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SÃO MATEUS – ES
2016
THIAGO MATHEUS GOMES FURINI
SÃO MATEUS – ES
2016
F984e Furini, Thiago Matheus Gomes, 1992–
2016
Efeitos da rotação da coluna de perfuração no desempenho do
processo de limpeza de poços horizontais / Thiago Matheus Gomes
Furini.-- São Mateus, 2016.
45 f. : il; 30 cm.
CDD 620.104
Bibliotecária responsável Sheila Guimarães Martins CRB6/ES 671
Dedico este trabalho aos meus familiares, noiva e amigos, que sempre
estiveram ao meu lado em toda a minha história.
AGRADECIMENTOS
Agradeço sempre a Deus, pois sua misericórdia nos permite viver e ter esperanças em
um futuro maior.
Agradeço à toda minha família, irmãos, cunhados, tios e primos, em especial aos meus
pais, Dena e Eustáquio, que com amor me formaram e me educaram, além de todo o
incentivo e auxílio em todos os momentos.
Agradeço à Thamires, que me suporta e está sempre ao meu lado desde 2009, me
dando forças e motivos para sempre continuar em meus planos e sonhos.
Agradeço aos meus amigos irmãos, aos quais destaco Bahêa (Marcelo), André, Hó-
liver, Lucas, Davi, Eduardo, Arthur, Hiago, Dielyson e outros tantos, que sempre me
forneceram momentos de alegrias, boas risadas e parcerias.
Agradeço ao IFES, pela educação de qualidade que me possibilitou ter, desde o ensino
técnico até o superior, fornecendo os componentes necessários para minha formação.
"A única segurança verdadeira consiste numa reserva de sabedoria,
de experiência e de competência."
Henry Ford
RESUMO
The present paper uses the Computational Fluid Dynamics (CFD) software Ansys
CFX 16.0 to obtain answers to the increased rotation of the inner cylinder and its
consequences on the behavior of a laminar flow of a Herschel-Bulkley fluid in an annular
space, formed between the wellbore wall and the drill string. The flow has characteristics
of a drilling fluid usually used by a large oil and gas Brazilian company. Many are the
analyzes of practical situations found in oil and gas well drilling operations. In recent
years, there are many studies that seek a better understanding of the relationship
between the various operating parameters and the flow present in a perforation wellbore.
Horizontal wells took large share of this research segment, in view of increase its use,
due to productivity gains generated by them. The operational procedures may impair
or help in the gravel removal process and consequently in the cleaning process. The
drillpipe rotation is an operational process which has shown considerable influence
on the behavior of the flow of drilling wells, according to the recent literature. Five
values of rotation of the inner cylinder (ω = 0 to ω = 400 rpm) were evaluated were
evaluated, with other operating parameters, such as eccentricity ε, varying from 0 to
0.8, the Reynolds number Re, varying from 200 to 1000 and diameter ratios κ, varying
between 0.5 and 0.9. Through profiles of dimensionless velocities (axial and tangential)
and pressure drop curves along the well, it was observed that, for the analysed fluid
and the geometric and operational conditions used, the rotation of the inner column
did not produce significant changes in the flow as other operating parameters, such as
eccentricity and diameter ratio. Its influence is limited to alterations in magnitudes of
total speeds, but its effect was more intense whenever other operating parameter was
linked to same analysis.
ε – Excentricidade [-].
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.1 FLUIDOS E MODELOS REOLÓGICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.1.1 Modelo Ostwald de Waele (power-law) . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.1.2 Modelo plástico de Bingham . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.1.3 Modelo de Herschel-Bulkley . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.1.4 Fluidos de perfuração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.2 EQUACIONAMENTO BÁSICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.3 DINÂMICA DOS FLUIDOS COMPUTACIONAL (CFD) . . . . . . . . . 22
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
5 RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
5.1 TESTE DE MALHAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
5.2 VALIDAÇÃO DA ANÁLISE NUMÉRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
5.3 EFEITOS DA ROTAÇÃO DA COLUNA INTERNA SOBRE O ESCOA-
MENTO AXIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
5.4 EFEITOS DA ROTAÇÃO DA COLUNA INTERNA SOBRE O PERFIL
DE VELOCIDADE TANGENCIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
5.5 EFEITOS DA ROTAÇÃO DA COLUNA INTERNA SOBRE A PERDA
DE CARGA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
14
1 INTRODUÇÃO
Em um poço para extração de óleo ou gás, a broca responsável por perfurar as ro-
chas é posicionada na extremidade de um cilindro muito longo, chamado de coluna
de perfuração. A responsabilidade pelo carreamento de cascalhos para fora do tubo,
manutenção da geometria da formação do poço, arrefecimento do conjunto de equipa-
mentos, entre outros é do fluido de perfuração. O mesmo geralmente é escoado de fora
para dentro do poço, entrando pelo interior do cilindro interno e retornando à superfície
pelo espaço anular formado entre a parede interna do poço perfurado e a coluna de
perfuração (THOMAS, 2004). Espaços anulares são geometrias comumente encontra-
das em diversas aplicações industriais. Este tipo de geometria é largamente estudado,
principalmente quando se trata de estudos relacionados à extração de petróleo.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Fox, McDonald e Pritchard (2010) definem um escoamento laminar como sendo aquele
em que as partículas do fluido realizam movimento ordenado em camadas. Um esco-
amento turbulento é aquele em que essa ordenação não existe, onde as partículas,
devido à flutuações aleatórias no campo tridimensional de velocidades, se misturam.
Há ainda o escoamento transitório, que possui características de ambos os tipos de
escoamentos.
Devido às alterações causadas pela turbulência nos fluidos, como o grande aumento
na perda de carga gerada no escoamento, a aplicação de fluidos de perfuração tende a
buscar a manutenção do escoamento no regime laminar dentro do poço de perfuração.
O modelo reológico Power-law possui uma das representações mais simples do com-
portamento de fluidos pseudoplásticos. Os fluidos pseudoplásticos se caracterizam por
uma viscosidade aparente que diminui com um aumento na taxa de deformação. Para
uma faixa limitada de taxas de deformação, a relação tensão de cisalhamento versus
taxa de deformação se aproxima de uma relação linear. A Eq. (2) é aplicada aos fluidos
Power-law, onde τ é a tensão de cisalhamento, K é a constante de consistência, n é
índice de potência e γ̇ é a taxa de deformação.
τ = K γ̇ n (2)
τ = τ0 + µb γ̇ (3)
τ = τ0 + K γ̇ n (4)
Os fluidos podem ainda ser classificados segundo suas composições. Esta classificação
baseia-se no componente principal da fase contínua do fluido, dividindo os mesmos em
fluidos à base de água, fluidos à base de óleo e fluidos à base de gás (THOMAS, 2004).
A escolha do tipo de fluido escolhido para cada aplicação depende das características e
propriedades de cada fluido e quais são as desejadas para a operação a ser realizada.
Pereira (2006) destaca que dentre as diversas funções e características dos fluidos
de perfuração, dependendo do momento de operação, algumas prevalecem sobre
as outras. Por exemplo, para casos onde as pressões da formação são elevadas, a
característica de manutenção da estabilidade das paredes do poço se torna a mais
desejada entre as funções e para casos onde a formação é arenosa ou porosa, a
característica de resistir aos fluidos externos ao poço é fundamental.
Duas são as equações principais que governam as análises relacionadas aos fenô-
menos de mecânica dos fluidos (FOX; MCDONALD; PRITCHARD, 2010). A Eq. 5
apresenta a lei da conservação de massa.
∂ρ 1 ∂ 1 ∂ ∂
+ (ρrvr ) + (ρvθ ) + (ρvz ) = 0 (5)
∂t r ∂r r ∂θ ∂z
∂vr ∂vr vθ ∂vr ∂vr vr vθ ∂P
ρ + vr + + vz + =−
∂t ∂r r ∂θ ∂vz r ∂r
2 2
(7)
∂ 1 ∂ 1 ∂ vr ∂ vr 2 ∂vr
+µ rvr + 2 2 + 2
+ 2 + ρgr
∂r r ∂r r ∂θ ∂z r ∂θ
21
∂vθ vθ2
∂vθ ∂vθ vθ ∂vθ 1 ∂P
ρ + vr + + vz + =−
∂t ∂r r ∂θ ∂vz r r ∂θ
2 2
(8)
∂ 1 ∂ 1 ∂ vθ ∂ vθ 2 ∂vθ
+µ rvθ + 2 2 + 2
+ 2 + ρgθ
∂r r ∂r r ∂θ ∂z r ∂θ
nK(8ū/Dh )n
m= (10)
τ0 + K(8ū/Dh )n
Dh = De − Di (11)
Versteeg e Malalasekera (2007) definem CFD como uma análise via simulação compu-
tacional de um sistema envolvendo escoamento de um fluido, transferência de calor
e/ou fenômenos associados, tais como reações químicas.
Esta técnica pode ser utilizada para estudo de diversas aplicações em vários tipos de
indústrias, tais como para estudos a respeito da aerodinâmica de veículos e aerona-
ves (arrasto e sustentação), da hidrodinâmica de navios, de processos químicos, da
hidrologia e oceanografia, da meteorologia e de mecânica dos Fluidos e Hidráulica
(VERSTEEG; MALALASEKERA, 2007).
23
Versteeg e Malalasekera (2007) citam ainda algumas vantagens para o uso da CFD
como substituição à experimentos práticos e laboratoriais, tais como a redução de
prazos de entrega e custos de novos protótipos, a capacidade de análises onde se
torna difícil a realização de experimentos controlados, como sistemas muito grandes, a
capacidade de análises de situações perigosas além dos limites normais de desempe-
nho, como cenários de acidentes e estudos de segurança e o nível de detalhamento de
resultados praticamente ilimitado.
A técnica CFD realiza, em três etapas, a resolução dos algoritmos numéricos relaciona-
dos a problemas sobre escoamentos de fluidos. Estas etapas são o pré-processamento,
o processamento e o pós-processamento (VERSTEEG; MALALASEKERA, 2007).
Com a ferramenta CFD, o presente trabalho foi capaz de realizar a análise proposta
sem a necessidade de se implantar uma unidade experimental de um espaço anular de
dimensões consideráveis para caracterização de um poço de perfuração de petróleo. A
utilização de um meio virtual para geração desta geometria para análise reduz custos e
tempo de análise e ainda possibilita a geração de diversos dados para a criação de um
banco de dados completo a respeito do conteúdo de estudo.
25
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Em sua tese, Pereira (2006) apresentou que a concentração polimérica do fluido não
newtoniano utilizado nas análises apresentou maior influência sobre a perda de carga
no anular. Em seguida, a vazão do escoamento e a rotação foram consideradas o
segundo e terceiro fatores que mais influenciaram a queda de pressão. Foi constatado
que em geral a rotação da coluna gerou uma tendência de reduzir a perda de carga,
apresentando efeito inverso para o caso de baixa concentração polimérica. A rotação
ainda foi citada como uma das possíveis causas das divergências de resultados que são
encontradas na literatura em geral. Isto seria causado por uma possível instabilidade
causada pela rotação no escoamento, o que alteraria a condição laminar do mesmo.
Em uma análise geral dos efeitos de parâmetros operacionais, Pereira, Ataíde e Barrozo
(2007) concluíram que a taxa de escoamento axial foi o parâmetro que mais influenciou
na perda de carga. Foi constatado que a rotação da coluna interna não teve influência
significante sobre a queda de pressão para o caso concêntrico, mas que quando a
coluna estava excêntrica no anular, as perdas de carga foram mais influenciadas pela
rotação do cilindro interno.
Kelessidis, Dalamarinis e Maglione (2011) apresentaram que quando fluidos não new-
tonianos escoam em anulares excêntricos, a redução da queda de pressão comparada
com o caso concêntrico é maior que quando são utilizados fluidos newtonianos.
Furini, Gabriel e Siqueira (2013) avaliaram a influência que uma obstrução na região
inferior do anular causava em uma coluna de perfuração com rotação. Os perfis de
velocidade tangencial foram alterados e houve a formação de uma zona de recirculação.
Aliada à rotação, esta obstrução trouxe efeitos de ampliar o torque exigido pela coluna
interna para manter sua rotação.
Ofei, Irawan e Pao (2014) variaram a rotação do cilindro interno de 80 a 120 rpm, mas
concluíram que a alteração não provocou mudanças significantes na perda de carga
sofrida no escoamento.
Erge et al. (2014) concluíram que o efeito da rotação do cilindro interno no escoamento
é mais presente na transição entre o regime laminar e turbulento do que no regime
laminar.
4 METODOLOGIA
As letras em caixa alta A, B, C e D foram utilizadas para determinação dos quatro setores
principais da região anular para desenvolvimento de resultados. Para os resultados, a
letra A representa a parte superior do anular, a B e a D representam as laterais direita
e esquerda, respectivamente e a C representa a inferior.
A definição da malha utilizada para as simulações numéricas foi realizada pela verifica-
ção da quantidade de elementos que tornou os resultados independentes da malha.
Foi utilizada uma malha estruturada, apresentada na Figura 4, com 90 divisões na
direção radial, 108 divisões na direção axial e 220 divisões na divisão azimutal. O caso
30
utilizado para obtenção da independência da malha foi o caso considerado mais crítico
entre os casos possíveis analisados (ε = 0, 8, ω = 400rpm e Re = 1000).
Foram analisados cinco valores de rotação da coluna interna, variando de 0 a 400 rpm,
dois valores de razão de diâmetros, 0,5 e 0,9, três valores de excentricidade, 0, 0,4
e 0,8 e três valores de número de Reynolds, 200, 600 e 1000. Para a obtenção dos
resultados da influência da rotação da coluna interna no escoamento anular, foram
realizadas 90 simulações.
A escolha do fluido de aplicação foi realizada tendo como base o trabalho de Pereira
(2013), que utiliza um fluido modelado como Herschel-Bulkley, com características de
um fluido de perfuração utilizado por uma grande empresa petrolífera do Brasil. Os
parâmetros reológicos do fluido são ρ = 1000 kg/m3 , τ0 = 17,81 Pa.s, K = 0,26 Pa.sn e
n = 0,74.
5 RESULTADOS
Com o objetivo de se encontrar a malha mais refinada e com menos custo computa-
cional utilizada no estudo, foram geradas oito diferentes malhas, mas foram descon-
sideradas as duas menores, pois ambas apresentaram muitas divergências entre os
valores obtidos comparando com as demais analisadas. variando-se parâmetros de
construção de elementos e consequentemente o número de células de cada uma. A
Tabela 1 apresenta a quantidade de elementos que cada uma das malhas utilizadas no
teste tiveram.
Malha Elementos
1 847.000
2 1.122.000
3 1.416.800
4 1.760.000
5 2.138.400
6 2.530.000
serem feitas. Foi selecionado o caso considerado crítico, com razão de diâmetros κ =
0,5, excentricidade do anular ε = 0,8, rotação da coluna interna ω = 400 e número de
Reynolds Re = 1000.
Para validação do método numérico para solução dos casos a serem analisados, foi
realizada uma comparação da análise realizada pelo grupo de pesquisa via simulação
34
adimensional encontrada nos casos (a), (b), (c), (d), (e) e (f) da Figura 8. Visualmente,
é possível observar que a velocidade axial adimensional máxima encontrada nos casos
com menor razão de diâmetro estão em torno de 1,4 enquanto os casos com razão de
diâmetros igual a 0,9 geram resultados de velocidade adimensional em torno de 1,6 e
1,7.
coluna de perfuração gera uma pequena elevação da velocidade axial na região mais
estreita do anular. Este efeito pode ser positivo quando não se deseja possuir regiões
de estagnação no escoamento. Apesar desta velocidade axial ser relativamente baixa,
esta pequena alteração pode ser relevante em casos mais extremos de aplicação,
quando há muita deposição de cascalhos na região inferior do anular.
Figura 9 – Perfis de velocidade axial adimensional para alguns casos sem e com
excentricidade e com baixa e elevada razão de diâmetros.
Os dois primeiros são casos sem excentricidade, enquanto os dois últimos são casos
com excentricidade elevada, igual a ε = 0,8. Nota-se que o aumento da excentricidade
e da razão de diâmetros mais uma vez se sobressai em relação à rotação da coluna
interna quando se trata de alterações nos perfis de velocidade.
Figura 10 – Perfis de velocidade tangencial adimensional para casos sem e com ex-
centricidade e com baixa e elevada razão de diâmetros.
O aumento da rotação da coluna interna não provocou grandes alterações nos valores
de queda de pressão no anular. As maiores alterações nos valores de perda de carga
foram encontradas apenas para casos com menor excentricidade e maior razão de
diâmetros, o que é possível observar através da Figura 11 (d). Para casos concêntricos
e com grandes razões de diâmetro, o aumento na rotação da coluna interna provocou
uma queda de até 15%, do caso sem rotação para o caso com maior rotação (400 rpm).
Quando o caso possui alta razão de diâmetro e começa-se a aumentar a excentricidade,
a queda de pressão volta a ser pouco influenciada pela rotação do cilindro interno,
como é possível observar com o desenvolvimento da Figura 11 nos itens (e) e (f).
40
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A análise CFD cumpriu com seu objetivo, de apresentar resultados confiáveis para
averiguação das relações dos parâmetros operacionais e o escoamento no interior do
poço de perfuração. O modelo adotado apresentou boa concordância com estudos
encontrados na literatura disponível, trazendo confiabilidade para as respostas obtidas
41
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