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O filósofo e escritor norte-americano Elbert Hubbard afirmou que: “Uma máquina consegue

fazer o trabalho de 50 homens ordinários. Nenhuma máquina consegue fazer o trabalho de um


homem extraordinário”. Essa afirmação ganha maior importância em nossos tempos de
inovação tecnológica acelerada, em que não há como imaginar a educação sem o uso de
tablets, smartphones e equipamentos que os sucederão. No entanto, tendo em vista o avanço
tecnológico nos últimos anos surge a pergunta: o homem deve ter medo da inteligência
artificial?

Atualmente, a tão comentada inteligência artificial (IA) entrou e mudou a vida cotidiana com
desenvolvimentos de tirar o fôlego. Não podemos enxergar o mundo de hoje sem as lentes
dessa nova realidade: conversar com diversas pessoas ao redor do mundo por meio de
tradução simultânea em qualquer idioma, detectar um aneurisma antes mesmo que cause um
derrame hemorrágico, carros que dirigem sozinhos, são alguns exemplos destes avanços
tecnológicos.

Na área da medicina, a evolução da inteligência artificial vem salvando cada vez mais vidas. No
Brasil, foi desenvolvido um robô, batizado de Laura, que recolhe dados dos sistemas dos
hospitais , com o propósito de enviar alertas, para que os pacientes em maior risco sejam
atendidos o quanto antes pelos essenciais profissionais de saúde a fim de evitar que uma vida
seja perdida. Acredito que não devemos temer a inteligência artificial e sim, nos adaptarmos à
ela. A IA vai se tornar cada vez mais benéfica ao ser humano, como por exemplo na medicina e
oferece também várias vantagens domesticamente, como por exemplo, um controle mais
eficiente do gasto de energia elétrica. Atualmente, já existem aparelhos eletrônicos no
mercado com uso de Inteligência Artificial que permitem analisar a maneira com que
determinada família gasta energia elétrica, podendo informar onde há maior custo e tornar
eficiente o uso da eletricidade.

Entretanto, apesar da capacidade de robôs raciocinarem parecer algo atrativo, será algo
prejudicial para o homem, com um nível de desemprego mais alto do que nos dias atuais. Cada
vez mais robôs e equipamentos eletrônicos assumem o papel do trabalhador no mercado de
trabalho, existem estatísticas atuais de que, em sete anos, os robôs farão 52 % das atividades
do mercado de trabalho no Brasil (Fórum Econômico Mundial).

Considerando os fatores, é possível avaliar que a tecnologia artificial nunca deixará de existir e
sempre estará em constante evolução junto com os humanos. Portanto, para aumentar as suas
consequências benéficas, cabe ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação investir em
pesquisas no decorrer dos anos, que tem como finalidade desenvolver e aperfeiçoar o uso da
IA nos lares e em outros meios civis. Ainda, é de responsabilidade do Ministério do Trabalho
buscar meios para o desemprego não aumentar, mesmo com a implementação da IA,
buscando oferecer novos mercados de trabalho como obras públicas.

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