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PROJECTO ELÉCTRICO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA [Ano]

Conteúdo
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................1
2. Identificação da necessidade...........................................................................................................2
3. Definição do problema....................................................................................................................2
4. DESCRIÇÃO DO PROBLEMA.............................................................................................................2
5. COLECTA DE DADOS:.......................................................................................................................3
6. SOLUÇÕES POSSÍVEIS.......................................................................................................................3
7. ESPECIFICAÇÃO DA SOLUÇÃO DO PROBLEMA.................................................................................3
7.1. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL...........................................................................................................3
7.2. POTÊNCIA INSTALADA.............................................................................................................4
7.3. CANALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA....................................................................................4
7.4. POSTES.....................................................................................................................................4
7.5. BRAÇOS....................................................................................................................................4
7.6. LUMINÁRIAS............................................................................................................................5
7.7. CÉLULAS FOTOELÉCTRICAS......................................................................................................5
7.8. FERRAGENS E TUBAGENS.........................................................................................................5
7.9. PROTECÇÕES............................................................................................................................6
7.10. ANEXO DE CÁLCULOS...........................................................................................................6
7.11. ANEXO DE TABELAS E ESQUEMAS........................................................................................6
8. Ciclo de projecto..............................................................................................................................7
1. CONCLUSÃO.....................................................................................................................................8
2. BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................................8

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PROJECTO ELÉCTRICO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA [Ano]
1. INTRODUÇÃO

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2. IDENTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE

 Iluminação pública do troço entre a entrada de Songo (planalto) até à cancela de Maroera,
no distrito de Cahora-Bassa, província de Tete.

3. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

 Falta de rede eléctrica de iluminação pública no troço a iluminar;

4. DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

O troço tem um comprimento estimado em 1500 metros, e há um posto de transformação na vila


do Songo. O sistema de iluminação a projectar deve contar com o facto de que troço a iluminar é
uma via de acesso muito frequentada, construída numa zona montanhosa e com muitas curvas, o
que põe em perigo a segurança de pessoas e automóveis em particular nas horas nocturnas e de
mau tempo, e que o troço constitui ainda um ponto de atracção turística ao nível da província.

O esquema abaixo mostra a transformação que será feita do estado inicial para o final deste
projecto com os critérios e condicionantes indicados.

CRITÉRIOS:
Estado
1. Durabilidade dos equipamentos a utilizar; Estado
Inicial (A)
2. Iluminação automática e com equipamentos de Final (B)
protecção de alta segurança;

3. Fonte de energia económica e com alta fiabilidade.

CONDICIONANTES:
Iluminação
Falta de 1. A energia em corrente alternadaa partir de
automática da
iluminação à uma rede de distribuição eléctrica;
2. Equipamentos com boa estética, atraentes;
via pública com
base de energia base em energia
eléctrica 3. Rede de iluminação com canalização
subterrânea; eléctrica
4. Contador de energia montado no Posto de
Transformação.

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5. COLECTA DE DADOS:

 Travessia com canalizações de água, e outros cabos eléctricos;


 Comprimento do troço a iluminar, largura da rua;
 Proximidade com redes eléctricas, fases, postes, transformadores;
 Topografia do local e cadastro do mesmo;
 Dados técnicos sobre iluminância necessária,bem como os equipamentos a usar;

6. SOLUÇÕES POSSÍVEIS

 Montar uma rede de iluminação pública automática alimentada por meio de painéis
solares;
 Montar uma rede de iluminação pública automática a partir de um posto de
transformação localizado no Songo;
 Montar uma rede de iluminação pública automática a partir de um posto de
transformação localizado em Maroera;

7. ESPECIFICAÇÃO DA SOLUÇÃO DO PROBLEMA

 Montar um sistema de iluminação pública unilateral comandado automaticamente por


meio de fotocélula, alimentado a partir de um posto de transformação situado no Songo.

7.1. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

Na realizaçã o do projecto tiveram-se em conta as seguintes normas e regulamentos:


 RSIUEE-1974: Regulamento de Segurança de Instalaçõ es de Utilizaçã o de Energia
Eléctrica;
 NP: Norma portuguesa, para designaçã o de Condutores e Cabos.
 NBR 5410: Norma Brasileira;
 RSRDEBT: Regulamento de Segurança de Redes de Distribuiçã o em Baixa Tensã o.

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7.2. POTÊNCIA INSTALADA

De acordo com o número de luminárias a colocar, a potência instalada é de 3540 W, a alimentada


em corrente alternada a partir da rede de distribuição em baixa tensão (220 V), canalizada
directamente do posto de transformação situado próximo da entrada do segundo, com o contador
de energia de iluminação pública montado no quadro do posto de transformação.

7.3. CANALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA

Será executada em cabos VAV 2x16 mm2 , colocados em vala à profundidade de 0,80m,
envolvidos por areia fina e sinalizados por rede e fita plástica de cor vermelha colocadas a 0,20m
dos cabos.

7.4. POSTES

Os postes serão metálicos, tronco-cónicas com altura útil de 8m com braço tipo Rouen e bi-
metálicas, 5m com garfo URBIS-STIRRUP.

7.5. BRAÇOS

Por norma, os braços de iluminação pública são classificados em 3 tipos:

BR-01, BR-02 e BR-03.O tipo BR-01 tem 1 metro de comprimento e diâmetro externo do tubo
de 25 a 26,5 mm, e é usado quando as lâmpadas são VSAP 70w.O tipo BR-02 tem 3 metros de
comprimento e diâmetro externo do tubo de 45 a 49mm, usado quando as lâmpadas são VSAP
de 100 a 250w. O tipo BR-03 tem 3 metros de comprimento e diâmetro externo do tubo de 59 a
62mm, usado quando as lâmpadas são VSAP a partir de 400w. A Figura 13 exemplifica um
ponto de iluminação pública comum, utilizando braço BR-02.

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7.6. LUMINÁRIAS

Nas colunas serão colocadas armaduras tipo IMAGE da Schréder, equipadas com uma lâmpada
de vapor de sódio de alta pressão de 150w e ALBANY equipadas com uma lâmpada de vapor de
sódio de alta pressão de 150w.

A lâmpada de vapor de sódio à alta pressão (VSAP) tem boa eficiência luminosa, que varia de 80
lm/W à 150 lm/W e vida útil variando de 16000 horas à 32000 horas. Possuem a característica de
atrair menos insecto, por emitirem luz com comprimento de onda diferente do das outras
lâmpadas;

As derivações para as luminárias serão executadas nas portinholas dos postes.

7.7. CÉLULAS FOTOELÉCTRICAS

Estes são equipamentos têm o objectivo de ligar as lâmpadas no início da noite, quando a
iluminância ambiente estiver abaixo de 10lux, e desliga-las ao amanhecer, quando a iluminância
estiver acima deste valor.

Para perfeito funcionamento no inverno e verão, devem ter o sensor voltado para o sul no
momento da instalação.

Deverao ser usadas fotocélulasem grupo.

7.8. FERRAGENS E TUBAGENS

Nas travessias serão enfiados em tubos PVC, 10kg/cm, 125mm e enterrados a uma profundidade
de 1,0m.

Para fazer a conexão eléctrica entre os diversos equipamentos citados, é recomendado o uso de
cabo de cobre com dupla isolação em XLPE, bitola de 2,5 mm 2 para todos os tipos e potência de
lâmpadas. Aplicações demonstram que o cobre é um material de mais fácil manuseio quando
comparado com o alumínio, exigindo menos ferramentas especiais, além de ser mais resistente à
corrosão.

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Dentre as ferragens necessárias podem ser citados parafusos, arruelas, porcas, terminais,
conectores, fita isolante entre outros.

7.9. PROTECÇÕES

No quadro do PT haverá um disjuntor termomagnético de …A

Junto de cada coluna será feita a ligação à terra por intermédio de cabo de cobre de H1VV-
R1G35 mm2 ao eléctrodo de terra.

Haverá fusiveisbem cada………….

7.10. ANEXO DE CÁLCULOS

7.10.1. Dimensionamento da potência instalada


Conhecendo o comprimento da linha, distancia de separação entre os postes ,potencia de cada
lâmpada,podemos determinar a potencia total obdecendo as seguinte passos:

 Comprimento do troço:l=1500 m
 Separacao entre os postes: d=50 m
l 1500
 Numero de postes: N= = =30
d 50
 Potencia total:
Ptotal =N∗Plâmpda
Ptotal=30∗118

Ptotal=3540 Watts

7.10.2. Dimensinamento cabo da linha


Considerando que a distribuição das cargas uniforme ,podemos demensionar a seccao do
cabo do troço da seguinte forma:

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Considerando a figura abaixo , o troço da linha SONGO - MAROERA teremos:

Cargas uniformementes distribuidas { l 1=l 2=l 3=l n


P1=P2=P3=P n

Dadosm:

P1=P2=P n=180 w n=30

∆ v=5 % - queda de tensao maxima admissive

Un=220 V

Instalacao Monofasica:

∆ v ( % ) . Un
∆ v ( V )= =11 V
100

Calculo de seccao do troco

2. ∑ P
∗L
∂ . ∆ v (V )Un
S=
2

Comprimento de linha:

∑ L=l1+l2 +l3 +…+¿ ln ¿


∑ l =50+50+50+…+50=1500 m
Calculo de potencia total:

∑ P=+ P1+ P2+ P 3+ … P n n=30

∑ P=180+180+180 «+ …180=3540 w
Calculo de seccao do troco:L

2∗∑ p
∗L
∂∗∆ v (V )∗Un
S=
2

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2∗3540
∗1500
56∗110∗220
S=
2

∂=39,18 mm ∂=56 condutores de cobre


2

2
s=50 mm (seccao normalizada)

Calculo de queda de de tensao admissivel do troco.ç

2∗∑ P∗L 2∗3540∗1500


∆ v ( V )= =
∂∗S∗Un∗2 56∗50∗220∗2

∆ v ( V )=8,6 V

∆ v (V )∗100
∆ v ( % )=
Un

8,6∗100
∆ v ( % )= =3,91 %
220

∆ v ( % ) ≤ ∆ v ( % ) admissivel

3,91 % ≤ 5 %

Logo esta dentro dos limites

7.10.3. Dimensionamento das protecções.

7.11. ANEXO DE TABELAS E ESQUEMAS

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8. CICLO DE PROJECTO

Como electrificar a Pretende- se fornecer Grupo gerador a


localidade de Chissua energia eléctrica de diesel, painéis
baixo custo e de boa solar, gerador
qualidade eólico, linha de
média tensão 33kV

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Linha de média tensão


Distribuição de energia da rede
33kV a partir de Chitima,
eléctrica nacional, implica mais
por ser a alternativa de
fiabilidade, menos custos e,
menor custo e mias viável
melhor qualidade

Esquema 2. Etapas do Processo solucionador

1. CONCLUSÃO

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2. BIBLIOGRAFIA

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