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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO


COORDENAÇÃO SISTÊMICA DE PESQUISA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Relatório Final de Iniciação Científica

Título do ESTUDO EXPLORATÓRIO E DESENVOLVIMENTO DE TRIBÔMETROS UTILIZADOS


PARA AVALIAR O DESGASTE POR PARTÍCULAS DURAS
Projeto de Pesquisa:

Título do
PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM ABRASÔMETRO TIPO PINO-TAMBOR
Plano de Trabalho:

Área do Conhecimento: ENGENHARIA MECÂNICA

( ) PIBIC (X) PIVIC ( ) PIBITI ( ) PIVITI

Referência da Chamada: ( ) PROGRUPOS ( ) PIBIC - EM Edital: 05/2018

( ) Jovens Talentos para a Ciência

( ) CNPq ( ) Fapes ( ) Facitec ( ) Ifes


Agência Financiadora: (X) Voluntariado: sem financiamento

Nome do Orientador do Bruno Corveto Bragança


Plano de Trabalho:

E-mail: bruno.braganca@ifes.edu.br
Tel./Cel.: ------------
Nome do estudante Dayane Cussiol Monfardim
(bolsista ou voluntário):

E-mail: --------------
Tel./Cel.: --------------

Campus: São Mateus

Data: 31/07/2019
RELATÓRIO FINAL DE PLANO DE TRABALHO DO
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – IFES

1. Introdução e Justificativa

Em muitos mecanismos, tanto naturais quanto artificiais, o movimento entre duas superfícies sólidas
mantidas em contato é fundamentalmente importante para o seu funcionamento (Hutchings e
Shipway, 2017).
Atualmente, existem muitos estudos voltados às aplicações industriais de materiais e revestimentos
resistentes ao desgaste (Bressan et al., 2001).
Nas peças de máquinas e ferramentas, o desgaste tem influência direta na produtividade, eficiência,
confiabilidade e qualidade de equipamentos e produtos fabricados (Bressan et al., 2001). Em muitos
casos, a perda de quantidades relativamente pequenas de material por desgaste, pode ser suficiente
para provocar a falha completa de grandes máquinas (Hutchings e Shipway, 2017).
Dentre os meios de desgaste, o desgaste abrasivo pode ser estudado por investigações
experimentais, que através de dados gerais, indicam uma correlação entre as propriedades de um
material e seu desempenho (Khruschov, 1974).
Um dos dispositivos utilizados para analisar e caracterizar sistemas tribológicos, são os tribômetros.
Dentre suas variações, existe o pino-tambor que é um equipamento responsável pela caracterização
da resistência à abrasão de borrachas e é padronizado pela American Society For Testing And
Materials (ASTM) através da Norma ASTM D5963 - 04 (revisada em 2015) (ASTM, 2015).
Este equipamento funciona por meio de um motor elétrico que é responsável por realizar o
acionamento do tambor rotativo e do movimento translacional do suporte do corpo de provas. Tendo
em vista que a Norma ASTM D5963 estabelece a rotação do tambor rotativo, faz-se necessário
atingir este valor por meio de um sistema de transmissão.
Para se executar o projeto do sistema de transmissão, faz-se necessário determinar qual o melhor
meio de transmissão de velocidade que atende a requisitos de projeto. Também é fundamental
executar o dimensionamento dos eixos, realizando análise de falha e deflexão para prevenir falhas,
bem como definir os elementos de apoio que devem ser utilizados no projeto, dando forma as peças
por meio de modelagem tridimensional através do software de modelagem 3D SolidWorks.

2. Objetivos

O objetivo deste trabalho é projetar o sistema de transmissão de um tribômetro pino-tambor


especificado pela Norma ASTM D5963, de modo que seja possível efetuar o acionamento do
equipamento.

3. Materiais e métodos

Para a realização do projeto do sistema de transmissão do equipamento abrasômetro pino-tambor, foi


essencial realizar o levantamento por meio da Norma ASTM D5963 dos parâmetros que definem a
rotação do equipamento.
A Norma ASTM D5963 estabelece que, o suporte do corpo de provas deve possuir um movimento
lateral de aproximadamente 4,2 mm por rotação do tambor, recomenda também que o tambor
cilíndrico tenha diâmetro de 150,0 ± 0,2 mm, comprimento aproximado de 500,0 mm e velocidade de
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rotação igual a 40 ± 1 rpm. Com relação ao porta amostras, este deve girar à razão de 1 volta por
cada 50 rotações do tambor cilíndrico, além de definir uma força de 10,0 ± 0,2 N contra a lixa
abrasiva, aplicada pelo braço rotativo e o suporte. E para distância de deslizamento, é necessário que
esta seja de 40 ± 0,2 m, correspondendo a cerca de 84 rotações do tambor.
O motor elétrico foi definido de modo que garanta o torque essencial para acionar o tambor e realizar
o movimento translacional do suporte do corpo de prova. Assim sendo, escolheu-se um motor elétrico
da empresa Weg da linha de produtos Comerciais e Residenciais – Steel Motor – Trifásicos.
Dentre as características do motor, destaca-se que possui potência de 0,75 hp (0,56 kW), frequência
de 60 Hz, rotação nominal de 1130 rpm e alimentação nominal 220/380 V.
Com relação ao tambor vazado, este é de placa de alumínio com espessura de 5 mm, que possui
densidade de 2700 kg/m³. Quanto as suas dimensões, considerou-se o diâmetro e velocidade
estipulados pela norma de 150 mm e 40 rpm, respectivamente, e foi admitido que seu comprimento é
de 490 mm, respeitando o comprimento aproximado apresentado pela Norma ASTM D5963.
A relação de transmissão é dada por:

(1)

Tendo em vista que a relação de transmissão para executar uma redução direta do motor elétrico
para o tambor corresponde a 28,25, acarretando em um sistema de redução muito robusto,
empregou-se a redução indireta.
Sendo assim, o projeto do sistema de transmissão se deu, a priori, por correias em “V” da Gates Hi-
Power II, uma vez que possuem um alto rendimento, custo reduzido e também porque foi realizada
uma redução inicial com relação de transmissão menor que 8, para alcançar uma velocidade de 520
rpm, estabelecida pelo projetista, para posteriormente executar a redução do eixo do motor, do eixo
do porta amostras e do suporte do corpo de provas por meio da transmissão por engrenagens por
meio de parafuso sem fim.
O dimensionamento da transmissão por correia em “V”, bem como o da transmissão por coroa e
parafuso sem fim, foi baseados no equacionamento apresentado por Melconian (2012).
O diâmetro da polia movida, no cálculo da transmissão por correia em “V” é dado por:

(2)

E o diâmetro da polia motora é encontrada a partir do Anexo II.


Em seguida, foi determinado a engrenagem responsável por executar o movimento do porta
amostras, considerando que o porta amostras gire a razão de uma volta a cada cinquenta rotações
do tambor cilíndrico. Sendo assim, o comprimento percorrido pelo conjunto cremalheira-pinhão para
dar uma volta é dado por meio da Equação 3.

(3)

A partir do comprimento percorrido na barra roscada, obtêm-se o diâmetro primitivo da engrenagem


de dentes retos, como apresentado na Equação 4.
RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DO
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(4)

Posteriormente, determinou-se o número de revoluções que o fuso de avanço, acoplado ao suporte


do corpo de provas, percorrerá para executar cada rotação, para subsequente determinar a rotação
do eixo, assim como a relação de transmissão do eixo do suporte do corpo de provas.
Feito isto, realizou-se o projeto dos eixos rotativos considerando as tensões e deflexões presentes. A
partir das cargas conhecidas, calculou-se os diâmetros no eixo do tambor, conforme apresentado na
Equação 5.

(5)

Após definir todas as principais características, bem como os cálculos dimensionais para projeto do
sistema de transmissão, para apresentar os resultados, utilizou-se o software SolidWorks, que é uma
ferramenta de modelagem de projetos em 3D, para desenvolver o projeto do sistema de transmissão
do equipamento abrasômetro.

4. Resultados e discussões

Como mencionado, para executar a rotação do tambor e o movimento translacional do suporte do


corpo de prova, utilizou-se um motor e houve a necessidade de realizar uma redução de velocidade
para garantir a rotação desejada no tambor e no eixo do suporte do corpo de prova.
A primeira redução, bem com apontado, ocorreu por correias em “V”. Considerando a rotação do
motor e a rotação desejada na primeira redução, obteve-se a relação de transmissão de 2,173. A
partir das considerações de dimensionamento apresentadas em Melconian (2012), o diâmetro da
polia motora a partir do Anexo II é de 65 mm, sendo assim, o diâmetro da polia movida é de 141,25
mm, adotando-se um valor de 150 mm.
Para alcançar a velocidade do tambor em 40 rpm, após a primeira redução, dimensionou-se a
transmissão por parafuso sem fim. A relação de transmissão, neste caso, corresponde a 13. Sendo
assim, o diâmetro primitivo da coroa e do sem fim calculados, respeitando as especificações de
dimensionamento mostradas em Melconian (2012), são de 156 mm e 32,96, respectivamente.
O comprimento do pinhão para uma volta completa é de 210 mm, portanto, o diâmetro primitivo do
pinhão conectado a cremalheira é de 66,85 mm. Para este projeto foi adotado o diâmetro primitivo de
67 mm, com 67 dentes, módulo 1, da engrenagem encontrada no catálogo da ATI (2013). Logo,
realizou-se o recálculo do comprimento percorrido pelo pinhão em uma volta igual a aproximados
210,49 mm. O número de revoluções que o fuso executará para cada volta é de 1,05, portanto, a
rotação do eixo é de 42 rpm e a relação de transmissão de 12,38.
O dimensionamento do eixo, seguiu assim como mencionado, o apresentado em Norton (2013). Para
o eixo do tambor, considerou-se a Figura 1.
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Figura 1 – Geometria de um projeto preliminar

Fonte: autora.

Sendo o eixo calculado conforme Equação 5, o diâmetro na coroa e no Mancal B são de aproximados
18 mm e no Mancal A de aproximadamente 19 mm.

5. Conclusão

Com o auxílio do software de modelagem 3D SolidWorks, apresenta-se na Figura 2, uma visão geral
do projeto do grupo de acionamento do equipamento abrasômetro.

Figura 21 - Grupo de acionamento do equipamento abrasômetro

Fonte: autora.

De modo a apresentar mais detalhes, a Figura 3 expõe as partes que compõem o grupo de
acionamento separadamente, ou seja, por meio da Figura 3 (a) observa-se a modelagem 3D da
redução por correia, na Figura 3 (b) a modelagem 3D das reduções por coroa e sem fim que ocorrem
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tanto no eixo do motor, quanto no eixo do suporte do corpo de prova e a Figura 3 (c), exibe o conjunto
engrenagem cremalheira, responsável pelo movimento translacional do suporte do corpo de prova.

Figura 3 - Grupo de acionamento do equipamento abrasômetro: (a) redução por correia; (b) redução
coroa e sem fim; (c) conjunto engrenagem cremalheira

(a) (b)

(c)

Fonte: autora.

Diante do que foi apresentado, projetou-se o equipamento abrasômetro pino-tambor.


O projeto final sem a carcaça é apresentado neste trabalho por meio da Figura 4. Neste caso,
observa-se que foi retratado na modelagem em 3D a lixa abrasiva.

Figura 42 - Equipamento abrasômetro pino-tambor sem carcaça

Fonte: autora.
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6. Cronograma do Projeto

Atividade / Mês ago. set. out. nov. dez. jan. fev. mar. abr. mai. jun. jul. ago.
e ano 2018 2018 2018 2018 2018 2019 2019 2019 2019 2019 2019 2019 2019
Revisão
X X X X X X
bibliográfica
Dimensionamento X X X X X
Listagem dos
X X X
resultados
Projeto com
X X
SolidWorks
Conclusão e
X X X
revisão final
Apresentação X

7. Participação em eventos técnico-científicos

8. Referências

AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. D5963 - 04 (reaprovada 2015): Standard
Test Method for Rubber Property - Abrasion Resistance (Rotary Drum Abrader). United States, 2015.
ATI. Componentes para transmissão: Catálogo de produtos. 1, ed. 2013. 36 p. Disponível em:
<http://www.casadosposicionadores.com.br/produtos/engrenagens_varias.pdf>. Acesso em: 5 nov.
2018.
BRESSAN, JOSÉ DIVO; HESSE, RUBENS; SILVA JR, ERÁCLITO M. Abrasive wear behavior of high
speed steel and hard metal coated with TiAlN and TiCN. Wear, v. 250, n. 1-12, p. 561-568, 2001. 2
Nov. 2018 <https://goo.gl/RvnJ3B>.
BUDYNAS, RICHARD G; NISBETT, J. KEITH. Elementos de máquinas de Shigley. 10ª Ed. Porto
Alegre: AMGH, 2016.
CHATTOPADHYAY, RAMNARAYAN. Surface wear: analysis, treatment, and prevention. United
States: ASM international, 2001. 2 Nov. 2018 <https://goo.gl/EB8igA>.
CUNHA, LAMARTINE BEZERRA DA. Elementos de máquinas. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
CZICHOS, HORST AND HABIG, KARL-HEINZ. Tribologie-Handbuch: Tribometrie, Tribomaterialien,
TRIBOTECHNIK. 3 ed. Vieweg Teubner Verlag, 2010. Disponível em: < https://goo.gl/LfgMSX >.
Acesso em: 21 set. 2018.
GAHR, KARL-HEINZ ZUM. Microstructure and wear of materials. New York: Elsevier, 1987. 10 Sep.
2018 <https://goo.gl/Wg2eSy>.
HUTCHINGS, IAN M. Tribology: friction and wear of engineering materials. London: Arnold, 1992.
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HUTCHINGS, IAN AND SHIPWAY, PHILIP. Tribology: friction and wear of engineering materials. 2
ed. United States: Butterworth-Heinemann, 2017. 6 Sep. 2018 Disponível em:
<https://goo.gl/8myutd>.
KHRUSCHOV, M. M. Principles of abrasive wear. Wear, v. 28, n. 1, p. 69-88, 1974. 10 Sep. 2018
<https://goo.gl/bttz9o>.
MELCONIAN, SARKIS. Elementos de máquinas. 9 ed. São Paulo: Érica, 2012.
NIEMANN, GUSTAV. Elementos de máquinas. Volume dois. São Paulo: Edgard Blücher, 1971.
NIEMANN, GUSTAV. Elementos de máquinas. Volume três. São Paulo: Edgard Blücher, 1971.
NORTON, ROBERT L. Projeto de máquinas: uma abordagem integrada. 4ª Ed. Porto Alegre:
Bookman, 2013.
ROSSI, 1981. Máquinas-herramientas modernas. Volume um. Espanha: Editorial Dossat, 1981.
STACHOWIAK, GWIDON W., BATCHELOR, ANDREW W. AND STACHOWIAK, GRAZYNA B.
Experimental methods in tribology. 1ª ed. Amsterdam, Holanda: ELSEVIER B. V., 2004.
WEG. Seleção de Motores Elétricos. 4 Sep. 2018. <https://goo.gl/kpNeMc>.
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ANEXO I

AVALIAÇÃO DO ORIENTADOR QUANTO AO DESEMPENHO DO BOLSISTA

PARECER
Durante o desenvolvimento deste plano de trabalho a aluna encontrou dificuldades conceituais em
virtude de ainda não ter feito a disciplina de Tribologia. A mesma começou a cursar a disciplina em
2018/2, quando o plano de trabalho já havia começado. Pode-se perceber, a partir do cronograma,
que os primeiros 6 meses do projeto foram de dedicação quase integral ao estudo bibliográfico.
Dessa maneira, a aluna conseguiu dedicar-se apenas ao projeto do equipamento, não dando tempo
de construí-lo.
Ao longo do projeto a aluna desenvolveu os conhecimentos em: (1) Resistência dos Materiais, (2)
Seleção de Materiais, (3) Elementos de Máquinas, (4) Mecanismos, (5) Tribologia e (6) Metodologia
da Pesquisa.
Em relação a metodologia da pesquisa a aluna encontrou dificuldades na separação dos tópicos e em
seguir uma sequência lógica de raciocínio durante a escrita do relatório.
Apesar disso, a aluna demonstrou sempre boa vontade e iniciativa durante todo o projeto.

Sendo assim, avalio a aluna Dayane Cussiol Monfardim com 70% de atendimento às expectativas.

31/07/2019 Bruno Corveto Bragança


Data Nome do orientador(a)
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ANEXO II

DIÂMETROS PITCH MÍNIMOS RECOMENDADOS PARA CORREIAS HI-POWER II (EM


POLEGADAS)

RPM do motor (50 e 60 ciclos)


CV do CV do
575 690 870 1160 1750 3450
motor motor
485* 575* 725* 950* 1425* 2850*
½ 2,5 2,5 2,2 - - - ½
¾ 3 2,5 2,4 2,2 - - ¾
1 3 3 2,4 2,4 2,2 - 1
1½ 3 3 2,4 2,4 2,4 2,2 1½
2 3,8 3 3 2,4 2,4 2,4 2
3 4,5 3,8 3 3 2,4 2,4 3
5 4,5 4,5 3,8 3 3 2,6 5
7½ 5,2 4,5 4,4 3,8 3 3 7½
10 6 5,2 4,6 4,4 3,8 3 10
15 6,8 6 5,4 4,6 4,4 3,8 15
20 8,2 6,8 6 5,4 4,6 4,4 20
25 9 8,2 6,8 6 5 4,4 25
30 10 9 6,8 6,8 5,4 - 30
40 10 10 8,2 6,8 6 - 40
50 11 10 9 8,2 6,8 - 50
60 12 11 10 9 7,4 - 60
75 14 13 10,5 10 9 - 75
100 18 15 12,5 11 10 - 100
125 20 18 15 12,5 11,5 - 125
150 22 20 18 13 - - 150
200 22 22 22 - - - 200
250 22 22 - - - - 250
300 27 27 - - - - 300

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