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CABEÇALHO

ALUNAS: Fernanda Suzy, Lia Lima, Rute Lohanne

PROFESSORA: Caroline Goes

MATÉRIA: Química Analítica

INTRODUÇÃO

O presente relatório refere-se a aula de química analítica realizada com a turma do

segundo ano de técnico integrado em química no laboratório no dia 24 de abril com a

professora Caroline de Goes Sampaio do IFCE Campus de Maracanaú.

Parte I - Limpeza e secagem do material

Nesta seção do relatório será descrito e exemplificado o procedimento de limpeza e


secagem de utensílios do laboratório.

EXPLICAÇÃO

Limpeza: A limpeza de uma vidraria de laboratório não é tão simples quanto parece ser. O vidro

só é considerado realmente limpo, quando se verifica a água escoando em toda sua superfície,

através de uma película líquida contínua formada nas paredes do mesmo escorrendo

uniformemente, sem deixar gotículas presas ou manchas. A sujeira pode não ser visível

aparentemente, porém as manchas na superfície acusam a presença de gordura ou insolúveis.

Secagem: A secagem é também um procedimento muito importante para garantir a limpeza do

material, uma vez que a umidade ou outras substâncias podem interferir na pesagem ou mesmo
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na contaminação do resultado numa análise química. Para secagem do material, podem-se

utilizar:

Secagem comum – por evaporação à temperatura ambiente.

Secagem rápida – pode ser obtida, após enxaguar o material, com álcool ou acetona. Secagem

em estufa – manter o material em estufa em temperatura pouco superior a 100ºC. No caso da

estufa, não se pode secar material volumétrico de precisão (buretas, pipetas, balões

volumétricos), pois o mesmo nunca deve ser aquecido, o que comprometerá a calibração feita em

sua fabricação. Caso não se disponha de tempo para secar buretas ou pipetas, deve-se

enxaguá-las repetidas vezes com pequenas porções do líquido a ser utilizado para enchê-las (este

processo recebe o nome de rinsagem).

I - PROCEDIMENTO

Nesse primeiro procedimento uma vidraria foi escolhida para ser observada e então lavada com

uma solução de detergente, depois a vidraria escolhida foi enxaguada com jatos de água por meio

de uma pipeta, para então ser deixada secando.

PARTE II - MEDIDA DE VOLUME E TRANSFERÊNCIA DE REAGENTES

O material a ser utilizado na medição de volumes depende da exatidão da medida e quantidade


de que se necessita. Assim, por exemplo, quando se necessita aproximadamente de 50mL é
melhor
usar uma proveta ou mesmo um béquer graduado.
Para medidas exatas, utilizam-se pipetas graduadas ou volumétricas, balões volumétricos e
também as buretas, os quais são calibrados pelo fabricante em temperatura padrão de 20ºC.
As pipetas graduadas são empregadas para volumes variáveis, enquanto as pipetas
volumétricas servem para volumes definidos, sendo mais precisas.

II - PROCEDIMENTO
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A equipe se utilizou de um béquer limpo com 100 ml de água destilada, para então retirar 10 ml
de água com uma pêra de borracha e uma pipeta, transferindo assim para um balões volumétrico
os 100ml antes contidos no béquer

Parte III - BALANÇA

A balança está entre os aparelhos mais importantes do laboratório. São instrumentos

delicados, quase sempre importados e, por isso, de preços bastante elevados. Alguns tipos de

balança nos dão resultados pouco precisos [0,01g], enquanto outros nos dão resultados mais

rigorosos, aferindo até a quarta decimal do grama [0,0001g] e outras até a quinta decimal

[0,00001g]. O primeiro tipo de balança [+/- 0,01g] é utilizado para pesagens rápidas sem

necessidade de muita precisão, sobretudo quando se deseja pesar substâncias higroscópicas ou

voláteis. O segundo tipo de balança [+/- 0,0001g] é balança clássica com um grande emprego em

Química Analítica, por isso é chamada de balança analítica. A balança de precisão [0,00001g] é

de altíssima sensibilidade e, normalmente, é empregada em pesquisas científicas, sendo por isso

de custo muito elevado. Quando vamos utilizar uma balança devemos, antes de tudo, verificar

qual a capacidade máxima da mesma. A balança, sendo um aparelho de precisão delicado, não

pode suportar cargas excessivas, o que acarretaria estragos na mesma. A carga máxima da

balança vem impressa na própria balança. Normalmente, a capacidade máxima das balanças

analíticas está em torno de 100 a 200g, ou no último limite de 1,0kg. O máximo de cuidado é

requerido no manuseio das balanças, sendo imprescindível o nivelamento da balança que deve

ser observado através de um nível em forma de bolha. Quando a mesma não está nivelada,

giram-se os discos dos pés localizados na parte frontal da balança. Em seguida, deve-se ter o
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cuidado de “zerar” a balança, isto é, ajustar a escala indicando zero grama. Durante o seu uso a

porta da balança pode estar aberta, mas o controle de peso deve ser observado com as portas

fechadas.

•Medição e Transferência de sólidos

Nas pesagens, deve-se utilizar uma espátula adequada e limpa para transferir o sólido do

frasco reagente, tendo o cuidado de não contaminar as tampas dos frascos dos reagentes

utilizados. Jamais retornar sobras ao frasco reagente original. Durante o procedimento, manter a

tampa do frasco sobre um papel toalha limpo. Ao transferir para recipientes de abertura estreita,

deve ser utilizado um funil de sólidos (haste curta e pequeno diâmetro). No caso de não haver

funil de sólidos, pode-se utilizar um papel de filtro, dobrado na forma de um funil, ou uma

pequena tira de papel.

III - PROCEDIMENTO

Primeiro a equipe nivelou a balança e então adicionou, com cuidado, o sal que foi pesado de

maneira analítica, contendo uma massa de 2,0 g.

CONCLUSÃO

Por meio desses experimentos foi possível aprender sobre os cuidados com as vidrarias
do laboratório, assim como as maneiras de se manuseio delas e as diferentes formas de as pesar.
Assim como averiguar e aprender sobre a limpeza e pesagem de vidrarias e solutos por meio de
instrumentos como a balança de precisão, a pipeta e o béquer.
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