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Direitos podemos ver como tudo aquilo que está em posse de outros mas
pertence a nossa empresa. Os direitos também incluem as dívidas e outras obrigações
que os outros têm com a nossa empresa. Ex: Dívida do cliente.
Obrigações, como o nome indica, são todas as obrigações que temos com os
terceiros. Pagamento de dívidas, impostos, salários, conta de energia, internet etc.
Esses registos nos permitem ter um controle sobre de onde vem e onde é que
vai o nosso capital, além disso, esses registos depois servem para elaborar
documentos mais resumidos que são as chamadas demonstrações financeiras. Essas
demonstrações financeiras são úteis para fazer uma análise e tomar decisões.
Por exemplo, existe o rácio de autonomia financeira, que nos permite verificar
em percentagens quanto do capital da empresa pertence realmente à empresa e
quanto é que é externo (de empréstimos por exemplo). Mas esse cálculo, apesar de
ser importante os contabilistas saberem, provavelmente não vai ser estudado na
cadeira de contabilidade, isso já entra para a área de análise econômica e financeira.
Mas com isso vocês conseguem ter uma noção do que é a contabilidade e para
que serve: Fazer registos das alterações no patrimônio e elaborar demonstrações
financeiras com base nesses registos.
Ativos, passivos e capital próprio são conceitos fundamentais para a compreensão da contabilidade.
São os principais componentes do balanço e também são importantes para compreender melhor as
regras para registar as operações contabilísticas.
Já vimos o que são bens, direitos e obrigações. Para facilitar a compreensão de ativo e passivo,
devemos ter em mente que bens e direitos constituem ativos e as obrigações constituem passivo.
Activo: Recursos (bens e direitos) controlados por uma entidade como resultado de acontecimentos
passados e dos quais se espera que fluam para a entidade benefícios económicos futuros.
Tanto o ativo como o passivo, podem ser classificados em corrente (ou circulante) e não corrente
( não circulante).
Essa classificação diz respeito ao tempo que esses elementos permanecem ou espera-se que
permaneçam na empresa. Os circulantes ou correntes são os de curto prazo, os que permanecem
por um período inferior a um ano. Para os ativos temos como exemplo as mercadorias, quando a
empresa compra mercadorias a intenção é que elas sejam vendidas num prazo não tão longo e não
que fiquem durante vários anos paradas no stock. Para os passivos podemos usar como exemplo as
dívidas de curto prazo, dívidas que temos que pagar num período inferior a um ano.
Já os não correntes ou não circulantes são aqueles que espera-se que permaneçam por um período
superior a um ano, ou seja, longo prazo. Para os ativos temos o exemplo do edifício de uma
empresa, o edifício da Academia BAI/ ISAF por exemplo, é um bem (ativo) que a empresa mantém
por vários anos intencionalmente, logo é um ativo não corrente. Para passivo temos como exemplo
as dívidas de longo prazo.
No balanço, o ativo é organizado do menos líquido ao mais líquidos. Os ativos não correntes são os
menos líquidos e os correntes mais líquidos. O passivo é organizado do menos exigível (passivo não
corrente) ao mais exigível (passivo corrente).
CP = A - P