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Sociologia e
Educação no Brasil
1. OBJETIVO
• Abordar aspectos do pensamento sociológico brasileiro
que apontem estreitamento da relação entre Sociologia
e educação.
2. CONTEÚDOS
• Alguns registros sobre a Sociologia no Brasil.
• Sociologia brasileira como uma forma de pensar a edu-
cação.
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
A organização do pensamento sociológico é fruto de um
processo que se fundamenta nas condições históricas, políticas,
econômicas e sociais do capitalismo, que tem início na Europa do
século 14 e é implantado no século 19, quando o pensamento so-
cial passou a ser elaborado cientificamente. Nesse momento, a so-
ciedade torna-se objeto de pesquisa.
Por ser a Sociologia uma ciência social que se pensa o tempo
todo, que se questiona continuamente à medida que se desenvol-
ve e se modifica, ela apresenta peculiaridades ao se organizar no
Brasil.
Diante da questão básica da Sociologia, que é continuamen-
te buscar resposta para a pergunta "o que torna possível a orga-
nização social das relações entre os seres humanos?", constata-
mos que as três respostas clássicas para essa pergunta (a de Émile
Durkheim, a de Max Weber e a de Karl Marx) tiveram diferentes
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Educação no Brasil 81
7. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A fim de avaliar a sua aprendizagem sobre o conteúdo desta
unidade, tente responder para si mesmo as questões a seguir:
1) Qual é o tema proposto pelo texto desta unidade?
2) Quais são os autores citados no texto? Que conhecimentos você tem sobre
eles?
3) Já havia lido, ouvido ou escrito algo sobre o conteúdo proposto nesta unida-
de? Em que circunstâncias isso ocorreu?
8. CONSIDERAÇÕES
Os clássicos da Sociologia permitem que nos apropriemos
de instrumentos para análises do papel da educação na sociedade
capitalista do final do século 20 e início do 21, compreendendo
quais os novos elementos que estão sendo produzidos na educa-
ção, em especial na escola, que contribuem para a reprodução das
relações sociais em seu caráter mais amplo, ao mesmo tempo em
que identificam quais os elementos que estão sendo reproduzidos
para garantir as novas formas produzidas pelo capital para garantir
seu poder de dominação.
Em contrapartida, o pensamento clássico também gera avan-
ços nas reflexões, dando origem a novas linhas de pensamento que
contribuem para a identificação dos novos elementos produzidos
na educação, na luta pelas transformações das relações sociais de
produção capitalista e pelo reconhecimento dos próprios elemen-
tos que são reproduzidos na educação e na escola como formas de
resistência à exploração imposta pelo capital.
Nesse sentido, o Brasil não é uma exceção, uma vez que os
pensadores da Sociologia brasileira e da educação tomaram as
"descobertas" dos clássicos e mudaram o modo de pensar, indagar
e escrever. Os resultados dos estudos, das pesquisas e das análises
indicam que a incorporação de contribuições de novas teorias al-
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9. E-REFERÊNCIAS
Lista de Figuras
Figura 1 Florestan Fernandes. Disponível em: <http://www4.usp.br/index.php/
sociedade/8952>. Acesso em: 17 set. de 2010.
Figura 2 Fernando de Azevedo. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.
php?pid=S0103-40141994000300016&script=sci_arttext&tlng=en>. Acesso em: 22 set.
2010.
Figura 3 Anísio Teixeira. Disponível em: <http://www.pedagogia.seed.pr.gov.br/modules/
conteudo/conteudo.php?conteudo=20>. Acesso em: 22 set. 2010.
Site pesquisado
PEDAGOGIA EM FOCO. O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. Disponível em:
<http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb07a.htm>. Acesso em: 19 set. 2010.