Você está na página 1de 41

1

2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
Este tipo de contenção é obtida pela cravação de perfis metálicos estruturais
(laminados ou soldados) junto às divisas do terreno a ser escavado. A cravação
é feita com bate-estacas de queda livre.

No caso de utilização deste tipo de contenção com a finalidade de implantação


de sub-solos em edifícios urbanos, é comum que ela seja encarada como
provisória, sendo que o trecho prancheado fica normalmente em balanço e o
restante do perfil engastado no solo.

24
A parede diafragma escavada com lama bentonítica é utilizado quando as
escavações internas de uma obra interceptam o lençol freático e materiais
arenosos. Ela tem o objetivo de evitar que essas escavações internas ao terreno
ocorram com fluxo constante de água para dentro da obra, eliminando-se, desta
forma, o rebaixamento do lençol freático nas regiões anexas à escavação e
também melhorando as condições de estabilidade dos solos contidos no interior
da obra.

25
A parede diafragma com estacas secantes vem ganhando mercado, sendo uma
concorrente direta da parede diafragma escavada com lama bentonítica. Tal fato
se deve à sua versatilidade quando comparada com as técnicas tradicionais,
pois ela não necessita de lama bentonítica para a sua execução, seus
equipamentos são de menor porte, além de ela penetrar em materiais de grande
resistência, tais como argila muito dura e rocha do tipo gnaisse A4.

26
Os tirantes são elementos estruturais dimensionados para trabalhar a tração.
Eles são implementados no terreno por meio de uma perfuração e consolidados
no solo ou rocha por mio de injeções de nata de cimento para posteriormente
serem protendidos.

A sua maior utilização é nas obras de contenções, ocasião em que eles


absorvem os esforços horizontais provenientes de empuxo do solo, sendo
também muito utilizadas em lajes de subpressão, quando trabalham
posicionados na vertical com o objetivo de absorver os esforços provenientes do
empuxo hidráulico no piso de obras submersas.

27
A fundação de uma edificação não é o item mais oneroso de uma obra, podendo o seu custo
variar entre 3% e 7% do custo total do empreendimento. Apesar disso, erros conceituais de
projeto e vícios executivos podem acarretar custos diretos e indiretos elevadíssimos, desde
esforços e recuperação estrutural até ações jurídicas de consequências imensuráveis.

A escolha correta de uma solução de fundações deve passar necessariamente por uma
criteriosa análise técnica e econômica de várias alternativas, devendo ser ponderadas
variáveis tais como as condições das edificações vizinhas à obra, geotecnia local, viabilidade
executiva e existência de mão-de-obra especializada para a execução da solução definida.

O controle de qualidade das fundações deve iniciar-se pela escolha da melhor solução técnica
e econômica, passando pelo detalhamento de um projeto executivo e finalizando com o
controle de campo da execução do projeto. Nesta fase é comum que ocorram intervenções e
modificações no projeto devido a interferências enterradas, erros de locação, variação do solo,
alteração do nível de água, etc.

Cada etapa deverá ser feita ou acompanhada por um engenheiro especialista em solos,
visando à busca da excelência dos serviços.

28
29
A nega é a medida da penetração de uma estaca no solo após a repetição de 10
golpes do martelo caindo a uma altura constante, mantendo a relação:

Pmart x hqueda = Pestaca x Nnega x (1,0 a 0,70)

• Pmart : peso do martelo (kg);

• hqueda: altura de queda (m);

• Pestaca: peso da estaca (kg);

• Nnega: nega (cm)

A nega irá medir a cravabilidade de uma estaca, ou seja, se ela atingiu solo
resistente na ponta e/ou resistência lateral dentro dos limites de resistência à
fadiga da estaca. Normalmente a tentativa de se prosseguir a cravação além
destes limites acaba por romper a estaca.

30
Inspeção do equipamento:

• Torque,

• Trado íntegro,

• Comprimento,

• Sensores de profundidade, velocidade, inclinação, volume e pressão do


concreto,

• Centralizadores

• Computador de bordo

• Limpador do trado

31
As fundações apoiadas diretamente sobre o solo devem trabalhar descarregando
peso da estrutura no terreno de apoio com tensões que não gerem recalques
excessivos ou rupturas.

Existem fórmulas empíricas que estimam a tensão admissível através de


correlações com o resultado de ensaios de campo e fórmulas que utilizam a
resistência ao cisalhamento do solo de apoio. Além da ruptura, também devem
ser verificados os recalques das fundações a fim de avaliar deformações
diferenciais entre os pilares.

32
33
Os tubulões a céu aberto são executados com abertura (manual ou mecânica) de um poço
até que seja atingido um solo de boa qualidade. Após a abertura do poço executa-se o
alargamento de uma base objetivando-se a distribuição das cargas de maneira uniforme no
terreno de apoio.

Apesar de necessitar de mão de obra especializada, composta de poceiros ou perfuratriz


rotativa, o tubulão é uma solução atrativa no que se refere ao aspecto econômico, pois, além
da mão de obra de escavação ser extremamente barata, ele é preenchido por concreto
simples (sem armação e sem formas) com baixo consumo de cimento.

Tecnicamente a adoção de tubulões é uma excelente opção de fundações, pois ela


possibilita a verificação “in loco” do solo de apoio e das dimensões finais da escavação do
fuste e da base. Deve-se levar em consideração a viabilidade executiva deste tipo de
fundação já que problemas relacionados e desbarrancamentos, excesso de água, gases e
matacões de grande porte podem inviabilizar a sua execução.

34
35
36
37
38
39
40
41

Você também pode gostar