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Sistema Elite de Ensino – EsPCEx – Professor: Guilherme Figa.

Guerra do Paraguai (1865 – 1870)

• Após a ofensiva paraguaia – Aproximação: Brasil

Argentina Tríplice Aliança.

Uruguai

Brasil.

• Início do conflito: Cerca de 18 mil homens (resistência da Guarda Nacional à convocação)


→Recrutamento dos “Voluntários da Pátria”

- Alistamento voluntário, havendo também casos de


recrutamento forçado (principalmente negros).

• Marinha brasileira: Se destaca na vitória da Batalha do Riachuelo (1865) – Sob o comando do


Almirante Barroso, neutraliza a débil marinha paraguaia.

1866 – Derrota das forças aliadas na Batalha do Curupati (tropas não contaram com o apoio da
marinha brasileira).

Morte de mais de 4 mil homens.

Uruguai se retira do conflito.

Comando das tropas entregue as


Barão de Caxias.

• Barão de Caxias: Reorganização do Exército: - Treinamento

- Compra de equipamentos (modernização)

- Melhores condições de higiene (Evitar as


baixas por cólera)

• Pouco depois da ascensão de Caxias: Por motivos internos (Federalistas x Unitaristas) a


Argentina se retira do conflito.
• Sob comando de Caxias o exército brasileiro obtém expressivas vitórias: Humaitá (1866) e
Passos da Pátria e Tuiuti (1867) → Em dezembro do mesmo ano: Vitórias brasileiras: Itororó,
Avaí, Angosturas e Lomas Valentinas (DEZEMBRADA).
• Em 1869: A ofensiva brasileira chega à cidade de Assunção:

- Caxias é substituído pelo Conde d’Eu (Marido da princesa Isabel).

- Solano Lopez é perseguido e morto em 1870 no Cerro-Corá. → Fim do Conflito.

Saldo da Guerra.

- Uruguai e Argentina → Dívida externa. (Inglaterra)

- Paraguai → Destruição de seu campo industrial, ferrovias e morte de mais de 50% da


população masculina adulta. + Dívida externa. (Reconstrução do país com empréstimos ingleses)
Pagamento de indenização aos aliados.

- Brasil → Vitória militar, modernização e politização do exército, dívida externa com a


Inglaterra (Brasil assume a maior parte da dívida), crise financeira, parte do Paraguai é incorporado ao
território brasileiro, crise do Império.
Crise do Império brasileiro.

• Isolamento da Monarquia: Determinada pelas transformações políticas, econômicas e sociais


do 2ºReinado.

• Movimento Republicano no Brasil.

- 1870. Criação do Partido Republicano no Rio de Janeiro.

- Fruto de disputas políticas. - Apoio de setores urbanos e militares.

- Liberais X Conservadores. (Apoio de D. Pedro II aos conservadores).

- Manifesto Republicano: - Fim do Senado Vitalício.

- Estado Laico. Não são feitas críticas às estruturas econômicas,

- República Federativa devido a influência dos “luzias” dentro do partido.

- Setores: Evolucionistas (Quintino Bocaiuva).

Revolucionários (Silva Jardim) - Interesse dos cafeicultores paulistas.

- 1873. Convenção de Itu (SP). Surgimento do PRP

- Críticas da aproximação entre D. Pedro II e os Barões do Café.

• Segmentos Urbanos.

- Era Mauá: Aumentos das atividades Industriais (Crescimentos das cidades).

Crescimento dos setores Urbanos (Empresários e classes médias).

- Críticas às políticas de D. Pedro II.

- Aproximação com o Movimento Republicano.

• Questão Religiosa.

- 1864. Papa Pio IX lança a Bula Syllabus (Proíbe a vinculação entre Igreja e maçonaria).

- Grande número de católicos eram também maçons.

- D. Pedro II (maçom), não valida a bula no Brasil (Beneplácito – Constituição de 1824).

- 1872. Bispo de Olinda, D. Vital. Aplicam a bula em seus bispados.

Bispo de Belém, D. Antônio Macedo. Ambos presos por desobediência ao Imperador.

- Diversos setores do clero ficam revoltados com a prisão dos bispos e com a subordinação da Igreja
Católica ao Estado.

- 1875. Soltura dos Bispos.

- Afastamento do Clero da Monarquia, e devido à afinidade de pensamento, aproximação, com o


republicanismo.
• Questão Militar. - Aumento do prestígio.

- Após a Guerra do Paraguai, alteração no exército brasileiro: - Modernização.

- Politização.

- Ampliação da atuação política.

- Ideia da “Salvação Nacional”: - Ideal do Abolicionista.

- Republicanismo.

-Positivismo. “Ordem e Progresso”.

- Chave para o desenvolvimento. - Desenvolvimento científico, Urbano, industrial, Intelectual.

- Obtido através de uma Republica ditatorial centralizada.

- Difusão das ideias entre o oficialato brasileiro. (Aumento das tensões entre o Exército e o Império).

-1884. TC Sena Madureira é exonerado do comando da Escola de Tiro do Rio de Janeiro, por
homenagear o jangadeiro Francisco do Nascimento.

- Após se recusar a cumprir ordens do Governo, Mal Deodoro da Fonseca, é destituído da presidência e
chefia das armas da província do RS. Deodoro vai ao RJ e conta com o apoio de setores civis, ex. Rui
Barbosa.

- D. Pedro II volta em suas decisões, embora a cúpula do Exército já tenha se afastado do Imperador e
conspire a favor da Proclamação da República.

• Questão Abolicionista.

- Militares + Classes médias + Industriais, saem em defesa do fim da escravidão.

- Joaquim Nabuco, José do Patrocínio, Silva Jardim, André Rebouças. (Intelectuais)

- Radicalização: Estímulos à insurgência dos escravos contra os senhores e a fuga de escravos (Irmão do
Quilombo)

- Impasse político: Grande participação de escravocratas no governo.

- Década de 1870. Avanço do Mov. Abolicionista. Surgimento das primeiras leis abolicionistas.

- Lei do Ventre Livre (1871)

- Lei do Sexagenário ou Saraiva-Cotegipe (1885)

- Lei Áurea (13 de maio de 1888). Triunfo abolicionista.

- Provoca a indignação dos setores escravocratas que apoiavam D. Pedro II. Estes setores se afastam da
Monarquia, passando a ser chamados de Republicanos do 13 de maio, completando seu isolamento
político. Mesmo com algumas medidas, como a reforma política proposta pelo Visconde de Ouro Preto,
a Proclamação da República era algo inevitável. Em 15 de novembro de 1889, oficiais do exército, com
apoio de membros do PR e PRP depõem o Imperador e proclamam a República.
• Primeira República – (1889-1930)

• República da Espada. (1889 – 1894)


• Governo do Mal. Deodoro da Fonseca (Provisório) 1889-1891.

- Governo. militar → Importante para a consolidação da República.

- Ocorre com medidas que visam eliminar os focos monarquistas da política


brasileira.

- Banimento da Família Real. Padroado.

- Suspensão de instituições monarquistas: Constituição de 1824.


Senado Vitalício. Compostos por maioria

Câmara dos deputados. monarquista.

- Programa de naturalização de estrangeiros.

- Províncias passam a serem chamadas de Estados (Federalismo)

-Criação de uma nova Bandeira. (Ordem e Progresso)

• 1890 – Visando a recuperação da crise econômica e incentiva a indústria:

- Política do Encilhamento (Elaborada pelo Ministro Rui Barbosa).

- Emissão de papel-moeda sem lastro. → Consequência: Desvalorização da moeda.

Surgimento de indústrias fantasmas.

• 1891 – Promulgação da nova constituição do Brasil. (Republicana)

- República Presidencialista Federativa.

- Estado dividido em três poderes: → Executivo

→ Legislativo

→ Judiciário

- Proibição de Organizações sindicais.

- Fim do Voto censitário (Sufrágio masculino).

- Voto aberto.
• Governo Marechal Deodoro da Fonseca (Constitucional) 1891.

- Marcado por disputas entre: Mal. Deodoro X Oligarquias do PRP

Centralista. Maior Participação Política.

- Auge: Deodoro decreta “Estado de Sítio” → Com o objetivo de neutralizar a oposição.

- Reação: Levante da Marinha, sob o comando do Almirante Custódio de Melo, que diante da
tentativa do golpe fonsequista, ameaça bombardear a cidade do Rio de Janeiro. O levante
tinha por objetivo a renúncia de Deodoro. Em novembro de 1891, o Mal. Deodoro da Fonseca
renuncia à presidência, assumindo o seu vice, Marechal Floriano Peixoto.

• Governo do Marechal Floriano Peixoto – 1891-1894.

- Floriano adota medidas que busquem a reaproximação com as Oligarquias.

- Fim do “Estado de Sítio”.

- Tabelamento de preços (conter a inflação). Consolidação da República.

- Centralismo Moderado.

- O Gov. de Floriano Peixoto é considerado inconstitucional, por não respeitar um artigo da


constituição (Art. 42).

- Reações:

- Manifesto dos 13 Generais.

- Nova sublevação da Marinha do Brasil, novamente, sob o comando do Alm. Custódio de


Melo. (Revolta da Armada - 1893)

- Novas ameaças da marinha de bombardear o Rio de Janeiro.

- A Marinha exige respeito à constituição do Brasil, a imediata renúncia de Floriano e a


convocação de eleições presidenciais.

- Diferente de Deodoro, Floriano não renuncia ao cargo e reprime o movimento no Rio


de Janeiro. Os revoltosos fogem para o sul do Brasil, são perseguidos por tropas leais a
Floriano. Após novos combates na região sul do país, a revolta é debelada.

- Floriano governa até 1894. Neste ano as eleições presidenciais são vencidas por
Prudente de Moraes. É o fim da República da Espada e início da República Oligárquica.

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