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PRODUTO FINAL
NOVEMBRO/2022
LISTA DE QUADROS
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................. 9
2 OBJETIVOS DO PRODUTO FINAL ....................................................................... 12
3 METODOLOGIA ....................................................................................................... 13
3.1 Etapas da organização da pesquisa nacional.......................................................... 14
3.2 Sobre os instrumentos ............................................................................................. 17
4 ANÁLISE DOS DADOS NACIONAIS ...................................................................... 26
4.1 Caracterização e oferta doAEE .............................................................................. 26
4.2 O espaço do AEE nacional ...................................................................................... 33
4.3 Organização e práticas pedagógicas do AEE/ nacional ......................................... 37
5 RELATÓRIO NACIONAL SOBRE A PANDEMIA DA COVID-19: O AEE NO
ENSINO REMOTO E RETORNO PRESENCIAL ......................................................... 47
5.1 O AEE durante a pandemia e os recursos utilizados/ nacional ............................. 49
5.2 Desafios pedagógicos e recursos de acessibilidades utilizados durante a pandemia
da COVID-19 ..................................................................................................................... 57
5.3 Recursos de acessibilidade usados durante a pandemia da COVID-19 unificados
........................................................................................................................................61
5.4 Iniciativa, vivências e recursos tecnológicos utilizadas no AEE no período da
pandemia da COVID 19 .................................................................................................... 63
5.5 Singularidades do AEE na: Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação
Infantil, na Escola de Tempo Integral e no Centro de Atendimento Educacional
Especializado (CAEE) e Escola Especial .......................................................................... 67
5.5.1 AEE na Educação Infantil/ nacional ................................................................... 67
5.5.2 AEE na Escola de Tempo Integral/nacional ....................................................... 69
5.5.3 AEE na EJA/nacional .......................................................................................... 74
5.5.4 Centro de atendimento Especializado (CAEE) e/ou Escola Especial (EE) ........ 78
6 PANORAMA REDE DE ENSINO: OS DADOS, AS AÇÕES E OS CONTEXTOS
EM QUE SE REALIZA O AEE DE ACORDO COM OS DIRIGENTES MUNICIPAIS
OU ESTADUAIS................................................................................................................ 81
6.1 AEE em contextos e espaços diferenciados/ Dirigentes .......................................... 87
6.1.1 O AEE no Assentamento ..................................................................................... 87
6.1.2 O AEE nas Comunidades Ribeirinhas, de Pescadores e de Aldeia .................... 87
6.1.3 O AEE na comunidade Quilombola .................................................................... 88
6.1.4 O AEE nas escolas rurais/campo ......................................................................... 90
6.1.5 O AEE na escolas indígenas................................................................................. 91
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS E ENCAMINHAMENTOS ........................................ 93
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 99
APÊNDICE A – Ofício-Circular nº 3/2022/G GAB/SEMESP/SEMESP-MEC ............. 102
APÊNDICE B – NOTAS EXPLICATIVAS SOBRE A PESQUISA UNESCO/MEC AEE
.......................................................................................................................................... 104
APÊNDICE C - NOTAS EXPLICATIVAS SOBRE A PESQUISA UNESCO/MEC AEE
.......................................................................................................................................... 106
APÊNDICE D - QUESTIONÁRIO 1 ............................................................................. 108
APÊNDICE E - Nota Explicativa Questionário 2/ Dirigentes Municipais e Estaduais . 127
APÊNDICE F - QUESTIONARIO 2 .............................................................................. 129
ANEXO G - LISTA DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO SUL, CENTRO-OESTE,
NORTE, NORDESTE E SUDESTE PARTICIPANTES DA PESQUISA .................... 139
APÊNDICE H - CAUSAS DA NÃO OFERTA DO AEE “OUTROS”/DIRIGENTES . 141
APÊNDICE I - APRESENTE OS DESAFIOS ENFRENTADOS POR SUA REDE DE
ENSINO PARA GARANTIR A OFERTA DO AEE NA PANDEMIA/ unificada ........ 142
9
1 INTRODUÇÃO
3 METODOLOGIA
motivo da não oferta do AEE e como é a oferta desse atendimento na Educação Infantil, EJA,
Escola de tempo Integral, e nas comunidades quilombolas, indigenas, ribeirinhas, de aldeias e
assentamentos. Podendo apontar as dificuldades e conquistas, enfim, puderam mostrar detalhes
do trabalho na pandemia, bem como na pós-pandemia.
28/4/2022, com a equipe responsável pela educação especial, que esclareceu as necessidades e
focos da pesquisa, visando à melhoria dos AEEs e das políticas públicas. A partir da primeira
reunião, as três consultoras iniciaram reuniões constantes, para a elaboração dos questionários,
levando sempre emconsideração as peculiaridades dos estados brasileiros, as respostas a serem
dadas à UNESCO/MEC e a maneira ideal para, ao término da consultoria, termos uma visão de
país com relação à temática.
Para desenvolver o questionário, inicialmente, conversamos com o MEC para saber se
haviaalguma plataforma própria ou indicação, porém a resposta foi que eles usavam o aplicativo
Zoom. Assim,iniciou-se a busca por três plataformas que pudessem auxiliar na coleta dos dados,
que tivessemacessibilidade efossem defácil acesso dos estados emunicípios.
Escolhemos: Survey Monkey, LimeMonkey e Forms da Google. Após muitas tentativas
epesquisas, optou-se pelo Forms, por ser gratuito e fácil de ser usado. Também foram criados
quatroe-mails: um para uso coletivo das consultoras e para agendarmos as reuniões com os
Dirigentes,Undime e MEC1emaistrêsindividuais2paracadaconsultora esuaregião.
Optamos por uma abordagem quanti-qualitativa de pesquisa educacional que buscou
articular os resultados junto aos docentes do AEE das redes públicas municipais, estaduais ou
distritais, com relação aos atendimentos ocorridos no período da pandemia da COVID-19
(2020/2021) na região Sudeste, para isso, a pesquisa quantitativa utilizou um questionário do
Google Forms, compostopor 21 questões.
Antes de entrarmos em contato com os estados e municípios, o MEC encaminhou aos
Dirigentes Estaduais e Undime Nacional um ofício de apresentação das consultoras e o objetivo
da pesquisa a ser realizada (APÊNDICE A).
Com a primeira etapa concluída, iniciamos as reuniões com os Dirigentes Estaduais da
Educação Especial e Undime nacional para a apresentaçãodas consultoras e dos objetivos
dapesquisa.
1ª) Reuniões com os Dirigentes Estaduais: 24/5/2022 com o estado do CE;
1
consultorasmec.aee@gmail.com
2
consultoramec.aeesudeste@gmail.com; consultoramec.aeesul.co@gmail.com;
consultoramec.aeenorte.ne@gmail.co
16
2º) Reuniões com os Dirigentes Estaduais: 26/4/2022 com os Estados do Tocantins (TO),
Santa Catarina (SC), Mato Grosso do Sul (MS), Paraná (PR), Minas Gerais (MG),Alagoas
(AL), Pará (PA), Paraíba (PB), Rio Grande do Norte (RN), Pernambuco (PE) e Bahia (BA).
3º) Reuniões com Dirigentes Estaduais: 31/5/2022 com os estados deSanta Catarina (SC),
Rio Grande do Sul (RS), Rio Grande do Norte (RN), Pernambuco(PE), Paraná (PR), Rio de
Janeiro (RJ), Piauí(PI),Acre (AC), Minas Gerais (MG), São Paulo (SP), Amazonas (AM),
Maranhão (MA), Mato Grosso do Sul (MS), Sergipe (SE), Paraíba (PB) e Mato Grosso (MT).
4º) Reunião com Undime Nacional: 01/6/2022
Encaminhamos por e-mail os municípios que participariam da pesquisa.(APÊNDICE A)
Esses encontros foram valiosos, uma vez que foram dadas as informações peculiares dos
estados e seus trabalhos durante a pandemia, orientando melhor a organização das questões a
17
seremfeitas no instrumento 1 para as escolas que tivessem o AEE com foco nos atendimentos
durante e após a pandemia da COVID-19, e o 2º instrumento para Dirigentes ou Coordenadores
da Educação Especial que não possuem o AEE aos alunos com deficiências, TEA e altas
habilidades ou superdotação.
5º) Aplicação do questionário 1, no período de 07/06 a 25/6,link com o questionário
enviado por e-mail às responsáveis das redes estaduais e Undime Nacional que encaminharam
aos respondentes.
6º) Período de análise dos questionários do produto 1 da região sudeste: 26/6 a 21/07/202
7º) Entrega do produto 1 final: 22/07/2022, para o MEC.
Com a entrega e aprovação dos produtos 1, iniciamos a construção do produto 2, que
seria a fusão dos dados colhidos pelas 3 consultoras em suas respectivas regiões de pesquisa e
a aplicação do questionário 2,destinado aos Dirigentes/Coordenadores da Educação Especial
(Estaduais, Municipais e Distrito Federal).
8º) Período para as respostas do questionário 2 pelos dirigentes e coordenadores de
Educação Especial e início da elaboração do produto 2, por meio da análise nacional dos dados
coletados nas 5 regiões brasileiras:17/08/22 a 31/08/2022.
9º) Análise das respostas do questionário 2 e conclusão das análises nacionais do produto
2:01/09/2022 a 14/11/2022.
10º) Entrega do Produto final:15/11/2022
• Escolas que possuem maior número de matrículas de estudantes com deficiência, TEA
e altas habilidades ou super dotação matriculados.
Para as redes municipais os critérios estabelecidos foram:
• 10% dos municípios com o maior número de estudantes com deficiência, TEA e altas
habilidades ou superdotação matriculados na rede municipal, de acordo com o Censo
de 2021.
• 03 escolas por município.
Há no trabalho as tabelas (ANEXO G) com todos os municipios das regiões Sudeste,
Centro-Oeste, Sul, Norte e Nordeste que estavam aptos a responderem à pesquisa de acordo
com os critérios mencionados acima.
Nas reuniões com os Dirigentes Estaduais e Undime Nacional foi decidido que eles
fariam o encaminhamento dos questionários 1 e 2 para suas redes, de acordo com as orientações
recebidas pelas consultoras. Encaminhamos, juntamente com os questionários3 1 e 2, as Notas
Explicativas aos responsáveis (APÊNDICE D).
O questionário 2 foi destinado somente aos DIRIGENTES estaduais, municipais e do
DistritoFederal4, e a fim de conhecer a realidade do trabalho realizado junto aos estudantes da
Educação Especial nas escolas da rede que não possuem AEE, como também conhecer as
peculiaridades do AEE oferecido na escola de tempo integral, na educação infantil, na EJA, nas
escolas indígenas, nas quilombolas, nos assentamentos, nas comunidades de pescadores, nas
aldeias e na escola rural/campo.
A distribuição nacional quanto aos respondentes do questionários 1tivemos:
3
Disponívelem:https://forms.gle/LgwevhQiNyGZVtPg8
4
Disponívelem:https://forms.gle/Toe6ABycKRKeR93f6
19
Na pesquisa nacional, conseguimos obter a maioria das respostas dos professores (2253)
que estavam atuando na época da pandemia da COVID-19 e que são efetivos no AEE, o que
pode validar o quadro do Brasil, apresentado aqui, sobre os atendimentos oferecidos aos
estudantes com deficiência, TEA e altas habilidades ou superdotação. Em segundo lugar os
respondentes eram também professores que atuavam à época da pandemia no AEE, porém havia
20
ingressado por processo seletivo (1146) e somente 408 eram coordenadores pedagógicos.
No gráfico podemos ver a porcentagem dos respondentes do questionário 1:
Legenda Descrição
Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade
A
escolar (efetivo)
Professor(a) do Atendimento Educacional Especializado da unidade
B escolar (ingresso por processo seletivo e com atuação durante o
período da pandemia da COVID-19 até 2022)
C Coordenador/a pedagógico da escola
D Gestor
Fonte: Elaboração da própria pesquisadora
Com relação a participação dos respondentes por região brasileira temos a seguinte
divisão (Tabela 2):
Tabela 2 - Respondentes por região brasileira
Região Qtd Porcentagem
Centro-Oeste 309 7%
30% de respondentes, seguido com 27% da região Sul e em terceiro lugar a região Nordeste
com 22% dos respondentes.
Importante conhecer o quantitativo de respondentes por estado brasileiro na pesquisa,
como mostra a tabela 3:
30
25
20
15
10
0
ES MG SP
40
35
30
25
20
15
10
0
Rede Estadual Rede Municipal
60
50
40
30
20
10
0
Rede Estadual Rede Municipal
Com relação aos Dirigentes das regiões Norte e Nordeste tivemos a maior paticipação
também dos representantes ligados às redes municipais (93) e 10 estão nas redes estaduais
(Gráfico 7).
Gráfico 7 - Dirigentes por esfera Regiões N e NE
100
80
60
40
20
0
Rede Estadual Rede Municipal
A pesquisa com Dirigentes conseguiu obter respostas de vários estados das duas regiões
(N e NE):
16
14
12
10
0
AC AL AM BA CE MA PA PB PE PI RN RO RR RS SE TO
4 ANÁLISEDOSDADOS NACIONAIS
Na pesquisa nacional obtivemos como resposta, que o AEE está organizado na maior
parte do país no contraturno (3609),seguido por oferta no mesmo turno que aluno estuda com
1213 e em períodos intermediários ou no final do período que o aluno estuda, com 194
respondentes,essa informaçãomostra uma realidade nacional que deveria ser analisada em
paralelo às políticas públicas educacionais.
Também obtivemos, como dado, que 917 respondentes dizem atender alunos de escolas
do entorno, mostrar e entender a necessidade de expansão da implementação da oferta do AEE
para instituições que não a possuem. Poisquando o aluno é atendido na mesma unidade
escolarna qual estuda, facilita a comunicação e interação entre os professores da sala regular e
o AEE.
Dois dados, apresentados nesta pesquisa, que precisariam de melhores
entendimentossão: que 350 respondentes disseram ter alunos que somente frequentam o AEE.
E que 32 respondentes disseram que existem alunos que recebem o atendimento educacional
especializado, que são atendidos somente pelo ensino especial,não estando incluídos no ensino
regular.
27
Temos 1 aluno que chegou de outra rede de ensino este ano e que nunca
frequentou o ensino comum. Esse aluno está matriculado no ensino
comum, porém não consegue interagir no espaço escolar, frequentando
somente o AEE, por alguns minutos com o acompanhamento do pai.
TEA Severo - 8º ano do ensino fundamental.. (Região Sul)
SIM, Alunos que estão fora da faixa etária que são atendidos pelas
instituições especializadas.(Região Norte)
Outros 39
Falta de recurso financeiro para criação da Sala de
27
Recurso Multifuncional
Existe outra escola próxima que realiza o
41
atendimento de seus estudantes
Carência de profissionais com formação para
21
realizar o AEE
Ausência de matrículas na escola de estudantes da
13
educação especial
Ausência de infraestrutura para ter uma sala
49
específica de AEE
0 10 20 30 40 50 60
Com relação às respostas “outros” relacionadas às causas ou aos motivos da não oferta
do AEE, tivemos como dados mais citados qualitativamente, das respostas dos Dirigentes
(APÊNDICE H):
Necessidade de parceria MEC - Município na esfera da educação
infantil (Região Sudeste)
No tocante aos estudantes atendidos pelo AEE nas escolas pesquisadas nacionalmente,
identificamos (nesta questão poderia ser marcado mais que um item, o que na soma total ultrapassa
100%):
Nos gráficos abaixo mostraremos a associação da faixa etária ao tipo de deficiência
atendida pelo AEE no Brasil, por região pesquisada. No gráfico 11 temos a região Sudeste, com
uma amostragem de 9519 de alunos com deficiência, TEA, altas habilidades ou superdotação,
que são atendidos pelo AEE.
Estudantes com AH
Estudantes com TEA
Estudantes surdocegos
Estudantes surdos
Estudantes com DA
Estudantes cegos
Estudantes com BV
Estudantes com DI
Estudantes com PC
Estudantes com DF
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180
Estudantes com AH
Estudantes com TEA
Estudantes surdocegos
Estudantes surdos
Estudantes com DA
Estudantes cegos
Estudantes com BV
Estudantes com DI
Estudantes com PC
Estudantes com DF
0 100 200 300 400 500 600 700
Quanto a região Nordeste, as deficiências mais atendidas são: estudantes com DI (881),
TEA (934) e em terceiro lugar a DF (675). E na região Norte, os mais atendidos são os mesmos,
porém em quantidades distintas: DI (589), TEA (560) e DF (497) (Gráfico 15).
32
Estes grupos pedem uma atenção especial, quanto aos recursos a serem utilizados,
apoios, materiais adaptados, comunicação alternativa, entre outros.
Este resultado apresentado na pesquisa nacional está confirmado quando comparamos
que o gráfico do INEP (CENSO, 2020), relacionado ao número de matricula de estudantes com
deficiêcia, TEA e altas habilidades ou superdotação. Dados importantíssimos para a
manuntenção e aumento dos AEE nas escolas brasileiras, pois a demanda é crescente.
O aumento no número de matrículas de alunos com TEA em todo Brasil, é outra
realidade mostrada nos dados e está relacionada ao diagnóstico precoce, logo após os 6 meses
33
de idade, por isso, é viável apresentar dados mais concretos do aumento significativo de pessoas
com transtorno do espectro autista no Brasil, em especial, em crianças.
Segundo dados do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão ligado
ao governo dos Estados Unidos, existe hoje um caso de autismo a cada 110 pessoas.
Dessa forma, estima-se que o Brasil, com seus 200 milhões de habitantes, possua cerca
de 2 milhões de autistas. São mais de 300 mil ocorrências só no Estado de São
Paulo (REVISTA ESPAÇO ABERTO, 2022).
§ 1º Para fins deste Decreto, os serviços de que trata o caput serão denominados
atendimento educacional especializado, compreendido como o conjunto de
atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucional e
continuamente, prestado das seguintes formas:
34
Gráfico 16 - Espaços destinados à realização do AEE nas escolas das regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste,
Norte e Nordeste
4000
3458
3500
3000
2500
2000
1500
1000
409 311
500
85 68 24
0
Na região Sul e Centro-Oeste tivemos 1278 respondentes que colocaram que o AEE é
feito na SRM, 79 respondentes marcaram “outros” espaços, 50 respondentes que o atendimento
ocorre no espaço da sala de aula junto aos estudantes, 21 marcaram os atendimentos itinerantes
e 14 casos em que ele ocorre na biblioteca.
Outros 15
64
Na coordenação 0
2
Na biblioteca 3
11
Atendimento itinerante 2
19
Na região Norte e Nordeste tivemos 1207 respondentes que afirmam que o local de
realização do atendimento é na Sala de Recurso Multifuncional (SRM), 459 responderam não
ter um local destinado à sua atuação, 152 respondentes afirmam realizar sua atuação dentro das
salas de aula do estudante; 53 na biblioteca; 21 na coordenação; 33 atendimentos itinerantes;
36
1207
723
484
10 1 11 10 1 11 31 7 38 70 38 108 92 78 170
Na pesquisa, pudemos perceber que o AEE está sendo realizado em muitos espaços, isso
foi verificado quando os professores responderam “outros” e elencaram esses locais. Dentre as
descrições qualitativas observa-se as seguintes realidades no país:
Sala de informática (Região Sul)
No quarto do hospital (Região Sul)
Na Sala de Informática (Região Sul)
Atividades no pátio da escola (Região Sul)
Na brinquedoteca da unidade escolar. (Região Centro-Oeste)
Não temos sala para AEE. (Região Centro-Oeste)
Laboratório de informática. (Região Centro-Oeste)
Sala dos professores .(Região Sudeste)
O espaço adequado para os atendimentos faz com que o professor tenha local para
guardar os equipamentos de TA, de braile, dicionários de Libras, fazer suas avaliações, jogos,
entre outros. Quando isso não acontece, precariza o trabalho, como percebemos na lista abaixo,
na qual elencamos alguns dos locais onde os professores respondentes fazem o atendimento ao
aluno com deficiência, TEA e altas habilidades ou superdotação.
Em pequeno espaço improvisado pela escola embaixo da caixa de
água, sem acessibilidade e ventilação adequada para os alunos e
professor. (Região Sudeste)
Secretaria da escola. (Região Sul)
Sala adaptada em anexo a sala dos professores. (Região Sul)
No refeitório. (Região Sul)
Sala de equipamentos da parte elétrica geral da escola. (Região
Sudeste)
Sala de xerox. (Região Sudeste)
Quanto a atuação do professor de AEE na sala de aula regular que apareceu em terceiro
lugar na pesquisa unificada (311), de forma colaborativa é algo totalmente salutar e possível,
37
mas é importante que haja um planejamento e objetivo, essas atividades podem ser: atender
alguma demanda específica do estudante, avaliação de algum recurso tecnológico usado na sala
de aula, observação específica e implementação de alguma atividade conjunta com a professora
da sala de aula.
Citamos Mendes e Vilaronga (2014), que mostra a relevância do trabalho colaborartivo,
compartilhado entre a educação especial e o ensino regular:
Visando à proposta de ensino colaborativo, Conderman; Bresnahan; Pedersen (2009),
enfatizam que é preciso discutir na escola questões relacionadas ao tempo de
planejamento em comum entre o professor de educação especial e o professor da sala
regular; aos conteúdos que devem ser incluídos no currículo; às adaptações
curriculares; à distribuição de tarefas e responsabilidades; às formas de avaliação; às
experiências em sala de aula; aos procedimentos para organização da sala; à
comunicação com alunos, pais e administradores; ao acompanhamento do progresso
de aprendizagem dos alunos; às metas para o Plano Educacional Individualizado dos
alunos com deficiência (MENDES; VILARONGA, 2014, p.141)
O AEE e sua metodologia consta no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola 3488
Os professores do AEE têm apoio institucional (formação continuada, tempo de reuniões com a
3176
coordenação, entre outros.)
O AEE trabalha com a proposta de organização de Estudo de caso e Plano do AEE 2979
Os/as professores/as do AEE realizam planejamentos de atividades junto com os/as professores/as
2838
da sala de aula comum
Existe a troca de informações com outros profissionais fora do contexto escolar 2940
Na organização do AEE existe um dia na semana específico para que o(a) professor(a) realize
2729
estudos teóricos, cursos, estudos de casos e/ou organização de documentação pedagógic
A escola recebe recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) para a implementação,
2501
manutenção e organização do AEE
Na pesquisa pudemos perceber que alguns itens descritos acima estão sendo
desenvolvidos pelo AEE. Tivemos 2838 respondentes que apontaram a dificuldade em relação
à interação com os professores do ensino regular, atribuição importantíssima do AEE para
garantir a eficácia no processo de inclusão. Outra dificuldade apontada foi a falta de
comprometimento das famílias, materiais tecnológicos obsoletos, falta de formação para os
profissionais do AEE e pouco investimento financeiro.
Os respondentes das 5 regiões brasileiras que atuam no AEE, puderam relatar as
dificuldades e necessidades do dia a dia da prática escolar junto com os alunos da educação
especial. Os dados mostram a preocupação na organização e na oferta desse serviço, bem como
as demandas que interferem na atuação e nos processos de ensino e aprendizagem dos
estudantes do AEE.
Os desafios enfrentados pelos profissionais do AEE, já eram uma realidade antes da
pandemia da COVID-19, poderemos, nos próximos parágrafos, conhecer como e quais são as
demandas e necessidades específicas do atendimento oferecidos aos alunos com deficiências,
TEA e altas habilidades ou superdotação no Brasil.
Quando perguntamos quanto aos desafios do AEE (questão que poderia ser marcada
com mais que uma resposta), tivemos um equilíbrio entre várias respostas, todas estruturais e
41
Os desafios dos profissionais do AEE são enormes, todos os itens apontados são
muito complexos, porém podem ser atingidos com ações advindas do poder público, não
somente federal, mas com o apoio das esferas estaduais e municipais. Nesse sentido, há
necessidade imediata na ampliação de oferta de cursos de formação/capacitação aos
professores/as e todos que compõem a comunidade escolar com os alunos público-alvo da
educação especial, como também para os que atuam diretamente no AEE e nas classes comuns,
essa necessidade está relacionada com o investimento financeiro do poder público citados na
pesquisa. Outro dado que está associado às questões financeiras, é o transporte para que os
44
alunos possam parmanecer na escola para irem ao AEE, principalmente os que moram na zona
rural.
Observa-se que a ausência e/ou pouco investimento financeiro do poder público,
demonstra que as iniciativas, até então implementadas, não estão sendo suficientes para
suprirem as necessidades pedagógicas, metodológicas e estruturais das escolas brasileiras e
consequentemente darem uma educação de qualidade aos estudantes com deficiência, TEA,
altas habilidades ou superdotação que frequentam o AEE.
Quanto a “demora na contratação dos profissionais de apoio e cuidadores para os
estudantes”, 2.157 respondentes relatam ser um desafio importante a ser superado para a
realização do AEE. Entretanto, não foi relatado o motivo da demora na contratação, sugerimos
investigar como as redes estão se articulando para suprir essa demanda.
O desafio referente ao “elevado número de estudantes público-alvo da educação
especial” relatado por 1.785 respondentes, seria importante buscar conhecer os motivos, se esse
desafio acontece pela falta de salas de AEE, falta de profissionais para atender a grande
demanda e se todos os alunos atendidos são de educação especial.
Para compreender melhor o que acontece nas escolas com relação aos alunos com deficiências,
TEA e altas habilidades ou superdotação, foi perguntado quanto aos desafios do processo de inclusão
desses educandos, pois este também é um dos trabalhos do AEE, facilitar e auxiliar a inclusão.
Algumas das respostas são compatíveis com dados já coletados, por exemplo:
• Falta de condições dos estudantes de irem ao AEE no contraturno (1.944) é confirmada
pelas respostas dos professores quanto a seus desafios que é o aluno retornar para o AEE
no contraturno (1.978).
• Falta de profissional de apoio e cuidadores para os estudantes que necessitam (1.689) e
nos desafios dos professores do AEE, a demora na contratação dos profissionais de
apoio e cuidadores para os estudantes (2.157).
• Ausência de recursos tecnológicos para o AEE (2.014), ausência de tecnologias
assistivas para o AEE (1.741), ausência de acessibilidade arquitetônica na escola (944)
é confirmada nas respostas dos professores quanto a ausência e/ou pouco investimento
financeiro do poder público (2.045).
45
Outros
Nenhuma dificuldade.
Grafico 23 -Distribuição de matrículas na Educação Especial por tipo de deficiência, TEA ou altas
habilidades ou superdotação – 2021
872.917
294.394
153.121
86.062 77.180 38.990 23.758 21.841 7.114 578
como privada, adotou o ensino remoto e teve que buscar alternativas de modelos de ensino
baseados nas tecnologias.
Citamos Teixeira (2010), que já deixava claro e evidente a necessidade do uso e
conhecimento por parte dos professores quanto às Tecnologias de Informação e Comunicação,
TIC’s, que constituem um diversificado conjunto de recursos tecnológicos, tais como:
computadores, internet e ferramentas que compõem o ambiente virtual como chats e correio
eletrônico; fotografia e vídeo digitais; TV e rádio digitais; telefonia móvel; Wi-Fi; Voip;
websites e home pages, ambiente virtual de aprendizagem para o ensino a distância, entre
outros.
Chegamos ao século XXI ainda com grande defasagem tanto no uso dos recursos
tecnológicos por parte dos educadores como na carência de conectividade por parte dos alunos,
pois nem todas as localidades brasileiras possuem acesso à internet.
A pandemia evidenciou, segundo
O modelo de ensino remoto que foi necessário ser adotado no período da pandemia da
COVID-19, quando as aulas foram suspensas e era necessário manter o processo educacional
em funcionamento, trouxe um grande desafio aos que atuavam na linha de frente da educação,
sobretudo, aos profissionais da educação especial e do AEE.
Com a s uspensão das aulas em 2020, todo cenário pandêmico a nossa frente
e,consequentemente, o trabalho remoto, foi preciso uma adaptação urgente à realidade
e embusca do enfrentamento, foi inevitável adequar as práticas pedagógicas, de
acordo com ocontexto local, de maneira a dar conta da realidade vivida. É interessante
observar que emum país do tamanho do Brasil, quando na realização da atividade de
relato das práticas realizadas ou às quais, de alguma forma, tomaram conhecimento
tantos e tantas educadores e educadoras citaram estratégia ser e cursos semelhantes
[...](MARTINS, 2021, p.26)
para que o tempo não fosse totalmente perdido. Segundo dados da UNESCO (2020), a
implementação das aulas remotas enfatizara as desigualdades sociais, pois conectividade,
equipamentos e conhecimento do uso das tecnologias não eram uma realidade possivel a todos.
Com esse panorama mundial em relação à Educação, elaboramos questões que
pudessem mostrar como o país se organizou, quais as fragilidades, dificuldades e conquistas
em meio ao caus.
As questões referentes ao AEE no contexto da Pandemia da COVID-19 foram:
• Organização do AEE durante a pandemia;
• Os desafios pedagógicos;
• Os recursos utilizados nos atendimentos;
• A acessibilidade dos recursos utilizados no AEE aos sujeitos da Educação
Especial;
• Os recursos que deveriam ser mantidos no pós-pandemia da COVID-19
• Os motivos da não oferta do AEE no período da pandemia.
Não tinhamos aee na pandemia pois não tinhamos nem resolução para
respaldo de tal. (Região Sul)
Outro dado que foi mostrado nos resultados da pesquisa, refere-se as estruturas que os
professores puderam ter para organizar suas estratégias de ensino para minimizar o
distanciamento, por meio de recursos que muitas vezes não eram utilizados, como as redes
sociais, os app, as plataformas, entre outros.
Quanto aos recursos mais usados pelas escolas que possuem o AEE durante a pandemia
da COVID-19 foram: o WhatsApp (3.779), seguido dos materiais impressos (3.629) e, em
terceiro lugar, ligações telefônicas (2.680).
52
Whatsapp 3779
Observamos nos relatos dos respondentes que o motivo para não ser ofertado o AEE
durante a pandemia da COVID-19, foi que as escolas não tinham o AEE para realizar o
atendimento, o problema com contratação de professores, falta de apoio das famílias e os alunos
não terem acesso a internet. Dados que podem ser somados às questões anteriores que mostram
que no Brasil ainda temos muitos professores no AEE não efetivos no cargo e muitas
localidades sem o AEE, por exemplo. O assunto é um importante indicativo para ações e
políticas públicas que enfatizem e reforçem a abertura de concursos públicos e a contratação de
profissionais com formação em educação especial e/ou AEE, como também a abertura de novas
salas para o atendimento educacional especializado aos alunos com deficiências, TEA, altas
habilidades ou superdotação.
Quando a pandemia iniciou, o profissional ainda não havia sido
contratado. (Região Sul)
A família achou melhor não ter, os pais não tem tempo para
acompanhar. (Região Centro-Oeste)
Whatsapp 3094
Material Impresso 2910
Jogos Educativos 2567
Ligações Telefônicas 1627
Vídeo Aula Online 1106
Plataformas 1045
Vídeo Aula Gravada 971
Atendimentos individuais na residência 411
Nenhum deles 313
Televisão 255
Rádio 22
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500
Fonte: Elaboração própria da pesquisadora
57
Os quatro recursos citados para serem mantidos, coincidem com os mesmos mais utilizados
durante a pandemia:
• 1º lugar os respondentes marcaram o Whatsapp (3.094);
• 2º lugar citaram o material impresso (2.910);
• 3º lugar o recurso a ser mantido foram os Jogos Educativos (2.567);
• 4º lugar deveria ser mantido as ligações telefônicas (1.627)
Com estes dados em mãos, seria de fundamental importância,
Após conhecermos os recursos utilizados pelo AEE durante o trabalho remoto, faz-se
necessário conhecer os desafios pedagógicos enfrentados pelos professores brasileiros para
poderem atender os alunos com deficiências, TEA e altas habilidades ou superdotação durante
a pandemia.
Gráfico 27- Desafios pedagógicos para atender os alunos da Educação Especial durnte a pandemia
Legenda Descrição
A A família não aceitou e/ou não autorizou
Ausência de acompanhamento ou mediação das famílias nas
B
atividades propostas pelo AEE
Criar aulas gravadas síncronas destinados aos estudantes
C
público alvo da educação especial
Em função de a interação ter ficado mais em função dos
D
professores das classes comuns
E Dificuldade de manter a rotina pedagógica dos estudantes
Dificuldade na utilização dos recursos de tecnologias
F assistivas e/ou comunicação alternativa e aumentativa pelas
famílias
G Domínio da Libras para auxiliar os estudantes surdos
H Ausência de conectividade
Exigia maior esforço para proceder o atendimento ao
I
estudante com deficiência
conectividade é fundamental para o uso deste recurso pelas escolas e professores, tanto do AEE
como do ensino regular. Outro dado que foi visto como desfio para o AEE foi a interação com
os professores das classes comuns (13,6%), porém essa é uma das funções do trabalho dos
professores do AEE, independente da pandemia.
Com relação aos desafios enfrentados pelas redes de ensino, os Dirigentes municipais e
estaduais, deram praticamente os mesmos argumentos que os respondentes do questionário 1.
Seguem algumas demonstrações dos dados coletados por regiões :
Dificuldades nas realizações das atividades online para os alunos com
deficiência, falta de autonomia aos alunos. (Região Sul)
Conhecer a realidade dos alunos, dos seus cuidadores, realidades sociais e econômicas,
podem e poderiam ter minimizado os impactos da pandemia, pois esses dados devem estar
presentes no planejamento das atividades e estrategias a serem utilizadas.
61
Audiodescrição 1392
Outros 1181
Legendas 872
Libras/Interpretação 585
Outros 1121
Braile 231
Outros 1299
Audiodescrição 1053
Legenda 661
Libras 498
da COVID-19. Porém esse resultado não aparece nos dados quando perguntamos aos
professores o que deveria ser mantido após a pandemia, eles somente elencaram nos 3 maiores:
WhatsApp, material impresso, jogos educativos e ligações telefônicas. Seria importante
conhecer esta realidade apresentada.
Nessa pergunta pudemos perceber a busca dos professores em se reinventar, como
também os gestores em dar condições do trabalho a ser executado, para poderem ficar próximos
dos alunos e buscando estratégias diferenciadas, como canal no YouTube, utilização do Google
Forms, uso das celas Braille, apostilas adaptadas e quando nada parecia dar certo a ida à casa
dos alunos foi uma realidade mostrada por vários professores.
Sabemos que ter um diploma de cursos de pós-graduação não garante a expertise para
o trabalho, é necessária, então, a formação em serviço e de forma continuada para se ter uma
prática efetiva e coerente com a realidade das escolas.
Também atribuímos ser relevante termos cursos advindos do MEC para profissionais
de SRM, em nível de aperfeiçoamento e especialização, ministrados por docentes não só de
universidades, mas com práticas em redes de ensino públicas.
Outros 149
do Censo de 2020.
Após sabermos quanto a organização dos atendimentos do AEE, é fundamental
investigarmos o trabalho desenvolvido pelos professores do AEE/Educação Infantil, onde
demandam mais tempo de trabalho.Os professores do AEE respondentes têm como principais
ações junto a educação infantil (nessa questão poderiam marcar mais de um item):
• 712 respondentes: organização do plano do AEE;
• 528 respondentes oferecem orientações às famílias e/ou responsávies;
• 490 respondentes a base é o trabalho de estimulação essesncial/estimulação precoce.
Outros 611
para os alunos atendidos (207). O mais importante é que os atendimentos acontecem, fazem
uso de horários que não irão interferir no planejamento da sala regular, essas foram as respostas
obtidas nesta pesquisa.
Manter o AEE em atividades de EO, como citado pela região Sudeste, é uma das
alternativas encontradas para que realmente o aluno com deficiência, TEA ou altas habilidades
ou superdotação tenha garantido o acesso ao AEE na escola de tempo integral. Adequações
estão sendo feitas para que em algum horário os alunos tenham suas necessidades específicas
atendidas, seja na própria sala de aula regular, de forma colaborativa (professor do AEE em
parceria com o professor da sala regular), em horários alternativos ou mesmo mantendo o
professor da classe regular bem orientado em como auxiliar o aluno incluído em sua sala.
O processo educacional não é estático, ele necessita ser avaliado constantemente para
saber se seus objetivos estão sendo atendidos, caso isto não esteja ocorrendo deve-se pensar
outras alternativas e se necessário fazer propostas de mudanças em documentos legais.
Os Dirigentes relataram o AEE na escola de tempo integral da mesma maneira que os
professores. Tivemos 39 Dirigentes que descreveram como ocorre o AEE, abaixo citamos as
falas de alguns Dirigentes:
Os alunos, público alvo da educação especial e da educação inclusiva,
são atendidos pelos educadores especiais no turno em que o educador
está lotado na escola, com oferta de atendimentos de duas vezes na
semana. Dentre os principais desafios estão a falta de estrutura física
adequada, falta de materiais para os atendimentos, falta de recursos
para investir em formações continuadas. (Região Sul)
Os Dirigentes relatam que o AEE pode ocorre nas aulas de EO, nas aulas vagas do aluno,
nas disciplinas eletivas, porém é feita a ressalva do aluno ser retirado no horário da sala regular
e perder o conteúdo que está sendo trabalhado.
Com relação à EJA, 1303 dos respondentes das escolas atendem alunos dessa
modalidade, em um total de 4233 respondentes.
Quanto às outras possibilidades de oferta do AEE tivemos: no contraturno, 773
respondentes; no mesmo periodo das aulas, 96 respondentes; antes do início das aulas, 83
respondentes; ocorre na carga horária de outras disciplinas, 63 respondentes e atendimento em
turnos intermediarios, 54 respondentes.
75
Outros 252
Outros 571
Observamos que muitos dos AEE são ofertas do período matutino, o que dificulta a ida
dos alunos. Também é realizado durante o período de aula.
Na EJA, como na educação de tempo integral, faz-se necessário rever as alternativas e
modos de atendimentos do AEE, para que os alunos públicos-alvo da educação especial não
fiquem sem qualquer tipo de respaldo e nem o professor do ensino regular. O AEE tem que ir
ao encontro do que o aluno e a escola necessitam, uma vez que este serviço faz parte do trabalho
da educação especial, que deve dar suporte à inclusão nas escolas regulares e nas escolas
especiais.
De acordo, com o gráfico 37, identificamos que a oferta do AEE nos CAEEs e/ou EE
acontecem:
• No contraturno (984);
• No mesmo turno das aulas (276);
• Os estudantes atendidos são da própria escola (1.213);
• Somente 373 são estudantes atendidos de outras escolas;
Nesta questão 1.165 respondentes não atuam no CAEE.
79
Outros 519
Sabemos que muitas vezes os serviços oferecido pelos gestores, seja da esfera Federal,
Estadual ou Municipal podem não atingir seus objetivos ou ser vistos pelos professores de
maneira como elaborada na proposta inicial. Por isso, achamos importantes dar voz aos
coordenadores da educação especial, dirigentes estaduais ou o profissional que represente este
segmento nas diveras localidades brasileiras.
Nesta pesquisa tivemos 190 respondentes representantes das 5 regiões brasileiras
pesquisadas.
A maior parte dos dirirgentes são da esfera municipal (175) e 15 são da rede estadual.
Rede Estadual 15
Estes 190 respondentes estão assim dividos no país: 24 no estado de São Paulo, 17 em
Goiás, 16 em Santa Catarina e Bahia. Os estados com menor participação foram Paraná, Piauí
e Maranhão, cada um com 1 respondente.
82
TO 7
SP 24
SE 15
SC 16
RS 11
RR 2
RO 5
RN 6
PR 1
PI 1
PE 10
PB 6
PA 6
MS 7
MG 10
MA 1
GO 17
ES 4
CE 12
BA 16
AM 3
AL 7
AC 3
0 5 10 15 20 25 30
As questões relacionadas aos dados, às ações e aos contextos em que se realiza o AEE,
serão citadas algumas falas dos Dirigentes:
Contamos com 15 salas de AEE onde realizamos o atendimento dos
alunos com deficiência. Na sala de aula é realizado o auxílio do
monitor de educação especial que trabalha em conjunto com o
professor da turma e auxiliam também nas adaptações curriculares.
Realizamos Formação durante o ano para os Professores do AEE e
Monitores de Educação Especial para melhorar preparar o
profissional no desenvolvimento do seu trabalho na educação especial.
(Região Sul)
O município não tem vínculo oficial com o projeto AEE, mas temos uma
Unidade Escolar que informalmente promove o trabalho., através de
dois Professores. (Região Centro-Oeste)
A SME de Goiânia possui 2.338 com NEE com laudos e atende 1.187
crianças/estudantes com perfil para o AEE, em 35 Sala de Recursos, 2
Centros Municipais de Apoio à Inclusão (CMAI) Maria Thomé Neto e
Brasil Di Ramos Caiado e Centros de Atendimento Educacional
Especializado (CAEE): APAE – Escola Helena Antipoff, CAE
Renascer - Centro de Atendimento Especializado Renascer; CORAE -
Centro de Orientação, Reabilitação e Assistência ao Encefalopata.
(Região Centro-Oeste)
Na maioria das falas dos Dirigentes é dado o número de alunos atendidos, quantitativo
de salas de AEE, formação dos professores, indicação do atendimento na zona rural e para
alunos do grupo indígena, porém apareceu com frequência a palavra laudo (grifada nas falas
pela pesquisadora) o que não é exigência para frequentar o AEE, mas aparece como ponto
importante. Outro grifo foi com relação ao trabalho colaborativo, que também apareceu tanto
nas falas dos professores como dos dirigentes. Importante aprofundar este trabalho, para que se
garanta como função do professor do AEE.
Outro problema que os dirigentes puderam se manifestar foi com relação à não oferta
do AEE em suas redes.
O principal motivo apontado pelos respondentes foi a ausência de infraestrutura para
ter uma sala específica de AEE (49), em segundo lugar citaram que por existir uma escola
próxima que oferece o atendimento não abrem na própria unidade que o aluno estuda (41), em
terceiro lugar “outros” (39), e em quarto lugar falta de recurso financeiro para criação da SRM
(27).
86
Outros 39
0 10 20 30 40 50 60
Fonte: Elaboração da própria pesquisadora
87
No total de 190 respondentes, somente 16 disseram como são atendidos os alunos com
deficiência, TEA, altas habilidades ou superdotação nos assentamentos.
Para análise qualitativa citamos:
A Rede Municipal conta com 04 (quatro) escolas de assentamento,
deste total, 01 (uma) possui SRM. . (Região Sudeste)
Os alunos da educação especial que necessitam do AEE e que moram nos assentamentos
são conduzidos às escolas próximas, porém alguns Dirigentes pontuam a dificuldade no
transporte. Existe a itinerância e somente uma localidade tem SRM na escola do assentamento.
Nessas comunidades, apenas 1 tem a SRM, as outras ou não tem o AEE, mas tem a
demanda ou são atendidos pela equipe que não é da educação espacial. O trabalho colaborativo
apareceu novamente, sugerimos ampliar a pesquisa nessa forma de atendimento do professor
do AEE.
Acreditamos ser importante aprofundar os motivos da não ocorrência do AEE, onde
existe a demanda dos alunos com deficiência, TEA, altas habilidades ou superdotação.
101 estudantes que frequentam o AEE no contra turno nas SRM das
escolas rurais/campo. 8 Professores de Apoio Pedagógico
Especializado em sala de aula, 3 Tradutores Intérprete de Libras e 1
Profissional de higiene, alimentação e locomoção. (Região Centro-
Oeste)
Cada estado e município brasileiro utilizou de estratégias diversas para tentar alcançar
os alunos com deficiências, TEA e altas habilidadesou superdotação. Dentre essas destacam-se
os atendimentos presenciais individualizados aos estudantes do AEE na escola, em domicílio,
material impresso que as famílias buscavam nas escolas ou eram entregues nas residências e
ligações telefônicas, todas enquadradas em tecnologias de baixo custo.
Também outras formas foram citadas na pesquisa da atuação dos profissionais do AEE
antes da pandemia. Ressaltamos que o trabalho itinerante, experiências êxitosas com o trabalho
colaborativo, apoio aos familiares, elaboração de materiais, orientação aos professores do
ensino regular, são muito importantes, mas não podem impedir de criar o AEE enquanto espaço
físico para que ele possa planejar, construir materiais e atuar junto aos alunos com deficiência,
TEA, altas habilidades ou superdotação é a garantia destes profissionais da educação especial
nas escolas auxiliando o processo da inclusão.
A falta de conectividade e equipamentos (notebook, tablet, celulares), tanto por parte
dos alunos como dos professores, também foram problemas apontados. Durante a pandemia foi
adotado o ensino remoto, que necessita de internet/conectividade, softwares educativos, jogos
educativos, WhatsApp, plataformas, vídeos entre outros necessitam dessa tecnologia para
poderem funcionar, e foram extremamente bem aproveitados pelos professores.
Foi relatado que várias localidades fizeram parcerias com plataformas, criaram canais
no YouTube, usaram de canais de TV tudo que poderem levar a aprendizagem aos alunos.
Com todos os recursos possíveis e muitas vezes disponíveis, o que mais foi usado
durante a pandemia foi o WhatsApp, materiais impressos e jogos pedagógicos. Isso, porque a
implementação do uso de tecnologias requer uma rede de condições desde as estruturais,
econômicas e sociais sendo necessário políticas públicas de acesso a esses recursos por parte
da escola, alunos, famílias, comunidade e Estado.
A pesquisa registrou a evidência de que os recursos de tecnologia não eram
frequentemente usados pelas escolas públicas ou pelo AEE como mediadores de aprendizagem,
visto que plataformas digitais, jogos interativos, redes sociais não eram uma realidade na prática
dos professores das escolas públicas. Estes recursos chegaram mediante a pandemia e não por
estratégias diferentes para o ensino presencial.
A maioria das atividades desenvolvidas durante as aulas remotas foram descritas pelos
professores do AEE: uso de aulas gravadas e enviadas pelo WhatsApp; vídeos no YouTube;
jogos educativos (Apps e softwares livres); a própria comunicação nas redes, com os alunos e
famíliares pelo WhatsApp, e-mail, aulas síncronas, tudo ligado a ter uma internet de boa
coneção e equipamentos que comportassem o uso das redes socias, plataformas..
95
É sabido que a internet na educação infantil já está em 66,2% das escolas da rede
municipal, e com banda larga em 52,7% e nas escolas estaduais a realidade é de 74,8% e com
banda larga 59,5% (CENSO,2020). Os dados desta pesquisa com relação ao uso dos recursos
tecnológicos vão de encontro à realidade nacional que traz como últimos resultados do censo,
que “apesar de possuir o maior número de escolas do ensino fundamental, a rede municipal é a
que menos dispõe de recursos tecnológicos, como lousa digital (9,9%), projetor multimídia
(54,4%), computador de mesa (38,3%) ou portátil (23,8%) para os alunos ou mesmo internet
disponível para uso destes (23,8%)”. Nas escolas estaduais somente 32,9% tem computadores
para os alunos. A pandemia evidenciou estas fragilidades das escolas públicas.
Entendemos que não é somente a compra dos recursos tecnológicos (tablets, lousas digitais,
notebooks...) ou ter a conectividade, mas haver cursos de formação para os professores tanto do AEE
como do ensino regular com relação as práticas pedagógicas com uso das TICs. Na área da educação
especial temos um grande número de Apps gratuitos para serem usados com os alunos público alvo do
atendimento do AEE, podemos usar os recursos quando os alunos estão hospitalizados, em domicilio,
em tempos de isolamento, enfim não deixando jamais desamparados do processo de aprendizagem.
A desigualdade social e a falta de estrutura de muitas unidades educacionais brasileiras
ficaram explícitas, e precisamos avaliar que isto replete diretamente nas práticas pedagógicas
e consequentemente nos processos de aprendizagem dos estudantes com deficiência, TEA e
altas habilidades ou superdotação.
Outro ponto importante foi a dificuldade em se manter a acessibilidade (Braile,
audiodescrição, Libras, material ampliado e legenda) nos materiais e atividades como: aulas
gravadas, vídeos e material impresso e nas plataformas e aulas síncronas, onde identificamos o
maior percentualde “falta de acessibilidade”. Esse dado mostra que mesmo sem a pandemia a
acessibilidade não é um ponto importante quando se buscam estrategias diferenciadas para sala
de aula regular ou mesmo no AEE. Os alunos da educação especial precisam da acessibilidade
para serem independentes e autônomos.
A dificuldade em manter a rotina dos estudantes foi mencionada como um limitante
naorganização dotrabalhodoprofessor do AEE, durante apandemia da COVID-19. Neste ponto
faz-se necessário maior conhecimento por parte das familias do que os professores do AEE
executam e consequentemente devia ter continuidade em casa.
Com relação a participação das famílias nas atividades ter sido vista como um
dificultador, devemos analisar que muitas famílias, como mostrado na pesquisa, são
analfabetos, não tinham aparelhos celulares para todos os filhos e internet de qualidade para as
aulas. Quando se planeja qualquer atividade devemos levar em consideração a realidade dos
96
REFERÊNCIAS
BEAUD, S.; WEBER, F. Guia para a pesquisa de campo: produzir e analisar dados etnográficos.
Petrópolis: Vozes, 2007.
BRASIL. INEP. Censo da Educação Básica de 2021: notas estatísticas. Brasília/DF, Inep/MEC,
2022a. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-
indicadores/censo-escolar/resultados. Acesso em: 03 out. 2022.
BRASIL. INEP. Resumo técnico: Censo escolar da educação básica 2021, Brasília-DF Inep/MEC
2022b Disponível em:
https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/estatisticas_e_indicadores/resumo_tecnico_ce
nso_escolar_2021.pdf. Acesso em: 05 out. 2022.
CELLARD, A. A análise documental. In: POUPART, J. et al. (org.). A pesquisa qualitativa. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2008. p. 215-253.
CGI -Comitê Gestor da Internet no Brasil. Resumo executivo: pesquisa TIC educação 2020.
São Paulo: Cetic, 2020. Disponível
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OCDE. Learning remotely when schools close: How well are students and schools
prepared?InsightsfromPISA. 2020. Disponívelem: https://www.oecd.org/coronavirus/policy-
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REVISTA ESPAÇO ABERTO. São Paulo: USP, v. 15, n. 170, jul. 2015. Disponível em:
http://biton.uspnet.usp.br/espaber/?edicao=170. Acesso em: 03 out. 2022.
SÃO PAULO. Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Resolução SE nº 68, de 12-12-
2017.Disponívelem:http://www.educacao.sp.gov.br/lise/sislegis/detresol.asp?strAto=2017121
20068.Acessoem:19ago.2022
.
102
MinistériodaEducação
Esplanada dos Ministério, Bloco L, Edifício-Sede - 2º Andar - Bairro Asa Norte,
Brasília/DF,CEP70047-900
Telefone:2022-9018/9217-http://www.mec.gov.br
OFÍCIO-CIRCULARNº3/2022/GAB/SEMESP/SEMESP-MEC
Brasília,11deabrilde2022.
Aos(Às) Secretários(as) de Educação dos Estados, dos Municípios e doDistrito
Federal
SecretariasdeEstadodaEducação,MunicipaisedoDistritoFederal
Assunto:ApresentaçãodeConsultores-ProjetoUNESCO914BRZ1060.
Senhores(as)Secretários(as),
de atendimentoeducacionalespecializado.
− Dra.FranciscaGenyLustosa-Áreadeatuação:regiõesNorteeNordeste
− Ms.LucianaAndradeRodriguesSilva–Áreadeatuação:região Sudeste
− Dra.DanielaAntonelloLoboD́avila-Áreadeatuação:regiõesCentro-OesteeSul.
Na expectativa de contar com a preciosa colaboração dessa Secretaria, bemcomo de
todos os atores do cenário educacional, agradecemos a colaboraçãoe colocamo-nos
à disposição para esclarecimentos adicionais que se fizeremnecessários.
Atenciosamente,
LUCIANASANTANALEÃO
SecretáriadeModalidadesEspecializadasdeEducaçãosubstituta
Aautenticidadedestedocumentopodeserconferidanosite:
http://sei.mec.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir
&id_orgao_acesso_externo=0,informandoocódigoverificador3243468eo
códigoCRC 5086C6E8.
Referência:CasorespondaaesteOfício,indicarexpressamenteoProcessonº23000.025062/2021-62SEInº 3243468
104
(Projeto914BRZ1060)
1. Instrumento de pesquisa
2. Descrição do Questionário:
(PROJETO914BRZ1060)
1. Instrumento depesquisa
• Questionário estruturado (questões fechadas e abertas)
2. Descrição do Questionário:
ProfaMe.LucianaARodriguesSilva
Consultora Área de atuação: região sudeste
108
APÊNDICE D - QUESTIONÁRIO 1
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
126
127
RP, 17/08/2022
NOTA EXPLICATIVA
PROJETO UNESCO/MEC
AEE NA PANDEMIA (Projeto 914BRZ1060)
1. INSTRUMENTO DE PESQUISA
• Questionário estruturado (questões fechadas e abertas)
2. Descrição do Questionário
Esperamos que tais informações colaborem no trabalho em parceria que vem sendo
realizado e nos colocamos à disposição para esclarecimento, dúvidas e outras demandas que
possam surgir no processo de realização desse levantamento, no e-mail:
consultorasmec.aee@gmail.com ou consultoramec.aeesudeste@gmail.com
Atenciosamente,
APÊNDICE F - QUESTIONÁRIO 2
PESQUISAAEE2022(PROJETO
UNESCO/MEC) Questionário
paraDirigentes/Coordenadores
da
Educação Especial das redes
deensino municipal,
estadualoudistrital
TermoLivreeEsclarecido
Nesse sentido, você está sendo convidado a participar desta pesquisa, que tem
porobjetivo identificar as alternativas adotadas pelos sistemas de ensino em relação
ào fertado AEE,as boas práticas desenvolvidas,os motivosde não-oferta (quando
for o caso), abrangendo tanto os modelos praticados antes da pandemia, como
aqueles implementados durante a pandemia de COVID-19.
a) traçar o panorama da rede escolar com referência nos dados do Censo de 2021,
no tocante aos estudantes da educação especial (com deficiência, transtorno do
espectro autista e altas habilidades ou superdotação);
Diante das explicações iniciais a respeito da pesquisa que será realizada declare
que concorda de livre e espontânea vontade em participar como colaborador/a.
Observação: Não preencher os espaços de respostas com "x" ou outras letras e/ou
elementos gráficos que não represente respostas/informações pertinentes à coleta
e interesse da pesquisa.
*Obrigatório
1. TermodeAceite*
Lieconcordoemparticipardapesquisa
IDENTIFICAÇÃO DA REDE
131
2. 1.UNIDADE DA FEDERAÇÃO*
AC
PA
PB
PE
PI
PR
RJ
RN
RO
RR
RS
SC
SE
SP
TO
132
3. 2.ESFERA*
Rede
EstadualR
ede
Municipal
RedeDistr
ital
AEEEMSUAREDEDEENS
4. SOBRE A NÃO-
INO.
OFERTA DO AEE NA REDE
4.1APRESENTE O QUANTITATIVO DE ESCOLAS QUE NÃO POSSUEM
*
OFERTA DO AEE.
133
CONSIDERANDO AS ESPECIFICIDADES DO
AEE,APRESENTE COMO ESTÁ O AEE DE SUA REDE,
5 6. AEE EM NOSCONTEXTOS ABAIXO RELACIONADOS,
QUANTO
CONTEXT
Á:ORGANIZAÇÃO/OFERTA/ATENDIMENTOS/PRINCI
OS E PAISDESAFIOS.
ESPAÇOS OBS: EM CASO DE NÃO TER O ATENDIMENTO
6 DIFERENCIADOS DEIXE OCAMPO"VAZIO".
9. 6.3COMENTESOBREOAEEEMESCOLASDEASSENTAMENTOS
135
8 8. AEE NA CONSIDERANDOASPRÁTICASADOTADASPELASUAREDE
PARAOAEEDURANTEAPANDEMIADACOVID-19.
PANDEMI
A DA
COVID 19
9 9.CONSIDERAÇÕES COMPLEMENTARES
EsteconteúdonãofoicriadonemaprovadopeloGoogle.
Formulários
139
REGIÃO SUL
SANTA CATARINA (SC)
MUNICÍ PIOS MUNICÍ PIOS
1 JOINVILLE 17 CONCORDIA
2 FLORIANOPOLIS 18 RIO DO SUL
3 ITAJAI 19 CANOINHAS
4 BLUMENAU 20 CAMBORIU
5 CRICIUMA 21 SAO BENTO DO SUL
6 BRUSQUE 22 BIGUACU
7 SAO JOSE 23 INDAIAL
8 CHAPECO 24 CURITIBANOS
9 PALHOCA 25 ARARANGUA
10 JARAGUA DO SUL 26 ICARA
11 LAGES 27 ITAPEMA
12 CACADOR 28 MAFRA
13 NAVEGANTES 29 SAO FRANCISCO DO SUL
14 BALNEARIO CAMBORIU 30 IMBITUBA
15 TUBARAO 31 GUARAMIRIM
16 GASPAR 32 CAMPOS NOVOS
140
REGIÃO CENTRO-OESTE
MATO GROSSO (MT)
1 CUIABA 9 SORRISO
2 VARZEA GRANDE 10 BARRA DO GARCAS
3 RONDONOPOLIS 11 POCONE
4 SINOP 12 MIRASSOL D OESTE
5 TANGARA DA SERRA 13 PRIMAVERA DO LESTE
6 ALTA FLORESTA 14 PONTES E LACERDA
7 CACERES 15 CAMPO NOVO DO PARECIS
8 LUCAS DO RIO VERDE 16 GUARANTA DO NORTE
REGIÃO CENTRO-OESTE
GOIÁS (GO)
1 GOIANIA 14 GOIANESIA
2 APARECIDA DE GOIANIA 15 JATAI
3 ANAPOLIS 16 INHUMAS
4 RIO VERDE 17 MINEIROS
5 ÁGUAS LINDAS DE GOIAS 18 SANTA HELENA DE GOIAS
6 TRINDADE 19 GOIANIRA
7 VALPARAISO DE GOIAS 20 CALDAS NOVAS
8 LUZIANIA 21 PORANGATU
9 SENADOR CANEDO 22 QUIRINOPOLIS
10 PLANALTINA 23 IPORA
11 ITUMBIARA 24 JARAGUA
12 FORMOSA 25 SANTO ANTONIO DO
DESCOBERTO
13 CIDADE OCIDENTAL 26 URUACU
REGIÃO CENTRO-OESTE
MATO GROSSO DO SUL (MS)
1 CAMPO GRANDE 6 AMAMBAI
2 DOURADOS 7 RIO VERDE DE MATO GROSSO
3 PONTA PORA 8 COSTA RICA
4 TRES LAGOAS 9 RIO BRILHANTE
5 CORUMBA 10 MARACAJU
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acesso a internet.
Tivemos muitos desafios , como a falta de cobertura da internet pela família, falta
de integração da família com a unidade escolar quanto a devolutivas das atividades
.
Conseguir material tecnológico para chegar até os estudantes
Grande número de evasão pelos receios da pandemia.
Falta de mão de obra qualificada para o cargo; Participação baixa das crianças na
realização das atividades.
O grande desafio enfrentado pela rede de ensino municipal de Quirinópolis no
período pandêmico, foi a dificuldade na busca ativa dos estudantes, e o
envolvimento das famílias na realização das atividades curriculares dos filhos. A
ineficiência e/ou ausência dos aparatos tecnológicos também foram entraves
importantes neste processo de ensino aprendizagem.
Falta de condições tecnológicas por parte dos alunos para os atendimentos on-line.
Conexão com internet, barreiras de acesso a recursos digitais.
Desafios em relação a internet e telefone dos Pais responsáveis
Conectividade para todos os estudantes em suas residências; Especificidade do
Estado de MS que faz fronteira com Paraguai e Bolívia e tem muitos estudantes
residentes desses países e com problemas de conectividade e fronteiras fechadas,
não conseguiram ter acesso aos materiais.
A falta de contato direto com os estudantes diminuiu as possibilidades de
atividades, eram necessárias muitas inovações a cada quinzena para atrair a
atenção e as famílias não conseguiam trabalhar as propostas por falta de hábito.
O uso das tecnologias para desenvolver atividades com as crianças/estudantes,
visto que para muitos essas ferramentas não são acessíveis.
Dificuldade de acesso com internet, capacitação para uso de instrumentos que
auxiliem na produção de atividades e manter o vinculo ensino aprendizagem nesse
modelo novo que tivemos que se adaptar.
A falta de recursos tecnológicos dos estudantes público-alvo da educação especial,
de capacitação adequada dos responsáveis para fazer uso das tecnologias, falta de
tempo hábil para adequar o horário de trabalho e auxiliar/orientar o estudante na
realização das atividades.
Os desafios no inicio foram o acesso a internet, depois a prefeitura ofereceram
chips para o acesso. Tivemos estudantes que perdemos o contato devido a
mudança de residências e instabilidades financeiras de muitas famílias. A Secretaria
Municipal de Educação além de oferecer chips para os estudantes forma oferecidas
cestas básicas para garantir a segurança alimentar de muitos estudantes.
Os maiores desafios foram o acesso das famílias a dispositivos tecnológicos e as
orientações para as famílias, considerando que cada aluno tem sua singularidade.
Para os alunos que não possuiam internet foi ofertado materiais pedagógicos
impressos.
Indisponibilidade de equipamentos de informática pelos estudantes,
indisponibilidade de sinal de internet em algumas localidades.
Grande extensão territorial e falta de conectividade em todo o estado para que o
atendimento pudesse ocorrer de forma virtual.
OS DESAFIOS FOI POR ALGUMAS FAMILIAS POR POSSUIREM RECURSOS
TECNLOGICOS ( INTERNET E OUTROS)
Internet
contato e envolvimento com algumas familias
Acesso tecnológico da família ao ensino remoto
Formação dos profissionais para utilização de metodologia adequadas ao uso da
tecnologia
Fomento para que os professores possam adquirir os materiais necessários para a
realização do ensino remoto
Houve dificuldade na localização, contatos a busca ativa foi prejudicada.
O maior desafio foi a oferta de internet nas residências, isto foi sanado com
distribuição de modens e chromebooks para que os alunos pudessem assistir às
aulas online.
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