Você está na página 1de 7

54

A INDAGAÇÃO DE J 0 Ã 0 BATISTA
Mateus 11.1-11

Ora, tendo acabado Jesus de dar estas instruções a seus doze discípulos, par-
tiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles. Quando João ouviu, no cár-
cere, falar das obras de Cristo, mandou por seus discípulos perguntar-lhe:
És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro? E Jesus, res-
pondendo, disse-lhes: Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os
cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem,
os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evange-
lho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço.
Então, em partindo eles, passou Jesus a dizer ao povo a respeito de João:
Que saístes a ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Sim, que saís-
tes a ver? Um homem vestido de roupas finas? Ora, os que vestem roupas
finas assistem nos palácios reais. Mas para que saístes? Para ver um profeta?
Sim, eu vos digo, e muito mais que profeta. Este é de quem está escrito:
Eis aí eu envio diante da tua face
o meu mensageiro,
o qual preparará o teu caminho
diante de ti.
Em verdade vos digo: entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior
do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele.

onsidero esta passagem bem interessante e, ao mesmo


tempo, bem difícil. Nela, Mateus nos conta a respeito de
uma pergunta feita por João Batista a Jesus, a qual suscita
toda espécie de questões.
292 E studos bí bl i cos e x p o s i t i v o s em M ateus

Mateus escreve: Ora, tendo acabado Jesus de dar estas instruções a


seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles.
Quando João ouviu, no cárcere, falar das obras de Cristo, mandou por
seus discípulos perguntar-lhe: És tu aquele que estava para vir ou ha-
vemos de esperar outro? (v. 1-3). Nos últimos cinco capítulos, nós vimos
a seleção dos 12 apóstolos feita por Jesus e as palavras de instrução e alerta
que ele proferiu antes de enviá-los a uma missão experimental. Mateus diz
que, em seguida, ele partiu para ensinar e pregar - e provavelmente os 12
seguiram por outras direções para fazer o mesmo (veja Mc 6.12; Lc 9.6).
Foi durante este tempo, em que Jesus estava sem seus seguidores mais pró-
ximos, que João Batista enviou dois de seus próprios discípulos para fazer-
-lhe uma pergunta. Somos informados de que João “ouviu, no cárcere, falar
das obras de Cristo”. Mateus não explica se estas eram obras realizadas
por Jesus naquela época específica ou se eram obras que ele estivera reali-
zando ao longo de todo o seu ministério. Observe, entretanto, que Mateus
não disse “as obras de J esu s”. Em vez disso, ele falou sobre “as obras de
C risto ”, isto é, o Messias. Mateus não tinha dúvida alguma sobre quem Je-
sus era. João, porém, tinha. Ele queria saber: “És tu aquele que estava para
vir ou havemos de esperar outro?”
Você consegue sentir a emoção nesta pergunta? João estava padecendo
na prisão e parece ter desenvolvido algumas dúvidas quanto a Jesus ser
realmente 0 Messias, mas as coisas nem sempre haviam sido assim. Quando
Jesus chegou ao rio Jordão para ser batizado, João viu-0 se aproximar e
clamou, com segurança: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira 0 pecado do
mundo!” (Jo 1.29b). João compreendia que era o arauto do Messias no-
meado por Deus e não hesitou em apontar Jesus como sendo este Messias.
Isto sugere que João havia recebido um entendimento divino sobre a iden-
tidade de Jesus e a importância de sua missão.
No entanto, vemos ao longo da história bíblica que, quando Deus fa-
lava com os profetas, eles nem sempre tinham uma compreensão plena
da mensagem que deviam transmitir. Esta falta de entendimento parece
ter ocorrido no caso de João. Ele identificou Jesus como o Remidor, mas
sua compreensão a respeito de sua obra evidentemente não era completa,
pois resistiu quando Cristo se apresentou para 0 batismo. Se João tivesse
um entendimento completo de Jesus e das coisas às quais estava relacio-
nado, teria ficado logo desejoso de batizá-lo por saber que, muito embora
não tivesse pecado, ele precisava obedecer toda a lei de Deus. Contudo,
João não sabia disso. Ele não pôde ver, naquele momento, por que era
apropriado ao Cordeiro imaculado de Deus ser submetido a um ritual que
envolvia purificação.
A INDAGAÇÃO DE J 0 Ã 0 BATISTA 293

Esta falta de entendimento voltou a ficar evidente quando João foi colo-
cado na prisão. Ele ouviu relatos de que Jesus estava pregando, ensinando
e curando pessoas, mas estas atividades, de alguma forma, não atenderam
às suas expectativas quanto ao que 0 Messias deveria fazer. Talvez ele pen-
sasse como a maioria das pessoas da nação: que o Messias seria um Rei
poderoso o qual se livraria dos romanos e daria início a um reino espiritual
onde Deus estaria à frente, e não César. Todavia, Jesus não estava fazendo
nada parecido. Por isso, João perguntou-se: “O que é que está acontecendo
lá fora? Eu achava que o Cordeiro de Deus traria o reino de Deus que anun-
ciei. Se este é 0 reino de Deus, 0 que eu estou fazendo aqui?”
Alguma vez você já se sentiu assim? Acho que todos nós estamos su-
jeitos a perguntar: “Se Deus é soberano, por que ele permitiu que isto
acontecesse comigo?” Uma vez que compreendemos 0 fato de que Deus
é soberano, imediatamente começamos a criar todo tipo de expectativas
quanto ao que ele fará. Quando ele não age da forma que esperamos, fi-
camos um pouco desiludidos. Pergunto-me no que José ficava pensando
enquanto padecia na prisão, no Egito. Acho que ele se perguntava se suas
orações sequer passavam do teto. Ele não tinha a menor ideia do que Deus
faria com ele no futuro - que se tomaria o primeiro-ministro da terra. Do
mesmo jeito, Paulo definhava na prisão domiciliar em Roma. Eu não ficaria
surpreso em saber que ele também se perguntava: “Onde está Deus?” Esta
é uma típica fraqueza humana.
Por causa disso, eu não fico tão aborrecido com João Batista. Ele estava
desnorteado. Ele tinha expectativas incorretas. Ele não conseguia entender
0 que estava acontecendo. Mas, para seu grande mérito, fez a coisa certa.
Ele levou a pergunta a Jesus. João foi direto à fonte, enviando dois de seus
discípulos que o haviam visitado na prisão para perguntar se ele era real-
mente o tão esperado Salvador.
Uma das grandes tragédias da história humana é que a vasta maioria do
povo judeu na época acreditava saber a resposta para essa pergunta. Eles
tinham plena certeza de que Jesus n ão era aquele que havia de vir e, por
isso, estavam determinados a esperar outro. João escreve: “Veio para o que
era seu, e os seus não 0 receberam” (Jo 1.11). Hoje, 2.000 anos depois, os
judeus ainda estão esperando 0 Messias. Ninguém ainda atendeu às suas
expectativas. Eles deixaram passar aquele que, de fato, veio.

Cumprimento das profecias messiânicas


Como Jesus respondeu a pergunta de João? Mateus diz: E Jesus, respon-
dendo, disse-lhes: Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo:
294 E studos bí bl i cos e x p o s i t i v o s em M ateus

os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos


ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado 0
evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo
de tropeço (v. 4-6). Isso quase soa como se Jesus estivesse meio irritado
com a pergunta e desdenhasse um pouco dela. Ele parece ter mandado os
discípulos de João de volta para contar-lhe a respeito dos vários tipos de
obras que não estavam correspondendo às suas expectativas. No entanto,
eu não acho que é isso o que Jesus estava dizendo. Acredito que ele estava
simplesmente dizendo aos dois discípulos algo assim: “Voltem, digam a
João para ler a Bíblia e, em seguida, verifiquem se ele ainda tem dúvidas
sobre quem eu sou.”
É significativo 0 fato de Jesus ter dito aos dois discípulos para relatar a
João que ele estava dando vista a cegos, fazendo coxos andarem, purificando
leprosos, restaurando a audição de surdos, ressuscitando mortos e pregando
0 evangelho a pobres. Estas coisas eram cumprimento direto de Isaías 35.5-6
e 61.1-2. Jesus citou, de modo específico, esta última passagem por ocasião
de seu primeiro sermão, o qual talvez tenha sido o sermão mais breve feito
por ele e possivelmente o sermão mais breve já pregado. Lucas diz:

Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, se-
gundo o seu costume, e levantou-se para ler. Então, lhe deram o livro do
profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito: O Espí-
rito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os po-
bres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista
aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável
do Senhor. Tendo fechado o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e to-
dos na sinagoga tinham os olhos fitos nele. Então, passou Jesus a dizer-lhes:
Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir (4.16-21).

Isaías 61.1-2, o trecho lido por Jesus, fornece um retrato do Ungido que
estava por vir. Quando ele disse: “O Espírito do Senhor está sobre mim”,
ele quis dizer que o Espírito do Senhor o havia ungido. Logo, esta passa-
gem está falando do Messias, do Cristo. Esta é a descrição mais vivida do
ministério dado por Deus Pai ao seu Ungido.
Quando Jesus foi à sinagoga naquele dia, essa havia sido a passagem
selecionada para a leitura. Os judeus gostavam muito de ouvir esse trecho.
O coração deles ardia quando ouviam a promessa de que Deus enviaria o
seu Ungido, o qual proclamaria boas novas aos pobres, daria vista aos ce-
gos, libertaria os presos e traria o ano aceitável do Senhor. Depois que Jesus
0 leu, foi convidado para apresentar o sermão, a exposição do sentido do
texto. Então, ele se sentou para pregar. Todos os olhares estavam sobre ele,
A I NDAGAÇÃO DE J 0 Ã 0 BAT I S T A 295
todos os ouvidos estavam atentos ao que ele iria dizer. Jesus, entretanto, não
fez uma exposição detalhada do texto. Ele não citou três pontos e fez uma
série de aplicações. Jesus simplesmente olhou para 0 povo e disse: “Hoje
este texto se cumpriu no meio de vocês. Amém.” Este foi o sermão dele.
O que ele estava dizendo? Ele estava dizendo ao povo reunido ali que
a tão estimada descrição do Messias feita por Isaías fora cumprida ali, na-
quele momento. Ninguém precisava olhar em volta para procurar quem Je-
sus estava descrevendo. Todos entenderam que ele só podería estar falando
de si mesmo.
João Batista não entendeu. Portanto, Jesus enviou uma resposta à prisão:
“Digam a João para ler Isaías 35 e 61, porque estas profecias lhe dirão qual
é a missão do Messias. Depois, contem-lhe 0 que vocês viram com os pró-
prios olhos e ouviram com os próprios ouvidos. Os cegos veem, os coxos
andam, os leprosos estão purificados, e os surdos ouvem. Pessoas estão
sendo levantadas dentre os mortos, e eu estou pregando 0 evangelho aos
pobres. As profecias de Isaías estão sendo cumpridas. Anunciem tudo isto a
João e vejam se ele ainda assim quer esperar outra pessoa.”
Em seguida, Jesus disse: “bem-aventurado é aquele que não achar em
mim motivo de tropeço”. Era como se ele estivesse repreendendo João de
leve, dizendo: “João, cuidado para que suas expectativas impróprias não o
façam questionar-me.” Este é um bom conselho para nós hoje. Nós preci-
samos cuidar para não ficarmos insatisfeitos com aquilo que Jesus realizou
em sua obra de redenção. Ele fez tudo o que era necessário para salvar-nos
e garantir nossa eterna bem-aventurança, mas muitas vezes nós nos res-
sentimos de seu “fracasso” em atender outras expectativas que nutrimos.
Precisamos lembrar que ele não tem qualquer obrigação para conosco. Se
ele quisesse tirar nossa vida hoje, não teríamos razão para fazer qualquer
outra coisa senão louvá-lo etemamente por aquilo que realizou por nós.
Tenhamos cuidado para não ficarmos “ofendidos” com ele.

Um profeta profetizado
Se é que isso foi uma repreensão a João, foi uma repreensão leve, e Jesus
imediatamente mostrou às multidões que o tinha em alta estima. Mateus es-
creve: Então, em partindo eles, passou Jesus a dizer ao povo a respeito
de João: Que saístes a ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento?
Mas para que saístes? Um homem vestido de roupas finas? Ora, os que
vestem roupas finas assistem nos palácios reais (v. 7-8).
Jesus perguntou às pessoas por que elas tinham ido ao rio Jordão e se
apresentado a João para o batismo. Ele fez uma série de perguntas. Por
296 E studos b í b l i c os e x p o s i t i v o s em M ateus

acaso elas tinham ido ver “um caniço agitado pelo vento”, isto é, alguém
que podería ser levado para cá e para lá conforme todos os ventos de dou-
trina, um mero religioso sem determinação? A resposta óbvia era não, elas
não tinham ido ver algo tão irrelevante. Por acaso elas tinham ido ver “um
homem vestido de roupas finas”, isto é, um almofadinha da classe alta, do
tipo encontrado em palácios reais? Mais uma vez, a resposta óbvia era não.
João não era nada disso. Ele era um homem que pregava uma mensagem
inflexível de arrependimento, um homem que usava “vestes de pelos de
camelo e um cinto de couro” (Mt 3.4).
Em seguida, Jesus fez uma terceira pergunta: Mas para que saístes?
Para ver um profeta? Sim, eu vos digo, e muito mais que profeta (v. 9).
E óbvio que as pessoas iam até João porque ele se encaixava na descrição
bíblica de profeta: pregava destemidamente e se vestia com roupas rústicas.
Logo, todos o consideravam um profeta (Mt 21.26) - e com razão. Jesus
afirmou que João era, de fato, um profeta de Deus, enviado com uma men-
sagem divina para o seu povo.
No entanto, Jesus disse que João era “muito mais que profeta”. Ele
acrescentou: Este é de quem está escrito: Eis aí eu envio diante da tua
face 0 meu mensageiro, 0 qual preparará o teu caminho diante de ti (v.
10). João era um profeta cuja vinda fora profetizada de forma específica
em Malaquias 3.1. Ele foi o profeta designado para ser o arauto do reino de
Deus, aquele viria e introduziría 0 Rei.
Por este motivo, Jesus enalteceu muito João Batista. Ele disse: Em ver-
dade vos digo: entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior
do que João Batista (v. 11a). Pense no que Jesus estava dizendo. De to-
dos os homens que já viveram - Abraão, Isaque, Jacó, José, Davi, Isaías,
Jeremias - nenhum deles foi maior do que João Batista. Na verdade, ab-
solutamente ninguém havia excedido a grandeza de João desde o início do
mundo. Que testemunho! Às vezes, eu acho que João Batista é a pessoa
mais subestimada em todo 0 Novo Testamento, isso se não o for em toda a
Bíblia; mas certamente não foi subestimado na palavra de Jesus.

O menor é o maior
No entanto, não podemos perder de vista o que Jesus disse imediata-
mente após enaltecer João: mas o menor no reino dos céus é maior do
que ele (v. 11b). Não estou certo do que Jesus quis dizer aqui. Eu não sei
quem é a menor pessoa no reino de Deus. Jesus não identificou quem tinha
em mente, se é que ele realmente estava pensando em alguém específico.
Em certo sentido, todos nós deveriamos nos considerar os menores no reino
A INDAGAÇÃO DE JOÃO BATISTA 297

de Deus (Fp 2.3). Contudo, de acordo com Jesus, seja quem for essa pessoa,
ela é maior do que João Batista. Como pode ser isso? Jesus exaltou João
dizendo que nenhum homem havia sido maior do que ele, mas, depois, afir-
mou que a menor pessoa do reino é ainda maior do que João.
Acredito que a chave para desvendar o significado desta curiosa decla-
ração esteja em reconhecer a sutileza com que Jesus empregou a palavra
m aior. Na cultura ocidental de hoje, nós utilizamos esta palavra de forma
muito superficial. Mohammad Ali, ex-campeão de boxe peso pesado, cos-
tumava dizer que era “0 maior”. Com isso, ele queria dizer que era a pessoa
mais habilidosa em sua área. Porém, em termos bíblicos, ser maior não é
simplesmente sobressair-se em algo; é estar em uma posição de bem-aven-
turança extraordinária.
Quando Noé pronunciou sua bênção patriarcal sobre os três filhos, ele
abençoou Sem e amaldiçoou Canaã (filho de Cam, seu filho). Mas e quanto
ao outro filho de Noé, Jafé? Noé orou pedindo que ele fosse engrandecido
(Gn 9.25-27). Com isso, Noé não estava pedindo que Jafé engordasse ou
que sua linhagem familiar aumentasse. O que ele estava pedindo em oração
era que Jafé pudesse receber mais bem-aventuranças.
Uma vez que Deus determinou a nós viver nesta época específica, pode-
mos receber mais bem-aventuranças do que João jamais recebeu. O mesmo
se aplica a todos aqueles que viveram deste lado da cruz. É verdade que
lemos a respeito de João Batista no Novo Testamento, mas ele viveu e minis-
trou na história do Antigo Testamento. A nova aliança não começou até Jesus
inaugurá-la no cenáculo na noite em que foi traído. Portanto, a menor pessoa
nascida desde a coroação do Rei está em situação de bem-aventurança maior
até mesmo do que aquela desfrutada por João Batista em sua época.
As vezes, pensamos em como teria sido maravilhoso viver enquanto
Jesus ministrava, encarnado. Sim, isso teria sido maravilhoso em alguns
aspectos, mas nós estamos em um estado melhor do que as pessoas que
viveram naquela época. Afinal, estamos deste lado da cruz, deste lado da
ressurreição e deste lado da vinda do Rei. João foi o maior de todos na an-
tiga aliança, mas hoje nós temos uma bem-aventurança muito maior do que
ele jamais sonhou ter.

Você também pode gostar