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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 5

2 REVISÃO ANATÔMICA .......................................................................... 6

2.1 Pelo .................................................................................................. 6

2.2 O Folículo Piloso e Fibra Capilar ...................................................... 7

2.3 Ciclo De Crescimento ....................................................................... 8

2.4 Fototipos de Pele – Classificação de Fitzpatrick .............................. 9

3 LASERTERAPIA ................................................................................... 10

3.1 Breve história da laserterapia ......................................................... 12

3.2 Laserterapia e seus efeitos no organismo ...................................... 13

3.3 Efeitos do laser e de sua radiação ................................................. 15

4 LASERTERAPIA ILIB/ MODIFICADO ................................................... 16

4.1 Uso Clínico ..................................................................................... 18

4.2 Características básicas e modo de aplicação ................................ 18

4.3 Indicações ...................................................................................... 19

4.4 Cuidados ........................................................................................ 19

4.5 Efeitos terapêuticos do Laser ......................................................... 20

4.6 Cuidados em relação à aplicação .................................................. 20

5 FOTOTERAPIA LED E LASER NA ESTÉTICA .................................... 21

5.1 Luz Azul (470 nm) .......................................................................... 22

5.2 Luz Vermelha (630 nm) .................................................................. 23

5.3 Luz infravermelha (904 nm)............................................................ 24

5.4 Indicações ...................................................................................... 24

5.5 Associações Terapêuticas.............................................................. 24

6 LUZ INTENSA PULSADA ..................................................................... 25


6.1 Efeitos fisiológicos .......................................................................... 26

6.2 Indicações e contraindicações ....................................................... 27

6.3 Protocolos de aplicação e indicações de tratamento ..................... 28

7 LASER DIODO ..................................................................................... 31

7.1 Mecanismo de ação ....................................................................... 33

7.2 Modo de funcionamento ................................................................. 33

7.3 Benefícios da depilação a laser de diodo ....................................... 34

7.4 Advertências depilação a laser de diodo ........................................ 34

7.5 Contraindicações ............................................................................ 34

7.6 Protocolo de aplicação ................................................................... 35

7.7 Laser em varredura ........................................................................ 36

7.8 Laser pontual.................................................................................. 37

8 ERBIUM YAG ....................................................................................... 37

8.1 Atuação .......................................................................................... 38

8.2 Vantagens ...................................................................................... 38

8.3 Indicações e cuidados .................................................................... 38

8.4 Protocolo de aplicação ................................................................... 39

9 LASER CO2 FRACIONADO ................................................................. 40

9.1 Indicação e Contraindicações ........................................................ 41

9.2 Protocolo de aplicação ................................................................... 41

9.3 Recuperação .................................................................................. 42

10 ND-YAG ............................................................................................. 42

10.1 Indicações e contraindicações .................................................... 43

10.2 Modo de ação ............................................................................. 43

10.3 Protocolo de aplicação ................................................................ 44


10.4 Cuidados ..................................................................................... 44

10.5 Contraindicações do uso do laser Nd:YAG ................................. 45

11 ND YAP ............................................................................................. 45

11.1 Protocolo de aplicação ................................................................ 46

11.2 Indicação e contraindicação ........................................................ 46

12 LASER ALEXANDRITE ..................................................................... 47

12.1 Como funciona o laser Alexandrite ............................................. 48

12.2 Indicações e Contraindicações ................................................... 48

12.3 Protocolo de aplicação ................................................................ 49

12.4 Depilação a laser Alexandrite...................................................... 49

12.5 Cuidados pré e pós sessão ......................................................... 49

13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................. 51


1 INTRODUÇÃO

Prezado aluno!

O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante


ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as
perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão
respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da
semana e a hora que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.

Bons estudos!
2 REVISÃO ANATÔMICA

2.1 Pelo

Fonte: preparaenem.com

Os primeiros pelos que crescem finos, sem medula e geralmente sem


pigmentação, são denominados lanugo ou lanugem, e caem antes do nascimento.
O pelo pós-natal é classificado de duas formas: o pelo vellus fino, sem medula e
curto do corpo, e o pelo terminal mais longo e escuro do couro cabeludo. Até 10%
dos cabelos normais do couro cabeludo humano são cabelos vellus. São pelos com
menos de 3mm de comprimento e com menos de 30mm de espessura (SHUM,
2003).
Com o avanço da idade, ocorre diminuição na densidade de fios na cabeça
e em alguns casos até calvície. No entanto, ao contrário do que se pensa os bulbos
não morrem, apenas perdem o estímulo celular para continuar promovendo o
crescimento de novos fios de cabelo por meio da divisão celular. Há atualmente
diversas pesquisas em terapias que estimulam esse crescimento, para o tratamento
e prevenção da calvície (SHUM, 2003).
Os fios de cabelo normais são uniformes em espessura e cor em todo o seu
comprimento. Cabelos terminais podem ter uma medula, que é contínua,
interrompida, fragmentada ou ausente.
2.2 O Folículo Piloso e Fibra Capilar

Cada folículo piloso se origina da interação entre a derme e a epiderme. Uma


lâmina de células epidérmicas invagina-se para formar uma bolsa que engloba uma
pequena papila dérmica, o bulbo capilar. Neste processo forma-se o folículo piloso
ou canal piloso (BERGFELD, 2001).
Durante a formação do feto no útero da mãe, os folículos se formam em toda
a extensão corporal e não haverá a formação de nenhum novo folículo depois do
nascimento. O número total de folículos em um homem adulto é de
aproximadamente cinco milhões, dos quais cerca de um milhão está na cabeça e
de 100 a 140 mil no couro cabeludo.
Crescendo a partir do bulbo, a fibra capilar (a haste do cabelo) é formada por
três regiões concêntricas: medula, córtex e cutícula. Trata-se de um longo cilindro
altamente organizado composto de células queratinizadas capazes de resistir a
forças degenerativas como fricção, flexão, extensão e radiação ultravioleta.
A medula é a camada mais interna, formada por células transparentes e
espaços vazios (bolhas de ar) que variam entre diferentes tipos de cabelo. Não está
presente em todos os fios e nem tampouco em toda a extensão destes. Muitas
vezes é difícil identificar a medula ao microscópio, pois ela pode estar talvez
totalmente ausente. As células que compõem a medula possuem vacúolos ricos em
glicogênio e grânulos medulares, que contêm citrulina (BERGFELD, 2001).
O córtex é a camada intermediária, é o centro da haste capilar responsável
pelo volume e resistência mecânica ao cabelo. Ele é formado por células que se
queratinizam sem formar grânulos (processo conhecido como queratinização
truiquilemal). A estrutura filamentosa do córtex permite que um único fio de cabelo
resista à deformação de até 100g, enquanto a estrutura helicoidal lhe confere
elasticidade. Portanto, uma cabeça cheia de cabelo pode segurar até 10 toneladas
de peso. Os grupos de filamentos de queratina no córtex são mantidos juntos graças
às ligações de dissulfeto, hidrogênio e ligações salinas. O córtex corresponde a 90%
do peso total dos cabelos e é responsável por armazenar a maior parte da umidade
dos cabelos, além de alojar os grânulos da melanina que dão a cor natural aos
cabelos (BERGFELD, 2001).
A cutícula é a camada mais externa, formada por 8 a 10 camadas
sobrepostas de células planas. Essas células de aproximadamente 3mm de
espessura estão apontadas para fora e para cima, como telhas em um telhado. A
cutícula envolve o córtex e também reflete a luz e dá ao cabelo aparência de
saudável. A cutícula é a parte do cabelo sujeita aos danos diários e é onde a grande
maioria dos produtos age.
É o tamanho da papila e do bulbo que determinam o diâmetro do cabelo. A
matriz contém as células de germinação do cabelo que se dividem rapidamente e
migram para cima, dando origem à haste do pelo e à bainha da raiz interna. A
melanina é transferida dos melanócitos encontrados entre as células basais da
matriz do cabelo para as células, que compõem o eixo do cabelo. A pigmentação
do cabelo é determinada pela quantidade de melanina depositada na haste capilar
em crescimento (BERGFELD, 2001).

2.3 Ciclo De Crescimento

Fonte: theworld’s.best.anatomical.charts

Fase Anágena: Fase em que o pelo está-se em crescimento. As células se


dividem e queratinizam-se ativamente. O pelo está fixo dentro do folículo, alimenta-
se de sangue e crescendo. Se for puxado por epilação mecânica nesta fase, a
pessoa sente um estímulo doloroso. Neste período, a epilação mecânica só remove
o pelo velho e já condenado a cair. O pelo novo que ainda não está formado não é
suficientemente comprido, escapa à depilação e obstrui o fundo do folículo, não
atingindo, desta forma, as células germinativas. A fase anágena dura de dois a cinco
anos, sendo que 85% dos pelos estão nesta fase (PARK, 2018).
Fase Catágena: Fase em que o pelo está em contato íntimo com as células
germinativas. O crescimento já terminou e o pelo está queratinizado e implantado
no fundo do folículo. É o período ideal para se realizar a depilação, pois, o pelo é
arrancado com a bainha epitelial, deixando à mostra a camada germinativa para ser
destruída pelo laser. Dura cerca de um ano e 10% dos pelos estão nesta fase
(PARK, 2018).
Fase Telógena: Fase em que o enfraquecimento da união entre a base do
folículo e o pelo produz sua queda. Nesta fase, nasce um novo pelo dentro do
folículo e à medida que cresce, vai empurrando para fora o pelo velho. Dura de três
a quatro meses e 5% dos pelos estão nesta fase. Em seguida, os pelos passam por
uma fase de repouso e entram novamente na fase anágena, reiniciando o ciclo
(PARK, 2018).
A duração destas fases difere entre as regiões do corpo, assim como a taxa
de crescimento diária dos pelos (o que caracteriza os diferentes tamanhos dos
folículos pilosos).

Fases de crescimento Tempo de duração


Anágena 2 a 7 anos
Catágena 14 a 28 dias
Telógena 90 dias

2.4 Fototipos de Pele – Classificação de Fitzpatrick

A mais famosa classificação dos fototipos cutâneos é a escala Fitzpatrick,


criada em 1976 pelo médico norte-americano Thomas B. Fitzpatrick. Ele classificou
a pele em fototipos de um a seis, a partir da capacidade de cada pessoa em se
bronzear, assim como, sensibilidade e vermelhidão quando exposta ao sol, sendo:
1- Pele branca: sempre queima–nunca bronzeia–muito sensível ao sol;
2- Pele branca: sempre queima–bronzeia muito pouco–sensível ao sol;
3- Pele morena clara: queima (moderadamente)–bronzeia
(moderadamente)– sensibilidade normal ao sol;
4- Pele morena moderada: queima (pouco)–sempre bronzeia– sensibilidade
normal ao Sol;
5- Pele morena escura: queima (raramente)–sempre bronzeia–pouco
sensível ao sol;
6- Pele negra – nunca queima: totalmente pigmentada–insensível ao sol
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA, 2017).

3 LASERTERAPIA

Fonte: casadaestetica.com.br

ILIB é uma sigla inglesa: Intravascular Laser Irradiation of Blood, que


significa irradiação do sangue intravascular com laser, que neste caso é o de baixa
intensidade. O laser, amplificação da luz mediante emissão estimulada de radiação,
é uma terapia que vem sendo empregada mundialmente para o tratamento de
diversas afecções (BARONI, 2010).
Os aparelhos existentes podem ser classificados segundo o tipo do seu meio
ativo (um amplificador óptico), que pode ser sólido, líquido e semicondutor de gás.
O tipo de radiação está relacionado com a via de ação pretendida com a
aplicação do laser. Para as afecções musculoesqueléticas são disponibilizados os
lasers à base de arseneto de gálio (Ga-As) e hélio-neônio (He-Ne). Também
existem estudos utilizando o laser à base de arseneto de gálio associado a alumínio
(GaAlAs) (LARAIA, 2012).
A luz laser diferencia-se da luz comum por vários fatores. A luminosidade
laser é formada por apenas um comprimento de onda, e comporta ondas, sendo
coerentes entre si, tanto temporal quanto espacial. A radiação a laser é polarizada
o que permite seu paralelismo. E decorre da existência de apenas um comprimento
de onda, tornando a radiação monocromática e por fim o caráter de amplificação
com intenso brilho, capaz de lesar, de maneira irreversível, a retina humana, após
exposição extremamente curtas (DA SILVA, 2014).
As propriedades do laser permitem que a luz penetre na superfície da pele,
e a energia gerada transferida diretamente à célula-alvo, sem causar dano ao
tecido. Os mecanismos de ação do laser, em nível molecular e celular, ainda não
estão bem esclarecidos (NOURUZIAN, 2013).
Alguns efeitos da terapia com os lasers de baixa intensidade em nível celular
já estão bem estabelecidos como a estimulação da atividade mitocondrial,
estimulação da síntese de DNA e RNA, variação do pH intra e extracelular,
aceleração do metabolismo, e aumento da produção proteica e modulação da
atividade enzimática (AZEVEDO, 2006).
A aplicação terapêutica consiste de forma pontual, por zona e por varredura.
O que permite a ativação ou inibição dos processos fisiológicos, bioquímicos e
metabólicos através de efeitos fotofísicos ou fotoquímicos. Esses fenômenos
biomodulatórios promovem os efeitos terapêuticos de morfodiferenciação e
proliferação celular, neoformação tecidual, revascularização, redução do edema,
maior regeneração celular, aumento da microcirculação local e permeabilidade
vascular (HENRIQUES, et al, 2010).

3.1 Breve história da laserterapia

Apolo é uma das divindades mais complexas e versáteis do panteão greco-


romano. Ele era considerado o Deus da luz, conhecimento, medicina e cura, música,
artes entre outras característivas. A luz Laser, de forma semelhante, revelou-se uma
ferramenta extremamente versátil, frequentemente chamada de “a luz de mil
funções”, ou de “uma solução em busca de problemas”. Desta forma, o paralelo
entre laser e Apolo não é restrito ao fato de Ele ter sido considerado o Deus da luz.
Lasers têm desempenhado muitas das funções que eram atribuídas ao Apolo pelos
gregos (SVETLANA, 2010).
Lasers encontraram uma ampla gama de aplicações em diagnoses,
tratamentos e terapias médicas, sendo também utilizados como ferramentas em
procedimentos que vão desde cirurgias, onde são utilizados como bisturi, até
cicatrização de ferimentos. Além disso, o compositor, artista de performance e
produtor francês Jean Michel Jarre já encantou milhões de pessoas com displays
musicais de lasers e sua harpa laser que são as grandes atrações de seus
concertos desde 1981 (NETO, 2017).
O nome laser é, na verdade, uma sigla para a expressão inglesa Light
Amplification by Stimulated Emission of Radiation. Em português: Amplificação de
Luz por Emissão Estimulada de Radiação. Isto quer dizer que a ação mais básica
do laser, o que o laser faz, é amplificar luz usando o efeito de emissão estimulada
de radiação (NETO, 2017).
Alternativamente aos tratamentos convencionais, como tópicos de
bloqueadores da neoformação de melanócitos e recursos invasivos, o LASER é um
recurso terapêutico mais barato e menos doloroso, além de estar inserido nas
competências legais de profissionais não médicos. Sendo indicado para tratamento
de disfunções de pele, tanto nos casos de hipopigmentação, como em
hiperpigmentação, conforme o Acordo nº. 293 de 16 de junho de 2012, publicado
pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO)
(MACEDO, 2014).
Apesar de o laser só ter sido inventado em 1960, a física de seu princípio de
funcionamento foi desenvolvida nas duas primeiras décadas do século XX com o
desenvolvimento de uma teoria chamada mecânica quântica, ou teoria quântica.
Um dos pais fundadores da teoria quântica, o físico que recrutou jovens físicos para
construir aquela teoria, foi um dinamarquês chamado Niels Bohr (BAGDONAS,
2014).
De acordo com Albert Einstein, em 1960, relatou os primeiros estudos
básicos da geração desse tipo de luz, de radiação eletromagnética. Porém, foi
Theodore Maiman, que realizou o primeiro disparo de luz de um laser do tipo Rubi
no Hughes Laboratories nos EUA. (KITCHEN, 2003).
A partir desse momento passou se a compreender melhor sua utilização e
sua constituição. Demonstrando que consiste em uma amplificação de luz por
radiação, podendo ter luz visível e não visível de acordo com o comprimento de
onda da mesma. E que em decorrência da alta concentração de energia, aporta
conseqüente um grande número de fótons dos quais e constituída. E se define como
uma radiação estimulada, composta de luz a partir da estimulação da matéria
através do fornecimento de energia aos átomos (VEÇOSO, 1993)
Essa estimulação ocorre por exemplo, com um elétron que esteja em um
estado diferente, daquele que possui menor energia (estamos então nos referindo
a um estado excitado). Esse elétron excitado apresenta uma forte tendência em ir
para o nível de mais baixa energia. Porém, sozinho, esse processo é relativamente
demorado para acontecer, podendo, no entanto, ser acelerado por um agente
externo, como a luz laser (DA SILVA, 2014).

3.2 Laserterapia e seus efeitos no organismo

Cirurgia plástica: A técnica ameniza e/ou previne todas as intercorrências


comuns no pós-operatório relacionado às cirurgias plásticas. Dentre elas, o
previsível processo inflamatório e o prematuro restabelecimento do equilíbrio das
regiões agredidas.
Queloide: O método acelera o processo de cicatrização. Entretanto, se o
queloide já está formado, uma outra técnica utilizando a laserterapia, denominada,
terapia fotodinâmica tem se mostrado eficiente na maioria dos casos.
Dores: A técnica tem conseguido resultados satisfatórios no tratamento de
algias crônicas.
Enxaqueca: O tratamento da enxaqueca tensional tem ótimo e prolongado
resultado com a laserterapia, considerando seu poder relaxante, antiinflamatório,
analgésico e fotomodelador celular.
Sinusites e Rinites: A laserterapia tem demonstrado eficácia também em
sinusites agudas e crônicas, rinites, sob três efeitos terapêuticos do laser: o
antiinflamatório, o fotobiomodulador e o imunológico.
Drenagem linfática: O método além de proporcionar os benefícios da
drenagem manual, ao irradiar o corpo, reduz o edema e restabelece a saúde das
células.
Cicatrizes: A laserterapia trabalha no reparo das incisões cirúrgicas e a
melhora é visível. O excelente aspecto estético é uma herança incondicional desta
terapia. Fatos notoriamente observados nos casos de queimaduras.
Manchas e Olheiras: Uma técnica denominada Blue&Red, onde se utiliza
as fontes de laser de cores azul e vermelha, tem despigmentado melanoses solares
e olheiras.
Acnes: A eficácia no tratamento da acne com a laserterapia sem
administração de nenhum medicamento, a acne pode ser tratada pela laserterapia
na eliminação das bactérias, na cicatrização das feridas, na remoção das manchas
e na produção de colágeno nas sequelas dermatológicas inestéticas.
Onicomicose (micoses): A terapia fotodinâmica além da eficiência no
combate de inúmeros microrganismos responsáveis por diversas patologias como
a micose de unha (onicomicose), não induz a resistência microbiana, comuns
quando se utiliza fármacos.
Necrose: Fatores que desencadeiam necrose dos tecidos, são
compensados com a radiação a laser. A técnica é segura, natural e exaustivamente
pesquisada nos grandes centros universitários.
Feridas: A laserterapia tem ganhado um espaço considerável no tratamento
das feridas em pés diabéticos. Esta terapia resolve casos de feridas indolentes que
persistem há anos não respondendo aos tratamentos convencionais (SVETLANA,
2010).

3.3 Efeitos do laser e de sua radiação

Entre os benefícios resultantes da laserterapia podem ser citados o efeito


analgésico em lesões ósseas, musculares e tendineas agudas ou crônicas,
vasodilatação e proliferação de microvasos, com possível aumento da quantidade
de oxigênio no tecido, proliferação epitelial, endotelial e fibroblástica, aumento da
síntese de colágeno (COL) e da atividade fagocitária, o que resultará na aceleração
do processo de reparação, além da liberação de citocinas que irão reduzir a reação
inflamatória (SOUZA, 2015).
A resposta à bioestimulação depende diretamente do comprimento da onda,
da densidade de energia (Joules por cm² (J/cm²), e da potência, além do tempo da
aplicação. A penetração da radiação depende do comprimento da onda, da forma
que, quanto menor o comprimento da onda maior será a sua ação. Existe uma dose
ideal de aplicação da luz, de modo que doses mais baixas ou mais altas do que a
ideal, podem ocasionar um resultado indesejado (SOUZA, 2015).
A radiação visível atua pela via mitocondrial, já a invisível tem uma ação
sobre cromóforos da membrana celular. Um provável mecanismo de ação da terapia
no processo inflamatório é a modulação na síntese de citocinas, como as
interleucinas (IL) 1β, 6 e 10 (PALLOTTA, 2012).
4 LASERTERAPIA ILIB/ MODIFICADO

Laser ILIB- laserterapia intravenosa

Fonte: umares.com.br

A Laserterapia de Baixa Intensidade (LBI) ou de Laser de Baixa Potência


(LBP) tem sido usado no tratamento de doenças desde 1960,sendo que seu efeito
baseia-se na absorção da luz na pele, desencadeando as reações biológicas, por
meio de eventos fotoquímicos ou fotofísicos, levando às mudanças fisiológicas. A
absorção celular da luz, melhora a liberação do oxigênio, gerando mais energia no
processo mitocondrial e consecutivamente o auto rendimento energético da célula
que recebe a corrente de ondas (ZAGATTO, 2016).
A ação do Laser ocorre tanto em camadas mais superficiais quanto em
tecidos profundos, variando sua dosagem e objetivo terapêutico, indicado em pós
operatórios para cicatrização (interna e externa), úlceras sob pressão, estimulação
dos músculos orofaciais, músculos profundos do corpo para relaxamento e
analgesia em dores crônicas e agudas (COCA, 2016).
Fonte: naturale.med.br

Na Trissomia 21 (T21) e em pacientes neurológicos/neurodegenerativos, seu


uso estende-se à tratamentos de sialorreia, maximização de funções de deglutição
e fonação, e melhora de quadros respiratórios recorrentes.
O ILIB Modificado é uma técnica de aplicação contínua e direta de laser
terapêutico vermelho com a finalidade de combater os radicais livres, responsáveis
pelo envelhecimento precoce das células e consequentemente dos tecidos, o laser
aumenta a produção de antioxidantes naturais do nosso organismo, diminuindo
processos inflamatórios e acelerando processos metabólicos, aumento de produção
de colágeno e recuperação muscular. Na T21 sua vasta extensão de benefícios se
dá aos efeitos antioxidantes, imunomoduladores e de estímulo à oxigenação dos
tecidos. Em pacientes neurológicos, auxilia no combate a dores crônicas e melhora
da disposição, do sono e da qualidade de vida (HUANG, 2012).

4.1 Uso Clínico

A terapia LBT é rotineiramente utilizada durante tratamentos médicos,


odontológicos e fisioterápicos, pois ele possui uma excelente ação analgésica, anti-
inflamatória e cicatrizante, bem como facilita a intervenção terapêutica o mais
precocemente possível, promovendo um excelente prognóstico ao paciente
(GOMES, 2017).
Para ser considerado LBI, o aparelho deve apresentar-se com uma potência
abaixo de 500 mW, pode ser operado no modo continuo (CW) ou pulsado (Puls),
com dose inferior a 35 J/cm3 , dessa maneira é classificado como um recurso
terapêutico modelador de processos biológicos por bioestimulação ou bioinibição,
de acordo com a forma de aplicação (GOMES, 2017).
É importante destacar que apesar de todos os efeitos citados acima, o LBI
não tem potencial de produzir efeitos deletérios nos tecidos ou ao sistema biológico,
sendo caracterizado como um recurso terapêutico e facilitador durante o processo
de reabilitação do paciente. Muitas vezes se torna o recurso de primeira escolha em
diversas áreas da saúde (CHAVANTES, 2009).

4.2 Características básicas e modo de aplicação

• Monocromática: emite uma onda eletromagnética de um único


comprimento de onda, ou seja, pode-se emitir e selecionar o
comprimento (λ) que é o fator determinante da interação do LASER
com a matéria. No que se refere ao comprimento, o LASER pode ser
vermelho (606 nm) ou infravermelho (808nm);
• Coerência (sincronia);
• Colimação (única direção e paralela). O aparelho poderá se
apresentar no tipo de emissão Contínua (CW) ou pulsada (Puls)
(GOMES, 2017).
O modo de aplicação do LBI no tecido biológico pode ser por contato
(atingindo com precisão o tecido a ser tratado) ou não contato. Ao incidir sobre um
tecido, a luz do LBI pode sofrer absorção (dependente do comprimento de onda),
reflexão (retorno para o meio), difusão (espalhamento sem absorção) e transmissão
(atravessa o tecido sem sofrer atenuação) (CHAVANTES, 2009).
A sessão pode variar de 15 a 30 minutos, dependendo da idade do paciente.
O período entre as sessões irá variar de acordo com cada caso clínico e indicações
do especialista em laser. Além de relatar uma melhora na qualidade de vida, o
paciente também poderá acusar melhoras a partir da primeira sessão (GOMES,
2017).

4.3 Indicações

Indicado para pacientes com doenças do sistema respiratório, doenças


inflamatórias e cardiovasculares, AVC, diabetes, úlceras, terapias capilares,
alergias, cicatrizações em geral, quadro álgico, rejuvenescimento, terapia capilar,
entre outras patologias.

4.4 Cuidados

Para a utilização da LBI existem algumas normas de segurança.


O LASER não deve ser utilizado em:
• Gestantes: ainda que não haja estudos demonstrando poucos efeitos
colaterais;
• Em tecidos ou feridas com suspeita de tumores malignos;
• Não pode ser aplicado em região ocular, sob risco de lesão e dano
permanente na retina, por isso é obrigatório o uso de proteção ocular
ao paciente e ao profissional;
• Seguir regras de biossegurança para evitar contaminação;
• Sendo obrigatório o uso de proteção ocular ao paciente e ao
profissional, sugere-se a colocação de placa de advertência sobre
esse aspecto (ZAGATTO, 2016).

4.5 Efeitos terapêuticos do Laser

A ação do LASER no organismo, ou seja, a interação da radiação com a


matéria é geral e tem efeitos biológicos. Especialmente em seres vivos, tal ação é
complexa e depende da dose, da energia, do tipo de radiação, do tipo de tecido e
do órgão atingido, já que alguns tecidos são mais sensíveis que outros (por
exemplo, o tecido linfático é mais sensível que o muscular) (CHAVANTES, 2009).
No caso do LBI a ação no tecido é não ionizante, isto é, não tem poder de
mobilizar elétrons das moléculas estimuladas. Ao contrário, apenas excita ou ativa
tais elétrons exatamente por ter baixa potência (GOMES, 2017).
Em regra geral, quanto maior o comprimento de onda maior será a
penetração no tecido. Esta compreensão parte de um princípio baseado na energia
que carrega o fóton, ou seja, quanto menos energética for a luz, mais profunda será
sua absorção e quanto mais energético for o fóton de uma luz, mais superficial será
sua absorção. O efeito terapêutico se dá, portanto, pela ação sobre as células que
são influenciadas e ativadas por efeitos fotofísicos, fotoquímicos e fotobiológicos
sobre os tecidos que sofrem a irradiação (LINS, 2010).
É importante salientar que o LBI é utilizado como tratamento coadjuvante,
alternativo e não invasivo, que auxilia na aceleração de processos de cicatrização,
na modulação de inflamações ou no favorecimento da analgesia (GOMES, 2017).

4.6 Cuidados em relação à aplicação

O protocolo de aplicação do laser é realizado da seguinte forma:


Após a anamnese do paciente, será feita uma configuração no aparelho,
definindo os parâmetros corretos para utilização do laser. Logo após, os pelos
deverão ser cortados com lâmina de barbear. Seguidamente será aplicado um
anestésico local. Feito um resfriamento no local com spray ou gel gelado; será
removido todo produto sobre a pele (DOS SANTOS et al.,2010).
Durante o tratamento o paciente deve evitar o uso de ceras depilatórias,
clareamento dos pelos e somente é permitido usar lâmina e tesoura. Feito isso, será
necessário delimitar a área e a configuração da potência do aparelho; evitar
sobrepor os disparos no mesmo local, evitando superaquecimento; a reação
desejada é o aparecimento de uma leve hiperemia e edema peribulbar.
Após a sessão, deve-se colocar compressas geladas sobre o local e um
creme à base de corticoide, diminuindo assim respostas inflamatórias. E
principalmente, usar protetor solar para que evite a melanogenese (DOS SANTOS
et al.,2010).
Entre as sessões, o pelo não deve ser arrancado, sendo que ao fim do
tratamento, após 15 dias o pelo cai espontaneamente. Está indicado no caso de pili
incarnati da raça negra (Nd:YAG), estética hirsutismo, hipertricose, hamartoma de
Becker, foliculites (traumáticas, decalvante, hidrosadenite) (CATORZE, 2009).

5 FOTOTERAPIA LED E LASER NA ESTÉTICA

Fonte: fitesteticaavancada.com.br
O mecanismo de ação da fototerapia necessita da absorção da luz por uma
molécula fotorreceptora, denominada cromóforo. Os cromóforos são geralmente
organelas celulares presentes na derme e epiderme; como
a melanina, citocromo, profirinas, hemoglobina.; que ao absorver a luz tem seu
metabolismo estimulado, induzindo assim reações químicas, dando origem a uma
cascata de respostas celulares (AÉSSIO, 2016).
A diferença entre os LEDs e o laser de baixa potência está na formação da
luz. O diodo laser está contido dentro de uma cavidade óptica, e proporciona feixes
de luz coerentes e colimados (pontual). Já nos LEDs não existe esta cavidade
óptica, desprovendo a luz de coerência e colimação, mas produz uma banda de
espectro eletromagnético próxima do laser. Ou seja, Laser e LED tem resultados
semelhantes.
Ambos atendem as maiores diversidades na área da estética: acne (todos os
graus); alopecia; gordura localizada; drenagem; estria; celulite; pré/pós operatório;
antiglicação; olheiras; micropigmentação; hidratação e clareamento;
rejuvenescimento. Com estudos científicos há mais de 50 anos, já sem comprovou
que o Laser é um dos únicos recursos que estimula mitose de fibroblastos, estes
estimulam angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), com o aumento da
circulação temos estimulação de células tronco, e a consequência disso tudo é uma
pele mais firme com mais tonicidade.

5.1 Luz Azul (470 nm)

Fonte: hsmed.com
Alcança somente a epiderme, tendo função bactericida, vermicida ou
fungicida. A luz azul tem grande utilização no tratamento da acne.
Além disso, os radicais livres de oxigênio hidrolisam a água intracelular,
produzindo grande quantidade de água, e consequentemente maior hidratação do
tecido.
O LED azul também é capaz de destruir ligações químicas da melanina,
transformando suas ligações menos absorvedoras de luz, e consequentemente
produzindo efeito de clareamento.

5.2 Luz Vermelha (630 nm)

Fonte: ispsaude.com.br

Atua na derme como ativadora de fibroblastos e células de reorganização e


firmeza da pele. Atua na síntese de fibroblastos, aumentando a deposição de
colágeno e reduzindo a atividade da colagenase nas papilas dérmicas. Descreve-
se que a ação deste comprimento de onda atua modulando a energia celular, a
adenosina trifosfato (ATP), aumentando a produção de colágeno e elastina da
derme.
5.3 Luz infravermelha (904 nm)

Fonte: interfisio.com.br

Age desde a derme profunda até a camada muscular, fazendo ativação dos
fibroblastos, degranulação de mastócitos (ação antiinflamatória) e analgesia
temporária. Também possui efeito antiedematoso. Consegue alterar a
permeabilidade celular, tanto para água e oxigênio que o sangue carrea para as
células, tanto para cosméticos, melhorando a absorção.

5.4 Indicações

Fotorejuvenescimento; Linhas de expressão; Acne; Alopecia Areata e


Androgenética; Dermatite seborreica; Pós-operatórios; Pós-lasers ablativos;
Manchas; Cicatrização de feridas / Queimaduras.

5.5 Associações Terapêuticas

Peeling mecânico e físico; Radiofrequência; Limpeza de pele; Cosméticos;


Drenagem linfática; Carboxiterapia; Lasers ablativos; Ultrassom facial e corporal;
Microagulhamento; Fatores de crescimento tópico e injetável.
6 LUZ INTENSA PULSADA

Fonte: revisastatto.com.br

Os dispositivos de luz intensa pulsada (LIP), semelhantes aos lasers,


promovem o princípio básico de absorção de fótons por cromóforos endógenos ou
exógenos encontrados na pele. Estes cromóforos são caracterizados por estruturas
como a hemoglobina, melanina e água. Além disso, outro princípio básico dos LIPs
é a transferência de energia para esses cromóforos, que pode gerar transferência
de calor e posteriormente, destruir a estrutura do alvo desejada (BABILAS, 2010).
A tecnologia com LIP envolve um sistema de lâmpadas paralelas de xenônio
e capacitores contidos em um braço articulado, que é aplicada diretamente à
superfície da pele. Pulsos únicos ou múltiplos de luz de alta intensidade são
rapidamente descarregados para a superfície da pele. A luz viaja através da pele a
um comprimento de onda selecionado até que se atinja o cromóforo desejado. A luz
pulsada é convertida em energia calorífica, a qual coagula o alvo desejado, tal como
uma lâmpada. Esse alvo pode ser o bulbo capilar no interior da derme. A absorção
da luz não penetra tão profundamente, de maneira suficiente para causar danos
térmicos à epiderme. Esta técnica é conhecida como fototermólise seletiva. Os
pulsos de luz produzidos são de curta duração, o que minimiza o desconforto e a
descoloração da pele (SAKAMOTO, 2008).
O espectro de emissão dos LIPs varia de 500 a 1.300 nm. Com o auxílio de
filtros conversíveis de corte, os LIPs podem ser facilmente adaptados para o
comprimento de onda desejado, permitindo maior versatilidade em sua utilização. A
variabilidade de comprimentos de onda alcançada com uma simples mudança de
um filtro de cristal permite que se realize vários procedimentos estéticos com um
único aparelho (GOLDMAN, 1997).
Tendo em vista que, os dispositivos de LIP apresentam um largo espectro de
comprimento de onda, os três cromóforos chave da pele pode ser ativados com uma
única exposição à luz. Porém, esta versatilidade implica em seletividade reduzida.
O tipo (fototipo) da pele do paciente e o estado da mesma determinam a escolha
dos filtros de corte e, portanto, o espectro de comprimento de onda a ser emitido.
Sabe-se também, que a absorção da luz pela pele não está vinculada à sua
coerência e que a reação fotobiológica evocada ocorre independentemente da fonte
de aquecimento. Além disso, os cromóforos chave de pele humana apresentam
largos espectros de absorção. Desta forma, a monocromaticidade não é um
requisito básico para a fototermólise (BABILAS, 2010).
Semelhante aos dispositivos de laser, a duração de pulso deve ser menor
que o tempo de relaxamento térmico da estrutura alvo para prevenir danos não
seletivos no tecido circundante. A combinação de comprimentos de onda
individuais, durações de pulso, intervalos de pulso, e fluências facilitam o tratamento
e apresentam um largo espectro de condições de tratamentos, como acne vulgar,
lesões pigmentadas, lesões vasculares, excesso de pelos, cicatrizes foto-
danificada, dentre outras (BABILAS, 2010).

6.1 Efeitos fisiológicos

Os dispositivos de luz intensa pulsada promovem o princípio básico de


absorção de fótons por cromóforos endógenos ou exógenos encontrados na pele.
A luz pulsada é convertida em energia calorífica, a qual coagula o alvo desejado
(fototermólise seletiva) (CAMERON, 2008).
6.2 Indicações e contraindicações

Principais indicações:

Rugas finas; Sequelas da acne; Rosácea; Eritema e telangiectasia;


Discromias; Fotoenvelhecimento facial; Poros dilatados; Olheiras; Envelhecimento
das mãos, do dorso e pescoço; Depressões texturais e irregularidades; Congestão
venosa e descoloração da pálpebra inferior; Cicatrizes de acne e outras
irregularidades pós-inflamatórias; Clareamento do eritema pós-laser; Depilação
definitiva; Poiquilodermia (manchas, vasos e envelhecimento do colo e pescoço)
(BARRETO, 2010).
Contraindicações:

Gravidez; Colagenoses; Doenças desencadeadas pela luz; Medicamentos


com potencial de fotossensibilização; Uso de retinoides por via oral até seis meses
antes do tratamento; Pacientes que fazem uso de Roacutan para acne; Pessoas
bronzeadas ou que pretendem ficar expostas ao sol; Expectativas não realistas
por parte do paciente (BARRETO, 2010).

6.3 Protocolos de aplicação e indicações de tratamento

Depilação: O tratamento se baseia na entrega de energia para a melanina


presente na haste do pelo que ao absorver a luz provoca o aquecimento da raiz do
pelo (acima dos 70 graus) e a coagulação das proteínas do bulbo, atrofiando-o e
destruindo-o por completo.
O objetivo do tratamento é promover a depilação prolongada, redução
significativa do número de pelos, por um período maior do que o ciclo de
crescimento completo por mais de seis meses na região tratada.
• Protocolo
Realizar a sessão com intervalos que irão variar de 3 a 8 semanas.
Corporal: média de 4 a 6 sessões
Facial: média de 8 a 10 sessões
Número e intervalo de sessões dependem:
Tipo de pele, Características do pelo, Região do corpo.
Expectativa de resultados: Redução progressiva e prolongada de
aproximadamente 80% dos pelos
Paciente vai observar: Redução dos pelos; Longos períodos sem pelos; pelos
modificam (mais finos, claros e fracos).
LIP e o pelo branco: Objetivo: coagulação da matriz e do bulbo piloso, pela
coagulação do sangue residual.
Resultado: pelos mais finos e o lapso de tempo entre as barbeações do
cliente.
• Protocolo
Depilação com cera quente + fotodepilação (terapia vascular) após 5
minutos.
Rejuvenescimento: O envelhecimento cronológico ou intrínseco é
determinado geneticamente; e o envelhecimento extrínseco, também chamado
fotoenvelhecimento, ocorre por exposição à radiação ultravioleta. Em relação aos
fenômenos histológicos do envelhecimento, existem diferenças entre o intrínseco e
o extrínseco.
O fotorrejuvenescimento não-ablativo com a luz intensa pulsada funciona
causando danos térmicos reversível do colágeno pela penetração da luz na derme
e aquecimento direto destas estruturas, poupando a epiderme. Desta forma, obtém-
se a contração das fibras de colágeno e a remodelação propriamente dita das fibras
após o período inflamatório.
Mecanismo de Ação: O Calor é conduzido pela melanina e hemoglobina,
alcançando as fibras colágenas na derme. Estimulo da neocolagenese devido a
injúria térmica do colágeno com subsequente reparação do mesmo, através dos
fibroblastos. O estimulo de remodelação do colágeno promove a melhora do tônus
e da textura da pele.
LIP na acne: A emissão de Luz Intensa Pulsada, com comprimentos de onda
de 400 a 570nm, age nas porfirinas endógenas produzidas pela bactéria P. acnes,
causando um stress oxidativo e induzindo a fotodestruição das células afetadas,
resultando na eliminação gradual da acne e suas sequelas.
As porfirinas tornam-se quimicamente ativas e liberam oxigênio, este, age
diretamente na bactéria que é anaeróbica, e a destrói. Quanto maior o grau da acne
mais brando deverá ser o tratamento (AÉSSIO, 2016).
Acne é uma inflamação das glândulas sebáceas da pele. Essas glândulas
produzem uma substância chamada sebo, formada por diversos tipos de gorduras.
O sebo é normalmente eliminado pelo folículo pilossebáceo, formado de um pelo e
uma glândula sebácea, situado na camada intermediária da pele (derme). Quando
um espessamento da pele provoca obstrução do folículo pilossebáceo, o sebo fica
retido e forma cravo ou comedão. Então, ocorre uma proliferação de bactérias,
dando origem à acne.
Terapias vasculares: As telangiectasias são dilatações de capilares finos e
ramificados, possuindo tonalidade avermelhada ou arroxeada.
No corpo: A gravidez é um período propício para o desenvolvimento de
vasos, sendo decorrentes do aumento do volume de sangue e dificuldade para
retorno venoso. No entanto, o uso de medicação anticoncepcional, a falta de
atividades físicas e a obesidade cooperam para o aparecimento desses pequenos
vasos sanguíneos.
Na face: Provenientes do excesso de exposição solar, envelhecimento
cutâneo, ingestão de álcool, uso prolongado de medicamentos tópicos ou após
quadros de rosáceas.
• Mecanismo de Ação
Absorção pelo cromóforo Hemoglobina; Energia luminosa é absorvida e
transformada em calor, provocando a coagulação do vaso.
Rosácea: A rosácea é uma doença crônica que geralmente se manifesta
como flushing, eritema facial persistente, telangiectasias, pápulas e pústulas. A luz
intensa pulsada (LIP) é reportada para tratamento das lesões vasculares de rosácea
facial. Aqui o cromóforo alvo sempre será a hemoglobina.
• Mecanismo de Ação:
O espectro de ondas entre 535 e 680nm atinge principalmente as lesões
vasculares, além de ser bem absorvido pela melanina, tornando-o eficiente também
no tratamento das lesões pigmentadas. Já, o espectro entre 860 e 1200nm cobre
valores intermediários de absorção pela melanina e hemoglobina, assim
aumentando seu aquecimento. Como comprimentos de onda maiores penetram
mais profundamente, essa faixa é mais eficaz no tratamento de lesões maiores e
mais profundas.
Manchas:

Fonte: findglocal.com
Nos casos de manchas, ocorre lise (quebra) de melanossomas por ação do
calor, assim a melanina (pigmentação) é fragmentada em pequenas partículas. As
células que contém melanina são danificadas, apresentando respostas de
clareamento à luz. Quanto mais hiperpigmentada for a mancha, mais brando deverá
ser o tratamento.
• Efeitos:
Escurecimento: Agregação da melanina;
Eritema ao redor: processo inflamatório
Clareamento tardiamente: formação de crostas que desprendem em 10 a
12 dias.
Não devem ser retiradas.

7 LASER DIODO

Fonte: egregora.com.br

Quando se trata de fotodepilação definitiva, a tecnologia mais democrática e


eficiente é o Laser de Diodo ou Light Sheer. A depilação a Laser de Diodo se baseia
na emissão de um feixe de luz que atravessa a pele e é absorvido pela melanina da
haste do pelo. O calor gerado pela absorção da luz se difunde e danifica o folículo
piloso. O laser atua diretamente na raiz, enfraquecendo-a e reduzindo o crescimento
de novos pelos na região.
O laser de diodo possui comprimento de onda de 800-810 nm e atinge
especificamente a melanina (cromóforo alvo) do folículo piloso, sem causar danos
a pele. Ele atua somente sobre os pelos em fase de crescimento (anágena).
E devido ao ciclo natural dos pelos, nem todos estarão nessa fase no
momento da sessão. E como os pelos em fase de repouso (telógena) são menos
susceptíveis, é preciso de 3 a 5 sessões, com intervalos de 30 dias, para se
conseguir resultados de até 100%. Para uma melhor efetividade do tratamento a
laser, o pelo deve estar na primeira fase de crescimento, pois nesta fase ele possui
um ciclo divido em três etapas distintas, nas quais, em cada uma delas, ocorrem
grandes mudanças anatômicas e metabólicas. Cada fase possui duração variável
de acordo com a região em que o pelo se encontra (TACK, 2005).
Durante a fase anágena, a primeira fase do crescimento, a matriz é
densamente pigmentada e a papila está profunda no tecido subcutâneo, portanto
esta fase é considerada de crescente atividade, sendo que a fototermólise é efetiva
apenas na mesma
A redução definitiva do pelo está submetida a algumas variáveis como:
Localização; Quantidade de fios em repouso durante a sessão; Particularidade de
cada caso. Como, por exemplo, no tratamento de peles escuras a intensidade do
laser é menor para que a melanina não capte luz causando manchas. Então, para
essas pessoas a quantidade de sessões será maior.
7.1 Mecanismo de ação

Fonte: catorze, 2009

O mecanismo de ação do laser tem como alvo a melanina e a fototermólise


seletiva. A melanina é encontrada somente no bulbo piloso, na fase anágena e a
depilação com o laser será eficaz quando o laser atingir o bulbo a um determinado
parâmetro de potência e se encontrar numa temperatura média de 60°C, o que
proporciona a fototermólise seletiva, tendo a destruição completa do pelo. É
necessário que o paciente apresente pele clara e pelos escuros, pois na
fototermólise seletiva há uma grande produção de calor, que pode destruir a
melanina da epiderme e alterar outras células, causando efeitos contrários como
alteração na pigmentação, queimaduras, cicatrizes. Para isso, é necessário estar
atento as contraindicações da técnica, para que não ocorra estes efeitos
indesejáveis no paciente (DOS SANTOS et al.,2010).

7.2 Modo de funcionamento

Para que ocorra uma fototermólise seletiva do folículo piloso a radiação deve
penetrar pelo menos 3 mm. Nos fototipos elevados IV a VI apenas se recomendam
os lasers díodo 800nm e o Nd: YAG 1.064 nm. Nas peles com fototipos I, II e III o
laser de Alexandrite é o mais eficaz, seguido do laser de díodo e por último o Nd:
YAG (CATORZE, 2009).
O Diodo laser com comprimento de onda de 800 nm, sua fluência é de
10j/cm² a 100j/cm², spotsize de 10 mm, disparos de 10 ms a 100 ms.

7.3 Benefícios da depilação a laser de diodo

Um benefício desse laser é que, além de reduzir os pelos, ele trata a foliculite,
uma inflamação que ocorre na raiz dos pelos e que dá um aspecto avermelhado à
pele, com pontos brancos no centro. Ademais, o Light Sheer permite uma aplicação
em áreas mais extensas de uma só vez, já que o equipamento tem um aplicador
maior que os outros (CATORZE, 2009).

7.4 Advertências depilação a laser de diodo

Deve ser dado um espaço de pelo menos 30 dias entre cada sessão para
que novos pelos em fase de crescimento possam ser atingidos.
A incidência solar sobre a pele deve ser evitada durante todo o tratamento
para que não surjam manchas.
O profissional deve sempre começar o tratamento com menor incidência do
laser para testar peles mais sensíveis e evitar irritações e inflamações.

7.5 Contraindicações

Pacientes com fototipo VI, pelos muito finos e claros; pelos brancos; Qualquer
dermatite em atividade; gravidez é relativa, apesar de não ter estudos que mostrem
lesão fetal, utilizando o laser, é contraindicado o uso somente para evitar futuros
problemas com crianças que nasceram com alterações congênitas; Formação de
crostas; Sensação de calor; Coceira durante a sessão; Bolhas causada pela ação
térmica na epiderme; Púrpura e hiperemia e Edema desfigurante. (DOS SANTOS
et al.,2010).
Está contra indicado o tratamento em das mucosas e dos supracílios. Em se
tratando de recomendações, deve evitar-se a exposição solar um mês antes e um
mês após o tratamento. Do mesmo modo está contra indicada a terapêutica com
fármacos tais como: betacarotenos e autobronzeadores, fotossensibilizantes,
isotretinoína nos 6 meses anteriores.
Patologias associadas a fotossensibilidade como a erupção polimorfa à luz e
o lúpus estão contra indicados para a luz intensa pulsada, mas não para a epilação
a laser. Isto porque o lúpus é desencadeado sobretudo por radiação UVB (280-320
nm), em menor grau pelos UVA (320-400 nm) e em grau elevado pela luz visível
(400-800 nm). A radiação infravermelha não é prejudicial. A gravidez é sempre uma
contraindicação para o laser (PASSERON et al., 2007).

7.6 Protocolo de aplicação

Fonte: greenme.com.br Fonte: greenme.com.br

Durante a aplicação do laser Crystal 3D, a energia deve ser concentrada em


quadrantes de, no máximo 10x20cm, onde o tratamento durará,
aproximadamente, 30 segundos, dependendo das características da área a ser
tratada.
O profissional responsável deve começar a aplicação do laser em zigue-
zague horizontalmente e descer, depois subir até completar o tratamento no
quadrante.
Em áreas extensas, como pernas e peitoral, por exemplo, orienta-se
subdividir as áreas de tratamentos para que não ocorra dispersão exagerada da
energia e, dessa forma, ter um resultado prejudicado. As áreas podem ser divididas
nos seguintes tamanhos: 5 cm x 10 cm; 5 cm x 20 cm; 10 cm x 15 cm e 10 cm x 20
cm.
O modo de aplicação do laser em varredura também possui um método de
proteção, que permite a segurança do paciente, evitando o risco de queimaduras.
Isso é feito respeitando os tempos de relaxamento térmico da pele, assim como a
quantidade de joules emitidos com uma determinada largura de pulso, que é capaz
de destruir o bulbo capilar. Isso é automaticamente calculado pelo software a partir
do momento que se define o fototipo do cliente e as características do pelo.
Esses parâmetros serão avaliados pelo profissional treinado e aplicados de
acordo com as necessidades e o que for conveniente para o paciente.

7.7 Laser em varredura

Nesse modo, a escolha da frequência influencia na quantidade de pulsos por


segundo que o laser vai disparar. Sendo que 1hz dá um ponto forte de energia e
10hz dá um dinamismo maior. Isso interfere na velocidade da passada, por causa
do acúmulo de energia.
Dependendo da frequência, a manobra deve ser realizada:
1 hz: 1 vez por quadrante
2 hz: 1-2 repetições por quadrante
3 hz: 1-2 repetições por quadrante
5 hz: 3-4 repetições por quadrante
8 hz: 3-4 repetições por quadrante (PASSE 4 VEZES POR LINHA)
10 hz: 3-4 repetições por quadrante (PASSE 4 VEZES POR LINHA)

7.8 Laser pontual

Por fim, no modo pontual, a energia é disparada ponto a ponto. Então, a


ponteira deve ser colocada de forma perpendicular à área e o profissional deve
pressionar o gatilho, pressionando e segurando por 2 segundos. A cada disparo,
são ativados 5 pulsos – 5 Hz. O profissional deve passar o laser de 1 a 2 vezes por
quadrante.

8 ERBIUM YAG

Destinam-se à epilação. O alvo é o pigmento melânico presente nos bulbos


pilosos. O objetivo é a destruição do bulbo que leva a epilação permanente. Apenas
se destroem os bulbos que se encontram em fase anagênica. Na fase catagênica e
telogênica o pelo desprende-se progressivamente do bulbo. Por esse motivo o
cromóforo melanina não pode servir de condutor seletivo até às células alvo
atrofiadas. A duração do ciclo pilar é diferente no pelo, pelo intermediário e pelo
terminal. Daí que a duração e a percentagem de pêlos na fase anagênica seja
variável dumas zonas para outras (CATORZE, 2009).
O mecanismo do eritema é incerto, mas pode estar associado à resposta
inflamatória com fluxo sanguíneo aumentado, imaturidade da epiderme, reduzida
absorção da luz pela melanina e diminuição da dispersão óptica da luz na derme
(ZHANG, 2009).
As pálpebras superiores são particularmente propensas ao eritema,
possivelmente por causa da pouca espessura do tecido. Quanto maior o número de
passadas do laser, mais profundo o resurfacing e mais notável a melhora, mas
essas vantagens virão com cicatrização demorada e eritema mais persistente no
pós operatório (KONO, 2007).
O eritema é proporcional à profundidade do resurfacing e predomina nas
áreas de cicatrização retardada e na ablação que acometeu até a derme reticular.
Outros fatores associados a maior risco de eritema persistente são: várias passadas
ou sobreposição da radiação do laser, desbridamento agressivo intraoperatório da
pele ressecada, dermatite de contato no pós operatório, cicatrização retardada
devida a infecção, trauma ou uso de substâncias irritantes (METELITSA, 2010).

8.1 Atuação

O laser de Erbium YAG provoca menos inflamação e a cicatrização é mais


rápida. O eritema pós-operatório, dura cerca de um mês para o laser Erbium YAG
enquanto para o laser de CO2 dura 3 a 4 meses. Em ambos existe o risco de
cicatrizes inestéticas, hipo ou hiperpigmentação. A proteção solar subsequente é
obrigatória (BEYLOT, 2008).
Recentemente surgiram lasers Erbium: YAG de modo duplo que alternam
pulsos ablativos curtos e intensos, como no laser Erbium: YAG clássico, com pulsos
longos de menos energia e efeito coagulante como no laser CO2 (BEYLOT, 2008).

8.2 Vantagens

O tempo de recuperação pós-operatório é muito inferior ao da laserabrasão


clássica (dos dois tipos de laser fraccionado é ligeiramente menor para o Er: YAG
em relação ao laser de CO2). A fase aguda de lesão térmica dura 48-72 horas, a
fase proliferativa, em que há recrutamento de fibroblastos 30 dias e a fase de
remodelação cerca de 15 dias. O eritema dura aproximadamente uma semana em
contraponto com os 2 a 3 meses da laserabrasão convencional (CATORZE, 2009).

8.3 Indicações e cuidados

Para além da renovação da epiderme, este sistema de laserabrasão também


promove a contração e formação de novo colágeno pelo que melhora
simultaneamente a textura e o tônus da pele. É utilizado no rejuvenescimento
cutâneo (rugas, discromia, blefaroplastia) e no tratamento de cicatrizes de acne
(ASTNER, 2008).
Os cuidados podem variar conforme indicação médica, mas, em geral, o
paciente deve fazer profilaxia para evitar a reativação do vírus do herpes e usar um
creme cicatrizante por aproximadamente cinco dias. Não deve, em hipótese alguma,
expor a área tratada ao sol nos primeiros cinco a sete dias. Após este período, deve
evitar o sol e fazer uso de protetor solar rotineiramente.

8.4 Protocolo de aplicação

A duração ideal do tratamento é a do ciclo pilar e os intervalos entre as


sessões de 2 a 4 meses, tanto maior quanto mais espesso é o pelo. Quanto mais
escuro e mais espesso é o pelo mais eficaz o tratamento. Os pêlos brancos não
respondem ao laser. Entre as sessões o pelo não deve ser arrancado. Ao fim de 15
dias cai espontaneamente (CATORZE, 2009).
Podem ser realizado até 5 sessões com pelo menos 45 dias de intervalo,
altura em que a regeneração dos tecidos é considerável e os resultados se
começam a notar.
9 LASER CO2 FRACIONADO

Fonte: hldermatologia.com.br

A renovação fraccionada não ablativa é o último desenvolvimento no


rejuvenescimento cutâneo. A radiação laser é emitida por microfeixes ópticos que
atuarem colunas rodeadas de uma zona hipertermica. Esta técnica é menos
invasiva que as técnicas ablativas e permite uma recuperação mais rápida que o
rejuvenescimento não fraccionado. Os tratamentos podem ser repetidos cada 3 a 4
semanas. Podem adaptar-se caso a caso a área de tratamento e a densidade de
energia dos microfeixes (BOINEAU, 2004).
A profundidade de penetração na pele depende da energia e do comprimento
de onda do feixe laser. Não requer em geral anestesia. Provoca eritema e edema
moderado durante três dias. Pode ser usado em todos os fototipos e em todas as
áreas anatômicas. Tem uma taxa de complicações baixa e inferior à de outros
procedimentos usados para rejuvenescimento. As mais comuns são as erupções
acneiformes e infecção por herpes simplex. A hiperpigmentação pós-inflamatória é
rara, porém, mais frequente nos fototipos elevados (MICHAUD, 2008a).
9.1 Indicação e Contraindicações

Tem indicação na melhoria das rugas, cicatrizes acneicas, cicatrizes


cirúrgicas/traumáticas/queimaduras, estrias, entre outros. Têm-se obtido resultados
razoáveis no melasma (é o único laser aprovado pela FDA para esta doença) e no
fotoenvelhecimento cutâneo. Ressalvamos que a terapêutica do melasma é em
geral decepcionante seja qual for a opção terapêutica: 1/3 dos doentes melhora, 1/3
não responde e 1/3 recidivam (MICHAUD, 2008).
Apesar dos benefícios do laser de CO2, nem todas as pessoas terão
indicação. Por isso, antes de se submeter ao tratamento, o paciente precisa ser
avaliado pelo médico. Inicialmente, será avaliado o tipo de pele ou fototipo, que é a
classificação dada de acordo com a capacidade de bronzeamento mediante a
exposição solar, sensibilidade e tendência a ficar com a pele vermelha após
exposição aos raios solares. Em geral, apenas pessoas com fototipos I, II e III
recebem a indicação. As pessoas com fototipo IV estão sujeitas a hiperpigmentação
pós-inflamatória, não sendo, portanto, candidatas ideais para fazer o laser
(MICHAUD, 2008).
Sim, por este motivo é fundamental consultar um médico e fazer dentro de
uma clínica com profissionais habilitados para aplicar o laser. Pessoas com a pele
mais escura e negra não devem fazer. Quem tem tendência a cicatrizes e doenças
autoimunes, como vitiligo ou lúpus, por exemplo, não tem indicação. Infecções de
pele ou herpes ativo também são contraindicações. O uso de alguns medicamentos
também pode fazer parte da lista de contraindicações (MICHAUD, 2008).

9.2 Protocolo de aplicação

O tratamento é individualizado. Assim, há pacientes que com uma sessão já


apresentam uma melhora considerável e outras que podem precisar de mais
sessões. Entretanto, o intervalo entre as sessões precisa ser respeitado, podendo
variar de 30 a 45 dias, dependendo de alguns fatores (MICHAUD, 2008).
As evidências atualizadas a respeito dos parâmetros do LASER não ablativo
demonstram que a aplicação de comprimento de onda entre 1064nm e 1550nm e
energia de 10mJ/cm² a 4J/cm² no tratamento de melasma facial podem minimizar
as manchas hipercrômicas em curto prazo (ROSA, 2018).

9.3 Recuperação

A recuperação em geral é muito tranquila, mas requer cuidados. Cada


organismo responde de uma maneira, mas em geral o paciente se recupera em
aproximadamente três dias a uma semana. É obrigatório o uso de protetor solar,
mesmo que seja para ficar dentro de casa ou do escritório. A pele estará muito
sensível e a luz pode causar manchas. Além do protetor solar é preciso evitar se
expor ao ar livre até que o médico libere, em geral três dias. O uso de água termal
é recomendando para aliviar principalmente o ardor e o calor das primeiras horas
(MICHAUD, 2008).

10 ND-YAG

Fonte: dematocorpus.com.br
Os lasers de Nd:YAG 1.064 nm e Nd:YAG de dupla frequência 532 nm
(chamado laser Nd:YAG KTP) são utilizados no tratamento das lesões vasculares.
Atuam por fotocoagulação seletiva pelo que não causam púrpura.
A grande vantagem do laser Nd:YAG 1.064 nm é a maior profundidade de
penetração em relação aos outros lasers vasculares (SADICK, 2001).
O único laser com indicação terapêutica para hemangiomas cavernosos é o
Nd:YAG 1.064 nm porque a profundidade de coagulação consegue ir até 5 a 6 mm.
Utiliza-se frequentemente no tratamento de varicosidades dos membros inferiores
cujo calibre e profundidade dos vasos não permita o recurso ao laser pulsado de
corantes ou à IPL. Usa-se também para tratar telangiectasias da face ou de outras
áreas anatômicas, sobretudo se tiverem coloração azulada (SADICK, 2001).

10.1 Indicações e contraindicações

Está contraindicada a utilização deste laser no escroto e nas pálpebras. O


laser Nd:YAG KTP 532 nm está indicado no tratamento de vasos dérmicos
superficiais como os da rosácea, aranhas vasculares, radiodermite telangiectasia,
angiomas rubis, lagos venosos dos lábios, poiquilodermia de Civatte, angiomas
planos do adulto ou resistentes ao tratamento com o laser pulsado de corantes,
telangiectasias das pernas, varicosidades de calibre inferior a 0,7 mm situadas na
derme superficial (BOINEAU, 2004).
Os sistemas de dupla banda que combinam o laser pulsado de corantes 595
nm com o Nd:YAG 1.064 nm de forma sequencial mostraram-se mais eficazes no
tratamento de telangiectasias da face do que os sistemas de um único comprimento
de onda (MICHAUD, 2008).

10.2 Modo de ação

Evidências descrevem que os efeitos do LASER não ablativo são restritos as


camadas mais superficiais da pele. O seu mecanismo de ação baseia-se na
fototermólise seletiva já que o aquecimento e a lesão decorrentes do seu efeito
térmico é restrita ao tecido alvo, não interferindo nas áreas adjacentes (BARYSCH,
2012).
O espectro de melanina é amplo, dessa forma, existem no mercado diversos
tipos de LASERS disponíveis para a remoção de manchas hipercrômicas incluindo
o Q-switched Yag - Neodímio (QS Nd : YAG) de 532 nm e 1064 nm, Q-switched
Ruby Laser (QSRL) de 694 nm, e o Q-switched Laser de Alexandrita que utiliza o
comprimento de onda de 755 nm (BARYSCH, 2012).

10.3 Protocolo de aplicação

O laser Neodimio-yag possui comprimento de onda de 1064 nm, sua fluência


é de 10j/cm² a 50j/cm², spotsize de 3 nm a 5 nm, disparos de 10 segundos (DOS
SANTOS, et al, 2010).
O laser Q-switched Nd:YAG quando utilizado em baixas doses, causa a
fragmentação e a ruptura dos grânulos de melanina contidas no citoplasma,
demonstrando ser o mais indicado para o tratamento do melasma. O uso do LASER
não ablativo, com energia de 5 J/cm² em uma área de 6 mm a uma frequência de
10 Hz, associado a princípios ativos aplicados na pele promoveu o clareamento da
mancha, com o número de sessões variando de 5 a 10 e uma semana de intervalo
entre elas (ARORA, 2012).

10.4 Cuidados

A pele não pode estar bronzeada, portanto é importante evitar o sol antes da
aplicação do laser Nd:YAG.
Na depilação a laser, é importante raspar os pelos ou cortá-los bem rente à
pele. Nunca retire os pelos com pinça ou faça depilação com cera.
Em tratamentos vasculares, é importante evitar o uso de anticoagulantes
sistêmicos.
Após o uso, é muito importante também evitar a exposição ao sol, seja
cobrindo a área tratada, seja com o uso de protetor solar com FPS maior do que 30.
Além disso, o médico fará recomendações específicas, como o uso de meia elástica
no caso de tratamento vascular e uso de pomadas calmantes e antibióticas quando
for realizada remoção de tatuagem.

10.5 Contraindicações do uso do laser Nd:YAG

A aplicação do laser Nd:YAG é contraindicada em pessoas com infecções


ativas, inflamações e feridas nas áreas a serem tratadas, locais em que a pele esteja
muito bronzeada e usuários de medicamentos fotossensibilizantes.

11 ND YAP

Fonte: medicalexpo.com
O laser Nd:YAP (Neodimiun: Ytrium Aluminum Peroviskita) 1340nm, é um
tipo de laser cirúrgico. Esse laser mostrou-se eficaz no tratamento da acne
inflamatória através da organização das fibras colágenas e redução do infiltrado
inflamatório. Dessa forma, tratando-se também de doença inflamatória crônica,
procuramos obter resultados positivos ao tratar hidrosadenite com ND:YAP 1340nm
(ANTONIO, 2013).

11.1 Protocolo de aplicação

Parâmetros: 100mJ, 100mtz e ponteira de 8mm.


O intervalo entre as sessões: mensal.
A resposta ao tratamento foi avaliada através da comparação de fotografias
prévias à laserterapia e feitas um mês após a quarta sessão.

11.2 Indicação e contraindicação

Indicado para o tratamento de hidrosadenite (doença inflamatória crônica e


recorrente que afeta áreas flexurais da pele, tais como axila, região inframamária e
inguinal). Essa tecnologia já se mostrou eficaz no tratamento da acne inflamatória
e possivelmente teria ação semelhante na fibrose e inflamação que também
caracterizam a hidrosadenite. Dessa forma, foi possível garantir satisfação às
pacientes e aprovação do ponto de vista médico, comprovando a eficácia dessa
terapia através do exame histopatológico (XU, 2010).
A ação do laser Nd:YAP 1340nm nas lesões de hidrosadenite (Graus 1 e 2)
mostrou-se duradoura, sem relatos de recidiva em até seis meses após o
tratamento. Os efeitos colaterais foram mínimos e locais. Buscamos, assim,
alternativa terapêutica segura e eficaz diante de afecção impactante para o paciente
(ANTONIO, 2013).
Algumas contraindicações têm sido descritas, como a existência de tumor
maligno na região irradiada, a irradiação do pescoço em casos de hipertireoidismo,
epilepsia, exposição da retina e exposição do abdômen durante a gravidez. Febre
e doenças infecciosas, algumas discrasias sanguíneas, grandes perdas
sanguíneas, neuropatias e irradiação das gônadas são consideradas
contraindicações relativas. (PROCKT, et al., 2008)

12 LASER ALEXANDRITE

Fonte: marcabranca.pt

O laser Alexandrite produz uma emissão de luz suave que destrói a melanina
de lesões pigmentadas ou fragmentos de tatuagens, sem afetar regiões vizinhas
(RUDOLF, 2008).
Para peles levemente morenas e pelos mais finos e claros, o Alexandrite é o
tipo de laser ideal. Ele penetra na pele até a camada média e ainda estimula o
colágeno. Ou seja, dois benefícios para um procedimento. Além de ser menos
dolorida, a sua aplicação envolve o lançamento de um gás para gelar a pele,
anestesiando-a, e evitar queimaduras. Porém, o Alexandrite não é indicado para
peles negras, morenas ou bronzeadas, pois, nesses casos, há maior probabilidade
de problemas (RUDOLF, 2008).
O laser Alexandrite possui comprimento de onda de 755 nm, sua fluência é
de 10j/cm², spotsize de 3 mm a 10 mm, disparos de 1,5 milissegundos (DOS
SANTOS, et al, 2010).
12.1 Como funciona o laser Alexandrite

O mecanismo de ação do Laser Alexandrite é a fototermólise seletiva, que é


a concentração da energia do laser em um único foco, que nesse caso é a melanina
presente na haste do fio e é responsável pela sua coloração.
Ao emitir a energia (no caso do laser em forma de luz), o equipamento de
depilação a laser Alexandrite gera um dano térmico, que destrói ou retarda a
capacidade do folículo em gerar um novo pelo. Este tipo de laser pode efetivamente
destruir o pelo sem danificar a pele ao redor, já que o pelo absorve toda a energia
do laser (RUDOLF, 2008).

12.2 Indicações e Contraindicações

Indicações: Indicado no tratamento das peles com fototipos I,II e II;


Eliminação de pelos indesejados mais finos, claros e mais superficiais,
especificamente para o rosto; Hipertricose (crescimento excessivo de pelos);
Hirsutismo (desenvolvimento na mulher de uma pilosidade excessiva e de aspecto
masculino em locais normalmente desprovidos de pelos, geralmente devido a um
desequilíbrio hormonal); Pseudofoliculite; Cisto pilonidal recorrente; Histórico
familiar de cisto pilonidal em pacientes com hipertricose; Foliculite na fase não
inflamatória ; (CATORZE, 2009).
Vantagens: Precisão e segurança; Rapidez nas sessões; Durabilidade nos
resultados; poucas contraindicações; Mínimos efeitos colaterais; ameniza ou
elimina a foliculite; permite o uso de anestésico local, se necessário.
Desvantagens: Tratamento prolongado pela quantidade de sessões e
intervalo entre elas; Custo relativamente alto em comparação aos métodos de
depilação tradicionais; pode haver desconforto na sessão, de acordo com a
sensibilidade do paciente.
Contraindicação: O laser Alexandrite é contraindicado para peles muito
morenas ou bronzeadas, por ter risco de queimaduras. Para os pacientes que
apresentam herpes simples recorrentes é indicado realizar uma profilaxia
apropriada objetivando diminuir a probabilidade de um novo surto.

12.3 Protocolo de aplicação

São indicadas entre cinco e seis sessões para depilação, que devem ser
feitas em intervalos de 30 dias. Cada sessão dura, em média, uns 20 minutos, sem
contar, no entanto, a aplicação do creme anestésico.
Após o término do tratamento são necessárias de duas a três sessões ao
ano para manutenção, especialmente em faces femininas, pois esses pelos podem
reaparecer devido à ação de hormônios.

12.4 Depilação a laser Alexandrite

O mecanismo de ação do Laser Alexandrite é a fototermólise seletiva, que é


a concentração da energia do laser em um único foco, que nesse caso é a melanina
presente na haste do fio e é responsável pela sua coloração.
Ao emitir a energia (no caso do laser em forma de luz), o equipamento de
depilação a laser Alexandrite gera um dano térmico, que destrói ou retarda a
capacidade do folículo em gerar um novo pelo. Este tipo de laser pode efetivamente
destruir o pelo sem danificar a pele ao redor, já que o pelo absorve toda a energia
do laser.

12.5 Cuidados pré e pós sessão

Cuidados pré-tratamento: Deve ser realizado um exame minucioso, no qual


serão determinadas as condições de saúde da pele, cor e fototipo, as dimensões
da área a ser tratada, tipo, cor do cabelo e profundidade da mesma, além de
determinar se há alguma patologia hormonal associada; O paciente não deve ter
recebido luz solar direta por 1 semana antes da sessão; O profissional deve explicar
ao paciente tudo sobre o tratamento. Por exemplo: o mecanismo do laser a ser
utilizado, o provável número de sessões a serem realizadas e as variáveis de acordo
com as características específicas do paciente (tipo de pele, cor do cabelo, entre
outros); Para garantir que não haja excesso de pelos, o paciente deve realizar a
depilação com barbeador e espuma de barbear um dia antes da sessão de
depilação a laser.
Cuidados pós-tratamento: Não utilizar nenhum produto sobre a pele,
exceto hidratantes e protetor solar; Não usar maquiagem ou removedores; Não
expor a pele tratada ao sol por pelo menos 1 semana após a sessão; Entre as
sessões, não usar métodos de depilação que removam os pelos pela raiz, como
pinças ou cera; Não manipular a pele após a sessão em caso de intercorrência;
Deixe curar por conta própria; Não usar esponjas ou outros objetos que possam
agredir a pele; O uso de pomada com esteroides ou uma pomada com aloe vera
pode acalmar a pele da região tratada; A exposição casual ao sol exigirá sempre o
uso de filtro solar FPS 40 ou superior, 15 minutos antes da exposição e reaplicada
a cada 2 horas; É importante explicar ao paciente que o cabelo parecerá crescer
durante os primeiros 10 a 14 dias.
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