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1) Contexto:
Durante o século XIX, o capital decorrente da expansão da cafeicultura trouxe
modernização ao Brasil. Houve o crescimento do mercado interno, estimulado
também pela vinda de imigrantes, além da urbanização e da ascensão de uma
aristocracia rural cafeicultora no Oeste Paulista. As classes que estavam conquistando
mais poder almejavam mais influência na política e, assim, a estrutura do Império
tornou-se um empecilho.
A) Questão Social: o abolicionismo
Presente desde o Período Colonial, a escravidão foi instrumento para a obtenção
de lucro pela aristocracia no extenso território brasileiro. Houve a formação de
quilombos, que eram núcleos de resistência à escravidão. Contudo, a defesa
conquistou mais espaço após o Bill Aberdeen - ato do Parlamento Britânico
responsável pela decretação do direito da Inglaterra de apresar navios negreiros –,
pois provocou a promulgação da Lei Eusébio de Queirós (1850), primeira lei
relativa a restrição do tráfico negreiro durante o Segundo Reinado.
Após esse marco, outras leis foram aprovadas, como a Lei do Ventre Livre e a dos
Sexagenários, até a sansão da Lei Áurea, que aboliu juridicamente a prática. Sem
indenização pelos prejuízos decorrentes da abolição da escravatura, a aristocracia
escravista se descontentou com a Monarquia e passou a familiarizar-se com o
movimento republicano.
B) Questão Religiosa
O Governo Imperial tinha o poder de intervir em assuntos eclesiásticos por conta
do regalismo, que tornava constitucional a submissão da Igreja ao Estado através
do Padroado e do beneplácito. A Bula Syllabus proibiu que membros da Igreja
fizessem parte da Maçonaria, o que descontentou os maçons, que compunham
parte dos líderes da política imperial. D. Pedro não aceitou a bula, mas bispos
suspenderam irmandades religiosas que não respeitaram a decisão do Papa. Os
dois bispos foram presos e ficou evidenciada a discordância entre o Estado e a
Igreja.
C) Questão Militar
Após o término da Guerra do Paraguai, o Exército continuou sem poder expressivo
na política, o que descontentava muitos oficiais. Posteriormente, foi decretada a
proibição da manifestação de militares na imprensa, pois um tenente-coronel
criticou um projeto de reforma proposto pelo governo. Além disso, esse tenente-
coronel foi demitido por ter recepcionado um jangadeiro que se recusou a
transportar escravos para o destino combinado. Também houve a prisão de 48
horas de um coronel que propôs a remoção do comandante de um quartel em que
houve atividade ilícita. Esses acontecimentos descontentaram os militares e foi
escrito um manifesto em repúdio às penas impostas, que foram suspensas após.
2) Contexto:
Houve o enfraquecimento da aristocracia escravista, pouco dinâmica e presente no
Vale do Paraíba, por conta da abolição da escravatura e, ao mesmo tempo, os militares
interferiam cada vez mais na política, ocupando o vazio deixado pelo outro grupo. O
sistema federativo era alvo de interesse da burguesia cafeeira ascendente e de vários
grupos políticos locais, pois proporcionaria maior autonomia local.
-golpe foi uma surpresa pra população pois ,dias antes do golpe ocorrer, o governo
monárquico realizou um grande evento para transmitir uma falsa solidez e
estabilidade da coroa chamado “baile da Ilha fiscal” - um baile mais luxuoso que o
usual e que transmitiu essa ideia de que a monarquia estava firme e forte.
-canhões comemorativos na pintura não existiam porque eles tinham pouco tempo
pra exercer o golpe, por conta de medo da ração das autoridades e da população
em si.
-No momento de embarcar para partir do Brasil, D Pedro recebeu de seu sobrinho,
dom Carlos, rei de Portugal, um de seus palácios em Lisboa. Pedro agradeceu, mas
não aceitou a oferta.