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Dependência excessiva da tecnologia

A Dependência excessiva da Internet/Tecnologia foi pesquisada pela primeira vez em 1996,


através de 600 casos de utilizadores que apresentavam sinais clínicos de dependência.

Este tema tornou-se alvo de atenção e pesquisa após a apresentação do artigo “Internet
addiction: The emergence of a new clinical disorder” de 1996, no encontro anual da APA
(American Psychological Association).

Desde essa altura, têm sido realizados vários estudos sobre o tema.

A utilização da Internet, ao contrário do uso de substâncias químicas, oferece benefícios


diretos, ou seja, o avanço tecnológico nas sociedades, não devendo ser encarado como um
vício. Young definiu, então, a Dependência da Internet como uma “perturbação do controlo
dos impulsos que não envolve uma substância tóxica “.

As dependências são definidas, em geral, como a tendência para fazer certas atividades ou
utilizar alguma substância, apesar das consequências devastadoras sobre o bem-estar físico,
social, espiritual, mental e financeiro do indivíduo. Em vez de lidar com os obstáculos da vida,
gerir o stress do quotidiano, enfrentar traumas passados ou presentes, o indivíduo
dependente responde de forma desadaptada, ao procurar essas substâncias ou atividades.

A dependência apresenta determinadas características físicas e psicológicas. A dependência


física acontece quando o nosso corpo se torna dependente de alguma substância e apresenta
sintomas de abstinência quando o consumo é descontinuado (ex. drogas ou álcool). A
dependência psicológica é quando apresentamos sintomas de abstinência, tais como
depressão, insónias e irritabilidade, na ausência da substância aditiva.

A dependência excessiva à tecnologia é uma dependência psicológica. É uma patologia grave,


que pode condicionar de forma traumática e violenta a vida de milhares de seres humanos e
das respetivas famílias. Os seus sintomas são: preocupação excessiva com as tecnologias;
alterações do humor; sintomas de abstinência; stress; mentiras acerca do tempo online;
conflitos…
Bibliografia

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/14526/1/Pedro%20Andr%C3%A9%20Brites
%20Alves.pdf

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