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A discussão sobre o currículo surge no século 20, entre as décadas de 1920 e 1930,

com as reformas promovidas pelos pioneiros da Nova Escola, em uma tentativa de romper
com a escola tradicional.

Na década de 60, em um período de grandes transformações e movimentos, como


os protestos estudantis na França em 1968, protestos contra a guerra do Vietnã, iniciam-
se os debates sobre as teorias críticas que começavam a colocar em pratica os
pressupostos dos presentes arranjos sociais e educacionais.

Teorias críticas são teorias da desconfiança, questionamento e transformação


social, buscando abordar conteúdos interligados a realidade dos educandos, questionando
a forma de como o currículo é implementado nas instituições escolares. E as teorias
tradicionais eram de aceitação, ajuste e adaptação.

As chamadas teóricas pós críticas surgem na década de 90, porém nos anos 2000
se tornam extremamente dominantes, pois defendem o reconhecimento da pluralidade
cultural e diversidade humana, buscando o diálogo com categorias de identidade,
alteridade e diferença.

Trazendo à tona a necessidade da formação humana de forma integral e com o


possível desenvolvimento da capacidade de olhar através do lugar social do outro.
Podemos então dizer que as teorias pós-críticas modificam e ampliam aquilo que vem
sendo construído acerca do currículo ao longo do século 20, pois colocam como questão
importante a discussão de que o poder não é algo dado e centralizado

Referência

Lopes, Alice Casimiro – Teorias Pós Críticas, Política e Currículo – Ver. Educação
Sociedade e Cultura, nº 39 – 2013 Pág. 7-23 – Rio de Janeiro – RJ

Ribeiro, Márden de Paula – Teorias críticas e pós críticas: pelo encontro em detrimento
do radicalismo. Movimento Revista de Educação. Ano 03, nº 05, 2016.

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