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Renata Xavier
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Capítulo 1
— Quem é?
— Sou eu querido, tive que vir
mostrar minha solidariedade agora que
essa mulher voltou — Jade fala entrando
no quarto dele.
— Sabe que não deveria estar aqui,
não é adequado — ele fala passando as
mãos pelos cabelos.
— O que não é adequado é que aceite
essa vadia estrangeira de volta, será que
esqueceu o que ela fez querido? — ela
indaga cheia de veneno.
Neste momento Felícia entra e
responde por ele cheia de coragem e
raiva, odiava aquela cobra mal amada.
— Claro que meu marido esqueceu
queridinha, ele me ama.
Pego de surpresa Hamdan fica calado
a vendo se aproximar, sentindo seu
enervante perfume doce.
Neste estado a vê o segurar pelo
pescoço e o beijar nos lábios, um beijo
despretensioso.
Jade ficou lívida e cheia de ódio sua
vontade é bater na vadia, mas se
controla e apenas olha dizendo.
— Não posso acreditar que esqueceu
tudo que ela fez.
— Queridinha aceita o xeque que seu
primo me ama, agora sai e nos deixe a
sós e da próxima vez não se atreva a vir
se oferecer para ele feito uma perdida,
porque ele já tem uma esposa — Felícia
afirma segura amando ver a cara
daquela cobra venenosa. Logo que a
porta se fecha ela se afasta dele e fala.
— Pronto agora ela sabe qual é meu
lugar neste palácio.
— Como ousa entrar em meu quarto e
dizer todas essas mentiras, Felícia?—
ele indaga passando as mãos pelos
cabelos pretos que estavam em
desalinho.
— Fiz o que precisava ser feito, sua
prima tem que entender que sou a sua
esposa e que, portanto voltei a ocupar o
meu lugar, não sei, está tão indignado, se
gostasse dela teria se casado com ela,
como desejavam seus pais, aliás você
ainda pode se casar pelo que sei pode
ter quantas esposas você quiser — ela
afirma odiando tal sugestão.
— Uma esposa já foi suficiente para
me mostrar o que não quero para a
minha vida — ele garante ajeitando o
cinto do seu roupão branco.
— Claro, não precisa uma vez que
está cercado por amantes, vi nos sites de
fofoca que foram bem específicos ao
detalhar cada uma delas — ela fala
brava consigo mesma por deixar
transparecer os seus ciúmes.
— Sou homem e tenho o direito de
fazer o que quiser, uma vez que estou
livre — ele afirma indo até o closet
pegar sua roupa acaba pegando uma
túnica branca e tira o roupão sem se
importar com a presença dela e a vesti.
— Livre você não é e nem nunca
estará, só para te lembrar, ainda somos
casados, apesar de você nem ou menos
usar uma aliança desde que nós
casamos, naquele momento não entendi
o significado disso, mas agora sei que
era para sair por aí atrás de outras —
Ela afirma brava.
—Ciúmes habibti é uma fantasia que
não combina com você, saia do meu
quarto — ele exige muito bravo.
Fora si e desafiadora, Felícia o toca
na face e fala.
— E se eu não quiser sair. Cheia de
coragem ela faz o que desejou fazer
desde o viu naquele hotel, o beija
colando seus lábios ao dele acariciando
seus cabelos o queria para si inteiro de
todas as formas.
CAPÍTULO 6
Tomado pelo desejo mais feroz que
poderia ter, ele corresponde aquele
contado de suas bocas quente e intenso,
querendo invadir mais ainda a boca dela
com sua língua perdido descontrolado,
sabendo que ansiava por aquilo como
um náufrago por um bote salva vidas,
aquela mulher estava em seu sangue em
seu corpo, a queria tanto que chegava a
doer, sentia seu corpo todo baixando as
defesas que havia erguido para se
proteger dela ir caindo uma por uma.
E se vê afoito a carregando para a
cama território que ambos conheciam
bem. Estava prestes a fazê-la sua,
quando ouviu a voz da mãe o chamando
na porta do seu quarto.
— Hamdan, precisamos conversar,
abre essa porta — ela pediu alto.
Tenso e frustrado, ele sai de cima de
Felícia e vai atender.
Nervosa e tremendo pelo que quase
deixou acontecer Felícia se refaz
daquela insensatez e ajeita seu vestido e
os cabelos deixando a cama dele e sai
daquele quarto usando a porta de
comunicação com seus próprios
aposentos, ao fechar a porta fica
encostada nela respirando fundo para se
acalmar da quase besteira que ia
fazendo.
Não voltou a esse país para transar
com esse homem, tem que focar nos
reais motivos e ficar bem longe do
xeque, ainda que ele seja o homem mais
lindo que já viu em sua vida. Ele não
merecia seu amor, uma vez que se
recusou a ouvi-la e acreditar que tudo
não passou de um terrível engano.
No quarto ele fica tenso revendo a
cama desarrumada e o ar de
contrariedade da mãe.
—Mamãe pode falar, já sei que a
Jade deve ter ido te falar sobre a Felícia
— ele fala tenso.
— É sempre essa mulher, não
acredito que voltou para ela apesar do
que ela fez que espécie de homem que
você é — ela fala irada.
—Chega mamãe, nem mesmo a você
dou o direito de contestar as minhas
decisões — ele fala bravo com tudo que
quase aconteceu, tinha perdido sua
cabeça e quase sucumbiu ao seu desejo
por ela.
— Não aceito essa mulher entre nós e
o pior você apaixonado por ela, ainda a
ama e não consegue negar isto —
Jasmine fala assustada com medo que o
filho descubra o que elas fizeram.
—A minha decisão é uma só, Felícia
fica, é a mãe dos meus filhos e as
crianças precisam dela — ele afirma
estar pressionado pelas coisas que está
sentindo e se recusa a aceitar o fato de
que aquela mulher ainda faz seu sangue
ferver.
—Mas filho essa mulher em nosso
convívio é uma afronta — Jasmine tenta
argumentar. —Esse assunto está
resolvido mamãe, agora se não se
importa quero me deitar meu dia foi
péssimo — ele fala abrindo a porta num
claro sinal de que aquela conversa havia
acabado.
Contrariada a mãe o deixa sozinho,
fechando a porta.
Ele respira fundo e vai até o banheiro
luxuoso lava o seu rosto e se olha no
espelho se odiando por querê-la tanto.
Em seu quarto, Felícia está deitada
rolando de um lado para o outro sem
conseguir pegar no sono sua cabeça da
volta e se vê pensando nele no arrogante
xeque o homem com o qual pensou
passar o resto da vida.
Capítulo 23
Muito nervoso tentou aparentar calma
não queria deixa-la perceber o que
ouviu, está decidido a iniciar uma
investigação, ele próprio para buscar a
verdade.
Precisava fazer isso por si mesmo,
por ela e pelos filhos. Pensou a vendo
voltar para o quarto e disse .
— Demorou.
— Sim ,estava conversando com o
meu pai sabe que por ele nós dois
continuaríamos aqui com ele e meus
avós, viu como eles ficaram triste
quando nos despedimos deles — ela
comenta já mais calma a conversa com o
pai serviu para tranquilizá-la e lhe dar
ânimo para seguir acreditando que a
verdade vai aparecer .
— Não fique triste querida iremos,
mas prometo que voltaremos para visitar
a sua família — ele garante a abraçando.
Felícia fica nos braços dele e fala.
— Eles amaram você e as crianças, o
xeque conquistou o carinho de minha
família.
— Que bom, pois também os
considero minha família — ele afirma
olhando.
No palácio
Jasmine andava nervosa e sabia que
o fato do filho ter retomado o casamento
com essa mulher significava que estava
ameaçada pois se Hamdan descobrir o
que ela fez justiça com Jade não vai
perdoar conhecia o filho para saber
muito bem o que ele fará e isso não pode
ocorrer. Pensou caminhando pelos seus
aposentos.
Quando o marido entrou e disse.
— Jasmine o que aprontou dessa vez
para estar tão preocupada? Omam
pergunta a olhando.
— Nada apenas não me conformo
com o fato do nosso filho ter perdoado
essa estrangeira que nunca será um de
nós — Ela afirma estar tensa.
Fim
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