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d • •
(U + Wcin ) = W e + Q (IV. 1)
dt
Onde:
U: energia interna associada a V no instante t;
Wcin : energia cinética de V no instante t;
•
W e : trabalho realizado pelo exterior sobre V por unidade de tempo;
•
Q : calor fornecido pelo exterior do volume V por unidade de tempo.
V S
τ
!
! v
n Linha de corrente
U = ∫ ρ ⋅ u dV (IV. 2)
V
1
1
Wcin = ∫ ρ ⋅ v 2 dV (IV. 3)
V
2
onde ρ é a massa especifica do fluido e v = v .
O trabalho realizado pelo exterior sobre V, para os casos mais freqüentes em engenharia
química, é igual à soma dos trabalhos das forças de gravidade:
•
W e,1 = ∫ ρ ( g ⋅ v ) dV (IV. 4 a)
V
•
W e,2 = ∫ "# τ ⋅ n ⋅ v $% dS
( ) (IV. 4 b)
S
r
Introduzindo o vetor densidade de corrente, q , será por outro lado temos:
•
Q = − ∫ q ⋅ n dS ( ) (IV. 5)
S
r
Sendo n a normal unitária exterior a S, a superfície que em cada instante delimita o volume V.
d " 1 %
dt
∫ $# ρ ⋅ u + 2 ρ ⋅ v 2
' dV =
&
∫ ρ ( g ⋅ v ) dV + ∫ )*(τ ⋅ n ) ⋅ v +, dS − ∫ (q ⋅ n ) dS (IV. 6)
V V S S
2
Ou aplicando o teorema da divergência:
d " 1 %
' dV = ∫ *+ρ g ⋅ v + div τ ⋅ v − div q ,- dV
2
dt
∫#$ ρ ⋅ u +
2
ρ ⋅ v
&
( ) ( ) () (IV. 7)
V V
Nas equações anteriores τ é o tensor tensão para o fluido que, como é conhecido, é um
tensor simétrico.
A equação (IV. 7) é uma forma macroscópica da equação de balanço de energia para
fluidos em escoamento.
Normalmente, o tensor tensão é suposto ser da forma:
τ = − pI + Δ (IV. 8)
d " 1 %
' dV = ∫ +,ρ g ⋅ v − div p ⋅ v + div Δ ⋅ v − div q -. dV
2
dt
∫ $# ρ ⋅ u + 2 ρ ⋅ v &
( ) ( ) ( ) () (IV. 9)
V V
Que é uma nova forma macroscópica da equação do balanço de energia. Sabendo que
d ∂ ∂
dt
∫ F dV = ∫ ∂t F dV + ∫ F (v ⋅ n ) dS = ∫ ∂t F dV + ∫ div ( F ⋅ v ) dV , temos:
V V S V
∂# 1 & # 1 &
∫ ∂t %$ ρ ⋅ u + 2 ρ ⋅ v 2 (' dV + ∫ div %$ ρ ⋅ u + 2 ρ ⋅ v 2 (' ⋅v dV =
V V (IV. 10)
∫ ,-ρ g ⋅ v − div p ⋅ v + div Δ ⋅ v − div q ./ dV
( ) ( ) ( ) ()
V
3
As equações (IV. 9) e (IV. 10) são as formas macroscópicas da equação do balanço de
energia. Como a equação (IV. 10) é válida seja qual for o volume V de fluido considerado, ela é
equivalente a:
∂# 1 & # 1 &
% ρ ⋅ u + ρ ⋅ v ( = −div % ρ ⋅ u + ρ ⋅ v ( ⋅ v + ρ g ⋅ v − div p ⋅ v + div Δ ⋅ v − div q
2 2
∂t $ 2 ' $ 2 '
( ) ( ) ( ) () (IV. 11)
u = h − pV e (IV. 12)
∂$ 1 ' $ 1 '
& ρ ⋅ h − p + ρ ⋅ v ) + div & ρ ⋅ h − p + ρ ⋅ v ) ⋅ v =
2 2
∂t % 2 ( % 2 ( (IV. 13)
+ρ g ⋅ v − div p ⋅ v + div Δ ⋅ v − div q
( ) ( ) ( ) ()
ou simplificando, temos:
∂$ 1 ' $ 1 '
& ρ ⋅ h − p + ρ ⋅ v ) + div & ρ ⋅ h + ρ ⋅ v ) ⋅ v = +ρ g ⋅ v + div Δ ⋅ v − div q
2 2
∂t % 2 ( % 2 (
( ) ( ) () (IV. 14)
q = −k ⋅ grad T( ) (IV. 15)
4
Onde k é a condutividade térmica do fluido. Assim, ter-se-á para (IV. 14):
∂$ 1 ' $ 1 '
& ρ ⋅ h − p + ρ ⋅ v ) + div & ρ ⋅ h + ρ ⋅ v ) ⋅ v =
2 2
∂t % 2 ( % 2 ( (IV. 16)
+ρ g ⋅ v + div Δ ⋅ v + div k ⋅ grad T
( ) ( ) { ( )}
As equações anteriores são válidas tanto para sistemas formados por um só componente,
como para sistemas multi – componentes, com ou sem transformação química. É preciso,
contudo chamar a atenção para o fato que o termo h, a entalpia por unidade de massa do fluido é,
como se sabe dado pela expressão:
1 wi
=∑ (IV. 17b)
ρ ρi
V = ∑ wi ⋅Vi (IV. 17c)
onde os hi são as entalpias parciais mássicas dos componentes da mistura, tomando como
referência os elementos que formam esses componentes. Por outras palavras, em hi está
∂ $ 1 ' $ 1 '
) dV = − ∫ & ρ ⋅ h + ρ ⋅ v ) ⋅ v.n dS
2 2
∂t
∫ &% ρ ⋅ h − p + 2 ρ ⋅ v ( 2
( )
V S % ( (IV. 18)
+ ∫V ρ ( g ⋅ v ) dV + ∫ ( Δ ⋅ v ⋅ n ⋅ dS + ∫ k ⋅ grad T .n dS
) ( )
S S
5
Nesta equação, além dos termos da entalpia e da troca de calor com o exterior, figuram:
∂ $ 1 2
'
∫ &%− p + 2 ρ ⋅ v ) dV (IV. 19a)
∂t V (
"1 2
%
∫ $# 2 ρ ⋅ v '& (v ⋅ n ) dS (IV. 19b)
S
• Termo referente ao trabalho produzido pelo exterior sobre o sistema, devido à agitação
mecânica e ao atrito contra as paredes do reator:
∫ (Δ ⋅ v ) ⋅ n dS (IV. 19c)
S
∫ ρ ( g ⋅ v ) dV (IV. 19d)
V
∂ !! !
∂t
∫ ρ ⋅ h dV = − ∫ ρ ⋅ h ⋅ (v.n ) dS + ∫ k ⋅ grad (T ) ⋅ n dS (IV. 20)
V S S
6
IV. 2 – Efeito da temperatura nas reações químicas
1,0
fA
T
Figura IV. 2. Curva fA versus T para uma reação irreversível.
7
Para o caso de reações reversíveis, a curva fA versus T são distintas para os casos de
reações exotérmicas e endotérmicas. Nas figuras a seguir apresentamos as curvas para ambos os
casos, em equilíbrio:
exotérmica
fA eq endotérmica
Temperatura
Curva de equilíbrio
fA
Reação exotérmica
reversível
8
1,0
Curva de equilíbrio
Endotérmica
reversível
fA
∂ ∂$ ' ∂
∂t
∫ ρ ⋅ h dV = ∂t &%ρ ⋅ h ∫ dV )( = ∂t ( ρ ⋅ h ⋅V ) , $ρ ,h' = cte
% ( (IV. 20a)
V V
• •
∫ ρ ⋅ h ⋅ ( v.n ) dS = ∫ div (
p ⋅ h ⋅ v ⋅ dV )
= ρ ⋅ h ⋅ V − ρ 0
⋅ h0
⋅ V 0
S
• •
− ∫ ρ ⋅ h ⋅ v.n dS = ρ0 ⋅ h0 ⋅ V 0 − ρ ⋅ h ⋅ V
( ) (IV. 20b)
S
9
Onde o índice 0 se refere à alimentação e onde as propriedades da de saída foram tomadas como
sendo iguais as da mistura racional no tanque.
! •
⎡• ⎤
∫ k ⋅ grad T( )
⋅ n dS = Q , ⎢Q < 0, calor fornecido ao exterior ⎥
⎣ ⎦
(IV. 21)
S
Então para o reator tanque com mistura perfeita, a equação do balanço de energia toma a
forma:
∂ • • •
( ρ ⋅ h ⋅V ) = ρ0 ⋅ h0 ⋅ V0 − ρ ⋅ h ⋅ V+ Q (IV. 22)
∂t
Note-se que na equação (IV. 22) o efeito térmico associado à transformação química não
aparece explicitamente. Esta equação pode ser ainda escrita na forma:
dH • • •
= Q+ H 0 − H (IV. 23)
dt
n
⎛ ∂H ⎞ ⎛ ∂H ⎞
dH = ∑ ⎜ ⎟ dni + ⎜ ⎟ dT (IV. 24)
i =1 ⎝ ∂ni ⎠ P ,T , n ⎝ ∂T ⎠ P ,ni
j ≠i
10
Consideremos primeiramente a variação de H com a composição. A entalpia de um
sistema a temperatura constante será:
n
H ( ni , T ) = ∑ ni ⋅ hi ( n j , T ) (IV. 25)
i =1
onde hi é a entalpia parcial molar do componente i (estamos supondo que no estado de referência
a entalpia dos elementos é zero e a das substâncias compostas é igual à entalpia de formação,
∂H
= hi ). Sendo assim, ter-se-á:
∂ni T ,n j
n n
∂H
∑ dni = ∑ hi ⋅ dni (IV. 26)
i =1 ∂ni ni , P i =1
n
⎛ ∂H ⎞
Cp = ⎜ ⎟ ou C p = ∑ ni ⋅ C pi (IV. 27)
⎝ ∂T ⎠ P ,ni i =1
n
dni " n % dT • n • n •
∑ h ⋅ dt
i
+ $
$ ∑ ni
⋅C '
pi '
= Q + ∑ n i0 ⋅ h − ∑ n i ⋅ h
i0 i
(IV. 28)
# & dt
i=1
i=1
i=1
i=1
• •
dH
H0 H
dt
11
Consideremos por enquanto apenas o regime permanente do reator. Então ter-se-á:
• n • n •
Q+ ∑ ni 0 ⋅ hi 0 − ∑ ni ⋅ hi = 0 (IV. 29)
i =1 i =1
• •
Por outro lado, considerando a equação do balanço de massa ( ni 0 − ni + ri ⋅V = 0 ),
n • n • n
• n • n
Q + ∑ ni 0 ⋅ ( hi 0 − hi ) − ∑ hi ⋅ ri ⋅V = 0 (IV. 31)
i =1 i =1
• n •
Q + ∑ ni 0 ⋅ ( hi 0 − hi ) − ΔH R ⋅ r ⋅V = 0 (IV. 32)
i =1
• • n
Se considerarmos ni 0 = V0 ⋅ Ci 0 e C p 0 = ∑ Ci 0 ⋅ C pi , onde C p 0 é o calor especifico por
i =1
• •
Q + V 0 ⋅ C p 0 (T0 − T ) − ΔH R ⋅ r ⋅V = 0 (IV. 33)
12
A equação (IV. 33), tal como está escrita, equivale a supor que para passar do estado
•
inicial (alimentação ni 0 , T0 ) ao estado final, nós aquecemos (ou resfriamos) a alimentação de T0 a
T, temperatura na qual a reação tem lugar. A equação do balanço de energia deve ser resolvida
simultaneamente com a equação do balanço de massa. A equação (IV. 33) pode ainda ser escrita
da seguinte forma:
onde:
•
Q
L= •
(IV. 35a)
V0 ⋅ C p 0
−ΔH R
J= (IV. 35b)
Cp0
• • ⎛ R ⎞
ni 0 − ni + ⎜ ∑υij ⋅ rj ⎟ ⋅V = 0 (IV. 36)
⎝ j =1 ⎠
• n • R
Q+ ∑ ni 0 ⋅ ( hi 0 − hi ) + ∑ ( −ΔH R ) j ⋅ rj ⋅V = 0 (IV. 37)
i =1 j =1
13
sistema) com R + 1 incógnitas: R valores de graus de avanço ( ε i ) e a temperatura T. Se o número
• •
Q + V 0 ⋅ C p 0 (T0 − T ) − ΔH R ⋅ r ⋅V = 0 (IV. 39)
•
Nestas equações τ ( = V V0 ) é o tempo médio de residência e rA ( = υ A ⋅ r ) é a taxa de
•
reação medida em relação ao reagente limite A. Em relação ao cálculo de Q (calor trocado entre
o reator e o exterior por unidade de tempo), é interessante notar os diferentes tipos de sistemas de
aquecimento ou resfriamento nos CSTR.
TC
TC 0
ρ,T , Cp
14
2° Caso: A troca de calor é feita pela serpentina.
T0
Tc 0 Tc
3° Caso: A mistura reacional circula através de um trocador de calor externo e troca calor
sensível com a própria mistura no reator.
T0
TC
15
•
Consideremos, por exemplo, o sistema de resfriamento por serpentina. Se Q for a
quantidade de calor trocado entre o sistema e o exterior, temos para este caso:
• •
Q = − V c ⋅ C pc ⋅ (TC − Tc 0 ) (IV. 38)
•
Repare que, se o reator fornecer calor ao exterior, teremos um valor de Q negativo. Na
•
equação (IV. 38) o termo vc refere-se à vazão do fluido térmico na serpentina e C pc ao seu calor
(
V c ⋅C pc ⋅ dTC = U ⋅ T − TC ⋅ dA ) (IV. 39)
⎡ ⎛ ⎞⎤
• • ⎢ ⎜ U ⋅ A ⎟⎥
Q = − v c ⋅C pc ⋅ ⎢1− exp ⎜ − • (
⎟⎥ T − Tc0 ) (IV. 40)
⎢ ⎜ V c ⋅C ⎟⎥
⎣ ⎝ pc ⎠⎦
•
Q = − χ ' (T − Tc 0 ) (IV. 41)
16
IV. 3. 1 – Reações Exotérmicas em Reatores de Mistura Perfeita
Balanço de massa
fA
Balanço de energia
A
B
T0
T
Figura IV. 9 – Possíveis soluções do balanço de massa e energia para o CSTR.
A figura (IV. 9) ilustra três possíveis soluções para os balanços de massa e energia,
representadas pelos pontos A, B e C. O ponto A representa o ponto de operação para o caso em
que a curva resultante do balanço de energia (equação IV. 41) apresenta uma inclinação negativa,
ou seja, corresponde ao caso de uma reação endotérmica. Já o ponto B é correspondente ao caso
em que se está operando na forma isotérmica.
Por outro lado, o ponto C representa o caso de uma exotérmica. Analisando os três casos
apresentados, nota-se que apenas para o caso C, reação exotérmica, existe a possibilidade de
haver mais de uma solução para os balanços de energia e massa, dependendo do valor inicial da
temperatura inicial ou da inclinação da reta. Isto se deve ao fato de que, para uma dada
temperatura de alimentação, a intersecção da linha de balanço de energia com a linha em forma
17
de S do balanço de massa pode ocorrer em mais de um ponto. A figura (IV. 10) representa bem
este caso em que há mais de uma intersecção entre as curvas do balanço de massa e energia:
Balanço de massa
Balanço de energia
fA
T0
T
Figura IV. 10 – Três soluções possíveis para o balanço de massa e energia para o CSTR não-
isotérmico, para uma reação exotérmica irreversível.
A grande questão sobre as três soluções distintas para os balanços de massa e energia de
uma reação exotérmica irreversível que ocorre num CSTR não – isotérmica é descobrir qual é a
diferença entre elas? Será que todas são estáveis? Vamos analisar cada um destes pontos que
constam na figura (IV. 10):
18
• Ponto B: se aumentarmos a temperatura do sistema, haverá um aumento também na
conversão, sendo que o calor gerado neste aumento de conversão levará o sistema a uma
temperatura maior ainda, sendo que o sistema passa a operar no ponto de operação C, ou seja,
este ponto é instável. Já se diminuirmos a temperatura, o sistema passará a operar no ponto A.
A mesma análise feita acima, para uma reação exotérmica irreversível, pode ser feita para
o caso reversível.
B
fA
Balanço de energia
Balanço de massa
T0
T
Figura IV. 10 – Três soluções possíveis para o balanço de massa e energia para o CSTR não-
isotérmico, para uma reação exotérmica reversível.
19
IV. 4 – Balanço de Energia para o Reator Tanque Descontínuo
∂ !! !
∂t
∫ ρ ⋅ h dV = − ∫ ρ ⋅ h ⋅ (v.n ) dS + ∫ k ⋅ grad (T ) ⋅ n dS (IV. 20)
V S S
d !
dt
∫ ρ ⋅ h dV = ∫ k ⋅ grad (T ) ⋅ n dS (IV. 42)
V S
d ( ρ hV ) •
=Q (IV. 43)
dt
dH •
=Q (IV. 44)
dt
Contudo, devemos notar que o efeito térmico associado à reação química não parece
explicitamente. Mas, por outro lado, temos:
dH dn dT
= ∑ hi i + ∑ ni C pi (IV. 45)
dt i dt i dt
20
A definição de taxa especifica da reação nos diz que:
dni dξ ⎛ ⎞
= ∑υij = ⎜ ∑υij R j ⎟ ⋅V (IV. 46)
dt i dt ⎝ j ⎠
dH dT
= V ⋅ ∑ hi ∑υij ⋅ R j + ∑ niC pi (IV. 47)
dt i j i dt
dH dT
= V ⋅ ∑ ( ΔH R ) j R j + ∑ niC pi (IV. 48)
dt j i dt
dT •
V ⋅ ∑ ( ΔH R ) j R j + ∑ ni C pi =Q (IV. 49)
j i dt
Para o caso de uma única reação química, a equação (IV. 49) se reduz a:
dT •
V ⋅ r ⋅ ΔH R + C p = Q , onde C p = ∑ ni ⋅ C pi (IV. 50)
dt
21
Atendendo a definição de taxa especifica de reação, e supondo que ΔH e £ P são
constantes, a equação (IV. 50) pode ser integrada, o que nos leva a seguinte definição:
t •
ΔH R ⋅ (ξ ) + C P (T − T0 ) = ∫ Q ⋅dt (IV. 51)
t0
−ΔH R
T = T0 + ⋅ξ (IV. 52)
CP
No tratamento do PFR feito nos capítulos anteriores supomos que o reator trabalhava em
regime isotérmico, isto é, que a sua temperatura era constante em todos os pontos. Sendo assim,
para o projeto dos reatores apenas a equação do balanço de massa era suficiente:
•
R
d ni
= ri ⋅ A ( j = 1, R ) , onde ri = ∑υij ⋅ R j (IV. 53)
dz j =1
22
A
entrada R saída
dS = 2π R ⋅ dz
dz dV = A ⋅ dz
∂ !! !
∂t
∫ ρ ⋅ h dV = − ∫ ρ ⋅ h ⋅ (v.n ) dS + ∫ k ⋅ grad (T ) ⋅ n dS (IV. 20)
V S S
∂
Em regime permanente, têm-se: ρ ⋅ h ⋅ dV = 0 . Por outro lado, podemos escrever o
∂t V∫
termo:
!!
− ∫ ρ ⋅ h ⋅ v.n dS = −⎡⎣ ρ ⋅ h ⋅ v − ρ ⋅ h ⋅ v ⎤⎦ ⋅ A = −A⋅
(
d ρ⋅h ⋅v ) dz
( ) ( ) z+Δz
( z
) dz
(IV. 54)
S
•
∫ (q ⋅ n ) ⋅ dS = q ⋅ 2π ⋅ R ⋅ dz = β ⋅ dz ou Q = β ⋅ dz (IV. 55)
S
Na equação (IV. 55) supôs-se que a condução de calor no fluido é desprezível, R é o raio
do tubo, β é a quantidade de calor trocada entre o sistema e o exterior por unidade de
comprimento do tubo. Se o reator fornecer calor ao exterior, β será negativo. Levando em conta
o rearranjo dos termos, representadas pelas equações (IV. 54) e (IV. 55), podemos escrever a
equação do balanço de energia será:
d
−A
dz
( ρ ⋅ h ⋅ v ) dz + β dz = 0 (IV. 56)
23
Ou, escrevendo de outra forma, temos:
•
d dH
A ( ρ ⋅ h ⋅ v ) = β ou =β (IV. 57)
dz dz
∫ ρ ⋅ h ⋅ dV = ∫ ρ ⋅ h ⋅ A ⋅ dz
V z
(IV. 58)
∂ ∂
A ( ρ ⋅ h) = − A ( ρ ⋅ h ⋅ v) + β (IV. 59)
∂t ∂z
É claro que, de uma maneira geral, β poderá ser função de z. Note que mais uma vez que
o efeito térmico devido à reação química não aparece explicitamente na equação de balanço de
energia. Considerando o caso de simples de apenas uma reação química, têm-se:
• •
ρ ⋅ h ⋅ A ⋅ v = H (fluxo entálpico) e V=A.v (vazão volumétrica) (IV. 60).
Então:
• ⎛ • • • ⎞ •
dH ⎜∂H dn ∂H dT ⎟ d ni • dT
= ∑⎜ • ⋅ i+ ⋅ = ∑ h + ∑ C n i⋅ (IV. 61)
dz ⎟⎟ i
i pi
dz ⎜ ∂ ni dz ∂T dz i dz
⎝ T ,n j ni ⎠
•
dn • dT
∑ hi ⋅ dzi + ∑i C pi ni ⋅ dz = β (IV. 62)
24
A equação de balanço de massa é:
•
d ni
= A ⋅υi ⋅ r = A ⋅ ri (IV. 63)
dz
• dT
∑C pi ni ⋅ = −r ⋅ A ⋅ ( ∑υi hi ) + β (IV. 64)
i dz
• dT
∑C
i
pi ni ⋅
dz
= r ⋅ A ⋅ ( −ΔH R ) + β (IV. 65)
25