semestralização, sendo, a mais
recente alteração, a reestruturação do Projeto Político Pedagógico no ano de 2016, passando
a vigorar em 2016/2 para todos os alunos matriculados, conforme aprovado por meio da
Resolução no 747, de 6 de setembro de 2016. Em 2017, anexos do projeto político pedagógico
sofreram atualizações, acompanhamento o dinamismo do curso e a evolução de atividades
desenvolvidas no curso e no Campus de Aquidauana. Dentre os anexos do PP atualizados
estão: a Tabela de Atividades Complementares, conforme a Resolução n.o 64, de 13 de
outubro de 2017 (atualizada na íntegra) e Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC), conforme a Resolução n.o 65, de 13 de outubro de 2017, com alterações nos Artigos 16
(na íntegra) e 19 (Inciso I).

4.1.1 Organização didático-pedagógica

 Curso: Curso de Administração


 Modalidade do curso: Bacharelado
 Título acadêmico conferido: Bacharel em Administração

 Modalidade de ensino: Presencial.


 Regime de matrícula: Sistema Semestral de Matrícula por Disciplina
 Tempo de duração (em anos): Segundo a resolução CNE/MEC no 4, de 04 de julho de
2005, resolução CAEN/UFMS no 200, de 13 de julho de 2001; e outras legislações
pertinentes:
o mínimo CNE - 4 anos;
o máximo CNE -
o mínimo UFMS - 8 semestres, e;
o máximo UFMS - 12 semestres.
 CARGA HORÁRIA MÍNIMA: Segundo a resolução CNE/MEC no 4, de 04 de julho de
2005, resolução CAEN/UFMS no 200, de 13 de julho de 2001; e outras legislações
pertinentes:
o CNE - 3.000 h/a;
o UFMS - 3.003 h/a;
 NÚMERO DE VAGAS: 50 vagas anuais.
 NÚMERO DE TURMAS: Uma
100

 TURNO DE FUNCIONAMENTO: Noturno e Sábado pela manhã e tarde.


 LOCAL DE FUNCIONAMENTO: Campus de Aquidauana.
 FORMA DE INGRESSO: Por meio do SiSU (Sistema de Seleção Unificado) baseado no
desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM); (Movimentação interna de
acadêmicos (na existência de vagas no curso); Transferências de outras instituições de
ensino superior (na existência de vagas no curso); Para portadores de diploma de
graduação (na existência de vagas no curso).

4.1.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso

Objetivo Geral

O objetivo geral do curso de Administração do CPAQ consiste em formar profissionais


com visão de liderança e multidisciplinar, com postura crítica, holística, criativa, inovadora,
empreendedora, calcada em valores éticos para exercer suas atividades com excelência, por
meio: da construção de competências e habilidades para trabalhar em estudos
administrativos, organizacionais, estratégicos, qualitativos e quantitativos nas diversas áreas
da administração, da habilitação do profissional para trabalhar nas áreas sociais, econômicas,
políticas, culturais, investigação científica e suas metodologias; do oferecimento de um
currículo que assegure a qualidade do ensino articulado com a pesquisa e a extensão, flexível
e plural, exercitando uma sólida formação teórico-empírica, considerando as peculiaridades
do mercado de atuação do profissional e da capacitação para tratar de temas transversais
como: globalização da economia, desenvolvimento e qualidade de vida no trabalho, entre
outros.

Objetivos específicos

O Curso de Administração apresenta como objetivos específicos:

Disponibilizar ao discente teorias, técnicas e práticas que possibilitem ao futuro


administrador uma visão crítica das organizações e da sociedade;

Utilizar os modelos qualitativos e quantitativos que a ciência oferece para


interpretação da realidade, de forma a atuar com competência nas diversas áreas do
conhecimento aplicadas à organização;

Formar profissionais éticos com responsabilidade social;


101

Preparar profissionais que possam desenvolver a capacidade de diagnosticar e


solucionar problemas relacionados à gestão das organizações;

Preparar profissionais que possam compreender e dimensionar estruturas


organizacionais flexíveis e adaptáveis aos desafios do ambiente de mercado.

Formar profissionais que possam, no campo organizacional, atuar com


competências e habilidades em estudos administrativos, organizacionais, estratégicos,
qualitativos e quantitativos nas diversas áreas da administração, tais como: planejamento,
gestão da produção e serviços, recursos humanos, comercialização e marketing, finanças,
gestão tecnológica, ambiental, gestão do conhecimento e da informação, dentre outras e suas
metodologias;

Formar profissionais capazes de desenvolver ações que promovam o equilíbrio entre


os objetivos organizacionais, suas disponibilidades e os interesses e necessidades dos
trabalhadores e da sociedade;

Proporcionar aos acadêmicos instrumentação intelectual, cultural e tecnológica


para o desempenho de funções e papéis nas empresas públicas e privadas e nas demais
organizações onde sua ação seja necessária;

Difundir o conhecimento na área de administração e negócios e;

Preparar profissionais na área de estudos governamentais, capazes de conhecer os


processos de formação e de desenvolvimento do Estado.

PERFIL DESEJADO DO EGRESSO

O desenvolvimento do perfil do egresso do Curso de Administração deu-se a partir da


interlocução dos docentes do curso com representantes de empresas, do governo, da
sociedade civil organizada, de ex-alunos e representantes das categorias dos administradores.

Na confluência destas demandas traçou-se um perfil do egresso compromissado com


seu papel econômico e social desempenhado na sociedade, responsabilizando-se pela
preservação dos valores de cidadania, ética profissional e responsabilidade social.

Ele deve ter uma visão holística e humanística sobre a realidade social e empresarial,
ser proativo e flexível face às constantes transformações sociais; detentor de uma formação
teórico-empírica consistente para poder agir de maneira responsável sobre os problemas
102

existentes nas organizações e tomador de decisões, baseando-se em análise crítica do


ambiente social e empresarial e orientado para os resultados.

Neste sentido, o egresso do Curso de Administração deverá ter a capacidade de


identificar e solucionar problemas; assumir riscos calculados e desenvolver novos negócios.

Espera-se que ele possa atuar de maneira efetiva, lógica e flexível dentro das
organizações e na sociedade, com uma postura racional e empreendedora.

O egresso deve ter, ainda, a capacidade para liderar e motivar equipes


multidisciplinares estimulando o aprendizado contínuo de seus colaboradores e de si próprio.

HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

O curso de Administração terá a incumbência de formar profissionais com a


habilidade para solucionar problemas administrativos dentro da empresa e com a
responsabilidade de administrar de forma que garanta a continuidade da empresa por meio
da geração de resultados.

Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente,


introduzir modificações no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e
generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo de
tomada de decisão;

Desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional,


inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais;

Refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua


posição e função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento;

Desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e


formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre fenômenos
produtivos, administrativos e de controle, expressando-se de modo crítico e criativo diante
dos diferentes contextos organizacionais e sociais;

Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade


de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do
seu exercício profissional;
103

Desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência


cotidiana para o ambiente de trabalho, em diferentes modelos organizacionais, revelando-se
profissional adaptável.

A construção da estrutura curricular do Curso de Graduação em Administração do


CPAQ, toma como referência em um primeiro momento, a Resolução CNE/CES no 04 de
13.07.2005, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Administração bacharelado. Também tende a acompanhar a estrutura curricular constituída
pelos Cursos de Administração de outros campis da UFMS, resguardadas as peculiaridades
regionais. Assim, o currículo do curso privilegia a formação de um profissional, dinâmico,
proativo, capacitado para exercer suas habilidades no setor público ou privado, formando e
gerindo redes de profissionais com diferentes competências.

O principal objetivo do curso é oferecer a formação básica indispensável à inserção do


profissional no seu contexto histórico e na abordagem crítica da realidade social em que está
inserido. A relação entre o perfil desejado e o currículo apresentado para graduação em
Administração da UFMS/CPAQ apresenta-se não apenas no conjunto de disciplinas, mas,
estabelece-se através do conjunto de atividades teórico-prático desenvolvidas pelos alunos
durante o processo de formação acadêmica, orientados por professores.

A proposta curricular do curso de Administração foi elaborada, visando formar um


profissional capaz de realizar análises críticas e propor soluções inovadoras nas áreas de
gestão de organizações públicas e privadas. Dado o caráter de formação complementar, pode
o aluno optar por outras disciplinas de qualquer curso da UFMS para a integralização da carga
horária do curso.

O Curso de Administração da UFMS-CPAQ, busca o alinhamento da prática docente às


demandas dos alunos em relação a estratégias educacionais diferenciadas e inovadoras e uma
estreita conjugação com os desafios que o mercado determina para os egressos graduados
em Administração.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da


organização didático-pedagógica do curso, no que diz respeito a políticas de ensino, pesquisa
e extensão.

Gráfico 142 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019


104

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

No gráfico referente à Avaliação das políticas de ensino pelos discentes em relação à divulgação no meio
acadêmico, implantação no âmbito do curso, frequência com que a grade curricular é atualizada, adequação e
qualidade da oferta de componentes curriculares na modalidade a distância, existência de programas de
monitoria para as disciplinas e existência de programa de mobilidade acadêmica (nacional ou internacional), foi
possível observar que:

A avaliação das políticas de ensino pelos discentes nas questões divulgação no meio
acadêmico, implantação no âmbito do curso, frequência com que a grade curricular é
atualizada, existência de programas de monitoria para as disciplinas foram consideradas como
“bom”. A avaliação das políticas de ensino pelos discentes na questão qualidade da oferta de
componentes curriculares na modalidade a distância foi considerada como ‘não se aplica’. A
avaliação das políticas de ensino pelos discentes na questão sobre existência de programa de
mobilidade acadêmica (nacional ou internacional) foi considerada como ‘satisfatório’.

Gráfico 143 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

No gráfico referente à Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos


discentes em relação à divulgação no meio acadêmico, sua implantação no âmbito do curso,
estímulo para a participação em projetos de pesquisa (PIBIC) e de inovação tecnológica (PIBIT)
por meio de programas de bolsas mantidos com recursos próprios ou de agências de fomento,
foi possível observar que:
105

Questões como a divulgação no meio acadêmico, sua implantação no âmbito do curso,


estímulo para a participação em projetos de pesquisa (PIBIC) e de inovação tecnológica (PIBIT)
por meio de programas de bolsas mantidos com recursos próprios ou de agências de fomento,
foram consideradas como “bom”. A partir da análise do gráfico concluiu-se que políticas de
pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes apresentou resultados satisfatórios para a
unidade.

Gráfico 144 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos discentes – 2019-
1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

No gráfico referente à Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura


e esporte pelos discentes em relação à divulgação no meio acadêmico, implantação no âmbito
do curso e estímulo para a participação em projetos de extensão, cultura e esporte por meio
de programas de bolsas mantidos com recursos próprios ou de agências de fomento, foi
possível observar que:

A avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos


discentes apontou nas questões referentes à divulgação no meio acadêmico, implantação no
âmbito do curso e estímulo para a participação em projetos de extensão, cultura e esporte
por meio de programas de bolsas mantidos com recursos próprios ou de agências de fomento
foram consideradas “bom”.

A partir desta análise concluiu-se que Avaliação das políticas de desenvolvimento da


extensão, cultura e esporte apresentou resultados bons e considerados melhores que 2018
diante dos questionamentos realizados. A meta para 2020 é ampliar os projetos de extensão
com caráter de prestação de serviços, os programas e projetos relacionados as atividades
culturais e esportivas voltadas aos acadêmicos, e ainda, incentivar a organização e execução
dos eventos culturais e esportivos, a participação todos os segmentos da comunidade
acadêmica, por meio das atléticas dos cursos de graduação e comissões de cultura.
106

4.1.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia

O Curso de Administração da UFMS-CPAQ, busca o alinhamento da prática docente às


demandas dos alunos em relação a estratégias educacionais diferenciadas e inovadoras e uma
estreita conjugação com os desafios que o mercado determina para os egressos graduados
em Administração. A atual estrutura curricular do curso de Administração do CPAQ privilegia
o desenvolvimento completo do estudante, de modo que possa superar os desafios a que é
submetido, capacitando-o para o exercício profissional, respeitando os valores éticos,
preparando-o para enfrentar as rápidas transformações da sociedade, de um mercado de
trabalho globalizado e das condições de exercício profissional. O principal objetivo do curso é
oferecer a formação básica indispensável à inserção do profissional no seu contexto histórico
e na abordagem crítica da realidade social em que está inserido.

O perfil profissional do egresso do curso e suas habilidades e competências são


apontados na Diretriz Curricular Nacional (DCN) do Curso de Administração.

Quanto a metodologia utilizada no curso: É sugerido ao docente, além da adoção de


um ou de vários livros textos para a disciplina, o desenvolvimento de material pedagógico de
forma a orientar o acadêmico no processo de aprendizado. O material pedagógico
complementar ao livro texto tem a finalidade de salientar os elementos mais relevantes do
conteúdo apresentado e de apresentar uma estrutura lógica ao processo de aprendizado. Para
que os acadêmicos possam ter amplo acesso ao material pedagógico desenvolvido, o docente
é estimulado a fornecê-lo em meio digital.

Quanto as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no processo ensino-


aprendizagem: O Projeto Político Pedagógico contempla os avanços tecnológicos educativos
e se apresenta como espaço para a produção de conhecimento e para a inovação. A utilização
de tecnologias modernas e de didáticas diversificadas pode, assim, otimizar a qualidade do
processo formativo e da produção do conhecimento. Cabe salientar que a proposta
apresentada contempla um número significativo de disciplinas que devem ser ministradas
com o apoio de laboratórios de informática equipados com softwares atualizados e
adequados às finalidades dos conteúdos; também é recomendado que as disciplinas, de um
modo geral, façam uso de laboratórios. Assim, cada docente deve ser capaz de introduzir
alternativas criativas, incorporando os avanços tecnológicos obtidos através do uso de
computadores, especialmente através da interligação destes com a rede mundial de
107

computadores, a Internet. Atualmente os estudantes do Curso de Administração utilizam os


computadores existentes nos Laboratórios de Informática da Unidade II.

Quanto ao sistema de avaliação: O sistema de avaliação discente praticado no Curso


de Administração está previsto na RESOLUÇÃO No 214, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009, que
aprovou o Regulamento do Sistema Semestral de Matrícula por Disciplina dos Cursos de
Graduação, presenciais da UFMS, em vigor na data de sua publicação, com efeito a partir do
ano letivo de 2010/2, para os acadêmico com ingresso no primeiro semestre, na qual, entre
outros normativos, estabelece o sistema de avaliação de aprendizagem. A aprovação nas
disciplinas dependerá da freqüência e da média de aproveitamento expressa em nota. A
verificação do rendimento acadêmico será realizada por meio de atividades acadêmicas:
avaliações (escritas, práticas ou orais), trabalhos práticos, estágios, seminários, debates,
pesquisa, excursões e outros exigidos pelo docente responsável pela disciplina, conforme
programação no Plano de Ensino. Em cada disciplina a programação do Plano de Ensino deverá
prever, no mínimo, duas avaliações obrigatórias e uma avaliação optativa substitutiva. O
professor deve discutir as avaliações acadêmicas, ou apresentar a solução padrão; divulgar as
notas das avaliações acadêmicas em até dez dias úteis após a sua realização; e disponibilizar
ao acadêmico as suas avaliações.

Quanto ao Estágio: O Estágio no curso de administração do CPAQ é o estágio não


obrigatório – de natureza opcional – com a finalidade de complementar os conhecimentos
teóricos do acadêmico. O estágio não-obrigatório no curso de Administração – CPAQ pode ser
considerado Atividade Complementar, desde que assim seja requerido pelo acadêmico. O
Curso conta com uma Comissão de Estágio (COE) composta por docentes para orientações e
direcionamentos para os discentes que realizarem estágio não obrigatório.

Quanto as atividades complementares: O Curso de Administração do CPAQ/UFMS,


para expandir as experiências dos estudantes, e garantir a dinamicidade do curso
consolidando a sua formação por meio de um currículo flexível e integrador. O curso considera
em seu currículo as atividades extracurriculares, que proporcionam o reconhecimento de
habilidades e competências do corpo discente. O objetivo das atividades complementares é
incentivar os acadêmicos a adquirirem habilidades e competências que por sua natureza não
seria possíveis de adquiri-las no curso; elas podem envolver as Atividades Complementares
dos seguintes tipos e funções: estudos independentes, presenciais ou a distância; laboratórios
108

de aprendizagem, com carga horária preestabelecida, em laboratórios modelo e/ou empresas


conveniadas; iniciação científica; monitoria; viagens de estudo; visitas técnicas; palestras;
trabalhos de conteúdos específicos, como projetos e monografias; seminários, encontros,
simpósios e similares, jornadas. As Atividades Complementares são cumpridas e
supervisionadas por uma Coordenação responsável pela assistência e orientação ao aluno, de
modo a assegurar o seu cumprimento, até a data final prevista no calendário escolar. A
regulamentação das Atividades Complementares está disposta no anexo A2 e deve-se pautar
de tal modo que todos possam conhecer o que fazer, considerando qual os limites dos cursos.

Quanto ao trabalho de conclusão de Curso: O Trabalho de Conclusão de Curso do Curso


de Administração do CPAQ deverá ser elaborado individualmente na forma de monografia
pelo acadêmico durante o sétimo e oitavo semestre do curso e entregue na forma impressa e
eletrônica, bem como apresentam a uma banca composta por três professores. A monografia
deverá ser obrigatoriamente na área de administração. O trabalho de conclusão de curso do
curso de administração do CPAQ visa integrar o acadêmico a organizações por meio da prática
da pesquisa. Caberá ao Coordenador – Professor – das disciplinas a condução das atividades
necessárias ao Trabalho de Conclusão de Curso. O Regulamento do Trabalho de Conclusão de
Curso do Curso de Administração do CPAQ está de acordo com a Resolução n° 4, de 13 de
julho de 2005, do Conselho Nacional de Educação – CNE/MEC.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca das


disciplinas oferecidas no curso em 2019-1 e 2019-2.

Gráfico 145 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1
109

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 146 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2
110

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A análise dos gráficos sobre a Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos
discentes apresentou resultados muito satisfatórios para a unidade. Foram consideradas nas
respostas analisadas em sua maioria como “Muito bom”.

Gráfico 147 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 148 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2
111

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A análise dos gráficos sobre a Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1 e 2019-


2 apresentaram resultados satisfatórios para a unidade. Foram consideradas nas respostas
analisadas em sua maioria como “Muito Bom”.

4.1.1.3 Apoio ao discente

Os estudantes do curso Administração podem se candidatar aos programas de


assistência estudantil oferecidos para os estudantes da CPAQ, apresentados no item 3.3.3.1.
A Tabela 28, a seguir, apresenta o número de estudantes beneficiados.

Tabela 28 - Auxílios recebidos por estudantes do curso

Tipo de auxílio Número de estudantes

Auxílio Alimentação 9

Auxílio-creche 2

Auxílio Emergencial 3

Auxílio-Moradia 6

Auxílio Permanência 11

Aux. Inst. Pedagógico 0

Bolsa Permanência do MEC 19

APEE 2

Vale Universidade 5

Apoiadora Pedagógica 0
Fonte: Fonte: SECAE/COAC/CPAQ/UFMS, (2019)
112

Além disso, são oferecidas monitorias para apoio pedagógico do acadêmico nas
disciplinas com maior grau dificuldade. Em 2019-1, 02 disciplinas tiveram apoio de monitores,
e em 2019-2, 02. Além disso, os discentes do curso que procuraram a coordenação
demonstrando interesse e/ou necessidade foram encaminhados para atendimentos de apoio
psicopedagógico. A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca do
apoio ao discente.

Gráfico 149 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A análise do gráfico referente as questões que abordaram Programas de acolhimento


e permanência (bolsas e auxílios) e Apoio psicopedagógico obtiveram o status ‘Bom’. A
questão que abordou Programas de acessibilidade (adaptação de espaços, equipamentos
adaptados as deficiências, tecnologias assistivas) obteve o status “satisfatório’.

Gráfico 150 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à participação em
eventos pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A análise do gráfico sobre Avaliação da política institucional e ações de estímulo à


produção estudante e à participação em eventos pelos discentes identificou que, tanto a
questão 1 como a questão 2 obtiveram status de “Bom”.

4.1.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa

O processo de avaliação do curso Administração é feito semestralmente, e tem seus


resultados divulgados pela Comissão Setorial de Avaliação, a cada ciclo, a toda comunidade
acadêmica por meio de reuniões com o Conselho de Unidade, reuniões com os estudantes,
publicação de material impresso e digital, no site da Unidade e em redes sociais.
113

O Colegiado e o NDE de cada curso são estimulados a analisar e produzir ações


decorrentes dos resultados de avaliação interna e também dos resultados da avaliação
externa. A divulgação das ações realizadas se dá por meio das redes sociais e no site do
campus. A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da gestão
do curso e os processos de avaliação interna e externa.

Gráfico 151 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A análise do gráfico sobre a Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação


institucional pelos discentes obteve resultado “Bom” para todos os questionamentos.

4.1.2 Corpo docente e tutorial

O corpo docente dos cursos de graduação da UFMS é composto por docentes da


carreira do magistério superior (admitidos mediante aprovação em concurso público),
docentes substitutivos (contrato temporário), docentes visitantes e docentes voluntários.

O corpo tutorial da UFMS é composto por bolsistas, admitidos mediante edital de


processo seletivo, coordenado pela Sedfor, sem vínculo empregatício, conforme as
orientações emanadas do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e normas específicas
para a oferta de bolsas definidas no âmbito da Capes e do FNDE.

4.1.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Os Colegiados de cursos de graduação da UFMS são órgãos deliberativos, responsáveis


pela gestão dos cursos e compostos, conforme o Regimento Geral da UFMS, por no mínimo
quatro e no máximo seis docentes e um represente discente.

O NDE não tem função deliberativa, mas exerce o importante papel de acompanhar o
processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
Segundo a Resolução COEG nº 167, de 24 de novembro de 2010, o NDE é composto:
114

I - pelo Presidente do Colegiado de Curso, que presidirá o Núcleo; e II - por pelo menos
quatro docentes pertencentes à Carreira do Magistério Superior da UFMS, que ministram aula
no curso.

§ 1º Preferencialmente, docentes que tenham participado do Projeto Pedagógico do


respectivo curso, desde a sua implantação.

§ 2º Para os cursos de tecnologia, 50% (cinquenta por cento) dos docentes,


preferencialmente, que tenham experiência profissional fora do magistério.

§ 3º Para os cursos cujo quadro ainda seja insuficiente, poderão participar docentes
de cursos homônimos ou afins, nesta ordem de preferência. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MATO GROSSO DO SUL, 2010, p. 2).

A Tabela 29 apresenta a composição e estrutura do Colegiado e do NDE, por curso de


Graduação.

Tabela 29 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de Estudantes que
compõem o Colegiado de Curso, por curso de graduação da CPAQ - 2019.

Número de docentes que Número de estudantes que


Número de docentes
Cursos compõem o COLEGIADO DE compõem o COLEGIADO DE
que compõem o NDE
CURSO CURSO

Curso 4 0 4

Fonte: Coordenação do Curso de Administração/CPAQ/UFMS, (2019)

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da atuação


do NDE e Colegiado de Curso.

Gráfico 152 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A análise do gráfico referente à Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes,


revelou que foram consideradas as respostas como “Bom” de acordo com os
questionamentos.

O colegiado atua com representatividade dos segmentos, reúnem-se com


periodicidade, sendo suas reuniões realizadas mensalmente e as decisões são devidamente
115

lavradas em ata, para efeito de acompanhamento e histórico das ações do Núcleo, acerca da
avaliação periódica sobre seu desempenho, para implementação ou ajuste de práticas de
gestão.

O NDE possui 4 docentes do curso, seus membros atuam em regime de tempo integral
e todos os seus membros possuem titulação stricto sensu. O coordenador de curso faz parte
como integrante do núcleo atuando no acompanhamento, na consolidação e na atualização
do PPC, realizando estudos e atualização periódica, verificando o impacto do sistema de
avaliação de aprendizagem na formação do estudante e analisando a adequação do perfil do
egresso, considerando as DCN e as novas demandas do mundo do trabalho; e mantém parte
de seus membros desde o último ato regulatório.

4.1.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação

Os(as) Coordenadores de curso de graduação, são eleitos pelos seus pares, entre os
escolhidos para compor o Colegiado de Curso. As funções da coordenação de curso são
definidas no Regimento Geral da UFMS e abrangem:

Art. 19. Ao Coordenador de Curso de Graduação compete:

I - elaborar os estudos necessários à compatibilização dos programas, das cargas


horárias e dos planos de ensino das disciplinas componentes da estrutura curricular, de acordo
com o Projeto Pedagógico do curso;

II - encaminhar às Unidades da Administração Setorial as demandas de oferecimento


de disciplinas;

III - acompanhar a execução do Projeto Pedagógico do curso;

IV - orientar e acompanhar a vida acadêmica;

V - acompanhar o desempenho dos estudantes do curso, encaminhando relatório ao


Colegiado;

VI - assessorar as Unidades da Administração Central e da Administração Setorial em


assuntos de administração acadêmica;

VII - coordenar a matrícula dos estudantes de seu curso;


116

VIII - assessorar as Unidades da Administração Setorial que oferecem disciplinas ao


curso, bem como os respectivos professores, na execução do projeto pedagógico do curso e
demais normas emitidas pelo Colegiado de Curso; e

IX - zelar pelas informações mantidas no Sistema de Controle Acadêmico.

Os coordenadores de Curso de graduação a distância possuem outras atribuições


específicas também previstas no Regimento Geral da UFMS. No caso da coordenadora do
curso de Administração, possui a seguinte titulação: Doutorado em Administração pela
Universidade Nove de Julho com estágio doutoral na North Carolina State University. Além
disso, atua em regime de trabalho como dedicação exclusiva da unidade.

Gráfico 153 - Autoavaliação da Coordenação de Curso

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A análise do gráfico sobre a Autoavaliação da Coordenação de Curso obteve resultado


“Muito Bom” para a maioria dos questionamentos.

Gráfico 154 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes


117

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A análise do gráfico sobre a avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes em


2019-1 obteve resultado “Muito Bom” para a maioria dos questionamentos.

Gráfico 155 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A análise do gráfico sobre a avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes em


2019-1 obteve resultado que variaram entre “Bom” e “Muito Bom” para a maioria dos
questionamentos.

4.2 Curso de Ciências Biológicas - Licenciatura

O Curso de Ciências Biológicas foi constituído inicialmente como uma licenciatura curta
através da criação do Curso de Ciências com Habilitação em Biologia. Funcionou como curso
de Ciências por mais de 20 anos, de meados da década de 70 até o ano de 1996. Com a
118

extinção do curso de Ciências com Habilitação em Biologia, em 1996 foi implantado no então
Centro Universitário de Aquidauana, hoje Campus de Aquidauana, o curso de Licenciatura em
Ciências Biológicas. Esta licenciatura foi reconhecida pelo Conselho Federal de Educação em
1996, conforme publicação do Diário Oficial da União de 13/01/1998. Atualmente, a partir do
final de 2010 e meados de 2011, com as mudanças realizadas pela Reitoria e Pró-Reitoria de
Ensino de Graduação (PREG), que culminaram com extinção dos Departamentos e
fortalecimento dos cursos do Campus, a Licenciatura em Ciências Biológicas funciona com
ingresso de 40 alunos por ano, em regime de matrícula semestral por disciplinas, com
funcionamento noturno e com uma média de egresso de 22 alunos. A última avaliação do
Exame Desempenho de Estudantes (ENADE) ocorreu em 2017, com nota 3 para o curso.

4.2.1 Organização didático-pedagógica

 4.1.1.1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO


 Denominação do Curso: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – LICENCIATURA
 Código E-mec: 18381
 Habilitação:
 Grau Acadêmico Conferido: Licenciatura
 Modalidade de Ensino: Presencial
 Regime de Matrícula: Semestral
 Tempo de Duração (em semestres):
 Proposto para Integralização Curricular: 8 Semestres
 Mínimo CNE: 8 Semestres
 Máximo UFMS: 12 Semestres
 Carga Horária Mínima (em horas):
 Mínima CNE: 3200 Horas
 Mínima UFMS: 3281 Horas
 Número de Vagas Ofertadas por Ingresso: 40 vagas
 Número de Entradas: 1
 Turno de Funcionamento: Noturno, Sábado pela manhã e Sábado à tarde
 Local (Endereço) de Funcionamento: R. Oscár Trindade de Barros, 740 – Bairro - Da
Serraria, Aquidauana - MS, 79200-000
119

 Unidade Setorial Acadêmica de Lotação: CÂMPUS DE AQUIDAUANA


 Endereço da Unidade Setorial Acadêmica de Lotação do Curso: Campus de Aquidauana
- Unidade II

4.2.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso

A estruturação do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, aponta em seu Projeto


Pedagógico os seguintes princípios:

I. formar um profissional que atenda às exigências pertinentes à área de Ciências


Biológicas, levando em consideração a identificação de problemas e necessidades atuais e
prospectivas da sociedade, assim como da legislação vigente;

II. garantir uma sólida formação básica interdisciplinar e multidisciplinar;

III. privilegiar atividades obrigatórias de campo, laboratório e adequada


instrumentação técnica;

IV. favorecer a flexibilização curricular, de forma a contemplar interesses e


necessidades específicas dos alunos, incluindo aqueles com necessidades especiais;

V. explicitar o tratamento metodológico no sentido de garantir o equilíbrio entre a


aquisição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores;

VI. garantir um ensino contextualizado, assegurando a indissociabilidade entre ensino,


pesquisa e extensão;

VII. proporcionar a formação de competência na produção do conhecimento com


atividades que levem o aluno a: procurar, interpretar, analisar e selecionar informações;

VIII. identificar problemas relevantes, realizar experimentos e projetos de pesquisa;

IX. estimular atividades que socializem o conhecimento produzido tanto pelo corpo
docente como pelo discente;

X. estimular outras atividades curriculares e extracurriculares de formação, como


iniciação cientifica, monografia, monitoria, atividades extensionistas, estágios, disciplinas
optativas, programas especiais, atividades associativas e de representação e outras julgadas
pertinentes;
120

XI. considerar a implantação do currículo como experimental, devendo ser


permanentemente avaliado, a fim de que possam ser feitas, no devido tempo, as correções
que se mostrarem necessárias.

E desta forma o graduado em Ciências Biológicas deverá possuir uma formação


básica, ampla e sólida, com adequada fundamentação teórico-prática que inclua o
conhecimento profundo da diversidade dos seres vivos, bem como sua organização em
diferentes níveis, suas relações filogenéticas e evolutivas, suas respectivas distribuições e
relações com o ambiente em que vivem. Esta formação deve propiciar o entendimento do
processo histórico de construção do conhecimento na área biológica, no que diz respeito a
conceitos, princípios e teorias, bem como a compreensão do significado das Ciências
Biológicas para a sociedade e da sua responsabilidade como educador nos vários contextos da
atuação profissional, consciente do seu papel na formação de cidadãos. Também deve
capacitar para a busca autônoma, a produção e divulgação do conhecimento e propiciar a
visão das possibilidades presentes e futuras da profissão.

A estrutura curricular é discutida regularmente nas reuniões do NDE que


apontam as necessidades de modificações e atualizações. O curso incentiva as práticas
laboratoriais e de campo para uma melhor capacitação dos egressos e estimula ainda a
realização de eventos ao longo do ano, tais como a Rodada de Palestra e a Semana Acadêmica,
onde são apresentadas as pesquisas desenvolvidas pela comunidade.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da


organização didático-pedagógica do curso, no que diz respeito a políticas de ensino, pesquisa
e extensão.

Os acadêmicos do curso de Ciências Biológicas foram questionados sobre sua


percepção quanto as Políticas de Ensino e a avaliação variou de 2,69 a 3,56 evidenciando que
há uma maior fragilidade na não observância de programas que favoreçam mobilidades
acadêmicas, tanto nacionalmente quanto internacionalmente, conforme se observa na figura
abaixo.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da


organização didático-pedagógica do curso, no que diz respeito a políticas de ensino, pesquisa
e extensão.
121

Gráfico 156 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

As políticas de ensino, na visão do acadêmico atendem em parte a demanda, pois de


acordo com as questões abertas há ainda uma latente necessidade de melhorar os canais de
comunicação e ampliação das oportunidades na participação dos projetos.

Com relação as políticas voltadas para a pesquisa os estudantes fizeram uma boa
avaliação do item, e a figura demonstra que acima de 50% dos discentes se dizem satisfeito e
até mesmo que as políticas de pesquisa são boas ou muito boas, apensas solicitando
claramente uma maior atenção ao estímulo a participação do estudante. A figura abaixo
demonstra a variação na percepção da comunidade estudantil quanto ao item.

Gráfico 157 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

As políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte na visão dos


estudantes, no que se refere a sua divulgação no meio acadêmico e a sua implantação foi
considerada como satisfatória a muito boa, contudo, no item que perguntou sobre o estímulo
a participação discente encontrou-se mais respostas, em torno de 30% que se diz insatisfeito
122

ou parcialmente satisfeito. Há uma demanda, de acordo com as questões abertas para


ampliação dos espaços de multiuso e recreação e melhorias nas comunicações das atividades.
Os resultados da avaliação destas políticas feita pelos estudantes estão demonstrados na
figura abaixo.

Gráfico 158 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos discentes – 2019-
1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A respeito das concessões de auxilio estudantil do campus, os discentes responderam


que é necessário melhorar o mecanismo de seleção dos contemplados dando oportunidade a
quem realmente precisa, e que a política acadêmica deveria ser mais clara e o gestor da
universidade deve criar mecanismos que possibilitem uma melhor visualização dos projetos e
atividades que ocorrem no campus. Neste item foi sugerido que no campus deveria existir um
espaço (sala) para que os acadêmicos possam utilizar como lugar de convivência e recreação.
Essa comissão entende, desta forma, que talvez o espaço existente em frente a biblioteca,
seja insuficiente, na visão dos estudantes do curso de Ciências Biológicas. Com a devolução
do espaço, antes ocupado pela associação dos docentes, a universidade pretende ampliar a
área onde os estudantes possam utilizar como local de convivência.

4.2.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia

De acordo com o perfil do egresso que se busca no curso, uma análise detalhada da
estrutura curricular, aponta uma sincronia desta com os objetivos pretendidos e observa-se
claramente que o perfil profissional do egresso do curso, bem como suas habilidades e
competências são aqueles que se esperam do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas,
apontados na Diretriz Curricular Nacional (DCN).
123

Desta forma apresentamos no quadro abaixo, os esforços observados na gestão para


adequar o funcionamento do curso na compatibilização com as avaliações externas e na
tentativa de ampliação da nota, que segundo indicadores internos viabilizam uma ampliação
positiva nos resultados de futuras avaliações.

As atividades propostas pelos docentes deverão cobrir um espectro amplo de modo a


contemplar as particularidades dos estudantes, principalmente os estudantes que são o
público alvo da Educação Especial (declarados ou não), neste caso a metodologia dependerá
do tipo de necessidade especial. Poderão ser ofertadas disciplinas no regime semipresencial
de forma parcial ou integral, desde que esta oferta não ultrapasse 20 % (vinte por cento) da
carga horária total da disciplina. As avaliações das disciplinas ofertadas nesta modalidade
serão realizadas de forma presencial. A introdução opcional de disciplinas previstas no módulo
semipresencial, não desobriga a instituição de ensino superior do cumprimento do disposto
no art. 47 da Lei no 9.394, de 1996, em cada curso superior reconhecido.

As disciplinas ofertadas parcial ou totalmente a distância, além de utilizar as


metodologias propostas para todo o Curso, utilizarão o Ambiente Virtual de Aprendizagem da
UFMS - Moodle (AVA UFMS), regulamentado pela instituição. Nesse sentido poderão ser
utilizados recursos tecnológicos e educacionais abertos, em diferentes suportes de mídia,
visando o desenvolvimento da aprendizagem autônoma dos estudantes: livros, e-books,
tutoriais, guias, vídeos, videoaulas, documentários, podcasts, revistas, periódicos científicos,
jogos, simuladores, programas de computador, apps para celular, apresentações, infográficos,
filmes, entre outros. Para ofertar disciplinas parcial ou totalmente a distância o professor
responsável deverá estar credenciado pela Secretaria Especial de Educação a Distância (Sead).

Com relação ao processo de avaliação, este tem como objetivo acompanhar o aluno
quanto ao desenvolvimento de suas funções cognitivas e compreensão do conteúdo. Deverão
ser aplicadas várias técnicas de avaliações contemplando as particularidades dos estudantes
e das disciplinas. Deste modo, as seguintes formas de avaliação poderão ser utilizadas, em
conjunto ou não:

Avaliações objetivas ou dissertativas sobre os conteúdos desenvolvidos;

a) Provas objetivas e Avaliação continuada;

b) Avaliação de Seminários;
124

c) Avaliação de Trabalhos em grupo;

d) Avaliação de Relatórios de aula-prática, de aulas de campo e visitas técnicas;

e) Auto-avaliação.

As atividades orientadas de ensino realizadas pelos acadêmicos terão sua carga horária
computada em Atividades Complementares. O regulamento das Atividades Orientadas de
Ensino consta no Projeto Pedagógico do Curso. Em atendimento à legislação, o curso prevê o
cumprimento de 204 horas em Atividades Complementares. O Regulamento das Atividades
Complementares consta no as atividades de extensão realizadas pelos acadêmicos terão sua
carga horária computada em Atividades Complementares. O regulamento das Atividades de
Extensão consta no Projeto Pedagógico do Curso.

O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas prevê o desenvolvimento de 408 horas


de Estágio Obrigatório, distribuídas em quatro disciplinas. O regulamento encontra-se no
Projeto Pedagógico do Curso. O Estágio não obrigatório é aquele de natureza OPTATIVA, com
a finalidade de complementar os conhecimentos teóricos do acadêmico, e conforme
estabelece a Resolução COEG 107/2010, poderá ser utilizado como Atividade Complementar,
através da apresentação da documentação que comprove a realização do mesmo. Há
exigência do Trabalho de Conclusão de Curso, e o regulamento desta atividade consta no
Projeto Pedagógico do Curso.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca das


disciplinas oferecidas no curso em 2019-1 e 2019-2.

O perfil profissional do egresso do curso e suas habilidades e competências são


apontados na Diretriz Curricular Nacional (DCN) do Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura.

O quadro abaixo demonstra os indicadores da avalição externa do curso, onde verifica-


se um Conceito Preliminar de Curso com nota 03 (três) e em 2020 os estudantes farão a
avaliação do ENADE e desta forma haver um possível reescalonamento do CPC.

Modalidade Nota Nota Conceito


Ano Área Nota CO CPC faixa
de ensino UFMS Brasil Enade faixa

CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS Educação
2017 (LICENCIATURA) Presencial 44,77 44,4 43,1 3 3
125

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca das


disciplinas oferecidas no curso em 2019-1 e 2019-2.

De acordo com o observado nos dois gráficos abaixo, a avaliação das disciplinas
ofertadas no curso e o desempenho dos professores atingiu um média de plenamente
satisfatório e essa avaliação também é refletida nos comentários abertos publicados pelos
acadêmicos no preenchimento do questionário via SIAI. Podemos verificar que um grande
número dos acadêmicos que participaram da avaliação no dois semestres, classificaram esse
bloco de questões que trata da percepção do estudante em relação as disciplinas e os
docentes como satisfatório, bom e muito bom, sendo que essa avaliação positivo, em todas
as questões atingiram 70% dos respondentes.

Gráfico 159 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


126

Gráfico 160 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Quando os estudantes são interpelados em relação ao seu próprio desempenho no


decorrer do ano letivo, o resultado é excelente, com uma leve observação para a participação
em atividades extraclasse e também se observa uma tendência da nota elevada quando o
estudante é perguntado sobre o nível de assimilação do conteúdo nas disciplinas, também
observamos aqui, um número elevado de respostas positivas, conforme observamos nos
gráficos abaixo.

Gráfico 161 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1


127

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 162 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A avaliação, por se tratar de uma forma de regulação das ações pedagógicas, possibilita
um olhar atencioso dos obstáculos que individualmente surjam no caminho que percorremos,
o Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura do Campus de Aquidauana, pretende realizar
constantemente oficinas que permitam trocas de informações entre os docentes,
favorecendo a diversificação de metodologias que estimulem o interesse geral dos
acadêmicos na busca do aprendizado.

4.2.1.3 Apoio ao discente

Os estudantes do curso Ciências Biológicas Licenciatura podem se candidatar aos


programas de assistência estudantil oferecidos para os estudantes do CPAQ, apresentados no
item 3.3.3.1. A Tabela 30, a seguir, apresenta o número de estudantes beneficiados. Vale
ressaltar a importância dos auxílios aos estudantes, visto que em sua maioria são jovens que
se deslocam de outras cidades e de outros estados, para cursar Ciências Biológicas no campus.
A cidade de Aquidauana, assim como é a realidade do país não apresenta um resultado
satisfatório na oferta de trabalho e afora isso, os recursos destinados aos estudantes, podem
128

e com certeza refletem positivamente nos resultados apresentados nas disciplinas,


favorecendo a participação destes estudantes em projetos de pesquisa, de ensino e na
extensão universitária. Em 2019, apesar das restrições impostas pelo contingenciamento dos
recursos financeiros vindos do governo federal, a universidade conseguiu atender as
demandas existentes no Campus de Aquidauana.

Tabela 30 - Auxílios recebidos por estudantes do curso de Ciências Biológicas

Tipo de auxílio Número de estudantes

Bolsa permanência (UFMS + MEC) 38

Auxílio Moradia 06

Vale Alimentação 11

Bolsa Emergencial 03

Auxílio para eventos APEE 11

Vale Universidade (Governo Estadual) 02

Auxílio Creche 00
Fonte: (COAC/CPAQ/UFMS, 2019)

Além disso, são oferecidas monitorias para apoio pedagógico do acadêmico nas
disciplinas com maior grau dificuldade. Em 2019-1, 04 disciplinas tiveram apoio de monitores,
sendo 02 bolsistas e 02 voluntários e em 2019-2, 05 disciplinas foram atendidas, com 02
bolsistas e 03 voluntários.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca do apoio ao


discente.

Das questões abaixo relacionadas no questionário e explicitada nos gráficos,


observamos que há um descontentamento com relação aos programas de acolhimento e
permanência, bem como aos programas de acessibilidade do acadêmico, o que contrasta com
o relatório anterior que apontava o apoio psicopedagógico como aquele com mais insatisfação
por parte do estudante. Neste bloco de questões, a percepção do estudante do curso de
Ciências Biológicas variou entre parcialmente satisfatório a muito bom. O fato de haver sido
contratada uma profissional da psicologia para atendimento dos acadêmicos no campus
demonstra o sucesso dos esforços encampados pela coordenação do curso e pelos docentes
129

na resolução desse problema, que de fato atinge não somente a biologia, mas também toda
a comunidade acadêmica de Aquidauana.

Gráfico 163 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Pelo entendimento de alguns acadêmicos do curso, é necessário que aconteça um


investimento maior no atendimento aos acadêmicos que vem de fora, seja de munícipios
vizinhos ou mesmo aqueles que vem de outros estados. A respeito das concessões de auxilio
estudantil do campus, há uma reclamação sobre a necessidade de melhorar o mecanismo de
seleção dos contemplados dando oportunidade a quem realmente precisa (palavras de alguns
estudantes).

Nos relatos coletados nas questões abertas no curso de Ciências Biológicas, há


também uma demanda para a disponibilização de um espaço (sala) para que os acadêmicos
possam utilizar como lugar de convivência e/ou estudo/pesquisa.

Há uma reivindicação quanto a divulgação das políticas de atendimento ao acadêmico,


devendo ser mais clara, e a direção do campus deveria ampliar os mecanismos para facilitar o
entendimento por parte dos estudantes dos mecanismos de assistência estudantil.

Devido a limitação imposta pelo atual governo, junto ao MEC, foi relatado também
que ocorreu um desestímulo por parte de muitos acadêmicos em realizar estudos mais
elaborados/específicos, pois estes demandam investimentos em recursos laboratoriais, ou
apoio financeiro para participação de congressos, eventos e outros; a nível regional, estadual,
nacional e internacional. Abaixo é apresentado um gráfico sobre a percepção do acadêmico
sobre as políticas de estímulo a participação em eventos, pelos discentes.

A avaliação da percepção da comunidade acadêmica sobre as políticas institucionais e


ações de estímulo à produção discente e à participação em eventos à Comissão Setorial de
130

Avaliação, busca avaliar os apoios financeiros e logísticos para participação e organização de


eventos, bem como o apoio a produção acadêmica.

O gráfico seguinte demonstra que a percepção dos estudantes do curso de Ciências


Biológicas tanto em relação ao apoio financeiro a participação em eventos quanto o apoio a
produção acadêmica, apresenta dividido entre aqueles que acreditam ser insatisfatório a
parcialmente satisfatório e os que veem como satisfatório a bom, e apenas 4% dos discentes
entende essa dimensão como muito boa.

Gráfico 164 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à participação em
eventos pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A partir da análise conclui-se que parte da comunidade acadêmica está bem satisfeita
como os apoios e a outra parte não. Talvez, com a apresentação desse relatório para os
setores responsáveis, possam ser verificadas os quesitos que poderão ser melhorados,
fazendo um levantamento mais minucioso da opinião dos Discentes. No ano de 2019 vários
eventos foram realizados em nosso Campus, sempre contando com o apoio da Direção.
Também nesse ano a UFMS elaborou vários editais que auxiliaram em participações de
eventos principalmente em outros estados. Contudo, o contingenciamento orçamentário
imposto pelo Ministério da Economia provocou uma série de mudanças nas prioridades na
destinação dos recursos.

4.2.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa

O processo de avaliação do curso de Ciências Biológicas – Licenciatura é feito


semestralmente, e tem seus resultados divulgados pela Comissão Setorial de Avaliação, a cada
ciclo, a toda comunidade acadêmica por meio de reuniões com o Conselho de Unidade,
reuniões com os estudantes, publicação de material impresso e digital, no site da Unidade e
em redes sociais.
131

O Colegiado e o NDE definiu em 2019 no PCC, que a partir do ano de 2020 que a
coordenação de Curso deverá realizar reuniões semestrais com o corpo docente e discente,
visando refletir sobre os dados expostos nos relatórios e analisar estratégias para melhoria do
Curso. No que se refere especificamente à avaliação da aprendizagem, preservar-se-á o
princípio da liberdade pedagógica do professor, compatibilizando esta liberdade com a
legislação vigente no âmbito da UFMS.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da gestão do


curso e os processos de avaliação interna e externa.

Gráfico 165 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Na visão dos estudantes a Comissão Setorial de Avaliação do Campus de Aquidauana


apresenta uma atuação de satisfatória a muito boa, com uma média variando entre 3,18 e
3,69 demonstrando que para curso há um processo significativo de sensibilização e
mobilização acadêmica para a participação discente na avaliação institucional. Contudo os
estudantes acreditam, isto observados nos resultados apresentados na figura acima e
também pelos comentários apresentados nas discussões abertas que é possível avançar na
realização de melhorias no curso, a partir dos resultados das autoavaliações.

4.2.2 Corpo docente e tutorial

O corpo docente do Curso de Ciências Biológicas é composto por docentes da carreira


do magistério superior (admitidos mediante aprovação em concurso público). Ao todo são 09
(nove) professores com titulação de doutorado, além do curso anualmente contar com auxílio
de professores visitantes, bolsistas DCR e docentes voluntários.
132

4.2.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Os Colegiados de cursos de graduação da UFMS são órgãos deliberativos, responsáveis


pela gestão dos cursos e compostos, conforme o Regimento Geral da UFMS, por no mínimo
quatro e no máximo seis docentes e um represente discente.

O NDE não tem função deliberativa, mas exerce o importante papel de acompanhar o
processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
Segundo a Resolução COEG nº 167, de 24 de novembro de 2010, o NDE é composto:

I - pelo Presidente do Colegiado de Curso, que presidirá o Núcleo; e II - por pelo menos
quatro docentes pertencentes à Carreira do Magistério Superior da UFMS, que ministram aula
no curso.

§ 1º Preferencialmente, docentes que tenham participado do Projeto Pedagógico do


respectivo curso, desde a sua implantação.

§ 2º Para os cursos de tecnologia, 50% (cinquenta por cento) dos docentes,


preferencialmente, que tenham experiência profissional fora do magistério.

§ 3º Para os cursos cujo quadro ainda seja insuficiente, poderão participar docentes
de cursos homônimos ou afins, nesta ordem de preferência. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MATO GROSSO DO SUL, 2010, p. 2).

A Tabela 31 apresenta a composição e estrutura do Colegiado e do NDE, por curso de


Graduação.

Tabela 31 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de Estudantes que
compõem o Colegiado de Curso, por curso de graduação do CPAQ - 2019.

Número de estudantes
Número de docentes que Número de docentes
Cursos que compõem o
compõem o COLEGIADO DE CURSO que compõem o NDE
COLEGIADO DE CURSO

Curso 04 01 05

Fonte: (COORDENAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS/CPAQ/UFMS, 2019)

O gráfico abaixo está demonstrado a percepção da comunidade acadêmica acerca da


atuação do NDE e Colegiado de Curso, e os resultados demonstram que os discentes em sua
maioria se dividem entre aqueles que estão parcialmente satisfeito, satisfeito e bom. Entre 9
a 14% percebem tanto o colegiado de curso, quanto o NDE como muito bom.
133

Gráfico 166 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

O colegiado de curso do Curso de Ciências Biológicas, está institucionalizado, possui


representatividade dos segmentos, reúne-se com periodicidade mensal, sendo suas reuniões
e as decisões associadas devidamente registradas, existe um fluxo determinado para o
encaminhamento das decisões, dispõe de um sistema de suporte ao registro,
acompanhamento e execução de seus processos e decisões, executado pela Coordenadoria
de Gestão Acadêmica (COAC), sendo que os documentos ficam publicados no SEI e Boletim de
Serviço e atas das reuniões, além das publicações nestes dispositivos, fica também arquivadas
fisicamente na Coordenação de Curso que juntamente com a COAC e o NDE realiza avaliação
periódica sobre o desempenho da coordenação, objetivando a implementação ou ajuste de
práticas de gestão.

O NDE do Curso de Ciências Biológicas possui, 5 docentes do curso; seus membros


atuam em regime de tempo integral; todos os membros integrantes do NDE possuem
titulação stricto sensu; tem o coordenador de curso como integrante; atua no
acompanhamento, na consolidação e na atualização do PPC, realizando estudos e atualização
periódica, verificando o impacto do sistema de avaliação de aprendizagem na formação do
estudante e analisando a adequação do perfil do egresso, considerando as DCN e as novas
demandas do mundo do trabalho; e mantém parte de seus membros desde o último ato
regulatório.

4.2.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação

O Coordenadores de curso de graduação do Curso de Ciências Biológicas, é eleito pelos


seus pares, entre os escolhidos para compor o Colegiado de Curso. As funções da coordenação
de curso são definidas no Regimento Geral da UFMS e abrangem:
134

Art. 19. Ao Coordenador de Curso de Graduação compete:

I - elaborar os estudos necessários à compatibilização dos programas, das cargas


horárias e dos planos de ensino das disciplinas componentes da estrutura curricular, de acordo
com o Projeto Pedagógico do curso;

II - encaminhar às Unidades da Administração Setorial as demandas de oferecimento


de disciplinas;

III - acompanhar a execução do Projeto Pedagógico do curso;

IV - orientar e acompanhar a vida acadêmica;

V - acompanhar o desempenho dos estudantes do curso, encaminhando relatório ao


Colegiado;

VI - assessorar as Unidades da Administração Central e da Administração Setorial em


assuntos de administração acadêmica;

VII - coordenar a matrícula dos estudantes de seu curso;

VIII - assessorar as Unidades da Administração Setorial que oferecem disciplinas ao


curso, bem como os respectivos professores, na execução do projeto pedagógico do curso e
demais normas emitidas pelo Colegiado de Curso; e

IX - zelar pelas informações mantidas no Sistema de Controle Acadêmico.

O coordenador de curso do Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura, do campus de


Aquidauana em 2019 foi o professor José Rímoli, escolhido por unanimidade pela
comunidade, para continuar como coordenador para o período de 2020 a 2022. O Professor
José Rímoli, além das atividades que exerce como coordenador, trabalha ativamente nas
funções da docência e continua realizando as pesquisas em sua área e desenvolvendo a
extensão na universidade. O seu regime de trabalho é de 40 horas com dedicação exclusiva à
instituição. As figuras abaixo apresentam a percepção da comunidade quanto a atuação do
coordenador. O gráfico a seguir demonstra a total satisfação do professor com seu
desempenho, demonstrando que há um entusiasmo e desejo de trabalho por parte deste. Os
acadêmicos também de forma similar consideram a atuação do professor coordenador
variando de satisfatória a muito boa o que demonstra um potencial de tranquilidade na
135

realização das tarefas por parte deste. Destacamos também que o corpo docente do curso
demonstra uma total satisfação com a atuação do coordenador como apresentado na última
figura deste bloco.

Gráfico 167 - Autoavaliação da Coordenação de Curso

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 168 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 169 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019
136

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Com relação aos resultados demonstrados nos gráficos acima o coordenador


de curso do curso de Biologia percebe que em todos os itens perguntados uma atuação muito
boa, com exceção do item “resolução de problemas e/ou solicitações apresentados pelos
estudantes, que o coordenador avaliou como apenas “bom”. Os gráficos da avaliação dos
docentes e dos estudantes com relação a atuação do coordenador apresentam respostas
bastantes similares, sendo que os docentes na sua grande maioria avaliam a coordenação de
curso variando entre “bom” e “muito bom” enquanto que os discentes na sua maioria avaliam
como “satisfeito” a “muito bom”. Na avaliação dos discentes, o item “orientação e divulgação
sobre os serviços de assistência estudantil” se configura com uma menor avaliação.

4.3 Curso de Geografia Bacharelado

Em 1991, foi implantado o curso de Bacharelado em Geografia, através da Resolução


COUN/UFMS n. º31, de 20/09/1990, sendo oferecido juntamente com o curso de Licenciatura,
onde a partir da segunda série do curso, o aluno deveria fazer a opção por um dos cursos, ou
fazer os dois ao mesmo tempo, no período noturno esse curso foi suspenso em 2002 pela
Resolução COUN/UFMS n. º18, de 001/08/2001.

De 30 vagas oferecidas no vestibular, em 1983, passa para 45 vagas, em 2000,


quando, é suspensa a oferta do curso de Bacharelado, no período noturno e em 2001 volta a
ser oferecido o curso de bacharelado no período vespertino pela Resolução COUN/UFMS n.
137

º10, de 03/05/2001 com entrada no segundo semestre, Vestibular de Inverno, sendo


oferecidas 40 vagas no vestibular.

Assim o curso de Geografia, do Campus de Aquidauana passa a oferecer 85 vagas no


vestibular de 2001, sendo 45 para a Licenciatura (noturno) e 40 para o Bacharelado
(vespertino)

A partir de 2000 o curso de Geografia do Campus de Aquidauana após oferecer


algumas turmas de especialização, iniciou sua primeira turma do curso de mestrado em
Geografia, oferecido em regime multi-campi com o Campus de Dourados e de Três Lagoas.

Em 2006 com a criação da UFGD o curso de Mestrado passou a ter sua sede definitiva
em Aquidauana oferecendo 20 vagas anuais

Quanto à situação legal do Curso tem-se: Bacharelado:

- Autorização: Resolução COUN/UFMS n. º 31, de 20/09/1990

- Reconhecimento: Portaria MEC n. º93, de 05/02/1988 (DOU: 09/02/1988)

4.3.1 Organização didático-pedagógica

Denominação do Curso: GEOGRAFIA - BACHARELADO

2. Código E-mec: 315844

3. Habilitação:

4. Grau Acadêmico Conferido:

5. Modalidade de Ensino: Presencial

6. Regime de Matrícula: Semestral

7. Tempo de Duração (em semestres):

a) Proposto para Integralização Curricular: 8 Semestres

b) Mínimo CNE: 8 Semestres

c) Máximo UFMS: 12 Semestres

8. Carga Horária Mínima (em horas):

a) Mínima CNE: 2400 Horas


138

b) Mínima UFMS: 2523 Horas

9. Número de Vagas Ofertadas por Ingresso: 40 vagas

10. Número de Entradas: 1

11. Turno de Funcionamento: Vespertino

12. Local (Endereço) de Funcionamento:

12.1. Unidade Setorial Acadêmica de Lotação: CÂMPUS DE AQUIDAUANA

12.2. Endereço da Unidade Setorial Acadêmica de Lotação do Curso: Campus de


Aquidauana, UFMS/CPAQ, Aquidauana-MS.

13. Forma de ingresso: As formas de ingresso são regidas pela Resolução Coeg nº 269
de 1º de agosto de 2013, (Capítulo IV – Art.18 e Art. 19). I - Portadores de certificado de
conclusão do ensino médio ou equivalente que tenham sido classificados em processo seletivo
específico; II - acadêmicos regulares, por transferência para cursos afins, mediante existência
de vagas e por meio de processo seletivo; III - acadêmicos regulares, por transferência
compulsória para cursos afins, mediante comprovação de atendimento à legislação específica;
IV - portadores de diploma de curso de graduação, mediante existência de vagas e por meio
de processo seletivo; V - acadêmicos regulares de outras instituições, mediante convênios ou
outros instrumentos jurídicos de mesma natureza, com instituições nacionais ou
internacionais; VI - portadores de certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente,
mediante convênios ou outros instrumentos jurídicos de mesma natureza firmados com
outros países; VII - acadêmicos da Universidade, por movimentação interna entre cursos,
mediante existência de vagas e por meio de processo seletivo; VIII - acadêmicos da
Universidade, por permuta interna entre cursos afins, desde que satisfaçam os requisitos
definidos em norma específica; e IX - portadores de diploma de curso de graduação, para
complementação de estudos para fins de revalidação de diploma, desde que satisfaçam os
requisitos definidos em norma específica.

4.3.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso

A fundamentação teórica metodológica adotada tem por finalidade tornar o mais


eficiente possível o processo de ensino aprendizagem, pretendendo desenvolver o curso
voltado para formar o Bacharel em Geografia ou Geógrafo que atua de forma generalista, no
139

espaço geográfico, considerando este como o palco das realizações humanas. Em sua
atividade, atua no reconhecimento, levantamento, planejamento e pesquisa nas áreas da
Geografia Física e Geografia Humana, considerando o ambiente urbano e rural nas
caracterizações das unidades de estudos geográficos em escala nacional, regional e local.
Além disso, pode trabalhar na análise de condições hidrológicas e fluviais; na delimitação de
fronteiras e territórios; na organização espacial e planejamento urbano, rural e ambiental; na
caracterização biogeográfica, ecológica e cultural da paisagem; em estudos de impacto
ambiental; no mapeamento e gerenciamento de informações geográficas; em estudos e
pesquisas em clima urbano e unidades geomorfológicas e ainda na produção e análise de
dados e produção de informações para base de Geoprocessamento. Coordena e supervisiona
equipes de trabalho; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em
sua atuação, considera a ética, a segurança e os impactos socioambientais.

O curso em 2009 passou por uma reestruturação modificando sua grade curricular
para o sistema de créditos semestralizando as disciplinas que a partir de 2010 foi implantado
o oferecimento do vestibular para o Bacharelado, através de uma seleção pelo Sistema do
SISU. Essa modalidade está passando por um processo de análise sobre qual a melhor opção
para o oferecimento desse curso.

Nesse sentido o Colegiado do curso de Geografia do CPAQ submete aos órgãos


superiores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul conforme o Projeto Pedagógico
que propõe uma completa reestruturação no curso de Bacharelado em Geografia oferecido
pelo CPAQ no sentido de adequá-lo à realidade regional.

Os eixos do curso se articulam de forma integrada com a participação de um elenco de


várias disciplinas optativas oferecidas pelo curso, prevendo inclusive que poderá ser oferecido
até 20% do curso na modalidade de educação à distância, conforme Portaria 4.059/2004.

Este curso conta ainda com os seguintes objetivos:


a) Formar profissionais aptos a exercer as atividades e funções estabelecidas pela Lei
Federal n. 6664/79, que disciplina a profissão de geógrafo; formar pesquisadores
direcionados à problemática regional, ao planejamento territorial e ambiental e à
manipulação de sistemas de informação geográfica; formar cidadãos conscientes para
intervir no espaço geográfico em benefício da melhoria da qualidade de vida da
população;
140

b) Compreender os elementos e processos concernentes ao meio natural e ao


construído, com base nos fundamentos filosóficos, teóricos e metodológicos da
Geografia;
c) Dominar e aprimorar as abordagens científicas pertinentes ao processo de produção e
aplicação do conhecimento geográfico; a. identificar, descrever, compreender,
analisar e representar os sistemas naturais;
d) Identificar, descrever, analisar, compreender e explicar as diferentes práticas e
concepções concernentes ao processo de produção do espaço;
e) Elaborar mapas temáticos e outras representações gráficas;
f) Planejar e realizar atividades de campo referentes à investigação geográfica;
g) Dominar técnicas laboratoriais concernentes a produção e aplicação do conhecimento
geográfico;
h) Propor e elaborar projetos de pesquisa e executivos no âmbito de área de atuação da
Geografia
i) Utilizar os recursos da informática

Assim, o egresso do curso de Bacharelado em Geografia deverá ser um profissional


que se constitua em poder atuar como pesquisador em Instituições de Ensino Superior,
empresas e laboratórios de pesquisa científica e tecnológica; em organizações não-
governamentais, institutos de planejamento, órgãos e entidades de fiscalização e proteção
ambiental; em agências reguladoras; em assessorias a movimentos sociais; em sindicatos,
associações científicas e órgãos de fomento. Também pode atuar de forma autônoma, em
empresa própria ou prestando consultoria.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da


organização didático-pedagógica do curso, no que diz respeito a políticas de ensino, pesquisa
e extensão.

Gráfico 170 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019


141

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Neste gráfico referente à Avaliação das políticas de ensino pelos discentes foi possível
observar que foram consideradas como “bom” a maioria de suas respostas, com exceção da
questão 04 que foi considerada como “Não se aplica”, uma vez que o campus não conta com
oferta de cursos na modalidade à distância.

Não foram identificados comentários abertos para este gráfico. Sendo assim, concluiu-
se que Avaliação das políticas de ensino pelos discentes apresentou resultados satisfatórios
para esta unidade.

Gráfico 171 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Neste gráfico referente à Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica


pelos discentes em relação à divulgação no meio acadêmico, sua implantação no âmbito do
curso, estímulo para a participação em projetos de pesquisa (PIBIC) e de inovação tecnológica
(PIBIT) por meio de programas de bolsas mantidos com recursos próprios ou de agências de
fomento, foi possível observar que:

A partir da análise do gráfico concluiu-se que apresentou em sua maioria como “Bom”.
Ainda, não foram identificados comentários abertos para este gráfico. Sendo assim, concluiu-
se que as políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes apresentou resultados
satisfatórios para esta unidade.
142

Gráfico 172 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos discentes – 2019-
1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Neste gráfico referente à Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão,


cultura e esporte pelos discentes em relação à divulgação no meio acadêmico, implantação
no âmbito do curso e estímulo para a participação em projetos de extensão, cultura e esporte
por meio de programas de bolsas mantidos com recursos próprios ou de agências de fomento,
foi possível observar que foram consideradas na maioria das respostas como “Bom”. Concluiu-
se que este item apresentou resultados satisfatórios diante dos questionamentos realizados.

Ainda, a meta de 2019 foi alcançada com a ampliação os projetos de extensão com
caráter de prestação de serviços, os programas e projetos relacionados as atividades culturais
e esportivas voltadas aos acadêmicos, e ainda, incentivo a organização e execução dos eventos
culturais e esportivos, a participação todos os segmentos da comunidade acadêmica, por meio
das atléticas dos cursos de graduação e comissões de cultura.

4.3.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia

O perfil profissional do egresso do curso e suas habilidades e competências são


apontados na Diretriz Curricular Nacional (DCN) do Curso Geografia - Bacharelado. O curso
possui metodologias ativas de ensino, fazendo uso intensivo das ferramentas de comunicação
e informação. As atividades propostas pelos docentes contemplam as particularidades dos
estudantes, mesmo os que tem dificuldades de aprendizagem.

Atuação ética, crítica, autônoma e criativa na busca de soluções de questões


ambientais e sócio– econômicas colocadas pela sociedade; domínio e permanente
aprimoramento das abordagens técnicas e científicas pertinentes ao processo de produção e
aplicação do conhecimento geográfico, compatíveis com os padrões de qualidade desejados
para o profissional; respeito à pluralidade inerente aos ambientes profissionais de atuação do
geógrafo como no planejamento urbano, regional e ambiental e na elaboração de projetos
técnicos e científicos; vocação para a pesquisa científica, permitindo abordar História do
143

Pensamento Geográfico, passando pela Climatologia; Geografia da População; Geologia;


Teoria e Metodologia da Geografia; Cartografia e Cartografia Temática; Geomorfologia;
Geografia Agrária; Geografia Urbana, Biogeografia; Geografia Política; Pedologia; Geografia
Econômica; Geografia e Planejamento Urbano; Geografia e Planejamento Ambiental;
Geoprocessamento; Epistemologia da Ciência Geográfica; Geografia das Águas; Sociologia;
Antropologia; Probabilidade e Estatística; Fotointerpretação; Ecologia; Sensoriamento
Remoto; Ética e Meio Ambiente; Relações Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).

Assim sendo, devemos admitir que essas transformações no campo dos


conhecimentos geográficos vêm colocando desafios para a formação não apenas do geógrafo
pesquisador (técnico e planejador) como também do geógrafo professor dos diversos níveis
de ensino.

A atual dinâmica das transformações pelas quais o mundo passa, com as novas
tecnologias, com os novos recortes de espaço e tempo, com a predominância do instantâneo
e do simultâneo, com as complexas interações entre as esferas do local e do global afetando
profundamente o quotidiano das pessoas, exige que a Geografia procure caminhos teóricos e
metodológicos capazes de interpretar e explicar esta realidade dinâmica.

Dessa forma, o Colegiado de Curso do Curso de Geografia do CPAQ, enquanto instância


responsável pelo dinamismo e implementação das mudanças que se façam necessárias no
currículo, não pode desconhecer as novas possibilidades abertas pela LDB na perspectiva de
flexibilização das estruturas curriculares, transformando estrutura curricular em percursos
possíveis para a formação do pesquisador profissional em Geografia correlacionando com a
formação do professor em Geografia. Para que o atual Curso de Geografia se adequasse às
propostas diretrizes curriculares propostas pelo MEC/SESU, fazem-se necessário proceder a
mudanças no curso existente introduzindo a semestralização.

As tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) fazem parte do curso de geografia


licenciatura de forma ampla e corriqueira, na utilização das tecnologias de representação do
espaço (geoprocessamento e sistemas geográficos de informação, cartografia automatizada,
sensoriamento remoto etc.), além da utilização de internet, projetor multimídia, sala de
ambiente virtual, disponíveis para livre utilização.
144

Na elaboração de avaliações do curso entre estudantes e docentes e sua discussão


com o grupo de docentes que ministram disciplinas no curso, ocorrem avaliações
permanentes do curso e a discussão com a comunidade do curso dos resultados da avaliação
o Colegiado de Curso promoverá a reflexão sobre o andamento do curso e o que precisa ser
ajustado nas componentes curriculares e entre as componentes curriculares. Os processos
avaliativos são desenvolvidos para que o Colegiado de Curso e os docentes do curso possam
acompanhar cada estudante e orientá-lo para que tenha sucesso no curso. Contemplando
parte de um processo maior, e sendo utilizada tanto no sentido de um acompanhamento do
desenvolvimento do acadêmico, como no sentido de uma apreciação final sobre o que este
estudante pôde obter em um determinado período, sempre com vistas a planejar ações
educativas futuras.

O estágio curricular obrigatório do Curso está regulamentado pela Resolução nº 107,


de 16/06/2010. A disciplina de Estágio Obrigatório é oferecida no 7º semestre com 170 horas.
No regulamento do Estágio está previsto o Supervisor, responsável pelo estagiário no local do
estágio, e o Professor Orientador, docente da UFMS. Existe uma Comissão de Estágio (COE)
composta por docentes designados por meio de resolução. O mesmo orienta o estudante
quanto a documentação e sugere um orientador, segundo o tema da atividade do estudante
no estágio. Para cursos de licenciatura - inserir texto sobre Estágio curricular supervisionado
– relação com a rede de escolas da educação básica; e Estágio curricular supervisionado –
relação teoria e prática.

Atividades Complementares são atividades enriquecedoras e implementadoras do


perfil do formando e deverão possibilitar o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos,
competências e atitudes do acadêmico, inclusive as adquiridas fora do ambiente acadêmico,
que serão reconhecidas mediante processo avaliativo de acordo com regulamento próprio. O
cumprimento da carga horária mínima de 187 horas-aula fixada, sendo requisito indispensável
à conclusão do Curso e à colação de grau.

O Trabalho de conclusão do curso é regulamentado pela Resolução nº 82, de 29 de


outubro de 2018, regulamento aprovado prevê a apresentação para uma banca avaliadora e
a destinação de um professor orientador para cada estudante, conforme o tema proposto.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca das


disciplinas oferecidas no curso em 2019-1 e 2019-2.
145

Gráfico 173 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 174 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2
146

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Os gráficos referentes à Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos


discentes – em 2019-1 e 2019-2 foi possível observar que:

A análise dos gráficos sobre a Avaliação das disciplinas/desempenho docente pelos


discentes consideraram as respostas em sua maioria como “Bom”, e nos comentários abertos
foram identificados elogios para as disciplinas e docentes do curso. Sendo assim, apresentou
resultados satisfatórios para a unidade.

Gráfico 175 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1


147

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 176 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Os gráficos referentes à Autoavaliação do desempenho discente – em 2019-1 e 2019-


2 apresentam em suas respostas na maioria como “Bom”. Ainda, não foram identificados
comentários abertos para este gráfico. Sendo assim, apresentou resultados satisfatórios para
a unidade.

4.3.1.3 Apoio ao discente

Os estudantes do curso Geografia Bacharelado podem se candidatar aos programas de


assistência estudantil oferecidos para os estudantes da CPAQ, apresentados no item 3.3.3.1.
A Tabela 32, a seguir, apresenta o número de estudantes beneficiados.

Tabela 32 - Auxílios recebidos por estudantes do curso


148

Tipo de auxílio Número de estudantes

Auxilio alimentação 16

Auxílio-creche 2

Auxilio emergencial 8

Auxílio instrumental pedagógico 0

Auxílio-moradia 5

Auxílio permanência 15

Bolsa permanência do MEC 29

APEE - auxílio para participação de estudantes em


1
eventos

Vale univerdade (GOV/MS) 4

Apoio educacional a alunos com deficiência 0


Fonte: COAC/CPAQ/UFMS

São oferecidas monitorias para apoio pedagógico do acadêmico nas disciplinas com
maior grau dificuldade. Porém em 2019-1 e 2019-2, não contou com apoio de monitores nas
disciplinas do curso. Ainda, foram realizados 8 (oito) atendimentos psicológicos em 2019.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca do apoio ao


discente.

Gráfico 177 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A análise do gráfico sobre a Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes


pelos discentes foram consideradas, em sua maioria, como “Bom”. Ainda, não foram
149

identificados comentários relevantes para este gráfico. Sendo assim, apresenta resultados
satisfatórios para a unidade.

Gráfico 178 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à participação em
eventos pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A análise do gráfico sobre a Avaliação da política institucional e ações de estímulo à


produção estudante e à participação em eventos pelos discentes foram consideradas, em sua
maioria, como “Bom”. Ainda, não foram identificados comentários relevantes para este
gráfico. Sendo assim, apresenta resultados satisfatórios para a unidade.

4.3.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa

O processo de avaliação do curso Geografia Bacharelado é feito semestralmente, e


tem seus resultados divulgados pela Comissão Setorial de Avaliação, a cada ciclo, a toda
comunidade acadêmica por meio de reuniões com o Conselho de Unidade, reuniões com os
estudantes, publicação de material impresso e digital, no site da Unidade e em redes sociais.

O Colegiado e o NDE de cada curso são estimulados a analisar e produzir ações


decorrentes dos resultados de avaliação interna e também dos resultados da avaliação
externa. A divulgação das ações realizadas se dá por meio das redes sociais e no site do
campus.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da gestão do


curso e os processos de avaliação interna e externa.

Gráfico 179 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


150

A análise do gráfico sobre a Avaliação do planejamento e o processo da Autoavaliação


institucional pelos discentes obteve resultado “Bom” para todos os questionamentos. Ainda,
não foram identificados comentários relevantes para este gráfico. Sendo assim, apresenta
resultados satisfatórios para a unidade.

4.3.2 Corpo docente e tutorial

O corpo docente dos cursos de graduação da UFMS é composto por docentes da


carreira do magistério superior (admitidos mediante aprovação em concurso público),
docentes substitutivos (contrato temporário), docentes visitantes e docentes voluntários.

O corpo tutorial da UFMS é composto por bolsistas, admitidos mediante edital de


processo seletivo, coordenado pela Sedfor, sem vínculo empregatício, conforme as
orientações emanadas do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e normas específicas
para a oferta de bolsas definidas no âmbito da Capes e do FNDE.

4.3.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Os Colegiados de cursos de graduação da UFMS são órgãos deliberativos, responsáveis


pela gestão dos cursos e compostos, conforme o Regimento Geral da UFMS, por no mínimo
quatro e no máximo seis docentes e um represente discente.

O NDE não tem função deliberativa, mas exerce o importante papel de acompanhar o
processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
Segundo a Resolução COEG nº 167, de 24 de novembro de 2010, o NDE é composto:

I - pelo Presidente do Colegiado de Curso, que presidirá o Núcleo; e II - por pelo menos
quatro docentes pertencentes à Carreira do Magistério Superior da UFMS, que ministram aula
no curso.

§ 1º Preferencialmente, docentes que tenham participado do Projeto Pedagógico do


respectivo curso, desde a sua implantação.

§ 2º Para os cursos de tecnologia, 50% (cinquenta por cento) dos docentes,


preferencialmente, que tenham experiência profissional fora do magistério.
151

§ 3º Para os cursos cujo quadro ainda seja insuficiente, poderão participar docentes
de cursos homônimos ou afins, nesta ordem de preferência. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MATO GROSSO DO SUL, 2010, p. 2).

A Tabela 33 apresenta a composição e estrutura do Colegiado e do NDE, por curso de


Graduação.

Tabela 33 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de Estudantes que
compõem o Colegiado de Curso, por curso de graduação da CPAQ - 2019.

Número de estudantes
Número de docentes que Número de docentes
Cursos que compõem o
compõem o COLEGIADO DE CURSO que compõem o NDE
COLEGIADO DE CURSO

Curso 5 1 8

Fonte: Coordenação do Curso de Geografia Licenciatura e Bacharelado/CPAQ/UFMS, (2019)

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da atuação


do NDE e Colegiado de Curso.

Gráfico 180 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A análise do gráfico referente à Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes,


revelou que foram consideradas, em sua maioria, como “Bom” de acordo com os
questionamentos.

O colegiado atua com representatividade dos segmentos, reúnem-se com


periodicidade, sendo suas reuniões duas vezes por semestre e as decisões são devidamente
lavradas em ata, para efeito de acompanhamento e histórico das ações do Núcleo. A cerca da
avaliação periódica sobre seu desempenho, para implementação ou ajuste de práticas de
gestão.

O NDE possui 5 docentes do curso, seus membros atuam em regime de tempo integral
e todos os seus membros possuem titulação stricto sensu. O coordenador de curso faz parte
como integrante do núcleo atuando no acompanhamento, na consolidação e na atualização
do PPC, realizando estudos e atualização periódica, verificando o impacto do sistema de
152

avaliação de aprendizagem na formação do estudante e analisando a adequação do perfil do


egresso, considerando as DCN e as novas demandas do mundo do trabalho; e mantém parte
de seus membros desde o último ato regulatório.

4.3.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação

Os(as) Coordenadores de curso de graduação, são eleitos pelos seus pares, entre os
escolhidos para compor o Colegiado de Curso. As funções da coordenação de curso são
definidas no Regimento Geral da UFMS e abrangem:

Art. 19. Ao Coordenador de Curso de Graduação compete:

I - elaborar os estudos necessários à compatibilização dos programas, das cargas


horárias e dos planos de ensino das disciplinas componentes da estrutura curricular, de acordo
com o Projeto Pedagógico do curso;

II - encaminhar às Unidades da Administração Setorial as demandas de oferecimento


de disciplinas;

III - acompanhar a execução do Projeto Pedagógico do curso;

IV - orientar e acompanhar a vida acadêmica;

V - acompanhar o desempenho dos estudantes do curso, encaminhando relatório ao


Colegiado;

VI - assessorar as Unidades da Administração Central e da Administração Setorial em


assuntos de administração acadêmica;

VII - coordenar a matrícula dos estudantes de seu curso;

VIII - assessorar as Unidades da Administração Setorial que oferecem disciplinas ao


curso, bem como os respectivos professores, na execução do projeto pedagógico do curso e
demais normas emitidas pelo Colegiado de Curso; e

IX - zelar pelas informações mantidas no Sistema de Controle Acadêmico.


153

Os coordenadores de Curso de graduação a distância possuem outras atribuições


específicas também previstas no Regimento Geral da UFMS. No caso do coordenador do curso
de Geografia Bacharelado, possui titulação em Doutorado em Geografia e regime de trabalho
como dedicação exclusiva da unidade.

Gráfico 181 - Autoavaliação da Coordenação de Curso

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 182 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 183 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019
154

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A análise do gráfico sobre a Autoavaliação da Coordenação de Curso obteve resultado


“Bom” para a maioria dos questionamentos. Sendo que na questão 02, obteve resultado
“Muito Bom”, e nas questões 04 e 06 como “Parcialmente satisfatório”.

A análise do gráfico sobre a Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes obteve


resultado “Muito bom” para os questionamentos realizados.

A análise do gráfico sobre a Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019


obteve resultado “Bom” para a maioria dos questionamentos.

Na análise de comentários abertos sobre os gráficos apresentados não houveram


registros consideráveis. Sendo assim, apresenta resultados satisfatórios para a unidade.

4.4 Curso Geografia Licenciatura

O Curso O curso de Licenciatura em Geografia do Campus de Aquidauana foi criado em


1983, no período noturno pela Resolução COUN/UFMS n.º06, de 21/03/1983 após a extinção
do Curso de Estudos Sociais. Em 1991, foi implantado o curso de Bacharelado em Geografia,
através da Resolução COUN/UFMS n.º31, de 20/09/1990, sendo oferecido juntamente com o
Curso de Licenciatura, onde a partir da segunda série do curso, o aluno deveria fazer a opção
por um deles, ou fazer os dois ao mesmo tempo, no período noturno esse curso foi suspenso
em 2002 pela Resolução COUN/UFMS n.º18, de 001/08/2001. De 30 vagas oferecidas no
vestibular, em 1983, passa para 45 vagas, em 2000, quando, é suspensa a oferta do curso de
Bacharelado, no período noturno e em 2001 volta a ser oferecido o curso de bacharelado no
155

período vespertino pela Resolução COUN/UFMS n.º10, de 03/05/2001 com entrada no


segundo semestre, Vestibular de Inverno, sendo oferecidas 40 vagas no vestibular.

Assim o curso de Licenciatura em Geografia, do Campus de Aquidauana passa a


oferecer 85 vagas no vestibular de 2001, sendo 45 para a Licenciatura (noturno) e 40 para o
Bacharelado (vespertino). A partir de 2000 o curso de Licenciatura em Geografia do Campus
de Aquidauana após oferecer algumas turmas de especialização, iniciou sua primeira turma
do curso de mestrado em Geografia, oferecido em regime multi-campi com o Campus de
Dourados e de Três Lagoas. Em 2006 com a criação da UFGD o curso de Mestrado passou a
ter sua sede definitiva em Aquidauana oferecendo 20 vagas anuais. A partir de 2008 não
houve mais oferta de vagas devido ao descredenciamento pela CAPES.

Quanto à situação legal do Curso de Licenciatura tem-se:

- Autorização: Portaria RTR/UFMS n.º107, de 14/09/1982

- Reconhecimento: Portaria MEC n.º93, de 05/02/1988 (DOU: 09/02/1988)

Em 2008, o curso recebeu a Comissão de Avaliação Externa tendo obtido o CPC 3,0
(Conceito Preliminar do Curso) e o ENADE 3,0 (Avaliação do Exame de Desempenho de
Estudantes) com a participação dos alunos do curso. Até o momento são 292 egressos do
curso de Geografia, Licenciatura. O corpo docente atualmente é composto por 12 professores
com titulação de Doutorado.

4.4.1 Organização didático-pedagógica

1. Denominação do Curso: GEOGRAFIA - LICENCIATURA

2. Código E-mec: 15844

3. Habilitação:

4. Grau Acadêmico Conferido: Licenciatura

5. Modalidade de Ensino: Presencial

6. Regime de Matrícula: Semestral

7. Tempo de Duração (em semestres):

a) Proposto para Integralização Curricular: 8 Semestres


156

b) Mínimo CNE: 8 Semestres

c) Máximo UFMS: 12 Semestres

8. Carga Horária Mínima (em horas):

a) Mínima CNE: 3200 Horas

b) Mínima UFMS: 3209 Horas

9. Número de Vagas Ofertadas por Ingresso: 45 vagas

10. Número de Entradas: 1

11. Turno de Funcionamento: Noturno, Sábado pela manhã e Sábado à tarde

12. Local (Endereço) de Funcionamento:

12.1. Unidade Setorial Acadêmica de Lotação: CÂMPUS DE AQUIDAUANA

12.2. Endereço da Unidade Setorial Acadêmica de Lotação do Curso: Campus de


Aquidauana, UFMS/CPAq, Aquidauana-MS.

13. Forma de ingresso: As formas de ingresso são regidas pela Resolução Coeg nº 269
de 1º de agosto de 2013, (Capítulo IV – Art.18 e Art. 19). I - Portadores de certificado de
conclusão do ensino médio ou equivalente que tenham sido classificados em processo seletivo
específico; II - acadêmicos regulares, por transferência para cursos afins, mediante existência
de vagas e por meio de processo seletivo; III - acadêmicos regulares, por transferência
compulsória para cursos afins, mediante comprovação de atendimento à legislação específica;
IV - portadores de diploma de curso de graduação, mediante existência de vagas e por meio
de processo seletivo; V - acadêmicos regulares de outras instituições, mediante convênios ou
outros instrumentos jurídicos de mesma natureza, com instituições nacionais ou
internacionais; VI - portadores de certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente,
mediante convênios ou outros instrumentos jurídicos de mesma natureza firmados com
outros países; VII - acadêmicos da Universidade, por movimentação interna entre cursos,
mediante existência de vagas e por meio de processo seletivo; VIII - acadêmicos da
Universidade, por permuta interna entre cursos afins, desde que satisfaçam os requisitos
definidos em norma específica; e IX - portadores de diploma de curso de graduação, para
complementação de estudos para fins de revalidação de diploma, desde que satisfaçam os
requisitos definidos em norma específica.
157

4.4.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso

Em seu processo de desenvolvimento histórico como área do conhecimento, a


Geografia, veio consolidando teoricamente sua posição como uma ciência que busca conhecer
e explicar as múltiplas interações entre a sociedade e a natureza, além de possuir um conjunto
muito amplo de interfaces com outras áreas do conhecimento científico. Desta forma, o Curso
de Licenciatura em Geografia Noturno do Campus de Aquidauana, busca compreender essa
realidade espacial, natural e humana, não de uma forma fragmentada, mas como uma
totalidade dinâmica.

As competências do saber profissional relacionado à evolução da Geografia nas últimas


décadas têm se atentado tanto pela introdução e aprofundamento de metodologias e
tecnologias de representação do espaço (geoprocessamento e sistemas geográficos de
informação, cartografia automatizada, sensoriamento remoto etc.), quanto no que concerne
ao seu acervo teórico e metodológico em nível de pesquisa básica (campos novos ou
renovados como geoecologia, teoria das redes geográficas, geografia cultural, geografia
econômica e recursos naturais, etc.), quanto em nível de pesquisa aplicada (planejamento e
gestão ambiental, urbana e rural).

Com relação às atividades e experiências propiciadas aos estudantes que lhes


permitam o desenvolvimento de centros de interesse outros que os ligados ao fazer
profissional, consideramos atividades como seminários sobre temáticas gerais ligadas à
sociedade sul-mato-grossense e brasileira, oficinas com docentes da UFMS e com profissionais
de diferentes campos profissionais sobre temáticas ligadas ao ensino, pesquisa, extensão e
atividades artísticas e culturais. Neste contexto, são consideradas atividades integrantes da
formação do aluno de Geografia, além das contempladas nas disciplinas: seminários;
participação em eventos; discussões temáticas; atividades acadêmicas à distância; iniciação à
pesquisa, docência e extensão; vivência profissional complementar; trabalhos orientados de
campo, visitas técnicas, dentre outras.

O Brasil é um país marcado por uma enorme diversidade cultural, que deve ser
valorizada principalmente enquanto patrimônio dos brasileiros. A abrangência dos temas
discutidos pela Ciência Geográfica, associada a essa riqueza cultural, consolidam uma
característica peculiar do curso: o seu caráter interdisciplinar associado às diversas
possiblidades de entretenimento e desenvolvimento de diversas atividades no ambiente
158

acadêmico. Sendo assim, os acadêmicos poderão refletir no sentido de organizar e


desenvolver atividades em eixos como:

a) Criação de grupos de teatro;

b) apresentações musicais;

c) cineclube seguido de debates;

d) grupos de estudos sobre obras literárias, filosóficas, etc.

Sendo assim, as diferentes disciplinas da grade curricular do curso de licenciatura em


Geografia devem destacar a responsabilidade do acadêmico em sua atuação como professor,
seja no relacionamento com seus alunos, seja na incorporação e debate de temas
fundamentais para o entendimento da realidade nacional e internacional.

Assim, o egresso do curso de Licenciatura Geografia deverá ser um profissional com as


seguintes características:

a) Ter amplo conhecimento dos conceitos ligados à Geografia, a relação entre os


conceitos e das linguagens que podem ser utilizadas para descrever e analisar o espaço
geográfico;
b) Dominar as diferentes abordagens ao ensino de Geografia, as diferentes metodologias,
conhecendo seus limites de validade e situações de aplicação;
c) Ser capaz de realizar a leitura sociopolítica dos espaços nos quais atua;
d) Compreender o funcionamento da escola, tendo a capacidade de intervir nesta
dinâmica;
e) Ter amplo conhecimento dos processos de desenvolvimento dos seus alunos e
relacioná-los com o ensino de Geografia, elaborando estratégias que levem em conta
os diferentes níveis de desenvolvimento de seus alunos;
f) Ser um cidadão ativo em sua comunidade;
g) Ser capaz de identificar e gerir conflitos no espaço escolar;
h) Ser capaz de realizar a leitura crítica dos aspectos políticos e econômicos da realidade
brasileira e mundial;
i) Ter o domínio das principais ferramentas tecnológicas de utilização da Geografia para
a realização da análise dos espaços geográficos; e
j) Ter o conhecimento pedagógico necessário para sua atuação na educação básica.
159

Este curso ainda conta com os seguintes objetivos:

 Permitir aos ingressantes desenvolver seu potencial e a capacidade de


construir seu percurso no mundo;
 formar profissionais engajados com a educação, que colaborem para o
desenvolvimento e formação integral do educando;
 formar cidadãos com capacidade de compreensão e intervenção nas diferentes
realidades sociais e engajadas com o processo de transformação social;
 formar intelectuais que atuem eticamente e promovam, através de sua
atuação profissional, a consolidação da ética e do respeito mútuo na sociedade,
com ênfase na inclusão social;
 formar professores para o magistério do ensino fundamental e médio, com
capacidade crítica e sólida formação cultural, capazes de investigar e comparar
as ações da natureza, as transformações que o homem exerce sobre o meio,
interpretando através da exposição de ideias coerentes, as razões que
constituem o processo geográfico;
 identificar e explicar a dimensão geográfica presente nas diversas
manifestações dos conhecimentos, com articulação dos elementos empíricos e
conceituais, concernentes ao conhecimento científico dos processos espaciais;
 organizar o conhecimento espacial adequando-o ao processo de ensino–
aprendizagem em Geografia nos diferentes níveis de ensino; e
 proporcionar o conhecimento pedagógico adequado, por meio de uma base
comum, subsidiando os egressos do conhecimento necessário para a atuação
na educação básica.

A interdisciplinaridade faz parte das metas e da concepção do curso de Geografia. O


projeto, visa a integração das disciplinas. Os conteúdos curriculares serão desenvolvidos a
partir de uma abordagem centrada em problemas e temáticas. Deste modo, os conteúdos
tradicionalmente trabalhados em disciplinas isoladas serão interligados a um conjunto
conectado de conteúdos disciplinares de outros campos do conhecimento. As
problematizações propostas nas disciplinas do curso serão estruturadas a partir das seguintes
temáticas:
160

a) Estudos básicos e de formação geral (Ecologia, Geologia, Estatística, Cultura


Afro-Brasileira, História Geral e do Brasil).

b) Estudos referentes à grade específica da ciência geográfica (Biogeografia,


Cartografia, Climatologia, Geografia da População, Geografia do Mato Grosso do Sul,
Geografia do Brasil, Geografia do Espaço Mundial, Geografia Econômica, Geografia Política,
Geografia Regional, Geografia Rural, Geomorfologia, Hidrologia, Introdução a Ciência
Geográfica, Organização do Espaço Geográfico, Pedologia, Política Nacional de Educação
Ambiental, Sensoriamento Remoto).

c) Estudos integrados e de formação prática (estágios, Fundamentos de Prática


de Ensino de Geografia, Prática de Ensino de Geografia, Práticas Interdisciplinares de Campo,
Trabalho de Graduação).

d) Estudos de Formação Pedagógica (Educação Diferenciada, Educação Especial,


Fundamentos de Didática, Língua Brasileira de Sinais).

Esses núcleos que compõem a grade curricular do curso de Geografia, serão


trabalhados de forma integrada. As atividades formativas serão trabalhadas em vários
momentos ao mesmo tempo, de modo a integrá-los no processo de construção conceitual. O
processo formativo acontecerá a partir de uma visão contextualizada do conhecimento. As
temáticas Direitos Humanos, Educação Especial, Educação Ambiental, História Africana,
Indígena e Afro-brasileira, Relações Étnico Raciais, Relações entre Ciência e Tecnologia e
Sociedade e Ética serão tratadas por meio da abordagem direta em disciplinas específicas,
mas também em todas as disciplinas do curso por meio da contextualização do conhecimento
utilizando-se situações problematizadoras nas quais estes aspectos sejam discutidos.

Dessa forma, o Colegiado de Curso do Curso de Licenciatura em Geografia promoverá


as seguintes ações para promover a integração entre as componentes curriculares:

a) Seminários integradores entre os docentes do curso.


b) Encontros, reuniões entre docentes de um mesmo semestre para analisar a situação
de alunos com problemas com a aprendizagem dos conteúdos disciplinares.
c) Nestes encontros, alunos com problemas de aprendizagem em uma ou mais disciplinas
terão sua situação analisada e buscar-se-ão alternativas para que essas dificuldades
sejam sobrepujadas.
161

d) Elaboração de avaliações do curso entre estudantes e docentes e sua discussão com o


grupo de docentes que ministram disciplinas no curso. Por meio da avaliação
permanente do curso e a discussão com a comunidade do curso dos resultados da
avaliação o Colegiado de Curso promoverá a reflexão sobre o andamento do curso e o
que precisa ser ajustado nas componentes curriculares e entre as componentes
curriculares.
e) Produção de materiais didáticos que contemplem temáticas interdisciplinares por
meio de projetos de ensino desenvolvidos pelos estudantes. A partir da elaboração
desses materiais pretende-se que os alunos coloquem em diálogo os conhecimentos
adquiridos nas disciplinas desenvolvidas naquele semestre e em semestres anteriores.
f) Seminários integradores com os estudantes do curso, docentes e servidores técnicos
– administrativos em educação. O objetivo desses seminários é a discussão de
dificuldades encontradas para o desenvolvimento das atividades do curso e a
construção coletiva de soluções para essas dificuldades.
g) Reuniões de planejamento.
h) Eventos integradores.
i) Rodada de diálogos envolvendo temáticas atuais da Geografia.

Não obstante, o curso de licenciatura em Geografia se alinhou aos demais cursos de


licenciatura da UFMS, no sentido de implementar uma base pedagógica comum, garantindo
o atendimento à Resolução CNE/CP N. 02 de 1 de julho de 2015.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica, no que diz respeito


a políticas de ensino, pesquisa e extensão.

Gráfico 184 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


162

No gráfico referente à Avaliação das políticas de ensino pelos discentes em relação à


divulgação no meio acadêmico, implantação no âmbito do curso, frequência com que a grade
curricular é atualizada, adequação e qualidade da oferta de componentes curriculares na
modalidade a distância, existência de programas de monitoria para as disciplinas e existência
de programa de mobilidade acadêmica (nacional ou internacional), foi possível observar que:

A avaliação das políticas de ensino pelos discentes foram consideradas em sua maioria
como “bom”. Portanto, concluiu-se que Avaliação das políticas de ensino pelos discentes
apresentou resultados satisfatórios diante dos questionamentos realizados.

Gráfico 185 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

No gráfico referente à Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos


discentes em relação à divulgação no meio acadêmico, sua implantação no âmbito do curso,
estímulo para a participação em projetos de pesquisa (PIBIC) e de inovação tecnológica (PIBIT)
por meio de programas de bolsas mantidos com recursos próprios ou de agências de fomento,
foi possível observar que:

A partir da análise do gráfico concluiu-se que em sua maioria das respostas obteve
como “satisfatório”. Ainda, não foram identificados comentários abertos para este gráfico.
Sendo assim, concluiu-se que as políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes
apresentou resultados satisfatórios para esta unidade.

Gráfico 186 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


163

Neste gráfico referente à Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão,


cultura e esporte pelos discentes em relação à divulgação no meio acadêmico, implantação
no âmbito do curso e estímulo para a participação em projetos de extensão, cultura e esporte
por meio de programas de bolsas mantidos com recursos próprios ou de agências de fomento,
foi possível observar que foram consideradas na maioria das respostas como “Bom”. Ainda,
não foram identificados comentários abertos para o mesmo.

Ainda, a meta de 2019 foi alcançada com a ampliação os projetos de extensão com
caráter de prestação de serviços, os programas e projetos relacionados as atividades culturais
e esportivas voltadas aos acadêmicos, e ainda, incentivo a organização e execução dos eventos
culturais e esportivos, a participação todos os segmentos da comunidade acadêmica, por meio
das atléticas dos cursos de graduação e comissões de cultura.

4.4.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia

O perfil profissional do egresso do curso e suas habilidades e competências são


apontados na Diretriz Curricular Nacional (DCN) do Curso Geografia - Licenciatura. O curso
possui metodologias ativas de ensino, fazendo uso intensivo das ferramentas de comunicação
e informação. As atividades propostas pelos docentes contemplam as particularidades dos
estudantes, principalmente os estudantes que são o público alvo da Educação Especial
(declarados ou não), ou ainda com dificuldades de aprendizagem.

A Geografia vem evoluindo, nas últimas décadas, em função da introdução e


aprofundamento de metodologias e tecnologias de representação do espaço. Deste modo, as
práticas poderão ser utilizadas (de forma isolada ou em conjunto em Atividades de Ensino)
como aula expositiva e expositiva dialogada, aulas práticas em laboratórios ou de campo,
voltadas para a compreensão geográfica, visitas técnicas em empresas, órgãos públicos,
associações e outros, correlacionando aos objetivos das respectivas disciplinas do curso,
seminários, uso das geotecnologias para coleta, processamento e análise de dados
referenciados, entre outros.

As tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) fazem parte do curso de geografia


licenciatura de forma ampla e corriqueira, na utilização das tecnologias de representação do
espaço (geoprocessamento e sistemas geográficos de informação, cartografia automatizada,
164

sensoriamento remoto etc.), além da utilização de internet, projetor multimídia, sala de


ambiente virtual, disponíveis para livre utilização.

Na elaboração de avaliações do curso entre estudantes e docentes e sua discussão


com o grupo de docentes que ministram disciplinas no curso, ocorrem avaliações
permanentes do curso e a discussão com a comunidade do curso dos resultados da avaliação
o Colegiado de Curso promoverá a reflexão sobre o andamento do curso e o que precisa ser
ajustado nas componentes curriculares e entre as componentes curriculares. Os processos
avaliativos são desenvolvidos para que o Colegiado de Curso e os docentes do curso possam
acompanhar cada estudante e orientá-lo para que tenha sucesso no curso. Contemplando
parte de um processo maior, e sendo utilizada tanto no sentido de um acompanhamento do
desenvolvimento do acadêmico, como no sentido de uma apreciação final sobre o que este
estudante pôde obter em um determinado período, sempre com vistas a planejar ações
educativas futuras.

O estágio curricular obrigatório do Curso está regulamentado pela Resolução nº 107,


de 16/06/2010. A disciplina de Estágio Obrigatório é oferecida no 5º semestre com 425 horas.
No regulamento do Estágio está previsto o Supervisor, responsável pelo estagiário no local do
estágio, e o Professor Orientador, docente da UFMS. Existe uma Comissão de Estágio (COE)
composta por docentes designados pela Resolução nº 125, de 22 de abril de 2019. O mesmo
orienta o estudante quanto a documentação e sugere um orientador, segundo o tema da
atividade do estudante no estágio. Para cursos de licenciatura - inserir texto sobre Estágio
curricular supervisionado – relação com a rede de escolas da educação básica; e Estágio
curricular supervisionado – relação teoria e prática.

Atividades Complementares são atividades enriquecedoras e implementadoras do


perfil do formando e deverão possibilitar o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos,
competências e atitudes do acadêmico, inclusive as adquiridas fora do ambiente acadêmico,
que serão reconhecidas mediante processo avaliativo de acordo com regulamento próprio da
Resolução Nº 87, de 31 de agosto de 2017. O cumprimento da carga horária mínima de 200
horas-aula fixada, sendo requisito indispensável à conclusão do Curso e à colação de grau.

O Trabalho de conclusão do curso é regulamentado pela Resolução nº 82, de 29 de


outubro de 2018, regulamento aprovado prevê a apresentação para uma banca avaliadora e
a destinação de um professor orientador para cada estudante, conforme o tema proposto.
165

A integração do acadêmico com a rede pública de ensino promove um treinamento


prático, de aprimoramento técnico, científico e de relações humanas, visando à preparação
do acadêmico para a atividade profissional. Além do estágio obrigatório na rede de ensino
educacional, o acadêmico poderá participar de ações como PIBID, onde atuam de maneira
integrada entre si e com os demais acadêmicos do curso e sua coordenação, contribuindo para
a melhoria dos Projetos Pedagógicos das escolas envolvidas, por meio da realização de
atividades de ensino, pesquisa e extensão. E também, a participação no Residência
Pedagógica no desenvolvimento de atividades de formação realizadas por um discente
regularmente matriculado tendo o total de 440 horas de atividades diversas.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca das


disciplinas oferecidas no curso em 2019-1 e 2019-2.

Gráfico 187 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 188 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2
166

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A análise dos gráficos sobre a Avaliação das Disciplinas/Desempenho docente pelos


discentes apresentou resultados satisfatórios para a unidade. Foram consideradas nas
respostas analisadas em sua maioria 2019-1 como “Bom”, e para 2019-2 como “Muito bom”.

Gráfico 189 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 190 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2
167

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A análise dos gráficos sobre a Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1 e 2019-


2 apresentaram resultados satisfatórios para a unidade. Foram consideradas nas respostas
analisadas em sua maioria como “Bom”. Não houve registro de comentários abertos
relevantes durante esta análise.

4.4.1.3 Apoio ao discente

Os estudantes do curso Geografia Licenciatura podem se candidatar aos programas de


assistência estudantil oferecidos para os estudantes da CPAQ, apresentados no item 3.3.3.1.
A Tabela 34, a seguir, apresenta o número de estudantes beneficiados.

Tabela 34 - Auxílios recebidos por estudantes do curso


168

Tipo de auxílio Número de estudantes

Auxilio alimentação 11

Auxílio-creche 0

Auxilio emergencial 7

Auxílio instrumental pedagógico 0

Auxílio-moradia 11

Auxílio permanência 10

Bolsa permanência do MEC 27

APEE - auxílio para participação de estudantes em eventos 6

Vale univerdade (GOV/MS) 3

Apoio educacional a alunos com deficiência 0


Fonte: COAC/CPAQ/UFMS

São oferecidas monitorias para apoio pedagógico do acadêmico nas disciplinas com
maior grau dificuldade. Porém em 2019-1 e 2019-2, não contou com apoio de monitores nas
disciplinas do curso. Ainda, foram realizados 56 (cinquenta e seis) atendimentos psicológicos
em 2019.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca do apoio ao


discente.

Gráfico 191 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A análise do gráfico sobre a Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes


pelos discentes foram consideradas, em sua maioria, como “Bom”. Ainda, não foram
identificados comentários relevantes para este gráfico. Sendo assim, apresenta resultados
satisfatórios para a unidade.
169

Gráfico 192 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à participação em
eventos pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A análise do gráfico sobre a Avaliação da política institucional e ações de estímulo à


produção estudante e à participação em eventos pelos discentes foram consideradas, em sua
maioria, como “Bom”. Ainda, não foram identificados comentários relevantes para este
gráfico. Sendo assim, apresenta resultados satisfatórios para a unidade.

4.4.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa

O processo de avaliação do curso Geografia Licenciatura é feito semestralmente, e tem


seus resultados divulgados pela Comissão Setorial de Avaliação, a cada ciclo, a toda
comunidade acadêmica por meio de reuniões com o Conselho de Unidade, reuniões com os
estudantes, publicação de material impresso e digital, no site da Unidade e em redes sociais.

O Colegiado e o NDE de cada curso são estimulados a analisar e produzir ações


decorrentes dos resultados de avaliação interna e também dos resultados da avaliação
externa. A divulgação das ações realizadas se dá por meio das redes sociais e no site do
campus.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da gestão do


curso e os processos de avaliação interna e externa.

Gráfico 193 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A análise do gráfico sobre a Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação


institucional pelos discentes obteve resultado “Bom” para todos os questionamentos. Ainda,
170

não foram identificados comentários relevantes para este gráfico. Sendo assim, apresenta
resultados satisfatórios para a unidade.

4.4.2 Corpo docente e tutorial

O corpo docente dos cursos de graduação da UFMS é composto por docentes da


carreira do magistério superior (admitidos mediante aprovação em concurso público),
docentes substitutivos (contrato temporário), docentes visitantes e docentes voluntários.

O corpo tutorial da UFMS é composto por bolsistas, admitidos mediante edital de


processo seletivo, coordenado pela Sedfor, sem vínculo empregatício, conforme as
orientações emanadas do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e normas específicas
para a oferta de bolsas definidas no âmbito da Capes e do FNDE.

4.4.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Os Colegiados de cursos de graduação da UFMS são órgãos deliberativos, responsáveis


pela gestão dos cursos e compostos, conforme o Regimento Geral da UFMS, por no mínimo
quatro e no máximo seis docentes e um represente discente.

O NDE não tem função deliberativa, mas exerce o importante papel de acompanhar o
processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
Segundo a Resolução COEG nº 167, de 24 de novembro de 2010, o NDE é composto:

I - pelo Presidente do Colegiado de Curso, que presidirá o Núcleo; e II - por pelo menos
quatro docentes pertencentes à Carreira do Magistério Superior da UFMS, que ministram aula
no curso.

§ 1º Preferencialmente, docentes que tenham participado do Projeto Pedagógico do


respectivo curso, desde a sua implantação.

§ 2º Para os cursos de tecnologia, 50% (cinquenta por cento) dos docentes,


preferencialmente, que tenham experiência profissional fora do magistério.

§ 3º Para os cursos cujo quadro ainda seja insuficiente, poderão participar docentes
de cursos homônimos ou afins, nesta ordem de preferência. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MATO GROSSO DO SUL, 2010, p. 2).
171

A Tabela 35 apresenta a composição e estrutura do Colegiado e do NDE, por curso de


Graduação.

Tabela 35 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de Estudantes que
compõem o Colegiado de Curso, por curso de graduação do CPAQ - 2019.

Número de estudantes
Número de docentes que Número de docentes
Cursos que compõem o
compõem o COLEGIADO DE CURSO que compõem o NDE
COLEGIADO DE CURSO

Curso 5 1 8

Fonte: Coordenação do Curso de Geografia Licenciatura e Bacharelado/CPAQ/UFMS, (2019)

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da atuação


do NDE e Colegiado de Curso.

Gráfico 194 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A análise do gráfico referente à Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes,


revelou que foram consideradas, em sua maioria, como “Bom” de acordo com os
questionamentos.

O colegiado atua com representatividade dos segmentos, reúnem-se com


periodicidade, sendo suas reuniões duas vezes por semestre e as decisões são devidamente
lavradas em ata, para efeito de acompanhamento e histórico das ações do Núcleo. A cerca da
avaliação periódica sobre seu desempenho, para implementação ou ajuste de práticas de
gestão.

O NDE possui 5 docentes do curso, seus membros atuam em regime de tempo integral
e todos os seus membros possuem titulação stricto sensu. O coordenador de curso faz parte
como integrante do núcleo atuando no acompanhamento, na consolidação e na atualização
do PPC, realizando estudos e atualização periódica, verificando o impacto do sistema de
avaliação de aprendizagem na formação do estudante e analisando a adequação do perfil do
egresso, considerando as DCN e as novas demandas do mundo do trabalho; e mantém parte
de seus membros desde o último ato regulatório.
172

4.4.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação

Os(as) Coordenadores de curso de graduação, são eleitos pelos seus pares, entre os
escolhidos para compor o Colegiado de Curso. As funções da coordenação de curso são
definidas no Regimento Geral da UFMS e abrangem:

Art. 19. Ao Coordenador de Curso de Graduação compete:

I - elaborar os estudos necessários à compatibilização dos programas, das cargas


horárias e dos planos de ensino das disciplinas componentes da estrutura curricular, de acordo
com o Projeto Pedagógico do curso;

II - encaminhar às Unidades da Administração Setorial as demandas de oferecimento


de disciplinas;

III - acompanhar a execução do Projeto Pedagógico do curso;

IV - orientar e acompanhar a vida acadêmica;

V - acompanhar o desempenho dos estudantes do curso, encaminhando relatório ao


Colegiado;

VI - assessorar as Unidades da Administração Central e da Administração Setorial em


assuntos de administração acadêmica;

VII - coordenar a matrícula dos estudantes de seu curso;

VIII - assessorar as Unidades da Administração Setorial que oferecem disciplinas ao


curso, bem como os respectivos professores, na execução do projeto pedagógico do curso e
demais normas emitidas pelo Colegiado de Curso; e

IX - zelar pelas informações mantidas no Sistema de Controle Acadêmico.

Os coordenadores de Curso de graduação a distância possuem outras atribuições


específicas também previstas no Regimento Geral da UFMS. No caso do coordenador do curso
de Geografia Bacharelado, possui titulação em Doutorado em Geografia e regime de trabalho
como dedicação exclusiva da unidade.

Gráfico 195 - Autoavaliação da Coordenação de Curso


173

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 196 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 197 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


174

A análise do gráfico sobre a Autoavaliação da Coordenação de Curso obteve resultado


“Bom” para a maioria dos questionamentos. Sendo que na questão 02, obteve resultado
“Muito Bom”, e nas questões 04 e 06 como “Parcialmente satisfatório”.

A análise do gráfico sobre a Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes obteve


resultado “Muito bom” para a maioria dos questionamentos realizados.

A análise do gráfico sobre a Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019


obteve resultado “Bom” para a maioria dos questionamentos.

Na análise de comentários abertos sobre os gráficos apresentados não houveram


registros consideráveis. Sendo assim, apresenta resultados satisfatórios para a unidade.

4.5 Curso de História Licenciatura

Quando da criação do Centro Pedagógico de Aquidauana, integrante da Universidade


Estadual de Mato Grosso, três Cursos foram criados, quais sejam, Letras, Ciências Físicas e
Biológicas e Estudos Sociais. Em 1964, ganhou força o movimento de reestabelecimento das
disciplinas História e Geografia como cursos de nível superior autônomos. Os egressos do
Curso de Estudos Sociais do Centro Pedagógico de Aquidauana criavam demanda por estes
cursos. A antiga UEMT, transformada em Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do
Sul, regulamentou o aproveitamento dos estudos feitos no Curso de Estudos Sociais para
ingresso sem vestibular no Curso de História, Licenciatura Plena. A primeira turma de História
do Centro Universitário de Aquidauana (CEUA) era, de fato, uma turma do Curso de História,
Licenciatura Plena, criado em Três Lagoas. Os diplomas foram emitidos como se tais alunos
houvessem cursado seus estudos naquele campus. Neste interregno, por meio da Portaria nº
108, RTR/UFMS, de 14 de setembro de 1982, o Curso de História, Licenciatura Plena, do Centro
Universitário de Aquidauana da UFMS, foi criado, tendo iniciado suas atividades no primeiro
semestre de 1983, com ingresso de 30 acadêmicos no vestibular em 1983/01. O Curso foi
reconhecido pelo Ministério da Educação e Desporto em 11 de janeiro de 1988, por meio da
Portaria nº 19. Os egressos desta Licenciatura Plena estão, a partir de então, habilitados a
ministrarem aulas de História nos ensinos Fundamental e Médio. No total, 545 discentes se
formaram no Curso de História entre a primeira turma, com formandos em 1985, e a turma
de 2018. No ano de 2014, os acadêmicos do Curso participaram da Avaliação do Exame
Nacional de Curso (ENC) e da Avaliação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes
175

(Enade), obtendo as seguintes notas: Conceito Preliminar de Curso (CPC) 3 e Enade 2.


Atualmente, conta com oito docentes, todos com título de doutor.

4.5.1 Organização didático-pedagógica

 Curso: História
 Modalidade do Curso: Licenciatura
 Título Acadêmico Conferido: Licenciado em História
 Modalidade de Ensino: Presencial
 Regime de Matrícula: Semestral por disciplina
 Tempo de Duração: CNE: mínimo de 06 semestres (Parecer CNE/CP 28/2001),
máximo: indefinido; UFMS: mínimo de 08 semestres; máximo de 12 semestres;
 Carga Horária: CNE: 2.800 horas/ Carga Horária Total do Curso: 2.847 horas;
 Número de Vagas: 40 (quarenta);
 Número de Turmas: Uma turma;
 Turno de Funcionamento: Noturno (de segunda-feira a sexta-feira) e manhã e
tarde (aos sábados);
 Local de Funcionamento: Unidade II do Campus de Aquidauana e CEDHIS;
 Forma de Ingresso: O ingresso ocorre mediante Sistema Unificado de Seleção
(SiSU) baseado no desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM);
movimentação interna, transferências de outras IES e portadores de diploma
de curso de graduação em nível superior, na existência de vaga; e transferência
compulsória, bem como vestibular.

4.5.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso

O profissional egresso do Curso de Graduação em História da Universidade Federal de


Mato Grosso do Sul, Campus Aquidauana, deverá atender aos objetivos listados abaixo,
conforme o Projeto Pedagógico:

 Pautar-se por princípios e valores da ética democrática e profissional, reconhecendo e


respeitando a diversidade dos sujeitos sociais;
 Atuar com criticidade e autonomia intelectual, posicionando-se diante do quadro
social e político;
176

 Dominar as diferentes concepções teórico-metodológicas que referenciam a


construção de categorias para a investigação e a análise das relações sócio históricas;
 Problematizar, nas múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos históricos, a
constituição de diferentes relações de tempo e espaço;
 Conhecer os conteúdos básicos referentes às diferentes épocas históricas e regiões do
mundo;
 Saber ler e analisar os momentos históricos, levando em conta as relações de poder,
as resistências e as alteridades;
 Desenvolver pesquisas e utilizar resultados de pesquisa para se proceder a
reconceituação crítica e teórica de determinadas visões históricas que reproduzem
uma
 História construída de cima para baixo, bem arrumada, que deu ênfase às elites
políticas e econômicas;
 Transitar pelas fronteiras entre a História e outras áreas do conhecimento, a fim de
articular e pensar a prática profissional;
 Coordenar e participar cooperativamente de equipes de trabalho em atividades de
elaboração e desenvolvimento de projetos que possibilitem a atuação em diferentes
espaços e contextos da prática profissional (escolas públicas, sindicatos, laboratórios,
oficinas e disciplinas curriculares);
 Elaborar, coordenar, executar, desenvolver e avaliar projetos de pesquisa, ensino e
difusão, empenhando-se em compartilhá-los;
 Fazer uso de recursos da tecnologia da informação e da comunicação de forma a
aumentar as possibilidades de difusão e apreensão do conhecimento.

O profissional de História egresso do Curso de Graduação em História (UFMS/CPAQ)


deverá estar capacitado ao exercício do ofício de historiador (professor/pesquisador), em suas
variadas dimensões, o que supõe o domínio do conhecimento histórico e das práticas
essenciais de sua produção e difusão.

Ao historiador caberá – com postura crítica e autonomia intelectual – problematizar


os processos de significação da própria área do conhecimento. Até mesmo a atuação no
magistério tem uma dimensão que ultrapassa a mera tarefa pedagógica de transmitir o
conhecimento. Da docência também se exige interação com a sociedade em toda a sua
177

estrutura organizacional, a fim de poder promover junto com seus interlocutores a análise da
realidade histórica e dela buscar conhecimentos e experiências para avaliação e vitalização do
próprio ensino. Ademais, o professor tem que estar em constante atividade de pesquisa
juntamente com seus formandos, possibilitando a dinâmica da aprendizagem e permitindo a
descoberta do novo, a produção de materiais de difusão do conhecimento, a reelaboração
crítica e teórica dos conteúdos ministrados e a desconstrução dos saberes inaugurados por
determinados grupos de interesse que tenham querido consolidar e naturalizar certas práticas
históricas.

Considerando o princípio da indissociabilidade e o perfil que queremos alcançar com


a formação do professor, pesquisador e difusor do conhecimento histórico, torna-se,
portanto, necessário à capacitação e à qualificação do historiador, envolvido com sua
formação, transformar e desenvolver os conhecimentos dentro de uma prática profissional
indissociável.

Nesse processo de profissionalização, será estimulada também a opção autônoma do


formando como valor central da formação, dando possibilidade aos formandos em História
desenvolver a capacidade de articular suas escolhas de modo a enfrentar os problemas que a
inserção profissional pode propor.

Não se trata de estabelecer simplesmente uma lista de conhecimentos pré-definidos,


mas de fomentar uma maturidade e uma instrumentação intelectual adequada a pensar os
problemas da pesquisa e da prática profissional a partir de uma formação teórica e
historiográfica plural e aprofundada, ou seja, elaborada, pensada e experimentada.

Nesse contexto, o Curso de História deve ser capaz de prover ao mesmo tempo essas
competências, práticas e procedimentos para a pesquisa, o ensino e a difusão do
conhecimento histórico, mas também alimentar a curiosidade intelectual, fomentar a
criatividade e a capacidade propositiva. Fomentar, enfim, inclinações e interesses que serão
necessariamente variados.

A formação dos discentes do Curso de História – Licenciatura devem contemplar sua


inserção e atuação no corpo social. Os acadêmicos precisam considerar que sua atuação,
durante a formação e em trabalho, deve ser transformadora, participando da eliminação ou
diminuição de desigualdades, cultura de violência, distintas formas de discriminação, entre
178

outras mazelas sociais. Tanto os componentes curriculares quanto as atividades de pesquisa


e extensão comportam diálogos sobre o tema, direta e transversalmente. Para além, há que
se considerar: uma formação multifacetada no que se refere ao indivíduo e o seu meio
socioambiental; diálogos sobre a relação entre indivíduo, sociedade e natureza, privilegiando
o entendimento do todo social; compreensão dos distintos grupos e marcadores sociais,
considerando seu peso na formação de uma sociedade excludente e com vistas à reversão de
tal quadro; entendimento das bases violentas e assimétricas da sociedade brasileira para a
construção de uma cultura inclusiva e de paz.

A matriz curricular do curso é composta pelos seguintes núcleos:

NÚCLEO DE APROFUNDAMENTO E DIVERSIFICAÇÃO DE ESTUDO: com 25 disciplinas.

NÚCLEO DE ESTUDOS INTEGRADORES: 4 estágios e estudos de libras.

NÚCLEO DE FORMAÇÃO GERAL: com 8 disciplinas.

COMPLEMENTARES OPTATIVAS: diversas, sendo que o acadêmico deve realizar 360


horas de disciplinas optativas.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da


organização didático-pedagógica do curso, no que diz respeito a políticas de ensino, pesquisa
e extensão.

Primeiramente será exposto o gráfico avaliativo para política de ensino pelos discentes
do curso de história no ano de 2019.

Gráfico 198 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


179

Em relação a avaliação discente do curso de Licenciatura em História, percebe-se que


em relação a divulgação das políticas de ensino no meio acadêmico, apenas 12,12%
consideram “parcialmente satisfatório”, os demais variam de “satisfatório” para “muito bom”.
Ainda se nota que, considerando os outros elementos avaliados, há uma clara predominância
da resposta categoria “bom”, com exceção da questão relacionada à Adequação e qualidade
da oferta de componentes curriculares na modalidade a distância que não se aplica ao Campus
de Aquidauana.

Isso revela um corpo discente, em sua maioria, satisfeito com as políticas de


ensino de forma geral.

Quanto a avaliação das Política de pesquisa e inovação tecnológica, percebe-se que a


maioria dos acadêmicos avaliam como “bom” a divulgação no meio acadêmico, a implantação
no curso, conforme mostra o gráfico a seguir. Os acadêmicos avaliaram como “muito bom” o
estímulo para a participação de pesquisa e inovação tecnológica por meio de programas de
bolsas.

Gráfico 199 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Em relação a Política de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte, mais da


metade dos acadêmicos de graduação de História avaliaram de “satisfatório” a “muito bom”
a divulgação, a implantação e o estimulo para a participação em projetos de extensão, cultura
e esportes por meio de programas de bolsas, conforme demonstra o gráfico abaixo.

Gráfico 200 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos discentes – 2019-
1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


180

Nesse contexto, conforme verificado na avaliação anterior, a coordenação do curso


buscou incentivar os docentes do Campus a desenvolverem maior número de projetos de
ensino, pesquisa e extensão, cultura e esporte. Em 2019, houve os seguintes eventos: I
Congresso Nacional de Estudos Culturais - sujeitos, alteridades & democracias no século XXI e
também V Congresso Internacional de História Regional – “A Guerra da Tríplice Aliança Contra
o Paraguai na Visão dos Historiadores Sul Mato Grossenses e Paraguaios”, com grande
participação dos acadêmicos.

4.5.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia

O perfil profissional do egresso do curso e suas habilidades e competências são


apontados na Diretriz Curricular Nacional (DCN) do Curso de História.

Segundo o PPC do curso de História, as disciplinas do curso privilegiam a articulação


entre teoria e prática, ensino e pesquisa. Assim, busca-se valorizar o diálogo, a investigação e
a reflexão.

Neste contexto, a incorporação das TICs no Curso de história pode auxiliar os alunos
em diversos aspectos e tornar as disciplinas mais dinâmicas e criativas como por exemplo a
utilização dos laboratórios de informática para a ampliação dos horizontes do discentes
através de pesquisas em sites via internet, visitas virtuais a museus, consulta a arquivos
históricos; traçar croquis e desenhos (fazer mapas, plantas da realidade estudada e outros);
organizar a vida escolar; - produzir trabalhos acadêmicos, através de planilhas, banco de dados
e textos acadêmicos; - elaborar gráficos estatísticos; - fazer apresentações mais dinâmicas
para seminários disciplinares. Os laboratórios de pesquisa e ensino possuem equipamentos
elétricos, eletrônicos e de filmagens, tais como scanners, câmeras de fotografia e filmagem
que podem ser utilizados nesses espaços e ainda nas salas de aula para facilitar a formação
docente e pesquisa do discente.

Quanto ao sistema de avaliação discente está previsto nos Capítulo XVI e XVII da
Resolução nº 269, Coeg, de 1º de agosto de 2013. O aproveitamento da aprendizagem é
verificado em cada disciplina, face aos objetivos constantes no Plano de Ensino, e deve prever,
no mínimo, duas avaliações obrigatórias e uma avaliação optativa substitutiva. O professor
deve discutir as avaliações acadêmicas, ou apresentar a solução padrão; divulgar as notas das
181

avaliações acadêmicas em até dez dias úteis após a sua realização; e disponibilizar ao
acadêmico as suas avaliações.

O estágio curricular obrigatório do Curso está regulamentado pela Resolução n.º 17,
de 06 de junho de 2018. A carga horária do Estágio Obrigatório é prevista na matriz curricular
do Curso de História – Licenciatura do Campus de Aquidauana, totalizando 408 (quatrocentas
e oito) horas, divididas em quatro componentes curriculares. O primeiro ocorre no 5º
semestre, o segundo no 6º semestre, o terceiro no 7º semestre e o quarto no 8º semestre,
todos com 102 horas. No regulamento do Estágio está previsto o Supervisor, responsável pelo
estagiário no local do estágio, e o Professor Orientador, docente da UFMS. No estágio o
acadêmico deverá executar atividades práticas junto às instituições públicas e/ou privadas de
Educação Básica, possibilitando a aplicação dos conhecimentos teóricos e técnicos adquiridos
nas disciplinas que compõem a área de formação profissional, seguindo a normatização do
regulamento de estágio supervisionado, o registro das atividades desenvolvidas e elaboração
de relatório. Existe uma Comissão de Estágio (COE) composta por docentes designados pela
Resolução n.º 72 de 28 de fevereiro de 2018, que orienta o discente quanto a documentação
e sugere um orientador, segundo o tema da atividade a ser desenvolvida no estágio.

O Trabalho de conclusão do curso é regulamentado pela Resolução n.º 18, de 06 de


junho de 2018, do Colegiado de Curso. Faz parte da grade curricular do curso e é desenvolvido
em dois semestres mediante matrícula nas disciplinas Trabalho de Conclusão de Curso I, 7º
semestre e Trabalho de Conclusão de Curso II, 8º semestre, ambas com 34 horas. Seu
regulamento aprovado prevê para o Trabalho de Conclusão de Curso I a entrega do projeto
do trabalho para apreciação de uma banca avaliadora e a destinação de um professor
orientador para cada discente, conforme o tema proposto. O Trabalho de Conclusão de Curso
II prevê a entrega de monografia ou artigo cientifico e apresentação para uma banca
avaliadora.

As Atividades Complementares são atividades enriquecedoras e implementadoras do


perfil do formando e deverão possibilitar o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos,
competências e atitudes do acadêmico, inclusive as adquiridas fora do ambiente acadêmico,
que serão reconhecidas mediante processo avaliativo de acordo com regulamento próprio
constante na Resolução n.º 19, de 06 de junho de 2018.
182

As atividades orientadas de ensino caracterizam-se como estudos supervisionados por


um docente, fora do espaço da sala de aula e realizados por um discente ou grupo de discentes
com objetivo de aprofundar a compreensão de uma área ou subárea de formação do Curso
de História – Licenciatura do Campus de Aquidauana, como indicado no Projeto Pedagógico
do Curso. Poderão ser realizadas a partir de trabalhos com bibliografia, documentos, objetos
estéticos/artísticos, dentre outros, oportunizando que o discente amplie sua formação. As
Atividades Orientadas de Ensino poderão ser desenvolvidas no decorrer do curso, a qualquer
momento, desde que proposta por um docente e desperte interesse do discente. Ao discente
poderá contar para a carga horária somente uma Atividade Orientada de Ensino, no decorrer
do Curso, totalizando 68 horas.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca das


disciplinas oferecidas no curso em2019-1 e 2019-2. Percebe-se que os discentes 2019- 1
avaliaram (em sua maioria) como “muito bom” todos os quesitos que constituem esta etapa
da avaliação, com exceção da existência de disponibilidade das normas de segurança.

Gráfico 201 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1
183

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Já em 2019-2, os discentes avaliaram como “satisfatório” os quesitos: carga horária e


complexidade do conteúdo (Q3), e novamente a existência de disponibilidade das normas de
segurança (Q12). Os demais quesitos foram avaliados pela maioria dos discentes como “muito
bom”, conforme o gráfico abaixo.

Gráfico 202 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2
184

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Nas questões abertas, os discentes apontam como pontos positivos a qualificação,


educação e atenção dos docentes no trato com os acadêmicos e como ponto negativo
apontam a metodologia de ensino-aprendizagem utilizada por alguns professores.

Isso revela um corpo discente, em sua maioria, satisfeito com o curso, restando a
instituição tentar corrigir as fragilidades do curso, visando a melhoria contínua do curso.

Em relação ao desempenho dos discentes em 2019-1 eles se auto avaliaram em sua


maioria como “muito bom” em postura e ética nas atividades teóricas e práticas e “bom” nos
demais questionamentos, conforme demonstra o gráfico abaixo.

Gráfico 203 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1


185

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Já em 2019-2, análise do gráfico aponta a predominância de “bom” nos elementos


avaliados, porém no quesito 2 sobre a dedicação nos estudos e nas atividades extraclasse, a
maioria se autoavaliou como “satisfatório”.

Gráfico 204 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

4.5.1.3 Apoio ao discente

Os estudantes do curso História podem se candidatar aos programas de assistência


estudantil oferecidos para os estudantes da CPAQ apresentados no item 3.3.3.1. A Tabela 36,
a seguir, apresenta o número de estudantes beneficiados.

Tabela 36 - Auxílios recebidos por estudantes do curso


186

Tipo de auxílio Número de estudantes

Vale Universidade 3

Auxílio Moradia 2

Auxílio emergencial 1

Auxílio Alimentação 7

Auxílio Permanência 6

Bolsa Permanência do MEC 37

APEE- – Auxílio para Participação de Estudantes em Eventos 5


Fonte: SECAE/COAC/CPAQ/UFMS, (2019)

Sobre a avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes, de


acordo com o gráfico, a maioria avalia como “muito bom” os Programas de acolhimento e
permanência (bolsas e auxílios); e “insatisfatório” os Programas de acessibilidade (adaptação
de espaços, equipamentos adaptados as deficiências, tecnologias assistivas). Neste ano, o
Apoio psicopedagógico foi avaliado como “bom”.

Gráfico 205 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

As avaliações dos discentes quanto a “Política institucional e ações de estímulo à


produção estudante e à participação em eventos” por mais que no quesito 1 a predominância
encontra-se na categoria “satisfatório” e o quesito 2 em “bom” percebe-se que a metade dos
discentes ainda consideram o apoio financeiro e logístico, bem como o apoio à produção
acadêmica e a sua publicação em encontros nacionais e internacionais de “parcialmente
satisfatório” a “não se aplica”.

Gráfico 206 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à participação em
eventos pelos discentes – 2019
187

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Neste período, cinco alunos foram beneficiados com Auxílio para Participação de
Estudantes em Eventos, um número ainda pequeno em relação à demanda do curso.

4.5.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa

O processo de avaliação do curso História é feito semestralmente, e tem seus


resultados divulgados pela Comissão Setorial de Avaliação, a cada ciclo, a toda comunidade
acadêmica por meio de reuniões com o Conselho de Unidade, reuniões com os estudantes,
publicação de material impresso e digital, no site da Unidade e em redes sociais.

O Colegiado e o NDE de cada curso são estimulados a analisar e produzir ações


decorrentes dos resultados de avaliação interna e também dos resultados da avaliação
externa. A divulgação das ações realizadas se dá por meio do relatório de autoavaliação.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca dos grupos


de questões “Planejamento e o Processo da Autoavaliação Institucional”.

Gráfico 207 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Na avaliação da maioria dos discentes, o planejamento e o processo da autoavaliação


institucional é considerado predominantemente como “bom” na maioria os quesitos,
percebe-se que quanto a estratégias desenvolvidas para a sensibilização e ampliação nos
processos de auto avaliação institucional a predominância das respostas encontra-se na
categoria “satisfatória”. Assim, a Comissão Setorial de Avaliação do campus de Aquidauana já
188

estuda melhorias para a atuação dos membros da comissão, participação da comunidade


acadêmica nos processos de auto avaliação institucional e divulgação dos resultados.

4.5.2 Corpo docente e tutorial

O corpo docente dos cursos de graduação da UFMS é composto por docentes da


carreira do magistério superior (admitidos mediante aprovação em concurso público),
docentes substitutivos (contrato temporário), docentes visitantes e docentes voluntários.

O corpo tutorial da UFMS é composto por bolsistas, admitidos mediante edital de


processo seletivo, coordenado pela Sedfor, sem vínculo empregatício, conforme as
orientações emanadas do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e normas específicas
para a oferta de bolsas definidas no âmbito da Capes e do FNDE.

4.5.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Os Colegiados de cursos de graduação da UFMS são órgãos deliberativos, responsáveis


pela gestão dos cursos e compostos, conforme o Regimento Geral da UFMS, por no mínimo
quatro e no máximo seis docentes e um represente discente.

O NDE não tem função deliberativa, mas exerce o importante papel de acompanhar o
processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
Segundo a Resolução COEG nº 167, de 24 de novembro de 2010, o NDE é composto:

I - pelo Presidente do Colegiado de Curso, que presidirá o Núcleo; e II - por pelo menos
quatro docentes pertencentes à Carreira do Magistério Superior da UFMS, que ministram aula
no curso.

§ 1º Preferencialmente, docentes que tenham participado do Projeto Pedagógico do


respectivo curso, desde a sua implantação.

§ 2º Para os cursos de tecnologia, 50% (cinquenta por cento) dos docentes,


preferencialmente, que tenham experiência profissional fora do magistério.

§ 3º Para os cursos cujo quadro ainda seja insuficiente, poderão participar docentes
de cursos homônimos ou afins, nesta ordem de preferência. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MATO GROSSO DO SUL, 2010, p. 2).
189

A Tabela 37 apresenta a composição e estrutura do Colegiado e do NDE, por curso de


Graduação.

Tabela 37 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de Estudantes que
compõem o Colegiado de Curso, por curso de graduação da CPAQ - 2019.

Número de docentes que Número de estudantes que


Número de docentes
Cursos compõem o COLEGIADO DE compõem o COLEGIADO DE
que compõem o NDE
CURSO CURSO

Curso 5 1 5

Fonte: (COORDENAÇÃO DO CURSO DE HISTÓRIA/CPAQ/UFMS, 2019)

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da atuação


do NDE e Colegiado de Curso.

O colegiado atua, está institucionalizado, possui representatividade dos segmentos,


reúne-se com periodicidade determinada, sendo suas reuniões e as decisões associadas
devidamente registradas, havendo um fluxo determinado para o encaminhamento das
decisões, dispõe de sistema de suporte ao registro, acompanhamento e execução de seus
processos e decisões e realiza avaliação periódica sobre seu desempenho, para
implementação ou ajuste de práticas de gestão.

O NDE possui, no mínimo, 5 docentes do curso; seus membros atuam em regime de


tempo integral ou parcial (mínimo de 20% em tempo integral); pelo menos 60% de seus
membros possuem titulação stricto sensu; tem o coordenador de curso como integrante; atua
no acompanhamento, na consolidação e na atualização do PPC, realizando estudos e
atualização periódica, verificando o impacto do sistema de avaliação de aprendizagem na
formação do estudante e analisando a adequação do perfil do egresso, considerando as DCN
e as novas demandas do mundo do trabalho; e mantém parte de seus membros desde o
último ato regulatório. Assim a avaliação pelos discentes é de suma importância para orientar
as futuras decisões. O gráfico abaixo demonstra a avaliação do NDE e do Colegiado de Curso
pelos discentes do curso de História.

Gráfico 208 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019


190

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A maioria dos discentes avaliam de “bom” a “muito bom” tanto o Núcleo Docente
Estruturante quanto o Colegiado do Curso de História, refletindo um contentamento dos
discentes.

4.5.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação

Os(as) Coordenadores de curso de graduação, são eleitos pelos seus pares, entre os
escolhidos para compor o Colegiado de Curso. As funções da coordenação de curso são
definidas no Regimento Geral da UFMS e abrangem:

Art. 19. Ao Coordenador de Curso de Graduação compete:

I - elaborar os estudos necessários à compatibilização dos programas, das cargas


horárias e dos planos de ensino das disciplinas componentes da estrutura curricular, de acordo
com o Projeto Pedagógico do curso;

II - encaminhar às Unidades da Administração Setorial as demandas de oferecimento


de disciplinas;

III - acompanhar a execução do Projeto Pedagógico do curso;

IV - orientar e acompanhar a vida acadêmica;

V - acompanhar o desempenho dos estudantes do curso, encaminhando relatório ao


Colegiado;

VI - assessorar as Unidades da Administração Central e da Administração Setorial em


assuntos de administração acadêmica;

VII - coordenar a matrícula dos estudantes de seu curso;

VIII - assessorar as Unidades da Administração Setorial que oferecem disciplinas ao


curso, bem como os respectivos professores, na execução do projeto pedagógico do curso e
demais normas emitidas pelo Colegiado de Curso; e

IX - zelar pelas informações mantidas no Sistema de Controle Acadêmico.

A coordenação do curso de Licenciatura em História do Campus de Aquidauana é


exercida pela docente Vera Lúcia Ferreira Vargas, que possui graduação (1997) em História -
Licenciatura Plena pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; mestrado (2003) em
191

História pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; e doutorado em História pela
Universidade Federal Fluminense, com o título “A dimensão sócio-política do território para
os Terena: as aldeias nos séculos XX e XXI”. Com regime de trabalho Dedicação Exclusiva,
oferece atendimento aos acadêmicos às quartas-feiras, das 13 às 16 horas e das 19 às 22
horas.

A seguir serão apresentados os gráficos que avaliam a coordenação do curso de


História. O primeiro gráfico demonstra uma autoavaliação da coordenação do curso. Percebe-
se que a maioria dos quesitos avaliados se encontram na categoria “bom”. Como “muito bom”
foi autoavaliado o quesito “orientação dos docentes quanto às atividades de ensino. O quesito
6, sobre a divulgação sobre os serviços de assistência estudantil (atendimento psicológico,
odontológico, nutricional e de fisioterapia) encontra-se na categoria “não sei responder/não
se aplica”, devido ao fato de que o Campus de Aquidauana não possui todas essas assistências,
apenas o Atendimento psicológico que foi uma conquista recente.

Gráfico 209 - Autoavaliação da Coordenação de Curso

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A avaliação da coordenação do curso de História pelos docentes demonstra que para


os quesitos Q1,Q3,Q4 e Q5, a maioria dos professores optaram pela categoria “não se
aplica/não sei responder”.

Quanto a divulgação das informações sobre os horários e locais das disciplinas,


disponibilidade de atenção aos docentes e resolução dos problemas e/ou solicitações
192

apresentados pelos docentes/estudantes houve a predominância da resposta “muito bom”,


como mostra o gráfico a seguir.

Gráfico 210 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Já os discentes avaliaram a coordenação do curso de História como “bom” os


itens Q1, Q3, Q4, Q7, Q8 e Q9. Em relação a divulgação das informações sobre os horários e
locais das disciplinas e orientações sobre as atividades de ensino desenvolvidas na UFMS, os
discentes avaliam como “muito bom” conforme apresentado no gráfico abaixo.

Gráfico 211 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Espera-se que no ano de 2020 a Coordenação do Curso de História, a partir dos


resultados apresentados neste relatório de Avaliação Institucional, possa orientar seus
trabalhos e decisões, bem como verificar os itens a serem melhorados.
193

4.6 Curso de Letras – Licenciatura: habilitação Português/Inglês

O Curso de Letras do CPAQ/UFMS foi implantado no primeiro semestre de 1971,


inicialmente, com Licenciatura Curta em Português/Literatura e Português/Inglês. Em 27 de
julho de 1977, foi autorizada a Licenciatura Plena de Letras Português/Literatura e
Português/Inglês pela resolução nº 32/73, CEE/MT, e reconhecida pelo Decreto nº 80.028/77,
conforme publicação no Diário Oficial da União (DOU). Neste primeiro momento o quadro
docente era composto por oito professores entre mestres e especialistas e a escolha da
Licenciatura a ser cursada se dava no ato da matrícula. Ao longo dos anos, várias matrizes
curriculares foram apresentadas e projetos foram desenvolvidos de forma a se buscar a
atualização dos formandos considerando a realidade do mercado de trabalho.

Devido à proximidade geográfica com o Paraguai e com a criação e participação do


Brasil no Mercosul, sentiu-se a necessidade de expandir os conhecimentos e de capacitar
profissionais em mais uma língua estrangeira, a Língua Espanhola. Assim, o Colegiado do Curso
de Letras sugeriu que se implantasse a Licenciatura Português e Espanhol, o que foi acatado
através da Resolução da Câmara de Ensino nº 202, de 13 de julho de 2001. Desde então, o
acadêmico faz a escolha pele Curso que deseja cursar no processo seletivo. Cada Curso de
Letras dispõe de 25 vagas, perfazendo 75 vagas no total.

Do período de 1983 a 2017, os Cursos de Letras da UFMS/CPAQ formaram um total de


431 professores, sendo 217 egressos de Letras Português e Literatura, 116 de Letras de
Português e Inglês e 98 de Letras Português e Espanhol, que se iniciou mais tarde, em 2004.
Atualmente, uma equipe de 12 professores com pós-graduação Stricto sensu compõem o
quadro de docentes e de acordo com a necessidade, alguns professores substitutos.

Conforme o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), o Exame


Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) avalia o rendimento dos concluintes dos
cursos de graduação, em relação aos conteúdos programáticos, habilidades e competências
adquiridas em sua formação. Aliado ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(Sinaes) composto pela Avaliação dos Cursos de Graduação e da Avaliação Institucional
formam um tripé avaliativo, que permite conhecer a qualidade dos cursos e Instituições de
Educação Superior (IES) de todo o Brasil.
194

Os resultados do Enade, aliados às respostas do Questionário do Estudante,


constituem-se insumos fundamentais para o cálculo dos indicadores de qualidade da
educação superior: Conceito Enade, Conceito Preliminar de Curso (CPC) e Índice Geral de
Cursos Avaliados da Instituição (IGC), normatizados pela Portaria nº 40/2007, republicada em
2010. Esses indicadores mensuram a qualidade dos cursos e das instituições do país, sendo
utilizados tanto para o desenvolvimento de políticas públicas da educação superior quanto
como fonte de consultas pela sociedade. O Curso de Letras Licenciatura- Português e Inglês
passou por avaliações em 2009, 2011, 2014 e 2017 e segundo a Divisão de Apoio à Regulação
e à Avaliação (Dira/CDA/Prograd) o seu CPC é 3.

Dessa forma, o Curso de Letras Licenciatura- Português e Inglês busca atender a


demanda por profissionais nesta área em Aquidauana, Anastácio e região como uma forma
de contribuição da academia à autonomia consciente dos cidadãos, tornando-os capazes de
pensar criticamente a realidade a ser superada permanentemente pela investigação e
intervenção.

4.6.1 Organização didático-pedagógica

 CURSO: Letras Licenciatura- Português e Inglês.


 Código E-mec:26668.
 MODALIDADE DO CURSO: Licenciatura.
 HABILITAÇÃO: Língua Portuguesa e Língua Inglesa.
 TÍTULO ACADÊMICO CONFERIDO: Licenciado em Letras com Habilitação em Português
e Inglês.
 MODALIDADE DE ENSINO: Presencial.
 REGIME DE MATRÍCULA: Semestral.
 TEMPO DE DURAÇÃO: Mínimo CNE: 8 semestres; Máximo UFMS: 12 semestres.
 CARGA HORÁRIA: Mínima CNE: 3.200 horas; Mínima UFMS: 3.311 horas.
 Número de Vagas: 25 vagas.
 NÚMERO DE TURMAS: 1.
 TURNO DE FUNCIONAMENTO: Noturno, Sábado pela Manhã e Sábado à tarde.
 LOCAL DE FUNCIONAMENTO: Câmpus de Aquidauana- Unidade II.
195

 FORMA DE INGRESSO: As formas de ingresso são regidas pela Resolução no 550, Coeg,
de 20 de novembro de 2018 (Capítulo IV- Art. 34).

4.6.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso

O Licenciado em Letras Português e Inglês deverá ser pesquisador crítico reflexivo,


habilitado a atuar no ensino, na pesquisa, na organização e gestão de projetos educacionais e
na produção e difusão do conhecimento, tendo à docência como base de sua formação e
identidade profissional. A Lei n.º 9.394, de 20 de Dezembro de 1996, em seu Art. 13 incisos I
a VI norteia os projetos pedagógicos dos Cursos para a constituição do perfil do egresso, de
acordo com o que segue. Os docentes incumbir-se-ão de: participar da elaboração da proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino; elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a
proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; zelar pela aprendizagem dos alunos;
estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento; ministrar os dias
letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados
ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; colaborar com as atividades
de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

O objetivo geral do Curso é formar profissionais competentes para atuarem no ensino


de Língua Portuguesa e de Língua Inglesa nos diversos setores profissionais da educação
básica, pública e privada. E os objetivos específicos são: Atuar no ensino Básico, Fundamental
e Médio, ministrando aulas de Língua Inglesa e de Língua Portuguesa e suas respectivas
Literaturas; Desenvolver projetos de ensino e de extensão, incentivando os alunos a
participarem ativamente dessas atividades; Planejar, executar e acompanhar avaliações de
projetos desenvolvidos na escola; Produzir e difundir pesquisas científicas, visando ao
desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da cultura, mesmo em contextos não-escolares;
Desenvolver atividades relacionadas à produção e correção de textos; Planejar, executar e
coordenar tarefas próprias do setor educacional; Auxiliar na elaboração de projetos
pedagógicos; Identificar problemas socioculturais e educacionais, locais e regionais, e propor
encaminhamentos relacionados às questões da qualidade de ensino, assim como, medidas
que contribuam para o movimento de inclusão social.

A matriz curricular do curso é composta por disciplinas de Cultura Geral e Profissional,


disciplinas Específicas, disciplinas Pedagógicas, disciplinas de Dimensões Práticas, disciplinas
196

Optativas, Atividades Complementares, Atividades Orientadas de Ensino e Trabalho de


Conclusão de Curso. Desde a criação do Curso tivemos algumas alterações da matriz curricular,
em 2018 existiam duas matrizes curriculares vigentes, mas em 2019 somente uma. Essas
mudanças visaram a flexibilidade, a interdisciplinaridade, acessibilidade metodológica e a
inclusão de disciplinas inclusivas como Estudo de Libras.

A seguir será apresentada a percepção dos discentes acerca da organização didático-


pedagógica do curso, no que diz respeito às políticas de ensino, pesquisa e extensão.

Gráfico 212 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Pela análise do gráfico em geral os discentes classificam como boas as políticas de


ensino, exceto os quesitos da existência de programas de monitoria e da mobilidade
acadêmica que foram classificadas como insatisfatórias.

Gráfico 213 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Pela análise do gráfico em geral os discentes classificam como muito boas as políticas
de pesquisa e inovação tecnológica.

Gráfico 214 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos discentes – 2019-
1
197

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Pela análise do gráfico os discentes classificam como boa a política de


desenvolvimento da extensão, cultura e esporte no que diz respeito a divulgação e
implementação no meio acadêmico, mas classificaram como insatisfatório o estímulo para
financeiro para os projetos dentro dessa política.

De acordo com os dados da PROECE/UFMS o curso de Letras promoveu alguns projetos


de extensão, mas a maioria deles contando com a ajuda de discentes voluntários. Talvez a
maneira com que a ajuda financeira é distribuída poderia ser repensada.

4.6.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia

O perfil profissional do egresso do curso e suas habilidades e competências são


apontados na Diretriz Curricular Nacional (DCN) do Curso Letras Licenciatura- Português e
Inglês.

Explorando a potencialidade da integração e da convergência entre as modalidades de


educação presencial e semipresencial, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
estão presentes no processo ensino-aprendizagem, empregando atividades didáticas,
atividades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de
recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação, tais como internet,
projetores, sites, correio eletrônico, entre outros, que possibilitem a utilização das tecnologias
de informação e comunicação, sejam em atividades presenciais ou a distância para a
realização das atividades acadêmicas curriculares.

Sobre o sistema de avaliação, pratica-se o previsto pela Resolução no 550, Coeg, de 20


de novembro de 2018, que dispõe ser 6,0 (seis) a média mínima para a aprovação, a qual deve
ser formada por, no mínimo, duas notas advindas de avaliações obrigatórias e uma nota de
avaliação substitutiva. Para cada disciplina cursada, o professor deverá consignar ao
acadêmico uma Média de Aproveitamento (MA), na forma de graus numéricos com uma casa
198

decimal de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero). A aprovação nas disciplinas
dependerá da frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento e da média de
aproveitamento expressa em nota.

O estágio curricular obrigatório está regulamentado pela Resolução no 32, de 9 de maio


de 2018, é um ato educativo orientado por professores da área e supervisionado por
profissionais da área em que se estagia visando à preparação do acadêmico para a atividade
profissional integrando os conhecimentos teórico, prático e científico dos acadêmicos,
permitindo a transposição e didática dos ensinamentos teóricos apreendidos na Universidade,
socializando os resultados obtidos, mediante intercâmbio acadêmico-profissional. Dessa
forma, são objetivos do Estágio Obrigatório: integrar teoria e prática em situações reais ou o
mais próximo possível do real; propiciar a avaliação do trabalho acadêmico desenvolvido pelo
Curso; oportunizar a demonstração de atitudes críticas e autônomas; estimular a iniciativa
para a resolução de problemas na área profissional, aperfeiçoando e adquirindo novas
técnicas de trabalho. O estágio não obrigatório é aquele de natureza opcional, com a
finalidade de complementar os conhecimentos teóricos do acadêmico e poderá ser
considerado como Atividade Complementar de acordo com o regulamento próprio.

As Atividades Complementares são regulamentadas pela Resolução no 24, de 9 de maio


de 2018, e incluem atividades extraclasse consideradas relevantes para a formação do aluno,
tais como: disciplinas cursadas como enriquecimento curricular; Estágio não Obrigatório;
Iniciação Científica; Monitoria de Ensino; Monitoria de Extensão; participação em palestras,
congressos, encontros, seminários, fóruns, viagens de estudos, visitas técnicas, oficinas,
Projetos de Ensino de Graduação (PEGs), cursos, Programa de Educação Tutorial (PET),
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Essas atividades devem ser
cumpridas fora do horário regular das aulas e deverão ser comprovadas pelo próprio aluno,
mediante atestados, declarações e certificados. A carga horária na estrutura do curso
corresponde a 200 horas.

O Trabalho de Conclusão do curso é regulamentado pela Resolução no 28, de 09 de


maio de 2018, um Componente Curricular Não Disciplinar (CCND), que tem como objetivo
propiciar aos acadêmicos orientações de aplicação de seus conhecimentos, demonstrando
domínio e capacidade de expressão dos conteúdos e experiências adquiridos no decorrer do
Curso. Os trabalhos são orientados por professores efetivos do Curso, por docentes
199

convidados de outros cursos, ou ainda, por professores de outras instituições, e serão


avaliados por bancas examinadoras. A escolha do tema para elaboração do Projeto de
Pesquisa que resultará na produção de monografia ou artigo é feita pelo próprio acadêmico.

A seguir será apresentada a percepção dos discentes acerca das disciplinas oferecidas
no curso em 2019-1 e 2019-2.

Gráfico 215 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 216 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2
200

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Tanto em 2019/1 quanto em 2019/2 os discentes classificaram como muito boas as


disciplinas e o desempenho dos docentes. Os comentários abertos refletem os dados das
questões objetivas.

Gráfico 217 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 218 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2
201

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Em 2019/1 os discentes classificaram seus desempenhos nas disciplinas como muito


bons, já em 2019/2 como bons. Nesse quesito não teve comentários abertos.

4.16.1.3 Apoio ao discente

Os estudantes do curso Letras Licenciatura-Português e Inglês podem se candidatar


aos programas de assistência estudantil oferecidos para os estudantes do CPAQ, apresentados
no item 3.3.3.1. A Tabela 38, a seguir, apresenta o número de estudantes beneficiados.

Tabela 38 - Auxílios recebidos por estudantes do curso

Tipo de auxílio Número de estudantes

Auxílio Alimentação 4

Auxílio-Creche 0

Auxílio Emergencial 0

Auxílio-Moradia 2

Auxílio Permanência 4

Bolsa Permanência do MEC 18

APEE 7

Vale Universidade 4

Apoio ao Estudante com Deficiência 0


Fonte: (COAC/CPAQ/UFMS, 2019)
202

Além disso, são oferecidas monitorias para apoio pedagógico do acadêmico nas
disciplinas com maior grau dificuldade. Em 2019-1, 1 disciplina teve apoio de monitor, e em
2019-2, 1.

A seguir será apresentada a percepção dos discentes acerca do apoio ao discente.

Gráfico 219 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Pela análise do gráfico os discentes estão insatisfeitos com os programas de


acolhimento, permanência e acessibilidade. E satisfeitos com o apoio psicopedagógico, pois
atualmente o campus conta com uma psicóloga (mas não é uma psicopedagoga).

Gráfico 220 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à participação em
eventos pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Para os discentes a política institucional e ações de estímulo à produção estudante e a


participação de eventos está satisfatória. Pelos dados apresentados na Tabela 30 o incentivo
pode ser melhorado.

4.6.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa

O processo de avaliação do curso de Letras Licenciatura- Português e Inglês é realizado


semestralmente e tem seus resultados divulgados pela Comissão Setorial de Avaliação, a cada
ciclo, a toda comunidade acadêmica por meio de reuniões com o Conselho de Unidade,
reuniões com os estudantes, publicação de material impresso e digital, no site da Unidade e
em redes sociais. Nessas reuniões o Colegiado e o NDE de cada curso são estimulados a
analisar e produzir ações decorrentes dos resultados de avaliação interna e dos resultados da
203

avaliação externa. A divulgação das ações realizadas se dá por meio do relatório de


autoavaliação.

A seguir será apresentada a percepção dos discentes acerca da gestão do curso e os


processos de avaliação interna e externa.

Gráfico 221 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Para os discentes a Comissão Setorial de Avaliação está desenvolvendo um trabalho
de satisfatório a bom. A Comissão busca fazer o melhor trabalho desde o processo de
divulgação/sensibilização até a elaboração dos relatórios. Na divulgação salienta sempre a
importância da participação de toda comunidade na avaliação. Ao final de cada relatório
expõe a toda comunidade interna os resultados da avaliação bem como as potencialidades e
as fragilidades apontadas de cada segmento.

4.6.2 Corpo docente e tutorial

O corpo docente dos cursos de graduação da UFMS é composto por docentes da


carreira do magistério superior (admitidos mediante aprovação em concurso público),
docentes substitutivos (contrato temporário), docentes visitantes e docentes voluntários.

O corpo tutorial da UFMS é composto por bolsistas, admitidos mediante edital de


processo seletivo, coordenado pela Sedfor, sem vínculo empregatício, conforme as
orientações emanadas do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e normas específicas
para a oferta de bolsas definidas no âmbito da Capes e do FNDE.

4.6.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Os Colegiados de cursos de graduação da UFMS são órgãos deliberativos, responsáveis


pela gestão dos cursos e compostos, conforme o Regimento Geral da UFMS, por no mínimo
quatro e no máximo seis docentes e um represente discente.
204

O NDE não tem função deliberativa, mas exerce o importante papel de acompanhar o
processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
Segundo a Resolução COEG nº 167, de 24 de novembro de 2010, o NDE é composto:

I - Pelo Presidente do Colegiado de Curso, que presidirá o Núcleo; e II - por pelo menos
quatro docentes pertencentes à Carreira do Magistério Superior da UFMS, que ministram aula
no curso.

§ 1º Preferencialmente, docentes que tenham participado do Projeto Pedagógico do


respectivo curso, desde a sua implantação.

§ 2º Para os cursos de tecnologia, 50% (cinquenta por cento) dos docentes,


preferencialmente, que tenham experiência profissional fora do magistério.

§ 3º Para os cursos cujo quadro ainda seja insuficiente, poderão participar docentes
de cursos homônimos ou afins, nesta ordem de preferência. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MATO GROSSO DO SUL, 2010, p. 2).

A Tabela 39 apresenta a composição e estrutura do Colegiado e do NDE, do Curso de


Letras Licenciatura- Português e Inglês.

Tabela 39 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de Estudantes que
compõem o Colegiado de Curso - 2019.

Número de docentes que Número de estudantes Número de


Curso compõem o Colegiado que compõem o docentes que
de Curso Colegiado de Curso compõem o NDE

Letras Licenciatura- Português


4 1 5
e Inglês
Fonte: (COORDENAÇÃO DO CURSO DE LETRAS/CPAQ/UFMS, 2019)

A seguir será apresentada a percepção do discente acerca da atuação do NDE e


Colegiado de Curso.

Gráfico 222 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


205

Para a maioria dos discentes o NDE realiza um bom trabalho e o Colegiado de Curso um
trabalho muito bom. O colegiado atual, está institucionalizado, possui representatividade dos
segmentos, reúne-se com periodicidade determinada, sendo suas reuniões e as decisões
associadas devidamente registradas, havendo um fluxo determinado para o encaminhamento
das decisões, dispõe de sistema de suporte ao registro, acompanhamento e execução de seus
processos e decisões e realiza avaliação periódica sobre seu desempenho, para
implementação ou ajuste de práticas de gestão.

O NDE possui 5 docentes do curso; seus membros atuam em regime de tempo integral
ou parcial (mínimo de 20% em tempo integral); pelo menos 60% de seus membros possuem
titulação stricto sensu; tem o coordenador de curso como integrante; atua no
acompanhamento, na consolidação e na atualização do PPC, realizando estudos e atualização
periódica, verificando o impacto do sistema de avaliação de aprendizagem na formação do
estudante e analisando a adequação do perfil do egresso, considerando as DCN e as novas
demandas do mundo do trabalho; e mantém parte de seus membros desde o último ato
regulatório.

4.6.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação

Os(as) Coordenadores de curso de graduação, são eleitos pelos seus pares, entre os
escolhidos para compor o Colegiado de Curso. As funções da coordenação de curso são
definidas no Regimento Geral da UFMS e abrangem:

Art. 19. Ao Coordenador de Curso de Graduação compete:

I - Elaborar os estudos necessários à compatibilização dos programas, das cargas


horárias e dos planos de ensino das disciplinas componentes da estrutura curricular, de acordo
com o Projeto Pedagógico do curso;

II - Encaminhar às Unidades da Administração Setorial as demandas de oferecimento


de disciplinas;

III - Acompanhar a execução do Projeto Pedagógico do curso;

IV - Orientar e acompanhar a vida acadêmica;

V - Acompanhar o desempenho dos estudantes do curso, encaminhando relatório ao


Colegiado;
206

VI - Assessorar as Unidades da Administração Central e da Administração Setorial em


assuntos de administração acadêmica;

VII - Coordenar a matrícula dos estudantes de seu curso;

VIII - Assessorar as Unidades da Administração Setorial que oferecem disciplinas ao


curso, bem como os respectivos professores, na execução do projeto pedagógico do curso e
demais normas emitidas pelo Colegiado de Curso; e

IX - Zelar pelas informações mantidas no Sistema de Controle Acadêmico.

A coordenadora do Curso de Letras Licenciatura- Português e Inglês (que também é a


mesma para as outras habilitações) possui titulação acadêmica de Doutora e seu regime de
trabalho é de Dedicação Exclusiva.

A seguir será apresentada a percepção da coordenadora, dos docentes e dos discentes


acerca da Coordenação de Curso.

Gráfico 223 - Autoavaliação da Coordenação de Curso

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 224 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes
207

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 225 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

De acordo com os gráficos a coordenadora, os docentes e os discentes, em sua maioria,


classificaram de boa a muito boa a atuação da coordenação. Não houve comentários abertos
da coordenação e nem dos docentes. Nos comentários dos discentes observamos vários
elogios à atuação da coordenadora e dois comentários que apontam sobre intolerância
religiosa e relação entre coordenação e movimento estudantil. Espera-se que no ano de 2020
a Coordenação do Curso a partir dos resultados desse relatório possa verificar os itens a serem
melhorados.
208

4.7 Curso de Letras-Licenciatura: habilitação Português/Espanhol

O Curso de Letras do CPAQ/UFMS foi implantado no primeiro semestre de 1971,


inicialmente, com Licenciatura Curta em Português/Literatura e Português/Inglês. Em 27 de
julho de 1977, foi autorizada a Licenciatura Plena de Letras Português/Literatura e
Português/Inglês pela resolução nº 32/73, CEE/MT, e reconhecida pelo Decreto nº 80.028/77,
conforme publicação no Diário Oficial da União (DOU). Neste primeiro momento o quadro
docente era composto por oito professores entre mestres e especialistas e a escolha da
Licenciatura a ser cursada se dava no ato da matrícula. Ao longo dos anos, várias matrizes
curriculares foram apresentadas e projetos foram desenvolvidos de forma a se buscar a
atualização dos formandos considerando a realidade do mercado de trabalho.

Devido à proximidade geográfica com o Paraguai e com a criação e participação do


Brasil no Mercosul, sentiu-se a necessidade de expandir os conhecimentos e de capacitar
profissionais em mais uma língua estrangeira, a Língua Espanhola. Assim, o Colegiado do Curso
de Letras sugeriu que se implantasse a Licenciatura Português e Espanhol, o que foi acatado
através da Resolução da Câmara de Ensino nº 202, de 13 de julho de 2001. Desde então, o
acadêmico faz a escolha pele Curso que deseja cursar no processo seletivo. Cada Curso de
Letras dispõe de 25 vagas, perfazendo 75 vagas no total.

Do período de 1983 a 2017, os Cursos de Letras da UFMS/CPAQ formaram um total de


431 professores, sendo 217 egressos de Letras Português e Literatura, 116 de Letras de
Português e Inglês e 98 de Letras Português e Espanhol, que se iniciou mais tarde, em 2004.
Atualmente, uma equipe de 12 professores com pós-graduação Stricto sensu compõem o
quadro de docentes e de acordo com a necessidade, alguns professores substitutos.

Conforme o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), o Exame


Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) avalia o rendimento dos concluintes dos
cursos de graduação, em relação aos conteúdos programáticos, habilidades e competências
adquiridas em sua formação. Aliado ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(Sinaes) composto pela Avaliação dos Cursos de Graduação e da Avaliação Institucional
formam um tripé avaliativo, que permite conhecer a qualidade dos cursos e Instituições de
Educação Superior (IES) de todo o Brasil.
209

Os resultados do Enade, aliados às respostas do Questionário do Estudante,


constituem-se insumos fundamentais para o cálculo dos indicadores de qualidade da
educação superior: Conceito Enade, Conceito Preliminar de Curso (CPC) e Índice Geral de
Cursos Avaliados da Instituição (IGC), normatizados pela Portaria nº 40/2007, republicada em
2010. Esses indicadores mensuram a qualidade dos cursos e das instituições do país, sendo
utilizados tanto para o desenvolvimento de políticas públicas da educação superior quanto
como fonte de consultas pela sociedade. O Curso de Letras Licenciatura- Português e Espanhol
passou por avaliações em 2009, 2011, 2014 e 2017 e segundo a Divisão de Apoio à Regulação
e à Avaliação (Dira/CDA/Prograd) o seu CPC é 3.

Dessa forma, o Curso de Letras Licenciatura- Português e Espanhol busca atender a


demanda por profissionais nesta área em Aquidauana, Anastácio e região como uma forma
de contribuição da academia à autonomia consciente dos cidadãos, tornando-os capazes de
pensar criticamente a realidade a ser superada permanentemente pela investigação e
intervenção.

4.7.1 Organização didático-pedagógica

 CURSO: Letras Licenciatura- Português e Espanhol.


 Código E-mec: 52070
 MODALIDADE DO CURSO: Licenciatura.
 HABILITAÇÃO: Língua Portuguesa e Língua Espanhola.
 TÍTULO ACADÊMICO CONFERIDO: Licenciado em Letras com Habilitação em Português
e Espanhol.
 MODALIDADE DE ENSINO: Presencial.
 REGIME DE MATRÍCULA: Semestral.
 TEMPO DE DURAÇÃO: Mínimo CNE: 8 semestres; Máximo UFMS: 12 semestres.
 CARGA HORÁRIA: Mínima CNE: 3.200 horas; Mínima UFMS: 3.311 horas.
 Número de Vagas: 25 vagas.
 NÚMERO DE TURMAS: 1.
 TURNO DE FUNCIONAMENTO: Noturno, Sábado pela Manhã e Sábado à tarde.
 LOCAL DE FUNCIONAMENTO: Câmpus de Aquidauana- Unidade II.
210

 FORMA DE INGRESSO: As formas de ingresso são regidas pela Resolução no 550, Coeg,
de 20 de novembro de 2018 (Capítulo IV- Art. 34).

4.7.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso

O Licenciado em Letras Licenciatura- Português e Espanhol deverá ser pesquisador


crítico reflexivo, habilitado a atuar no ensino, na pesquisa, na organização e gestão de projetos
educacionais e na produção e difusão do conhecimento, tendo à docência como base de sua
formação e identidade profissional. A Lei n.º 9.394, de 20 de Dezembro de 1996, em seu Art.
13 incisos I a VI norteia os projetos pedagógicos dos Cursos para a constituição do perfil do
egresso, de acordo com o que segue. Os docentes incumbir-se-ão de: participar da elaboração
da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; elaborar e cumprir plano de trabalho,
segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; zelar pela aprendizagem dos
alunos; estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

O objetivo geral do Curso é formar profissionais competentes para atuarem no ensino


de Língua Portuguesa e de Língua Inglesa nos diversos setores profissionais da educação
básica, pública e privada. E os objetivos específicos são: Atuar no ensino Básico, Fundamental
e Médio, ministrando aulas de Língua Inglesa e de Língua Portuguesa e suas respectivas
Literaturas; Desenvolver projetos de ensino e de extensão, incentivando os alunos a
participarem ativamente dessas atividades; Planejar, executar e acompanhar avaliações de
projetos desenvolvidos na escola; Produzir e difundir pesquisas científicas, visando ao
desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da cultura, mesmo em contextos não-escolares;
Desenvolver atividades relacionadas à produção e correção de textos; Planejar, executar e
coordenar tarefas próprias do setor educacional; Auxiliar na elaboração de projetos
pedagógicos; Identificar problemas socioculturais e educacionais, locais e regionais, e propor
encaminhamentos relacionados às questões da qualidade de ensino, assim como, medidas
que contribuam para o movimento de inclusão social.

A matriz curricular do curso é composta por disciplinas de Cultura Geral e Profissional,


disciplinas Específicas, disciplinas Pedagógicas, disciplinas de Dimensões Práticas, disciplinas
211

Optativas, Atividades Complementares, Atividades Orientadas de Ensino e Trabalho de


Conclusão de Curso. Desde a criação do Curso tivemos algumas alterações da matriz curricular,
em 2018 existiam duas matrizes curriculares vigentes, mas em 2019 somente uma. Essas
mudanças visaram a flexibilidade, a interdisciplinaridade, acessibilidade metodológica e a
inclusão de disciplinas inclusivas como Estudo de Libras.

A seguir será apresentada a percepção dos discentes acerca da organização didático-


pedagógica do curso, no que diz respeito às políticas de ensino, pesquisa e extensão.

Gráfico 226 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Pela análise do gráfico em geral os discentes classificam como boas as políticas de


ensino, exceto a adequação de componentes curriculares a distância e a mobilidade
acadêmica que foram classificadas como não se aplica.

Gráfico 227 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Pela análise do gráfico em geral os discentes classificam como boas as políticas de


pesquisa e inovação tecnológica.

Gráfico 228 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos discentes – 2019-
1
212

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Pela análise do gráfico os discentes classificam como boa a política de


desenvolvimento da extensão, cultura e esporte. De acordo com os dados da PROECE/UFMS
o curso de Letras promoveu alguns projetos de extensão, mas a maioria deles contando com
a ajuda de discentes voluntários. Nos comentários abertos os discentes pedem que essas
políticas sejam mais divulgadas.

4.7.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia

O perfil profissional do egresso do curso e suas habilidades e competências são


apontados na Diretriz Curricular Nacional (DCN) do Curso Letras Licenciatura- Português e
Espanhol.

Explorando a potencialidade da integração e da convergência entre as modalidades de


educação presencial e semipresencial, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
estão presentes no processo ensino-aprendizagem, empregando atividades didáticas,
atividades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de
recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação, tais como internet,
projetores, sites, correio eletrônico, entre outros, que possibilitem a utilização das tecnologias
de informação e comunicação, sejam em atividades presenciais ou a distância para a
realização das atividades acadêmicas curriculares.

Sobre o sistema de avaliação, pratica-se o previsto pela Resolução no 550, Coeg, de 20


de novembro de 2018, que dispõe ser 6,0 (seis) a média mínima para a aprovação, a qual deve
ser formada por, no mínimo, duas notas advindas de avaliações obrigatórias e uma nota de
avaliação substitutiva. Para cada disciplina cursada, o professor deverá consignar ao
acadêmico uma Média de Aproveitamento (MA), na forma de graus numéricos com uma casa
decimal de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero). A aprovação nas disciplinas
dependerá da frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento e da média de
aproveitamento expressa em nota.
213

O estágio curricular obrigatório está regulamentado pela Resolução no 32, de 9 de maio


de 2018, é um ato educativo orientado por professores da área e supervisionado por
profissionais da área em que se estagia visando à preparação do acadêmico para a atividade
profissional integrando os conhecimentos teórico, prático e científico dos acadêmicos,
permitindo a transposição e didática dos ensinamentos teóricos apreendidos na Universidade,
socializando os resultados obtidos, mediante intercâmbio acadêmico-profissional. Dessa
forma, são objetivos do Estágio Obrigatório: integrar teoria e prática em situações reais ou o
mais próximo possível do real; propiciar a avaliação do trabalho acadêmico desenvolvido pelo
Curso; oportunizar a demonstração de atitudes críticas e autônomas; estimular a iniciativa
para a resolução de problemas na área profissional, aperfeiçoando e adquirindo novas
técnicas de trabalho. O estágio não obrigatório é aquele de natureza opcional, com a
finalidade de complementar os conhecimentos teóricos do acadêmico e poderá ser
considerado como Atividade Complementar de acordo com o regulamento próprio.

As Atividades Complementares são regulamentadas pela Resolução no 24, de 9 de maio


de 2018, e incluem atividades extraclasse consideradas relevantes para a formação do aluno,
tais como: disciplinas cursadas como enriquecimento curricular; Estágio não Obrigatório;
Iniciação Científica; Monitoria de Ensino; Monitoria de Extensão; participação em palestras,
congressos, encontros, seminários, fóruns, viagens de estudos, visitas técnicas, oficinas,
Projetos de Ensino de Graduação (PEGs), cursos, Programa de Educação Tutorial (PET),
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Essas atividades devem ser
cumpridas fora do horário regular das aulas e deverão ser comprovadas pelo próprio aluno,
mediante atestados, declarações e certificados. A carga horária na estrutura do curso
corresponde a 200 horas.

O Trabalho de Conclusão do curso é regulamentado pela Resolução no 28, de 09 de


maio de 2018, um Componente Curricular Não Disciplinar (CCND), que tem como objetivo
propiciar aos acadêmicos orientações de aplicação de seus conhecimentos, demonstrando
domínio e capacidade de expressão dos conteúdos e experiências adquiridos no decorrer do
Curso. Os trabalhos são orientados por professores efetivos do Curso, por docentes
convidados de outros cursos, ou ainda, por professores de outras instituições, e serão
avaliados por bancas examinadoras. A escolha do tema para elaboração do Projeto de
Pesquisa que resultará na produção de monografia ou artigo é feita pelo próprio acadêmico.
214

A seguir será apresentada a percepção dos discentes acerca das disciplinas oferecidas
no curso em 2019-1 e 2019-2.

Gráfico 229 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 230 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2
215

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Os discentes de 2019/1 classificaram como muito boas as disciplinas e o desempenho


dos docentes, já os discentes de 2019/2 como boas. Os comentários abertos refletem os dados
das questões objetivas.

Gráfico 231 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 232 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2
216

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Em 2019/1 os discentes classificaram seus desempenhos nas disciplinas como muito


bons, já em 2019/2 como bons. Nesse quesito não teve comentários abertos.

4.7.1.3 Apoio ao discente

Os estudantes do curso Letras Licenciatura- Português e Espanhol podem se


candidatar aos programas de assistência estudantil oferecidos para os estudantes do CPAQ,
apresentados no item 3.3.3.1. A Tabela 30, a seguir, apresenta o número de estudantes
beneficiados.

Tabela 40 - Auxílios recebidos por estudantes do curso

Tipo de auxílio Número de estudantes

Auxílio Alimentação 6

Auxílio-Creche 0

Auxílio Emergencial 1

Auxílio-Moradia 2

Auxílio Permanência 1

Bolsa Permanência do MEC 10

APEE 0

Vale Universidade 1

Apoio ao Estudante com Deficiência 0


217

Fonte: (COAC/CPAQ/UFMS, 2019)

Além disso, são oferecidas monitorias para apoio pedagógico do acadêmico nas
disciplinas com maior grau dificuldade. Em 2019-1, 2 disciplinas tiveram apoio de monitores e
em 2019-2, 1.

A seguir será apresentada a percepção dos discentes acerca do apoio ao discente.

Gráfico 233 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Pela análise do gráfico os discentes classificaram a política de atendimento aos


discentes de insatisfatória a boa.

Gráfico 234 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à participação em
eventos pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Para a maioria dos discentes a política institucional e ações de estímulo à produção


estudante e a participação de eventos está boa. Mas elas podem ser revistas e melhoradas.

4.7.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa

O processo de avaliação do curso de Letras Licenciatura- Português e Espanhol é


realizado semestralmente e tem seus resultados divulgados pela Comissão Setorial de
Avaliação, a cada ciclo, a toda comunidade acadêmica por meio de reuniões com o Conselho
de Unidade, reuniões com os estudantes, publicação de material impresso e digital, no site da
Unidade e em redes sociais. Nessas reuniões o Colegiado e o NDE de cada curso são
estimulados a analisar e produzir ações decorrentes dos resultados de avaliação interna e dos
resultados da avaliação externa. A divulgação das ações realizadas se dá por meio do relatório
de autoavaliação.
218

A seguir será apresentada a percepção dos discentes acerca da gestão do curso e os


processos de avaliação interna e externa.

Gráfico 235 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Para os Comissão Setorial de Avaliação está desenvolvendo um bom trabalho. A


Comissão busca fazer o melhor trabalho desde o processo de divulgação/sensibilização até a
elaboração dos relatórios. Na divulgação salienta sempre a importância da participação de
toda comunidade na avaliação. Ao final de cada relatório expõe a toda comunidade interna os
resultados da avaliação bem como as potencialidades e as fragilidades apontadas de cada
segmento.

4.7.2 Corpo docente e tutorial

O corpo docente dos cursos de graduação da UFMS é composto por docentes da


carreira do magistério superior (admitidos mediante aprovação em concurso público),
docentes substitutivos (contrato temporário), docentes visitantes e docentes voluntários.

O corpo tutorial da UFMS é composto por bolsistas, admitidos mediante edital de


processo seletivo, coordenado pela Sedfor, sem vínculo empregatício, conforme as
orientações emanadas do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e normas específicas
para a oferta de bolsas definidas no âmbito da Capes e do FNDE.

4.7.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Os Colegiados de cursos de graduação da UFMS são órgãos deliberativos, responsáveis


pela gestão dos cursos e compostos, conforme o Regimento Geral da UFMS, por no mínimo
quatro e no máximo seis docentes e um represente discente.
219

O NDE não tem função deliberativa, mas exerce o importante papel de acompanhar o
processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
Segundo a Resolução COEG nº 167, de 24 de novembro de 2010, o NDE é composto:

I - Pelo Presidente do Colegiado de Curso, que presidirá o Núcleo; e II - por pelo menos
quatro docentes pertencentes à Carreira do Magistério Superior da UFMS, que ministram aula
no curso.

§ 1º Preferencialmente, docentes que tenham participado do Projeto Pedagógico do


respectivo curso, desde a sua implantação.

§ 2º Para os cursos de tecnologia, 50% (cinquenta por cento) dos docentes,


preferencialmente, que tenham experiência profissional fora do magistério.

§ 3º Para os cursos cujo quadro ainda seja insuficiente, poderão participar docentes
de cursos homônimos ou afins, nesta ordem de preferência. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MATO GROSSO DO SUL, 2010, p. 2).

A Tabela 41 apresenta a composição e estrutura do Colegiado e do NDE, do Curso de


Letras Licenciatura- Português e Espanhol.

Tabela 41 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de Estudantes que
compõem o Colegiado de Curso - 2019.

Número de docentes que Número de estudantes Número de


Curso compõem o Colegiado que compõem o docentes que
de Curso Colegiado de Curso compõem o NDE

Letras Licenciatura- Português


4 1 5
e Espanhol

Fonte: (COORDENAÇÃO DO CURSO DE LETRAS/CPAQ/UFMS, 2019)

A seguir será apresentada a percepção do discente acerca da atuação do NDE e


Colegiado de Curso.

Gráfico 236 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


220

Para a maioria dos discentes o NDE e Colegiado de Curso realizam um bom trabalho. O
colegiado atual, está institucionalizado, possui representatividade dos segmentos, reúne-se
com periodicidade determinada, sendo suas reuniões e as decisões associadas devidamente
registradas, havendo um fluxo determinado para o encaminhamento das decisões, dispõe de
sistema de suporte ao registro, acompanhamento e execução de seus processos e decisões e
realiza avaliação periódica sobre seu desempenho, para implementação ou ajuste de práticas
de gestão.

O NDE possui 5 docentes do curso; seus membros atuam em regime de tempo integral
ou parcial (mínimo de 20% em tempo integral); pelo menos 60% de seus membros possuem
titulação stricto sensu; tem o coordenador de curso como integrante; atua no
acompanhamento, na consolidação e na atualização do PPC, realizando estudos e atualização
periódica, verificando o impacto do sistema de avaliação de aprendizagem na formação do
estudante e analisando a adequação do perfil do egresso, considerando as DCN e as novas
demandas do mundo do trabalho; e mantém parte de seus membros desde o último ato
regulatório.

4.7.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação

Os(as) Coordenadores de curso de graduação, são eleitos pelos seus pares, entre os
escolhidos para compor o Colegiado de Curso. As funções da coordenação de curso são
definidas no Regimento Geral da UFMS e abrangem:

Art. 19. Ao Coordenador de Curso de Graduação compete:

I - Elaborar os estudos necessários à compatibilização dos programas, das cargas


horárias e dos planos de ensino das disciplinas componentes da estrutura curricular, de acordo
com o Projeto Pedagógico do curso;

II - Encaminhar às Unidades da Administração Setorial as demandas de oferecimento


de disciplinas;

III - Acompanhar a execução do Projeto Pedagógico do curso;

IV - Orientar e acompanhar a vida acadêmica;

V - Acompanhar o desempenho dos estudantes do curso, encaminhando relatório ao


Colegiado;
221

VI - Assessorar as Unidades da Administração Central e da Administração Setorial em


assuntos de administração acadêmica;

VII - Coordenar a matrícula dos estudantes de seu curso;

VIII - Assessorar as Unidades da Administração Setorial que oferecem disciplinas ao


curso, bem como os respectivos professores, na execução do projeto pedagógico do curso e
demais normas emitidas pelo Colegiado de Curso; e

IX - Zelar pelas informações mantidas no Sistema de Controle Acadêmico.

A coordenadora do Curso de Letras Licenciatura- Português e Espanhol (que também


é a mesma para as outras habilitações) possui titulação acadêmica de Doutora e seu regime
de trabalho é de Dedicação Exclusiva.

A seguir será apresentada a percepção da coordenadora, dos docentes e dos discentes


acerca da Coordenação de Curso.

Gráfico 237 - Autoavaliação da Coordenação de Curso

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 238 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes
222

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 239 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

De acordo com os gráficos a coordenadora, os docentes e os discentes, em sua maioria,


classificaram de boa a muito boa a atuação da coordenação. Não houve comentários abertos
da coordenação e nem dos docentes. Nos comentários dos discentes observamos vários
elogios à atuação da coordenadora e um comentário pedindo que a divulgações de
informações do curso não ocorram somente por Facebook, mas também por email. Espera-se
que no ano de 2020 a Coordenação do Curso a partir dos resultados desse relatório possa
verificar os itens a serem melhorados.
223

4.8 Curso de Letras- Licenciatura: habilitação Português/Literatura

O Curso de Letras do CPAQ/UFMS foi implantado no primeiro semestre de 1971,


inicialmente, com Licenciatura Curta em Português/Literatura e Português/Inglês. Em 27 de
julho de 1977, foi autorizada a Licenciatura Plena de Letras Português/Literatura e
Português/Inglês pela resolução nº 32/73, CEE/MT, e reconhecida pelo Decreto nº 80.028/77,
conforme publicação no Diário Oficial da União (DOU). Neste primeiro momento o quadro
docente era composto por oito professores entre mestres e especialistas e a escolha da
Licenciatura a ser cursada se dava no ato da matrícula. Ao longo dos anos, várias matrizes
curriculares foram apresentadas e projetos foram desenvolvidos de forma a se buscar a
atualização dos formandos considerando a realidade do mercado de trabalho.

Devido à proximidade geográfica com o Paraguai e com a criação e participação do


Brasil no Mercosul, sentiu-se a necessidade de expandir os conhecimentos e de capacitar
profissionais em mais uma língua estrangeira, a Língua Espanhola. Assim, o Colegiado do Curso
de Letras sugeriu que se implantasse a Licenciatura Português e Espanhol, o que foi acatado
através da Resolução da Câmara de Ensino nº 202, de 13 de julho de 2001. Desde então, o
acadêmico faz a escolha pele Curso que deseja cursar no processo seletivo. Cada Curso de
Letras dispõe de 25 vagas, perfazendo 75 vagas no total.

Do período de 1983 a 2017, os Cursos de Letras da UFMS/CPAQ formaram um total de


431 professores, sendo 217 egressos de Letras Português e Literatura, 116 de Letras de
Português e Inglês e 98 de Letras Português e Espanhol, que se iniciou mais tarde, em 2004.
Atualmente, uma equipe de 12 professores com pós-graduação Stricto sensu compõem o
quadro de docentes e de acordo com a necessidade, alguns professores substitutos.

Conforme o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), o Exame


Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) avalia o rendimento dos concluintes dos
cursos de graduação, em relação aos conteúdos programáticos, habilidades e competências
adquiridas em sua formação. Aliado ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(Sinaes) composto pela Avaliação dos Cursos de Graduação e da Avaliação Institucional
formam um tripé avaliativo, que permite conhecer a qualidade dos cursos e Instituições de
Educação Superior (IES) de todo o Brasil.
224

Os resultados do Enade, aliados às respostas do Questionário do Estudante,


constituem-se insumos fundamentais para o cálculo dos indicadores de qualidade da
educação superior: Conceito Enade, Conceito Preliminar de Curso (CPC) e Índice Geral de
Cursos Avaliados da Instituição (IGC), normatizados pela Portaria nº 40/2007, republicada em
2010. Esses indicadores mensuram a qualidade dos cursos e das instituições do país, sendo
utilizados tanto para o desenvolvimento de políticas públicas da educação superior quanto
como fonte de consultas pela sociedade. O Curso de Letras Licenciatura- Português e
Literatura passou por avaliações em 2009, 2011, 2014 e 2017 e segundo a Divisão de Apoio à
Regulação e à Avaliação (Dira/CDA/Prograd) o seu CPC é 3.

O Curso de Letras Licenciatura- Português e Literatura sempre buscou atender a


demanda por profissionais nesta área em Aquidauana, Anastácio e região como uma forma
de contribuição da academia à autonomia consciente dos cidadãos, tornando-os capazes de
pensar criticamente a realidade a ser superada permanentemente pela investigação e
intervenção. Em 2018 tivemos apenas um ingressante no curso e em 2019 o ingresso foi
suspenso. Em reunião o Colegiado de Curso, pela resolução nº 92, de 09 de setembro de 2019
decidiu iniciar o plano de extinção do Curso de Licenciatura- Português e Literatura. Tal
decisão se deu ao fato que os outros dois cursos Letras Licenciatura- Português e Espanhol e
Letras Licenciatura- Português e Inglês contemplam basicamente todas as disciplinas
oferecidas no Curso de Licenciatura- Português e Literatura. Essa decisão foi deferida pela
PROGRAD e COGRAD, então a partir de 2020 o curso atuará apenas para a formação dos
acadêmicos restantes no curso.

4.8.1 Organização didático-pedagógica

 CURSO: Letras Licenciatura- Português e Literatura.


 Código E-mec:29511.
 MODALIDADE DO CURSO: Licenciatura.
 HABILITAÇÃO: Língua Portuguesa e Literatura.
 TÍTULO ACADÊMICO CONFERIDO: Licenciado em Letras com Habilitação em Português
e Literatura.
 MODALIDADE DE ENSINO: Presencial.
 REGIME DE MATRÍCULA: Semestral.
225

 TEMPO DE DURAÇÃO: Mínimo CNE: 8 semestres; Máximo UFMS: 12 semestres.


 CARGA HORÁRIA: Mínima CNE: 3.200 horas; Mínima UFMS: 3.311 horas.
 Número de Vagas: 25 vagas.
 NÚMERO DE TURMAS: 1.
 TURNO DE FUNCIONAMENTO: Noturno, Sábado pela Manhã e Sábado à tarde.
 LOCAL DE FUNCIONAMENTO: Câmpus de Aquidauana- Unidade II.
 FORMA DE INGRESSO: As formas de ingresso são regidas pela Resolução no 550, Coeg,
de 20 de novembro de 2018 (Capítulo IV- Art. 34).

4.8.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso

O Licenciado em Letras Português e Literatura deverá ser pesquisador crítico reflexivo,


habilitado a atuar no ensino, na pesquisa, na organização e gestão de projetos educacionais e
na produção e difusão do conhecimento, tendo à docência como base de sua formação e
identidade profissional. A Lei n.º 9.394, de 20 de Dezembro de 1996, em seu Art. 13 incisos I
a VI norteia os projetos pedagógicos dos Cursos para a constituição do perfil do egresso, de
acordo com o que segue. Os docentes incumbir-se-ão de: participar da elaboração da proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino; elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a
proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; zelar pela aprendizagem dos alunos;
estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento; ministrar os dias
letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados
ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; colaborar com as atividades
de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

O objetivo geral do Curso é formar profissionais competentes para atuarem no ensino


de Língua Portuguesa e de Língua Inglesa nos diversos setores profissionais da educação
básica, pública e privada. E os objetivos específicos são: Atuar no ensino Básico, Fundamental
e Médio, ministrando aulas de Língua Inglesa e de Língua Portuguesa e suas respectivas
Literaturas; Desenvolver projetos de ensino e de extensão, incentivando os alunos a
participarem ativamente dessas atividades; Planejar, executar e acompanhar avaliações de
projetos desenvolvidos na escola; Produzir e difundir pesquisas científicas, visando ao
desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da cultura, mesmo em contextos não-escolares;
Desenvolver atividades relacionadas à produção e correção de textos; Planejar, executar e
226

coordenar tarefas próprias do setor educacional; Auxiliar na elaboração de projetos


pedagógicos; Identificar problemas socioculturais e educacionais, locais e regionais, e propor
encaminhamentos relacionados às questões da qualidade de ensino, assim como, medidas
que contribuam para o movimento de inclusão social.

A matriz curricular do curso é composta por disciplinas de Cultura Geral e Profissional,


disciplinas Específicas, disciplinas Pedagógicas, disciplinas de Dimensões Práticas, disciplinas
Optativas, Atividades Complementares, Atividades Orientadas de Ensino e Trabalho de
Conclusão de Curso. Desde a criação do Curso tivemos algumas alterações da matriz curricular,
em 2018 existiam duas matrizes curriculares vigentes, mas em 2019 somente uma. Essas
mudanças visaram a flexibilidade, a interdisciplinaridade, acessibilidade metodológica e a
inclusão de disciplinas inclusivas como Estudo de Libras.

A seguir será apresentada a percepção dos discentes acerca da organização didático-


pedagógica do curso, no que diz respeito às políticas de ensino, pesquisa e extensão.

Gráfico 240 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Pela análise do gráfico em geral os discentes classificam como boas as políticas de


ensino, exceto a adequação das componentes curriculares na modalidade a distância que
classificaram como não se aplica.

Gráfico 241 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019
227

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Pela análise do gráfico em geral os discentes classificam como boas as políticas de


pesquisa e inovação tecnológica.

Gráfico 242 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos discentes – 2019-
1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Pela análise do gráfico os discentes classificam como boa a política de


desenvolvimento da extensão, cultura e esporte. De acordo com os dados da PROECE/UFMS
o curso de Letras promoveu alguns projetos de extensão, mas a maioria deles contando com
a ajuda de discentes voluntários. Talvez a maneira com que a ajuda financeira é distribuída
poderia ser repensada.

4.8.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia

O perfil profissional do egresso do curso e suas habilidades e competências são


apontados na Diretriz Curricular Nacional (DCN) do Curso Letras Licenciatura- Português e
Literatura.

Explorando a potencialidade da integração e da convergência entre as modalidades de


educação presencial e semipresencial, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
estão presentes no processo ensino-aprendizagem, empregando atividades didáticas,
atividades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de
recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação, tais como internet,
projetores, sites, correio eletrônico, entre outros, que possibilitem a utilização das tecnologias
de informação e comunicação, sejam em atividades presenciais ou a distância para a
realização das atividades acadêmicas curriculares.

Sobre o sistema de avaliação, pratica-se o previsto pela Resolução no 550, Coeg, de 20


de novembro de 2018, que dispõe ser 6,0 (seis) a média mínima para a aprovação, a qual deve
ser formada por, no mínimo, duas notas advindas de avaliações obrigatórias e uma nota de
avaliação substitutiva. Para cada disciplina cursada, o professor deverá consignar ao
228

acadêmico uma Média de Aproveitamento (MA), na forma de graus numéricos com uma casa
decimal de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero). A aprovação nas disciplinas
dependerá da frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento e da média de
aproveitamento expressa em nota.

O estágio curricular obrigatório está regulamentado pela Resolução no 32, de 9 de maio


de 2018, é um ato educativo orientado por professores da área e supervisionado por
profissionais da área em que se estagia visando à preparação do acadêmico para a atividade
profissional integrando os conhecimentos teórico, prático e científico dos acadêmicos,
permitindo a transposição e didática dos ensinamentos teóricos apreendidos na Universidade,
socializando os resultados obtidos, mediante intercâmbio acadêmico-profissional. Dessa
forma, são objetivos do Estágio Obrigatório: integrar teoria e prática em situações reais ou o
mais próximo possível do real; propiciar a avaliação do trabalho acadêmico desenvolvido pelo
Curso; oportunizar a demonstração de atitudes críticas e autônomas; estimular a iniciativa
para a resolução de problemas na área profissional, aperfeiçoando e adquirindo novas
técnicas de trabalho. O estágio não obrigatório é aquele de natureza opcional, com a
finalidade de complementar os conhecimentos teóricos do acadêmico e poderá ser
considerado como Atividade Complementar de acordo com o regulamento próprio.

As Atividades Complementares são regulamentadas pela Resolução no 24, de 9 de maio


de 2018, e incluem atividades extraclasse consideradas relevantes para a formação do aluno,
tais como: disciplinas cursadas como enriquecimento curricular; Estágio não Obrigatório;
Iniciação Científica; Monitoria de Ensino; Monitoria de Extensão; participação em palestras,
congressos, encontros, seminários, fóruns, viagens de estudos, visitas técnicas, oficinas,
Projetos de Ensino de Graduação (PEGs), cursos, Programa de Educação Tutorial (PET),
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Essas atividades devem ser
cumpridas fora do horário regular das aulas e deverão ser comprovadas pelo próprio aluno,
mediante atestados, declarações e certificados. A carga horária na estrutura do curso
corresponde a 340 horas.

O Trabalho de Conclusão do curso é regulamentado pela Resolução no 28, de 09 de


maio de 2018, um Componente Curricular Não Disciplinar (CCND), que tem como objetivo
propiciar aos acadêmicos orientações de aplicação de seus conhecimentos, demonstrando
domínio e capacidade de expressão dos conteúdos e experiências adquiridos no decorrer do
229

Curso. Os trabalhos são orientados por professores efetivos do Curso, por docentes
convidados de outros cursos, ou ainda, por professores de outras instituições, e serão
avaliados por bancas examinadoras. A escolha do tema para elaboração do Projeto de
Pesquisa que resultará na produção de monografia ou artigo é feita pelo próprio acadêmico.

A seguir será apresentada a percepção dos discentes acerca das disciplinas oferecidas
no curso em 2019-1 e 2019-2.

Gráfico 243 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 244 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2
230

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Tanto em 2019/1 quanto em 2019/2 os discentes classificaram como muito boas as


disciplinas e o desempenho dos docentes. Os comentários abertos refletem os dados das
questões objetivas.

Gráfico 245 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 246 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2
231

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Em 2019/1 e 2019/2 os discentes classificaram seus desempenhos nas disciplinas como


bons. Nesse quesito não teve comentários abertos.

4.8.1.3 Apoio ao discente

Os estudantes do curso Letras Literatura- Português e Literatura podem se candidatar


aos programas de assistência estudantil oferecidos para os estudantes do CPAQ, apresentados
no item 3.3.3.1. A Tabela 42, a seguir, apresenta o número de estudantes beneficiados.

Tabela 42 - Auxílios recebidos por estudantes do curso

Tipo de auxílio Número de estudantes

Auxílio Alimentação 4

Auxílio-Creche 0

Auxílio Emergencial 0

Auxílio-Moradia 2

Auxílio Permanência 4

Bolsa Permanência do MEC 16

APEE 0

Vale Universidade 1

Apoio ao Estudante com Deficiência 0


Fonte: (COAC/CPAQ/UFMS, 2019)
232

Além disso, são oferecidas monitorias para apoio pedagógico do acadêmico nas
disciplinas com maior grau dificuldade. Em 2019-1, 1 disciplina teve apoio de monitor, e em
2019-2, 1.

A seguir será apresentada a percepção dos discentes acerca do apoio ao discente.

Gráfico 247 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Pela análise do gráfico a maioria dos discentes classificaram como boa a política de
atendimento aos estudantes.

Gráfico 248 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à participação em
eventos pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Para os discentes a política institucional e ações de estímulo à produção estudante e a


participação de eventos está de satisfatória a boa. Assim, essa política deve ser revista e
melhorada.

4.8.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa

O processo de avaliação do curso de Letras Licenciatura- Português e Literatura é


realizado semestralmente e tem seus resultados divulgados pela Comissão Setorial de
Avaliação, a cada ciclo, a toda comunidade acadêmica por meio de reuniões com o Conselho
de Unidade, reuniões com os estudantes, publicação de material impresso e digital, no site da
Unidade e em redes sociais. Nessas reuniões o Colegiado e o NDE de cada curso são
estimulados a analisar e produzir ações decorrentes dos resultados de avaliação interna e dos
resultados da avaliação externa. A divulgação das ações realizadas se dá por meio do relatório
de autoavaliação.
233

A seguir será apresentada a percepção dos discentes acerca da gestão do curso e os


processos de avaliação interna e externa.

Gráfico 249 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Para os discentes a Comissão Setorial de Avaliação está desenvolvendo um bom
trabalho. A Comissão busca fazer o melhor trabalho desde o processo de
divulgação/sensibilização até a elaboração dos relatórios. Na divulgação salienta sempre a
importância da participação de toda comunidade na avaliação. Ao final de cada relatório
expõe a toda comunidade interna os resultados da avaliação bem como as potencialidades e
as fragilidades apontadas de cada segmento.

4.8.2 Corpo docente e tutorial

O corpo docente dos cursos de graduação da UFMS é composto por docentes da


carreira do magistério superior (admitidos mediante aprovação em concurso público),
docentes substitutivos (contrato temporário), docentes visitantes e docentes voluntários.

O corpo tutorial da UFMS é composto por bolsistas, admitidos mediante edital de


processo seletivo, coordenado pela Sedfor, sem vínculo empregatício, conforme as
orientações emanadas do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e normas específicas
para a oferta de bolsas definidas no âmbito da Capes e do FNDE.

4.8.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Os Colegiados de cursos de graduação da UFMS são órgãos deliberativos, responsáveis


pela gestão dos cursos e compostos, conforme o Regimento Geral da UFMS, por no mínimo
quatro e no máximo seis docentes e um represente discente.

O NDE não tem função deliberativa, mas exerce o importante papel de acompanhar o
processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
Segundo a Resolução COEG nº 167, de 24 de novembro de 2010, o NDE é composto:
234

I - Pelo Presidente do Colegiado de Curso, que presidirá o Núcleo; e II - por pelo menos
quatro docentes pertencentes à Carreira do Magistério Superior da UFMS, que ministram aula
no curso.

§ 1º Preferencialmente, docentes que tenham participado do Projeto Pedagógico do


respectivo curso, desde a sua implantação.

§ 2º Para os cursos de tecnologia, 50% (cinquenta por cento) dos docentes,


preferencialmente, que tenham experiência profissional fora do magistério.

§ 3º Para os cursos cujo quadro ainda seja insuficiente, poderão participar docentes
de cursos homônimos ou afins, nesta ordem de preferência. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MATO GROSSO DO SUL, 2010, p. 2).

A Tabela 43 apresenta a composição e estrutura do Colegiado e do NDE, do Curso de


Letras Licenciatura- Português e Literatura.

Tabela 43 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de Estudantes que
compõem o Colegiado de Curso - 2019.

Número de docentes que Número de estudantes Número de


Curso compõem o Colegiado que compõem o docentes que
de Curso Colegiado de Curso compõem o NDE

Letras Licenciatura- Português


4 1 5
e Literatura
Fonte: (COORDENAÇÃO DO CURSO DE LETRAS/CPAQ/UFMS, 2019)

A seguir será apresentada a percepção do discente acerca da atuação do NDE e


Colegiado de Curso.

Gráfico 250 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Para a maioria dos discentes o NDE e o Colegiado de Curso realizam um bom. O


colegiado atual, está institucionalizado, possui representatividade dos segmentos, reúne-se
com periodicidade determinada, sendo suas reuniões e as decisões associadas devidamente
registradas, havendo um fluxo determinado para o encaminhamento das decisões, dispõe de
235

sistema de suporte ao registro, acompanhamento e execução de seus processos e decisões e


realiza avaliação periódica sobre seu desempenho, para implementação ou ajuste de práticas
de gestão.

O NDE possui 5 docentes do curso; seus membros atuam em regime de tempo integral
ou parcial (mínimo de 20% em tempo integral); pelo menos 60% de seus membros possuem
titulação stricto sensu; tem o coordenador de curso como integrante; atua no
acompanhamento, na consolidação e na atualização do PPC, realizando estudos e atualização
periódica, verificando o impacto do sistema de avaliação de aprendizagem na formação do
estudante e analisando a adequação do perfil do egresso, considerando as DCN e as novas
demandas do mundo do trabalho; e mantém parte de seus membros desde o último ato
regulatório.

4.8.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação

Os(as) Coordenadores de curso de graduação, são eleitos pelos seus pares, entre os
escolhidos para compor o Colegiado de Curso. As funções da coordenação de curso são
definidas no Regimento Geral da UFMS e abrangem:

Art. 19. Ao Coordenador de Curso de Graduação compete:

I - Elaborar os estudos necessários à compatibilização dos programas, das cargas


horárias e dos planos de ensino das disciplinas componentes da estrutura curricular, de acordo
com o Projeto Pedagógico do curso;

II - Encaminhar às Unidades da Administração Setorial as demandas de oferecimento


de disciplinas;

III - Acompanhar a execução do Projeto Pedagógico do curso;

IV - Orientar e acompanhar a vida acadêmica;

V - Acompanhar o desempenho dos estudantes do curso, encaminhando relatório ao


Colegiado;

VI - Assessorar as Unidades da Administração Central e da Administração Setorial em


assuntos de administração acadêmica;

VII - Coordenar a matrícula dos estudantes de seu curso;


236

VIII - Assessorar as Unidades da Administração Setorial que oferecem disciplinas ao


curso, bem como os respectivos professores, na execução do projeto pedagógico do curso e
demais normas emitidas pelo Colegiado de Curso; e

IX - Zelar pelas informações mantidas no Sistema de Controle Acadêmico.

A coordenadora do Curso de Letras Licenciatura- Português e Literatura (que também


é a mesma para as outras habilitações) possui titulação acadêmica de Doutora e seu regime
de trabalho é de Dedicação Exclusiva.

A seguir será apresentada a percepção da coordenadora, dos docentes e dos discentes


acerca da Coordenação de Curso.

Gráfico 251 - Autoavaliação da Coordenação de Curso

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 252 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 253 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019
237

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

De acordo com os gráficos a coordenadora, os docentes e os discentes, em sua maioria,


classificaram de boa a muito boa a atuação da coordenação. Não houve comentários abertos
da coordenação e nem dos docentes. Nos comentários dos discentes observamos vários
elogios à atuação da coordenadora.

4.9 Curso Licenciatura Intercultural Indígena

Portaria nº 1.089, de 04 de abril de 2005, publicada no DOU nº 79 de 28 de abril de


2009, concorreu a edital da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade
ao Projeto PROLIND. No dia 7 de agosto de 2009, na Portaria nº 100, de 06 de agosto de 2009,
tornou público o resultado de seleção dos Projetos PROLIND regido pelo Edital de convocação
nº 08, de 27 de abril de 2009, Secção 03, página 47, selecionou a Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul com o Título: Licenciatura Intercultural Indígena “Povos do Pantanal” –
Atikum, Guató, Kamba, Kadiwéu, Kinikinau, Ofaié e Terena. De acordo com o Boletim de
Serviço nº 4843 de 12 de julho de 2010 e Resolução nº 51 de 1º de julho de 2010, foi aprovada
a criação e implantação do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena “Povos do Pantanal”
do Campus de Aquidauana, a ser oferecido a partir do ano letivo de 2010/2 com cento e vinte
vagas, turma única, no período noturno. Após aprovação no Conselho Universitário, foi feito
o Edital PREG nº 148, de 28 de setembro de 2010, para o Processo Seletivo do Curso de
Graduação Licenciatura Intercultural Indígena – Povos do Pantanal (UFMS/PROLIND). Foram
disponibilizadas 120 vagas sendo distribuída 54 vagas para professores indígenas,
238

coordenadores, diretores e secretários escolares com vaga garantida os que atuam nas
escolas de comunidades indígenas que constituem o Território Etnoeducacional Povos do
Pantanal e que ministravam aulas nas disciplinas que compõem o currículo dos anos finais do
Ensino Fundamental e Ensino Médio e 66 vagas, destinadas aos demais indígenas que
disputaram vagas por meio de vestibular e residentes em comunidades indígenas do Território
Etnoeducacional Povos do Pantanal portadores do Ensino Médio ou equivalente.

As vagas foram distribuídas por município e suas respectivas etnias conforme o quadro
em anexo. Dos 54 professores indígenas, coordenadores e secretário escolar das Escolas
Indígenas que estavam em serviço, mas não tinham a formação superior foram: 02
professores indígenas que exerciam o cargo de coordenador pedagógico; 12 secretários
escolares; 34 professores do 6º ao 9º ano sem graduação; 03 professores que estavam
atuando na Educação de Jovens e Adultos e 03 professores atuando com Ensino Médio. Dentre
as 120 vagas que foram dividas, 54 vagas foram ofertadas aos professores que estavam em
serviço com vagas garantidas e 66 foram selecionadas por meio de vestibular, com um total
380 inscritos, sendo 5,75 candidatos por vaga. Da primeira turma, 96 alunos colaram grau e
outros por motivos de documentos pessoais colaram grau posteriormente; outros desistiram
por diversos motivos tais como: assumir concurso público; problemas familiares; dificuldades
econômicas, pois iniciaram o curso sem nenhuma bolsa, o que culminou na desistência desses
alunos. O corpo docente que ministrou aulas na primeira turma do curso de Licenciatura
Intercultural Indígena Povos do Pantanal, ofertado pela UFMS/CPAQ, Campus de
Aquidauana/MS, foi composto por 26 professores sendo: 9 professores indígenas: 2
graduados, um especialista, 7 mestres e 1 doutor e 17 professores não indígenas, sendo: 4
mestres e 13 doutores. A segunda turma do Curso foi selecionada de acordo com o Edital
PREG nº 004 de 12 de janeiro de 2015. Foram oferecidas 120 (cento e vinte) vagas a
professores indígenas para atuarem na área de Educação Escolar Indígena. Houve 117
inscrições deferidas e 33 inscrições indeferidas. Foram disponibilizadas 96 vagas, não teve
vestibular pois todos os concorrentes são professores indígenas das Escolas Indígenas que
estão inseridas no Território Etno-educacional Povos do Pantanal. Atualmente o PROLIND
conta com 91 alunos matriculados e estão cursando o oitavo semestre do curso com previsão
de conclusão em janeiro de 2019.
239

O corpo docente é composto por 23 docentes sendo: 9 professores indígenas: 3


graduados, 1 especialista, 5 mestres e 14 professores não-indígenas: 2 graduados (1
mestrando), 2 mestres, 10 doutores. O Curso de Licenciatura Intercultural Indígena Povos do
Pantanal teve duas avaliações do MEC: a primeira para autorização do curso entre os dias
10/11/ a 13/11/2013, tendo sido atribuída a nota 04 pelos avaliadores e a segunda entre os
dias 07 e 08 de agosto de 2017 para reconhecimento do curso, tendo sido atribuída a nota 4.
No ano de 2018, atendendo às demandas das comunidades indígenas do Território
Etnoeducacional Povos do Pantanal, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul deliberou
institucionalizar e adaptar a proposta do curso de Licenciatura Intercultural Indígena
(Resolução COUN 77 de 23 de agosto de 2018), com 25 vagas e início no primeiro semestre de
2019, na área de Linguagens.

4.9.1 Organização didático-pedagógica

Denominação do Curso: LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA

Código E-mec:

Habilitação: Linguagens - Línguas e Linguagens - Artes

Grau Acadêmico Conferido: Licenciatura

Modalidade de Ensino: Presencial

Regime de Matrícula: Semestral

Tempo de Duração (em semestres):

a) Proposto para Integralização Curricular: 8 Semestres

b) Mínimo CNE: 8 Semestres

c) Máximo UFMS: 12 Semestres

Carga Horária Mínima (em horas):

a) Mínima CNE: 3200 Horas

b) Mínima UFMS: 3200 Horas

Número de Vagas Ofertadas por Ingresso: 25 vagas

Número de Entradas: 1
240

Turno de Funcionamento: Matutino, Vespertino, Sábado pela manhã e Sábado à tarde

Local (Endereço) de Funcionamento:

Unidade Setorial Acadêmica de Lotação: CÂMPUS DE AQUIDAUANA

Endereço da Unidade Setorial Acadêmica de Lotação do Curso: UNIDADE II

Forma de ingresso: Vestibular

4.9.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso

Habilitar os professores Atikum, Guató, Kamba, Kadiwéu, Kinikinau, Ofaié e Terena,


em nível superior de licenciatura, proporcionando o ensino intercultural e bilíngüe por meio
de estudos e vivências dos conhecimentos tradicionais e atuais desta sociedade e do acesso
às informações e conhecimentos construídos e sistematizados pela humanidade, tanto de
sociedades não-índias como de outras sociedades indígenas, de forma específica e
diferenciada, atendendo as demandas das comunidades citadas e, contribuindo para o
fortalecimento e autonomia da organização social destas sociedades indígenas e o exercício
da docência na escola indígena.

O Curso de Licenciatura Plena – Intercultural Indígena – Povos do Pantanal (CPAQ), no


âmbito do currículo, refere-se à cultura como sendo constitutiva do processo de
desenvolvimento da aprendizagem. Constitui-se num processo integrado às práticas
vivenciadas pelos Atikum, Guató, Kamba, Kadiwéu, Kinikinau, Ofaié e Terena, as quais se
fundamentam em 04 (quatro) temas transversais, pelos quais vão se articular os conteúdos e
a metodologia do curso: identidade, cultura, território e língua. A flexibilidade e dinamicidade
são suas principais características, já que é preciso levar em conta as condições reais em que
o processo se desenvolve. A formação específica para a área de Linguagens (línguas e artes)
será organizada em 4 núcleos sendo: núcleo comum de estudos básicos, núcleo de dimensões
práticas, que permitam habilitação especifica para as diferentes áreas de conhecimento, em
especial para aquelas que vinculam disciplinas cujos conteúdos se aplicam nos anos finais do
ensino fundamental e no ensino médio, respeitando a escolha dos acadêmicos indígenas e a
demanda de cada comunidade.
241

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da


organização didático-pedagógica do curso, no que diz respeito a políticas de ensino, pesquisa
e extensão.

Gráfico 254 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Analisando o gráfico referente a percepção dos acadêmicos do curso de Licenciatura


Indígena sobre as Políticas de Ensino observa-se que praticamente todos os discentes que
responderam ao questionário classificam esse item como “bom” e muito bom”, não havendo
também nos comentários abertos, anotações referentes a sugestões ou críticas.

As questões abaixo, se refere ao pensamento dos acadêmicos de licenciatura indígena


sobre a Políticas da Instituição na área de Pesquisa e Inovação Tecnológica, e os resultados
são apresentados no gráfico a seguir.

Gráfico 255 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Os resultados demonstram que a maior parte dos estudantes aprovam as


políticas de pesquisa e inovação tecnológica da instituição e apenas o item estímulo para
participação em projeto de pesquisa que apresentou um pequeno grupo de acadêmicos que
se dizem apenas satisfeito.
242

Gráfico 256 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos discentes – 2019-
1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Finalmente os estudantes foram questionados sobre sua percepção quanto as políticas


de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte. Os resultados demonstram que os
acadêmicos do curso de Licenciatura Indígena estão plenamente satisfeitos com essas
políticas, havendo alguma ressalva apenas quando perguntados sobre o estímulo a
participação nos projetos, que algo em torno de 12% dos que responderam, classificaram esse
item como parcialmente satisfatório a satisfatório.

4.9.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia

O curso privilegiará metodologias ativas de ensino, fazendo uso intensivo das


ferramentas de Comunicação e Informação disponíveis. As atividades propostas pelos
docentes deverão cobrir um espectro amplo de modo a contemplar as particularidades dos
estudantes, que neste curso tem sua diferenciação, por serem oriundos de aldeias indígenas
da região e por já serem professores atuantes nas escolas indígenas. Deste modo, as seguintes
metodologias de ensino poderão ser utilizadas: aulas expositivas, trabalhos individuais ou em
grupo, estudos dirigidos, elaboração de projetos, apresentação de seminários, grupos de
discussão, colóquios com especialistas, estudos de caso, discussão de filmes ou outras mídias,
que possuem necessidades especiais de atendimento, a UFMS, Campus de Aquidauana, conta
com uma estrutura física adaptada a esse tipo de demanda, com presença de elevadores,
rampas de acesso e afins. Além disso, dispõe também de técnicos-administrativos fluentes em
língua de sinais, que acompanham o acadêmico durante as aulas. Relativamente aos alunos
com dificuldades de aprendizagem, costuma-se acompanhá-los de maneira diferenciada por
meio de horários alternativos para leituras, atividades e explicações adicionais. No tocante
aos alunos superdotados, sua integração é possibilitada através, especialmente, da
colaboração com os outros colegas e do auxílio ao professor regente. Ademais, busca-se
desafiá-lo com leituras teóricas mais avançadas e com desafios investigativos. No caso dos
243

alunos com transtorno do Espectro Autista será realizado atendimento de acordo com a Lei
nº 12764/2012.conforme Artigo 3º, parágrafo único. Serão ofertadas disciplinas com 20% de
carga horária com formato semipresencial, desde que seja prevista do plano de ensino do
docente.

Explorando a potencialidade da integração e da convergência entre as modalidades de


educação presencial e semipresencial, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
estão presentes no processo ensino-aprendizagem, empregando atividades didáticas,
atividades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de
recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação, tais como internet,
projetores, sites, correio eletrônico, entre outros, que possibilitem a utilização das tecnologias
de informação e comunicação, sejam em atividades presenciais ou a distância para a
realização das atividades acadêmicas curriculares.

O sistema de avaliação discente é previsto na Resolução n° 269, 1o de agosto de 2013,


que aprovou o regulamento do sistema de matrículas por série para os Cursos de Graduação
da UFMS, na qual fixa normas sobre o semestre letivo, os horários de aulas, estruturas
curriculares, planos de ensino, forma de ingresso, matrículas, transferências e verificação de
aprendizagem. Em cada disciplina a programação do Plano de Ensino deverá prever, no
mínimo, dois instrumentos de avaliação obrigatórios e um instrumento de avaliação optativa
substitutiva. A aprovação em cada disciplina exige a obrigatoriedade de frequência mínima do
acadêmico em 75% das aulas e Média de Aproveitamento (MA) igual ou superior a 5,0 (cinco
vírgula zero). Não há Exame Final, apenas Avaliação Optativa substitutiva, prevista no Plano
de Ensino do Professor. Os alunos que não alcançarem média, terão reoferecimento da
disciplina, em que estiver retido, durante os 8 semestres, em módulo especial.

O estágio curricular obrigatório do Curso está regulamentado pela Resolução no


107/2010, Coeg. Como componente curricular obrigatório para o acadêmico deverá estar
matriculado em Estágio Obrigatório I, II, III e IV do 4º ao 7º semestre. O componente exige,
por parte do acadêmico, a frequência aos eventos programados e aproveitamento, em
conformidade com as normas vigentes na UFMS e as especificidades desse curso de formação
de professores indígenas, cuja proposta de realização dos estágios encontra-se prevista nas
Etapas Intermediárias. O estágio não-obrigatório, de natureza opcional, poderá ser realizado
244

pelos acadêmicos e tem a finalidade de enriquecer os conhecimentos teórico-práticos do


discente.

O estágio curricular supervisionado é um instrumento de integração do acadêmico


indígena com a situação educacional de seu país, estado, município e aldeia por meio de
análise das condições étnico sociais, políticas e econômicas que sustentam a estrutura de seu
Curso de Graduação. Um eixo unificador entre os conhecimentos tradicionais das populações
indígenas do Território Etnoeducacional Povos do Pantanal e os conhecimentos científicos
culturais adquiridos no Curso de Licenciatura Plena com a prática pedagógica indígena e não
indígena, ou seja, intercultural realizada nos níveis de ensino fundamental especificamente
nas séries finais, médio, educação de jovens e adultos e na educação especial.

As Atividades Complementares são regulamentadas pela Resolução no 11, de 2 de


agosto de 2017, e incluem atividades afins, realizadas na própria Instituição, na comunidade
de origem (aldeia) ou em outra qualquer, consideradas relevantes para a formação do (a)
acadêmico (a). A carga horária na estrutura do curso corresponde a 200 horas. As disciplinas
curriculares, os estágios obrigatórios e os trabalhos de curso (monografias) não podem ser
considerados como Atividades Complementares. As atividades devem estar relacionadas com
o ensino, pesquisa e extensão, e só serão válidas para efeito de pontuação a partir do dia da
matrícula do (a) acadêmico (a) no curso.

A componente curricular Orientação de Trabalho de Conclusão do curso é


regulamentado pela Resolução do Colegiado de Curso no 10 de 02 de agosto de 2017. Faz
parte da grade curricular do curso com carga horária de 240 horas. É desenvolvido a partir do
5º semestre com a escolha do tema e a inscrição para a orientação. A avaliação da Orientação
de Trabalho de Conclusão do curso acontecerá a partir da elaboração do trabalho final
(versando sobre questões referentes à educação escolar indígena, relacionadas às áreas
específicas), da apresentação e defesa pública do trabalho para uma Banca Examinadora. Há
também um professor para coordenador a disciplina.

O perfil profissional do egresso do curso e suas habilidades e competências são


apontados na Diretriz Curricular Nacional (DCN) do Curso de Licenciatura Intercultural
Indígena.
245

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca das


disciplinas oferecidas no curso em 2019-1 e 2019-2.

Os resultados apresentados no gráfico demonstram que a comunidade acadêmica está


plenamente satisfeita, tanto em relação ao desempenho dos docentes, quanto em relação as
disciplinas ofertadas, apresentando uma percepção que varia de bom a muito bom, sendo que
há, de longe, uma predominância da resposta “muito bom”.

Gráfico 257 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 258 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2
246

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Nas questões apresentadas nos gráficos abaixo, os estudantes da graduação foram


estimulados a fazerem uma autoavaliação do seu próprio desempenhos no curso, com
questões que vão desde a dedicação aos estudos, pontualidade e permanência em sala de
aula até habilidades e conhecimentos em TICs e assimilação de conhecimento. Os resultados
demonstram uma percepção com relação a autoavaliação muito positiva por parte de todos
os estudantes, a exceção observa-se apenas no item que fala sobre assimilação dos conteúdos
abordados, em que se observa que pouco mais de 5% dos acadêmicos consideram
parcialmente satisfeito em relação a esse item específico.

Gráfico 259 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1


247

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 260 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

4.9.1.3 Apoio ao discente

Os estudantes do curso Licenciatura Intercultural Indígena podem se candidatar aos


programas de assistência estudantil oferecidos para os estudantes do Campus de Aquidauana
CPAQ, apresentados no item 3.3.3.1. A Tabela 30, a seguir, apresenta o número de estudantes
beneficiados.

Tabela 44 - Auxílios recebidos por estudantes do curso


248

Tipo de auxílio Número de estudantes

Bolsa permanência (UFMS + MEC) 05

Auxílio Moradia 00

Vale Alimentação 04

Bolsa Emergencial 03

Auxílio para eventos APEE 01

Vale Universidade (Governo Estadual) 00

Auxílio Creche 01
Fonte: (COAC/CPAQ/UFMS, 2019)

Além disso, são oferecidas monitorias para apoio pedagógico do acadêmico nas
disciplinas com maior grau dificuldade. Contudo no ano de 2019, não foram observadas
disciplinas do curso de Licenciatura Indígena com apoio de monitores. Como o Curso ocorre
em regime de alternância não participa dos programas de monitorias, visto que as atividades
desse programa são diárias. E finalmente, ainda em 2019 não contamos com a presença de
um profissional para o apoio psicopedagógico.

A seguir, apresentamos a percepção da comunidade acadêmica acerca do apoio ao


discente. As questões dirigidas aos discentes foram a respeito dos programas de apoio
permanência, programas de acessibilidade e apoio psicopedagógico. Os resultados
demonstram que em relação a bolsa permanência há aproximadamente 30% dos que
responderam, definiram a sua percepção variando de parcialmente satisfeito a insatisfeito.
Nas questões sobre acessibilidade e apoio psicopedagógico a maior parte dos acadêmicos
consideram de satisfatório a muito bom.

Gráfico 261 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


249

De acordo com a análise do gráfico abaixo, referentes a percepção dos discentes a


acerca da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à participação em
eventos, vemos que os discentes classificam como “Bom” e “Muito Bom” as ações para a
produção acadêmica e participação de eventos. Não houve comentários abertos sobre o
tema. Em 2019 a UFMS promoveu vários editais para apoio financeiro e logístico para
organização e participação de eventos, também, contamos neste ano com a Reunião Anual da
SBPC, Feira de Ciência e Tecnologia e realização do Integra, com participação expressiva dos
acadêmicos do curso. Espera-se que em 2020 esses editais continuem dando os apoios
necessários, aos estudantes do campus, em especial aos acadêmicos da Licenciatura Indígena,
visto que em relação ao ano de 2018 houve uma redução de 138 bolsas.

Gráfico 262 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à participação em
eventos pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

4.9.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa

O processo de avaliação do curso de Licenciatura Intercultural Indígena é feito


semestralmente, e tem seus resultados divulgados pela Comissão Setorial de Avaliação, a cada
ciclo, a toda comunidade acadêmica por meio de reuniões com o Conselho de Unidade,
reuniões com os estudantes, publicação de material impresso e digital, no site da Unidade e
em redes sociais.

O Colegiado e o NDE do curso são estimulados a analisar e produzir ações decorrentes


dos resultados de avaliação interna e também dos resultados da avaliação externa. A
divulgação das ações realizadas se dá por meio do Relatório de Avaliação Institucional.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da gestão do


curso e os processos de avaliação interna e externa.

Gráfico 263 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos discentes – 2019
250

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

De acordo com o gráfico acima, referente a percepção dos discentes sobre o


planejamento e o processo da autoavaliação institucional, vemos que eles estão muito bem
satisfeitos com o trabalho da Comissão Setorial de Avaliação, pois todos os requisitos
abordados foram considerados como “Bom” e “Muito Bom”. Alguns comentários abertos
salientam os resultados dos gráficos. A Comissão Setorial de Avaliação do CPAQ tem buscado
fazer o melhor trabalho desde o processo de divulgação/sensibilização até a elaboração do
relatório anual. Na divulgação, a importância da participação de toda a comunidade e da
avaliação, é sempre destacada, contudo é necessário um ajuste no calendário para que se
possa incluir os acadêmicos da Licenciatura Indígena nas reuniões de repasse, em vista do
modelo de Pedagogia da Alternância em que funciona o curso.

4.9.2 Corpo docente e tutorial

O corpo docente dos cursos de graduação da UFMS é composto por docentes da


carreira do magistério superior (admitidos mediante aprovação em concurso público),
docentes substitutivos (contrato temporário), docentes visitantes e docentes voluntários.

O Corpo Docente do curso de Licenciatura Indígena conta hoje com dois doutores e
um mestre (doutorando) com carga horária de 40 horas por semana e dedicação exclusiva ao
curso. O curso conta ainda com um professor cedido pela Prefeitura Municipal de Aquidauana
e colaboração de duas professoras efetivas do curso de História do Campus.

4.9.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Os Colegiados de cursos de graduação da UFMS são órgãos deliberativos, responsáveis


pela gestão dos cursos e compostos, conforme o Regimento Geral da UFMS, por no mínimo
quatro e no máximo seis docentes e um represente discente.
251

O NDE não tem função deliberativa, mas exerce o importante papel de acompanhar o
processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
Segundo a Resolução COEG nº 167, de 24 de novembro de 2010, o NDE é composto:

I - pelo Presidente do Colegiado de Curso, que presidirá o Núcleo; e II - por pelo menos
quatro docentes pertencentes à Carreira do Magistério Superior da UFMS, que ministram aula
no curso.

§ 1º Preferencialmente, docentes que tenham participado do Projeto Pedagógico do


respectivo curso, desde a sua implantação.

§ 2º Para os cursos de tecnologia, 50% (cinquenta por cento) dos docentes,


preferencialmente, que tenham experiência profissional fora do magistério.

§ 3º Para os cursos cujo quadro ainda seja insuficiente, poderão participar docentes
de cursos homônimos ou afins, nesta ordem de preferência. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MATO GROSSO DO SUL, 2010, p. 2).

A Tabela 45 apresenta a composição e estrutura do Colegiado e do NDE, por curso de


Graduação.

Tabela 45 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de Estudantes que
compõem o Colegiado de Curso, por curso de graduação da [SIGLA DA UAS] - 2019.

Número de estudantes
Número de docentes que Número de docentes
Cursos que compõem o
compõem o COLEGIADO DE CURSO que compõem o NDE
COLEGIADO DE CURSO

Curso 04 01 05

Fonte: (COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENAS/CPAQ/UFMS, 2019)

No gráfico abaixo é apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da


atuação do NDE e Colegiado de Curso. Os resultados apontam que os discentes do curso
avaliam a atuação tanto do NDE quanto do Colegiado de Curso como “bom” e “Muito Bom”,
apenas uma pequena parcela se identifica como satisfeita.

Gráfico 264 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019


252

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

De acordo com o Art. 47, do Estatuto da UFMS, aprovado pela Resolução nº 35, Coun,
de 13 de maio de 2011, e pelo Regimento Geral da UFMS (Art. 16, Seção I do Capítulo V) a
Coordenação de Curso do Curso de Graduação será exercida em dois níveis:

a) Em nível deliberativo, pelo Colegiado de Curso;

b) Em nível executivo, pelo Coordenador de Curso.

De acordo com o Art. 14, do Regimento Geral da UFMS, aprovado pela Resolução nº
78, Coun, de 22 de setembro de 2011, o Colegiado de Curso, definido como unidade didático-
científica, é responsável pela supervisão das atividades do curso e pela orientação aos
acadêmicos. Ainda de acordo com o Regimento da UFMS, compõem o Colegiado de Curso de
Graduação: I - no mínimo quatro e no máximo seis representantes docentes integrantes da
Carreira do Magistério Superior, eleitos pelos professores do quadro que ministram ou
ministraram disciplinas ao curso nos quatro últimos semestres letivos, com mandato de dois
anos, sendo permitida uma recondução; e II - um representante discente, regularmente
matriculado no respectivo curso, indicado pelo Centro Acadêmico ou em eleição direta
coordenada pelos estudantes, com mandato de um ano, permitida uma recondução. O Art.
16 do Regimento estabelece que ao Colegiado de Curso de Graduação compete: I - garantir
que haja coerência entre as atividades didático-pedagógicas e as acadêmicas do curso com os
objetivos e o perfil do profissional definidos no Projeto Pedagógico do Curso; II - deliberar
sobre normas, visando à compatibilização dos programas, das cargas horárias e dos planos de
ensino das disciplinas componentes da estrutura curricular com o perfil do profissional
objetivado pelo curso; III - deliberar sobre as solicitações de aproveitamento de estudos; IV -
deliberar sobre o plano de estudos elaborado pelo Coordenador de Curso; V - deliberar, em
primeira instância, sobre o Projeto Pedagógico do Curso; VI - manifestar sobre as propostas
de reformulação, de desativação, de extinção ou de suspensão temporária de oferecimento
de curso ou de habilitação; e VII - deliberar, em primeira instância, sobre projetos de ensino.

O colegiado do curso de Licenciatura Indígena, portanto, está institucionalizado, possui


representatividade dos segmentos, reúne-se com periodicidade determinada, sendo suas
reuniões e as decisões associadas devidamente registradas, havendo um fluxo determinado
para o encaminhamento das decisões, dispõe de sistema de suporte ao registro (COAC),
253

acompanhamento e execução de seus processos e decisões e realiza avaliação periódica sobre


seu desempenho, para implementação ou ajuste de práticas de gestão.

O NDE possui 5 docentes e está regulamentado pela Resolução nº 167/2010, Coeg, é


composto pelo Presidente do Colegiado de Curso, que preside o Núcleo Docente Estruturante,
e os demais docentes pertencem à Carreira do Magistério Superior da UFMS, e ministram aula
no curso de Licenciatura Indígena e atuam em regime de tempo integral e com titulação stricto
sensu. O NDE atua no acompanhamento, na consolidação e na atualização do PPC, realizando
estudos e atualização periódica, verificando o impacto do sistema de avaliação de
aprendizagem na formação do estudante e analisando a adequação do perfil do egresso,
considerando as DCN e as novas demandas do mundo do trabalho; e mantém parte de seus
membros desde o último ato regulatório.

O Diretor do Campus é o responsável pela constituição do NDE, por meio de Instrução


de Serviço, e possuem um mandato de dois anos, sendo permitida uma recondução por igual
período. O NDE contribui para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso, zela
pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso, entre outras atribuições,
e realiza reuniões ordinárias em pelo menos duas vezes por semestre e, extraordinariamente,
sempre que convocado ou pela maioria de seus membros, sendo todas as reuniões lavradas
em ata, para efeito de acompanhamento e histórico das ações do Núcleo.

4.9.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação

O Coordenador do curso de Licenciatura Indígena, foi escolhido pelos seus pares, entre
os escolhidos para compor o Colegiado de Curso, para o exercício 2020 a 2022 foi reconduzida
ao cargo de coordenação de curso a Professora Onilda Sanches. As funções da coordenação
de curso são definidas no Regimento Geral da UFMS e abrangem:

Art. 19. Ao Coordenador de Curso de Graduação compete:

I - elaborar os estudos necessários à compatibilização dos programas, das cargas


horárias e dos planos de ensino das disciplinas componentes da estrutura curricular, de acordo
com o Projeto Pedagógico do curso;

II - encaminhar às Unidades da Administração Setorial as demandas de oferecimento


de disciplinas;
254

III - acompanhar a execução do Projeto Pedagógico do curso;

IV - orientar e acompanhar a vida acadêmica;

V - acompanhar o desempenho dos estudantes do curso, encaminhando relatório ao


Colegiado;

VI - assessorar as Unidades da Administração Central e da Administração Setorial em


assuntos de administração acadêmica;

VII - coordenar a matrícula dos estudantes de seu curso;

VIII - assessorar as Unidades da Administração Setorial que oferecem disciplinas ao


curso, bem como os respectivos professores, na execução do projeto pedagógico do curso e
demais normas emitidas pelo Colegiado de Curso; e

IX - zelar pelas informações mantidas no Sistema de Controle Acadêmico.

A seguir são apresentados os gráficos da percepção da comunidade acadêmica sobre


a coordenação de curso do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena.

Gráfico 265 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 266 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019
255

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Através das análises dos gráficos verificamos que os Docentes avaliam positivamente
a coordenação do curso quando o assunto é disponibilidade em atender aos professores e
resolução dos problemas, contudo, um certo grau de divergência quando se pergunta sobre a
gestão de uma maneira geral, no entanto, a avaliação da coordenação feita pelos docentes
variou entre parcialmente satisfatório a muito bom, com uma avaliação de insatisfação para
o item orientação de divulgação de assistência estudantil. Quantos aos Discentes a
coordenação de curso foi avaliada com uma aceitação máxima, e os resultados demonstram
que a percepção dos discentes apresenta uma variação de “bom” e “Muito Bom”.

4.10 Curso Matemática- Licenciatura

O Curso de Matemática – Licenciatura/CPAQ foi criado em 1996 pela Resolução


Coepe/UFMS n° 55, de 13.11.1996, e autorizado a funcionar no ano letivo de 1997. A
solicitação da criação do Curso de Matemática-Licenciatura no Campus de Aquidauana deveu-
se principalmente a falta de profissionais habilitados nesta área para trabalharem nas escolas
públicas e particulares da região oeste do Estado de Mato Grosso do Sul.

O Curso foi reconhecido em 10 de julho de 2003, pelo prazo de cinco anos, através da
Portaria Nº 1771, publicada no Diário Oficial da União nº 133, seção 1, página 9, de 14 de julho
de 2003. Desde a sua criação, o curso teve sua estrutura curricular alterada por diversas vezes,
gerando 11 sequências. A primeira delas teve sua alteração em 1999 e a última, em vigor antes
desta reformulação do Projeto Pedagógico, começou a vigorar em 2015. O curso, em seu início
256

tinha 3 (três) professores efetivos atuando. Atualmente, tem em seu quadro oito professores
efetivos.

Os acadêmicos do curso participaram da Avaliação do Exame Nacional de Curso (ENC)


durante os anos de 2000 a 2003, tendo obtido no Provão o conceito C em todos os anos que
participaram. Em 2014 e 2017 participaram da Avaliação do Exame de Desempenho de
Estudantes (Enade) tendo obtido 3,0 como Conceito Preliminar de Curso (CPC). No total, 217
discentes se diplomaram em matemática entre a primeira turma, com formandos em 2000 e
a turma de 2018.

4.10.1 Organização didático-pedagógica

• CURSO: Matemática-Licenciatura.
• MODALIDADE DO CURSO: Licenciatura.
• TÍTULO ACADÊMICO CONFERIDO: Licenciado em Matemática.
• MODALIDADE DE ENSINO: Presencial.
• REGIME DE MATRÍCULA: Regime de Matrícula Semestral por Disciplina.
• TEMPO DE DURAÇÃO: Mínimo CNE: 8 semestres; Máximo UFMS: 12 semestres.
• CARGA HORÁRIA MÍNIMA: CNE: 3.200 horas; UFMS: 3.213 horas.
• Número de Vagas: 40 vagas.
• NÚMERO DE TURMAS: 1.
• TURNO DE FUNCIONAMENTO: Vespertino, sábado pela manhã e sábado à tarde.
• LOCAL DE FUNCIONAMENTO: Unidade II do Câmpus de Aquidauana.
• FORMA DE INGRESSO: As formas de ingresso são regidas pela Resolução Coeg nº 550 de
20 de novembro de 2018 (Capítulo IV – art.34).

4.10.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso

Ao definir as incumbências dos professores, a LDB nº 9.394/1996, prevê as


características gerais da formação de professores e traça um perfil profissional que independe
do tipo de docência: multidisciplinar ou especializada, para crianças, jovens ou adultos.
Considerando os indicativos legais, para constituição do perfil profissional a UFMS/CPAQ -
Curso de Matemática-Licenciatura define e amplia o perfil profissional do egresso,
considerando a formação: Profissional com identidade definida pelo seu conhecimento em
Matemática, nas relações destas com outras Ciências e em Educação: o profissional em
257

Educação no Curso de Matemática – Licenciatura deve caracterizar-se pelo domínio dos


conhecimentos pedagógicos, pedagógico profissional e específico e pela visão crítica da
realidade, em seus aspectos sociais, econômicos, políticos, de modo especial em relação às
implicações que têm entre si as Ciências, a Tecnologia, a Educação e a Sociedade; Profissional
sujeito de seu próprio desenvolvimento: ser um profissional consciente de suas limitações e
estar continuamente em formação, através de reflexões sobre a própria prática como
educador. Um pensador, estudioso, investigador. Um analista crítico da realidade e ter
capacidade de chegar a conclusões coerentes e de tomar posições e elaborar proposições
próprias para soluções de problemas detectados; Profissional com conhecimento e
relacionamento pessoal-profissional capaz de dar contribuições efetivas em trabalhos
coletivos da categoria: o domínio do quadro prospectivo dominado pela mundialização, a
tendência será as superações das tensões entre o global e o local, entre a tradição e a
modernidade e entre o extraordinário desenvolvimento dos conhecimentos e a capacidade
de assimilação; Profissional com participação social na comunidade escolar em geral: o
educador deve ser um profissional autônomo, comprometido com a transformação social e
tomar as decisões educativas. Um profissional que interprete a classe social e que possibilite
transferir diretamente soluções geradas por agentes externos.

O objetivo geral é oferecer um Curso de Matemática – Licenciatura/CPAQ, tendo em


vista o compromisso dos docentes da UFMS, com a qualidade da formação e da ação docente
dos professores que atuam na Educação Básica. Os objetivos específicos do Curso de
Matemática – Licenciatura/CPAQ são: oferecer espaços no ensino fundamental e ensino
médio, tendo à docência como base obrigatória de sua formação e identidade profissional,
por meio de ações em instituições de educação básica pública e privada; proporcionar
ambientes em para que os estudantes sejam capazes de elaborar projetos que envolvam
experiências educacionais escolares e não escolares; Proporcionar, aos discentes,
possibilidades de aprofundar o estudo de conteúdo das diferentes áreas da educação básica,
possibilitando um conjunto de aprendizagens e desenvolvimento de capacidades que
permitam ao profissional identificar e posicionar-se às transformações em curso e incorporar-
se na vida produtiva; estudantes ao concluírem o curso devem ser capazes de preparar
profissionais habilitados para atuar na produção e difusão do conhecimento científico e
tecnológico, assim como nas áreas emergentes do campo educacional; apresentar aos
258

estudantes ao longo do curso uma formação ética que contemple respeito, diversidade,
direitos, deveres e qualidades essenciais ao desempenho de sua profissão; os estudantes ao
concluírem o curso devem ser capazes de desenvolver práticas investigativas; ser capazes de
desenvolver o hábito de colaboração mantendo vivo o espírito de trabalho em equipe,
encaminhar, interceder e orientar o ensino para a aprendizagem do aluno.

A matriz curricular é dividida em quatro núcleos de conteúdo: de formação geral, que


abrange noções gerais do conhecimento humano e concepções filosóficas; de
aprofundamento, que são as disciplinas específicas; de estudos integradores, que são os
estágios; de formação complementar, que são as disciplinas optativas e componentes
curriculares não disciplinares.

Desde a sua criação, o curso teve sua estrutura curricular alterada por diversas vezes,
gerando 12 sequências. A periodicidade de atualização do PPC do curso de Matemática-
Licenciatura é em média de dois a três anos, considerando a flexibilidade, a
interdisciplinaridade e a acessibilidade metodológica, visando a articulação da teoria com a
prática e a oferta da disciplina de LIBRAS.

A seguir será apresentada a percepção dos discentes acerca da organização didático-


pedagógica do curso, no que diz respeito às políticas de ensino, pesquisa e extensão.

Gráfico 267 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Pela análise do gráfico em geral os discentes classificam como boas as políticas de


ensino, exceto o quesito referente a mobilidade acadêmica que foi classificada como não se
aplica.

Gráfico 268 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019
259

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Pela análise do gráfico em geral os discentes classificam como boas a política de


pesquisa e inovação tecnológica.

Gráfico 269 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos discentes – 2019-
1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Pela análise do gráfico os discentes classificam como boa a política de


desenvolvimento da extensão, cultura e esporte. Mas essa política pode ser melhorada.

4.10.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia

O perfil profissional do egresso do curso e suas habilidades e competências são


apontados na Diretriz Curricular Nacional (DCN) do Curso Matemática.

Explorando a potencialidade da integração e da convergência entre as modalidades de


educação presencial e semipresencial, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
estão presentes no processo ensino-aprendizagem, empregando atividades didáticas,
atividades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de
recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação, tais como internet,
projetores, sites, correio eletrônico, entre outros, que possibilitem a utilização das tecnologias
de informação e comunicação, sejam em atividades presenciais ou a distância para a
realização das atividades acadêmicas curriculares.

O sistema de avaliação discente está previsto na Resolução nº 550, de 20 de novembro


de 2018, que aprovou o regulamento do sistema de matrículas por série para os Cursos de
Graduação da UFMS, na qual fixa normas sobre o semestre letivo, os horários de aula,
260

estruturas curriculares, planos de ensino, forma de ingresso, matrículas, transferências e


verificação de aprendizagem. Em cada disciplina a programação do Plano de Ensino deverá
prever, no mínimo, duas avaliações obrigatórias e uma avaliação optativa substitutiva. A
aprovação em cada disciplina exige a obrigatoriedade de frequência mínima do acadêmico em
75% das aulas e Média de Aproveitamento (MA) igual ou superior a 6,0.

O estágio curricular obrigatório do Curso está regulamentado pela Resolução nº 27, de


20 de julho de 2017. Ele é desenvolvido por meio de orientação e supervisão periódicas,
proporcionando ao estudante a oportunidade de integrar e aplicar os conhecimentos
adquiridos ao longo do curso. A disciplina de Estágio Obrigatório tem a exigência de ser
desenvolvida a partir do momento que o acadêmico já tenha tido formação básica,
tecnológica e complementar suficiente para desenvolver um estágio que seja produtivo tanto
para ele quanto para a instituição onde o estágio será realizado, de acordo com as normas
definidas pela Comissão de Estágio (COES). O Estágio Não Obrigatório é previsto no
Regulamento do Estágio e disponível para os acadêmicos do curso como Atividade
Complementar. O processo de orientação e supervisão dos estágios, desenvolvido como
disciplina da Estrutura Curricular é feito, preferencialmente, pelo grupo de docentes da
Educação Matemática do Curso.

O Estágio Obrigatório é uma atividade curricular obrigatória de caráter prático, de


aprimoramento educacional, técnico, científico e de relações humanas, visando a
complementação do processo ensino-aprendizagem, com vistas a interação com os espaços
de atuação profissional e ao exercício docente. Assim, os objetivos do Estágio Obrigatório são:
Possibilitar a interação com espaços educacionais do campo de atuação; Oportunizar
situações de vivência, reflexão e análise relacionadas à prática docente em matemática;
Integrar teoria e prática em situações reais ou o mais próximo possível dessa realidade;
Possibilitar um processo de formação alicerçado no desenvolvimento profissional.

Além dos estágios, o Curso conta com os programas PIBID (Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação à Docência) e Residência Pedagógica que também auxiliam na relação
teoria e prática, inserindo os futuros docentes nos ambientes escolares.

As Atividades Complementares são regulamentadas pela Resolução nº 26, de 20 de


julho de 2017, e têm por objetivo específico o aprimoramento técnico, científico, cultural,
acadêmico e social, visando a formação global do acadêmico. Incluem atividades afins
261

realizadas na própria Instituição ou em outra qualquer, consideradas relevantes para a


formação do aluno. A carga horária na estrutura do curso corresponde a 204 horas.

O trabalho de conclusão de curso é oferecido pelo curso de Matemática, de forma


optativa, como componente curricular não disciplinar, segundo regulamento próprio
aprovado pelo colegiado do curso.

A seguir será apresentada a percepção dos discentes acerca das disciplinas oferecidas
no curso em 2019-1 e 2019-2.

Gráfico 270 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 271 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2
262

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Em 2019/1 os discentes classificaram como muito bons as disciplinas e o desempenho


dos docentes, já em 2019/2 como bons. Nos comentários abertos aparecem vários elogios aos
professores, mas algumas reclamações tais como a falta de didática, uso excessivo de slides e
falta de objetividade.

Gráfico 272 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


263

Gráfico 273 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Em 2019/1 e 2019/2 os discentes classificaram seus desempenhos de bom a muito


bom. Nesse quesito não tiveram comentários abertos

4.10.1.3 Apoio ao discente

Os estudantes do curso de Matemática-Licenciatura podem se candidatar aos


programas de assistência estudantil oferecidos para os estudantes do CPAQ, apresentados no
item 3.3.3.1. A Tabela 46, a seguir, apresenta o número de estudantes beneficiados.

Tabela 46 - Auxílios recebidos por estudantes do curso

Tipo de auxílio Número de estudantes

Auxílio Alimentação 14

Auxílio-Creche 0

Auxílio Emergencial 3

Auxílio-Moradia 1

Auxílio Permanência 13

Bolsa Permanência do MEC 19

APEE 9

Vale Universidade 1

Apoio ao Estudante com Deficiência 0

Fonte: (COAC/CPAQ/UFMS, 2019)


264

Além disso, são oferecidas monitorias para apoio pedagógico do acadêmico nas
disciplinas com maior grau dificuldade. Em 2019-1, 6 disciplinas tiveram apoio de monitores,
e em 2019-2, 3.

A seguir será apresentada a percepção dos discentes acerca do apoio ao discente.

Gráfico 274 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Pela análise do gráfico os discentes classificaram como bons os programas de


acolhimento, permanência, acessibilidade e apoio psicopedagógico. Nos comentários abertos
os alunos salientam a importância da vinda da psicóloga para o CPAQ e que as bolas de auxílios
deveriam ser mais bem distribuídas e os critérios avaliados.

Gráfico 275 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à participação em
eventos pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Para os discentes a política institucional e ações de estímulo à produção estudante e a


participação de eventos está de satisfatória a boa. Pelos dados apresentados na Tabela 30 o
incentivo pode ser melhorado.

4.10.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa

O processo de avaliação do curso de Matemática-Licenciatura é realizado


semestralmente e tem seus resultados divulgados pela Comissão Setorial de Avaliação, a cada
ciclo, a toda comunidade acadêmica por meio de reuniões com o Conselho de Unidade,
reuniões com os estudantes, publicação de material impresso e digital, no site da Unidade e
em redes sociais. Nessas reuniões o Colegiado e o NDE de cada curso são estimulados a
analisar e produzir ações decorrentes dos resultados de avaliação interna e dos resultados da
265

avaliação externa. A divulgação das ações realizadas se dá por meio do relatório de


autoavaliação.

A seguir será apresentada a percepção dos discentes acerca da gestão do curso e os


processos de avaliação interna e externa.

Gráfico 276 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Para os discentes a Comissão Setorial de Avaliação está desenvolvendo um bom
trabalho. A Comissão busca fazer o melhor trabalho desde o processo de
divulgação/sensibilização até a elaboração dos relatórios. Na divulgação salienta sempre a
importância da participação de toda comunidade na avaliação. Ao final de cada relatório
expõe a toda comunidade interna os resultados da avaliação bem como as potencialidades e
as fragilidades apontadas de cada segmento.

4.10.2 Corpo docente e tutorial

O corpo docente dos cursos de graduação da UFMS é composto por docentes da


carreira do magistério superior (admitidos mediante aprovação em concurso público),
docentes substitutivos (contrato temporário), docentes visitantes e docentes voluntários.

O corpo tutorial da UFMS é composto por bolsistas, admitidos mediante edital de


processo seletivo, coordenado pela Sedfor, sem vínculo empregatício, conforme as
orientações emanadas do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e normas específicas
para a oferta de bolsas definidas no âmbito da Capes e do FNDE.

4.10.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Os Colegiados de cursos de graduação da UFMS são órgãos deliberativos, responsáveis


pela gestão dos cursos e compostos, conforme o Regimento Geral da UFMS, por no mínimo
quatro e no máximo seis docentes e um represente discente.
266

O NDE não tem função deliberativa, mas exerce o importante papel de acompanhar o
processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
Segundo a Resolução COEG nº 167, de 24 de novembro de 2010, o NDE é composto:

I - Pelo Presidente do Colegiado de Curso, que presidirá o Núcleo; e II - por pelo menos
quatro docentes pertencentes à Carreira do Magistério Superior da UFMS, que ministram aula
no curso.

§ 1º Preferencialmente, docentes que tenham participado do Projeto Pedagógico do


respectivo curso, desde a sua implantação.

§ 2º Para os cursos de tecnologia, 50% (cinquenta por cento) dos docentes,


preferencialmente, que tenham experiência profissional fora do magistério.

§ 3º Para os cursos cujo quadro ainda seja insuficiente, poderão participar docentes
de cursos homônimos ou afins, nesta ordem de preferência. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MATO GROSSO DO SUL, 2010, p. 2).

A Tabela 47 apresenta a composição e estrutura do Colegiado e do NDE, do Curso de


Matemática- Licenciatura.

Tabela 47 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de Estudantes que
compõem o Colegiado de Curso - 2019.

Número de docentes que Número de estudantes Número de


Curso compõem o Colegiado que compõem o docentes que
de Curso Colegiado de Curso compõem o NDE

Matemática- Licenciatura 4 1 4

Fonte: (COORDENAÇÃO DO CURSO DE MATEMÁTICA/CPAQ/UFMS, 2019)

A seguir será apresentada a percepção do discente acerca da atuação do NDE e


Colegiado de Curso.

Gráfico 277 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


267

Para a maioria dos discentes o NDE e o Colegiado de Curso realizam um bom trabalho.
O colegiado atual, está institucionalizado, possui representatividade dos segmentos, reúne-se
com periodicidade determinada, sendo suas reuniões e as decisões associadas devidamente
registradas, havendo um fluxo determinado para o encaminhamento das decisões, dispõe de
sistema de suporte ao registro, acompanhamento e execução de seus processos e decisões e
realiza avaliação periódica sobre seu desempenho, para implementação ou ajuste de práticas
de gestão.

O NDE possui 4 docentes do curso; seus membros atuam em regime de tempo integral
ou parcial (mínimo de 20% em tempo integral); pelo menos 60% de seus membros possuem
titulação stricto sensu; tem o coordenador de curso como integrante; atua no
acompanhamento, na consolidação e na atualização do PPC, realizando estudos e atualização
periódica, verificando o impacto do sistema de avaliação de aprendizagem na formação do
estudante e analisando a adequação do perfil do egresso, considerando as DCN e as novas
demandas do mundo do trabalho; e mantém parte de seus membros desde o último ato
regulatório.

4.10.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação

Os(as) Coordenadores de curso de graduação, são eleitos pelos seus pares, entre os
escolhidos para compor o Colegiado de Curso. As funções da coordenação de curso são
definidas no Regimento Geral da UFMS e abrangem:

Art. 19. Ao Coordenador de Curso de Graduação compete:

I - Elaborar os estudos necessários à compatibilização dos programas, das cargas


horárias e dos planos de ensino das disciplinas componentes da estrutura curricular, de acordo
com o Projeto Pedagógico do curso;

II - Encaminhar às Unidades da Administração Setorial as demandas de oferecimento


de disciplinas;

III - Acompanhar a execução do Projeto Pedagógico do curso;

IV - Orientar e acompanhar a vida acadêmica;

V - Acompanhar o desempenho dos estudantes do curso, encaminhando relatório ao


Colegiado;
268

VI - Assessorar as Unidades da Administração Central e da Administração Setorial em


assuntos de administração acadêmica;

VII - Coordenar a matrícula dos estudantes de seu curso;

VIII - Assessorar as Unidades da Administração Setorial que oferecem disciplinas ao


curso, bem como os respectivos professores, na execução do projeto pedagógico do curso e
demais normas emitidas pelo Colegiado de Curso; e

IX - Zelar pelas informações mantidas no Sistema de Controle Acadêmico.

O coordenador do Curso de Matemática- Licenciatura possui titulação acadêmica de


Mestre e seu regime de trabalho é de Dedicação Exclusiva.

A seguir será apresentada a percepção da coordenadora, dos docentes e dos discentes


acerca da Coordenação de Curso.

Gráfico 278 - Autoavaliação da Coordenação de Curso

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 279 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes
269

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 280 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

De acordo com os gráficos o coordenador considera seu trabalho de satisfatório a bom.


Os docentes classificaram a atuação do coordenador de bom a muito bom e os discentes, em
sua maioria, classificaram como bom. Não houve comentários abertos da coordenação e nem
dos docentes. Nos comentários dos discentes observamos vários elogios à atuação do
coordenador.

4.11 Curso de Pedagogia Licenciatura

O Curso de Pedagogia, do Campus de Aquidauana, foi criado pela Resolução nº 057-


COUN/UFMS, de 22 de dezembro de 1995 e iniciou suas atividades em 1997 considerando os
pareceres favoráveis à criação pelo Conselho Diretor (Resolução nº 099, de 13 de dezembro
270

de 1995), pelo Conselho de Ensino e Pesquisa e Extensão (Resolução nº 081, de 18 de


setembro de 1995). Neste ano também foi realizado o primeiro vestibular do Curso.

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Fundação Universidade Federal de Mato


Grosso do Sul, em reunião ordinária realizada no dia 11 de julho de 1996 e considerando o
parecer da Comissão Permanente de Ensino – Processo nº 23104.003736/96-47, aprovou o
currículo Pleno do Curso de Pedagogia - Licenciatura/CEUA conforme resolução nº34/96/COI
Coepe, de julho de 1996.

O curso foi estruturado nos moldes anteriores às exigências da Lei 9.394, de 20 de


dezembro de 1996, contando com 2.550 horas aulas, distribuídas, em quatro anos, entre
currículo mínimo – parte comum e parte diversificada -, complementares obrigatórias –
formação básica e formação profissional e, disciplinas da Habilitação para o magistério das
matérias pedagógicas de 2º Grau; magistério da Pré-escola e magistério para as séries iniciais
do 1º Grau, além das disciplinas complementares optativas e Legislação Específica. As Práticas
de ensino foram propostas sob a forma de Estágio Supervisionado.

Observa-se que, o primeiro curso implantado atendia as necessidades daquele


período, 1995 a 2003, mas diante das exigências do Ministério da Educação e do Desporto,
houve uma reformulação em 2004, desmembrando-se o antigo curso em duas licenciaturas:
Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, ainda em funcionamento (2007) e,
com previsão de término da última turma para 2010.

Com uma história construída nesta instituição de ensino superior, o curso obteve
conceito B em 2002 pela Comissão de Avaliação Externa, nota três no Exame Nacional do
Curso (ENC), com a participação dos acadêmicos e, em 2014 alcançamos nota três no Exame
de Desempenho de Estudantes (ENADE).

4.11.1 Organização didático-pedagógica

1. Denominação do Curso: PEDAGOGIA - LICENCIATURA

2. Código E-MEC: 18383

3. Habilitação:

4. Grau Acadêmico Conferido: Licenciatura

5. Modalidade de Ensino: Presencial


271

6. Regime de Matrícula: Semestral

7. Tempo de Duração (em semestres):

a) Proposto para Integralização Curricular: 8 Semestres

b) Mínimo CNE: 8 Semestres

c) Máximo UFMS: 12 Semestres

8. Carga Horária Mínima (em horas):

a) Mínima CNE: 3200 Horas

b) Mínima UFMS: 3349 Horas

9. Número de Vagas Ofertadas por Ingresso: 50 vagas

10. Número de Entradas: 1

11. Turno de Funcionamento: Vespertino, Sábado pela manhã e Sábado à tarde

12. Local (Endereço) de Funcionamento:

12.1. Unidade Setorial Acadêmica de Lotação: CAMPUS DE AQUIDAUANA

12.2. Endereço da Unidade Setorial Acadêmica de Lotação do Curso: Rua Oscar

Trindade de Barros, 740 Bairro da Serraria - CEP 79200-000. Aquidauana - MS

13. Formas de ingresso:

I - portadores de certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente que tenham


sido classificados em processo seletivo específico;

II - acadêmicos regulares, por transferência para cursos afins, mediante existência de


vagas e por meio de processo seletivo;

III - acadêmicos regulares, por transferência compulsória para cursos afins, mediante
comprovação de atendimento à legislação específica;

IV – portadores de diploma de curso de graduação, mediante existência de vagas e por


meio de processo seletivo;

V - acadêmicos regulares de outras instituições, mediante convênios ou outros


instrumentos jurídicos de mesma natureza, com instituições nacionais ou internacionais;
272

VI - portadores de certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente, mediante


convênios ou outros instrumentos jurídicos de mesma natureza firmados com outros países;

VII - acadêmicos da Universidade, por movimentação interna entre cursos, mediante


existência de vagas e por meio de processo seletivo;

VIII - acadêmicos da Universidade, por permuta interna entre cursos afins, desde que
satisfaçam os requisitos definidos em norma específica; e

IX - portadores de diploma de curso de graduação, para complementação de estudos


para fins de revalidação de diploma, desde que satisfaçam os requisitos definidos em norma
específica.

4.11.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso

O Curso de Pedagogia Licenciatura do CPAQ desenvolve-se a partir dos princípios


constitucionais e legais, da diversidade sociocultural e regional do país, da pluralidade de
ideias e de concepções pedagógicas, visando a qualificação na docência da Educação Infantil
e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, bem como, o desenvolvimento de trabalhos
pedagógicos nas instituições.

A organização curricular oferece um núcleo de estudos básicos que estuda a


diversidade e a multiculturalidade da sociedade brasileira, por meio do estudo acurado da
Literatura pertinente e de realidades educacionais, de reflexão e ações críticas; um núcleo de
aprofundamento e diversificação de estudos voltados às áreas de atuação profissional do
curso e outro núcleo de estudos integradores que proporcionará enriquecimento curricular.

O conjunto de estudos dos núcleos propicia, ao mesmo tempo, amplitude e identidade


institucional relativas à formação do licenciando. Os estudantes são desafiados a articular os
conhecimentos teóricos e metodológicos adquiridos no curso com práticas profissionais e de
pesquisa. Para tanto, utiliza-se tanto de aulas e estudos individuais e coletivos, como de
práticas de trabalhos pedagógicos como monitoria de ensino, pesquisa, extensão, eventos e
outras atividades acadêmico-científicas, que alarguem as experiências e consolidem a
formação.

Assim, são objetivos do Curso o:


273

• Planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas


próprias do setor da educação;

• Planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e


experiências educativas não-escolares;

• Produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional,


em contextos escolares e não-escolares.

• Identificar problemas socioculturais e educacionais, locais e regionais, e propor


encaminhamentos relacionados às questões da qualidade de ensino, assim como, medidas
que contribuam para o movimento de inclusão social.

O Licenciado em Pedagogia deverá ser um profissional com perfil de pesquisador


crítico-reflexivo habilitado a atuar no ensino, na pesquisa, na organização e gestão de projetos
educacionais e na produção e difusão do conhecimento, em diversas áreas da educação,
tendo a docência como base de sua formação e identidade profissional, devendo, portanto,
estar apto a:

I - atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa,
equânime, igualitária;

II - compreender o seu papel na formação dos educandos da Educação Infantil e Anos


Iniciais do Ensino Fundamental a partir de concepção ampla e contextualizada de ensino e
processos de aprendizagem e desenvolvimento destes, incluindo aqueles que não tiveram
oportunidade de escolarização na idade certa; III - compreender, cuidar e educar crianças, de
forma a contribuir, para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física,
psicológica, intelectual, social;

IV - dominar os conteúdos específicos e pedagógicos e as abordagens teórico e


metodológicas do seu ensino, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do
desenvolvimento humano;

V - relacionar a linguagem dos meios de comunicação à educação, nos processos


didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação
para o desenvolvimento da aprendizagem;
274

VI – promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família


e a comunidade;

VII - identificar questões e problemas socioculturais e educacionais, com postura


investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, a fim de contribuir
para a superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas,
políticas, de gênero, sexuais e outras;

VIII - demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza


ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, de faixas geracionais, de classes sociais,
religiosas, de necessidades especiais, de diversidade sexual, entre outras;

IX - atuar na gestão e organização das instituições de educação básica, planejando,


executando, acompanhando e avaliando políticas, projetos e programas educacionais;

X - participar da gestão das instituições de educação básica, contribuindo para a


elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto
pedagógico;

XI - realizar pesquisas que proporcionem conhecimento sobre os estudantes e sua


realidade sociocultural, sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios
ambiental ecológicos, sobre propostas curriculares e sobre organização do trabalho educativo
e práticas pedagógicas, entre outros;

XII - utilizar instrumentos de pesquisa adequados para a construção de conhecimentos


pedagógicos e científicos, objetivando a reflexão sobre a própria prática e a discussão e
disseminação desses conhecimentos;

XIII - estudar e compreender criticamente as Diretrizes Curriculares Nacionais, além de


outras determinações legais, como componentes de formação fundamentais para o exercício
do magistério.

XIV - respeitar as diversidades culturais e as diferenças, aplicando os conhecimentos


teórico-práticos, adquiridos durante o curso, no trabalho pedagógico com pessoas
pertencentes à diferentes grupos sociais, culturais e aquelas com necessidades educacionais
especiais, com ênfase àquelas com deficiência
275

XV - trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da aprendizagem


de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e
modalidades do processo educativo;

XVI - desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional


e as demais áreas do conhecimento;

Os professores indígenas e/ou aqueles que venham a atuar em escolas indígenas,


professores da educação escolar do campo, educação ribeirinha e da educação escolar
quilombola, dada a particularidade das populações com que trabalham e da situação em que
atuam, sem excluir o acima explicitado, deverão:

- promover diálogo entre a comunidade junto a quem atuam e os outros grupos sociais
sobre conhecimentos, valores, modos de vida, orientações filosóficas, políticas e religiosas
próprios da cultura local;

- atuar como agentes interculturais para a valorização e o estudo de temas específicos


relevantes.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da


organização didático-pedagógica do curso, no que diz respeito a políticas de ensino, pesquisa
e extensão.

Quanto aos grupos de questões POLÍTICAS DE ENSINO, os estudantes responderam:

Gráfico 281 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Quanto a divulgação, implantação no curso e frequência que a grade curricular é


atualizada, a maioria dos estudantes (cerca de 44%) consideram boa. Já a adequação e
qualidade da oferta de componentes curriculares na modalidade a distância, a existência de
276

programa de monitoria de ensino e de programa de mobilidade acadêmica, a maioria


considera satisfatórios ou menos.

Quanto ao grupo de questões Política de pesquisa e inovação tecnológica, os


estudantes responderam:

Gráfico 282 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A maioria dos estudantes (aprox. 45%) considera boa a divulgação das políticas de
pesquisa e inovação tecnológica no meio acadêmico e sua implantação no curso e uma leve
maioria (cerca de 30%) considera bom o estímulo para a participação em projetos de pesquisa
(PIBIC) e de inovação tecnológica (PIBIT).

Em relação à Política de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte, os discentes


responderam:

Gráfico 283 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos discentes – 2019-
1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A maioria considera bom ou muito bom tanto a divulgação, quanto a implantação. Já


o estímulo à participação em projetos de extensão, cultura e esporte por meio de programas
de bolsas mantidos com recursos próprios ou de agências de fomento, foi avaliado como bom
ou muito pela metade dos estudantes.

Nos comentários abertos, a maioria tece comentários positivos e avaliam como boa as
políticas acadêmicas da UFMS, apenas alguns criticam a falta de informação e divulgação, já
que nas questões objetivas, a divulgação das políticas de ensino, pesquisa, e extensão, cultura
e esportes foram avaliadas pela maioria como bom ou muito bom.
277

A comunicação do Campus aperfeiçoou consideravelmente em 2019, por meio das


redes sociais e página institucional.

4.11.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia

O perfil profissional do egresso do curso e suas habilidades e competências são


apontados na Diretriz Curricular Nacional (DCN) do Curso de PEDAGOGIA.

O curso de Pedagogia utiliza metodologias ativas de ensino, fazendo uso intensivo das
ferramentas de Comunicação e Informação disponíveis. As atividades propostas visam cobrir
um espectro amplo de modo a contemplar as particularidades dos estudantes, podendo ser
utilizadas: Aula Expositiva; Trabalhos em grupo; Estudos Dirigidos; Projetos (individuais ou em
grupo); Seminários apresentados pelos; Grupos de Discussão; Colóquios com especialistas;
Estudos de Caso; Discussão de Filmes; Dramatizações (sob forma teatral ou filme; Leitura de
artigos científicos pertinentes; Entrevistas; e Aulas a distância, não ultrapassando 20% (vinte
por cento) da carga horária total das disciplinas.

As estratégias metodológicas apresentadas no PPC sinalizam atender ao


desenvolvimento de conteúdo, aprendizagens ativas, acessibilidade, autonomia discente e
que proporcionam aprendizagens diferenciadas dentro da área.

Sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no processo ensino-


aprendizagem, no item 5.4 perfil desejado do egresso, é esperado que o licenciado em
Pedagogia possa relacionar a linguagem dos meios de comunicação à educação, nos processos
didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação
para o desenvolvimento da aprendizagem.

As tecnologias articulada entre teoria e pratica são apresentadas no item 5.2 como
umas das estratégias para o desenvolvimento de ações interdisciplinares: “a articulação entre
teoria e prática como parte integrante do processo de formação entre ciência, trabalho,
tecnologia e cultura, mediante metodologias que abarquem a integração de vários campos do
conhecimento”.

Especificamente, o curso oferece no 5º semestre a disciplina obrigatória “Tecnologias


Educacionais” com carga horária de 68 horas, mas a utilização das tecnologias educacionais
compõe as ementas de mais 5 disciplinas, sendo elas: “Cotidiano e organização do trabalho
278

na alfabetização”, “Fundamentos e práticas do ensino de ciências”, “Laboratório de aplicação


de atividades de letramento e Alfabetização”, “Língua portuguesa para surdos” e “Práticas
educativas e pedagógicas no ambiente hospitalar”.

No item 13 do PPC, é descrito que os professores do Curso de Pedagogia incorporam


diferentes recursos tecnológicos em suas práticas cotidianas onde todo processo didático
pedagógico e com vista a incorporação dos avanços tecnológicos professores e acadêmicos
cotidianamente fazem uso e acessam os diversos livros eletrônicos (e-Books) através do portal
Minha Biblioteca e ao acervo de Multimídia DVDTECA. Os estudantes ainda podem se utilizar
do laboratório de informática do Campus para estudos e aulas práticas.

Os instrumentos de avaliação do curso de Pedagogia são apresentados no item 5.7 do


PPC, e são baseados em: Participação; Interesse; Assiduidade; Pontualidade; Organização;
Competência na realização dos trabalhos solicitados; Avaliação Escrita; Oralidade; Postura;
Relacionamento com os colegas e a professora; Responsabilidade; Habilidades; Apresentação
de Trabalho; Seminário; Integração e interação entre professor e Aluno. Ainda, para com
alguma especificidade é previsto avaliação pedagógica flexível;

O sistema de avaliação do processo de formação discente praticado no Curso de


Pedagogia é apresentado no item 9.1, e previsto conforme Resolução COEG n° 269 de
01/08/2013.

Para aprovação nas disciplinas o acadêmico deverá obter frequência igual ou superior
a 75% por cento e média de aproveitamento igual ou superior a 6,0. O aproveitamento da
aprendizagem será verificado, em cada disciplina, contemplando o rendimento do acadêmico
durante o período letivo, face aos objetivos constantes no Plano de Ensino.

Em cada disciplina a programação do Plano de Ensino deverá prever, no mínimo, duas


avaliações obrigatórias e uma avaliação optativa substitutiva. As avaliações escritas realizadas
deverão ser entregues aos acadêmicos até dez dias da realização da mesma. As notas e as
frequências deverão ser lançadas no Sistema Acadêmico nos prazos definidos no Calendário
Acadêmico.

Para cada disciplina cursada, o professor deverá atribuir ao acadêmico uma Média de
Aproveitamento (MA), de 0,0 a 10,0. O acadêmico terá direito à revisão de suas avaliações.
279

O sistema de funcionamento dos estágios está disposto no item 10.5 do PPC, com
estrutura de 408 horas divididas em 204 h/a na Educação Infantil e 204 h/a nos Anos Iniciais.

O Estágio Obrigatório é normatizado de acordo com as determinações da Resolução


nº 107, de 16/06/2010 e Resolução n.º 46, de 19 de Junho de 2017 do colegiado de curso. A
coordenação de todas as etapas referentes às atividades previstas para a realização do Estágio
Obrigatório é de responsabilidade da Comissão de Estágio (COE), formada por 5 professores
do Curso e um representante discente, regulamentado pela resolução nº44, de 8 de março de
2016, do conselho de campus do CPAQ.

As disciplinas de Estágio Obrigatório iniciam-se no 5º e são concluídas no 8º semestre


do Curso. O acadêmico deverá, ainda, cursar o Estágio Obrigatório de um dos núcleos de
aprofundamento (8º semestre do curso). Cada turma do Estágio, segundo o PPC, tem mínimo
de 5 e máximo 10 acadêmicos.

O sistema de funcionamento dos estágios está disposto no item 10.5 do PPC, com
estrutura de 408 horas divididas em 204 h/a na Educação Infantil e 204 h/a nos Anos Iniciais.

O Estágio Obrigatório é normatizado de acordo com as determinações da Resolução


nº 107, de 16/06/2010 e Resolução n.º 46, de 19 de Junho de 2017 do colegiado de curso. A
coordenação de todas as etapas referentes às atividades previstas para a realização do Estágio
Obrigatório é de responsabilidade da Comissão de Estágio (COE), formada por 5 professores
do Curso e um representante discente, regulamentado pela resolução nº44, de 8 de março de
2016, do conselho de campus do CPAQ.

As disciplinas de Estágio Obrigatório iniciam-se no 5º e são concluídas no 8º semestre


do Curso. O acadêmico deverá, ainda, cursar o Estágio Obrigatório de um dos núcleos de
aprofundamento (8º semestre do curso). Cada turma do Estágio, segundo o PPC, tem mínimo
de 5 e máximo 10 acadêmicos.

O estágio curricular supervisionado é tomado como um ato educativo orientado por


professores da área e supervisionado por profissionais da área em que se estagia visando à
preparação do acadêmico para a atividade profissional integrando os conhecimentos teórico,
prático e científico dos acadêmicos, permitindo a transposição e didática dos ensinamentos
teóricos apreendidos na Universidade, socializando os resultados obtidos, mediante
intercâmbio acadêmico profissional.
280

Dessa forma, são objetivos do Estágio Obrigatório:

- integrar teoria e prática em situações reais ou o mais próximo possível do real;

- propiciar a avaliação do trabalho acadêmico desenvolvido pelo Curso;

- oportunizar a demonstração de atitudes críticas e autônomas;

- estimular a iniciativa para a resolução de problemas na área profissional,


aperfeiçoando e adquirindo novas técnicas de trabalho.

No item 10.2 do PPC, é descrito que, em atendimento à legislação, o curso prevê o


cumprimento de 204 horas em Atividades Complementares. Essas atividades são
regulamentadas pela resolução nº 49, de 19 de junho de 2017, do colegiado de curso. As
atividades complementares estão divididas em quatro grupos, sendo: grupo 1 - atividades de
ensino, pesquisa, extensão e representação estudantil. Grupo 2 - atividades de caráter
científico e de divulgação científica. Grupo 3 - atividades de caráter artístico e cultural. Grupo
4 - atividades de caráter técnico.

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é regulamentado pela resolução n.º 48*, de


19 de junho de 2017 do colegiado de curso e apresentado no item 10.11 do PCC.

O curso de Pedagogia/CPAQ estabeleceu, ao longo do curso, mecanismos de


orientação, acompanhamento e avaliação das atividades relacionadas à produção do TCC, que
será de natureza teórica, desenvolvido em forma de Artigo Científico.

Os Artigos deverão apresentar objeto de investigação e enfoque que configurem o


campo de pesquisa do/a Pedagogo/a. O Colegiado de Curso estabelece normas específicas
para regulamentar a orientação, a redação e apresentação, respeitando o princípio de que
este deve ser um trabalho autoral e apresentado publicamente, diante de uma banca
composta por professores que se encarregarão de avaliá-lo.

O curso de Pedagogia UFMS/CPAQ assegura a formação de professores para exercer a


docência na Educação Infantil, nos Anos iniciais do Ensino Fundamental, na Educação Especial.
Além disso, proporciona formação para a participação na organização e gestão de sistemas e
instituições de ensino, englobando o planejamento, execução, coordenação,
acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação e de projetos e
281

experiências educativas; a produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do


campo educacional, em contextos escolares e não escolares.

Os egressos do Curso encontram campo de trabalho principalmente nas escolas de


educação básica do município de Aquidauana e outros municípios vizinhos, nos níveis de
atendimento à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental.

As principais ações que relacionam os campos teóricos e práticos com as escolas são o
PIBIB (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência), Residência Pedagógica e os
estágios.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca das


disciplinas oferecidas no curso em 2019-1 e 2019-2.

Os estudantes responderam grupos de questões sobre as DISCIPLINAS/DESEMPENHO


DOCENTE, conforme seguem nas análises dos gráficos.

Gráfico 284 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1
282

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Os discentes responderam 20 questões sobre as disciplinas e desempenho docente,


como a adequação dos conteúdos à proposta do projeto pedagógico do curso (PPC), à
importância da disciplina para a sua formação profissional, suficiência da carga horária
conforme a complexidade do conteúdo, metodologia (atividades, técnicas, recursos)
desenvolvida pelo(a) professor(a) na disciplina, a coerência entre o conteúdo ministrado na
disciplina e as avaliações, o uso efetivo das na disciplina, para possibilitar diferentes
experiências de aprendizagem, o uso das TICs para assegurar o acesso a materiais e recursos
didáticos da disciplina, a qualquer hora e lugar, a disponibilidade da bibliografia da disciplina,
a adequação do espaço físico e mobiliário em relação ao número de estudantes para as aulas,
a adequação dos equipamentos e materiais de consumo em relação ao número de estudantes
para as aulas, a existência de disponibilidade das normas de segurança, acessibilidade, à
apresentação do Plano de Ensino, qualidade didática das aulas, pontualidade, cumprimento
283

da carga horária da disciplina, disponibilidade do professor para o atendimento aos


estudantes, dentro e fora da sala de aula, o relacionamento entre o(a) professor(a) e
estudantes, e o cumprimento dos prazos previstos para a divulgação/entrega das notas. Em
todos os itens a grande maioria dos discentes em 2019.1 avaliaram as disciplinas e
desempenho docente como bom e muito bom.

Gráfico 285 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Em 2019.2, responderam as mesmas 20 questões e novamente em todos os itens


relacionados às disciplinas e desempenho docente, a grande maioria dos discentes em 2019.1
avaliaram as disciplinas e desempenhos docente como bom e muito bom.

A grande maioria dos comentários abertos é para parabenizar e tecer elogios aos
professores, alguns deixaram sugestões de mais aulas práticas e ao ar livre e outros fizeram
críticas pontuais a alguns professores. Esse feedback é enviado pela CSA à coordenação de
curso.
284

Em relação ao DESEMPENHO DO ESTUDANTE, os estudantes se autoavaliaram


conforme segue:

Gráfico 286 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 287 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Os estudantes se auto avaliaram quanto a participação e dedicação nos estudos e nas


atividades em sala de aula, dedicação nos estudos e nas atividades extraclasse, pontualidade
e permanência do início ao término das aulas, postura ética nas atividades teóricas e práticas,
habilidade/conhecimentos para utilizar as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e
assimilação dos conteúdos abordados. Nos dois semestres (2019.1 e 2019.2), a grande maioria
consideraram seus desempenhos bom e muito bom, sobressaindo melhor avaliação (muito
bom) para pontualidade e permanência e postura ética em ambos os semestres.

Não há comentários abertos para a autoavaliação do desempenho discente.


285

4.11.1.3 Apoio ao discente

Os estudantes do curso de PEDAGOGIA podem se candidatar aos programas de


assistência estudantil oferecidos para os estudantes do CPAQ, apresentados no item 3.3.3.1.
A Tabela 48, a seguir, apresenta o número de estudantes beneficiados.

Tabela 48 - Auxílios recebidos por estudantes do curso

Tipo de auxílio Número de estudantes

Auxílio alimentação 37

Auxílio Creche 02

Auxílio emergencial 01

Auxílio Moradia 04

Bolsa permanência 37

Auxílio inst. pedagógico 02

Bolsa Permanência MEC 54

APEE 04

Vale universidade 07

Apoio ao estudante com deficiência 01

Total 149
Fonte: (COAC/CPAQ, 2019)

Além disso, são oferecidas monitorias para apoio pedagógico do acadêmico nas
disciplinas com maior grau dificuldade. Em 2019-1 e 2019.2 nenhuma disciplina teve apoio de
monitores.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca do APOIO AO


DISCENTE.

Quanto aos grupos de questões sobre Política de atendimento aos estudantes, a


avaliação dos discentes se deu da seguinte forma:

Gráfico 288 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019
286

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A maioria dos discentes considera bom ou muito bom os programas de acolhimento e


permanência (bolsas e auxílios), por outro lado a maioria avalia entre insatisfatório a
satisfatória a acessibilidade e o apoio psicopedagógico. Não é oferecido apoio
psicopedagógico aos acadêmicos.

Quanto à “Política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à


participação em eventos”, os estudantes se posicionaram conforme segue:

Gráfico 289 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à participação em
eventos pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A maioria dos estudantes do curso de Pedagogia avaliou o apoio financeiro ou logístico


para a organização e participação em eventos na IES e de âmbito local, nacional ou
internacional como satisfatório ou menos e aproximadamente a metade considera bom ou
muito bom, o apoio à produção acadêmica e à sua publicação em encontros e periódicos.

Nos comentários abertos, muitos consideram boas tais políticas e são tecidas poucas
críticas isoladas.

4.11.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa

O processo de avaliação do curso de PEDAGOGIA é feito semestralmente, e tem seus


resultados divulgados pela Comissão Setorial de Avaliação, a cada ciclo, a toda comunidade
acadêmica por meio de reuniões com os estudantes, técnicos administrativos e docentes,
publicação no site da Unidade e em redes sociais.
287

O Colegiado e o NDE de cada curso são estimulados a analisar e produzir ações


decorrentes dos resultados de avaliação interna e também dos resultados da avaliação
externa. A divulgação das ações realizadas se dá por meio de reuniões com o corpo discente,
docente e técnico administrativo.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da gestão do


curso e os processos de avaliação interna e externa.

Os estudantes avaliaram o “Planejamento e o Processo da Autoavaliação Institucional”


conforme segue:

Gráfico 290 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A maior parte dos acadêmicos considerou boa ou muito boa a atuação da Comissão
Setorial de Avaliação (CSA) do CPAQ, as estratégias desenvolvidas para a sensibilização e
ampliação da participação nos processos de autoavaliação institucional, os meios de
divulgação dos resultados da autoavaliação e as melhorias realizadas no curso ou no CPAQ a
partir do resultado das autoavaliações anteriores.

Nos comentários abertos, os discentes pontuaram diversos aspectos que não estão
diretamente ligados com o processo de avaliação institucional, como: estacionamento, água
do bebedouro, iluminação, etc. Poucos citaram questões diretamente ligadas ao assunto,
como curto prazo para responder o questionário, críticas quanto ao período de avaliação ser
no final dos semestres, a repetitividade do processo...

A comissão vem trabalhando para tornar todo o ciclo do processo avaliativo o mais
viável possível.
288

4.11.2 Corpo docente e tutorial

O corpo docente dos cursos de graduação da UFMS é composto por docentes da


carreira do magistério superior (admitidos mediante aprovação em concurso público),
docentes substitutivos (contrato temporário), docentes visitantes e docentes voluntários.

O corpo tutorial da UFMS é composto por bolsistas, admitidos mediante edital de


processo seletivo, coordenado pela Sedfor, sem vínculo empregatício, conforme as
orientações emanadas do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e normas específicas
para a oferta de bolsas definidas no âmbito da Capes e do FNDE.

4.11.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Os Colegiados de cursos de graduação da UFMS são órgãos deliberativos, responsáveis


pela gestão dos cursos e compostos, conforme o Regimento Geral da UFMS, por no mínimo
quatro e no máximo seis docentes e um represente discente.

O NDE não tem função deliberativa, mas exerce o importante papel de acompanhar o
processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
Segundo a Resolução COEG nº 167, de 24 de novembro de 2010, o NDE é composto:

I - pelo Presidente do Colegiado de Curso, que presidirá o Núcleo; e II - por pelo menos
quatro docentes pertencentes à Carreira do Magistério Superior da UFMS, que ministram aula
no curso.

§ 1º Preferencialmente, docentes que tenham participado do Projeto Pedagógico do


respectivo curso, desde a sua implantação.

§ 2º Para os cursos de tecnologia, 50% (cinquenta por cento) dos docentes,


preferencialmente, que tenham experiência profissional fora do magistério.

§ 3º Para os cursos cujo quadro ainda seja insuficiente, poderão participar docentes
de cursos homônimos ou afins, nesta ordem de preferência. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MATO GROSSO DO SUL, 2010, p. 2).

A Tabela 49 apresenta a composição e estrutura do Colegiado e do NDE, por curso de


Graduação.

Tabela 49 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de Estudantes que
compõem o Colegiado de Curso, por curso de graduação do CPAQ - 2019.
289

Número de docentes que Número de estudantes que


Número de docentes
Cursos compõem o COLEGIADO DE compõem o COLEGIADO DE
que compõem o NDE
CURSO CURSO

Pedagogia 4 0 5

Fonte: (COORDENAÇÃO DO CURSO DE PEDAGOGIA/CPAQ/UFMS, 2019)

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da atuação


do NDE e Colegiado de Curso. Não houve indicação de acadêmico para o colegiado pela
representação estudantil.

Gráfico 291 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A maior parte dos discentes avaliou como bom e muito tanto o NDE quanto o colegiado de Curso da PEDAGOGIA.

O colegiado do Curso de Pedagogia é composto por 4 docentes, sendo 3 doutores e 1


mestre, atua e está institucionalizado pela instrução de serviço CPAQ nº 138, de 06 de
novembro de 2017, reúne-se com periodicamente, sendo suas reuniões e decisões
devidamente registradas via SEI (Sistema Eletrônico de Informações) da UFMS.

O NDE possui 5 docentes do curso, 4 doutores e 1 mestre, todos atuando em regime


de dedicação exclusiva. O coordenador de curso é o presidente. O grupo atua no
acompanhamento, consolidação e atualização do PPC, considerando as legislações vigentes e
as demandas da profissão, de maneira a buscar uma formação de qualidade e adequação do
perfil profissional.

4.1.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação

Os(as) Coordenadores de curso de graduação, são eleitos pelos seus pares, entre os
escolhidos para compor o Colegiado de Curso. As funções da coordenação de curso são
definidas no Regimento Geral da UFMS e abrangem:

Art. 19. Ao Coordenador de Curso de Graduação compete:


290

I - elaborar os estudos necessários à compatibilização dos programas, das cargas


horárias e dos planos de ensino das disciplinas componentes da estrutura curricular, de acordo
com o Projeto Pedagógico do curso;

II - encaminhar às Unidades da Administração Setorial as demandas de oferecimento


de disciplinas;

III - acompanhar a execução do Projeto Pedagógico do curso;

IV - orientar e acompanhar a vida acadêmica;

V - acompanhar o desempenho dos estudantes do curso, encaminhando relatório ao


Colegiado;

VI - assessorar as Unidades da Administração Central e da Administração Setorial em


assuntos de administração acadêmica;

VII - coordenar a matrícula dos estudantes de seu curso;

VIII - assessorar as Unidades da Administração Setorial que oferecem disciplinas ao


curso, bem como os respectivos professores, na execução do projeto pedagógico do curso e
demais normas emitidas pelo Colegiado de Curso; e

IX - zelar pelas informações mantidas no Sistema de Controle Acadêmico.

Os coordenadores de Curso de graduação a distância possuem outras atribuições


específicas também previstas no Regimento Geral da UFMS.

A coordenadora do Curso de Pedagogia tem título de doutorado e atua em regime de


trabalho de dedicação exclusiva.

A seguir é apresentada, respectivamente, percepção da coordenação do Curso, dos


professores que atuam na Pedagogia e dos estudantes quanto a Coordenação de Curso:

Gráfico 292 - Autoavaliação da Coordenação de Curso


291

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

A coordenação de curso autoavalia como boa divulgação do PDI e PPC, e como muito
boa a atuação em todos os demais itens.

Gráfico 293 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

De modo geral, a maioria dos docentes avaliou a atuação da coordenação de curso


como muito boa.

Gráfico 294 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019


292

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Os discentes avaliaram a coordenação de curso quanto a divulgação do Projeto de


Desenvolvimento Institucional (PDI), do projeto pedagógico de curso (PPC) e das informações
sobre os horários e os locais de realização das disciplinas, a gestão do curso considerando as
ações propostas para o ensino, a pesquisa e a extensão, previstas no PDI e no PPC, a gestão
do curso considerando os resultados da autoavaliação institucional e das avaliações externas,
as orientações sobre as atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas na UFMS, as
orientações e divulgação sobre os serviços de assistência estudantil, a disponibilidade e
atenção aos estudantes e a resolução dos problemas e/ou solicitações apresentados pelos
estudantes. A gestão da coordenação foi avaliada pela maioria dos estudantes como bom ou
muito em todos os itens citados.

Nos comentários abertos, os estudantes parabenizam e tecem elogios à coordenação.

Em 2019, a atual coordenação de curso encerra seu mandato com boa projeção.

4.12 Curso de Turismo Bacharelado

O Curso de Bacharelado em Turismo do Campus de Aquidauana foi criado em1999 pela


Resolução COUN/UFMS n° 75, de 21.12.1999, com aprovação de seu currículo pleno em 13 de
março de 2000, pela Resolução COEP/UFMS n.º 17, e autorizado a funcionar a partir do ano
letivo de 2000 (Resolução CAEN nº 17/2000), no turno matutino. Com carga horária total de
1751 horas aulas, distribuídas ao longo de 3 anos, com tempo máximo para integralização dos
créditos de apenas 4 anos, em consonância com a legislação vigente até esse período do
293

Conselho Federal de Educação/CNE, que estipulava uma carga horária de apenas 1600 horas
aulas. O curso foi reconhecido por quatro anos após a avaliação MEC/ INEP n. 4743 em
24/06/2004 e publicação da Portaria n. 3.535 de 29 de outubro de 2004.

Para se adequar à nova diretriz curricular para o curso de graduação em Turismo


estipulada pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação Superior do
Ministério da Educação, através da aprovação do parecer CES/CNE 0288/2003, aprovado
06/11/2003, foi apresentada esta nova proposta.

A solicitação da criação do Curso de Turismo no Campus de Aquidauana deveu-se pela


falta de profissionais habilitados nesta área para planejar e gerenciar as atividades turísticas
do Estado de Mato Grosso do Sul, impulsionado pelo Plano Estadual Plurianual de Governo do
Mato Grosso do Sul para o período de 2000 a 2020, denominado MS 2020 e pela ansiedade
da sociedade regional, que almeja o desenvolvimento sustentável do Pantanal Sul-mato-
grossense.

Outro crescente campo de trabalho para esses profissionais, consciente na carreira


acadêmica, podendo atuar como professores nas instituições particulares e técnicas de ensino
superior e profissionalizante existentes no Estado e que oferecem curso.

4.12.1 Organização didático-pedagógica

 CURSO: Turismo
 MODALIDADE DO CURSO: Bacharelado
 TÍTULO ACADÊMICO CONFERIDO: Bacharel em Turismo
 MODALIDADE DE ENSINO: Presencial
 REGIME DE MATRÍCULA: Regime de Matrícula Semestral por Disciplina
 TEMPO DE DURAÇÃO: Mínimo CNE: 3 anos; Mínimo UFMS: 8 semestres Máximo
UFMS: 12 semestres
 CARGA HORÁRIA MÍNIMA: CNE: 2.400 horas UFMS: 2.601 horas
 Número de Vagas: 30 vagas
 NÚMERO DE TURMAS: UMA
 TURNO DE FUNCIONAMENTO: Vespertino (de segunda-feira a sábado)
 LOCAL DE FUNCIONAMENTO: Unidade II do Câmpus de Aquidauana
294

 FORMA DE INGRESSO: As formas de ingresso são regidas pela Resolução Coeg nº 269
de 1º de agosto de 2013, (Capítulo IV – arts.18 e 19).

4.12.1.1 Objetivos do curso e perfil do egresso

O Curso de Turismo da UFMS, campus de Aquidauana, é regulado pela LDB nº. 9394/96
e baseia-se em uma perspectiva de renovação, considerando a pouca expressividade de
jovens e adultos com formação acadêmica, do Ensino Superior no Brasil. A necessidade de
uma demanda por cursos que apontem uma tendência profissional promissora e a
necessidade de desenvolvimento sustentável do ambiente pantaneiro justifica a proposta da
matriz curricular do Curso de Turismo.

Esta proposta é dividida em quatro núcleos de conteúdo, um básico, que abrange


noções gerais do conhecimento humano e concepções filosóficas necessárias para a
fundamentação das disciplinas específicas; um núcleo de conteúdo específicos, relacionados
ao planejamento e gestão da atividade turística; um núcleo de conteúdos teórico-práticos,
que oportunizam a vivencia no mercado de trabalho e; um núcleo de disciplinas
complementares optativas, para enriquecimento curricular. Em termos teórico-
metodológicos, deve-se destacar a estruturação de um curso de Turismo fundamentado no
diálogo interdisciplinar, nas preocupações socioambientais e criação de um direcionamento
político-administrativo para o desenvolvimento sustentável regional.

Seguindo as metas educacionais e científicas da UFMS – pautadas pela mais ampla


formação crítica e tecnológica na construção da cidadania plena do brasileiro sul-mato-
grossense – propõe-se a mais completa formação do profissional em turismo, de forma a
atender aos requisitos de constituição humanística desse profissional.

Portanto, espera-se do egresso um conjunto de perspectivas formativas que viabilize


sua autonomia de estudo e a condição de planejar alternativas para os desafios específicos da
área, enquanto ciência e dos empreendimentos turísticos. Procura-se a formação de um
profissional apto a atuar em mercados altamente competitivos e em constante
transformação, cujas opções possuem um impacto profundo na vida social, econômica e no
meio ambiente, exigindo uma formação ao mesmo tempo generalista, no sentido tanto do
conhecimento geral, das ciências humanas, sociais, políticas e econômicas, como também de
uma formação especializada, constituída de conhecimentos específicos, sobretudo nas áreas
295

culturais, históricas, ambientais, antropológicas, de Inventário do Patrimônio Histórico e


Cultural, bem como o agenciamento, organização e gerenciamento de eventos e a
administração do fluxo turístico.

Explorando a potencialidade da integração e da convergência entre as modalidades de


educação presencial e semipresencial, empregando atividades didáticas, módulos ou
unidades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de
recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação que utilizem tecnologias
de comunicação remota para a realização das atividades acadêmicas curriculares.

O objetivo Geral do curso é formar cidadãos plenos em sua capacidade crítica e


humanística, de interpretar, trabalhar e transformar a realidade sócio-territorial de suas
esferas de atuação. Seus objetivos específicos são:

 Formar profissionais capazes de exercer as atividades ligadas ao planejamento,


organização, gerenciamento e execução de ações que envolvem o Turismo, com
espírito crítico, de modo a contribuir para a sociedade, desenvolvendo atividades de
pesquisa, valorizando os conhecimentos adquiridos no decorrer do Curso;
 Permitir a educação permanente na área de ciência aplicada e particularmente no
mercado de trabalho do profissional em turismo, permitindo a instrumentalização do
patrimônio histórico cultural, educacional, teórico e ambiental, buscando a
consonância com as questões sociais da atualidade, e acrescenta ainda o viés do
desenvolvimento sustentável das atividades turísticas;
 Estar atento às questões contemporâneas que afetam a qualidade de vida em sentido
amplo e a manutenção da diversidade cultural.
 Formar profissionais capazes de fazer uma leitura no planejamento dos espaços
turísticos;
 Preparar futuros pesquisadores para investigação sistemática de alternativas culturais
e ambientais ao modelo de desenvolvimento econômico vigente;
 Estabelecer uma base técnica de pesquisas e estudos aplicados, no âmbito da
realidade regional sul-mato-grossense, de maneira a viabilizar propostas gestivas de
desenvolvimento territorial;
296

O perfil desejado do egresso deve ser coerente com os objetivos do curso, atendendo
a critérios de clareza em relação às necessidades profissionais e sociais, devendo-se pautar
em: atuação ética, crítica, autônoma e criativa na busca de soluções de questões
epistemológicas, educacionais, culturais e socioambientais colocadas pela sociedade, o
domínio e permanente aprimoramento das abordagens técnicas e científicas pertinentes ao
processo de produção e aplicação do conhecimento Turístico, compatíveis com os padrões
existentes de qualidade desejado para o profissional, respeito à pluralidade inerente aos
ambientes profissionais de atuação do Turismólogo como no planejamento urbano, regional
e ambiental e na elaboração de projetos técnicos e científicos e o direcionamento de estudos
para a pesquisa científica.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da


organização didático-pedagógica do curso, no que diz respeito a políticas de ensino, pesquisa
e extensão.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da


organização didático-pedagógica do curso, no que diz respeito a POLÍTICAS DE ENSINO

Gráfico 295 - Avaliação das políticas de ensino pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Ao avaliar as políticas de ensino os discentes do curso de Turismo Bacharelado em sua


maioria entendem como satisfatório, bom e muito bom, com relação a este bloco de respostas
nas questões abertas os discentes observaram a necessidade de uma interação maior da
administração com os acadêmicos, maior clareza nas informações e a ampliação dos
convênios de estágio no período de férias dos estudantes.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca das Política


de pesquisa e inovação tecnológica
297

Gráfico 296 - Avaliação das políticas de pesquisa e inovação tecnológica pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Ao avaliar as políticas de pesquisa e inovação tecnológica os discentes em sua maioria


avaliaram como satisfatório e bom, o emprego destas políticas, com relação a este bloco de
respostas nas questões abertas, os discentes não houveram observações.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca das Políticas


de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte

Gráfico 297 - Avaliação das políticas de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte pelos discentes – 2019

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Ao avaliar as Política de desenvolvimento da extensão, cultura e esporte os discentes


do curso de Turismo Bacharelado em sua maioria na questão número 1 entendem que a
divulgação destas ações está entre bom e muito bom, nas demais questões os discentes
entendem como satisfatório e bom, com relação a este bloco de respostas nas questões
abertas os não houve apontamentos.

O curso desenvolveu dois projetos de extensão em 2019, outra observação é quanto


as divulgações no meio acadêmico, onde houveram apontamentos solicitando melhorias no
ano de 2018, percebemos uma melhora na percepção dos acadêmicos quanto a este quesito.

4.12.1.2 Conteúdos curriculares e metodologia

O perfil profissional do egresso do curso e suas habilidades e competências são


apontados na Diretriz Curricular Nacional (DCN) do Curso Turismo Bacharelado.

Explorando a potencialidade da integração e da convergência entre as modalidades de


educação presencial e semipresencial, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
298

estão presentes no processo ensino-aprendizagem, empregando atividades didáticas,


atividades de ensino-aprendizagem centrados na autoaprendizagem e com a mediação de
recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação, tais como internet,
projetores, sites, correio eletrônico, entre outros, que possibilitem a utilização das tecnologias
de informação e comunicação, sejam em atividades presenciais ou a distância para a
realização das atividades acadêmicas curriculares.

O sistema de avaliação discente está previsto nos Capítulo XVI e XVII da Resolução nº
269, Coeg, de 1º de agosto de 2013. O aproveitamento da aprendizagem é verificado em cada
disciplina, face aos objetivos constantes no Plano de Ensino, e deve prever, no mínimo, duas
avaliações obrigatórias e uma avaliação optativa substitutiva. O professor deve discutir as
avaliações acadêmicas, ou apresentar a solução padrão; divulgar as notas das avaliações
acadêmicas em até dez dias úteis após a sua realização; e disponibilizar ao acadêmico as suas
avaliações.

O estágio curricular obrigatório do Curso está regulamentado pela Resolução n.107 de


18 de agosto de 2010, e alterado pelas resoluções n.152 de 28 de setembro de 2010, resolução
n.286 de 30 de novembro de 2012, resolução n.266 de 1 de agosto de 2013 e resolução 64 de
17 de fevereiro de 2017. A disciplina de Estágio Obrigatório é oferecida em duas etapas, a
primeira no 7º semestre com 102 horas e a segunda no 8º semestre com 170 horas. No
regulamento do Estágio está previsto o Supervisor, responsável pelo estagiário no local do
estágio, e o Professor Orientador, docente da UFMS. No estágio o acadêmico deverá executar
atividades práticas junto às instituições públicas e privadas, possibilitando a aplicação dos
conhecimentos teóricos e técnicos adquiridos nas disciplinas que compõem a área de
formação profissional, seguindo a normatização do regulamento de estágio supervisionado.
Registro das atividades desenvolvidas e elaboração de relatório. Existe uma Comissão de
Estágio (COE) composta por docentes designados pela Resolução n.72 de 28 de fevereiro de
2018 e alterada pela resolução nº 329 de 21 de novembro de 2018, que orienta o estudante
quanto a documentação e sugere um orientador, segundo o tema da atividade do estudante
no estágio.

O Trabalho de conclusão do curso é regulamentado pela Resolução do Colegiado de


Curso n.41 de 24 de outubro de 2017. Faz parte da grade curricular do curso e é desenvolvido
em dois semestres mediante matrícula nas disciplinas Trabalho de Conclusão de Curso I
299

(sétimo semestre) com 34 horas e Trabalho de Conclusão de Curso II (oitavo semestre) com
34 horas. Seu regulamento aprovado prevê para o Trabalho de Conclusão de Curso I a entrega
do projeto do trabalho para apreciação de uma banca avaliadora e a destinação de um
professor orientador para cada estudante, conforme o tema proposto, para o Trabalho de
Conclusão de Curso II prevê a entrega de monografia ou artigo cientifico e apresentação para
uma banca avaliadora e a destinação de um professor orientador para cada estudante,
conforme o tema proposto. Há também um professor para coordenador para cada disciplina.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca das


disciplinas oferecidas no curso em 2019-1 e 2019-2.

Gráfico 298 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Gráfico 299 - Avaliação das disciplinas e desempenho docente pelos discentes – 2019-2
300

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Ao avaliar as disciplinas oferecidas pelo curso nos semestres 2019-1 e 2019-2 os


discentes do curso de Turismo Bacharelado os discentes entendem como bom e muito bom a
atuação docente, com relação a este bloco de respostas nas questões abertas os discentes
observaram como pontos positivos a educação e atenção dos professores no trato com os
alunos e o domínio da didática para trabalhar os assuntos e como pontos negativos os
problemas de relacionamento entre alunos e professores.

A seguir será apresentada a percepção dos docentes acerca das disciplinas ministradas
bem como uma autoavaliação de seu desempenho.

Gráfico 300 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-1


301

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


Gráfico 301 - Autoavaliação do desempenho discente – 2019-2

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Ao avaliar as disciplinas e efetuar uma autoavaliação os discentes do curso de Turismo


Bacharelado entendem seu desempenho como bom e muito bom, tanto na participação e
relacionamento com colegas e docentes, com relação a este bloco de respostas nas questões
abertas não houve participação dos discentes

4.12.1.3 Apoio ao discente

Os estudantes do curso Turismo Bacharelado podem se candidatar aos programas de


assistência estudantil oferecidos para os estudantes do CPAQ, apresentados no item 3.3.3.1.
A Tabela 30, a seguir, apresenta o número de estudantes beneficiados.

Tabela 50 - Auxílios recebidos por estudantes do curso


302

Tipo de auxílio Número de estudantes

Auxílio Alimentação 9

Auxílio-Creche 1

Auxílio Emergencial 3

Auxílio-Moradia 6

Auxilio Permanência 8

Bolsa Permanência do MEC 16

Auxilio a Participação de Estudantes em Eventos 1


Fonte: (COAC/CPAQ/UFMS, 2019)

Além disso, são oferecidas monitorias para apoio pedagógico do acadêmico nas
disciplinas com maior grau dificuldade. Em 2019-1, 02 disciplinas tiveram apoio de monitores,
sendo um bolsista e outro voluntário.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca do apoio ao


discente.

Gráfico 302 - Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes pelos discentes – 2019-1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Ao avaliar a as políticas de atendimento ao discentes, os discentes do curso de Turismo


Bacharelado, entendem que os programas de acolhimento e permanência aos acadêmicos é
de satisfatório a bom, porem com uma participação expressiva de insatisfatório, em relação
aos programas de acessibilidade em sua maioria entendem como satisfatório e bom, em
relação ao apoio psicopedagógico a maioria dos discentes entende como bom e muito bom,
este apoio, com indicações de parcialmente satisfatório, com relação a este bloco de respostas
nas questões abertas houve a solicitação de melhorias divulgação das ações da assistência aos
acadêmicos e projetos para os acadêmicos.
303

Gráfico 303 - Avaliação da política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à participação em
eventos pelos discentes – 2019-1

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Ao avaliar a as Política institucional e ações de estímulo à produção estudante e à


participação em eventos, os discentes do curso de Turismo Bacharelado, entendem que o
apoio financeiro ou logístico para a participação em eventos aos discentes é entre satisfatório
e bom, com indicação significativa de insatisfatório, em relação ao apoio a produção
acadêmica e publicações a maioria dos discentes entende como satisfatório este apoio, com
indicações de insatisfatório, com relação a este bloco de respostas nas questões abertas
houve a solicitação de melhorias divulgação dos projetos existente.

4.12.1.4 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa

O processo de avaliação do curso Turismo Bacharelado é feito semestralmente, e tem


seus resultados divulgados pela Comissão Setorial de Avaliação, a cada ciclo, a toda
comunidade acadêmica por meio de reuniões com o Conselho de Unidade, reuniões com os
estudantes, publicação de material impresso e digital, no site da Unidade e em redes sociais.

Nestas reuniões o Colegiado e o NDE de cada curso são estimulados a analisar e


produzir ações decorrentes dos resultados de avaliação interna e também dos resultados da
avaliação externa. A divulgação das ações realizadas se dá por meio do relatório de
autoavaliação. No ano de 2019 o curso de Turismo Bacharelado, passou pelo processo de
avaliação do Ministério da Educação, sendo avaliado com a nota 3.

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da gestão do


curso e os processos de avaliação interna e externa.

Gráfico 304 - Avaliação do planejamento e o processo da autoavaliação institucional pelos discentes – 2019
304

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Ao avaliar a gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa, os discentes


do curso de Turismo Bacharelado, entendem que a atuação da comissão setorial é classificada
como bom, com indicação significativa de satisfatório, em relação as estratégias de
sensibilização a participação do processo de avaliação maioria dos discentes entende como
bom, com indicações de satisfatório e muito bom, em relação a divulgação dos resultados da
avaliação estes entendem em sua maioria como bom, com participação expressiva de
satisfatório. Em relação as melhorias no curso e na unidade a partir do resultado da avaliação
os discentes entendem que está entre satisfatório e bom.

Em relação a este bloco de respostas nas questões abertas como sugestão os


acadêmicos proporão que a avaliação fosse aplicada no início do semestre subsequente.
Como ponto negativo a falta de sensibilidade de alguns professores quanto as críticas
apresentadas na avaliação.

4.12.2 Corpo docente e tutorial

O corpo docente dos cursos de graduação da UFMS é composto por docentes da


carreira do magistério superior (admitidos mediante aprovação em concurso público),
docentes substitutivos (contrato temporário), docentes visitantes e docentes voluntários.

O corpo tutorial da UFMS é composto por bolsistas, admitidos mediante edital de


processo seletivo, coordenado pela Sedfor, sem vínculo empregatício, conforme as
orientações emanadas do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) e normas específicas
para a oferta de bolsas definidas no âmbito da Capes e do FNDE.
305

4.12.2.1 Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Os Colegiados de cursos de graduação da UFMS são órgãos deliberativos, responsáveis


pela gestão dos cursos e compostos, conforme o Regimento Geral da UFMS, por no mínimo
quatro e no máximo seis docentes e um represente discente.

O NDE não tem função deliberativa, mas exerce o importante papel de acompanhar o
processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.
Segundo a Resolução COEG nº 167, de 24 de novembro de 2010, o NDE é composto:

I - pelo Presidente do Colegiado de Curso, que presidirá o Núcleo; e II - por pelo menos
quatro docentes pertencentes à Carreira do Magistério Superior da UFMS, que ministram aula
no curso.

§ 1º Preferencialmente, docentes que tenham participado do Projeto Pedagógico do


respectivo curso, desde a sua implantação.

§ 2º Para os cursos de tecnologia, 50% (cinquenta por cento) dos docentes,


preferencialmente, que tenham experiência profissional fora do magistério.

§ 3º Para os cursos cujo quadro ainda seja insuficiente, poderão participar docentes
de cursos homônimos ou afins, nesta ordem de preferência. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MATO GROSSO DO SUL, 2010, p. 2).

A Tabela 51 apresenta a composição e estrutura do Colegiado e do NDE, por curso de


Graduação.

Tabela 51 - Número de docentes que compõem o Colegiado de Curso e NDE, Número de Estudantes que
compõem o Colegiado de Curso, por curso de graduação da CPAQ - 2019.

Número de docentes que Número de estudantes que


Número de docentes
Cursos compõem o COLEGIADO DE compõem o COLEGIADO DE
que compõem o NDE
CURSO CURSO

Curso 4 1 5

Fonte: (COORDENAÇÃO DO CURSO DE TURISMO/CPAQ/UFMS, 2019)

A seguir será apresentada a percepção da comunidade acadêmica acerca da atuação


do NDE e Colegiado de Curso.

Gráfico 305 - Avaliação do NDE e Colegiado de Curso pelos discentes – 2019


306

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Ao avaliar a atuação do Núcleo Docente estruturante – NDE e do Colegiado do Curso,


os discentes do curso de Turismo Bacharelado, entendem que a atuação do Núcleo Docente
estruturante – NDE é classificada como bom, com indicação significativa de satisfatório e
muito bom, em relação a atuação do Colegiado de Curso, esta foi classificada como
satisfatória, com indicação significativa de Bom.

O colegiado atual, está institucionalizado, possui representatividade dos segmentos,


reúne-se com periodicidade determinada, sendo suas reuniões e as decisões associadas
devidamente registradas, havendo um fluxo determinado para o encaminhamento das
decisões, dispõe de sistema de suporte ao registro, acompanhamento e execução de seus
processos e decisões e realiza avaliação periódica sobre seu desempenho, para
implementação ou ajuste de práticas de gestão.

O NDE possui, 5 docentes do curso, seus membros atuam em regime de tempo integral
e todos os seus membros possuem titulação stricto sensu, tem o coordenador de curso como
integrante e atua no acompanhamento, na consolidação e na atualização do PPC, realizando
estudos e atualização periódica, verificando o impacto do sistema de avaliação de
aprendizagem na formação do estudante e analisando a adequação do perfil do egresso,
considerando as DCN e as novas demandas do mundo do trabalho e mantém parte de seus
membros desde o último ato regulatório.

4.12.2.2 Atuação do(a) coordenador(a) de Curso de graduação

Os(as) Coordenadores de curso de graduação, são eleitos pelos seus pares, entre os
escolhidos para compor o Colegiado de Curso. As funções da coordenação de curso são
definidas no Regimento Geral da UFMS e abrangem:

Art. 19. Ao Coordenador de Curso de Graduação compete:


307

I - elaborar os estudos necessários à compatibilização dos programas, das cargas


horárias e dos planos de ensino das disciplinas componentes da estrutura curricular, de acordo
com o Projeto Pedagógico do curso;

II - encaminhar às Unidades da Administração Setorial as demandas de oferecimento


de disciplinas;

III - acompanhar a execução do Projeto Pedagógico do curso;

IV - orientar e acompanhar a vida acadêmica;

V - acompanhar o desempenho dos estudantes do curso, encaminhando relatório ao


Colegiado;

VI - assessorar as Unidades da Administração Central e da Administração Setorial em


assuntos de administração acadêmica;

VII - coordenar a matrícula dos estudantes de seu curso;

VIII - assessorar as Unidades da Administração Setorial que oferecem disciplinas ao


curso, bem como os respectivos professores, na execução do projeto pedagógico do curso e
demais normas emitidas pelo Colegiado de Curso; e

IX - zelar pelas informações mantidas no Sistema de Controle Acadêmico.

O coordenador do curso de Turismo Bacharelado possui o título de doutorado e atua


em regime de trabalho integral de 40 horas com dedicação exclusiva.

Gráfico 306 - Autoavaliação da Coordenação de Curso

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)


308

Ao efetua a autoavaliação a coordenação do curso de Turismo Bacharelado, entendem


que em relação a divulgação do PDI, orientação dos docentes quanto as atividades de ensino
e disponibilidade e atenção aos docentes, tem um desempenho bom quanto a gestão do curso
considerando o resultado das avaliações, observou que a questão não se aplica, e em relação
as demais questões têm um desempenho muito bom, relação a este bloco de respostas nas
questões abertas não houveram observações. Com relação a questão 04, sobre a gestão do
curso considerando os resultados das avaliações, entendemos que a resposta se deu pela falta
de informação a respeito da importância das avaliações para a gestão do curso.

Gráfico 307 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos docentes

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Na avaliação dos docentes a coordenação do curso do curso de Turismo Bacharelado,


a maioria entende que o trabalho desenvolvido pela coordenação é classificado entre muito
bom e bom, com indicação significativa de não se aplica nas questões 01 e 04, e satisfatório
na questão 06. Em relação a este bloco de respostas nas questões abertas não houve
observações.

Gráfico 308 - Avaliação da Coordenação de Curso pelos discentes – 2019


309

Fonte: (SIAI/AGETIC, 2019)

Ao avaliar a coordenação do curso os discentes do curso de Turismo Bacharelado, em


relação a divulgação do PDI, divulgação dos locais e horários das disciplinas e gestão do curso
considerando o resultado das avaliações, entendem em sua maioria entende que o trabalho
desenvolvido pela coordenação é bom ou satisfatório, com indicação significativa de
insatisfatório. As questões sobre a gestão do curso considerando as ações de pesquisa,
orientações e divulgações sobre a assistência estudantil, disponibilidade e atenção aos
estudantes e resolução de problemas ou solicitação dos estudantes, os acadêmicos no
acumulado entendem que o trabalho do coordenador é bom ou satisfatório, porem com a
indicação de insatisfatório com maior ocorrência. Nas questões sobre a orientação quanto as
atividades de ensino, pesquisa e extensão, os discentes entendem em sua maioria entende
que o trabalho desenvolvido pela coordenação é satisfatório ou bom, com indicação
significativa de insatisfatório.

Em relação a este bloco de respostas nas questões abertas foi apontado como elogio
a qualidade dos docentes, e como sugestão uma melhor integração entre a coordenação,
corpo docente e discente, melhorar a comunicação com os discentes e mitigar os conflitos
internos existente no curso.
310

5 BALANÇO CRÍTICO

O processo de auto avaliação no campus teve início no primeiro semestre de 2019 com
a aplicação de um questionário, para toda a comunidade acadêmica (Direção, Coordenações
de Graduação e Pós-Graduação, Docentes, Discente de Graduação e Pós-Graduação e
Técnicos Administrativos. Para a realização deste processo foi utilizado o sistema de avaliação
institucional - SIAI, disponível no endereço eletrônico https://siai.ufms.br/, e toda a
comunidade pode acessar no período de 15/05/2019 a 07/06/2019 para que pudessem
responder um conjunto de questões fechadas e abertas envolvendo as dez dimensões do
Sinaes determinadas pela lei nº 10.861/2004, e desde 2017, agrupadas em cinco eixos:
“Planejamento e Avaliação institucional”, “Desenvolvimento Institucional”, “Políticas
Acadêmicas”, “Políticas de Gestão” e “Infraestrutura Física”.

A Comissão Setorial de Avaliação desenvolveu uma estratégia de divulgação do


processo com visitas em salas de aula e reuniões setoriais para esclarecimento e fornecimento
de dados que possibilitaram o entendimento da importância do instrumento por parte dos
estudantes, tivemos uma boa participação da comunidade com uma adesão importante de
docentes e técnicos e 48,52% dos discentes do campus responderam ao questionário. Para o
segundo semestre a avaliação foi realizada, utilizando o mesmo recurso eletrônico do SIAI e
ocorreu no período de 01/10/2019 a 30/10/2019 e desta vez participaram somente os
discentes da graduação e pós-graduação. As ações de sensibilização sobre a importância da
participação no processo utilizaram-se dos mesmos recursos que foram utilizados
anteriormente, contudo para o segundo semestre observamos um decréscimo na participação
discente provocando na comissão setorial de Aquidauana a necessidade de reordenamento
das ações de sensibilização, objetivando a retomada dos índices anteriores ou mesmo
ampliação. No segundo semestre de 2019 o campus registrou uma participação de 24,44% de
estudantes que responderam ao questionário. O caráter voluntário deve ser mantido para que
possamos efetivamente implantar na comunidade a Cultura da Avaliação que tanto
almejamos.

O volume de atividades exigidos da comissão continua provocando uma necessidade


de ampliação do número de membros, com possibilidade de participação de integrantes de
todos os segmentos do campus, e para o próximo ano há um desejo de envolvimento de pelo
311

menos um docente de cada curso da unidade, pois a redação do atual relatório demanda
dados oriundos dos cursos, o que torna esse ajuste na composição da comissão justificável.

Um outro fator que já observamos anteriormente e que ainda não foi sanado é a
participação dos discentes na comissão, fato que fará parte das ações para o próximo ano.
312

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este relatório apresenta uma análise completa da situação atual do CPAQ e de seus
respectivos cursos. Sua leitura é essencial para a comunidade acadêmica e, em especial, aos
membros dessa comunidade que atuam na gestão das unidades e cursos, por permitir um
processo reflexivo que deverá voltar-se à melhoria da qualidade do planejamento,
acompanhamento e avaliação das ações de ensino, pesquisa, extensão e gestão nas unidades
– força motriz para o desenvolvimento da UFMS. A Avaliação Institucional de 2019 permite-
nos definir os avanços que foram realizados em função dos documentos anteriores, muitas
vezes pela ausência de relatos de acontecimentos e também pelo grau de satisfação
apresentados nas respostas objetivas e também nos comentários abertos. Os resultados
apontam algumas fragilidades na gestão que precisam de uma melhor atenção, sobretudo em
itens relacionados ao funcionamento estrutural do campus (elevador do bloco C, ausência de
cobertura nas passarelas, assistência psicopedagógica inexistente, entre outras). Verifica-se
também uma sensível afinidade entre discentes e docentes, com elogios aos trabalhos de
alguns professores e um certo descontentamento pela falta de infraestrutura para a realização
de pesquisas e atividades de campo. Nas questões abertas algumas sugestões foram
oferecidas, e durante o trabalho de repasse ainda do relatório do ano passado, que foi
realizado no segundo semestre deste ano, aproveitamos para sensibilizar os estudantes e
oferecer caminhos para um processo contínuo que possa nos conduzir a práticas sustentáveis
de gestão e finalmente a implantação da Cultura da Avaliação no Campus.
313

7 REFERÊNCIAS

COAC/CPAQ/UFMS. Coordenação de Gestão Acadêmica. Universidade Federal de Mato


Grosso do Sul - Campus de Aquidauana. Aquiduana-MS. 2019.
COAD/CPAQ/UFMS. Coordenação Administrativa do Câmpus de Aquidauana. Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul - Câmpus de Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
COLEGIADO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO/CPAQ/UFMS. Projeto Pedagógico do Curso de
Administração. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Câmpus de Aquidauana.
Aquidauana - MS. 2019.
COLEGIADO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS/CPAQ/UFMS. Projeto Pedagógico do Curso
de Ciências Biológicas do Câmpus de Aquidauana. Universidade Federal de Mato Grosso do
Sul - Câmpus de Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
COLEGIADO DO CURSO DE GEOGRAFIA BACHARELADO/CPAQ/UFMS. Projeto Pedagógico do
Curso de Geografia Bacharelado do Câmpus de Aquidauana. Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul - Câmpus de Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
COLEGIADO DO CURSO DE GEOGRAFIA LICENCIATURA/CPAQ/UFMS. Projeto Pedagógico do
Curso de Geografia Licenciatura do Câmpus de Aquidauana. Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul - Câmpus de Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
COLEGIADO DO CURSO DE HISTÓRIA/CPAQ/UFMS. Projeto Pedagógico do Curso de História
do Câmpus de Aquidauana. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Câmpus de
Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
COLEGIADO DO CURSO DE LETRAS HABILITAÇÃO PORTUGUÊS E ESPANHOL/CPAQ/UFMS.
Projeto Pedagógico do Curso de Letras Habilitação Português e Espanhol do Câmpus de
Aquidauana. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Câmpus de Aquidauana.
Aquidauana - MS. 2019.
COLEGIADO DO CURSO DE LETRAS HABILITAÇÃO PORTUGUÊS E INGLÊS/CPAQ/UFMS. Projeto
Pedagógico do Curso de Letras Habilitação Português e Inglês do Câmpus de Aquidauana.
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Câmpus de Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
COLEGIADO DO CURSO DE LETRAS HABILITAÇÃO PORTUGUÊS E LITERATURA/CPAQ/UFMS.
Projeto Pedagógico do Curso de Letras Habilitação Português e Literatura do Câmpus de
Aquidauana. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Câmpus de Aquidauana.
Aquidauana - MS. 2019.
COLEGIADO DO CURSO DE LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA/CPAQ/UFMS. Projeto
Pedagógico do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Câmpus de Aquidauana.
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Câmpus de Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
COLEGIADO DO CURSO DE MATEMÁTICA/CPAQ/UFMS. Projeto Pedagógico do Curso de
Matemática do Câmpus de Aquidauana. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul -
Câmpus de Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
COLEGIADO DO CURSO DE PEDAGOGIA/CPAQ/UFMS. Projeto Pedagógico do Curso de
Pedagogia do Câmpus de Aquidauana. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Câmpus
de Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
314

COLEGIADO DO CURSO DE TURISMO/CPAQ/UFMS. Projeto Pedagógico do Curso de Turismo


do Câmpus de Aquidauana. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Câmpus de
Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO/CPAQ/UFMS. Coordenação do Curso de
Administração do Campus de Aquiduana. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul -
Campus de Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
COORDENAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS/CPAQ/UFMS. Coordenação do Curso de
Ciências Biológicas do Câmpus de Aquidauana. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
- Câmpus de Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
COORDENAÇÃO DO CURSO DE GEOGRAFIA LICENCIATURA E BACHARELADO/CPAQ/UFMS.
Coordenação do Curso de Geografia Licenciatura e Bacharelado do Cãmpus de Aquidauana.
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Câmpus de Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
COORDENAÇÃO DO CURSO DE HISTÓRIA/CPAQ/UFMS. Coordenação do Curso de História do
Câmpus de Aquidauana. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Câmpus de
Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LETRAS/CPAQ/UFMS. Coordenação do Curso de Letras do
Câmpus de Aquidauana. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Campus de
Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENAS/CPAQ/UFMS.
Coordenação do Curso de Licenciatura Intercultural Indígenas do Câmpus de Aquidauana.
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Campus de Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
COORDENAÇÃO DO CURSO DE MATEMÁTICA/CPAQ/UFMS. Coordenação do Curso de
Matemática do Câmpus de Aquidauana. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul -
Câmpus de Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
COORDENAÇÃO DO CURSO DE PEDAGOGIA/CPAQ/UFMS. Coordenação do Curso de
Pedagogia do Câmpus de Aquidauana. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Câmpus
de Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
COORDENAÇÃO DO CURSO DE TURISMO/CPAQ/UFMS. Coordenação do Curso de Turismo do
Câmpus de Aquidauana. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Câmpus de
Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
CPQ/PROPP/UFMS. Cordenadoria de Pesquisa da Pró Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação.
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Campo Grande - MS. 2019.
CSA/CPAQ. Plano de Atividades. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Campus de
Aquiduana. Aquiduana - MS. 2019.
DIDA/PROGEP/UFMS. Divisão de Desenvolvimento e Avaliação da Pró-Reitoria de Gestão de
Pessoas. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Camp Grande - MS. 2019.
DIREÇÃO/CPAQ/UFMS. Secretaria da Direção do Campus de Aquidauana. Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul - Campus de Aquiduana. Aquiduana - MS. 2019.
PPGEO/CPAQ/UFMS. Secretária do Programa de pós-Graduação em Geografia. Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul - Campus de Aquiduana. Aquiduana - MS. 2019.
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PROPP/UFMS. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Universidade Federal de mato


Grosso do Sul. Campo Grande. 2019.
SEAAC/CPAQ. Secretária de Acompanhamento Acadêmico. Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul - Campus de Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
SEAVI/UFMS. Secretaria Especial de Avaliação Institucional - UFMS. Secretaria Especial de
Avaliação Institucional, 2019. Disponivel em: <https://seavi.ufms.br/>. Acesso em: 20 dez.
2018.
SEBB/CPAQ/UFMS. Seção Biblioteca do Câmpus de Aquidauana. Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul - Campus de Aquidauana. Aquidauana - MS. 2019.
SECAE/COAC/CPAQ/UFMS. Secretaria de Apoio a Assuntos Estudantis da Coordenação de
Gestão Academica do Campus de Aquidauana. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
- Campus de Aquidauna. Aquidauana - MS. 2019.
SIAI/AGETIC. Sistema de Avaliação Institucional - UFMS. Sistema de Avaliação Institucional,
2019. Disponivel em: <https://siai.ufms.br/avaliacao-institucional/>. Acesso em: 20 dez. 2018.

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