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INTRODUÇÃO........................................................................................................................................1
1.1.Tema: Importância do Uso do mapa histórico na disciplina de História........................................2
1.2. Delimitação do tema.......................................................................................................................2
1.3. Justificativa.....................................................................................................................................2
1.4. Objectivos.......................................................................................................................................2
1.4.1. Geral.......................................................................................................................................2
1.4.2. Específico...............................................................................................................................2
1.5. Relevância......................................................................................................................................3
1.6.Problema..........................................................................................................................................3
1.7. Hipóteses........................................................................................................................................4
CAPITULO II-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................5
2.1. Uso do material didáctico para o estudo da história.......................................................................5
CAPITULO III-METODOLOGIA.........................................................................................................14
3.1 Tipo e a natureza da pesquisa........................................................................................................14
3.2.1. Empírico..............................................................................................................................14
4.4.1. Sobre o nível de dificuldade para com a disciplina (Como classifica a disciplina de
historia)………………………………………………………………………………………………..27
4.4.2. Sobre o material didáctico utilizado pelos docentes de História (Assinale o que o professor
traz na sala para usar durante as aulas)...................................................................................................27
5.2. Recomendações............................................................................................................................33
Referências bibliográficas......................................................................................................................35
Apêndices e Anexos...............................................................................................................................36
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Índice de abreviaturas
AC-Ar condicionado
dr-doutor
HD-Disco Duro
II-Dois
III-Três
I-um
IV-Quatro
PE-Programa de Ensino
V-Cinco
VI-Seis
PEA-Processo de Ensino-Aprendizagem
Índice de Tabelas
Índice de Gráficos
Índice de Figuras
DECLARAÇÃO DE HONRA
Declaro que este trabalho de monografia é resultado da minha investigação pessoal e das orientações
do meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente
mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção de
qualquer grau académico.
____________________________________________
(Jolita Andrade)
ix
AGRADECIMENTO
DEDICATÓRIA
Dedico largamente com satisfação, a todos os docentes do Curso de História da Universidade Católica
de Moçambique, que de forma sábia, souberam transmitir e orientar e transmitir uma série de
conhecimentos que contribuíram na a elaboração deste trabalho com sucesso. Dedico igualmente as
minhas irmãs Dalila e Sarifa Andrade que me apoiaram de forma directa e indirecta nesta tarefa
estudantil.
Dedico aos meus filhos: Aguinaldo, Carmen da Meguta, Noelma, Joelma e Marília Lourenço
Ambrósio Mariano.
Por último dedico ao meu esposo Ambrósio Mariano que muito se preocupou com os meus estudos,
encorajando-me dizendo que “o saber não ocupa espaço e não tem idade” .
xi
RESUMO
O presente trabalho versa sobre a proposta de utilização de mapas históricos no ensino de História na
Escola secundária Eduardo Mondlane. O estudo tinha por objectivo perceber a razão de não utilização
dos mapas históricos como ferramenta didáctica para mediarem os conteúdos de História. Para fazer
face a este objectivo foram avançadas as hipóteses com recurso ao método de observação. As mesmas
hipóteses foram provadas com ajuda dos métodos como: Observação, método bibliográfico e pesquisa
documental. Para a colheita de dados, foram usados instrumentos que são: Questionário, inquérito,
testes e ficha de observação. Os dados adquiridos foram analisados com ajuda do método estatístico
onde foram desenhadas tabelas e gráficos que ilustram os dados colhidos no campo. No final foi dada
a conclusão e as recomendações. Duma forma sumária, concluiu-se que os professores de história na
Escola Secundária Eduardo Mondlane não recorriam aos mapas históricos para mediarem os
conteúdos de História devido a inexistência deste material naquela escola. Razão pela qual, coloca-se
como desafio, interagir com os professores de forma a ajudá-los a usar tais materiais e como
recomendações propõe-se que a Direcção da escola procure adquirir mapas históricos para garantir a
eficiência e qualidade das aulas de História.
Mapa histórico é um mapa que descreve lugares, eventos ou fenómenos que existiam ou acreditavam
que ocorreu em tempo antes da data do mapa
Ao ler o espaço, desencadeia-se o processo de conhecimento da realidade que é vivida
quotidianamente. Constrói-se o conceito, que é uma abstracção da realidade, formado a partir da
realidade em si, a partir da compreensão do lugar concreto, de onde se extraem elementos para pensar
o mundo (ao construir a nossa história e o nosso espaço). Nesse caminho, ao observar o lugar
específico e confrontá-lo com outros lugares, tem início um processo de abstracção que se assenta
entre o real aparente, visível, perceptível e o concreto pensado na elaboração do que está sendo vivido
Actualmente, com a evolução da tecnologia, há a necessidade de trabalharmos cada vez mais com a
linguagem não verbal e o ensino pode (e deve) se utilizar das diferentes linguagens existentes para
buscar e sintetizar informações, estudar determinadas situações, estabelecer relações, enfim,
potencializar a construção de conhecimentos pelos alunos em ambiente escolar.
INTRODUÇÃO
A aprendizagem nas escolas consolida-se com a verificação dos factos reais nas aulas práticas
onde os alunos confrontam a teoria e a realidade bem próxima do seu quotidiano.
Foi nesse contexto que se elaborou o presente projecto com o tema “Importância do Uso do
mapa histórico na disciplina de História. Estudo do caso na 10ª classe Escola Secundária
Eduardo Mondlane (2013-2014) ”.
É um trabalho científico e visa obter uma classificação avaliativa para a conclusão do nível de
Licenciatura em Ensino de História pela universidade Católica de Moçambique. Para sua
elaboração contou com a leitura de várias Obras e pesquisas de conteúdos da internet
apresentados na parte final.
O estudo tem como principal objectivo de incentivar Uso do mapa histórico na disciplina de
História aos professores da escola Secundária Eduardo Mondlane. Estando estruturado da
seguinte maneira: Tema, Delimitação do tema, Justificativa da escolha do tema, Problematização,
Objectivos, Hipóteses, Resultados esperados, Delimitação do Universo, Metodologias de
trabalho, Tipo de pesquisa, Técnicas de colecta de dados, Referências bibliográficas, bibliografia
geral e por fim Apêndices.
O ensino de história assim como de outras ciências exige dos professores um exercício inteligente
de forma a garantir que os conteúdos transmitidos sejam assimilados pelos alunos. Para atingir
este objectivo, o professor há que explorar além do conhecimento psico-pedagógico, os materiais
didácticos que facilitem a aprendizagem.
Os mapas históricos são materiais didácticos que facilitam não só a aprendizagem dos alunos,
como também criam condições para que os conhecimentos adquiridos sejam duradouros porque
partem da descoberta dos próprios alunos.
O uso de mapas históricos como material didáctico no ensino de Historia vem incentivar a
motivação para aprendizagem desta disciplina uma vez que os docentes tem explorado materiais
tradicionais como livros, caneta e cadernos, este material ira despertar atenção aos alunos e
motiva-los para descobrir cada vez mais os acontecimentos que se passaram no tempo.
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O presente trabalho foi realizado na cidade de Chimoio, na Escola Secundaria Eduardo Mondlane
no período compreendido entre os meses de Julho a Novembro de 2014. Pretende estudar a
viabilidade da aplicação do Mapa Histórico para leccionação das aulas na disciplina de Historia
naquela escola.
1.3. Justificativa
A iniciativa de implantar um mapa histórico na comunidade escolar não apenas se restringe a dar
suporte ao ensino de História, mas também, de promover na comunidade escolar um instrumento
de consulta constante sobre os principais acontecimentos.
1.4. Objectivos
1.4.1. Geral
Propor o uso de mapa histórico como material didáctico para auxílio das aulas de história.
1.4.2. Específico
Identificar as razões do fraco uso do mapa histórico como material didáctico nas aulas de
história;
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1.5. Relevância
"Mapas são cartas geográficas, relação, catálogo ou relação sumária e Metódica, enumeração
por ordem da descrição da terra". (Novo Dicionário da Língua portuguesa-Domingos Barreira )
O presente trabalho encontra a sua aplicação em qualquer situação de ensino aprendizagem pois,
preocupa-se em motivar o uso de materiais didácticos durante a transmissão dos conteúdos, dai
que encontra enquadramento em algumas cadeiras curriculares no curso de ensino de História na
Universidade Católica de Moçambique a se destacarem: Didáctica geral e Didáctica de História.
Também enquadra-se nas iniciativas ministeriais de promoção do Material e modelos didácticos
visando a redução da abstracção dos conteúdos da disciplina de História.
1.6.Problema
Neste contexto, verificando-se fraca exploração dos mapas históricos, coloca-se a seguinte
pergunta de partida:
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Porque é que os docentes não recorrem a mapas históricos na mediação das aulas de
História na 10ª classe?
1.7. Hipóteses
a) Principal
Acredita-se que o mapa histórico poderá auxiliar na mediação das aulas de
história.
b) Secundarias
É provável que o fraco uso do material didáctico (mapa histórico) nas aulas de
história deve-se a falta de criatividade do próprio professor.
Acredita-se que o uso de mapa histórico nas aulas despertará a consciência dos
alunos sobre a importância deste na ligação entre a teoria e a prática, relacionando
o seu quotidiano.
Na visão de Callai (2005; 203), "mapa histórico é um esboço figurativo que têm por finalidade
localizar os acontecimentos do passado nos espaços geográficos da actualidade".
O conceito mapa histórico não pode ser confundido com o termo "mapa velho", que refere-se a
um mapa que na época de sua criação iria reflectir a realidade de seu tempo, mas agora está
obsoleta.
cientistas quanto por leigos, em especial para se localizar e/ou traçar trajectos.
Seu uso data da pré-história, cuja finalidade era expressar deslocamentos e
registar informações, por meio de símbolos iconográficos, referentes à exploração
do espaço. Surge, portanto, como um meio de comunicação entre os homens,
precedendo, inclusive, a própria linguagem escrita. É possível dizer, portanto, que
o mapa desempenha um papel importante na compreensão da organização do
espaço, pelo qual se deslocam e/ou na obtenção de alguma informação espacial.
(Callai:240).
Ao pensarmos na prática pedagógica, verificamos que ao longo do tempo a escola ficou restrita ao uso da
linguagem verbal. Porém, actualmente, com a evolução da tecnologia, há a necessidade de trabalharmos
cada vez mais com a linguagem não verbal e o ensino pode (e deve) se utilizar das diferentes linguagens
existentes para buscar e sintetizar informações, estudar determinadas situações, estabelecer relações,
enfim, potencializar a construção de conhecimentos pelos alunos em ambiente escolar.
A utilização de mapas históricos é de vital importância para o ensino de Ciências Sociais, uma
vez que oferece uma vista do espaço-tempo, mostrando um contexto geográfico em um
determinado momento. Do ponto de vista educacional fornece um contributo essencial para a
localização de eventos e processos. Mapas históricos têm aplicação didáctica na geografia e na
história.
As possibilidades de uso dos mapas históricos em sala de aula envolvem não somente lidar com
um documento que tem “leituras” de uma época a apresentar, mas também, com os limites de seu
próprio traçado: as ausências, as mudanças e as permanências.
Este, pode ser considerado o aspecto mais importante ao lidar com mapas: o espaço. Localizar em
um espaço as realizações do homem em determinado período, a natureza modificada e as
transformações sofridas colocam-nos a envolver o aluno a perceber seu entorno e as mudanças no
tempo.
O programa de ensino de história da 10a classe apresenta quatro Unidades Temáticas a saber:
I. As contradições imperialistas nos finais do Sec. XIX, ate ao final da 1 a guerra Mundial
II. O mundo entre a 1ª e a 2ª guerra mundiais (1918-1939)
III. A 2ª guerra mundial-1939-1945 e o Movimento de Libertação Nacional
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Está disponível na internet uma ferramenta que permite visualizar os países nos séculos passados,
através de uma colecção de mapas históricos, disponíveis de forma georreferenciada no Google
Maps. O projecto, desenvolvido pelo coleccionador norte-americano David Rumsey e pela
Google, permite visualizar as alterações dos países desde o século XVII.
Nas salas de aula, os mapas contribuem para o ensino da Geografia e até mesmo da História.
Nesta última, podemos observar as mudanças na estrutura política dos países decorrentes das
guerras e conflitos por territórios
O estudo da linguagem cartográfica, tem cada vez mais reafirmado sua
importância, desde o início da escolaridade. Contribui não apenas para que os
alunos venham a compreender e utilizar uma ferramenta básica da Geografia em
outras ciências, os mapas, como também para desenvolver capacidades relativas à
representação do espaço” (Atlas, 1999: 118). Assim sendo, desde o período
escolar os mapas ganham importância na vida do ser humano. Primeiramente, é
importante aprender a fazer a leitura de um mapa, saber interpretá-lo para tomar
consciência de suas informações para que através delas possamos tomar decisões.
E são muitas as informações que um mapa pode fornecer, dependendo do tipo de
mapa. (Atlas, 1999: 119).
Portanto, os mapas nos proporcionam um conhecimento do espaço em que vivemos e até a
compreensão de lugares que nunca fomos.
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Na visão da autora há uma vasta produção de livros didácticos, atlas, dicionários, apostilas,
cadernos. Porem ainda não é observada a importância de produzir outros materiais como: vídeos,
cd´s, dvd´s, programas de computadores, dentre outros materiais destinados ao espaço escolar,
utilizados para fins didácticos. Tendo o aporte teórico das pesquisas da UCM, a autora desenha as
seguintes considerações acerca dos suportes de informações:
Alguns materiais didácticos são produzidos sem uma finalidade escolar e que posteriormente
passam a ser utilizados didacticamente. São objectos produzidos para um público amplo que, pela
mediação pedagógica do professor, se transformam em materiais didácticos.
Esses materiais não são necessariamente produzidos pela indústria cultural e são seleccionados de
diferenciadas formas, de acordo com a opção pedagógica do professor ou projectos pedagógicos
da escola. São diversos materiais como contos, lendas, filmes, documentários, músicas, poemas,
pinturas, revistas, jornais, leis, cartas, romances e outros.
A proposta dos alunos como produtores de materiais didácticos é defendida pela professora
Emília Viotti da Costa, que em seu artigo produzido na década de 50: “O Material Didáctico no
ensino da História”, aponta que esse preceito deve estar permeado nos espaços escolares, para a
formação de alunos mais autónomos, responsáveis e pertencentes, perante os materiais que estão
utilizando e construindo:
Em síntese, os materiais didácticos podem servir para legitimar uma hegemonia cultural que é
imposta. Essa conjuntura acaba transformando ideologicamente os objectivos, princípios e
conteúdos das disciplinas escolares. Esse olhar atento que os educadores devem incorporar no
momento da selecção de materiais, optando por instrumentos pedagógicos, que cumpram
realmente uma finalidade pedagógica mais democrática e ética. Esse ponto é ressaltado também
por Gimeno(1995), que ressalta a atenção e cuidado na selecção dos materiais:
Por outro lado, os materiais didácticos são destinados a proporcionar um aprendizado significativo,
organizando tempos e espaços educativos para a construção de saberes escolares de forma agradável. Essa
óptica diferenciada sobre os materiais didácticos é a qual os educadores comprometidos com uma
educação democrática devem defender e cultivar em suas práticas educativas, construindo assim uma
escola que crie pontes e não abismos e fracassos.
Em relação aos materiais didácticos como instrumentos que potencializam o saber, Bittencourt (2006)
comenta que os professores sempre desejam materiais didácticos, pois a aula possui actividades, em que as
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relações de ensino e aprendizagem, são mediadas com o uso de instrumentos capazes de informar e criar
formas de construir conhecimento.
Nesse mesmo processo, é importante problematizar os estudos levantados por Fiscarelli (2008) na qual
têm apontando que as pesquisas, políticas e as reformas educacionais, incentivam massivamente o
emprego de diversos materiais didácticos, principalmente os provenientes das novas tecnologias, como
recursos que fomentam uma aprendizagem mais eficaz, de acordo com o discurso imposto pelas novas
demandas educacionais.
Esses são alguns dos discursos propagados no contexto educacional, em relação ao material didáctico.
Através de inúmeras legislações, portarias e orientações curriculares que determinam ao professor, a
utilização dos recursos provenientes das novas tecnologias como sinónimos de eficiência, eficácia e
modernidade. Esse pressuposto acaba orientando a acção didáctica, no sentindo de controlar e normalizar
a prática pedagógica, com um arsenal de recursos pedagógicos.
CAPITULO III-METODOLOGIA
3.2.1. Empírico
Método empírico foi usado para permitir a busca de elementos necessários para condicionar a
verificação da proposta da solução dada, permitindo desta forma flexibilizar as conclusões indutivas.
Sendo assim destacamos os seguintes elementos que testemunham o uso das seguintes técnicas:
Questionário: esta técnica permitiu colher informações sobre o uso de mapas históricos,
colher informações sobre a percepção desta ferramenta no seio dos docentes de História.
A observação: recorremos a esta técnica para observar as condições em que decorre o
processo de ensino e aprendizagem, a interacção professor – aluno, interacção aluno –
aluno. Isso permitiu a obtenção de dados e informações sobre o que se passa de concreto
na sala de aulas, observou-se os programas de ensino secundário geral em particular do 1º
ciclo.
Consultas bibliográficas: esta técnica permitiu colher informação dos registos disponíveis
em pesquisas anteriores, livros, artigos, teses, para confrontar os procedimentos
metodológicos constatados e a realidade na sala de aulas.
Este foi usado na determinação da amostra estudada assim como os procedimentos da informação
recebida, o que facilitou na generalização das interpretações exercidas a partir dos dados
colectados.
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Para que se tenha condições de avaliar a eficiência dos objectivos propostos, foi elaborado um
questionário com diversas questões sobre os temas que foram abordados ao longo do trabalho.
Primeiramente esse questionário foi aplicado aos professores de história e em seguida aos alunos
como segunda actividade. A pré-execução do “questionário investigativo”, teve como objectivo o
levantamento do conhecimento prévio dos alunos, e no final das actividades, fez-se o
questionamento final a fim de poder avaliar as respostas.
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conservados e em estado operacional, possui uma cantina, seis balneários sendo dois para alunos,
dois para alunas e igual número para professores estando todos edifícios vedados por um murro
de vedação em bom estado.
No pátio da escola não existe espaço desportivo para prática de qualquer modalidade facto que
levou a Direcção a ter que negociar com outras escolas vizinhas e Governo Municipal de forma a
obter espaço para prática desport
Não possui biblioteca nem laboratório para aulas práticas estando em construção um edifício
onde irão funcionar a Biblioteca e o Laboratório.
a) Bens móveis
Possui 35 computadores, duas máquinas fotocopiadoras, dois televisores, um retroprojector, um
videogravador e mais de Setecentas carteiras.
b) Bens imóveis
Seis edifícios com um total de 19 salas de aula, uma secretaria, um bloco administrativo, uma
sala de docentes e uma sala onde se estalou a máquina fotocopiadora (de pertença privada), uma
cantina, seis balneários, uma torneira.
Os espaços que a escola possui são preservados por um jardineiro, um guarda e pelos alunos
(através das actividades programadas nos sábados e em punições a quem comete inflação).
Esta preservação mantém os espaços das escolas seguros, preservados e embelezados, embora a
escola sinta falta de mão-de-obra para compra duma máquina de cortar relva e torneira para regar
o jardim pois a única existente não satisfaz todo o recinto.
Relativamente ao processo de matrículas, a escola tem feito inscrições de alunos internos durante
o decurso do ano lectivo escolar e a matrícula para novos ingressos no começo de cada ano. Os
requisitos para as matrículas e inscrições são: processo do aluno, cópia de BI, certificado e um
boletim que se obtém na escola e depósito bancário no valor a afixar em cada ano.
1.) Assegurar o processamento e recepção mensal dos salários dos funcionários da escola e o
arquivo de inventariação anterior ou actualizada de bens patrimoniais da escola;
2.) Zelar pelas receitas não consignadas da produção escolar, despesas do orçamento e
receitas não consignadas da escola, pontualidade, assiduidade do pessoal não docente da
escola e limpeza da escola e pela manutenção e conservação dos bens patrimoniais
móveis e imóveis da escola.
Para satisfazer as necessidades da escola o sector administrativo depende essencialmente dos
fundos disponibilizados pelo orçamento do Estado, além das receitas obtidas localmente por via
de pequenas contribuições por parte dos pais e encarregados da educação. Este fundo é
distribuído por duas rubricas dos bens e serviços da escola:
1. Rubricas dos bens corresponde a material da escola-que são enxada, catanas, quadros,
carteiras, aparelhagem da escola, equipamentos desportivos, equipamentos de laboratório,
material do escritório e roupa do guarda.
2. Rubrica de Serviços-pagamentos de agentes de serviço (continos), energia, água também
para manutenção e reposição de materiais danificados. Os fundos recebidos são aplicados
para compra de bens não duradouros. Contudo verifica-se que as verbas que estão
disponíveis para escola não cobrem na totalidade as necessidades da escola assim, esta
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Para além do orçamento geral do estado a escola recorre ao fundo das matrículas que são
realizadas uma vez por ano, outros pequenos fundos provém de arrendamento de salas para
exames.
Coordena as suas actividades e trabalha em estreita ligação com os Chefes do Departamento e das
Disciplinas; Coordena as suas actividades, além dos Chefes dos Departamentos, também com os
Delegados de Disciplinas.
a) Director da escola
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O director da escola é o órgão máximo da escola. É coadjuvado nas suas funções por dois
Directores-Adjuntos Pedagógicos, pelo Directora Adjunto Administrativo e pelo Chefe da
Secretaria.
Como Líder executivo máximo da Escola, dirige, orienta, coordena, verifica, supervisão e
controla todas actividades que dizem respeito ao funcionamento correcto da instituição. Coordena
as suas actividades e trabalha em estreita ligação com os seus Adjuntos. Deve ter um arquivo com
diversas pastas contendo toda a informação do que acontece na escola.
O Director da escola não só coordena as actividades do sector pedagógico, mas sim todos os
sectores funcionais da escola desde o administrativo, Pedagógico e os demais departamentos
existentes.
c) Director de turma.
Nesta etapa assistimos as aulas tradicionais, normalmente aplicadas em sala de aulas, sem o
auxílio do mapa histórico como forma de acompanhar a dinâmica de processo do ensino e
aprendizagem de história. Das aulas assistidas constatamos que os professores cumpriram com
todas as funções didácticas recomendadas pelos documentos normativos que regem o ensino da
disciplina de História assim como o plano curricular da 10ª classe no que tange a organização dos
conteúdos e sequência a ser usada durante a leccionação.
O facto que nos deixou triste é a fraca participação activa dos alunos nas aulas assistidas, a maior
parte dos alunos participavam de forma passiva, cabendo o professor e um grupo de dois a três
voluntários a realização de actividade facto que chamou atenção a autora. Nesta vertente, para
além de assistência de aulas elaborou-se um pré – teste como forma de medir a assimilação dos
conteúdos leccionados.
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Foram capacitados 20 alunos durante cinco dias, sendo aulas de 45 minutos perfazendo um total
de 225 minutos de leccionação.
O intuito principal das aulas era de testar a eficácia do instrumento. No entanto, os alunos
mostraram – se muito entusiasmados em aprender a História através das imagens que exploravam
através dos mapas, foram aulas muito concorridas tanto por parte dos alunos como por parte do
professor-tutor.
Como forma de medir o nível de assimilação das aulas desenvolvidas depois do pré – teste
elaborou-se um pós -teste, que permitiu fornecer dados sobre o estudo, visto que pretende-se com
esta variável medirmos a sua influência no grupo experimental em relação ao grupo de controlo.
Foram envolvidos no pós -teste todos os dois grupos sendo o grupo experimental e de controlo.
24
Sim Não
4 1
80% 20%
Fonte:Autora
Estes dados indicam que maior parte dos professores da Escola Secundária Eduardo Mondlane
estão informados sobre a existência de mapas históricos.
VI. Alguma vez usou qualquer tipo de mapa para leccionação das suas aulas?
Sim___
Não_____
25
Sim Não
0 5
0% 100%
Fonte: Autora
Observa-se a partir dos resultados colhidos que apesar de quatro professores terem respondido
positivamente (que já teriam ouvido falar de mapas históricos), no que se referem a sua
utilização, todos eles disseram que nunca teriam usado algum mapa histórico.
Para apurar a veracidade da resposta dada por estes, a autora visitou a biblioteca e a secção
pedagógica tendo solicitado os mapas aí existentes, constatou que naquela escola não existe
nenhum mapa puramente adquirido para aulas de história. Os únicos existentes se relacionam
com a disciplina de Geografia.
Sim Não
4 0
100% 0%
Fonte: Autora
Observa-se nesta secção que a autora trabalhou com quatro inqueridos invés de Cinco pelo facto
de um dos docentes ter respondido que nunca ouviu falar de mapas históricos, acreditando que
este teria poucas ideias sobre a sua importância. Sendo assim, os quatro inqueridos foram
unânimes em assinalar que acreditavam que a sua aplicação nas aulas de História seria um
contributo para melhorar o processo de Ensino-aprendizagem.
26
3 1 1 0 0
Fonte: Autora
Representados graficamente, observa-se que a razão determinante que justifica o não uso de
mapas históricos nas aulas de História na escola é a falta deste material. Eis o respectivo gráfico:
Gráfico no 1-Razão de não uso dos mapas históricos
Fonte: Autora
A partir destas constatações, pode se afirmar que na Escola secundária Eduardo Mondlane não se
explora mapas históricos para a leccionação das aulas de história devido a inexistência deste
material na biblioteca da escola bem como na secção pedagógica da mesma.
27
4.4.1. Sobre o nível de dificuldade para com a disciplina (Como classifica a disciplina de
historia)
Respondendo a esta pergunta, foram obtidos os seguintes resultados:
Para melhor percepção dos dados da tabela acima, apresenta-se o gráfico correspondente:
Gráfico no 2-Avaliação do nível de dificuldade
Fonte: Autora
Podemos afirmar que a maior parte dos alunos daquela escola sentem que a disciplina de história
não é fácil nem difícil. Isto é, razoável. Esta resposta, chama atenção a aplicação de mais esforço
no sentido de tornar a prendizagem de história muito mais facilitada do que já é. Um dos
instrumentos que quando efectivamente explorado pode ajudar a apróximar o ensino a esta
pertenção, é o uso de mapas históricos durante as aulas.
Os mesmos alunos, respondendo a pergunta sobre o material didáctico usado pelos seus
professores de história, assinalaram as seguintes respostas:
4.4.2. Sobre o material didáctico utilizado pelos docentes de História (Assinale o que o
professor traz na sala para usar durante as aulas)
Tabela no7- material didáctico utilizado pelos docentes de História
Desenhos Imagens Mapas Cartazes Áudio ou vídeo Livros
3 12 0 0 0 33
Fonte: Autora
28
Antes de analizarmos estes resultados, importa frizar que esta pergunta admitia várias respostas
pelo que os alunos cada alínea poderia ser assinalada pelo máximo de 4 alunos.
Pelas respostas, ficou claro que os professores recorrem principalmente aos livros para
transmissão dos conteúdos. Isso chama atenção não só para aquisiçào dos materiais
necessãrios(mapas históricos) mas também, há que pensar-se numa sensibilização aos docentes
para motivá-los a aplicarem no uso do material didáctico sobretudo no material de fácil acesso.
Com tudo, o 2º grupo experimental, foi constituído por 20 elementos nos quais foram submetidos
a uma aprendizagem de aulas com auxílio de mapa histórico como ferramenta motivadora do
PEA, sendo este um factor que desejamos saber a influência sobre o grupo experimental, em
relação ao 1º grupo de controlo que é constituído por 40 alunos, sendo este grupo dos elementos
29
Fonte: Autora
Fonte: Autora
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Analisado os dois grupos concluímos que apresentavam quase o mesmo nível de assimilação
visto que para o grupo de controlo dos 20 alunos avaliados, das 124 respostas certas esperadas
apenas 34 perguntas estavam certas e 90 erradas o que significa 27.4% das respostas certas, e
72.6% das respostas erradas. Como ilustra o gráfico.
Gráfico 4- percentagem das respostas certas e erradas do grupo de controlo
Fonte: Autora
Já para o grupo Experimental, das 120 respostas certas esperadas apenas 24 estavam certas e 96
erradas, o significa 20% de respostas certas e 80% de respostas erradas como ilustra o gráfico 5.
Gráfico 5- percentagem das respostas certas e erradas do grupo Experimental
Fonte: Autora
Com tudo, o pós - teste foi constituído por 5 perguntas ambas com objectivo geral de medir a
percepção conteúdo ministrado com ajuda do mapa histórico como ferramenta didáctica. No
concernente aos resultados constatados segue a tabela 9 com o número total das respostas certas e
erradas.
Tabela 9- número total de respostas por cada grupo no pós-teste
Grupo de controlo Grupo experimental
1 18 2 20 0
2 11 9 19 1
3 8 12 18 2
4 6 14 14 6
5 1 19 11 9
Total 44 56 82 18
Fonte: Autora
Diante dos dados que nos são fornecidos pela tabela II está evidente que para o grupo de controlo
das 100 respostas certas esperadas apenas 44 estavam certas e 56 estavam erradas o que significa
44.2% das respostas certas e 55.7% de respostas erradas com forme ilustra o gráfico 6.
Gráfico 6-percentagem das respostas certas e erradas do grupo de controlo
Fonte: Autora
Para o grupo Experimental das 100 respostas certas esperadas apenas 82 estavam certas e 18
estavam erradas o que significa 82% de respostas certas e 18% de respostas erradas com forme o
gráfico 7.
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Fonte: Autora
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5.1. Conclusões
1. Com as constatações feitas, ficou provado que o fraco uso do material didáctico (mapa
histórico) nas aulas de história deve-se a inexistência desse material na biblioteca e na
secção pedagógica daquela escola. Ficou ainda claro a partir das respostas dadas pelos
alunos que os professores daquela escola não fazem esforços pessoais no sentido de
explorar o material didáctico de fácil acesso (33 dos 40 alunos assinalaram que os
professores usam principalmente o livro de aluno)
2. Quanto a sua utilidade, todos os docentes acreditam que este é um material didáctico
importante para a disciplina que leccionam e que a sua aplicação poderá auxiliar na
mediação e assimilação dos conteúdos de história.
3. A aplicação dos mapas históricos na leccionação da disciplina de História não so facilita a
percepção dos conteúdos como também constrói um conhecimento duradouro pois, é um
estudo pela descoberta. Ao aproximar o estudante a realidade e ajuda-o a construir ideias
próprias.
4. As aulas de história leccionadas com auxílio de Mapa histórico, tornam-se cada vez mais
interessantes e o aproveitamento pedagógico melhora.(82% dos alunos do grupo
experimental acertaram nas respostas enquanto 42.2 % das respostas dadas pelo grupo de
controlo é que estiveram certas)
5. É preciso perceber que este instrumento é negligenciado em muitas escolas do país onde
não é atribuida a categoria de ser um instrumento importante para o ensino e
aprendizagem de História assim como são considerados os laboratórios de Química,
Biologia entre outros.
6. A escola Secundária Eduardo Mondlane está em condições de adquirir mapas históricos e
equipar a biblioteca de outros meios que são úteis para a disciplina de História.
7. Os mapas históricos são de extrema importancia no PEA da Disciplina de História.
5.2. Recomendações
Recomenda-se a Direcção da Escola secundária Eduardo Mondlane a adquirir mapas
históricos junto as livrarias da cidade ou fora dela para apetrechar a biblioteca e a Secção
Pedagógica;
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Referências bibliográficas
Apêndices e Anexos
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Jolita Andrade