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em Docência
Campus Arcos
Niltom Vieira Junior
2ª Edição
Belo Horizonte
Instituto Federal de Minas Gerais
2023
© 2023 by Instituto Federal de Minas Gerais Campus Arcos
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2023
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Sobre o material
Formulário de
Sugestões
Objetivos
Nesta semana você irá conhecer o Modelo de Estilos de
Aprendizagem de Felder e Silverman e as características de
cada um dos perfis de alunos por eles adotados.
São muitos os fatores que influenciam a relação ensino-aprendizagem como, por exemplo,
os ambientais, físicos, emocionais, cognitivos, sociais etc. Muitas também são as teorias
acerca desse tema extremamente complexo: as metodologias de ensino e aprendizagem.
Talvez, um dos poucos consensos é que cada indivíduo possui um ritmo e forma
característica de aprender, daí surgem os chamados Estilos de Aprendizagem.
Em poucas palavras, um estilo de aprendizagem representa um padrão comportamental
(natural e individual) pelo qual uma pessoa possui maior facilidade para aprender.
Alguns autores distinguem “estilos cognitivos” de “estilos de aprendizagem”. Em tese, os
primeiros se relacionam com as estratégias de raciocínio e processamento das
informações, enquanto os últimos, com características de aprendizagem e a forma como
as pessoas interagem com as condições sob as quais processam as informações (LOPES,
2002). Como ambas as concepções se complementam, serão adotadas, a princípio, como
indissociáveis para a construção do aprendizado.
Existem diversos modelos de Estilos de Aprendizagem e estudos relacionados aos tipos de
personalidade, assim como diversos trabalhos com fins de compará-los e melhor descrevê-
los (GRASHA; RIECHMANN, 1974; ROSÁRIO, 2006). Entretanto, adotaremos neste curso
o Modelo de Felder e Silverman, que é amplamente utilizado e alvo de diversos estudos de
validação na literatura (FELDER; SPURLIN, 2005).
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Metodologias de Ensino e Aprendizagem
01 – sensorial/visual/ativo/sequencial; 09 – intuitivo/visual/ativo/sequencial;
02 – sensorial/visual/reflexivo/sequencial; 10 – intuitivo/visual/reflexivo/sequencial;
03 – sensorial/verbal/ativo/sequencial; 11 – intuitivo/verbal/ativo/sequencial;
04 – sensorial/verbal/reflexivo/sequencial; 12 – intuitivo/verbal/reflexivo/sequencial;
05 – sensorial/visual/ativo/global; 13 – intuitivo/visual/ativo/global;
06 – sensorial/visual/reflexivo/global; 14 – intuitivo/visual/reflexivo/global;
07 – sensorial/verbal/ativo/global; 15 – intuitivo/verbal/ativo/global;
08 – sensorial/verbal/reflexivo/global; 16 – intuitivo/verbal/reflexivo/global.
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Metodologias de Ensino e Aprendizagem
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Metodologias de Ensino e Aprendizagem
A eventual incompatibilidade na sala de aula advém do fato que nem sempre os “estilos de
ensino” dos professores coincidem com os “estilos de aprendizagem” dos alunos. Embora
os professores tenham sido um dia alunos, uma das hipóteses é que a experiência (ou as
condicionantes) da universidade, aliada a própria maturação profissional, os levam a
desenvolver habilidades específicas e eles acabam ensinando como aprenderam ou
conforme os seus próprios Estilos de Aprendizagem após diversas adaptações. Essa
transformação é autônoma e, às vezes, imperceptível.
Deste modo, esse desencontro comunicacional, pode contribuir para que os alunos fiquem
entediados, desatentos e desanimados em relação à disciplina ou a eles próprios –
acredita-se que atingir esse estado, em alguma escala, favoreça o baixo rendimento e a
evasão escolar.
Para exemplificar esse fenômeno, apresenta-se a seguir um estudo envolvendo 556 alunos
da educação básica na rede pública de ensino. Inicialmente, essa investigação apontou
que, no ensino médio, os alunos apresentaram-se mais sensoriais, visuais, ativos e
sequenciais. A dimensão mais equilibrada foi a visual/verbal. O equilíbrio, nesse caso,
pode ser interessante, pois, representa maior flexibilidade e capacidade de adaptação
deste aluno.
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Metodologias de Ensino e Aprendizagem
O que mais chamou atenção, porém, é que esse estudo também analisou, separadamente,
os Estilos de Aprendizagem dos alunos com melhor desempenho em uma disciplina
específica (matemática) e os comparou com os estilos dos professores desta mesma
disciplina. Curiosamente (ou não), observou-se que em algumas características os alunos
bem-sucedidos na disciplina se aproximavam mais dos perfis comportamentais dos
respectivos professores.
Como em poucas oportunidades os professores são levados a essa reflexão é provável
que variações metodológicas na sala de aula, considerando tais características
comportamentais, raramente são utilizadas. Agora imagine uma situação comum na sala
de aula:
A timidez ou, às vezes, o medo de fazer uma pergunta que lhe tornará alvo de
constrangimento pelos colegas, leva muitos alunos a permanecerem em silêncio,
mesmo quando questionados sobre a existência de dúvidas. Quando um desses
alunos toma coragem e diz “professor não entendi, explica de novo?”, a reação do
professor é, geralmente, explicar utilizando a mesma estratégia e os mesmos
argumentos que da primeira vez. Nesse momento, involuntariamente, o professor
coloca o estudante na berlinda ao perguntar “e agora entendeu?”.
Imagina-se que, dificilmente, o aluno ainda com dúvida irá assumi-la publicamente e, de
igual maneira, supõe-se que, se o problema foi motivado por alguma incompatibilidade de
comunicação, há grandes chances de a dúvida persistir. Na prática, os professores tendem
a adotar métodos que lhe soam familiares, mas que podem não refletir o mesmo
sentimento nos estudantes e o desconhecimento desse fato pode se relacionar
diretamente com alguns casos de insucesso na sala de aula.
Reflita sobre tudo que leu até aqui e, se necessário, releia os textos.
Nos vemos na próxima semana!
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Metodologias de Ensino e Aprendizagem
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Semana 2 – Os perfis de aprendizagem na sala de aula
Metodologias de Ensino e Aprendizagem
Objetivos
Nesta semana você irá conhecer um teste para identificação
de estilos de aprendizagem (N-ILS)
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Metodologias de Ensino e Aprendizagem
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Metodologias de Ensino e Aprendizagem
Agora, de posse das respostas, para determinar o seu Estilo de Aprendizagem siga as
seguintes instruções:
▪ Coloque “1” nos espaços apropriados do Quadro 2.2 (por exemplo, se você
respondeu “a” na questão 3, coloque o “1” na coluna “a” da questão 3);
▪ Some as colunas e escreva os totais nos espaços indicados;
▪ Para cada uma das quatro escalas, subtraia o total menor do maior. Escreva a
diferença (1 a 5) e a letra (a ou b) do total maior. Por exemplo, se na coluna
“ATI/REF” você teve 2 respostas “a” e 3 respostas “b”, você escreverá o 2 no campo
reservado à soma dos a’s e o 3 no campo dos b’s; e 1b no campo em branco logo
baixo (o 1 é resultado da subtração 3 – 2; e letra b corresponde à coluna que obteve
mais respostas).
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Metodologias de Ensino e Aprendizagem
Por fim, preencha o quadro de resultados colocando “x” nos seus escores em cada uma
das escalas (Quadro 2.3).
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Metodologias de Ensino e Aprendizagem
Se seu escore na escala é 1: você tem leve preferência entre ambas as dimensões da
escala, apresentando-se equilibrado quanto as preferências de aprendizagem.
Se seu escore na escala é 3: você tem preferência moderada por uma das dimensões da
escala e pode aprender mais facilmente se o ambiente de ensino favorecer esta dimensão.
Se seu escore na escala é 5: você tem forte preferência por uma das dimensões da
escala. Você pode ter dificuldades de aprendizagem em um ambiente que não favoreça
essa preferência.
Embora não exista nenhuma receita para o ensino, algumas sugestões que podem ser
consideradas no planejamento didático, para o atendimento aos estilos de aprendizagem,
são apresentadas a seguir.
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a chance de cuidarmos disso antes que seja tarde demais e de planejarmos maneiras
alternativas de ensino ou de compensarmos uma área importante de capacidade”.
Se precisar, releia os textos e reveja os vídeos das duas primeiras semanas. Espero que a
primeira parte da disciplina lhe tenha provocado boas reflexões.
Nos vemos na próxima semana!
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Metodologias de Ensino e Aprendizagem
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Semana 3 – Contextualização, problemas e projetos
Objetivos
Nesta semana você irá perceber a importância da
contextualização perante os documentos norteadores da
educação nacional, além de conhecer suas possibilidades de
utilização na sala de aula.
Tais orientações explícitas nos remetem a seguinte pergunta: por que isso não acontece
na sala de aula?
Uma das possíveis razões é que, muitas vezes, nós ensinamos como aprendemos.
Entretanto, esse atendimento metodológico não pode ser omitido. Mesmo que o sistema
educacional, em um sentido mais amplo, seja compartimentado, composto por ementas
estanques e atividades padronizadas, tais práticas devem ser consideradas pelo professor.
Nesse sentido, os próprios PCN’s trazem importantes análises ao dizer que (BRASIL,
2002):
Além disso, é importante destacar que a contextualização não é restrita à vinculação com
o cotidiano, embora essa seja a forma mais comum. Veja, também, outras possibilidades:
▪ Abordagens históricas, por exemplo, permitem (re)contextualizar o conhecimento no
tempo e no espaço;
▪ Análises culturais, em alguma escala, criam ambientes significativos para a
formação científica e intelectual abrangente;
▪ A interdisciplinaridade, por sua vez, gera, a partir da integração, a oportunidade de
verificar a importância de uma disciplina perante os fenômenos naturais e sociais de
outras ciências;
▪ Os temas transversais, de igual maneira, permitem um contexto em que
conhecimento e comportamento são conjuntamente exercitados;
▪ O contexto proativo sugere situar o raciocínio do aluno, quando confrontado com um
conteúdo muito abstrato, a um conceito prévio mais elementar;
▪ O contexto retroativo, inversamente, sugere, a partir de um conteúdo mais
complexo, melhorar a compreensão de outro já conhecido;
▪ Entre outros.
Partindo de: S = So + Vo + ½ . a . t
Sendo posição inicial e velocidade inicial iguais a zero, tem-se: S = ½ . a . t²
Então, substituindo os dados conhecidos, tem-se: 2 = ½ . a . 4²
Isolando-se a aceleração, tem-se: a = 0,25 m/s²
Em seguida, sabendo-se que F = m . a, fez-se a substituição dos dados conhecidos para
obter que: F = 10 . 0,25 = 2,5 N.
2 Os estudantes já conheciam o conceito de projeção vetorial e verificaram isto ao fazer 2,5 * cos 35° = 2.
Partindo desta experiência pontual, em uma única disciplina, traz-se a seguir uma
abordagem mais ampla que integra diversos saberes numa perspectiva holística,
considerando um currículo integralmente baseado em projetos.
3 Trabalho é uma grandeza física relacionada à transferência de energia devido a atuação de uma força.
Essa força, quando aplicada em um corpo, realiza um trabalho quando produz um deslocamento. No
exemplo dado, a parcela de força (2,5N) que efetivamente proporcionou o deslocamento (2m) é que
responde pelo trabalho (5J).
A esta altura já parece claro que essa alteração metodológica implica em romper
paradigmas comportamentais estabelecidos tanto em alunos quanto em professores:
▪ Docentes: ao contrário do convencional, precisam trabalhar em equipe com seus
pares para possibilitar a integração dos conteúdos de modo eficiente. As aulas não
mais permanecem “estáticas”, vez que com maior frequência os alunos trarão ao
debate temas diretamente relacionados aos seus problemas/projetos que, por sua
vez, dependem do conteúdo teórico em estudo. Em geral, requer maior organização
didática do professor, além da compreensão que o tempo investido nos
problemas/projetos, especialmente pela motivação gerada, implica em melhoria da
aprendizagem e não em detrimento do saber. O professor deve libertar-se do
“espírito conteudista”. E isso é difícil!
▪ Alunos: ao contrário do convencional, deixam de ser passivos no processo de
aprendizagem, o que requer maior esforço e dedicação individual. Além disso,
passam a enfrentar desafios não antes contemplados na sala de aula como, por
exemplo, organização do tempo e relacionamento interpessoal. Eles precisam
entender que a verdadeira aprendizagem é potencializada pela descoberta e não
pelo recebimento de informações prontas. Isso também é difícil!
Contudo algumas experiências exitosas neste sentido têm sido apresentadas na literatura
e aqueles que ousam inovar têm observado bons resultados.
5 Após este levantamento inicial (VIEIRA JUNIOR et al., 2017), semestralmente uma comissão discente
passou a investigar os índices de aprovação. E os percentuais mantém-se nas medidas da primeira coleta.
Sabendo que a maturação intelectual requer reflexão e descanso, sugiro que faça uma
pequena pausa nos estudos. Reflita sobre a sua experiência docente e sobre
tudo o que estudamos até agora. A próxima semana nos espera
com mais um turbilhão de sentimentos!
Nos vemos em breve!
Objetivos
Nesta última semana serão apresentadas algumas
sugestões, baseadas nas neurociências, quanto a métodos
de estudo. Além disso, todo o conteúdo desta apostila será
brevemente resgatado para as conclusões da disciplina.
Um dos maiores equívocos cometidos pela escola, pela família e pelo próprio aluno é
achar que “boa nota” significa “aprendizado”. Esse falso entendimento é estimulado pela
cultura de que “deve-se estudar para fazer prova”. Definitivamente, não!
Deve-se estudar para aprender, pois, quem aprende está preparado para a prova e para a
vida. O problema é que poucos sabem como estudar de modo eficaz. Para tanto, vamos
resgatar uma analogia mente-computador feita pelo Professor Pierluigi Piazzi (PIAZZI,
2014).
Todo computador possui uma memória de “rascunho”, de curto prazo, chamada RAM
(Random Access Memory). Essa memória é volátil, esvaziada rapidamente, assim que a
informação nela armazenada não é mais útil ou quando é necessário processar outras
informações. Existe também uma memória permanente, o HD (Hard Disk), onde as
informações que não se deseja perder precisam ser salvas. Guardadas as devidas
proporções, nosso cérebro apresenta alguma semelhança.
Enquanto nosso “HD” comporta séculos de informações, nossa “RAM” apenas poucas
horas, minutos ou nem isso. Por exemplo, se alguém lhe disser um número de telefone e
você não tomar medidas para gravá-lo permanentemente, você é capaz de retê-lo apenas
por alguns instantes.
Quase todas as informações que captamos durante o dia são colocadas na nossa “RAM” e
ao fim desse período o organismo precisa “resetá-la”. Enquanto dormimos o cérebro faz a
“manutenção” do nosso sistema e uma pequena parte dessas informações é escolhida
para ser armazenada. Um dos critérios utilizados pela mente é a carga emocional
associada a esta informação (PIAZZI, 2014).
O problema, porém, é que, em geral, as aulas são carregadas de tédio e as informações
vistas nelas correm o risco de serem as primeiras apagadas. A solução é: estudar pouco,
mas estudar todo dia! Estudar diariamente, antes de dormir, é um meio de adicionar carga
emocional ao conteúdo visto na aula, em função do reforço empregado, avisando a mente
que aquele assunto merece atenção.
Estudar às vésperas de uma prova, portanto, significa apenas carregar a memória “RAM”
com informações que serão brevemente deletadas. Uma evidência de que, em geral, os
alunos só estudam para a prova é o fato de que, se repetida a mesma avaliação dias
Estudos apontam que quanto mais regiões do cérebro forem acionadas, mais fácil é
aprender e “registrar” algo na sua estrutura (por essa razão, por exemplo, quando se ouve
uma música lendo a letra grava-se mais rapidamente). Comparativamente, a letra cursiva
exige uma quantidade maior de movimentos a serem comandados pelo córtex motor,
acionando, portanto, uma área cerebral muito maior do que aquela quando se digita em um
computador. Portanto, para estudar é importante escrever e não apenas ler. Mesmo que
sejam apenas pontos importantes ou um “esquema”, o ato de escrever atribui, ao
subconsciente, importância àquele conteúdo.
De igual maneira, o olho humano está acostumado a ver por reflexão, portanto, ler em uma
tela que emite luz promove menor compreensão do que ler em um papel que reflete luz.
Tal fato justifica-se porque durante a emissão de luz em um dispositivo digital, aciona-se
um tipo de célula na retina (cones) que possuímos na ordem de até 20 vezes menos que
as células (bastonetes) utilizadas para a leitura do texto preto e branco impresso. É por
essa razão que quando imprimimos um texto de nossa própria autoria vemos os erros mais
facilmente do que quando fazemos a leitura pelo computador.
6 Se o idioma for conhecido, a letra pode invadir o lado esquerdo do cérebro desviando a atenção dos
estudos.
7 Quem aprende, registra. Mas, a recíproca não é verdadeira!
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Por exemplo, em 2015 o Brasil ocupou o 65º lugar entre 70 nações avaliadas em matemática.
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IFMG Campus Arcos – Pós-graduação em Docência
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CURRÍCULO DO AUTOR
Instagram: https://www.instagram.com/jogospenais
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IFMG Campus Arcos – Pós-graduação em Docência
56
Glossário de códigos QR (Quick Response)
Videoaulas do As origens do
curso comportamento
Texto de Richard
Sala Virtual
Felder
Os estilos de
Modelo de Felder e
aprendizagem no
Silverman
Tradução de Vieira ensino médio
Junior Pereira e Vieira
Junior
O Novo Índice de
Como calcular os
Estilos de
eu estilo de
Aprendizagem (N-
aprendizagem
ILS) Vieira Junior
Vieira Junior
Contextualização:
Base Nacional uma questão de
Comum Curricular contexto
Ministério da Educação Silva e Espírito
Santo
Depoimentos
Currículo Baseado sobre Trabalhos
em Projetos do Acadêmicos
IFMG Arcos Integradores na
Vieira Junior PUC Minas
Otávio de Avelar
Esteves
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IFMG Campus Arcos – Pós-graduação em Docência
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Centro de Educação à Distância do IFMG Arcos
Um pequeno histórico
Contracapa destinada ao Cead.
Com a vinda do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) para a cidade de Arcos, o município
reverteu ao governo federal dois prédios que, outrora, estavam cedidos à PUC Minas. Em um
deles existiam estúdios de rádio e TV do extinto curso de Comunicação Social daquela
instituição. Em 2016, por iniciativa do então Diretor de Ensino Prof. Dr. Niltom Vieira Jr, o
primeiro curso do IFMG – Engenharia Mecânica – foi concebido em formato híbrido: ensino
presencial nos oito primeiro semestres e ensino à distância nos dois últimos.
Para ampliar e fortalecer essa modalidade de ensino realizou-se a aquisição de novos
equipamentos e a inauguração do Centro de Educação à Distância (CEAD) do IFMG Arcos. O
primeiro curso 100% EaD proposto foi a Pós-Graduação Lato Sensu em Docência que, em
2018, ofereceu 100 vagas.
Para a turma do ano seguinte estavam previstas 60 novas vagas, mas o sucesso das
inscrições surpreendeu com uma relação de 18 candidatos/vaga. Então, novos investimentos
foram feitos para aumentar a quantidade de vagas, que foram triplicadas para 180.
Ao mesmo tempo, em reconhecimento da qualidade do curso já ofertado, o Pró-reitor de
Ensino do IFMG, Prof. Carlos Bernardes, apoiado pelas Pró-Reitorias de Administração e
Gestão de Pessoas, viabilizou a abertura de uma turma interna exclusiva, na Pós-Graduação
em Docência, para a capacitação dos próprios professores do IFMG (bacharéis e tecnólogos)
que não possuíam licenciatura ou formação para a docência. Ofereceram-se, então, outras 180
vagas – totalizando, no seu segundo ano de existência, 360 novas vagas.
Em 2019 a Pós-Graduação em Docência, também coordenada pelo Prof. Niltom Vieira Jr,
impulsionou o crescimento do CEAD, que foi reestruturado e passou a ser presidido por mim,
Prof. Jefferson Silva. Nesse momento eram mais de 40 profissionais envolvidos, entre
servidores, bolsistas e voluntários, que atuavam com a produção de material, gravação de
videoaulas, tutoria, orientação, tradução e suporte técnico.
A Pós-Graduação em Docência oportuniza reflexões e debates importantes para a prática na
sala de aula e cumpre um relevante papel social para a educação do país. Nela já foram
formados professores que atuam em todas as regiões do país, em especial naquelas afastadas
dos grandes centros, em escolas indígenas, escolas rurais e em outras tantas localidades onde
o acesso ao conhecimento e a formação continuada é restrito.
Em razão deste sucesso, ainda em 2019, o CEAD também passou a ofertar cursos de
Formação Continuada à Distância para profissionais da educação. Os dois primeiros foram
“Estratégias de Ensino e Aprendizagem” e “Tecnologias na Educação”. Juntos, no primeiro ano,
eles capacitaram mais de 3400 pessoas!
O número de novas vagas ofertadas pelo CEAD Arcos, apenas entre 2018 e 2019, passou de
100 para quase 4000. De igual maneira, o número de profissionais envolvidos passou de 1
para 40. E a cada ano tem-se aumentado o número de pessoas diretamente envolvidas,
propiciando a melhoria na educação pública de modo exponencial e incalculável, considerando
ainda todos aqueles que indiretamente – alunos e escolas – são beneficiados pelos
profissionais aqui formados.
Prof. Jefferson Silva
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IFMG Campus Arcos – Pós-graduação em Docência
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Plataforma +IFMG
Formação Inicial e Continuada EaD
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IFMG Campus Arcos – Pós-graduação em Docência
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Características deste livro:
Formato: A4
Tipologia: Arial e Capriola.
E-book:
2ª. Edição
Formato digital
63
IFMG Campus Arcos – Pós-graduação em Docência
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