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ILÍDIO Assinado de

forma digital por


MANUEL ILÍDIO MANUEL
MIRANDA MIRANDA FARIA
Dados: 2023.03.23
FARIA 16:15:39 Z

PROJECTO DE ESTABILIDADE
MORADIA UNIFAMILIAR
LOTE 96, LUGAR DAS FONTAINHAS, MELIDES

COMUNICAÇÃO PRÉVIA

0290.CP.EST.PE.96.01.CAP.001.R00
Lista de Emissões
N.º Processo: 0290
Requerente: Andrew David Puddicombe
Fase: Comunicação Prévia
Especialidade: Estabilidade
Sub-Especialidade:

Peças Escritas
DOCUMENTOS DESCRIÇÃO R00 R01 R02 Observações
0290.CP.EST.PE.96.01.CAP.001 Capa 22/03/2023
0290.CP.EST.PE.96.02.LEP.001 Lista de Emissão de Projeto 22/03/2023
0290.CP.EST.PE.96.03.TRM.001 Termo de Responsabilidade 22/03/2023
DO Declaração da Ordem 22/03/2023
SRC Seguro de Responsabilidade Civil 22/03/2023
0290.CP.EST.PE.96.05.MDJ.001 Memória Descritiva e Justificativa 22/03/2023

Peças Desenhadas
DESENHOS DESCRIÇÃO R00 R01 R02 Observações
0290.CP.EST.PD.96.00.NOT.001 Notas Gerais 22/03/2023
0290.CP.EST.PD.96.01.PLT.001 Planta geral de fundações 22/03/2023
0290.CP.EST.PD.96.01.PLT.002 Planta geral do piso 0 22/03/2023
0290.CP.EST.PD.96.01.PLT.003 Plantas Estruturais do B loco A 22/03/2023
0290.CP.EST.PD.96.01.PLT.004 Plantas Estruturais do B loco B 22/03/2023
0290.CP.EST.PD.96.01.PLT.005 Plantas Estruturais do B loco C 22/03/2023
0290.CP.EST.PD.96.01.PLT.006 Plantas Estruturais do B loco D 22/03/2023
0290.CP.EST.PD.96.02.CRT.001 Cortes estruturais Bloco A 22/03/2023
0290.CP.EST.PD.96.02.CRT.002 Cortes estruturais Bloco B 22/03/2023
0290.CP.EST.PD.96.02.CRT.003 Cortes estruturais Bloco C 22/03/2023
0290.CP.EST.PD.96.02.CRT.004 Cortes estruturais Bloco D 22/03/2023

NOTA
Corresponde aos documentos que estão a ser entregues na revisão a que diz respeito a LEP
Corresponde à versão em vigor de cada documento
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PROJECTO DE ESTABILIDADE
MORADIA UNIFAMILIAR
LOTE 96, LUGAR DAS FONTAINHAS, MELIDES

COMUNICAÇÃO PRÉVIA

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

DATA PROJ. APROV. DESCRIÇÃO ASS. REV.

03/2023 RJM IMF Primeira Emissão 00

PÁGINA 1 DE 15 0290.CP.EST.PE.96.05.MDJ.001.R00
INDICE
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................3
2. SOLUÇÃO ESTRUTURAL .....................................................................................4
2.1. DESCRIÇÃO GERAL ......................................................................................................... 4
2.2. FUNDAÇÕES ................................................................................................................... 4
2.3. SUPERESTRUTURA.......................................................................................................... 5
2.3.1. PILARES PAREDES E MUROS ............................................................................................ 5
2.3.2. LAJES E VIGAS ............................................................................................................... 5
2.3.3. PAVIMENTOS E COBERTURAS EM MADEIRA ....................................................................... 6

3. MATERIAIS.............................................................................................................7
3.1. BETÕES ......................................................................................................................... 7
3.2. AÇO ............................................................................................................................... 7
3.3. MADEIRA ESTRUTURAL ................................................................................................... 8
4. AÇÕES DE CÁLCULO ...........................................................................................8
4.1. AÇÕES PERMANENTES .................................................................................................... 8
4.1.1. PESO PRÓPRIO ............................................................................................................... 9
4.1.2. RESTANTES CARGAS PERMANENTES................................................................................ 9
4.2. AÇÕES VARIÁVEIS ........................................................................................................... 9
4.2.1. SOBRECARGAS EM EDIFÍCIOS .......................................................................................... 9
4.2.2. VENTO ........................................................................................................................... 9
4.2.3. SISMO .......................................................................................................................... 10
5. ANÁLISE ESTRUTURAL – CRITÉRIOS GERAIS ............................................... 12
5.1. SITUAÇÕES DE PROJETO ............................................................................................... 12
5.2. VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA ....................................................................................... 12
5.3. COMBINAÇÕES DE AÇÕES ............................................................................................. 13
6. METODOLOGIA DE ANÁLISE E VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA .................. 14
7. REGULAMENTOS E NORMAS ............................................................................ 14

INDICE - FIGURAS

Figura 1 - Keyplan da moradia ........................................................................................................ 3


Figura 2 - Perspetiva 3D da moradia............................................................................................... 4
Figura 3 - Vista tridimensional da estrutura ..................................................................................... 5
Figura 3 – Zonamento sísmico de Portugal Continental ................................................................ 11

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1. INTRODUÇÃO
A presente Memória Descritiva e Justificativa refere-se ao Projeto de Comunicação Prévia de
Estabilidade relativo à Moradia Unifamilar localizada no Lote 96, no Lugar das Fontaínhas, Melides.

A moradia é composta por 4 blocos independentes, identificados em planta pelas letras A a D,


conforme Figura 1.

Figura 1 - Keyplan da moradia

A entrada da casa é feita através de uma passagem onde se localiza um portão de madeira. A partir
daí, sucedem-se uma série de pátios com diferentes cotas que proporcionam experiências distintas
de usufruto do espaço exterior. O percurso dá acesso a diferentes volumes adoçados ao terreno
natural, que contêm programas específicos: espaço de descanso, espaço de convivência, espaço
recreativo, alojamento de hóspedes (guesthouse), garagem e área técnica. Os volumes mais
próximos da entrada são compostos por um piso e contêm a garagem, a área técnica e os quartos
de hóspedes. Numa posição mais central, seguem-se os volumes com dois pisos, que contêm os
quartos e suite principal no volume norte, e o ginásio, biblioteca e sala de meditação no volume sul.
Pretende-se que o espaço de meditação tenha um carácter excecional pela sua proporção e
morfologia. Tal como o volume da garagem, o espaço de meditação também tem uma cobertura
plana não acessível. Procurando encontrar soluções sustentáveis para as necessidades
energéticas da casa, são colocados painéis fotovoltaicos sobre a cobertura da garagem, protegidos
visualmente pela platibanda da construção. Sob a garagem, localiza-se um espaço em cave
destinada a área técnica. O acesso é feito através de uma escada localizada no exterior e um
alçapão localizado dentro da garagem. O conjunto encerra-se num volume de um piso que contém

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os espaços sociais da casa como sala de estar, jantar e cozinha. Localizado a uma cota mais baixa,
este volume abre-se para o alpendre, o jardim, piscina e a envolvente exterior.

Figura 2 - Perspetiva 3D da moradia

2. SOLUÇÃO ESTRUTURAL
2.1. DESCRIÇÃO GERAL
Pretendeu-se, na conceção estrutural deste edifício, obter uma estrutura que concilia os requisitos
de funcionalidade estrutural e de economia, procurando ainda ir ao encontro dos requisitos
propostos na Arquitetura, de modo a permitir uma construção utilizando processos construtivos
simples e eficientes, adaptando-se a um reduzido prazo de construção, e cumprindo,
obrigatoriamente, a sua função estrutural com total segurança.

A estrutura adotada é, maioritariamente em betão armado, com sistemas porticados, constituída por
um conjunto de pilares e paredes que suportam os pavimentos dos vários pisos e coberturas. Estes
pavimentos são constituídos por lajes fungiformes maciças sem capiteis complementadas por um
conjunto de vigas de bordadura, em zonas de pavimentos exteriores em cobertura plana, e
pavimentos vigados em madeira de carvalho (Classe estrutural D30) em pavimentos de piso interior
e coberturas inclinadas.

2.2. FUNDAÇÕES
Não se dispondo do Estudo Geológico-Geotécnico do terreno abrangido pela obra, admitiu-se, para
tensão admissível do solo, à cota de descarga, o valor de 150kPa, devendo este ser confirmado
durante a abertura dos caboucos para a execução das fundações. Sempre que necessário, deverão
ser executados poços de fundação, sob as sapatas, de modo a garantir apoio da estrutura em
terreno compatível com as condições consideradas.

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A solução de fundação será materializada por intermédio de sapatas isoladas, travadas por vigas
de fundação/vigas lintel, sempre que possível, nas duas direções.

2.3. SUPERESTRUTURA

Figura 3 - Vista tridimensional da estrutura

2.3.1. PILARES PAREDES E MUROS

A localização e geometria dos pilares foram escolhidas em consonância com o Projeto de


Arquitetura, tendo presente a necessidade de se obter uma estrutura regular e com princípios de
funcionamento o mais simples e inteligíveis possível.

Os pilares uma espessura mínima de 0.20m, por questões de esbelteza e de modo a garantir
convenientes condições de betonagem.

As paredes apresentam espessuras de 0.20m, em geral.

Os muros cave, do edifício D, são em solução corrente de betão armado travados ao nível do piso
pela laje de betão armado (que possuem ligação monolítica aos mesmos). Estes apresentam uma
espessura constante de 0.25m, valor condicionado pela resistência do betão ao corte sem
necessidade de armaduras transversais de reforço, garantindo simultaneamente os recobrimentos
e condições de vibração desejáveis.

2.3.2. LAJES E VIGAS

A espessura das lajes foi condicionada pela verificação do Estado Limite de Utilização de
deformação a longo prazo (considerando um coeficiente de fluência de 2.50), tendo essas
deformações sido limitadas a L/400 ou a L/500 no caso de possibilidade de danificar elementos não
estruturais, conforme expresso no EC2.

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As lajes dos pisos apresentam espessuras de 0.20m, sendo que as vigas adotadas apresentam
geralmente largura de 0.20m, condicionadas pela largura de pilares e paredes. Por outro lado, as
alturas das vigas foram condicionadas pelos momentos fletores reduzidos, deformações e
implicações arquitetónicas, sendo a altura estudada caso a caso.

2.3.3. PAVIMENTOS E COBERTURAS EM MADEIRA

A estrutura dos pavimentos interiores será, sempre que possível, executada através de um sistema
vigado em madeira de Carvalho, classe estrutural D30. A solução estrutural será constituída por
vigas de seção retangular com 10x20 ou 10x25, espaçadas, em geral, de 50cm, conforme o vão e
nível de carregamento instalado.

As condições de serviço foram garantidas através do controlo de tensões atuantes e limitando a


deformada total a 1/250 do vão e a flecha ativa a 1/300 do vão. Foi ainda garantido que a flecha
total não ultrapassa 1.5cm, garantindo a integridade dos elementos suportados pelos pavimentos.

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3. MATERIAIS
3.1. BETÕES
O betão a utilizar deverá cumprir os requisitos representados no quadro de materiais, para cada
tipo de elemento estrutural e em correspondência com as classes de exposição ambiental
consideradas.

A composição do betão deverá ser estudada de forma a minimizar os efeitos da retração.

3.2. AÇO
Os elementos em aço a aplicar na estrutura deverão obedecer às especificações preconizadas no
quadro de materiais:

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3.3. MADEIRA ESTRUTURAL
Os elementos estruturais em madeira a aplicar na estrutura deverão obedecer às especificações
preconizadas no quadro de materiais:

4. AÇÕES DE CÁLCULO
4.1. AÇÕES PERMANENTES

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São ações que assumem valores constantes, ou com pequena variação em torno do seu valor
médio, durante toda ou praticamente toda a vida útil da estrutura. A sua determinação foi efetuada
tendo em conta, as características geométricas dos elementos estruturais e os seus pesos
volúmicos, os tipos de revestimentos utilizados, a distribuição das paredes divisórias, etc.

4.1.1. PESO PRÓPRIO

Todas as cargas permanentes associadas ao peso próprio dos elementos estruturais foram obtidas
através dos seus volumes que se encontram representados nas peças desenhadas que constituem
o presente projeto. Foi considerado para peso específico do betão armado 25 kN/m3, 77 kN/m3
para o aço e 5.3kN/m3 para os elementos em madeira (Carvalho, classe resistente D30).

4.1.2. RESTANTES CARGAS PERMANENTES

A avaliação das restantes cargas permanentes foi feita com base nos revestimentos a aplicar e
respetivas espessuras e pesos volúmicos, conforme previsto no projeto de arquitetura.

a) Pavimentos interiores: revestimentos e paredes divisórias ……………………….. 3.00kN/m2

b) Pavimentos exteriores: revestimentos ………………………………………………. 3.00kN/m2

c) Coberturas inclinadas …………………………………………………………………. 0.80kN/m2

d) Floreiras ………………………………………………………………………………… 8.00kN/m2

4.2. AÇÕES VARIÁVEIS


São ações que assumem valores com variação significativa em torno do seu valor médio, durante
toda, ou praticamente toda, a vida útil da estrutura.

4.2.1. SOBRECARGAS EM EDIFÍCIOS

a) Atividades domésticas e residenciais ….……………………………………………. 2.00kN/m2

b) Terraços acessíveis ………………………………………………………..………….. 2.00kN/m2

c) Coberturas inclinadas …………………….………………………………..………….. 0.40kN/m2

4.2.2. VENTO

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Na quantificação da ação do vento adotou-se o preconizado na NP EN 1991-1-4 (2010), para as
situações de projeto aplicáveis, conforme EN 1990, 3.2.

A ação do vento é representada por um conjunto simplificado de pressões ou de forças cujos efeitos
são equivalentes aos efeitos extremos do vento turbulento. As ações do vento são valores
característicos (EN 1990, 4.1.2).

Para a quantificação da ação do vento foram considerados os seguintes parâmetros:

Quantificação da ação do vento de acordo com a EN 1991-1-4


Zona do País B
Valor básico da velocidade de referência do vento [m/s] Vb,0 = 30,0
Categoria do terreno II
Coeficiente de orografia c0 = 1,0
Coeficiente de direção cdir = 1,0
Coeficiente de sazão cseason = 1,0
Coeficiente de turbulência kl = 1,0
Coeficiente de atrito cfr = 1,0

Altura de referência [m] ze = 3.20/5.8m


Coeficiente estrutural cscd = 1,0

Notas:

1) A categoria de terreno, a considerar para uma dada direção do vento, depende da


rugosidade do solo e da extensão com rugosidade de terreno uniforme dentro dum setor
angular definido em torno da direção do vento. No presente projeto considerou-se a mesma
categoria em todas as direções.

4.2.3. SISMO

A ação sísmica foi quantificada de acordo com a norma NP EN 1998-1. Os valores da aceleração
máxima nominal no terreno de fundação considerados foram definidos com base no tipo de terreno
de fundação. Não havendo informação concreta sobre as características do solo de fundação,
considerou-se um terreno tipo B. Esta consideração terá de ser confirmada em obra.

As massas e combinações de ações são obtidas para a situação de projeto sísmica e é efetuada
uma análise modal por espectro de resposta.

Zonas sísmicas:

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Figura 4 – Zonamento sísmico de Portugal Continental

A zona sísmica e os parâmetros do espectro de resposta estão indicados na tabela seguinte:

Parâmetros do Espectro de Resposta, segundo a EN 1998-1


Classe de importância II
Tipo de terreno C
Ação sísmica Tipo I:
Zona sísmica 1.3
Valor de referência da aceleração máxima [m/s2] ag,R = 1.50
Coeficiente de importância I,1 = 1,00
Ação sísmica Tipo II:
Zona sísmica 2.3
Valor de referência da aceleração máxima [m/s2] ag,R = 1.70
Coeficiente de importância I,2 = 1,00
Regras específicas para edifícios de betão:
Amortecimento  = 5%
Princípio de projeto Comportamento estrutural dissipativo
Classe de ductilidade DCM
Coeficiente de comportamento 3,0

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5. ANÁLISE ESTRUTURAL – CRITÉRIOS GERAIS
5.1. SITUAÇÕES DE PROJETO
As situações de projeto consideradas estão de acordo com A EN 1990, cláusula 3.2:
• Situações de projeto persistentes, correspondentes a condições normais de utilização;
• Situações de projeto transitórias, correspondentes a condições temporárias aplicáveis à
estrutura (exemplo: durante a construção);
• Situações de projeto acidentais, correspondentes a situações excecionais aplicáveis à
estrutura (exemplo: incêndios, explosões e impactos);
• Situações de projeto sísmicas, correspondentes a condições aplicáveis à estrutura quando
sujeita à ação dos sismos.

5.2. VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA


Foram efetuados cálculos de verificação das secções propostas, apresentando as peças, quando
solicitadas aos valores da combinação mais desfavorável, níveis de segurança superiores aos
regulamentados.

A segurança em relação aos Estados Limites Últimos foi feita em termos de esforços com base na
condição:

Sd  Rd
em que:
Sd – valor de cálculo do esforço atuante;
Rd – valor de cálculo do esforço resistente.

Consideraram-se as seguintes combinações fundamentais para verificação dos E.L.U. de


Resistência Estrutural:

Em geral:

m  m 
S d =   gi S Gi,k +  q S Qi,k +  0 j S Qj,k 
i =1  j =2 

No caso da ação variável de base ser a ação sísmica:

m n
S d =  S Gik + S Ed +  2 j S Qjk
i =1 j =1

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em que:

SGik - esforços resultantes de ações permanentes consideradas com os seus valores característicos;

SQik - esforço resultante da “ação variável base” tomada com o seu valor característico;

SQjk - esforços resultantes das restantes ações variáveis tomadas com os seus valores
característicos;

SEd - esforço resultante da ação de sismo para o período de retorno de referência, tomada com o
seu valor de cálculo;

gi - coeficiente de segurança relativo às ações permanentes;

q - coeficiente de segurança relativo às ações variáveis;

0j, 2j - coeficientes  c orrespondentes à ação variável de ordem j.

Os coeficientes de segurança g e q, respetivamente para ações permanentes e variáveis foram


os seguintes:

• Ações permanentes g = 1.35 ou 1.00

• Ações variáveis q = 1.50 ou 0.00

Em relação aos Estados Limites de Utilização consideraram-se os seguintes: Estado Limite de


Largura de Fendas e Estado Limite de Deformação.

5.3. COMBINAÇÕES DE AÇÕES


Para a verificação de segurança em relação aos diversos estados limites, foram consideradas as
combinações de ações cuja atuação simultânea é considerada verosímil e que produzem na
estrutura os efeitos mais desfavoráveis.

No dimensionamento dos elementos estruturais os valores de cálculo dos esforços atuantes foram
obtidos para combinações fundamentais de ações tendo em conta as regras de combinação
definidas no EC2.

A verificação da segurança da estrutura relativamente ao estado limite de deformação e fendilhação


foi feita para as combinações frequentes e quase permanentes de ações, de acordo com os
princípios e regras de aplicação definidos no EC2.

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6. METODOLOGIA DE ANÁLISE E VERIFICAÇÃO DE
SEGURANÇA
Os cálculos estruturais foram efetuados de acordo com a Teoria da Resistência dos Materiais e da
Estabilidade de Estruturas.

A análise estrutural foi realizada com base num modelo global tridimensional. Os modelos
tridimensionais adotados para a análise da estrutura admitem um comportamento linear e elástico
dos materiais, admitindo redistribuição limitada de esforços em vigas e lajes. Os elementos
laminares, lajes e paredes, são modelados como elementos bidimensionais e os elementos lineares,
pilares e vigas, através de elementos de barra.

A análise sísmica foi efetuada por meio de uma análise dinâmica tridimensional e modal com base
nos espectros de resposta regulamentares.

7. REGULAMENTOS E NORMAS
A verificação da segurança da estrutura, relativamente aos Estados Limite Últimos e Estados Limite
de Utilização, foi realizada com base nos esforços determinados através da análise estrutural
anteriormente descrita

Para a elaboração do presente Projeto foram utilizados os seguintes Regulamentos e Normas:

• RSA – Regulamento de Segurança e Ações para Estruturas de Edifícios e Pontes.

• NP EN 206-1:2007 – Betão. Parte1: Especificação, Desempenho, Produção e


Conformidade.

• NP EN 13670-1 – Execução de Estruturas de Betão. Parte 1: Regras Gerais.

• LNEC E-464-2007 – Betões. Metodologia prescritiva para uma vida útil de projeto de 50 e
100 anos face às ações ambientais.

• Verificação da Segurança de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado em Relação à


Ação do Fogo – LNEC, 1990.

• NP EN 1991 – Ações nas Estruturas.

• NP EN 1992 – Estruturas de Betão Armado.

• NP EN 1993 – Estruturas de Aço.

• NP EN 1994 – Estruturas Mistas de Aço-Betão.

• NP EN 1995 – Estruturas de madeira

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• NP EN 1997 – Fundações.

• NP EN 1998 – Disposições para Projeto de Estruturas Sismo-Resistentes.

• CEB - FIB – Model Code CEB90

Porto, março de 2023

Técnico,

_____________________________________________________

Ilídio Faria, Eng.º (Nº Membro OERN 25991)

PÁGINA 15 DE 15 0290.CP.EST.PE.96.05.MDJ.001.R00
PROJECTO DE ESTABILIDADE
MORADIA UNIFAMILIAR
LOTE 96, LUGAR DAS FONTAINHAS, MELIDES

COMUNICAÇÃO PRÉVIA

LISTA DE LAYERS

DATA PROJ. APROV. DESCRIÇÃO ASS. REV.

03/2023 RJM IMF Primeira Emissão 00

PÁGINA 1 DE 7 0290.CP.EST.PE.96.99.LLA.001.R00
LISTA DE LAYERS
Name

Name
ABERTURAS-COURETES_Cotagem_JFA
ABERTURAS-COURETES_Simbologia_JFA
ABERTURAS-COURETES_Trama solida_JFA
A-DETL-ITEM
AE-CASE
A-GLAZ
A-GLAZ-HDLN
ALVENARIA_Geometria_JFA
ALVENARIA_Invisibilidades_JFA
ANOTAÇÕES_LINHA
ARM_10
ARM_16
ARM_CORTE
ARM_CORTE_JFA
ARM_Ø08_JFA
ARM_Ø12_JFA
ARMADURA_Corte_JFA
ARMADURA_Cotagem_JFA
ARMADURA_Geral Ø_JFA
ARMADURA_Referencia_JFA
ARMADURA_Varão Ø10mm_JFA
ARMADURA_Varão Ø12mm
ARMADURA_Varão Ø12mm_JFA
ARMADURA_Varão Ø16mm_JFA
ARMADURA_Varão Ø20mm_JFA
ARMADURA_Varão Ø25mm_JFA
ARMADURA_Varão Ø32mm_JFA
ARMADURA_Varão Ø6mm
ARMADURA_Varão Ø6mm_JFA
ARMADURA_Varão Ø8mm_JFA
BETÃO_Corte
BETÃO_Corte_JFA
BETÃO_Cotagem_JFA
BETÃO_Enchimento_JFA
BETÃO_Invisibilidades_JFA
BETÃO_Regularização_JFA
BETÃO_Texto_JFA
BETÃO_Trama
BETÃO_Trama (corte)_JFA

PÁGINA 2 DE 7 0290.CP.EST.PE.96.99.LLA.001.R00
BETÃO_Trama (vista)_JFA
BETÃO_Vista_JFA
CAPITEL_Cotagem_JFA
CAPITEL_Geometria_JFA
CAPITEL_Invisibilidades_JFA
CAPITEL_Referencias_JFA
CAPITEL_Tramas_JFA
CISTERNA_RESERVATÓRIO_Cotagem_JFA
CISTERNA_RESERVATÓRIO_Geometria_JFA
CISTERNA_RESERVATÓRIO_Invisibilidades_JFA
CISTERNA_RESERVATÓRIO_Referencias_JFA
CISTERNA_RESERVATÓRIO_Trama_JFA
Contenção
COTAS
Defpoints
ESCADAS_Cotagem_JFA
ESCADAS_Degraus (planta)_JFA
ESCADAS_Geometria_JFA
ESCADAS_Invisibilidades
ESCADAS_Invisibilidades_JFA
ESCADAS_Simbologias_JFA
ESCADAS_Texto_JFA
ESCADAS_Tramas_JFA
ESQUARTELAMENTO_Juntas de Dilatação_JFA
ESQUARTELAMENTO_Juntas de Isolamento_JFA
ESQUARTELAMENTO_Juntas de Retração_JFA
EXISTENTE_JFA
FUNDAÇÕES_ Ø0.xx_secção_JFA
FUNDAÇÕES_Elementos em corte_JFA
FUNDAÇÕES_Estacas-Geometria_JFA
FUNDAÇÕES_Estacas-Invisibilidades_JFA
FUNDAÇÕES_Estacas-Referencias_JFA
FUNDAÇÕES_Estacas-Texto_JFA
FUNDAÇÕES_Estacas-Trama_JFA
FUNDAÇÕES_Linteis-Cotagem_JFA
FUNDAÇÕES_Linteis-Geometria_JFA
FUNDAÇÕES_Linteis-Invisibilidades_JFA
FUNDAÇÕES_Linteis-Referencia_JFA
FUNDAÇÕES_Linteis-Tramas_JFA
FUNDAÇÕES_Maciços de encabeçamento_geometria_JFA
FUNDAÇÕES_Maciços de encabeçamento_referencia_JFA
FUNDAÇÕES_Sapatas-Cotagem_JFA
FUNDAÇÕES_Sapatas-Geometria_JFA

PÁGINA 3 DE 7 0290.CP.EST.PE.96.99.LLA.001.R00
FUNDAÇÕES_Sapatas-Invisibilidades_JFA
FUNDAÇÕES_Sapatas-Texto_JFA
GERAL_Arquitetura_JFA
GERAL_Auxiliar comprimentos (armaduras)_JFA
GERAL_Auxiliar pilares (cotas)_JFA
GERAL_Auxiliar_JFA
GERAL_Cota nivel
GERAL_Cota nivel_JFA
GERAL_Cotas Altimetricas
GERAL_Cotas Altimetricas_JFA
GERAL_Cotas Eixos_JFA
GERAL_Cotas Elementos
GERAL_Cotas Elementos_JFA
GERAL_Defpoints_JFA
GERAL_Eixos Alinhamentos estruturais_JFA
GERAL_Eixos Auxiliares_JFA
GERAL_Eixos Elementos_JFA
GERAL_Fino_JFA
GERAL_Formato-Esquadria_JFA
GERAL_Indicação de corte
GERAL_Indicação de corte_JFA
GERAL_Linha de chamada_JFA
GERAL_Linha de corte
GERAL_Linha de corte_JFA
GERAL_Quadros
GERAL_Quadros_JFA
GERAL_Simbologias_JFA
GERAL_Terras-Terreno (Elemento)_JFA
GERAL_Texto
GERAL_Texto elementos
GERAL_Texto elementos_JFA
GERAL_Texto rotulo_JFA
GERAL_Texto titulos e subtitulos
GERAL_Texto titulos e subtitulos_JFA
GERAL_Tramas (em corte)_JFA
GERAL_Tramas solidas (em vista)_JFA
GERAL_Viewport_JFA
GERAL_Xref_JFA
Grid Heads
L_CHAMADA
L_CORTE
LAJE TÉRREA_Geometria_JFA
LAJE TÉRREA_Simbologia_JFA

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LAJES ALIGEIRADAS_Rebaixo_JFA
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LAJES MACIÇAS_Geometria_JFA
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LAJES NERVURADAS_Abobadilhas contorno exterior_JFA
LAJES NERVURADAS_Abobadilhas_JFA
LAJES NERVURADAS_Geometria_JFA
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LAJES NERVURADAS_Referencias_JFA
LAJES_Limites - Invisibilidades_JFA
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Level Heads
LINHA_Invisibilidades_JFA
LINHA_THINLINES
METÁLICA_Chapa_JFA
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METÁLICA_Eixos Elementos_JFA
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MUROS SUPORTE E PAREDES_Cotagem_JFA

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MUROS SUPORTE E PAREDES_Geometria (corte)_JFA
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MUROS SUPORTE E PAREDES_Geometria _vista__JFA
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NUCLEOS_Cotagem_JFA
NUCLEOS_Geometria (corte)_JFA
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NUCLEOS_Texto_JFA
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PILARES_Trama_JFA
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PLATIBANDAS_Geometria_JFA
PLATIBANDAS_Referencia_JFA
PLATIBANDAS_Trama_JFA
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PLINTOS_Invisibilidades_JFA
P-SANR
QUADRO PILARES_Tabela_JFA
QUADRO PILARES_Texto
QUADRO PILARES_Texto_JFA
REFERÊNCIAS_JFA
SAPATAS_Cotagem_JFA
SAPATAS_Geometria_JFA
SF-BEAM-PROJ
SIMBOLOGIAS
TAXA DE ARMADURAS
TRAMA_SOLIDAS_JFA
VERMELHOS E AMARELOS_A construir_JFA
VERMELHOS E AMARELOS_A demolir_JFA
VERMELHOS E AMARELOS_Existente_JFA
VIGA COROAMENTO_Geometria_JFA
VIGA COROAMENTO_Invisibilidades_JFA

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VIGA COROAMENTO_Referencia_JFA
VIGA COROAMENTO_Trama_JFA
VIGA-LINTEL FUNDAÇÃO_Geometria_JFA
VIGA-LINTEL FUNDAÇÃO_Referencia_JFA
VIGAS_Cotas das armaduras_JFA
VIGAS_Dimensões_JFA
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VIGAS_Estribos_JFA
VIGAS_Geometria_JFA
VIGAS_Invisibilidades_JFA
VIGAS_Referencia_JFA
VIGOTAS_Geometria_JFA

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