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Contabilidade do

Terceiro Setor
Elementos Contábeis

Responsável pelo Conteúdo:


Prof. Me. Rodrigo de Souza Marin

Revisão Textual:
Mateus Gonçalves Santos
Elementos Contábeis

• Introdução;
• Ativo;
• Passivo;
• Patrimônio Líquido;
• Receita;
• Despesa.


OBJETIVO

DE APRENDIZADO
• Destacar como os elementos contábeis trabalham dentro da estrutura contábil para o terceiro
setor, verificando as suas semelhanças e as suas diferenças entre outros tipos contábeis.
UNIDADE Elementos Contábeis

Contextualização
A situação no mundo econômico e financeiro tem melhorado para algumas partes
da sociedade e piorado, e muito, para outras partes. Com a pandemia que chegou e
nos trouxe um mundo totalmente diferente do que conhecíamos, é ainda cada vez mais
importante entendermos de contabilidade e de seus detalhes, para que tenhamos o en-
tendimento claro do que se passa na instituição A ou B.

O mundo do terceiro setor depende da contabilidade quanto qualquer outra área


depende. É extremamente importante entendermos o que deve estar dentro do ativo, o
que deve ser colocado no passivo, e o que gera o lucro dentro dessas instituições. E sim,
as instituições do terceiro setor podem ter lucros, só não devem usar isso para fins pró-
prios, mas sim em prol da causa que defendem e pela qual lutam.

Vamos aprender mais e entender como a contabilidade pode, com todo o seu regra-
mento, trabalhar para ajudar as instituições a terem controle e crescerem muito dentro
deste contexto.

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Introdução
Nesta unidade, trataremos dos elementos das demonstrações financeiras, temos re-
gras a serem seguidas para que essas demonstrações estejam formatadas da forma
correta e não gerem dúvidas em quem estiver lendo essas informações. A padronização
contábil é muito importante para que todos entendam o que está se passando dentro da
entidade A ou entidade B.

Mesmo quando tratamos de entidades do terceiro setor, precisamos seguir os padrões


contábeis, e, além desses padrões, ainda temos algumas outras regras e relatórios que
devem ser montados por quem trabalha nessas entidades.

Vamos definir contabilidade e destacar par quem as demonstrações contábeis são


elaboradas.
• Contabilidade: ciência aplicada com metodologia especialmente concebida para
captar, registrar, acumular, resumir e interpretar fenômenos que afetam situações
patrimoniais, financeiras e econômicas:
» Pessoas físicas;
» Entidades de finalidades não lucrativas;
» Empresas;
» Pessoa de direito público: estado, município;
» União, autarquia.

A contabilidade deve estar em condições de fornecer informações a vários grupos de


pessoas cujos interesses nem sempre são coincidentes:
• Sócios, acionistas e proprietários de quotas societárias de maneira geral;
• Administradores, diretores e executivos dos mais variados escalões;
• Bancos, capitalistas, emprestadores de dinheiro;
• Governo e economistas governamentais;
• Pessoas físicas.

Antes de entramos nos elementos contábeis propriamente ditos, vamos a um peque-


no resumo de cada um deles:
• Ativo: Compreende os bens e os direitos da entidade expressos em moeda local.

No plano de contas, tudo está disposto por ordem de liquidez, ou seja, se a empresa
fosse liquidada hoje, qual bem ou direito seria mais facilmente convertido em dinheiro?
• Pense: no ativo são registrados os DÉBITOS que terceiros têm com a entidade;
• Passivo: É a forma de contabilizar todas as obrigações que a empresa possui, inde-
pendente da sua realização.

No plano de contas, tudo está disposto por ordem de liquidez, ou seja, se a empresa
fosse liquidada hoje, qual a obrigação deveria ser paga primeiro?
• Pense: no passivo são registrados os CRÉDITOS que terceiros têm com a entidade;

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UNIDADE Elementos Contábeis

• Resultado do Exercício: Neste quadrante são registradas as operações resultantes


da atividade da empresa.

Todas as vendas e quanto foi preciso para que ela acontecesse estão registradas aqui.
• Pense: se a receita for maior que os custos e despesas? E ao contrário?

Agora vamos aprofundar nos elementos contábeis e em suas particularidades para o


dia a dia do contador, seja ele qual for.

Ativo
O primeiro tema que vamos tratar dentro desta questão dos elementos contábeis
é o ativo. O ativo de uma entidade é formado pelos bens e direitos dessa entidade e
se trata dos recursos que a entidade tem controle e que foram gerados por resultados
passados da entidade.

O ativo é dividido em 3 grandes grupos conforme abaixo:


• Ativo Circulante: contas que representam os direitos da sociedade e que vencem
no exercício social seguinte;
• Ativo Não Circulante: contas que representam os direitos da sociedade e que ven-
cem após o fim do exercício social seguinte;
• Permanente: são as contas que representam todos os bens em poder da sociedade,
sejam eles tangíveis ou não.

Importante destacarmos a questão do circulante e do não circulante dentro do con-


texto do ativo e do passivo também:
• Ativos realizáveis em até doze meses, além do caixa e equivalentes, são classifica-
dos no grupo circulante”;
• Ativos que se esperam realizar em um prazo superior a doze meses são classifica-
dos no grupo “não circulante”.

Deve ser feita manutenção, período a período, entre longo prazo e curto prazo, quan-
do aplicável.

Quando tratamos de ativo, estamos nos referindo principalmente a bens e direitos


que podem ajudar automaticamente a entidade em sua geração de caixa, na maioria das
vezes, estamos tratando aqui de coisas que a entidade tenha: pode ser dinheiro em caixa
e bancos, automóveis ou qualquer outro bem ou direito que a entidade tenha e que pode
ser transformado em dinheiro, se necessário.

Os itens do ativo devem ser demonstrados conforme o seu grau de liquidez, sempre
do mais líquido para o menos líquido. Por exemplo: a linha de caixa e bancos deve

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sempre ser a primeira a ser demonstrada, visto que é totalmente líquido, a tabela a seguir
destaca alguns itens do ativo demonstrados do mais líquido para o menos líquido.

Quadro 1 – Ativo
Circulante
• Caixa e equivalentes de caixa;
• Contas a receber;
• Estoque;
• Adiantamentos concedidos;
• Despesas antecipadas.
Não circulante
• Realizável a longo prazo.
Permanente
• Investimentos;
• Imobilizado;
• Intangível.

Os ativos devem ter em sua essência alguns pontos:


• Esperam benefício futuro;
• Vêm de eventos do passado;
• A entidade os controla.

Devemos contabilizar o ativo quando temos a probabilidade grande de termos benefí-


cios econômicos futuros e ele puder ser determinado com alguma confiabilidade.

A seguir, algumas representações gráficas do ativo perante o passivo e o patrimônio líquido.

Passivo

Ativo

Patrimônio Líquido

Figura 1

Quando o ativo for maior que o passivo – revela existência de riqueza própria.

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UNIDADE Elementos Contábeis

Ativo Patrimônio Líquido

Figura 2

Quando o ativo for maior que o passivo e passivo = 0, revela inexistência de dívidas.

Ativo Passivo

Figura 3

Quando o ativo for igual ao passivo e pl = 0, revela inexistência de riqueza própria.

Uma empresa saudável vai acabar por ter mais ativo do que passivo, o que a fará ser
uma empresa com um grau de solvência bem interessante. Os ativos são importantes
ferramentas dentro do mundo contábil e devemos nos preocupar em estudar muito esse
item dos elementos contábeis.

Passivo
Na parte dos passivos, devemos contabilizar todas as obrigações da entidade para
com terceiros, é neste campo que devemos colocar tudo que temos a pagar para outras
entidades ou pessoas físicas.

Quando tratamos da divisão do que é passivo, muitos estudiosos tratam o patrimônio


líquido como um grupo do passivo, e outros o tratam totalmente apartado. Este autor
que lhes escreve faz parte do grupo que trata o patrimônio líquido apartado do passivo.

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O Pronunciamento 25 e o NBC TSP 19 definem passivo como uma obri-
gação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liqui-
dação se espera que resulte na saída de recursos da entidade, capazes de
gerar benefícios econômicos. Em relação às provisões, define-as como um
passivo de prazo ou de valor incertos. (SLOMSKI, 2012, p. 47)

O passivo é dividido em 2 grupos conforme abaixo:


• Passivo Circulante: contas que representam as obrigações da sociedade que ven-
cem no exercício social seguinte;
• Passivo Não Circulante: contas que representam as obrigações da sociedade que
vencem após o fim do exercício social seguinte.

É claro que a máxima de que o ativo tem que ser igual ao passivo continua válida e
sempre deverá ser tratada dessa forma. Para que isso aconteça devemos considerar o
passivo mais o patrimônio líquido.

Dentro do grupo do passivo, ainda podemos encontrar os passivos contingentes que


têm como características ter relação com um evento passado, só que a obrigação é pos-
sível e só se confirmará se um ou mais fatos futuros acontecerem, fatos esses que não
estão sob a responsabilidade da entidade.

O passivo é uma obrigação que a empresa tem com terceiros, e essa obrigação só
é sanada normalmente por conta do pagamento ou da prestação de serviços, se assim
for o caso.

Um passivo é reconhecido no Balanço Patrimonial quando for provável


uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos que sejam
exigidos para liquidação de uma obrigação presente e o valor pelo qual
essa liquidação possa ser determinada em bases confiáveis. (SLOMSKI,
2012, p. 49)

O passivo vai de encontro com o que falamos sobre o ativo, mas claro que o contrá-
rio, se o passivo for muito elevado, podemos ter um problema de solvência na compa-
nhia e não conseguirmos pagar as contas, o que pode causar problemas enormes dentro
da empresa.

Ativo

Passivo

Patrimônio Líquido

Figura 4

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UNIDADE Elementos Contábeis

Quando o passivo for maior que o ativo, revela existência de “passivo a descoberto”.

Patrimônio Líquido Passivo

Figura 5

Quando o passivo for maior que o ativo e ativo = 0, revela inexistência de ativo.
Apenas dívida.

Passivo a Descoberto
A expressão, no jargão contábil, significa que os ativos (bens e direitos) da entidade estão
menores do que os passivos (obrigações).
Leia sobre no link, disponível em: https://bit.ly/3d0LT9f

Patrimônio Líquido
É no patrimônio líquido da entidade que todos os direitos dos sócios se encontram,
é comum dividirmos o passivo em obrigações com terceiros (passivo) e obrigações para
com os sócios (patrimônio líquido).

São as contas que representam todos os bens em poder da sociedade, sejam eles
tangíveis ou não.

Vamos definir, na sequência, alguns usos da palavra capital dentro do contexto do


balanço patrimonial e dos relatórios contábeis.
• Capital nominal: Investimento inicial feito pelos proprietários de uma empresa.
• Capital próprio: Corresponde ao conceito de patrimônio líquido, abrangendo o
capital inicial e suas variações.
• Capital de terceiros: Corresponde aos investimentos feitos na empresa com recur-
sos provenientes de terceiros.
• Capital total à disposição da empresa: Conjunto de valores disponíveis pela em-
presa em dado momento.

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Nas entidades do terceiro setor, o patrimônio líquido também representa
um valor residual entre ativos e passivos, ele pode ter subclassificações
no balanço patrimonial. Por exemplo, recursos aportados pelos mem-
bros instituidores ou associados, reservas resultantes de apropriações de
superávit ou déficits acumulados e reserva de reavaliação. (SLOMSKI,
2012, p. 50)

Muitas vezes, o patrimônio líquido é utilizado para determinar o valor de uma enti-
dade. A diferença entre ativo e passivo pode ser, em alguns casos, o valor pelo qual a
entidade será negociada em caso de venda, pode ser o valuation de uma empresa.

O que é valuation?
Valuation (ou avaliação de empresas, em português) é o processo de estimar o valor real de
um negócio – ou seu valor intrínseco – projetando, dessa forma, o valor de suas ações para
o futuro e um possível retorno do investimento em um ativo.
Com base no resultado encontrado para o valuation e o preço atual da ação, os analistas
fazem recomendações de compra ou venda do ativo. Leia a matéria na íntegra, disponível
em: https://bit.ly/31gmJhq

Receita
A receita é definida como entrada de valor não proveniente dos sócios ou membros.

Na figura a seguir, temos a demonstração de como os pronunciamentos contábeis


destacam a receita dentro das entidades, sempre devem primeiramente ter a sua entrada
pelo valor bruto e depois serem realizadas as deduções.

(+) Receita Bruta

(–) Devoluções / Cancelamentos / Abatimentos

(–) Impostos sobre a Operação

Figura 6

Basicamente, a questão da receita é o coração da empresa. A receita trata sobre


como empresa recebe os valores pela sua atividade, seja essa atividade prestação de
serviços, venda de mercadorias, venda de imóveis ou qualquer outra atividade que traga
a receita para entidade.

As transações com contraprestação compreendem as transações reali-


zadas pela entidade, tais como: recebimento de ativos ou serviços, pela

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UNIDADE Elementos Contábeis

extinção de passivos, sob a forma de dinheiro, bens, serviços ou uso de


ativos, que incluem: a compra ou venda de mercadorias ou serviços; e o
aluguel (arrendamento) de itens o ativo imobilizado, a valores de mercado
que representam receitas para entidade. (SLOMSKI, 2012, p. 52)

É normal auferirmos receitas basicamente por conta de três tipos de transações:


• Prestação de serviço contratual;
• Comercialização de bens;
• Utilização de terceiros dos ativos da entidade, que podem ser recebidos da seguinte forma:
» juros;
» royalties;
» dividendos.

Essas receitas acima são as normais dentro do processo de receita das empresas,
existem ainda as receitas sem contraprestação, que são os tipos de receitas oriundos de:
• transferências governamentais;
• subsídios;
• doações.

As contraprestações dessa maneira aparecem de forma indireta, pois a entidade re-


cebe os recursos e tem um compromisso de utilizar o dinheiro para um fim específico,
mas isso sem a obrigação legal de se fazer.

Toda entrada de uma receita deve ser analisada dentro da entidade, muitas vezes as
receitas aparecem nas entidades, mas necessitamos verificar se ela está enquadrada real-
mente como receita e pode ser contabilizada dessa maneira. Para que ela possa ser en-
quadrada como receita, deve cumprir um roteiro de atributos. A seguir, temos os critérios/
atributos para o reconhecimento da receita dentro de nossas entidades, nenhum deles
pode falhar, se um falhar, temos que reanalisar o item para verificar como contabilizar.

O valor da receita puder ser confiavelmente mensurado;

For provável que os benefícios econômicos associados à


transação fluirão para a entidade;

A proposição dos serviços executados até a data do balanço puder


ser confiavelmente mensurada;

As despesas incorridas com a transação, assim como as despesas


para concluí-la, possam ser confiavelmente mensuradas.

Figura 7

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Precisa atingir todos os pontos, se um deles deixar de ser alcançável, a entidade deverá
jogar o valor para incobrável e, dessa maneira, quando esgotadas as atividades lançar tal
valor para despesa do período.

Quando tratamos de terceiro setor, as entidades deverão evidenciar as suas receitas


em seus números contábeis da seguinte maneira.
• Destacando quais foram as políticas contábeis adotadas e os métodos;
• Destacar o montante auferido de cada receita dentro do período;
• Montante de receita pela troca de bens e serviços.

A receita é um dos principais itens das entidades, é com base nelas que vamos conse-
guir manter a entidade em funcionamento e, dessa maneira, continuar ajudando.

Gerenciamento de Entidades do Terceiro Setor: Itens Importantes


Quando falamos em gerenciamento de entidades do terceiro setor, o gestor deve estar atento
a uma série de detalhes e itens de extrema importância, para administrar da melhor forma.
Acesso a matéria na íntegra, disponível em: https://bit.ly/2QFnyOV

Despesa
Para que continuemos nosso estudo, precisamos trazer algumas definições, que vão
ser usadas ao longo desta unidade e ao longo deste curso. A seguir, vamos demonstrar,
por exemplo, a diferença entre gasto e perda, custo e despesa, entre outros.

Primeiro, uma figura determinando a diferença entre gasto e perda.

Gasto Perda

Dispêndio financeiro para obter um Recursos consumidos de forma


produto ou serviços, visando um involuntária por eventos anormais
benefício (receita)

Figura 8

Na sequência, vamos diferenciar a questão de custo e despesa, essa gera muitas dú-
vidas quando nos deparamos com ela pela primeira vez.

Custo Despesa

Gasto ou sacrifício de recursos Gasto ou sacrifício de recursos


relativo ao consumo de bens e destinado a obtenção da receita para
serviços na produção manter a estrutura administrativa

Figura 9

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UNIDADE Elementos Contábeis

Despesas são os sacríficos que as entidades fazem de seus recursos para poder conti-
nuar existindo e auferindo receitas e para a manutenção de seus ativos, que podem ser:
• gastos com salários;
• serviços públicos (água, luz e telefone, internet etc.);
• depreciações;
• amortizações.

Por exemplo, o grupo das despesas operacionais pode ser separado em adminis-
trativas e de vendas e, pelo quadro abaixo conseguimos ter uma ideia de quais são
essas despesas:

Quadro 2 – Despesas Operacionais

• Despesas com pessoal;


• Comissões de vendas;
• Ocupação;
• Utilidades e serviços;
A. De Vendas • Propaganda e publicidade;
• Despesas gerais;
• Tributos e contribuições;
• Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa.

• Despesas com pessoal;


• Ocupação;
• Utilidades e serviços;
B. Administrativas • Honorários;
• Despesas gerais;
• Tributos e contribuições;
• Despesas com provisões.

Para que sejam contabilizadas nos números da empresa, as despesas precisam tam-
bém passar por umas perguntas e respostas e devem atingir os seus conceitos, as se-
guintes evidenciações devem ser realizadas:

Surge um decréscimo, que possa ser determinado em bases confiáveis, nos


futuros benefícios econômicos provenientes da diminuição de um ativo ou do
aumento de um passivo;

O reconhecimento de despesa ocorre simultaneamente com o reconhecimento


do aumento do passivo ou da diminuição do ativo;

São reconhecidas na DRE com base na associação direta entre elas e os


correspondentes itens de receita;

No processo de confrontação entre despesas e receitas (Regime de Competência),


houver reconhecimento simultâneo ou combinado das receitas e despesas.

Figura 10

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Precisamos conhecer também as seguintes explicações sobre custo:
• Custo da Mercadoria Vendida: A apuração do custo das mercadorias e dos pro-
dutos vendidos está diretamente relacionada aos estoques da empresa, pois repre-
senta a baixa efetuada nas contas dos estoques por vendas realizadas no período.
• Custo do serviço prestado: Corresponde a todos os dispêndios necessários para
que o serviço seja prestado.

O reconhecimento das despesas está relacionado ao surgimento de um


decréscimo, que possa ser determinado em bases confiáveis, nos futuros
benefícios econômicos provenientes da diminuição de um ativo ou do
aumento de um passivo. (SLOMSKI, 2012, p. 59)

As despesas são parte essencial dentro das empresas, é necessário ter despesas para
que a empresa possa gerar receitas e assim consiga se auto sustentar.

As Entidades do Terceiro Setor (ONGs) podem ter lucro?


Disponível em: https://youtu.be/5rM8jF1WpCs

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UNIDADE Elementos Contábeis

Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

 Sites
ChildFund Brasil
https://bit.ly/3lLK3No

 Livros
Contabilidade Básica
VICECONTI, P. Contabilidade básica. Ed. 18. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2018.

 Vídeos
Teoria & Prática – Contabilidade no Terceiro Setor
https://youtu.be/KAEg6p7svXs

 Leitura
Contabilidade no Terceiro Setor: Estudo Biliométrico no Período de 2004 a 2014
https://bit.ly/2PsRYD3

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Referências
ALVES, A. Contabilidade do terceiro setor. Porto Alegre: SAGAH, 2019.

OLIVEIRA, A. de; R. Manual do Terceiro Setor e Instituições Religiosas: Trabalhis-


ta, Previdenciária, Contábil e Financeira. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.

PAES, J. E. S. Terceiro Setor e Tributação. Vol. 7. Rio de Janeiro: Forense, 2015.

SLOMSKI, V. Contabilidade do terceiro setor: uma abordagem operacional: apli-


cável às associações, fundações, partidos políticos e organizações religiosas. São Paulo:
Atlas, 2012.

TACHIZAWA, T. Organizações Não Governamentais e Terceiro Setor – Criação de


ONGs e Estratégias de Atuação. São Paulo: Atlas, 2019.

Sites visitados
Disponível em: <https://www.gbrasilcontabilidade.com.br/noticia/passivo-a-descoberto
?%2Fnoticia%2Fpassivo-a-descoberto=> acesso em 12/10/2020.

Disponível em: <https://www.sunoresearch.com.br/artigos/como-fazer-valuation-em-


presas/> acesso em 12/10/2020.

Disponível em: <https://tamarthi.com.br/gerenciamento-de-entidades-do-terceiro-


-setor/> acesso em 12/10/2020.

Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=5rM8jF1WpCs> acesso em


13/10/2020.

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