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Fonte das imagens de capa:

 http://www.jornalismounaerp.com.br/blog/index.php/2015/11/12/10-aplicativos-uteis-para-o-dia-a-dia/
 http://gerandosustentabilid.wix.com/projetoideal#!copy_of_contatos/c1y3u
 http://estudareaprender.com/aprendizado-ativo-e-aprendizado-passivo-voce-estuda-certo/
 http://www.ufjf.br/secom/2014/09/24/abertas-inscricoes-para-mestrado-e-doutorado-em-estudos-literarios/
 http://www.bbc.com/portuguese/vert-cul-36410021
Car@ estudante,

Após ler o texto-base A norma padrão e a variação linguística e os resumos e resenhas deste mesmo texto,
aponte os aspectos adequados e inadequados entre os resumos e resenhas apresentados. Envie um arquivo
em .docx ou .pdf no ambiente online, no local designado à entrega dessa atividade.
<http://noticiasrumoresdenuvens.blogspot.com.br/
2009/08/portugues-mocambicano-em-livro.htm>l

Hildizina Norberto Dias

Doutora em Educação/ Currículo; Pós-Doutora em Psicologia


Imagem retirada de:

Educacional e professora na Universidade Pedagógica (Maputo,


Moçambique).
DIAS, Hildizina Norberto Dias. A norma padrão e as mudanças linguísticas na língua
portuguesa nos meios de comunicação de massas em Moçambique. In: DIAS, Hildizina
Norberto Dias (Org). Português moçambicano: estudos e reflexões. s.n.t. cap. 16, p.395.
Fragmento do texto disponível em http://web.edcom.pt/~pr2002/pdf/norma_padrao.pdf

Resumo 1

As línguas estão sujeitas às variações intralinguística ou Inter linguística em todas as


comunidades linguísticas. A variação linguística pode ser motivada pela diminuição dos contatos
entre setores da população de falantes da mesma língua, causada pelas distâncias geográfica e
social. É influenciada também por fatores extralinguísticos, que são agrupados em três espécies:
geográficas, sociológicas e contextuais. São abordados aspectos sobre os dialetos, como valor de
uso e valor de troca. Surge a desigualdade sociolinguística, preconceitos e crenças sobre a
superioridade e a inferioridade das línguas e dos dialetos, havendo certa homogeneidade e unidade
que permite inteligibilidade e intercompreensão entre os falantes. As comunidades linguísticas
elegem certa variedade que codificam e padronizam, com a função social de manter a
homogeneidade e a unidade linguística. O processo de padronização pode ser conduzido pelos
governos ao criarem organismos que se encarregam de codificar e normalizar a variedade eleita,
sendo a variedade padronizada considerada culta e de prestígio, e usada por indivíduos
escolarizados nas situações mais formais. Assume funções de referência, de ensino e unificação
dos seus membros. A maior guardiã da norma culta é a escola, e tal norma veicula valores estilistas
e autoritários. À variedade padronizada se opõe a variedade popular, e existe um dialeto
intermediário denominado de linguagem comum ou dialeto social, que vai permitir a comunicação
mais alargada entre os falantes das variedades padrão e não padrão. O falante deve saber ajustar
seu discurso à situação, ao contexto e ao seu interlocutor.
Resumo 2

O artigo trata das línguas e de suas variações que, segundo Garmadi, estão sujeitas às
variações intralinguística ou interlinguística em todas as comunidades linguísticas. A variação
linguística pode ser motivada pela diminuição dos contatos entre setores da população de falantes
da mesma língua, causada pelas distâncias geográfica e social. É influenciada também por fatores
extralinguísticos, que são agrupados em três espécies: geográficas, sociológicas e contextuais.
No texto também são abordados aspectos sobre os dialetos, como valor de uso e valor de
troca. Segundo o autor,...” qualquer dialeto de uma língua tem um certo valor de uso que lhe permite
satisfazer a necessidade de comunicação dos seus utentes. No entanto, para além do valor de uso,
esses também têm um certo valor de troca”, alheio e estranho ao homem. Surge a desigualdade
sociolinguística, preconceitos e crenças sobre a superioridade e a inferioridade das línguas e dos
dialetos, havendo certa homogeneidade e unidade que permite inteligibilidade e intercompreensão
entre os falantes. As comunidades linguísticas elegem certa variedade que codificam e padronizam,
com a função social de manter a homogeneidade e a unidade linguística. O processo de
padronização pode ser conduzido pelos governos ao criarem organismos que se encarregam de
codificar e normalizar a variedade eleita, sendo a variedade padronizada considerada culta e de
prestígio, e usada por indivíduos escolarizados nas situações mais formais. Assume funções de
referência, de ensino e unificação dos seus membros.
A maior guardiã da norma culta é a escola, e tal norma veicula valores estilistas e autoritários.
À variedade padronizada se opõe a variedade popular, e existe um dialeto intermediário denominado
de linguagem comum ou dialeto social, que vai permitir a comunicação mais alargada entre os
falantes das variedades padrão e não padrão. O falante deve saber ajustar seu discurso à situação,
ao contexto e ao seu interlocutor.
DIAS, Hildizina Norberto Dias. A norma padrão e as mudanças linguísticas na língua
portuguesa nos meios de comunicação de massas em Moçambique. In: DIAS, Hildizina
Norberto Dias (Org). Português moçambicano: estudos e reflexões. s.n.t. cap. 16, p.395.
Fragmento do texto disponível em http://web.edcom.pt/~pr2002/pdf/norma_padrao.pdf

Resenha 1
Madalena Naves

Dentre os estudos sobre a língua portuguesa falada em Moçambique, destaca-se o livro


Português moçambicano: estudos e reflexões, organizado pela Profa. Dra. Hildizina Norberto Dias.
Esta obra traz estudos que analisam os níveis sintático, semântico e sociolinguístico da língua
portuguesa falada em Moçambique popular, não padrão, denominado linguagem comum, e esta vai
permitir a comunicação mais ampla entre os falantes de uma comunidade linguística.
A autora defende que, atualmente, há consenso entre os linguistas de que as diferenças entre
as variedades de uma língua não devem ser usadas para desprezar e estigmatizar os indivíduos, e
que o importante é que o falante saiba ajustar o seu discurso à situação, ao contexto e ao seu
interlocutor.
São abordados aspectos sobre os dialetos, como valor de uso e valor de troca. Surge a
desigualdade sociolinguística, preconceitos e crenças sobre a superioridade e a inferioridade das
línguas e dos dialetos, havendo certa homogeneidade e unidade que permite inteligibilidade e
intercompreensão entre os falantes. As comunidades linguísticas elegem certa variedade que
codificam e padronizam, com a função social de manter a homogeneidade e a unidade linguística.
O processo de padronização pode ser conduzido pelos governos ao criarem organismos que se
encarregam de codificar e normalizar a variedade eleita, sendo a variedade padronizada considerada
culta e de prestígio, e usada por indivíduos escolarizados nas situações mais formais. Assume
funções de referência, de ensino e unificação dos seus membros. A maior guardiã da norma culta é
a escola, e tal norma veicula valores estilistas e autoritários.
À variedade padronizada se opõe a variedade popular, e existe um dialeto intermediário
denominado de linguagem comum ou dialeto social, que vai permitir a comunicação mais alargada
entre os falantes das variedades padrão e não padrão. O falante deve saber ajustar seu discurso à
situação, ao contexto e ao seu interlocutor.
Resenha 2
Madalena Naves

Dentre os estudos sobre a língua portuguesa falada em Moçambique, destaca-se o livro


Português moçambicano: estudos e reflexões, organizado pela Profa. Dra. Hildizina Norberto Dias,
também autora de livros que se baseiam em pesquisas nas áreas de Educação, Linguística e
Psicologia da Educação, sendo relevante mencionar a sua formação na Universidade Eduardo
Mondlane, em Maputo: Propedêutico de Letras (1977), Bacharelado em Letras Modernas (1981), e
Licenciatura em Linguística (1990). Já a sua formação pós-graduada foi realizada na PUC de São
Paulo, com o Doutoramento em Educação (2001) e Pós-Doutoramento em Psicologia da Educação
(2007).
Esta obra, organizada pela autora, traz estudos que analisam os níveis sintático, semântico e
sociolinguístico da língua portuguesa falada em Moçambique, e no blog do analista João Craveirinha¹,
de Sociedade, Cultura e Comunicação, é afirmado que o livro pretende ser uma contribuição valiosa
para a padronização da língua portuguesa em Moçambique.
O capítulo ora em análise trata da norma padrão e a variação linguística, considerando que, em
todas as comunidades linguísticas, as línguas estão sujeitas à variação, que pode ser intralinguística
ou interlinguística. Aborda sobre os fatores que podem originar os dialetos, como distância geográfica
e distância social, esta se estabelecendo, paralelamente, ao movimento de estratificação social e
econômica que ocorre nas sociedades
É interessante enfatizar a forma como a autora estuda a questão dos valores atribuídos pela
sociedade aos dialetos, que variam de acordo com a posição social ocupada por seus falantes. São
apontados o valor de uso, que permite satisfazer a necessidade de comunicação, e o valor de troca,
alheio e estranho ao homem, por não ser considerado uma característica intrínseca ao dialeto.
Dias discorre sobre o tema, citando ideias de estudiosos do assunto, como Wardhaugh,
especialista em trabalhos sobre Linguística aplicada. Este mostra que há uma tentativa de
homogeneidade e unidade, apesar da diversidade dialetal, sendo
criados processos de padronização por governos, que criam organismos que se encarregam de
codificar e normalizar a variedade, por meio de gramáticas, dicionários, e outros. Já Preti indica que
há a existência de um dialeto intermediário, entre o dialeto padrão, culto e o popular, não padrão,
denominado linguagem comum, e esta vai permitir a comunicação mais ampla entre os falantes de
uma comunidade linguística.
O Jornal Autarca, da cidade de Beira-Moçambique, em seu nº 1791, de 02 de julho de 2009,
afirma que se trata de uma obra que valoriza os saberes docentes dos professores e que traz
reflexões sobre pedagogias alternativas para ensinar e aprender na diversidade cultural. Afirma ainda
que Hildizina Norberto Dias propõe a criação de uma corrente pedagógica relacionada com a
pedagogia do silêncio e da afetividade, analisando, em particular, a problemática da promoção
semiautomática no Ensino Básico em Moçambique, e que a obra tem a pertinência de apresentar o
lado bom e positivo da escola primária moçambicana, contrapondo-se, assim, às análises que se têm
feito, nas quais se atribuem, quase sistematicamente, os problemas de ensino/aprendizagem aos
professores.
A autora defende que, atualmente, há consenso entre os linguistas de que as diferenças entre
as variedades de uma língua não devem ser usadas para desprezar e estigmatizar os indivíduos, e
que o importante é que o falante saiba ajustar o seu discurso à situação, ao contexto e ao seu
interlocutor.

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¹ macua.blogs.com/.../dialogando--por-joão-craveirinha--analistasociedade-cultura-comunicacao...(acesso em 21/03/12)

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