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Pinhalzinho
I - PROCEDIMENTOS PARA O PREPARO, PESAGEM E DESCARTE DE AMOSTRAS
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
1.1. A pesagem e o preparo de amostras são pontos críticos de controle do processo
analítico.
1.2. O local deve estar higienizado antes do início da pesagem, conforme norma
específica do laboratório.
1.3. Deve ser feito um controle do ambiente, conforme norma específica do laboratório.
1.4. O responsável pelo procedimento deve, antes do início dos trabalhos, realizar
assepsia das mãos e antebraços.
1.5. Deve ser usado uniforme de uso exclusivo para a área analítica e Equipamento de
Proteção Individual (EPI), conforme estabelecido em normas específicas do laboratório.
1.6. Devem ser aplicados os procedimentos de verificação de balanças, conforme
procedimento específico do laboratório.
1.7. O trabalho deve ser realizado perto da chama do bico de bunsen, no caso de uso de
bancada, ou em fluxo laminar específico para tal atividade.
1.8. A superfície de trabalho deve estar protegida por pano de campo embebido em
solução desinfetante não inflamável, previamente testada.
1.9. Todo o material deve estar organizado e em condições adequadas de uso antes do
início dos trabalhos.
1.10. Não deve ser permitida a entrada e a permanência de pessoas estranhas no local,
principalmente durante a pesagem das amostras.
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conforme estabelecido em procedimento específico do laboratório.
2.3 Manutenção das amostras após a análise: Após a retirada das alíquotas para análise,
as amostras devem ser embaladas em sacos plásticos de primeiro uso, perfeitamente identificadas e
mantidas congeladas, conforme item 2.1.2.
As amostras estáveis em temperatura ambiente devem ser mantidas identificadas,
protegidas por saco plástico de primeiro uso ou adequadamente fechadas na embalagem
original, em temperatura ambiente e em local apropriado previamente estabelecido, conforme
item 2.1.3.
Todas as amostras, exceto água, leite e outros produtos líquidos, os quais devem ser
descartados logo após a realização do procedimento analítico, devem ser mantidas nas
condições acima especificadas por 10 dias. Após esse prazo, as amostras devem ser descartadas
conforme item 2.4.
3. PREPARO DA AMOSTRA
Quando a metodologia indicar diluentes diferentes, como por exemplo para provas de: Contagem
de Microrganismos, Pesquisa de Salmonella, Pesquisa de Listaria monocytogenes, Pesquisa de
Vibrlo cholerae, etc., fazer tantas pesagens por amostra quantas forem necessárias.
3.1 Enlatados
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recravação fique em contato com o papel filtro.
Verificar, após o período de pré-incubação a 36 ± 1°C e 55 ± 1°C, se os recipientes não
sofreram estufamento. Verificar se o papel filtro apresenta manchas que possam evidenciar a
presença de microfugas ou vazamentos.
Registrar como "sem alteração" quando não se observar qualquer alteração dos
recipientes e como "alterado" quando qualquer alteração for detectada. Descrever a alteração,
quando ocorrer.
3.1.2 Amostras que sofreram alteração durante a pré-incubação: Ao final da pré-
incubação, quando o papel filtro sobre o qual ficaram incubadas as latas estiver manchado,
evidenciando a presença de microfugas, submeter à respectiva amostra à análise de aeróbios e
anaeróbios, mesófilos ou termófilos, de acordo com a temperatura da pré-incubação.
3.1.3 Preparo das amostras após a pré-incubação:
Fazer desinfecção da embalagem com algodão embebido em solução desinfetante e etanol
70% ou etanol 70° GL.
Posicionar a lata com borda não codificada para cima e costura lateral voltada para o lado
oposto ao analista.
Usando um abridor de latas metálico, previamente esterilizado, abrir um pequeno
orifício. Abrir a lata e transferir porções do conteúdo para os meios de cultivo indicados.
3.6 Água
Agitar ou inverter o recipiente com a amostra por 25 vezes, ou ainda aspirar o conteúdo
deste por 10 vezes com pipeta, auxiliado por pipetador, quando não houver espaço livre para a
homogeneização.
Antes da abertura da embalagem, proceder à assepsia da mesma usando algodão
embebido em solução desinfetante e etanol 70% ou etanol 70° GL
Para pesquisa de Salmonella em água usada em aqüicultura e em água de "chiller",
homogeneizar bem a amostra invertendo o recipiente por 25 vezes, e transferir 100 mL da
amostra para um frasco contendo 50 mL de água peptonada 1% tamponada em concentração tripla.
3.10 Ovos
Ovos com casca: Lavar a casca de 5 a 7 ovos com escova e secar bem. Colocá-los de
molho em solução de ácido peracético 0,02% por 15 minutos. Após, secar com algodão
embebido em etanol 70% ou etanol 70° GL.
Quebrar a casca assepticamente, transferindo a gema para recipiente estéril. Descartar as
claras. Misturar as gemas com auxílio de bastão de vidro estéril. Pesar 25 ± 0,2 g da mistura de
gemas em sacos para "stomacher".
No caso de ovos de codorna, pesar 25 ± 0,2 g de gema com a clara.
Ovo líquido integral e ovo em pó:
Pesar assepticamente 25 ± 0,2 g da amostra em frasco erlenmeyer ou saco para
"stomacher". 4.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ANDREWS, J.R.; JUNE, G.A. Food Sampling and Preparation of Sample Homogenate. In:
Bacteriológica! Analytical Manual Online. In: Bacteriological Analytical Manual Online. 2001. Disponível
em: http:// www.cfsan.fda.gov.
BRASIL. Ministério da Agricultura do Abastecimento e da Reforma Agrária. Secretaria de
7
Defesa Agropecuária. Departamento de Defesa Animal. Manual de métodos microbiológicos para
alimentos. Coordenação Geral de Laboratório Animal. 1991/1992 2 a Revisão. 136p.
II - PLANOS DE AMOSTRAGEM
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rejeitado. Considerando-se que critérios de presença/ausência normalmente são aplicados para
Salmonella, um limite de tolerância maior, utilizando microrganismos indicadores como os
coliformes, ás vezes é necessário. Se for desejado permitir mais de 100 coliformes/g em duas das
cinco amostras, o plano de amostragem deverá ser n = 5, c = 2 e m = 102. Depois das cinco
amostras serem examinadas para coliformes, o lote será aceitável se não mais do que duas
amostras apresentarem mais de 102 coliformes/g, mas será rejeitado se três ou mais das cinco
amostras apresentarem contagens acima de 102 coliformes/g. Este plano de amostragem pode ser
mais rigoroso se n for aumentado (por exemplo, n = 10, c = 2 e m = 102 ) ou se o c for reduzido
(por exemplo, n = 5, c = 1 e m = 102). Por outro lado, ele pode se tornar mais tolerante para um
determinado número n se c for aumentado.
Enquanto um plano de duas classes pode ser utilizado para distinguir alimentos aceitáveis de
inaceitáveis, um plano de três classes é necessário para diferenciar alimentos aceitáveis,
marginalmente aceitáveis e inaceitáveis. Para ilustrar um plano de três classes típico, assume-se
que, para um determinado produto, a contagem padrão em placas (CPP) não deve exceder 106/g
(M) ou 105/g em três ou mais das cinco amostras examinadas. As especificações serão n = 5, c = 2,
m = 105 e M = 106. Se qualquer uma das amostras exceder 106/g, o lote inteiro será rejeitado
(inaceitável). Se não mais do que c amostras apresentarem resultados acima de m, o lote é
aceitável. Ao contrário do plano de duas classes, o de três classes distingue valores entre m e M
(marginalmente aceitável).
Tanto com plano de duas quanto com o de três classes, os números n e c podem ser
empregados para determinar a probabilidade de aceitação (Pa) de lotes alimentícios com o uso de
tabelas apropriadas. A decisão de empregar um plano de duas ou de três classes pose ser
determinada da seguinte forma: se forem desejados testes de presença/ausência, planos de duas
classes serão escolhidos; se forem desejadas contagens ou testes de concentração, um plano de três
classes será preferido. O plano de três classes oferece as vantagens de ser menos afetado por
variações não-randômicas entre as amostras e de ser capaz de medir a freqüência dos valores entre
m e M. O relatório da ICMSF e suas recomendações devem ser consultados para maiores detalhes
sobre a estrutura, uso e interpretações dos planos de amostragem.
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CONTAGEM DE COLIFORMES TOTAIS, COLIFORMES FECAIS E
ESCHERICHIA COLI
Introdução
Definição do grupo de coliformes totais. O grupo dos coliformes totais inclui as bactérias na
forma de bastonetes Gram negativos, não esporogênicos, aeróbios ou anaeróbios facultativos, ca-
pazes de fermentar a lactose com produção de gás, em 24 a 48 horas a 35°C. O grupo inclui cerca de
20 espécies, dentre as quais encontram-se tanto bactérias originárias do trato gastrintestinal de hu-
manos e outros animais de sangue quente, como também diversos gêneros e espécies de bactérias
não entéricas, como e Aeromonas, por exemplo. Por razão, sua enumeração em água e alimentos é
menos representativa, como indicação de contaminação fecal, do que a enume ração de coliformes
fecais ou E.coli. Porém, sua presença em alimentos processados é considerada uma indicação útil de
contaminação pós-sanitização ou pós-processo (principalmente no caso da pasteurização),
evidenciando práticas de higiene e sanificação aquém dos padrões requeridos para o processamento
de alimentos. Definição do grupo de coliformes fecais. A definição é a mesma de coliformes totais,
porém, restringindo-se aos membros capazes de fermentar a lactose com produção de gás, em 24h a
44,5 -45,5°C. Esta definição objetivou, em princípio, selecionar apenas os coliformes originários do trato
gastrintestinal.
Atualmente sabe-se, entretanto, que o grupo dos coliformes fecais inclui pelo menos três
gêneros, Escherichia, Enterobacter e Klebsiella, dos quais dois (Enterobacter e Klebsiellà) incluem
cepas de origem não fecal. Por esse motivo, a presença de coliformes fecais em alimentos é menos re-
presentativa, como indicação de contaminação fecal, do que a enumeração direta de E.coli, porém,
muito mais significativa do que a presença de coliformes totais, dada a alta incidência de E.coli
dentro do grupo fecal. E.coli. Dentre as bactérias de habitat reconhecidamente fecal, dentro do grupo
dos coliformes fecais, E.coli é a mais conhecida e a mais facilmente diferenciada dos membros não
fecais. Todos os demais membros do grupo têm uma associação duvidosa com a contaminação fecal
e E.coli, embora também possa ser introduzida nos alimentos a partir de fontes não fecais, é o
melhor indicador de contaminação fecal conhecido até o momento.
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AULA PRÁTICA N° 1
Atividade 1
Análise de água
b) Inoculação: limpar a área externa do frasco com etanol 70%, abrir assepticamente e transferir 5
porções de 10ml de amostra para tubos com 10ml de Caldo Lauril Sulfato Triptose (LTS), em
concentração dupla.
c) Incubação: incubar os tubos de LST a 35°C por 24 horas e observar se há crescimento com
produção de gás. Em caso positivo (crescimento e produção de gás), passar aos itens subseqüentes.
Em caso negativo (crescimento e/ou produção de gás), reincubar até completar 48 horas e repetir a
leitura, passando aos itens subseqüentes com todos os tubos de LST que positivarem em 48 horas.
e) Coliformes fecais
Tomar todos os tubos de LST com produção de gás e transferir uma alçada bem carregada de cada
cultura para tubos de Caldo E. coli (EC). Incubar em banho-maria a 45,5°C por 24-48 horas e
observar se há crescimento e produção de gás. Anotar o número de tubos de EC com gás,
confirmativo da presença de coliformes fecais e determinar o Número Mais Provável (NMP)/g ou
mL em uma tabela apropriada para as diluições.
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Atividade 1.1
d) Contagem de coliformes fecais: Tomar os tubos de LST (ou LST-MUG) com produção de gás
e transferir uma alçada bem carregada de cada cultura para tubos de caldo E. coli (EC). Incubar em
banho-maria a 45,5°C (maioria dos alimentos) ou 44,5°C (água, moluscos bivalves, peixes e
derivados de peixes) por 48 horas e observar se há crescimento com produção de gás. Anotar o
número de tubos de EC com produção de gás, confirmativo da presença de coliformes fecais e
determinar o NMP/g ou mL em uma tabela de NMP adequada às diluições inoculadas (Apêndice 2).
Para a incubação a 45,5°C, devem ser utilizados banhos com variação de temperatura não superior a
0,1°C. Na indisponibilidade de banhos com essa faixa de variação, é preferível que a incubação seja
feita a 44,5°C, para prevenir a ocorrência de falsos resultados negativos.
f) Contagem de E.coli (método tradicional) De cada tubo de EC com produção de gás em 24h ou
48h, estriar uma alçada da cultura em placas de Ágar Eosina Azul de Metileno (EMB). Incubar as
placas a 35°C por 24 horas e observar se há desenvolvimento de colônias típicas de E. coli
(nucleadas com centro preto, com ou sem brilho metálico). Havendo colônias típicas, transferir
duas colônias bem isoladas de cada placa, para tubos de Ágar Padrão para Contagem (PCA)
inclinados e incubar os tubos a 35°C por 24 horas. A partir das culturas puras em PCA, fazer
coloração de Gram e inocular os meios teste abaixo, para realização de provas bioquímicas de
indol, VM, VP e citrato (IMVC). Observação: Todos os meios podem ser inoculados a partir de
uma única alçada de cultura, porém, o Caldo Citrato de Koser (ou o Ágar Citrato de Simmons)
deve ser inoculado em primeiro lugar, para evitar a introdução de compostos de carbono originários
dos demais meios-teste.
f1) Teste de citrato (caldo citrato de Koser): Inocular uma alçada com inóculo leve da cultura,
incubar a 35°C/72 a 96h e observar se há crescimento (teste positivo) ou não (teste negativo). As
cepas de E.coli são citrato-negativas. Alternativamente, pode-se utilizar o Ágar Citrato de Simmons
para o teste de citrato. Transferir um inóculo leve da cultura para a rampa dos tubos de Ágar Citrato
de Simmons e incubar a 35°C/48h. O crescimento com viragem alcalina, alterando a cor do meio
de verde para azul, é indicativo de teste positivo. O não crescimento e a não alteração da cor do
meio indicam teste negativo.
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f2) Teste de Indol (caldo triptona 1%). Inocular uma alçada com inóculo leve da cultura e
incubar a 35°C/24h. Adicionar 5 gotas do reagente de Kovacs a cada 4,0ml de cultura e agitar
levemente. Observar se há desenvolvimento de um anel vermelho-violeta na superfície do meio de
cultura (teste positivo) ou se o anel permanece na cor amarela do reagente (teste negativo) As cepas
de E. coli podem ser indol positivas ou negativas.
f.3) Teste de vermelho de metila e Voges-Pros-kauer (caldo VM-VP). Inocular uma alçada com
inóculo leve da cultura e incubar a 35°C/48h. Para o teste de W, transferir assepticamente l,0ml da
cultura para um tubo de ensaio, adicionar 0,6ml de solução de cc-naftol 5% e agitar. Adicionar em
seguida 0,2ml de solução de KOH 40%, agitar e adicionar uma pitada leve de cristais de creatina,
para acelerar a reação. Deixar descansar e observar periodicamente, por até 1 hora, o
desenvolvimento de uma cor vermelha ou rósea no meio de cultura (teste positivo). A permanência
do meio na cor do reagente (amarelada ou ligeiramente esverdeada) indica teste negativo. As cepas
de E. coli são VP negativas. Reincubar a cultura remanescente no caldo VM-VP por 48horas
adicionais e realizar o teste de VM com 96 horas de incubação. Para a realização do teste, adicionar
a cada 2,5mL da cultura, 5 gotas da solução de vermelho de metila, observando imediatamente se o
meio adquire uma coloração vermelha (teste positivo) ou amarela (teste negativo). As cepas de
E. coli são VM positivas.
Resultado de E.coli: Considerar como E. coli todas as culturas com as seguintes características:
bastonetes Gram negativos, indol (+) ou VM (+), VP (-) e citrato (-). Anotar quantos tubos de caldo
EC, estriados em EMB, foram confirmados como E. coli e determinar o NMP/g ou ml em uma ta-
bela de NMP adequada às diluições inoculadas (Apêndice 2).
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AULA PRÁTICA N° 2
c) Adição do meio de cultura: verter nas placas inoculadas, 15 a 20ml de Ágar Padrão para
Contagem (PCA), previamente fundido e resfriado a 45°C. Misturar o inóculo com o meio de
cultura movimentando suavemente as placas, numa superfície plana, em movimentos na forma de 8
ou em movimentos circulares, 8 a 10 vezes no sentido horário e 8 a 10 vezes no sentido anti-
horário. A forma de movimentar as placas para a mistura do inóculo (em 8 ou em movimentos
circulares) deve ser mantida pelo analista durante toda a análise, não se devendo se alternar ora uma
prática, ora outra.
e) Contagem de colônias e cálculo dos resultados: selecionar as placas com 25 a 250 colônias e
contar as colônias com o auxílio de uma lupa, em um contador de colônias. Calcular o número de
unidades formadoras de colônias (UFC) por grama ou ml da amostra multiplicando o número de
colônias pelo inverso da diluição inoculada (UFC/g ou ml = número de colônias/diluição). Usar
notação exponencial e apenas uma casa decimal depois da vírgula, na apresentação dos resultados.
Caso tenha sido utilizada, mais de uma placa por diluição (duplicata ou triplicata), considerar como
número de colônias a média aritmética da contagem obtida em cada uma das placas da duplicata ou
triplicata. Para a contagem de colônias e cálculo dos resultados em situação não usuais, seguir as
orientações descritas na tabela a seguir.
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Contagem das colônias e cálculo dos resultados (consultar Tabela 3.l)
Com exemplos de cálculos em diferentes situações. Selecionar as placas com 25 a 250 colônias e
contar as colônias com o auxílio de uma lupa, em um contador de colônias. Calcular o número de
unidades formadoras de colônias (UFC) por grama ou mL da amostra multiplicando o número de
colônias pelo inverso da diluição inoculada (UFC/g ou ml = N° Colônias/ diluição) (Exemplo 1).
Usar notação exponencial e apenas uma casa decimal depois da vírgula, na apresentação dos
resultados. Caso tenham sido utilizadas mais de uma placa por diluição (duplicata ou triplicata),
considerar como número de colônias a média aritmética da contagem obtida em cada uma das
placas da duplicata ou triplicata (Exemplo 2). Para a contagem de colônias e cálculo dos resultados
em situações não usuais, seguir as orientações descritas abaixo e os exemplos da Tabela 3.1.
Todas as placas apresentam mais de 250 colônias: Nestes casos, nunca apresente o resultado como
"incontável", pois há três alternativas para estimar o número de UFC/ g ou ml. Se for possível contar
todas as colônias da placa, deve-se contar e calcular o número de UFC a partir da contagem obtida
(Exemplo 3).
Se não for possível contar todas as colônias da placa, mas o número de colônias/cm2 estiver abaixo de
10, contar as colônias em 12 quadrados de l cm2, 6 quadrados consecutivos na horizontal e 6 quadrados
consecutivos na vertical, utilizando os quadrados demarcados no contador de colônias de colônias
(Exemplo 4). Calcular o número médio de colônias/cm2 e, a partir da média/cm2, determinar o número
total de colônias na placa, multiplicando a média pela área total da placa (65cm2, no caso das placas
de diâmetro externo l00mm).
Utilizar este número total de colônias para calcular o número de UFC. Se o número de colônias/cm2 for
maior do que 10, contar as colônias em quatro quadrados representativos da distribuição das
colônias nas placas e calcular o número de UFC da mesma forma ü&izsdano caso de 12 quadrados
(Exemplo 5). Se o número de colônias/cm2 for maior do que 100, apresentar o resultado como
maior que 6.500 / diluição (Exemplo 6). Em todos esses casos, o resultado deve ser apresentado
como contagem estimada (est).
Nenhuma placa atingiu 25 colônias: Contar as colônias nas placas com número mais próximo de
25, calcular o número de UFC (Exemplo 7) e apresentar o resultado como contagem estimada
(est).
Nenhuma placa com crescimento: Apresentar o resultado como menor do que l/ diluição, valor
estimado (Exemplo 8).
Placas em duplicata, uma com 25-250 colônias e outra com mais de 250 ou menos de 25
Considerar o número de colônias de ambas as placas, utilizando a média cara calcular o número
de UFC (Exemplos 9 e 10).
Duas diluições consecutivas com 25-250 colônias: Calcular o número de UFC de cada
diluição e comparar os resultados. Se um dos resultados for maior do que o dobro do outro,
considere apenas o menor (Exemplos 15 e 16). Se um dos resultados não ultrapassar o dobro
do outro, então considere ambos os resultados, apresentando a média como resultado final
(Exemplos 11, 12, 13 e 14).
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AULA PRÁTICA N° 3
Atividade 1
Fundamentos
Baseia-se na verificação da capacidade desses microrganismos se desenvolvem em meios de
cultura com pH próximo a 3,5 e temperatura de 25ºC.
Procedimento
2. Preparo da amostra
a) Pesar 25g de amostra;
b) Adicionar 225 mL de solução salina peptonada 0,1%.
c) A partir da diluição inicial 10-1, efetuar as diluição desejadas (10-2,10-3 e 10-4).
4. Incubação
Incubar as placas sem inverter, a 25 ºC, por 5 a 7 dias.
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AULA PRÁTICA N° 4
PESQUISA DE SALMONELLA
Confirmação. Objetiva verificar se as colônias típicas obtidas nas placas são realmente de
Salmonella, através de provas bioquímicas e sorológicas. Inicialmente as colônias são submetidas
aos testes de descarboxilação da lisina, fermentação da lactose e/ou sacarose e produção de H 2S, no
Ágar Lisina Ferro e Ágar Tríplice Açúcar Ferro, que permitem eliminar das etapas subseq6uentes
boa parte das colônias de não Salmonella. Culturas características nesses meios devem ser
submetidas a uma bateria de testes bioquímicos adicionais para confirmação definitiva da
identidade.
PROCEDIMENTO
PRÉ -PROCEDIMENTO
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Transferir uma porção de 25 gramas ou 25 ml da amostra para um frasco de
homogeneização, previamente esterilizado e tarado. Adicionar 225 mL de caldo de pré-
enriquecimento e homogeneizar a amostra. Incubar os frascos a 35 °C/18-24h.
Nota 1) A adição de surfactantes ao diluente (Tween 80, Tergitol 7, Triton X-100), para
facilitar a homogeneização de amostras gordurosas, não é necessária e nem recomendável na análise
de Salmonella, exceto para amostras de leite de coco e coco ralado. O contato prolongado pode ser
prejudicial às células de Salmonella.
Nota 2) Alimentos “in natura” ou altamente contaminados, como carnes de bovinos, suínos,
aves e pescados, por exemplo, podem ser inoculados diretamente nos caldos de enriquecimento
seletivo, porém, a detecção de Salmonella nestes alimentos é sempre mais eficiente se a etapa de
pré-enriquecimentos não for suprimida.
Ovo integral/gema de ovo e clara de ovo em pó. Adicionar aos 25g da amostra,
gradualmente e com constante agitação 225ml de Caldo Lactosado. Adicionar volumes iniciais de
15-20ml e recorrer ao auxílio de um agitador magnético, para facilitar a homogeneização,
esterilizando previamente a barra magnética. Continuar a agitação até obter uma suspensão livre de
grumos não hidratados, deixar descansar por uma hora, à temperatura ambiente, agitar bem, retirar
uma alíquota de volume conhecido e verificar o pH. Se necessário, acertar em 6,8 com NaOH ou
HCL 1N, verificando o volume de ácido ou base consumido na correção do pH da alíquota,
adicionando à amostra um volume proporcional da solução estéril. Incubar a 35°C/18-24h, com a
tampa do frasco ligeiramente afrouxada.
Leite em pó e misturas lácteas em pó. Adicionar 225ml de água destilada estéril aos 25g
da amostra e misturar bem. Deixar descansar por uma hora à temperatura ambiente, adicionar 4,5ml
de uma solução aquosa 0,1% de Verde Brilhante e misturar bem. Incubar a 35°C/18-24h, com a
tampa do frasco ligeiramente afrouxada.
Levedura desidratada ativa. Adicionar 225ml de Caldo Tripticase de Soja (TSB) aos 25g
da amostra, misturar bem e aguardar até que as leveduras formem uma suspensão homogênea.
Deixar descansar por uma hora à temperatura ambiente, misturar bem e, se necessário, ajustar o pH
em 6,8, seguindo o mesmo procedimento descrito para amostras de ovo em pó. Incubar a 35°C/18-
24h, com a tampa do frasco ligeiramente afrouxada.
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Condimentos (cravo-da-índia). Pesar 0,5g da amostra, adicionar 500ml de caldo TSB,
agitar e incubar a 35°C/18-24h.
Condimentos em folha. Pesar 10 gramas da amostra, adicionar 200ml de caldo TSB, agitar
e incubar a 35°C/18-24h.
Chocolate em barra ou em pó, balas e confeitos. Adicionar aos 25g da amostra, 225ml de
leite em pó desnatado reconstituído (100g de leite em pó/litro de água destilada) e homogeneizar a
amostra em liquidificador (chocolate em barra, balas e confeitos) ou por agitação manual (chocolate
em pó). Deixar descansar por uma hora à temperatura ambiente e adicionar 4,5ml de solução aquosa
0,1% de Verde Brilhante, misturando bem. Incubar a 35°C por 18-24 horas, com a tampa do frasco
ligeiramente afrouxada.
Glacês e outras coberturas para produtos de confeitaria. Pesar 25g da amostra, adicionar
225ml de Caldo Nutriente, agitar e incubar a 35ªC/18-24h.
Maionese e outras coberturas ácidas para saladas. Adicionar aos 25g da amostra, 225ml
de Caldo Lactosado e homogeneizar por 2 minutos em “stomacker”. Ajustar o pH em 6,8, seguindo
o mesmo procedimento descrito para ovo em pó e incubar a 35°C por 18-24 horas, com a tampa do
frasco ligeiramente afrouxada.
ENRIQUECIMENTO SELETIVO
PLAQUEAMENTO DIFERENCIAL
Agitar os tubos de enriquecimento seletivo em agitador tipo “vortex” e estriar uma alçada do
caldo TT em placas de Ágar Entérico de Hectoen (HE), Ágar Bismuto Sulfito (BS) e Ágar Xilose
Lisina Desoxiciolato (XLD). Repetir esse procedimento com o caldo SC. Incubar as placas
invertidas a 35°C por 24 horas e verificar se há desenvolvimento de colônias típicas de Salmonella.
Ágar HE. Colônias transparentes, verde-azuladas, com ou sem centro preto. Cepas
fortemente produtoras de H2S podem produzir colônias inteiramente pretas. Colônias fermentadoras
de lactose ou sacarose são de cor salmão e não transparentes.
Ágar BS. Colônias marrons ou pretas com ou sem brilho metálico. O meio em redor das
colônias muda gradativamente para uma coloração marrom a preta, com o prolongamento do tempo
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de incubação. Observações: As placas devem ser observadas com 24 horas de incubação e, na
ausência de colônias típicas, novamente observadas com 48 horas ou mais. Os fabricantes
recomendam que as placas de BS sejam preparadas no dia de uso, porém, diversos estudos têm
demonstrado que o meio recém-preparado é tóxico para várias cepas de Salmonella, sendo
recomendável a permanência das placas em geladeira, por pelo menos 5 dias, antes do uso.
Ágar XLD. Colônias transparentes, cor de rosa escuro, com ou sem centro preto. Cepas
fortemente produtoras de H2S podem produzir colônias com centro preto grande e brilhante, ou
mesmo inteiramente pretas. Cepas fermentadoras de lactose ou sacarose produzem colônias
amarelas com ou sem centro preto. Diversas cepas de Salmonella podem apresentar colônias
transparentes amarelas, atípicas, com ou sem centro preto.
Com o auxílio de uma agulha de inoculação, remover uma porção da massa de células, do
centro da colônia típica e inocular em tubos inclinados de Ágar Lisina Ferro (LIA) e Ágar Tríplice
Açúcar Ferro (TSI). A inoculação deve ser feita por picadas e estrias na rampa, utilizando-se a
mesma alçada para inocular ambos os tubos. Não é necessário e nem recomendável flambar a
agulha e retirar outra porção da colônia, entre um tubo e outro. Recomenda-se submeter à
confirmação preliminar pelo menos duas colônias típicas de cada placa, nos tubos de LIA e TSI.
Incubar os tubos a 35°C por 24 horas e observar se há ocorrência de ração típica de Salmonella.
Reação típica de Salmonella em TSI: rampa alcalina (vermelha) e fundo ácido (amarelo),
com ou sem produção de H2S (escurecimento do ágar). Reação atípica em TSI, que não deve ser
descartada se as demais reações em LIA se apresentarem típicas; rampa e fundo ácidos (amarelos),
com ou sem produção de H2S.
Reação típica de Salmonella em LIA: fundo e rampa alcalinos (púrpura, sem alteração da
cor do meio), com ou sem produção de H2S (escurecimento do meio). Reação atípica em LIA, que
não deve ser descartada se as demais reações em TSI se apresentarem típicas: fundo amarelado com
rampa alcalina, com ou sem produção de H2S.
Teste de urease. Transferir uma alçada com inóculo pesado da cultura em TSI, para um
tubo com Caldo Uréia de Chistensen e incubar a 35°C/24h. Incubar paralelamente um tubo não
inoculado para controle. Observar viragem alcalina do indicador, com alteração da cor do meio de
pêssego para cor de rosa escuro (teste positivo), ou permanência do meio na cor original (teste
negativo). A maioria das cepas de Salmonella são urease negativas.
25
TSI, para um tubo de Caldo Vermelho de Fenol suplementado com 0,5% de dulcitol. Incubar a
35°C/48h, com a tampa ligeiramente afrouxada, e observar a ocorrência de viragem ácida do
indicador, alterando a cor do meio de avermelhada para amarela (teste positivo). Viragem alcalina
do indicador (de avermelhado para rosa-escuro) ou não alteração da cor do meio indica teste
negativo. A maioria das cepas de Salmonella fermenta o dulcitol.
Teste de indol. Transferir uma alçada com inóculo leve da cultura em TSI, para tubos com
Caldo Triptona 1% e incubar 35°C/24h. Da cultura em Caldo Triptona, transferir uma alçada com
inóculo leve para Caldo Malonato modificado, para teste de malonato e então utilizar o Caldo
triptona pára a realização do teste de indol, procedendo da seguinte forma: adicionar 0,2 a 0,3ml do
reagente de Kovacs para cada 4,0 a 5,0ml de cultura em caldo triptona e agitar levemente. Observar
se há desenvolvimento de um anel vermelho-violeta na superfície do meio de cultura (teste
positivo), ou se o anel permanece amarelo, cor do reagente de Kovacs (teste negativo).
Desenvolvimento de vários tons entre vermelho e rosa indica teste indeterminado. As cepas de
Salmonella são indol-negativas.
TESTES ADICIONAIS
Teste de vermelho de metila e Voges-Proskauer. Transferir uma alçada com inóculo leve
da cultura em TSI, para um tubo com caldo VM-VP e incubar a 35°C/48h. Para o teste de VP,
transferir assepticamente 1,0ml da cultura para um tubo de ensaio, adicionar 0,6ml de solução de α-
naftol 5% e agitar. Adicionar em seguida 0,2ml de soluçaõ de KOH 40%, agitar e adicionar uma
pitada leve de cristais de creatina, para acelerar a reação. Deixar descansar e observar
periodicamente, por até1 hora, o desenvolvimento de uma cor vermelha ou rósea no meio de cultura
(teste positivo). A permanência do meio na cor do reagente (amarelo ou ligeiramente esverdeada)
indica teste negativo. Reincubar a cultura remanescente no caldo VM/VP por 48hs adicionais e
realizar o teste de VM com 96 h de incubação. Para a realização do teste, adicionar a cada 2,5ml de
cultura, 5 gotas da solução de vermelho de metila e observar imediatamente se o meio adquire uma
coloração vermelha (teste positivo) ou amarela (teste negativo ). A maioria das cepas de Salmonella
são VM positivas e VP negativas
Teste de citrato. Com uma agulha de inoculação, transferir um inóculo leve da cultura para
um tubo de Ágar Citrato de Simmons inclinado, estriando a rampa e picando o fundo. Incubar a
35°C/96h e observar se há crescimento com viragem alcalina do indicador, alterando a cor do meio
de verde para azul (teste positivo). A não ocorrência de crescimento, mantendo a cor do meio
26
inalterada, indica teste negativo. A maioria das cepas de Salmonella são citrato-positivas.
Teste de descarboxilação da lisina em caldo. Este teste é requerido para culturas cuja
reação em LIA não tenha sido satisfatória (atípicas com fundo amarelo e rampa alcalina, com ou
sem produção de H2S), porém não descartada em função da reação típica em TSI. Transferir uma
alçada com inóculo leve da cultura de TSI, para um tubo com Caldo Descarboxilase de moeller
previamente desaerado, suplementado com 15 de cloridrato de L (+) Lisina (2% se utilizar uma
mistura de isômeros D e L). cobrir a superfície do caldo com 2 a 3ml de parafina ou óleo mineral
estéril e incubar a 35°C/24-48hs, com a tampa bem fechada. Observar (com 24 e 48 h) viragem
alcalina do indicador, alterando a cor do meio de esverdeado para púrpura azulado (teste positivo)
ou viragem ácida para amarelo (teste negativo). As cepas de Salmonella são lisina-positivas.
Teste sorológico flagelar polivalente. Transferir uma alçada da cultura em TSI para um
tubo com 5,0ml de Caldo do Tripticase de Soja (TSB) e incubar a 35°C/24h. Adicionar aos 5,0ml
de cultura em TSB, 2,5ml de Solução Salina Formalinizada (Formalina), para a obtenção do
antígeno flagelar a ser detectado no teste. Transferir para um detectado no teste. Transferir para um
tubo de 10 x 75mm ou 10 x 100mm, 0,5ml da cultura formalinizada (antígeno) e 0,5ml de anti-soro
flagelar polivalente contra Salmonella (anticorpos). Preparar um tubo controle negativo, com 0,5ml
do antígeno (cultuta formalinizada) e 0,5ml de formalina e um tubo controle positivo, com 0,5ml do
anti-soro. Agitar vigorosamente os tubos, incubar a 50°C/1h, em banho, e observar os resultados de
15 em 15 minutos, manuseando delicadamente os tubos, para evitar agitação. A ocorrência de
floculação apenas no controle positivo, porém não no tubo-teste, indica teste negativo. A ocorrência
de floculação no tubo-teste e tubo controle positivo indica teste positivo. A ocorrência de floculção
nos três tubos indica reação não específica de auto-aglutinação. Neste caso, e persistindo dúvidas
sobre a identidade da cepa isolada, recomenda-se encaminhar a um laboratório credenciado, para
identificação.
27
AULA PRÁTICA N° 5
Atividade 1
Fundamento:
Baseia-se na contagem direta em placas de Staphylococcus coagulase positiva.
Procedimentos
b) Inoculação: Selecionar três diluições (10-1, 10-2, 10-3) adequadas da amostra, seguindo as
recomendações. Inocular 0,1 mL de cada diluição na superfície de placas de Ágar Baird-Parker
(BP), previamente preparadas e secadas. Espalhar o inóculo com uma alça de Drigalski, das placas
de maior para as placas de menor diluição, até que todo o excesso de líquido seja absorvido. Se as
contagens estimadas de S. aureus na amostra forem menores do que 100/g ou mL, inocular 1,0 mL
da primeira diluição, distribuindo o volume por três placas, 2 com 0,3 mL e uma 0,4 mL.
c) Incubação: Aguardar que as placas sequem completamente e incubar invertidas, a 36ºC por 48
horas.
28
Reações positivas de nível 3 ou 4 são consideradas confirmativas da presença de S. Aureus.
Culturas com reações positivas de nível 1 ou 2 são consideradas negativas. Quando a reação for
duvidosa do nível 1 e 2 deve ser submetida à testes adicionais (termocuclease, catalase e coloração
de Gram), para posterior confirmação.
Testes complementares
29
AULA PRÁTICA N° 6
Atividade 1
Introdução
30
MATERIAL REQUERIDO PARA A ANÁLISE
PROCEDIMENTO
31
c) Inoculação. Aguardar a completa solidificação da sobrecamada e incubar as placas sem
inverter, a 46º C por 18 a 24 horas, em atmosfera anaeróbia. Para obtenção da atmosfera
anaeróbia, pode-se utilizar o processo de exaustão de ar e introdução de 90 de gás nitrogênio
(99,995 % de pureza) e 10% de gás carbônico (99,9% de pureza), em incubadora anaeróbia
ou jarro tipo Baird & Taitlock, com uma válvula para admissão e outra para exaustão de
gases, procedendo à exaustão e introdução dos gases por 3 ou 4 vezes. Alternativamente,
pode-se utilizar sistemas geradores de anaerobiose, disponíveis comercialmente com os
seguintes códigos:
e1) Teste da catalase: adicionar ao tubo de BHI, 1mL de peróxido de hidrogênio 3% e observar
se ocorre borbulhamento imediato (teste positivo) ou não (teste negativo). Os clostrídios sulfito-
redutores são bastonetes Gram positivos catalase negativos.
Atividade 2
O esquema geral de análise para contagem de Clostridium perfringens por plaqueamento direto
encontra-se descrito na figura abaixo.
32
Figura 2: Esquema geral de análise para enumeração de C. perfringens em alimentos.
33
a) Preparação das amostras e diluições seriadas.
34
da lactose (+), hidrólise da gelatina (+), coagulação tempestuosa do leite (+), redução do nitrato
(+), motilidade (-). Caso uma destas reações seja atípica, verificar adicionalmente a capacidade
de fermentação da rafinose e salicina, podendo-se ainda verificar, opcionalmente, a atividade
de lecitinase e a sua inibição pela antitoxina alfa de C. perfringens (Reação de Nagler).
e5) Teste de atividade de lecitinase (-toxina) e inibição desta atividade pela antitoxina a
de C. perfringens. (Reação de Nagler).
Transferir as culturas a serem testadas para tubos de Meio de Carne Cozida e incubar a 35-
37ºC/24h, para obtenção do inoculo. Preparar uma placa de Ágar TSC com gema de ovo e
espalhar, na superfície de uma das metades da placa, 0,05mL de antitoxina alfa de C.
perfringens. Em seguida, inocular cada cultura na placa preparada, fazendo uma única estria,
perpendicular à linha que divide a placa em duas metades. Iniciar as estrias na extremidade sem
antitoxina e terminar na extremidade com antitoxina. Incubar a placa a 35-37ºC/24h, em
atmosfera anaeróbia. A formação de um halo opaco de atividade de lecitinase (-toxina) ao
redor das estrias, na metade da placa sem antitoxina, acompanhada da não formação (inibição)
desse halo na metade com antitoxina, indica teste positivo, característico de C. perfringens. A
não formação de halo, am ambas as metades da placa, indica teste negativo.
Teste de presença/ausência
35
AULA PRÁTICA N° 7
1. Procedimento:
O esquema geral de análise para contagem de Bacillus cereus pelo método de plaqueamento
direto encontra-se descrito na Figura 7.1.
a) Preparação da amostra e diluições seriadas. Seguir os procedimentos descritos no
item 2.4.
b) Inoculação. Selecionar três diluições adequadas da amostra e, seguindo as
orientações do item 3.3.2., inocular 0,1ml de cada diluição em placas de Agar Manitol Gema
de Ovo Polimixina (MYP), previamente preparadas e secadas. Espalhar o inoculo com slças
de Drigaslski, até que todo o liquido seja absorvido pelo meio de cultura . Recomenda-se
que na contagem de B. cereus e outras bactérias esporogênicas, seja utilizada uma alça
estéril diferente para cad diluição, porque a flambagem em álcool elimina os esporos.
Havendo suspeita de contagem inferiores a 100UFC/g, inocular 0,1 ml. Havendo interessa
em contar exclusivamente os esporos, submeter a amostra a choque térmico por 15 minutos
a 70ºC.
c) Incubação. Aguardar que as placas sequem completamente e incubar invertidas a
30ºC por 24 horas.
d) Contagem das colônias presuntivas. Selecionar para a contagem placas com 10 a
100 colônias, contendo não mais do que 30 colônias típicas de B. cereus, pois estas colônias
são grandes e os halos característicos podem confundir-se em placas muito cheias. As
colônias típicas de B. cereus no Agar MYP são esféricas, com bordas perfeitas, planas, secas
e cerosas, rodeadas por um grande halo de precipitação, devido à reação com a gema de ovo.
Toda a região do meio ao redor das colônias apresenta uma coloração rósea (típica da não-
fermentação do manitol) que, combina com o material precipitado na reação com a gema de
ovo, adquire uma aparência rósea leitosa.Caso a coloração rósea e/ ou o halo de precipitação
não sejam evidentes com 24 horas de incubação, recomenda-se reincubar as placas por 24
horas adicionais.
e) Confirmação das colônias. Selecionar pelo menos 5 colônias típicas bem isoladas,
inocular em tubos de Ágar nutriente (NA) inclinado e incubar a 30ºC/24h, para a obtenção
do inoculo a ser utilizado nos testes de confirmação. Não havendo colônias suspeitas antes
da realização dos testes bioquímicos. Para a purificação, inocular uma alça da cultura,
tomada bem no centro da colônia, em placas de MYP, sem estriar. O inoculo deve ser
simplesmente depositado em um ponto da superfície do meio, sendo possível transferir até
seis colônias para uma mesma placa de MYP, inoculadas em ponto bem separados. Incubar
as placas a 30ºC/24-48h. Atenção: O Agar MYP pode permitir o crescimento de B.
anthracis, patogênico, com colônias indistinguíveis das colônias de B. cereus. Por esse
motivo, o manuseio dessas culturas deve ser feito com cuidado, para prevenir riscos de
contaminação do analista e do laboratório. Utilizar as culturas obtidas em NA ou purificadas
em MYP para inocular os meios-testes relacionados abaixo:
e1) Teste de utilização anaeróbio de glucose (caldo vermelho de fenol 1% glucose).
Inocular uma alçada da cultura no meio previamente desaerado (fervura por 15 minutos em
banho, com as tampas afrouxadas, seguida do imediato resfriamento em banho de gelo).
Cobrir a superficie do caldo com óleo mineral ou vaselina liquida estéril e incubar a
35ºC/24h. Alternativamente, em lugar de cobrir o meio com óleo ou vaselina, pode-se
incubar os tubos em atmosfera anaeróbia, obtida por um dos métodos relacionados no item
8.3.1 (c). Observar se há ocorrência de viragem ácida do indicador, alternando a cor do meio
do meio de vermelho para amarelo (teste positivo) ou se o meio permanece com a cor
inalterada (teste negativo). As cepas de B. cereus utilizam a glucose anaerobicamente.
e2) Teste de decomposição da tirosina (agar tirosina). Estriar uma alçada da cultura
na rampa dos tubos de Agar Tirosina inclinado e incubar a 35ºC por até 10 dias. Observar
36
periodicamente se há desenvolvimento de uma zona clara e transparente de decomposição e
dissolução dos cristais de tirosina, na região abaixo da rampa (teste positivo), ou não
formação dessa zona, mantendo o meio opaco inalterado (teste negativo). As cepas de B.
cereus decompõem a tirosina rapidamente, formando uma zona de 3 a 4mm de profundidade
em 48-72h. Observação: É comum o escurecimento, com desenvolvimento de uma
coloração castanha.
e3) Teste de Voges-Proskauer (caldo VP modificado) Inocular uma alçada com
inoculo leve da cultura nos tubos de caldo VP modificado e incubar a 35ºC/48h. Adicionar,
para cada1,0ml de cultura, 0,6ml de solução de α-naftol 5%, 0,2ml de solução de KOH 40%
e uma pitada de cristais de creatina, na ordem indicada. Agitar vigorosamente, deixar
descansar e observar periodicamente , por até 1 hora, o desenvolvimento de uma cor
vermelha no meio de cultura (teste positivo). A permanência do meio na cor amarelada dos
reagentes indica teste negativo. As cepas de B. cereus são VP positivas.
e4) Teste de redução do nitrato (caldo nitrato). Inocular uma alçada com inoculo
pesado da cultura nos tubos de Caldo Nitrato e incubar a 35ºC/24h. Após a incubação,
adicionar aos tubos de cultura 0,25ml de cada um dos reagentes para teste de nitrato (A =
Solução 0,8% de ácido sulfanílico, B = Solução 0,5% de α-naftol). Observar o
desenvolvimento de uma cor rósea avermelhada em no máximo dez minutos (teste positivo)
e, em caso negativo, adicionar uma pitada de pó de zinco, deixar em repouso por dez
minutos e observar se o meio permanece com a cor inalterada (teste positivo) ou adquire
uma coloração rósea avermelhada (teste negativo). A maioria das cepas de B. cereus reduz o
nitrato, sendo poucas as cepas de B. cereus reduz o nitrato, sendo poucas as cepas negativas
para essa característica.
e5) Teste hidrólise da gelatina (ágar gelatina) (opcional). Transferir uma alçada da
cultura para as placas da Agar Gelatina, fazendo uma única estria na superfície do meio.
Incubar a 30ºC/24h e, após a incubação, cobrir a superfície com o reagente de Frazier,
observando o desenvolvimento de um halo transparente em redor da estria da cultura (teste
positivo) ou a ausência deste halo (teste negativo). As cepas de B. cereus hidrolisam a
gelatina.
e6) Teste de resistência à lisozima (caldo nutriente 0,001% lisozima) (opcional).
Inocular uma alçada de cultura em um tubo de Caldo Nutriente suplementado com 0,001%
de lisozima, inoculando também um tubo de Caldo de Nutriente não suplementado
(controle). Incubar a 35º/24-48h e observar se ocorre crescimento nos dois tubos (teste
positivo) ou apenas no tubo-controle (teste negativo).
Considerar como pertencentes ao grupo do B. cereus as culturas com as seguintes
características: utilização anaeróbia da glucose positiva, decomposição da tirosina positiva,
teste de VP positivo, redução do nitrato positiva ou negativa, hidrólise da gelatina positiva
(opcional) e resistência a lisozima positiva (opcional). Para confirmação definitiva dos
isolados, é recomendada a inoculação dos seguintes meios de cultura, para realização dos
testes adicionais.
e7) Coloração de cristais de toxinas intracelulares (ágar nutriente inclinado). Inocular
uma alçada da cultura na rampa da um tubo de NA inclinado e incubar a 30ºC/24h. Manter o
tubo à temperatura ambiente por três dias, para envelhecer a cultura, permitir a formação de
esporos e a lise dos esporângios. Preparar um esfregaço da cultura, fixando levemente pelo
calor. Cobrir o esfregaço com metanol por 30 segundo, descartar
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PREPARO DE MEIOS E REAGENTES PARA ANÁLISES
ÁGAR TRIPTOSE SULFITO CICLOSERINA (TSC)
Composição da Base
Triptose 15,0g
Peptona de soja 5,0g
Extrato de levedura 5,0g
Metabissulfito de sódio 1,0g
Citrato férrico amoniacal 1,0g
Agar 20,0g
Água destilada 1 litro
pH 7,6 121ºC/15min
Suplemento
Composição (Caldo)
Infusão de cérebro de bezerro 200,0g
Infusão de coração de boi 250,0g
Proteose peptona 10,0g
Dextrose 2,0g
Cloreto de sódio 5,0g
Fosfato dissódico(Na2HPO4) 2,5g
Água destilada 1litro
pH 7,4 121ºC/15min
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CALDO INFUSÃO CÉREBRO CORAÇÃO(BHI)
Aplicação: meio seletivo para contagem de coliformes totais (confirmação de teste presuntivo pelo
método do NMP ou plaqueamento direto).
Composição
Bile de boi (“oxgall”) 20,0g
Peptona 10,0g
Lactose 10,0g
Verde brilhante (13,3ml de solução aquosa 0,0133g
0,1%)
Água destilada 1litro
pH 7,2 121ºC/15min
Preparação: dissolver os ingredientes, acertar o pH, distribuir em tubos de 16X150mm com tubo
de Durhan (aproximadamente 6ml/tubo) e esterilizar a 121ºC/15min.
Aplicação: meio para contagem de coliformes fecais, confirmação de resultado presuntivo pelo
método do NMP.
Composição
Triptose 20,0g
Lactose 5,0g
Sais Biliares Nº 3 1,5g
Fosfato dipotássico(K2HPO4) 4,0g
Fosfato monopotássico(KH2PO4) 1,5g
Cloreto de sódio 5,0g
Água destilada 1litro
pH 6,9 121ºC/15min
Aplicação: meio seletivo para detecção presuntiva de coliformes totais, coliformes fecais e E.coli
pelo método do NMP
Composição
Triptose 20,0g
Lactose 5,0g
Fosfato monopotássico 2,75g
Fosfato dipotássico 2,75g
NaCl 5,0g
Lauril sulfato de sódio 5,0g
Água destilada 1litro
pH 6,8 121ºC/15min
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Preparação: dissolver os ingredientes, acertar o pH, distribuir em tubos de 16X150mm com tubo
de Durhan (10ml/tubo) e esterilizar a 121ºC/15min.
CALDO TETRATIONATO
Composição da Base
Proteose peptona 5,0g
Sais biliares 1,0g
Tiossulfato de sódio 30,0g
Carbonato de cálcio 10,0g
Água destilada 1litro
pH 8,4
Suplemento
Solução de iodo 0,2ml/10ml base
Solução 0,1% de verde brilhante(opcional) 0,1ml/10ml base
SOLUÇÃO DE IODO
Iodo 6,0g
Iodeto de potássio (KI) 5,0g
Água destilada 20,0ml
Colocar o iodo e o iodeto de potássio num almofariz e homogeneizar com o pistilo. Adicionar,
consecutivamente, porções de 1ml, 5ml, e 10ml de água destilada, homogeneizando a solução após
cada adição. Em seguida, transferir a solução para um frasco escuro, lavando o almofariz e o pistilo
com o restante da água destilada.
Dissolver 0,1g de verde brilhante em 100ml de água destilada, ferver por 10 minutos ou esterilizar
por filtração. Armazenar em frasco escuro, sob refrigeração.
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CALDO SELENITO CISTINA (SC)
Composição
Triptona 5,0g
Lactose 4,0g
Fosfato dissódico(NA2HPO4) 10,0g
Selenito ácido de sódio 4,0g
L-Cistina 0,01g
Água destilada 1litro
pH 7,0 Fervura/10min
Composição
Proteose peptona 12,0g
Extrato de levedura 3,0g
Sais Biliares Nº3 9,0g
Lactose 12,0g
Sacarose 12,0g
Salicina 2,0g
Cloreto de sódio 5,0g
Tiossulfato de sódio 5,0g
Citrato férrico amoniacal 1,5g
Azul de bromotimol(32,5ml da solução 0,2%) 0,065g
Fucsina ácida 0,1g
Ágar 14,0g
Água destilada 1litro
pH 7,5
Preparação: dissolver os ingredientes e aquecer em banho, sob constante agitação, até a completa
dissolução do ágar. Não autoclavar. Plaquear imediatamente, não deve ser reaquecido.
Solução 0,2% de azul de bromotimol: dissolver 0,1g em 2,5ml de NaOH 0,1N e completar o
volume para 50ml com água destilada.
41
ÁGAR BISMUTO SULFITO (BS)
Composição
Peptona 10,0g
Extrato de carne 5,0g
Dextrose 5,0g
Fosfato dissódico (Na2HPO4) 4,0g
Sulfito de bismuto 8,0g
Sulfato ferroso 0,3g
Verde brilhante (2,5ml da solução aquosa 1%) 0,025g
Ágar 20,0g
Água destilada 1litro
pH 7,7
Composição
Extrato de levedura 3,0g
L-Listina 5,0g
Xilose 3,75g
Lactose 7,5g
Sacarose 7,5g
Desoxicolato de sódio 2,5g
Citrato férrico amoniacal 0,8g
Tissulfato de sódio 6,8g
Cloreto de sódio 5,0g
Vermelho de fenol(40ml da solução 0,2%) 0,08g
Ágar 15,0g
Água destilada 1litro
pH 7,4
Aplicação: meio para prova bioquímica, testes de fermentação da glicose, lactose e sacarose, teste
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de produção de H2S.
Composição
Extrato de carne 3,0g
Extrato de levedura 3,0g
Peptona 15,0g
Proteose peptona 5,0g
Dextrose 1,0g
Lactose 10,0g
Sacarose 10,0g
Sulfato ferroso 0,2g
Cloreto de sódio 5,0g
Tiossulfato de sódio 0,3g
Vermelho de fenol(12ml da solução 0,2%) 0,024g
Ágar 12,0g
Água destilada 1litro
pH 7,4 121ºC/15min
Aplicação: meio para provas bioquímicas, teste de descarboxilação da lisina e teste de produção de
H2S.
Composição
Peptona 5,0g
Extrato de levedura 3,0g
Dextrose 1,0g
Cloridrato de L-Lisina 10,0g
Citrato férrico amoniacal 0,5g
Tiossulfato de sódio 0,04g
Púrpura de bromocresol(2ml de solução 1%) 0,02g
Ágar 15,0g
Água destilada 1litro
pH 6,7
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CALDO URÉIA DE CHRISTENSEN (vide ÁGAR URÉIA DE CHRISTENSEN)
Composição (Caldo)
Peptona 1,0g
Dextrose 1,0g
Cloreto de sódio 5,0g
Fosfato monopotássico (KH2PO4) 2,0g
Uréia 20,0g
Vermelho de fenol (6ml de solução 0,2%) 0,012g
Água destilada 1 litro
pH 6,8/filtração
Composição da base
Proteose peptona 10,0g
Extrato de carne 1,0g
NaCl 5,0g
Vermelho de fenol(9ml da solução 0,2%) 0,018g
Água destilada 1litro
pH 7,4 121ºC/15min
44
CALDO TRIPTONA 1%
Composição
Triptona 10,0g
NaCl 5,0g
Água destilada 1litro
pH 7,3 121ºC/15min
Composição
Sulfato de amônia 2,0g
Fosfato dipotássico (K2HPO4) 0,6g
Fosfato monopotássico 0,4g
Cloreto de sódio 2,0g
Malonato de sódio 3,0g
Extrato de levedura 1,0g
Dextrose 0,25g
Azul de bromotimol (12,5ml da solução 0,2%) 0,025g
Água destilada 1litro
pH 6,7 121ºC/15min
CALDO VM VP
Composição
Peptona 7,0g
Glicose 5,0g
Fosfato dipotássico(K2HPO4) 5,0g
Água destilada 1litro
pH 6,9 121ºC/15min
45
ÁGAR CITRATO DE SIMMONS
Composição
Sulfato de magnésio 0,2g
Fosfato de amônia (NH4H2PO4) 1,0g
Fosfato de dipotássico(K2HPO4) 1,0g
Citrato de sódio 2,0g
Cloreto de sódio 5,0g
Ágar 13,0g
Azul de bromotimol(40ml da solução 0,2%) 0,08g
Água destilada 1litro
pH 6,6 121ºC/15min
Composição (Base)
Peptona 5,0g
Extrato de carne 5,0g
Dextrose 0,5g
Púrpura de bromocresol(1ml da solução 1%) 0,01g
Vermelho de cresol(2,5ml da solução 0,2%) 0,005g
Piridoxal 0,005g
Água destilada 1litro
Aplicação: reagente para prova bioquímica , teste de indol. Não confundir com o reagente de
Kovacs para teste de oxidase.
Composição
p-dimetilaminobenzaldeído 5,0g
Álcool amílico, isoamílico ou butílico 75,0ml
Ácido clorídrico concentrado 25,0ml
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Preparação: em uma capela de exaustão, dissolver completamente o p-dimetilaminobenzaldeído
no álcool amílico, aquecendo levemente em banho-maria (50-60ºC), se necessário. Adicionar
cuidadosamente o ácido clorídrico concentrado á solução deixando o líquido escorrer lentamente
pela parede do frasco, sem provocar respingos. Descartar a pipeta em um frasco com água, lavando
todo o ácido das paredes. Estocar o reagente sob refrigeração, em frasco de vidro escuro com tampa
de vidro. Recomenda-se que, sempre que possível, seja preparado no momento do uso ou estocado
por não mais de uma semana, porque a estabilidade pode variar de alguns dias a semana, porque a
estabilidade pode variar de alguns dias a semanas. A cor deve ser amarela e o pH inferior a 6,0.
Dependendo da marca do álcool amílico utilizado, o reagente pode apresentar cor verde ou
esverdeada. Nesse caso, recomenda-se substituir o álcool por outro equivalente comercial. Cuidado:
o ácido clorídrico concentrado é extremamente corrosivo, podendo causar danos muito graves e
dolorosos à pele e aos olhos. Em caso de acidente, lavar com água em abundância. Nenhum dos
componentes, bem como reagente pronto, devem ser pipetados com a boca, devendo ser utilizada
uma pêra ou um pipetador.
Composição
Vermelho de metila 0,02g
Etanol 95% 60,0ml
Água destilada Completar para 100,0ml
Preparação: dissolver vermelho de metila nos 60,0ml de etanol e completar o volume para
100,0ml com água destilada. Estocar em frasco escuro, sob refrigeração.
Solução 5% de alfa-naftol
Alfa-naftol 5,0g
Etanol absoluto Completar para 100,0ml
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SOLUÇÃO SALINA FORMALINIZADA (FORMALINA)
Composição
Formaldeído(solução 36-38%) 0,6ml
Cloreto de sódio 0,85g
Água destilada 100,0ml
Composição
Infusão de batatas 200,0g
Dextrose 20,0g
Ágar 15,0g
Água destilada 1litro
121ºC/15min
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