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COLÉGIO NAVAL

HISTÓRIA
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CRISE DA MONARQUIA E A
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

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Os fatores da crise monárquica
1) A questão escravista e a abolição
da escravatura vista como traição do
império pela aristocracia escravista. A) As correntes se manifestam:
escravocratas,
emancipacionistas e
abolicionistas
B) As crescentes pressões
abolicionistas: internas (na
Assembleia, ações dos
Caifazes, na imprensa...) e
externas (principalmente
inglesas – “Bill Aberdeen”...)
O comércio pelos escravos urbanos / Crédito: Jean-Baptiste Debret
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Os fatores da crise monárquica

C)Aspectos jurídicos ou legais


que marcam a gradual abolição

❑ Antecedentes (fim do tráfico):


“leis para inglês ver” (Lei
Regencial de 1831), Lei Eusébio
de Queiroz (1850), Lei Nabuco
de Araújo.

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C)Aspectos jurídicos ou legais que marcam a gradual abolição

❑ Lei Rio Branco ou do


ventre livre (1871)

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C)Aspectos jurídicos ou legais que marcam a gradual abolição

❑ Lei Saraiva – Cotegipe


(1885)

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C)Aspectos jurídicos ou legais que marcam a gradual abolição

❑ Lei Áurea (1888)

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Os fatores da crise monárquica
2) A Questão Religiosa
Tudo começou em 1864, quando o papa Pio IX enviou uma bula que
determinava, entre outras coisas, os padres católicos envolvidos com a
prática da maçonaria fossem suspensos de suas funções.

Valendo-se dos poderes garantidos pelo sistema de padroado e


Beneplácito, o imperador não reconhecia o valor da ordem dada pela
Santa Sé. Entretanto, os bispos de Olinda e Belém preferiram acatar a
orientação de Pio IX, promovendo a expulsão dos párocos envolvidos com
a maçonaria.

Os bispos, foram condenados à reclusão e prestação de trabalhos


forçados.

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Os fatores da crise monárquica
2) A Questão Religiosa
Tudo começou em 1864, quando o papa Pio IX enviou uma bula que
determinava, entre outras coisas, os padres católicos envolvidos com a
prática da maçonaria fossem suspensos de suas funções.

Valendo-se dos poderes garantidos pelo sistema de padroado e


Beneplácito, o imperador não reconhecia o valor da ordem dada pela
Santa Sé. Entretanto, os bispos de Olinda e Belém preferiram acatar a
orientação de Pio IX, promovendo a expulsão dos párocos envolvidos com
a maçonaria.

Os bispos, foram condenados à reclusão e prestação de trabalhos


forçados.

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Os fatores da crise monárquica

2.3) A insatisfação com o unitarismo imperial

O interesse oligárquico (principalmente paulista) no federalismo e no


fim da centralização política no Rio de Janeiro (capital).

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Os fatores da crise monárquica

4)A crescente insatisfação


popular

a)Revolta dos Muckers


b)Revolta do Quebra-Quilo
c)Revolta do Vintém

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Os fatores da crise monárquica

5) O avanço do republicanismo b) A Convenção de Itu foi realizada


em 18 de abril de 1873 na
a) A fundação do Partido residência de Carlos Vasconcelos
Republicano (1870) de Almeida Prado , com a
❑ A origem do Grupo Liberal presença do então deputado
Radical Prudente de Morais e
❑ O jornal “A República” representantes republicanos das
❑ O “Manifesto republicano” classes tanto conservadora quanto
liberal de várias cidades paulistas.
Para muitos autores, a Convenção
é a origem remota do PRP.

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Os fatores da crise monárquica

5) O avanço do republicanismo b) A Convenção de Itu foi realizada


em 18 de abril de 1873 na
a) A fundação do Partido residência de Carlos Vasconcelos
Republicano (1870) de Almeida Prado , com a
❑ A origem do Grupo Liberal presença do então deputado
Radical Prudente de Morais e
❑ O jornal “A República” representantes republicanos das
❑ O “Manifesto republicano” classes tanto conservadora quanto
liberal de várias cidades paulistas.
Para muitos autores, a Convenção
é a origem remota do PRP.

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Os fatores da crise monárquica

❑ O avanço do Positivismo nos


meios civil e militar.
❑ Como consequência lógica
disso, o Positivismo:
❑ A prática positivista
caracterizava-se, além de uma
postura científica frente aos ◼ não podia aceitar o regime
fenômenos sociais e naturais, monárquico
por repousar sobre a seguinte
trilogia: o amor por princípio, a ◼ não podia compactuar com
ordem por base e o progresso a escravidão
da Humanidade
– como fim...

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Os fatores
da crise
monárquica
6)A Questão Militar
❑ Vários incidentes
colocaram em lados
opostos os “Homens
de Farda” e os
“Homens de Casaca”.

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Os fatores
da crise
monárquica

7) O receio de um III
Reinado

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RECAPITULANDO...FATORES DA CRISE

 A questão escravista e a abolição da escravatura vista como traição do


império pela aristocracia escravista
 A Questão Militar
 A Questão Religiosa
 O interesse oligárquico (principalmente paulista) no federalismo
e no fim da centralização política no Rio de Janeiro (capital)
 Exército e civis positivistas
 O receio de um III Reinado
 Aliança CIRCUNSTANCIAL entre fazendeiros (cafeicultores paulistas...),
setores médios urbanos e exército para derrubar a monarquia

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Momentos finais

Diferentes projetos de República


• Projeto Republicano Jacobinista - radicais
• Projeto Republicano Positivista – Exército
➢ Governo forte e centralizado – Ditadura
Republicana
• Projeto Republicano Liberal – Cafeicultores Paulistas
➢ Descentralização política com autonomia dos
estados
➢ Separação entre Igreja e Estado
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Momentos finais

Reformas Políticas de
Ouro Preto:
 Liberdade Religiosa
 Liberdadede Ensino e
seu aperfeiçoamento
 Limitaçãode mandato
para os Senadores

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Momentos finais

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Momentos finais

O golpe militar
articulado pelos
positivistas do
Exército

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A alienação entre o Exército e o sistema político vigente acirrou-se com a Questão Militar da década de
1880, quando oficiais foram punidos por fazer críticas ao governo em público. [...] Em junho de 1887,
eles fundaram o Clube Militar, uma organização para debates totalmente fora da estrutura do Exército, e
em outubro daquele ano dissociaram-se das oligarquias agrárias, solicitando à princesa regente que, “em
nome da humanidade e da honra da própria bandeira que defende”, eximisse o Exército da abominável
missão de caçar escravos fugidos. O corpo de oficiais, assim, mostrou uma opinião mais afim à dos
setores médios urbanos, de onde provinham muitos de seus membros.
(Frank D. McCann, Soldados da pátria)

O excerto revela que o Exército brasileiro, na década de 1880,

a) continuou a recapturar escravos e a discutir política com as oligarquias agrárias.


b) contrariou os líderes abolicionistas por defender a atuação dos capitães do mato.
c) passou a defender a abolição da escravatura e a questionar o governo monárquico.
d) distanciou-se, cada vez mais, das propostas políticas e sociais da classe média urbana.
e) manteve seu apoio ao Império e aos interesses econômicos da elite fundiária escravista.

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CN
Sobre o Movimento Republicano no Brasil, é correto afirmar que

a) foi acompanhado de forte mobilização popular, uma vez que grande parte dos brasileiros
estava cansada do pagamento de pesados impostos para a manutenção da Corte Imperial.
b) aconteceu de forma integrada à campanha abolicionista, uma vez que os líderes tinham os
mesmos interesses, o que acabou confundindo um movimento com o outro e propiciando o
fortalecimento de ambos.
c) ganhou força a partir da criação do Partido Republicano Paulista, em 1873, apoiado no
poder econômico dos cafeicultores paulistas.
d) temeu a ocorrência de tumultos e, consequentemente, prejuízos econômicos, por isso, as
camadas médias da população urbana se mantiveram afastadas.
e) sofreu com prisões, fechamento de jornais, sedes de clubes e de partidos favoráveis à
Monarquia.
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CN
Em 1889, o Brasil deixou de ser um Império e passou a ser uma República. Sobre o contexto
dos últimos anos da monarquia brasileira e a instalação da República, assinale a alternativa
CORRETA.

a) A vitória da Guerra do Paraguai incentivou membros do exército a exigirem uma maior


participação na administração do país.
b) A campanha abolicionista proposta por D. Pedro II levou a conflitos com cafeicultores
escravistas.
C Grupos escravistas se opuseram à monarquia após a obrigação em usar trabalho de
imigrantes europeus.
d) A República era uma demanda da elite agrária escravista, que fez diversas manifestações
Brasil afora durante vários anos.
e) Entre a monarquia e a República, foi instalado um governo de transição, com
representantes das duas formas de governo e com duração de dois anos.

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