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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

CTB – Aula–resumo
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CTB – AULA-RESUMO

Estamos falando da Lei n. 9.503/1997, o Código de Trânsito Brasileiro – CTB. O que há


de mais cobrado nas provas é o que estamos trabalhando.
Já falamos sobre regras de circulação e cruzamento não sinalizado (tem preferência quem
está na rodovia em relação a quem está nas demais vias; no caso das demais vias, aquele
que estiver à direita do condutor; no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela).
Um veículo em serviço de urgência (ex.: veículo do Corpo de Bombeiro) está circulando
na via e, além dele, um veículo precedido de batedor com a devida autoridade. Ocorre que
os veículos precedidos de batedores devem deixar passar os veículos de urgência, pois a
prioridade do Código é a vida.
Vale salientar que seguir veículo em serviço de urgência é uma infração de natureza
grave. Ademais, não dar preferência a veículo em serviço de urgência é infração gravíssima
(arts. 189 e 190).
Agora, vamos trabalhar um tema importantíssimo: o uso de luzes nos veículos. O art.
40, juntamente com os arts. 250 e 251, que falam sobre as infrações de trânsito, são muito
cobrados na prova.
O veículo comum tem três luzes principais:

• Luz de posição (também chamada de lanterna ou farolete);


• Luz baixa;
• Luz alta.

Para isso, ele deve cumprir algumas regras. Primeiramente, é preciso entender o que é
noite, que, para o Código de Trânsito Brasileiro, vai do pôr do sol ao nascer do sol.
Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determinações:
I – o condutor manterá acesos os faróis do veículo, por meio da utilização da luz baixa:
a) à noite (do pôr do sol ao nascer do sol);
Vale lembrar que, no Distrito Federal, por exemplo, o sol se põe lá para as 18h30 ou 19h,
a depender do período do ano. Todavia, no nordeste, às 17h ou 17h30, o sol se põe. Assim,
não se trata de horário.
Se cair na sua questão que o sol se pôs, já é noite, independente do lugar do assim.
Logo, é preciso estar com o farol baixo aceso.
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Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determinações:


I – o condutor manterá acesos os faróis do veículo, por meio da utilização da luz baixa:
b) mesmo durante o dia, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração;
Antigamente, era luz de posição, agora, é luz baixa.
Caso isso seja descumprido, a infração é média (arts. 250 ou 251).
Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determinações:
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II – nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz alta, exceto ao cruzar com outro
veículo ou ao segui-lo;
Luz baixa durante o dia, nos túneis, sob chuva, neblina ou cerração. Entretanto, é obri-
gatório usar luz alta nas vias não iluminadas, exceto ao seguir ou cruzar com outro veículo.
Em uma via não iluminada, ao se deparar com outro carro, você deve baixar o farol. Caso
o carro que venha à frente não baixe o farol, faça o lampejamento (luz baixa e baixa). Caso,
ainda assim, ele não baixe o farol alto, mantenha o seu farol baixo (para não ter risco de aci-
dente) e permaneça olhando para a faixa longitudinal branca no acostamento (bordo da pista).
Nas rodovias, é obrigatório o uso do farol baixo aceso durante o dia? Os faróis devem
estar acesos somente se o seu veículo não possui a luz de rodagem diurna (DRL).Nesse
caso, deve-se manter o farol aceso, nas rodovias, durante o dia, se estas forem de pista sim-
ples (com risco de colisão frontal) e fora do perímetro urbano.
Art. 40. [...] § 2º Os veículos que não dispuserem de luzes de rodagem diurna deverão
manter acesos os faróis nas rodovias de pista simples situadas fora dos perímetros urbanos,
mesmo durante o dia.

Obs.: O DRL é equipamento obrigatório para os veículos novos produzidos.

Quanto ao uso do pisca-alerta, este deve ser usado em imobilizações ou em situações de


emergência ou quando a regulamentação da via determinar.
Quando usar a luz de posição? Quando o veículo estiver imobilizado, à noite, na via,para
embarque ou desembarque de passageiros ou operação de carga ou descarga.
A troca de luz baixa e alta de forma intermitente deve ser usada quando? Para advertir
condutores que vêm em sentido contrário sobre riscos da via. Pode ser uma blitz da Polícia
Rodoviária Federal? Não, pois não é permitido informar sobre blitz. Inclusive, isso é infração
de natureza média.
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Rodovia de Pista Simples

Na rodovia de pista simples, é obrigatório o uso de farol baixo aceso durante o dia (fora
do perímetro urbano), se não tiver luz de rodagem diurna (DRL). Ademais, durante o dia, nos
túneis e sob chuva, neblina ou cerração, é obrigatório o uso do farol aceso.
Desse modo, ressalta-se que o farol aceso durante o dia só é obrigatório nos túneis ou
sob chuva, neblina ou cerração. Também é obrigatório o uso de farol baixo aceso durante o
dia (fora do perímetro urbano),na rodovia de pista simples, se não tiver luz de rodagem diurna
(DRL). Ademais, o uso de farol baixo aceso é obrigatório para ônibus em faixas exclusivas e
para as motocicletas, motonetas e ciclomotores.

Rodovia de Pista Dupla

Na rodovia de pista dupla, não é mais obrigatório o uso de farol baixo aceso durante o dia.
Portanto, fique atento a isso para não errar questão na prova.
Para transitar dia e noite com uma motocicleta, motoneta ou ciclomotor, é preciso usar o
farol baixo aceso obrigatoriamente. Além disso, mesmo durante o dia, ao conduzir um ônibus
em faixa exclusiva, o farol deve estar aceso. Ainda, sob túnel, chuva, neblina ou cerração,
durante o dia, o farol deve estar aceso. Por fim, em rodovia de pista simples, na ausência de
DRL, fora do perímetro urbano, o farol deve estar aceso.
Quando o veículo está em serviço de urgência, ele tem livre circulação, desde que todos
os cuidados com a segurança sejam mantidos.

Classificação das Vias e Velocidades (Arts. 60 a 62)

As infrações estão nos arts. 218 e 219 (desobediência à velocidade da via).


Observe que existem vias urbanas e vias rurais.
– Vias urbanas:

• Vias de trânsito rápido;


• VIas arteriais;
• Vias coletoras;
• Vias locais.
– Vias rurais:
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• Rodovias;
• Estradas.

Nenhum veículo pode transitar em condições normais de fluxo se estiver a menos da


metade da velocidade máxima estabelecida para via (em condições normais de fluxo). Essa
é a regra. Se a via tem velocidade de 80, ele vai andar, no mínimo, a 40. Contudo, de acordo
com o art. 219, se ele estiver na faixa da direita, ele pode estar a menos da metade da velo-
cidade máxima estabelecida para a via (e não é infração).
Nas vias urbanas não sinalizadas, a velocidade é igual para todos os veículos, a depen-
der do tipo de via. Nas estradas, é igual para todos os veículos, onde não houver sinalização.
A diferença está nas rodovias (pista simples e pista dupla e tipo de veículo). Observe:
Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:
I – nas vias urbanas:
a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:
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Conceito de via de trânsito rápido: é aquela que tem trânsito livre, sem interceções e sem
cruzamentos no mesmo nível. Ou seja, ela não tem semáforo, cruzamento e passagem de
pedestres (no mesmo nível). Ela pode ter passagem subterrânea ou passarela? Sim. Toda-
via, no mesmo nível, ela não pode ter nada.
Conceito de via arterial: faz a ligação entre as regiões da cidade. Normalmente, ela é
semaforizada.
Conceito de via coletora: coleta e distribui o trânsito.
Conceito de via local: dá acesso às áreas restritas.
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;

Obs.: Rodovia é pavimentada e a estrada é não pavimentada.

II – nas vias rurais:


a) nas rodovias de pista dupla:
1. 110 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para automóveis, camionetas, caminho-
netes e motocicletas;
2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos;
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b) nas rodovias de pista simples:


1. 100 km/h (cem quilômetros por hora) para automóveis, camionetas, caminhonetes e
motocicletas;
2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos;
c) nas estradas: 60 km/h (sessenta quilômetros por hora).
Portanto, lembre-se de que, na rodovia de pista dupla, como o risco de colisão frontal é
menor, automóveis, camionetas, caminhonetes e motocicletas vão a 110 km/h. Os demais
veículos vão a 90 km/h. Já nas rodovias de pista simples, como o risco de colisão frontal é
maior, a velocidade para automóveis, camionetas, caminhonetes e motocicletas é de 100
km/h. Os demais veículos vão a 90 km/h.
Detalhe: as estradas são vias rurais não pavimentadas. A velocidade máxima permitida é
de 60 km/h para todos os veículos.
Vale lembrar que, no caso do excesso de velocidade em até 20%, a infração é média; no
caso do excesso de velocidade em acima de 20% até 50%, a infração é grave; no caso do
excesso de velocidade em acima de 50%, a infração é gravíssima (fator multiplicador 3x; o
que se multiplica é o valor).
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Transporte de Crianças e Uso do Cinto de Segurança
A Resolução n. 819/2021 fala sobre o transporte de crianças. Além disso, o art. 64 é
importantíssimo:
Art. 64. As crianças com idade inferior a 10 (dez) anos que não tenham atingido 1,45 m
(um metro e quarenta e cinco centímetros) de altura devem ser transportadas nos bancos tra-
seiros, em dispositivo de retenção adequado para cada idade, peso e altura, salvo exceções
relacionadas a tipos específicos de veículos regulamentadas pelo Contran.
Detalhes:
De 0 a 1 ano, a cadeirinha a ser utilizada no banco de trás, voltada para trás do veículo,
é a “bebê-conforto”;
De 1 a 4 anos, a cadeirinha a ser utilizada é a cadeirinha normal, voltada para frente;
De 4 a 7 anos e meio, utiliza-se o acento em elevação, para que o cinto não passe
pelo pescoço;
Acima de 7 anos e meio e com menos de 10 anos, ele continua no banco traseiro, mas
usando o cinto de segurança;
Com 10 anos, ele já pode ir no banco da frente.
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A criança que tem 8 anos, mas tem 1,45 m pode ser transportada no banco dianteiro.
Ocorre que o cinto não machuca mais esta criança e pode usar o cinto normal. A criança que
tem 10 anos, mas tem 1,45 m, pode ir no banco da frente. Por outro lado, se ela tiver menos
de 10 anos e menos de 1,45 m, ela deve ser transportada no banco traseiro.

Obs.: O anão pode ser transportado no banco da frente, se tiver 10 anos ou mais.

E os veículos de condução escolares devem ter a cadeirinha? Não, pois a Resolução 819
dispensa a cadeirinha para os veículos escolares. Há dispensa também se dá para ônibus e
caminhões (acima de 3.500 quilos de peso bruto total).
O uso da cadeirinha é para veículos até 3.500 quilos. Detalhe: se for taxi ou aplicativo, dis-
pensa-se o uso de cadeirinha quando estiverem em serviço. Tudo isso está na Resolução n. 819.
Transportar crianças sem observar as normas de segurança é infração gravíssima do art.
168 e o veículo fica retido até sanar o problema no local.
Art. 64. As crianças com idade inferior a 10 (dez) anos que não tenham atingido 1,45 m
(um metro e quarenta e cinco centímetros) de altura devem ser transportadas nos bancos tra-
seiros, em dispositivo de retenção adequado para cada idade, peso e altura, salvo exceções
relacionadas a tipos específicos de veículos regulamentadas pelo Contran.
Art. 65. É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas
as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN.
De acordo com o art. 167, não usar o cinto é infração grave. Já o transporte de criança
sem observar as normas de segurança é infração gravíssima do art. 168.
Vale salientar que o art. 105 também fala sobre algumas situações sobre o cinto de segu-
rança. Primeiramente, o cinto deve ser usado de forma individualizada. Assim, não é permitido
colocar duas crianças no mesmo cinto. Ademais, não usar o cinto de segurança é infração grave.
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Por outro lado, não é obrigatório o uso do cinto nos veículos de transporte de passagei-
ros, nos percursos em que é permitido viajar em pé. É o que descreve o art. 105.
Se, no seu edital, não estiver descrita a Resolução n. 819, você não precisa estudá-la. É
preciso estudar apenas os arts. 64, 65, 167 e 168.
Atualmente, o cinto de três pontos é o cinto mais seguro. Mas, todo dia a tecnologia
avança e todo dia aparece uma nova tecnologia de cinto de segurança.
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Obs.: Se o seu veículo possuir luz de rodagem diurna, você já estará cumprindo todos os
requisitos. Só será preciso usar o farol de luz baixa quando estiver sob chuva, nebli-
na ou cerração ou no caso de túnel.

Agora, na rodovia da pista dupla, não é obrigatório usar o farol aceso. Além disso, durante
o dia, não é obrigatório usar o farol aceso no perímetro urbano. Só é obrigatório usar o farol
aceso na rodovia de pista simples, fora do perímetro urbano, se não possuir DRL. Fique
atento ao art. 40, pois é muito cobrado na prova, assim como os arts. 60 a 62 e 64 e 65.

Sinalização de Trânsito

É um tópico muito cobrado nas provas. Vai dos arts. 80 a 95 e consta também no Anexo II,
que, hoje em dia, é a Resolução n. 973/2022. Normalmente, quando ela é cobrada na prova,
ela é citada no edital (mas já faz parte do CTB, pois cria o Anexo II e revoga a antiga Resolução
n. 160). Desse modo, agora, na Resolução n. 973, estão os manuais de sinalização de trânsito.
Dos arts. 80 a 95, tem-se a sinalização de trânsito. Como são classificados os sinais
de trânsito?
Art. 87. Os sinais de trânsito classificam-se em:
I – verticais (placas);
II – horizontais (marcas viárias: faixa de pedestres, faixa longitudinal, faixas de retenção,
zebrados [marcas de canalização]). Algumas dessas marcas têm poder regulamentador;
III – dispositivos de sinalização auxiliar (tachas, tachões, catadióptrico [olho de gato]);
IV – luminosos (semáforo e foco do pedestre [bonecos vermelho e verde]);
V – sonoros (silvos do apito);
VI – gestos do agente de trânsito e do condutor.
Vale lembrar que os gestos do agente de trânsito prevalecem sobre as normas e outros
sinais. Eles devem andar juntos com os sinais sonoros.
Os gestos do condutor substituem as questões de virar à direita e à esquerda, diminuir a
marcha ou parar.
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Silvos do Apito

• Um silvo breve = siga;


• Dois silvos breves = pare para fiscalização e outro fim;
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• Um silvo longo = diminua a marcha.

A classificação dos sinais de trânsito é a seguinte:


I – verticais;
II – horizontais;
III – dispositivos de sinalização auxiliar;
IV – luminosos;
V – sonoros;
VI – gestos do agente de trânsito e do condutor.
Os gestos do agente de trânsito prevalecem sobre as normas e outros sinais. Eles devem
andar juntos com os sinais sonoros. Os gestos do condutor substituem as questões de virar
à direita e à esquerda, diminuir a marcha ou parar.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Paulo Sérgio Borges.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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