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UNIFAVIP | WYDEN
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO VALE DO IPOJUCA
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
CARUARU
2019
5
CARUARU
2019
6
Aprovado: ___/___/___
______________________________________________________________
Maria Victória Leal de Almeida Nascimento
Msc. em Engenharia Civil e Ambiental
______________________________________________________________
______________________________________________________________
Dannúbia Ribeiro Pires
Msc. em Engenharia Civil e Ambiental
CARUARU
2019
7
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, em primeiro lugar, pois como está escrito em Samuel 7:12
“Até aqui nos ajudou o senhor”. E em Salmos 37: 5 “Entrega teu caminho ao Senhor;
confia nele e ele o fará”. Assim tem sido feito na minha vida. Deus está presente em
tudo. Aos meus pais Maria Aparecida e José Fernando, pelas orações,
ensinamentos, companheirismo e imenso amor concedido a mim.
Aos meus amigos, Karoline Alice e Gerivaldo Galindo pelos momentos de
descontração e pelo apoio nos momentos de desespero na hora de estudar para as
provas e fazer trabalhos e dos conselhos também vocês dois foram um presente que
a universidade me deu. A Luciene do Bu e Ricardo Cezar pela dedicação durante
tantos anos de idas e vindas ao longo dessa estrada.
Sou eternamente grata a minha equipe de trabalho e supervisores em
especial a Augusto Wagner que em muitos momentos dedicava sua hora de almoço
para compartilhar seu conhecimento auxiliando em minhas dificuldades.
A minha orientadora, Profª Msc. Maria Victória Leal de Almeida Nascimento,
ilustre professora, pela confiança e apoio para a realização desse estudo,
compartilhando comigo de sua inteligência e profissionalismo durante a orientação
dessa pesquisa. Obrigada pela sua dedicação e empenho.
8
RESUMO
ABSTRACT
The present work deals with urban mobility through the service of mototáxi, service in
constant growth, with lower cost and fast mobility. For this purpose, the municipality
of Belo Jardim in Agreste Pernambucano was chosen to carry out this research
through the application of two questionnaires, applied to mototáxi and another one
applied to users of the motorcycle service to understand their demands regarding the
service. application of the questionnaires was aimed at characterizing the social
reality of this means of transport, since it is quite significant, to understand the
motorcycle service as a new challenge for transportation, resulting in a form of rapid
citizen mobility. Therefore, this study aims to analyze how the mototaxi impacts on
the urban mobility of the municipality of Belo Jardim-PE. As for the methodology
used, it was based on a field survey to understand the demands of the population
regarding the service and the workers of this modality before the field research
carried out it was evidenced that the service of mototaxista is a temporary profession
that complements the income of the professionals in the area. As for the users, they
are satisfied with the service, although they feel safe, and it is evident that
satisfaction is since the motorcycle is the only viable alternative in terms of cost to
the municipality. Based on the context, it is proposed that future surveys be carried
out in cities larger than Belo Jardim -PE, which have a structured and regulated
transportation system, in order to assess whether users' satisfaction improves
regarding safety.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE ABREVIATURAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
A mobilidade urbana é a forma como as pessoas se deslocam dentro de um
espaço, seja de forma motorizada ou não motorizada. Neste contexto, para Kneib
(2014) fica claro que mobilidade urbana é como um indivíduo consegue ter
acessibilidade ao seu entorno, seja por meio de transporte para circulação, trânsito,
desenvolvimento urbano, uso e ocupação de solo. O mais preocupante, contudo, é
que há um crescimento significativo das cidades e que o descaso com o tema afeta
a vida da população causando grandes transtornos de locomoção.
Um fato muito importante que contribui direta e indiretamente para o
desenvolvimento de um país, região ou cidade, sem dúvida é uma rede de
transportes eficiente, que seja capaz de atender às necessidades da sociedade para
se deslocar. Sem um sistema de circulação que atenda a população de forma
eficiente e sustentável, a infraestrutura de transportes torna-se inadequada e
complexa, pois tanto mercadorias, quanto pessoas que são transportadas
diariamente de um local para o outro, desempenham um papel essencial na
integração entre diversos lugares e espaços.
Com a falta de organização do sistema de transporte das cidades o uso de
motocicleta tem crescido significativamente nos últimos anos nos municípios, em
países em desenvolvimento. A Associação Brasileira dos Fabricantes de
Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares contabilizou que no
início de 2018 após sete anos de queda as vendas de moto no atacado, no primeiro
semestre do ano, totalizaram 451.311 unidades, crescimento de 12,2% em relação
ao mesmo período de 2017 (ABRACICLO 2018). O consumo de motocicleta é
justificado pela agilidade de locomoção, pela economia em aquisição e manutenção.
Segundo Kneib (2014) a relação da mobilidade urbana e a mototáxi tem se
tornado comum devido à precariedade na oferta do serviço de transporte público na
sua existência apresenta-se falhas no atendimento, como atrasos, lotação acima da
capacidade, preço da tarifa, linhas que não operam regularmente, ou pela a
inexistência de um sistema de transporte para que a população possa se locomover
se tornando um único sistema alternativo. Fica claro que os municípios também não
possuem um plano de planejamento urbano, para que possam se adequarem de
acordo com as necessidades.
O transporte informal surge como suplemento para atender o que não é
oferecido pelo sistema de transporte. Principalmente ao não atendimento de
18
1.2 Hipótese
1.3 Objetivos
1.4 Justificativa
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Basso e Honda (2013) refere-se que essa situação direciona para uma
revisão dos planos diretores, buscando privilegiar os pedestres e outros meios de
transportes que se adequem a necessidade das cidades sobre o veículo particular,
prevendo a revitalização dos espaços. O intuito do plano diretor das cidades é trazer
vida a espaço urbanos que foram descaracterizados e desumanizados pela
presença intensiva e excessiva dos veículos motorizado particulares. O grande
desafio da mobilidade na atualidade é a inclusão de parcelas consideráveis da
população na vida das cidades, assim promovendo a inclusão social proporcionando
acesso amplo e democrático ao espaço urbano.
Os resultados desse quadro são devido à falta de planejamento das cidades
onde a mobilidade não estava apta para acompanhar o seu crescimento. Por isso,
fica evidente que mobilidade urbana possui impacto direto na qualidade de vida da
população.
Segundo Tuasco (2017) sua ineficiência também pode acarretar
consequências negativas para a economia do país, pois devido ao aumento do
tempo de deslocamento dos trabalhadores no trajeto da casa ao trabalho, as
empresas sofrem com a redução de desempenho de seus funcionários, pois a
dificuldade de mobilidade impacta na diminuição de tempo de sono, perda de horas
trabalhadas devido ao atraso dos funcionários em engarrafamentos e outros fatores
determinantes para baixo rendimento.
Espera-se, dessa forma que a Lei das diretrizes da Política Nacional de
Mobilidade Urbana 2.587/12, obrigue os municípios brasileiros a fazer um plano de
mobilidade urbana, que possa mudar o cenário das cidades dando condições
melhores a população. De acordo com a Confederação Nacional de Trânsito - CNT
(2018) devem aderir ao plano de mobilidade urbana municípios com mais de 20 mil
habitantes.
Esse plano de mobilidade urbana conhecido como PMU é um instrumento de
planejamento de ações de curto, médio e longo prazo. De acordo com o Ministério
Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento (2014) o objetivo principal
do PMU é orientar para que as ações e investimentos estejam de acordo com a
visão da cidade. Para se tornar um elemento eficaz na qualificação da mobilidade
urbana, as ações devem ser executáveis, considerando a cultura local e as
possibilidades de investimento e financiamento. Se os municípios não cumprir com a
Lei todo recurso federal destinado ao setor será bloqueado.
25
De acordo com o Diário da União (2018) foi publicado que as prefeituras que
ainda não elaboraram o Plano de Mobilidade Urbana, que é conhecido como PMU,
poderiam fazê-lo até abril de 2019 o descumprimento da regra implicou no
recebimento de recursos orçamentários federais destinados ao setor.
A cidade brasileira é hoje o país. O Brasil está estampado nas suas cidades.
Sendo o país, elas são a síntese das potencialidades, dos avanços e
também dos problemas do país. Vamos falar dos problemas. Nossas
cidades são hoje o locus da injustiça social e da exclusão brasileiras. Nelas
estão a marginalidade, a violência, a baixa escolaridade, o precário
atendimento à saúde, as más condições de habitação e transporte e o meio
ambiente degradado.
público com relação a mobilidade de muitos municípios, que não possuem plano
diretor para se adequar o sistema . Seria um erro, porém, atribuir o desenvolvimento
do transporte informal apenas para a população pelo fato de querer se esquivar do
transtorno do trânsito e optarem pela facilidade.
O autor Ferreira (2011) enumera três fatores primordiais para adentrar no
transporte informal: desemprego, insatisfação da sociedade com a administração
pública referente a fragilidade do serviço do transporte coletivo urbano por inúmeros
motivos, e incentivo da indústria automobilística na aquisição veículos.
Mamani (2004) ressaltou pontos importantes para a expansão do transporte
informal que é a constante transformação do uso do solo, associada à rigidez
institucional, que dificulta a adaptação, por parte das empresas, às transformações
urbanas, bem como às idiossincrasias locais.
Para Vasconcellos (2000) o transporte informal tem uma limitação de
capacidade de transporte, tanto pelo número de assentos por veículos, quanto pelo
tipo de operação. Quando veículos pequenos de quatro a cinco lugares são usados,
a capacidade é muito menor do que a ofertada por um ônibus regular. Quando os
micro-ônibus são usados, a capacidade geral aumenta, mas a natureza da operação
geralmente muito agressiva no tráfego causa transtorno à circulação geral nos
corredores principais, classificando como deficiência tecnológica do sistema de
transporte informal.
Para alguns técnicos o sistema de transporte informal é a suplementação do
transporte regular. De acordo com a ANTP (2016) a implementação de políticas
favoráveis ao transporte informal teria impacto negativo pois o sistema brasileiro de
transporte urbano se enquadra no “regime de concorrência monopólica”, monopólio
territorial do serviço e no princípio da concessão pública, devido à existência de
fortes externalidades que não podem ser manejadas por mecanismos de mercado.
Sendo assim, a ANTP (2016) dirige que os processos de desregulamentação,
introduzidos, na prática pelo transporte informal, tenderiam a formar lacunas de
fiscalização e de controle e ao rebaixamento da qualidade do serviço. Essa forma
afetaria a capacidade alcançada pelo sistema brasileiro de operar o transporte de
massas com alto volume de transporte.
De acordo com Vasconcellos (2000) o transporte informal geralmente recebe
boas avaliações quanto à frequência, velocidade, carregamento e eficiência
econômica, e más notas quanto à regularidade e confiabilidade exceto nas horas de
29
2.3 Mototáxi
31
até porque o número de legais é bem menor do que o número de ilegais na cidade.
Os autores Crisci, Janovik e Scalco (2007) afirmam que o fenômeno do
mototaxismo, associado a modalidade informal, desponta também como uma
esperança para aqueles que foram atingidos pelo desemprego que estamos
enfrentando ao longo dos anos de forma geral, esses trabalhadores provêm de
situação de desemprego. Com a facilidade de compra de uma moto usada ou nova,
a ser paga em inúmeras prestações, jovens do sexo masculino, em sua grande
maioria, vislumbram a possibilidade de se verem incluídos no mercado de trabalho,
mesmo nas condições de desregulamentação e precariedade que permeiam as
atuais relações de trabalho.
De acordo com a legislação Lei 12009/09 regulamenta o exercício das
atividades dos profissionais em transportes de passageiros, “mototaxista”, em
entrega de mercadorias e em serviço comunitário de rua, e “motoboy”, com o uso de
motocicleta, dispõe sobre regras de segurança dos serviços de transporte
remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas moto-frete. Estabelece
regras gerais para a regulação deste serviço e dá outras providências tais como: ter
completado 21 (vinte e um) anos, possuir habilitação, por pelo menos 2 (dois) anos,
na categoria, ser aprovado em curso especializado, nos termos da regulamentação
do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN e estar vestido com colete de
segurança dotado de dispositivos retro refletivos. Além dos equipamentos
obrigatórios para motocicletas e motonetas previstos serão exigidas para os veículos
destinados aos serviços de mototáxi alças metálicas, traseira e lateral, destinadas a
apoio do passageiro.
Para a ANTP (2016) o espaço público está nos gastos com infraestrutura. Nas
cidades do Brasil com mais de 60 mil habitantes, em 2013, o transporte individual
autos e motos foi responsável por R$ 8,7 bilhões de manutenção do sistema viário,
ao passo que o transporte coletivo custou R$ 2,5 bilhões menos de 30% do custo do
transporte individual como está representado no gráfico da (Figura 7), sendo que os
dois sistemas serviram uma quantidade semelhante de viagens.
3 METODOLOGIA
Esse estudo tem por finalidade realizar uma pesquisa classificada como
quantitativa e qualitativa, pois será avaliado a quantidade de usuários desse sistema
e a eficácia do moto táxi quanto ao sistema de transporte do município e qual
impacto é causado na mobilidade urbana, seus benefícios e malefícios.
De acordo com Silveira e Cocco (2009) a pesquisa qualitativa não se
preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da
compreensão de um grupo social, de uma organização. Os pesquisadores que
adotam a abordagem qualitativa opõem-se ao pressuposto que defende um modelo
único de pesquisa para todas as ciências, já que as ciências sociais têm sua
especificidade, o que pressupõe uma metodologia própria.
Já para Fonseca (2002) a pesquisa quantitativa se centra na objetividade.
Influenciado pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser compreendida
com base na análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de instrumentos
padronizados e neutros. A pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática
para descrever as causas de um fenômeno, as relações entre variáveis.
Para um melhor tratamento dos objetivos e melhor apreciação desta
pesquisa, observou-se que também se enquadra na classificação da pesquisa
exploratória. Detectou-se a necessidade da pesquisa bibliográfica no momento em
que se fez uso de materiais já elaborados: livros, artigos científicos, revistas,
documentos eletrônicos na busca e alocação de conhecimento sobre o tema
mobilidade urbana e o impacto do moto táxi
Para sintetizar e analisar os dados obtidos a partir das entrevistas por meio de
questionários aplicados aos mototaxistas e consumidores no município de Belo
Jardim - PE, utilizou-se inicialmente a análise exploratória de dados, com base em
resumos tabulares e gráficos para traçar um possível perfil dos profissionais
mototaxista e a avaliação do nível de satisfação dos usuários quanto ao serviço e a
mobilidade urbana do município.
41
4 RESULTADOS
IDADE
MASCULIN Até 20 Anos 20-30 30-40 40- QNTD
O 50
18 16 12 9 55
FEMININO Até 20 Anos 20-30 30-40 40- QNTD
50
Fonte: 15 17 9 14 55 Autora (2019)
42
pessoas dos municípios vizinhos para trabalhar. O local de moradia dos usuários é
apresentado no Gráfico 2.
Gráfico 2 – Local de moradia dos usuários
Foi visto que 49% dos usuários aderem ao serviço de moto táxi por que
buscam rapidez na execução do serviço, pois no município de Belo Jardim não
existe transporte público coletivo para mobilidade da população, ou seja, para se
locomover a população precisa possuir seu próprio meio de transporte, ou depender
de transporte alternativos como o mototáxi. Para 21% dos usuários se preocupam
com as condições do veículo.
Bom atendimento durante o transporte também foi considerado importante
para 12% dos usuários, para 11% dos usuários boa qualidade ao solicitar o serviço é
45
4.2 Mototaxista
BAIRRO QNTD DE
ENTREVISTADOS
São Pedro 5
Maria Cristina 3
Centro 3
Vila da Serra 2
Edson Mororó Moura 6
Cohab 1 1
Cohab 2 1
Viana e Moura 3
Bom Conselho 5
Santo Antônio 1
TOTAL 30
IDADE
MASCULINO Até 20 Anos 20- 30-40 40-50 QNTD
30
8 16 2 2 28
Tabela 4 – FEMININO Até 20 Anos 20- 30-40 40-50 QNTD Mototaxista
Idade. 30
1 1 2
Dentre os mototaxista estudados, a faixa etária mais significativa é dos 20 anos aos 30
anos somou um total de 24 entrevistado e dos 30 anos aos 40 anos uma parcela menor
apresentou-se na pesquisa. Diante dos valores a predominância é o gênero masculino com
93%, conta apenas 7% do gênero feminino.
A respeito, da baixa atuação do sexo feminino no serviço segundo
observações das entrevistadas, está associado ao fato do perigo de assaltos e
acidentes aos quais estão expostas constantemente.
Ao moldar um perfil específico para seu agente econômico, a categoria de
trabalho do mototáxi é moldada também por características inerentes à juventude,
com que estão ingressando em sua vida profissional. Na análise dos dados,
prevaleceu a representação de que é um trabalho temporário.
A nível de escolaridade dos entrevistados por parte dos mototaxistas pode ser
verificado no Gráfico 7, que possui um maior destaque com o ensino médio
completo, cruzando os dados fica ainda mais evidente o momento transitório do
jovem a procura do ingresso no mercado de trabalho.
49
Como nos últimos anos o acesso aos bens de consumo, se tornou mais fácil a
aquisição de bens duráveis como motocicletas e automóveis foi facilitado, resultando
em 93% dos entrevistados que trabalham com moto própria. Além do veículo
motocicleta ser mais acessível e sua manutenção mais barata torna mais atrativo a
compra e utilização desse bem. Apesar da manutenção e custo benefício ser mais
atrativo uma realidade que foi averiguada durante a pesquisa, foi que a maioria das
motocicletas utilizada para a prestação deste serviço, não estão regularmente
atualizadas de acordo com o que preconiza a lei que regulamenta a atividade de
mototaxista legislação brasileira 12.009/09.
Contudo apesar do grande número de mototaxistas com motos próprias, 73%
das motocicletas estão irregulares, das 27% que estão regularizadas, nenhuma
50
delas possui placa vermelha de acordo com legislação para atuar no transporte de
pessoas.
Com base no Gráfico 10 percebe-se que 40% dos entrevistados afirmam que
o trânsito é o principal aspecto negativo da profissão de mototaxista, esse item está
associado a falta de estrutura, sinalização adequada, faixas específicas para motos,
acabam por tornar a profissão do autônomo mototaxista perigosa. Seguido por diária
e custos com 23%, condições adversas de tempo 20% e falta de proteção social
com 17%.
Esses fatores acabam por tornar a profissão do autônomo mototaxista
perigosa, além de por serem profissionais autônomos, não terem o habito de pagar
uma previdência, para que em caso de acidente ou afastamento do trabalho possa
estar segurados como foi observado na pesquisa.
Com relação aos aspectos positivos (Gráfico 11) que se enquadra na
vantagem do serviço de mototaxi foram avaliados itens como remuneração, uso da
moto, autonomia, lazer/sociabilidade e a disponibilidade de adequarem horários de
trabalho.
É visto que 50% dos profissionais da área atuam nos períodos diurno e
noturno devido a serem os horários de maior movimentação. Seguido de 27%
apenas no período diurno e 23% apenas noturno, este fato é devido a alguns
profissionais exercerem algumas atividades extra por isso que optam por fazer
mototáxi em apenas um horário.
54
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BASSO, Poliana de Oliveira; Honda, Sibila Corral de Arêa Leão. Mobilidade urbana
em presidente prudente: o transporte coletivo e suas possibilidades. 2013 .
Disponível em:
<http://www.unoeste.br/site/enepe/2013/suplementos/area/Humanarum/
Planejamento%20Urbano/MOBILIDADE%20URBANA%20EM%20PRESIDENTE
%20PRUDENTE%20O%20TRANSPORTE%20COLETIVO%20E%20SUAS
%20POSSIBILIDADES.pdf>. Acesso em 01 abril 2019.
BRASIL. Lei nº 13.683, de 19 de junho de 2018. Diário Oficial da União, Brasília, DF,
ano 197, n. 130, 20 junho 2018. Seção I, p.3.
57
CERVERO, C. Informal transport in the developing world. United Nations Centre for
Human Settlements (Habitat). Nairobi. 2000
SILVA. L. A. da.; ROBAZZI. M.L. do. C. C.; TERRA. F.S. de.; Associação entre
acidentes de trabalho e os níveis de carboxi-hemoglobina em trabalhadores
mototaxistas. In: Revista Latino-Americana de enfermagem. Disponível em:
<https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/76030/0>. Acesso em 05. Mai. 2019.
UNIFAVIP | WYDEN
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO VALE DO IPOJUCA
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
Perguntas
1. Sexo:
( ) Masculino
( ) Feminino
2. Idade: ____________
3. Local de Moradia:
( ) Belo Jardim
( ) Bairro: ________________________________
( ) Outros: _______________________________
61
4. Escolaridade:
( ) Sim
( ) Não
6. A moto é regularizada:
( ) Sim ( ) Não
( ) Está de acordo com a regularização (Placa vermelha)
( ) IPVA
( ) Nada
7. Período de trabalho
( ) Diurno
( ) Noturno
( ) Diurno e noturno
( ) até 1 ano
( ) 1 – 2 anos
( ) 2 – 3 anos
( ) 3 - 4 anos
( ) 4 ou + anos
Quantas: ___________________________________________
Motivos: ___________________________________________
( ) Não
13. Como se sente com relação ao seu rendimento como moto taxista?
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
Quantos: ___________________
Quais: ___________________
16. O que você acha que deveria ser melhorado com relação a estrutura física da
cidade para que você possa desempenhar melhor os seus serviços?
17. O que você considera como aspecto negativos do trabalho de moto táxi:
( ) Trânsito
( ) Diária e custos
( ) Condições adversa de tempo
( ) Falta de proteção social
( ) Outros Quais: _____________________________
18. O que você considera como aspecto positivos do trabalho de moto táxi
( ) Lazer/Sociabilidade
( ) Autonomia
( ) Uso da moto
63
( ) Remuneração
( ) Outros Quais: _________________________
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO VALE DO IPOJUCA
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
Perguntas
1. Sexo:
( ) Masculino
( ) Feminino
2. Idade: ____________
3. Local de moradia:
( ) Outros: ________________________________
4. Escolaridade:
( ) Diariamente
64
( ) Semanal
( ) Quizenal
( ) Mensal
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
( ) Agilidade
( ) Conforto
( ) Custo
( ) Mobilidade
( ) Outros: Quais: _________________________________________
( ) Segurança
( ) Condições climáticas
( ) Conforto
( ) Outros: Quais: _____________________________________