Você está na página 1de 15

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004

AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

AGREGADOS

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

agregado
Material granular usado na construção. O agregado pode ser natural, artificial ou reciclado.

AGREGADOS:
AGREGADOS 70 a 80% do volume do betão 2

1
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004
AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

composição de 1 m3 de betão : por exemplo

cimento 300kg 100 lt.(dm3)


cimento
água água 150lt. 150lt.
agregados agregado 1900kg 750lt

Porque se acrescentam agregados ao cimento e água:


instabilidade dimensional (fluência elevada e
retracção elevada);
Pasta de
cimento

custo elevado (o cimento é um material caro –


cerca de 0,1€/kg 2004), pois a sua produção envolve
consumos elevados de energia). 3

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

agregado natural
Agregado de origem mineral que foi sujeito apenas a processamento
mecânico
agregado natural

ex. areias, godos

Agregados britados de
materiais naturais ex. as
britas, areias britadas

2
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004
AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

agregado artificial
agregado artificial

Agregado de origem mineral resultante de um processo industrial


envolvendo modificações térmicas ou outras.

obtidos industrialmente ex. argila ou xisto expandidos


(betão leve)

agregado reciclado Agregado resultante


do processamento de materiais inorgânicos
agregado
reciclado

anteriormente usados na construção

ex: trituração de betão endurecido


(escombros)
5
RCD Resíduos de construção e Demolição

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

fíler
Agregado cuja maior parte passa no peneiro de 0,063 mm e que pode ser adicionado
aos materiais de construção para lhes conferir certas propriedades

finos
Fracção do agregado que passa no peneiro de abertura 0,063 mm
dimensão do agregado d/D
Designação do agregado em termos das aberturas do peneiro inferior (d) e do superior
(D), expressa como d/D.
Esta designação admite a presença de algumas partículas retidas no peneiro superior (>
D) e de algumas que passam no peneiro inferior (< d).

agregado fino
Designação dada aos agregados de menores dimensões, em que D ≤ 4 mm.
O agregado fino pode provir da alteração natural das rochas e/ou da sua britagem ou do
tratamento de agregados artificiais.

agregado grosso
Designação dada aos agregados de maiores dimensões em que D ≥ 4 mm e 6
d ≥ 2 mm.

3
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004
AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

agregado natural 0/8 mm


Designação dada ao agregado de origem fluvial ou glaciar em que D ≤ 8 mm.
Este agregado pode ser produzido pela mistura de agregados processados.
agregado de granulometria extensa
Agregado que consiste numa mistura de agregados grossos e agregados finos em que
d=0; D≤45mm
Pode ser produzido sem separar as fracções grossa e fina do agregado ou pela mistura
de agregado grosso e agregados finos

categoria
Nível de uma propriedade de um agregado expresso por um intervalo de
valores ou por um valor limite.
Não existe qualquer relação entre as categorias das diferentes propriedades.
lote
Quantidade de produção, quantidade fornecida, quantidade parcialmente
fornecida (carga de vagão de caminho de ferro, carga de um camião, carga de
um navio) ou pilha de material produzido de uma única vez em condições que
se presumem uniformes.Em produção contínua, convém que a quantidade produzida
durante um certo período seja tratada como um lote
7

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

Volume
real das Massa = massa = M
partículas volúmica volume real Vr
Vr

Baridade = massa = M
volume do Va
recipiente

Volume do
recipiente
intervalo granulométrico que compõe o
Baridade

Volume agregado
aparente
Va forma das partículas
M arranjo no recipiente (compacidade)8

4
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004
AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

Classificação segundo a massa volú


volúmica
Agregados leves < 2000 kg/m3
Agregados com γ normal 2000 a 3000 kg/m3
Agregados pesados > 3000 kg/m3

agregados m.v. agregados


leves normal pesados
Areias
2000 Granitos 3000 kg/m3
Basaltos
Arenitos
calcários

2250 < m.v. < 2450 kg/m3


betão comum 9

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

Classificação segundo a dimensão das partículas


4 mm
areia britada por britagem BRITA

Areia

Areia rolada natural GODO

D ≥ 4mm
AGREGADO FINO 4 mm 8 mm AGREGADO GROSSO D d ≥ 2 mm
0 mm 2 mm d
agregado natural 0/8 mm

agregado de granulometria extensa, d=0; D≤45mm

A combinação mais usada no fabrico do betão é a

+
brita e areia rolada

10

5
ESTRUTURA EM BETÃO

EN ...
Normas dos produtos
pré-fabricados de betão

EN 1992-1 ENV 13670-1 (2000)


Eurocódigo 2 - Parte 1: EN 206-1 (2000)
Execução de estruturas
Projecto de estruturas de Betão
em betão
betão NP prevista em 2004
Ultimo draft 12/03 NP prevista em 2004

EN 12350 EN 197
Ensaios do betão Cimento
fresco NP EN 197-1 e
NP EN 197-2 (2001)
NP EN 12350-1 a
NP EN 12350-7 (2002)
EN 12390 EN 450
Ensaios do betão Cinzas volantes para
endurecido betão
NP EN 12390-1 a NP EN 450
NP EN 12390-7 (2003) (pr EN 450-1 e prEN
450-2 futuramente)

EN 13263 (prEN 13263-


1 e prEN 13263-2, 2002)
EN 13791 (DRAFT prEN Sílica de fumo para betão
13791, 1999)
Avaliação da resistência EN 934-2
do betão nas estruturas Adjuvantes para betão
NP EN 934-2 (2002)

EN 12620
Agregados para betão
EN 12504 NP prevista em 2004
Ensaios do betão nas
estruturas EN 13055-1(2002)
Agregados leves
(NP EN 12504-1 e NP
EN 12504-2, 2003)

EN 1008 (2002)
Água de amassadura para
betão

EN 12878
Pigmentos

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

Norma
NP
EN 12620

Portuguesa
2004

Agregados para betão Norma harmonizada (obrigatória)


Granulats pour bétons

Aggregates for concrete NP


EN 12620
2004

Agregados obtidos por processamento de materiais naturais,


artificiais ou reciclados e por mistura destes agregados e
abrangidos por esta Norma anexo ZA
Características essenciais
12

6
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 NP
2004
EN 12620
AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
2004
Produto:
Anexo ZA
Agregados obtidos por processamento de materiais naturais, artificiais ou reciclados e por

Utilização prevista:
mistura destes agregados e abrangidos por esta Norma
Betão para edifícios, estradas e outros trabalhos de engenharia civil
•Forma, dimensão e massa volúmica
Características essenciais Secções relativas a requisitos constantes desta Nível (níveis) Notas
Norma ou de outra(s) Norma(s) e/ou classe(s) •Limpeza
Forma, dimensão e massa 4.2 Dimensão do agregado Nenhum Designação (d/D)
volúmica

Características essenciais
4.3 Granulometria
4.4 Forma das partículas do agregado grosso
Nenhum
Nenhum
Tolerância/categoria
Categoria
•Resistência à fragmentação/esmagamento
5.5 Massa volúmica e absorção de água Nenhum Valor declarado
Limpeza 4.5 Teor de conchas do agregado grosso Nenhum Categoria •Resistência ao polimento/abrasão/desgaste
4.6 Finos Nenhum Categoria

•Composição/teor
Resistência à fragmentação/ 5.2 Resistência à fragmentação do agregado grosso Nenhum Categoria
esmagamento •Estabilidade volumétrica
Resistência ao 5.3 Resistência ao desgaste do agregado grosso Nenhum Categoria
polimento/abrasão/desgaste
5.4.1 Resistência ao polimento
5.4.2 Resistência à abrasão
Nenhum
Nenhum
Categoria
Categoria
•Absorção de água
5.4.3 Resistência à abrasão provocada por pneus Nenhum Categoria

Composição/teor
com correntes
6.2 Cloretos Nenhum Valor declarado
• Substâncias perigosas:Emissão radioactiva
6.3.1 Sulfatos solúveis em ácido Nenhum Categoria (agregados de origem radioactiva usados no
6.3.2 Enxofre total Nenhum Limite de
aceitação/rejeição betão de edifícios)
6.4.1 Constituintes que alteram o tempo de presa e Nenhum Limite de
a resistência do betão aceitação/rejeição
6.5 Teor de carbonatos das areias para camadas de Nenhum Valor declarado
•Libertação de metais pesados
desgaste de pavimentos de betão
Estabilidade volumétrica 5.7.2 Estabilidade volumétrica - retracção por
secagem
Nenhum Limite de
aceitação/rejeição
•Libertação de compostos de carbono
6.4.2 Constituintes que afectam a estabilidade Nenhum Limite de poliaromáticos
volumétrica das escórias de alto-forno arrefecidas aceitação/rejeição
por ar
Absorção de água 5.5 Massa volúmica e absorção de água Nenhum Valor declarado •Libertação de outras substâncias perigosas
Substâncias perigosas: NOTA em ZA.1 acima mencionada Nenhum Terceiro parágrafo da
Emissão radioactiva (agrega-
dos de origem radioactiva
H.3.3 Identificação da matéria-prima
H.4 Gestão da produção
secção ZA.3
•Durabilidade face ao gelo/degelo
usados no betão de edifícios)
Libertação de metais
pesados
Libertação de compostos de
• Durabilidade face à reacção álcalis-sílica
carbono poliaromáticos
Libertação de outras
substâncias perigosas
Durabilidade face ao 5.7.1 Resistência ao gelo/degelo do agregado Nenhum Categoria
gelo/degelo grosso 13
Durabilidade face à reacção 5.7.3 Reacção álcalis-sílica Nenhum Valor declarado
álcalis-sílica

Norma
NP
EN 12620

Portuguesa
2004

Agregados para betão

Remete para as normas de “ensaio”:


NP EN 932 Ensaios para determinação das propriedades gerais dos agregados

NP EN 933 Ensaios para determinação das propriedades geométricas dos agregados

NP EN 1097 Ensaios das propriedades mecânicas e físicas dos agregados


NP EN 1367 Ensaios das propriedades térmicas e de meteorização dos agregados
NP EN 1744 Ensaios para determinação das propriedades químicas dos agregados

NP EN 932 Ensaios para determinação das propriedades gerais dos agregados


Parte 1: Mé
Métodos de amostragem
Parte 2: Mé
Métodos de reduç
redução de amostras laboratoriais
Parte 3: Procedimento e terminologia para a descriç
descrição petrográ
petrográfica simplificada
Parte 5: Equipamento comum e calibraç
calibração
Parte 6: Definiç
Definições de repetibilidade e reprodutibilidade

7
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004
AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

NP EN 933 Ensaios para determinação das propriedades geométricas dos agregados

Parte 1: Aná
Análise granulomé
granulométrica. Mé
Método de peneiraç
peneiração
Parte 2: Determinaç
Determinação da distribuiç
distribuição granulomé
granulométrica. Peneiros de ensaio, dimensão nominal
das aberturas
Parte 3: Determinaç
Determinação da forma das partí
partículas. Índice de achatamento
Parte 4: Determinaç
Determinação da forma das partí
partículas - Índice de forma
Parte 5: Determinação da percentagem de superfícies esmagadas e partidas nos agregados
grossos
Parte 6: Determinação do coeficiente de escoamento.
Parte 7: Determinação do teor de conchas. Percentagem de conchas nos agregados grossos
Parte 8: Determinação do teor de finos. Ensaio do equivalente de areia
Parte 9: Determinação do teor de finos. Ensaio do azul de metileno
Parte 10: Determinação do teor de finos. Granulometria dos fíleres (peneiração por jacto de
ar)
Parte 11: Ensaios de classificação para os constituintes dos agregados grossos reciclados

15

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

NP EN 1097 Ensaios das propriedades mecânicas e físicas dos agregados

Parte 1: Determinação da resistência ao desgaste (micro-deval)


Parte 2: Mé
Métodos para a determinaç
determinação da resistência à fragmentaç
fragmentação
Parte 3: Determinação da baridade e do volume de vazios
Parte 4: Determinaç
Determinação dos vazios do fíler seco compactado
Parte 5: Determinação do teor de humidade por secagem em estufa ventilada
Parte 7: Determinação da massa volúmica do fíler. Método do picnómetro
Parte 8: Determinação do coeficiente de polimento
Parte 9: Determinação da resistência ao desgaste provocado por pneus com correntes:
Ensaio Nórdico
Parte 10: Altura de absorção da água

NP EN 1367 Ensaios das propriedades térmicas e de meteorização dos agregados


Parte 2: Ensaio do sulfato de magnésio
Parte 4: Determinação da retracção por secagem

NP EN 1744 Ensaios para determinação das propriedades químicas dos agregados


Parte 1: Análise química
16

8
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 NP
2004
EN 12620
AGREGADOS Do ANEXO Joana de Sousa Coutinho
2004
ZA, já visto

Características essenciais
Produto: Agregados obtidos por processamento de materiais naturais, artificiais ou reciclados e por
mistura destes agregados e abrangidos por esta Norma
Utilização prevista: Betão para edifícios, estradas e outros trabalhos de engenharia civil
Características essenciais Secções relativas a requisitos constantes desta Nível (níveis) Notas
Norma ou de outra(s) Norma(s) e/ou classe(s)
Forma, dimensão e massa 4.2 Dimensão do agregado Nenhum Designação (d/D)
volúmica
4.3 Granulometria Nenhum Tolerância/categoria
4.4 Forma das partículas do agregado grosso Nenhum Categoria
5.5 Massa volúmica e absorção de água Nenhum Valor declarado
Limpeza 4.5 Teor de conchas do agregado grosso Nenhum Categoria
4.6 Finos Nenhum Categoria

•Forma, dimensão e massa volúmica Granulometria


NP EN 932 Ensaios para determinação das propriedades gerais dos agregados
Parte 1: Mé
Métodos de amostragem
consultar

Parte 2: Mé
Métodos de reduç
redução de amostras laboratoriais

NP EN 933 Ensaios para determinação das propriedades geométricas dos agregados


Parte 1: Aná
Análise granulomé
granulométrica. Mé
Método de peneiraç
peneiração
Parte 2: Determinaç
Determinação da distribuiç
distribuição granulomé
granulométrica. Peneiros de ensaio, dimensão nominal das
aberturas
17

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

granulometria
A distribuição das partículas de um dado agregado
segundo as dimensões dessas partículas

muita influência nas propriedades do betão


compacidade e modo como as
patículas se arrumam
trabalhabilidade

maior ou menor facilidade com que o betão é


amassado, transportado, colocado, compactado e
acabado e a menor ou maior facilidade de
18
segregação durante essas operações

9
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004
AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

aná
análise granulomé
granulométrica A análise granulométrica de um
agregado consiste em separar
uma amostra desse agregado
em
di+1
classes
granulometria

di< partículas < di+1


de dimensão
di

cada classe granulométrica contem


partículas com dimensões entre
valores iguais às aberturas dos dois
peneiros limites 19

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

NP EN 933 Ensaios para determinação das propriedades


geométricas dos agregados
Parte 1: Aná
Análise granulomé
granulométrica. Mé
Método de peneiraç
peneiração
Para agregados naturais ou artificiais incluindo os leves, com dimensão nominal
até 63mm, mas excluindo fíler (NP EN 933-10)
Princí
Princípio
O ensaio consiste na separação, por meio de um conjunto de
peneiros, de um material em diversas classes granulométricas
de granulometria decrescente.

Método
Lavagem seguida de peneiração a seco. (certos
agregados leves peneiração a seco sem lavagem) 20

10
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004
AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

NP EN 933-1
Preparaç
Preparação do provete
1. Redução
2. Secar a 110ºC até massa constante e deixar arrefecer
3. Pesar M1

Procedimento do ensaio
1. Lavagem, secagem até
até massa constante, deixar arrefecer e pesar M2
2. Peneiraç
Peneiração
3. Pesagem
4. Cálculos e representaç
representação grá
gráfica

21

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

NP EN 933-1
Preparaç
Preparação do provete
Redução de acordo com NP EN 932-1 e (NP) EN 932-2
Existem vários métodos para redução do
tamanho de uma amostra:
1 - Redutor de amostras rotativo
2 - Divisor, esquartelador ou crivo (riffle-box)
3 - Método de esquartelamento (inquartação)
4 - Método de fraccionamento com pá

22

11
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004
AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

NP EN 933-1

Preparaç
Preparação do provete
•Redução de acordo com NP EN 932-1 e (NP) EN 932-2
de modo que que a massa do provete (m.v.normal) seja:
Máxima dimensão D Massa do provete (mínimo)
mm kg

63 40

32 10

16 2,6

8 0,6

≤4 0,2

•Secar a 110ºC até massa constante e deixar arrefecer


•Pesar M1 Pesagens sucessivas após secagem
com pelo menos 1h de intervalo e não 23
diferindo mais de 0,1%

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

NP EN 933-1

Procedimento do ensaio
1. Lavagem
Agitar o provete de
ensaio com o vigor
necessário para se 1mm ou 2 mm
protecção
obter a separação
completa e suspensão 0,063mm Até sair límpida
dos finos

110 ± 5ºC
Arrefecer
secagem até massa constante Pesar M224

12
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004
AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

NP EN 933-1 Pesagens sucessivas após secagem


com pelo menos 1 h de intervalo e não
até massa constante diferindo mais que 0,1%
2. Peneiraç
Peneiração
•Agitação manual ou
mecânica
•retirar depois os peneiros
um a um, agitando cada
peneiro manualmente
garantindo que não existe
perda de material, utilizando,
por ex., fundo e tampa.
•Transferir todo o material
que passa através de cada
peneiro para o peneiro
A peneiração pode ser considerada completa
seguinte da coluna, antes de
quando a massa do material retido não se alterar
continuar a peneiração com
mais de 1.0 % durante 1 min de peneiração.
este peneiro 25

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004


AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

NP EN 933-1
d De forma a evitar a sobrecarga dos peneiros, a fracção retida sobre cada
peneiro, no fim da peneiração (expressa em gramas), não deverá ultrapassar:

A× d Quando o máximo retido é ultrapassado


200 a) dividir a fracção retida em porções
Peneiro com Máximo retido
abertura d (gr.) inferiores ao máximo especificado, e
(mm)
125 1756
peneirá-las umas após as outras;
63 1247 b) dividir a porção da amostra que passa
31.5 882 através do peneiro de abertura
16 628
8 444
imediatamente superior, com o auxílio de um
4 314 divisor de amostras ou por esquartelamento,
2 222 e prosseguir a peneiração com o provete de
1 157
0.5 111
ensaio reduzido, tendo em conta as
0.25 79 reduções efectuadas no cálculos
0.125 56 posteriores. 26
0.063 39

13
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004
AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

NP EN 933-1
3. Pesagem

R1 R 1 /M1 × 100%
R5 R2 R 2 /M1 × 100%
R6 R4
R3 R 3 /M1 × 100%
R7
R3 R4 R 4 /M1 × 100%
R2
P R5 R 5 /M1 × 100%
R1
fundo R6 R 6 /M1 × 100%
R7 R 7 /M1 × 100%
Finos que passam o peneiro de 63µm P P /M1 × 100%
(M 1 − M 2 ) + P
f = × 100
Finos removidos por
lavagem M1-M2 (M1-M2) /M1 × 100%
M1
TOTAL M1 ~ 100% 27

Relatório de ensaio
Análise granulométrica – Método de peneiração EN 933-1 Laboratório:
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004
Identificação da amostra Data:
AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
Operador:
Procedimento usado: lavagem e peneiração/peneiração a seco (riscar o que não interessa)

NP EN 933-1 Massa seca total M 1 = (ou M 1' = ver anexo B)


Massa seca após lavagem M 2 =
Massa seca dos finos removidos por lavagem M 1 – M 2 =

4. Cálculos Dimensão das aberturas


do peneiro
Massa do material
retido (R i)
Percentagem do material retido Percentagem cumulativa do
material passado

 Ri 
 M × 100 
Passados

 100 −
R
M

× 100 
i

 1   
mm kg
acumulados 1

125
63
R5 31,5 Retidos
R6 R4 16

R7
8
4
R1
2 R2
R2 R3 1 R3
0,5 R4
P
0,25 R5
0,125 R6
R1 0,063 R7
(arredondado ao número inteiro
mais próximo)

fundo Material restante no fundo


P=
P
(M 1 − M 2 ) + P
Percentagem de finos (f) que passa o peneiro de 63 µm = × 100 =

Verificação:
M1
(arredondado à décima mais próxima)

M 2 − (ΣR i + P )
× 100 < 1%
ΣR i + P = Observações:

M 2 − (ΣR i + P )
M2 M2
× 100 = < 1 %
28
Senão repetir o ensaio
A massa seca do provete de ensaio deverá ser registada como M 1 quando determinada directamente ou como M 1 '
quando é calculada a partir de um par de provetes.

14
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004
AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho

NP EN 933-1
R3 R2 R1
aná
RESULTADOS da an granulomé
álise granulom étrica

(M 1 − M 2 ) + P M1 é a massa do provete seco


f = × 100 M2 é a massa do material seco com granulometria superior a 63 µm
M1 P é a massa do material peneirado retido no recipiente do fundo (Kg) 29

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 NP
2004
EN 12620
AGREGADOS Joana de Sousa Coutinho
2004

Características essenciais
Produto: Agregados obtidos por processamento de materiais naturais, artificiais ou reciclados e por
mistura destes agregados e abrangidos por esta Norma
Utilização prevista: Betão para edifícios, estradas e outros trabalhos de engenharia civil
Características essenciais Secções relativas a requisitos constantes desta Nível (níveis) Notas
Norma ou de outra(s) Norma(s) e/ou classe(s)
Forma, dimensão e massa 4.2 Dimensão do agregado Nenhum Designação (d/D)
volúmica
4.3 Granulometria Nenhum Tolerância/categoria
4.4 Forma das partículas do agregado grosso Nenhum Categoria
5.5 Massa volúmica e absorção de água Nenhum Valor declarado
Limpeza 4.5 Teor de conchas do agregado grosso Nenhum Categoria
4.6 Finos Nenhum Categoria

•Forma, dimensão e massa volúmica Granulometria


NP EN 932 Ensaios para determinação das propriedades gerais dos agregados
Parte 1: Mé
Métodos de amostragem
consultar

Parte 2: Mé
Métodos de reduç
redução de amostras laboratoriais

NP EN 933 Ensaios para determinação das propriedades geométricas dos agregados


Parte 1: Aná
Análise granulomé
granulométrica. Mé
Método de peneiraç
peneiração
Parte 2: Determinaç
Determinação da distribuiç
distribuição granulomé
granulométrica. Peneiros de ensaio, dimensão nominal das
30
aberturas

15

Você também pode gostar